Cadeia da batata precisa se reinventar

Agrolink – 5/09/2017 – 18:27 | Atualizado em 5/09/2017 – 18:28

“O mercado da batata, nesse momento, está péssimo, horrível. O motivo principal não é o excesso de oferta nem a qualidade da batata. Mas está muito nítido que o principal fator é a retração de consumo, ou seja, não estamos conseguindo vender. Isso se deve naturalmente à crise que atravessa hoje o país”. A afirmação é de Natalino Shimoyama, gerente-geral da Associação Brasileira da Batata (ABBA).

De acordo com ele, o consumidor hoje está “bastante insatisfeito” com a batata em função das variedades, que não são geralmente exploradas pela culinária e não trazem satisfação. A saída poderia ser apostar no “mercado fitness”, aproveitando o momento em que batata-doce é considerada um alimento próprio para quem pratica exercício físico.

“Se pegar a composição química da batata, vai ver que só tem coisa boa, não tem coisa ruim. Então, o consumo de batata em quantidades corretas, preparada de maneira correta, é um dos alimentos mais fitness a nível mundial”, sustenta.

Ele lembra que hoje no Brasil, em média, se consome menos de 10 quilos por pessoa ao ano, ou menos de 1 quilo por mês. “Agora, quanto consumimos de carne? Possivelmente em média uns 30 quilos, quanto consumimos de refrigerante e cerveja? Possivelmente, 50 a 100 litros. Então, a questão hoje de obesidade no país não tem a ver com a maioria dos carboidratos, mas sim com uma série de alimentos que o pessoal não considera mas são os principais fatores de obesidade”, argumenta.

Para Shimoyama, o setor público é parte do problema: “A pesquisa no Brasil tem vivido um momento extremamente delicado, com a possível reforma da previdência, uma quantidade significativa de pesquisadores experientes estão se aposentando e a reposição disso é questão de décadas, e não dois ou três anos. Isso abre um buraco muito grande. O setor público tem que ser deixado de lado e buscar quem é objetivo, age de forma objetiva”.

Outro problema citado pelo dirigente da ABBA é a “política comercial das grandes redes de varejo”, que paga R$ 0,30 ao produtor e vende muito mais caro ao consumidor. “Isso retrai violentamente o consumo, arrebenta com o setor. Infelizmente não tem pra quem reclamar e quando alguém te ouve diz que isso é coisa de mercado. Isso é uma coisa absurda, em qualquer país mais sério isso é inadmissível”, reclama.

“Para o futuro da cadeia da batata, ou das cadeias produtivas, o que eu digo que é necessário é criar organizações profissionais, como em outras cadeias. O exemplo é o Mato grosso, onde há organizações extremamente profissionais que fazem uma mudança fantástica. O governo, nesse modelo atual, que está provado que não ajuda em nada”, conclui.

Rio ganha associação de microcervejarias com promessa de grande evento e diálogo com o poder público

por Eduardo Zobaran

05/09/2017 17:12

Cinquenta pequenos produtores de cerveja criaram nesta segunda-feira, 4 de setembro, a Associação de Microcervejarias Artesanais do Rio de Janeiro (Amacerva-RJ). A entidade nasce para representar no Estado do Rio o setor, que cresceu 39,6% no país em 2016. Nomeado presidente da Amacerva, Vinicius Kfuri cita como desafios a desburocratização da atividade, que enfrenta barreiras para a autorização de instalação em diversas cidades, e a conquista de benefícios fiscais já são oferecidas no estado às gigantes do setor – na mesma segunda-feira, a Cidade Imperial, de Petrópolis, recebeu um crédito tributário de R$ 166 milhões.

– Há dois anos que discutimos a necessidade de termos uma voz forte para lutar pelo setor. As primeiras conversas nasceram após problemas que vivemos em eventos e com logística de distribuição, mas existem outras preocupações em comum – explicou Kfuri, que é sócio da Hocus Pocus, ao AQUI SE BEBE. – Hoje, nossa prioridade é a busca de um diálogo com o poder público na espera municipal, estadual e federal.

A Amacerva-RJ vai criar um selo da entidade que ficará estampado em rótulos dos membros. A marca também poderá ser utilizada por bares que sejam aprovados em critérios técnicos, como armazenamento de forma adequada de garrafas, latas e barris e a limpeza correta de chopeiras. Em junho, a associação de cervejarias dos Estados Unidos, Brewers Association, criou um selo já adotado por mais de 2 mil cervejarias do país.

No Estado do Rio, a estimativa é que existam mais de 170 produtores, entre fábricas e cervejarias ciganas – como são chamadas as marcas que produzem em plantas cervejeiras de terceiros. Uma das primeiras missões da entidade será revelar com precisão o tamanho deste mercado e conhecer detalhes da categoria, como o número de empregos diretos e indiretos gerados, o volume financeiro movimentado e a quantidade total de produção. Com os dados, a entidade espera ter maior receptividade em negociações tanto com o setor público quanto com a iniciativa privada.

– Podemos aproveitar nossa união para conseguir melhores condições em negociações com fornecedores, como para aquisição de barris ou de ingredientes, como malte, em que sozinhos cada um de nós tem pouco poder de barganha – acrescentou Kfuri.

Para dar visibilidade à nova organização, o grupo pretende organizar um evento para 20 mil pessoas no ano que vem, ainda sem data e local definidos. Para fazer parte da Amacerva-RJ é necessário cumprir alguns critérios, como estar adequado às regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como não vender receitas caseiras. Além do presidente Vinicius Kfuri, da Hocus Pocus, a Amacerva terá como diretores Leonardo Rangel, da Hija de Punta, Rodrigo Addor, da Marmota, Afonso Dolabella, da RockBird, Mariana Boynard, da Esplêndido, e Léo Gil, da Three Monkeys.

Bullying contra a indústria brasileira de refrigerantes e bebidas não alcoólicas

por Congresso em Foco | 05/09/2017 07:31

Alexandre Jobim *

A Zona Franca de Manaus, criada em 1967 e referendada pela Constituição de 1988, significa a opção feita pelo Brasil por um modelo de desenvolvimento regional capaz de dinamizar a economia da região Norte, estimular arranjos sustentáveis e consolidar a indústria na Amazônia. Hoje, há ali 600 empresas instaladas, gerando cerca de 500 mil empregos. Estima-se que a Zona Franca contribua com 70% do esforço brasileiro para a redução do desmatamento.

A indústria brasileira de refrigerantes e bebidas não alcoólicas gera na Zona Franca de Manaus 14 mil empregos diretos e indiretos a partir das 31 indústrias de concentrados de refrigerantes ali instaladas. Apenas quatro dessas unidades industriais fornecem para grandes fabricantes. As demais 27 fábricas de concentrados são fornecedoras de pequenos e médios fabricantes brasileiros. Todas, rigorosamente todas, utilizam os incentivos fiscais que compõem o diferencial competitivo sob o qual está assentado o sistema da ZFM. Em consequência, todos os fabricantes brasileiros de refrigerantes – sejam grandes, médios ou pequenos – também se beneficiam das compensações geradas a partir dos créditos tributários originados pelas normas que regem o uso dos incentivos ficais.

Empreender e investir na região Norte é um desafio. Afinal, a maior parcela do mercado consumidor está em outras regiões. A Zona Franca é um projeto federal, mas também é um modelo de redução de desigualdades adotado pela sociedade brasileira, por meio de seus legisladores, assentado em incentivos fiscais. Sendo assim, tem por objetivo compensar ou reduzir as desvantagens locais da região promovendo o desenvolvimento e a sua integração socioeconômica às demais regiões do país. Os incentivos estão disponíveis a todas as empresas que tenham interesse em se instalar ali. A indústria de concentrados é a única que, por determinação legal, precisa elaborar seus produtos com matéria-prima agrícola de produção regional. Em razão disso, mais de 10 mil famílias de pequenos produtores sobrevivem da venda de suas produções para fábricas de concentrados localizadas no Amazonas.

É uma falácia mistificadora alegar que as regras da Zona Franca de Manaus para fabricantes de concentrados de refrigerantes beneficiam exclusivamente as grandes indústrias. Não há uma briga entre grandes e pequenos. Em audiência pública ocorrida na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados no último dia 31 de agosto, o coordenador-geral de Contribuição da Receita Federal, Fernando Mombelli, fez questão de ressaltar que a política de incentivos da região se destina equanimemente a pequenos, médios e grandes fabricantes. Além disso, em ofício encaminhado à presidência da comissão, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o Secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, deixaram claro: “Não é possível afirmar que apenas os grandes fabricantes se beneficiem desse crédito”.

Os representantes da área econômica do governo referem-se ao mito, disseminado pelos detratores da política de incentivos fiscais destinada a desenvolver e a preservar a Amazônia, segundo o qual os créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) provocam um desequilíbrio entre os competidores pelo mercado de bebidas não alcoólicas. Claro que não é assim. O incentivo fiscal com base no IPI faz parte da racionalidade do programa federal que criou a Zona Franca. Ele está disponível a qualquer um que compre o concentrado de indústrias instaladas em Manaus. Além desse sistema de incentivos, as pequenas empresas contam ainda com os benefícios das reduções tributárias do Simples Nacional.

A Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), integrada por 59 empresas que respondem por 85% desse mercado no país e que detêm 144 fábricas em todo o território nacional, defende o benefício concedido na Zona Franca de Manaus. Suas associadas – pequenas, médias e grandes – geram 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos, recolhem R$ 10,7 bilhões anuais em tributos e encerrarão o ano de 2017 investindo R$ 7 bilhões no Brasil. Ainda assim, enfrentamos há dez anos uma acirrada investida contra o sistema de funcionamento da Zona Franca. Tudo começou em 2007, quando a Afrebras viu a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça arquivar uma representação em que pedia a apuração de “violações” ao Direito Concorrencial ao alegar, já naquele momento exatamente o que segue alegando (por meio de outros expedientes) em sua guerrilha legislativa contra a Zona Franca de Manaus.

A partir de 2008 o “bullying legislativo” se concentrou em tentativa de aprovar artigos contrários à Zona Franca em medidas provisórias que versavam sobre outros temas, numa prática que o próprio Congresso reconhece como abusiva e à qual deu a alcunha jocosa de “jabutis”. Esse abuso, sempre derrotado em votações dos parlamentares, se deu nas medidas provisórias 436, 449 e 413 de 2008; nas MPs 636, 641 e 651 de 2014; na MP 668 e no Projeto de Lei 863 de 2015; na MP 757 de 2016; e nas MPs 766, 774, 780 e 783 deste ano de 2017.

Como se vê, há uma fixação por bombardear a segurança jurídica de quem investe e produz na Zona Franca de Manaus. A indústria brasileira de refrigerantes e bebidas não alcoólicas não se furtará, jamais, a debater o tema e defender o modelo equânime por meio do qual se assegura o desenvolvimento da região Norte e se ajuda a preservar a floresta amazônica. Mas é necessário deixar claro que tamanho assédio, abusando da boa vontade dos legisladores, não beneficia nem o Brasil, nem os fabricantes de refrigerantes – sejam eles pequenos, médios ou grandes.

* Alexandre Jobim é advogado e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir).

A ‘guerra’ das cervejas no mês Farroupilha

Ambev e Schin batalham para cair no gosto dos gaúchos durante a celebração farroupilha

As cervejarias Schin e Ambev (Polar) disputam palmo a palmo a memória Farroupilha neste mês de setembro, que celebra a data magna dos gaúchos. Patrocinadora do Acampamento Farroupilha há 10 anos, a Schin novamente coloca no mercado latinhas de cerveja temáticas que retratam regiões do Rio Grande do Sul, hábitos e cotidiano do homem do campo. No total, são 10 imagens do fotógrafo Eduardo Rocha.

Desafiada em seu território, a Polar, cerveja ícone dos gaúchos por carregar uma marca popular nascida no Estado (na cidade de Estrela, em 1929), não deixa por menos. Há algum tempo, a Ambev vem adotando a mesma estratégia para dar visibilidade à marca e não permitir que a concorrente surfe sozinha na onda Farroupilha. Neste mês, quem der preferência à Polar, encontrará uma coleção de latas customizadas com "memes baguais", que remetem ao churrasco, ao mate, ao bairrismo típico do gaúcho e ao orgulho e amor pelo Rio Grande do Sul. São oito desenhos do ilustrador Yuji Schimitd.

"A ideia é compartilhar o orgulho no mês de setembro, uma vez que a Polar é uma marca genuinamente gaúcha", defende o gerente de marketing Regional Sul da Ambev, João Lucas Lima.

No Acampamento Farroupilha, que, até o dia 20 de setembro, deve receber mais de 1 milhão de pessoas, a patrocinadora Schin terá um espaço inspirado na casa de Giuseppe Garibaldi, com diversas atrações para o público que visitar o evento.

O acampamento começa, oficialmente, na quinta-feira, feriado de 7 de Setembro, mas, na prática, muitas atividades já estão acontecendo no Parque da Harmonia, em Porto Alegre.

Nesta terça-feira, praticamente todos os piquetes já estavam montados, com muita gente circulando e aproveitando para saborear um churrasco, ouvir música e, claro, saborear uma boa cerveja. A programação de atividades já começa nesta segunda-feira, com a participação de 351 piquetes.

Startup transforma resíduos de cerveja em leite vegetal

A startup vegana Canvas lançará sua primeira bebida de leite de cevada feita com resíduos de cerveja

03/09/2017 às 17:30

Por Redação

A Canvas mistura os grãos usados com castanha de caju, leite de coco, proteína de ervilha e aromatizantes como matcha e açafrão.

A cofundadora da empresa, Sarah Pool, queria encontrar uma maneira de usar os resíduos da cerveja: “Os grãos têm feito este produto incrível – a cerveja – mas o que resta é tão surpreendente. Aqui está uma tonelada de fibra e proteína esperando para ficar melhor”, disse.

De acordo com o Plant Based News, a Canvas oferecerá uma bebida sustentável e nutritiva em cinco sabores, completamente à base de vegetais, sem açúcares refinados e sem ingredientes artificiais.

O objetivo é “transformar tantos grãos usados em grãos salvos quanto for possível para expandir a acessibilidade a uma melhor nutrição para todos”.

Pool acrescentou: “A bebida é uma nova fronteira da alimentação sustentável”.

A startup quer utilizar os oito milhões de quilos de grãos usados que são desperdiçados anualmente. “Estamos no meio de uma epidemia de obesidade, um terço da população mundial está malnutrida – há tanto que pode ser feito com grãos usados”, destacou Pool

Trópica lança 7º rótulo com festa

por Marina Gonçalves

04/09/2017 06:00

Para a produção inicial do novo rótulo da Trópica, que será lançada na quarta, foram entregues no pátio da cervejaria nada mais que 250 kilos de abacaxi. Isso porque a Trópica Hawaii – uma refrescante Fruit IPA – nasceu da combinação do suco natural da fruta com o aroma frutado dos lúpulos El Dorado e Ekuanot. Com 5,8% de teor alcoólico, tem amargor moderado, chegando aos 40 IBU.

A matéria prima foi encomenda de uma fazenda nas redondezas da fábrica e a colheita finalizada poucas horas antes da entrega. A receita é uma criação do mestre-cervejeiro e surfista, Pedro B. de Lucca.

– O suco de abacaxi é adicionado no processo de produção da cerveja. Durante a fervura, os açucares do abacaxi contribuem para transformação do álcool e para o sabor da cerveja. O abacaxi não é somente um tempero, mas sim um ingrediente crucial pra produção dessa cerveja – explica Pedro.

A solução para manter as características aromáticas dos ingredientes e garantir o frescor, foi não pasteurizar e não filtrar a cerveja, além de manter toda a sua cadeia logística refrigerada, desde a fábrica até o copo.

O 7º lançamento da marca será comemorado com festa na Beach House, em Ipanema, na quarta, véspera de feriado, a partir das 19h. Ah, quem for de camisa e colar havaiano ainda ganha um chope.

– Por ter escolhido o abacaxi como ingrediente especial, surgiu a idéia do nome Hawaii, já que a ilha é um grande produtor da fruta e o fato de termos essa relação com a cultura do surf – conta o Mestre-cervejeiro.

Xeque Mate conquista consumidores de Belo Horizonte

Bruno Moreno
bmoreno@hojeemdia.com.br

04/09/2017 – 06h00

Bebida considerada um energético caiu no gosto do consumidor

#POSTHDConteúdo Patrocinado

Belo Horizonte está se tornando referência na produção de cerveja, mas outra invenção pode colocar a capital mineira também no mapa nacional das bebidas destiladas. O Xeque Mate, mistura de xarope de guaraná, mate, limão e rum, tem caído no gosto dos frequentadores de bares e eventos.

No último ano, os sócios Gabriel Rochael, Alex Freire e Pedro Carias saíram de uma produção de 200 litros mensais para 2 mil litros.

“Por causa da crise, o Gabriel Rochael começou a trabalhar em eventos. Em um deles, foi desafiado a criar uma bebida com mate. Depois de muitos experimentos, chegou à fórmula do Xeque Mate. Aí começaram a fabricar a bebida em panelões, e depois veio a necessidade de engarrafar o produto”, explica Pedro Carias.

Atualmente, os sócios comercializam o Xeque Mate em garrafas de 750ml e em barris semelhantes aos de chope. Quem frequenta a noite da capital em algum momento já deve ter ido a uma casa noturna que oferece o produto, já que há uma grande rede de distribuição. No entanto, a maior saída ainda está nos eventos, onde a bebida é servida em barris de até 50 litros.

“O ponto forte foi entrar em eventos menores. Pegamos quem está começando. Apoiamos o empoderamento dos pequenos produtores”, argumenta Pedro.
Ele destaca que por causa do mate, que tem mais cafeína do que o café, a bebida é considerada um energético. A versão engarrafada tem 14% de álcool e o chope, gaseificado, 8%.

A garrafa custa R$ 24,50 cada, quando comprada em caixa fechada, com seis unidades. Já o chope sai a R$ 15 o litro.

Recentemente o trio inaugurou a própria fábrica, no bairro João Pinheiro. “Antes nós fabricávamos no Juramento 202, no bairro Pompeia, onde há uma fábrica de cerveja. Mas com o aumento da demanda, precisamos organizar nossa própria unidade de produção”, explica Pedro. O local tem capacidade instalada para até 20 mil litros mensais.

Nacional
Apesar de a bebida ser muito nova, os sócios já estão traçando estratégias para ganhar mercado em outros estados. Além da propaganda boca a boca com pessoas que moram em outras cidades, eles têm utilizado os Correios para distribuir a bebida, enviando garrafas para várias partes do país.

Atualmente, o Xeque Mate já é comercializado em Caraíva, uma praia paradisíaca no Sul da Bahia, em alguns eventos no interior de São Paulo e em Goiânia.
Os mercados que os sócios querem conquistar são o Rio de Janeiro, onde o mate gelado é tradição nas praias, e também a região Sul do país, famosa pelo consumo do chimarrão (mate verde, sem tostar).

Pedro Martins Carias

Sócios têm trabalhado com barris de 50 litros da bebida durante festas

Serviço
Xeque Mate
Fanpage: www.facebook.com/xequematebebidas

Uma Beer lança rótulo em homenagem ao Rock

Cervejaria brasiliense investe em cerveja conceito que harmoniza com ritmos musicais

Os amantes da boa cerveja artesanal acabam de ganhar mais uma excelente opção para colocar entre as preferidas! Na próxima sexta-feira (1/9), a partir das 19h, no galpão da cervejaria Criolina (SOF Sul), a Uma Beer lança seu mais novo rótulo, a Uma Beer Rock.

A cerveja conceito que tem conquistado Brasília e região, harmoniza duas grandes paixões mundiais, cerva e música. “A ideia é levar o consumidor a uma experiência sensorial. Além da bebida, os cervejeiros também contam com uma playlist exclusiva no Spotify, para ouvir enquanto saboreiam a cerveja”, explica Danilo Lima, sócio da marca.

A Uma Beer Rock é uma cerveja estilo IPA, IndiaPale Ale, de alto amargor e teor alcoólico. É lupulada e extremamente aromática e de cor acobreada. Sua formulação agrada em cheio os que apreciam bebidas mais encorpadas e fortes.

O rótulo em homenagem ao Rock é o segundo lançado pela marca, que desde janeiro já comercializa a Jazz, uma BelgianBlond Ale. Assim como funciona com a Uma Beer Jazz, a Rock também possui uma lista com clássicos do estilo musical dentro do Spotify. Para ouvir, basta acessar o QRCode que há no rótulo de cada cerveja.

Até o fim do ano, a cervejaria pretende lançar mais dois rótulos, a MPB e a BLUES, e como não poderia faltar, é claro que haverá uma incrível seleção musical para cada, com as melhores músicas de cada estilo.

Lançamento:

Para marcar o estreia da Uma Beer Rock no mercado, a marca reúne a galera para celebrar em uma grande festa, que acontece na sexta-feira (1/9), no galpão da Criolina, a partir das 19h. O rolê vai ser regado a muito rock'nroll, ao som das pickups doDj Lauro Montana. A noite conta ainda com o som da talentosa Mariana Camelo e Banda e comidinhas mais que saborosas do chef Luiz Cezar da Forneria Parole. Os ingressos custam R$20,00 e estão disponíveis no: https://www.sympla.com.br/uma-beer-rock—o-lancamento__181449

Sobre a UMA BEER:

A ideia surgiu pelas mãos dos amigos e sócios Danilo Lima e Alex Marques. Apaixonados pela arte cervejeira, ambos pesquisam e se dedicam à produção desde 2011, mas foi em 2015 que a paixão se tornou ofício e os dois passaram a fabricar em maior escala.

A Marca de cerveja artesanal UMA BEER é uma criação brasiliense. O nome surgiu da proposta de tornar a marca mais íntima dos cervejeiros e entusiastas, vindas da frase: “Vamos tomar uma?”, bastante popular entre os que apreciam beber com amigos. Para que o empreendimento fosse possível, foi realizada uma produção cigana com o parceiro KlaroMicrocervejaria, estabelecido em Goiânia, onde foi produzido o primeiro rótulo em larga escala, o da UMA BEER JAZZ e agora produz a UMA BEER ROCK.

Da Redação
Serviços
Site: www.umabeer.com
Facebook: umabeer.artesanal
Instagram: @uma.beer

Evento:
Quando: 1/9 – Sexta-feira
Horário: a partir das 19h
Local: Cervejaria Criolina – SOF Sul Quadra 1, conjunto B, lote 6.
Classificação: 18 anos.
Ingressos: R$20,00 – https://www.sympla.com.br/uma-beer-rock—o-lancamento__181449

*Para os 50 primeiros ingressos: R$20,00 + 1 copo da Uma Beer Rock.

*Uma Beer pode ser encontrada na Mercearia Colaborativa (413 norte);SQUARE Brasília (Hotel Atos Bulcão); 400quatrocentos bar (410 norte); Cervejaria Criolina; Empório Árabe; Empório Iracema; World Wine(410 sul) e Corina Cervejas Artesanais.

Soja baiana impulsiona indústria de alimentos; safra tem alta de 62%

A alta na safra de 2017 em relação a 2016 foi de 5,2 milhões de toneladas de grãos

A soja plantada em mais de 1,5 milhão de hectares no Oeste da Bahia volta a se destacar, após cinco anos com desempenho errático por conta da seca. E o impacto das boas notícias no campo não se restringiu ao mercado agrícola. Como aproximadamente 40% da produção é para o esmagamento e fabricação de óleo de soja por multinacionais que atuam na região, o impacto na área industrial de produção de alimentos já foi sentido, com aumento de 5,7% nesse segmento.

A alta na safra de 2017 em relação a 2016 foi de 62,8%, com produção de 5,2 milhões de toneladas de grãos – a melhor desde os anos 90, início do plantio da cultura na região, onde a saca de 60 quilos custa, em média, R$ 56,60.

O setor de produção de alimentos teve o melhor desempenho industrial do mês de junho na Bahia, o que foi divulgado mais recentemente. No geral, contudo, a produção baiana caiu 10% no mesmo mês, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos da Bahia (SEI).

No Oeste, onde a cadeia da soja gera mais de 117 mil empregos diretos e indiretos, as principais empresas que fazem o processamento do óleo da leguminosa são a Bünge e a Cargill. As empresas mantêm segredo sobre a quantidade produzida. Mas a última atualização disponível sobre o assunto, de 2011, apontava uma produção de 653 mil toneladas de óleo de soja, de acordo com dados da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Naquela safra foram colhidas 3,6 milhões de toneladas da leguminosa.

Balança comercial
A soja baiana corresponde a 4,8% da produção nacional e a 58% da produção do Nordeste. O maior comprador é a China, responsável por adquirir 60% do produto. No mês de julho, segundo levantamento da SEI, impulsionadas pelo volume embarcado de soja e derivados (439,8 mil toneladas, o maior desde 2015), as exportações baianas fecharam em US$ 684,7 milhões, com incremento de 26% em relação a julho de 2016 e de 8,7% em relação a junho último.

Até julho, as vendas externas do complexo soja (grão + farelo + óleo) somaram 2,18 milhões de toneladas, o que já se configura volume recorde para o período. “O setor da soja está se recuperando agora, depois de cinco anos de produção abaixo do esperado, devido à seca. É um momento para se comemorar e fazer investimentos”, disse o coordenador de Comércio Exterior da SEI, Artur Souza Cruz.

Outros produtos
Outros setores que influenciaram ainda o bom desempenho industrial da produção de alimentos da Bahia foram a farinha de trigo, manteiga de cacau e chocolate em pó.

O mercado de cacau na Bahia, no entanto, passa por problemas. A safra 2016/2017 deve ficar em 104.820 toneladas de cacau, ante as 145.630 toneladas da safra de 2015/2016, segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Já o setor de produção de farinha de trigo tem apresentado melhoras, mesmo que a Bahia ainda tenha poucas áreas plantadas com a cultura: está com apenas cerca de 5 mil hectares plantados no Oeste, com produção de 4 a 6 toneladas por hectare. Com unidade fabril no estado, a empresa J.Macêdo lidera o setor de produção de farinha de trigo no Nordeste, com a marca Dona Benta, que detém 22,7% de participação do mercado.

Todo o trigo para as operações da empresa chegam pelo terminal de grãos operado pela empresa no Porto de Salvador, que está, inclusive, sendo modernizado com investimentos de R$ 27,5 milhões.

As novas instalações vão dobrar a capacidade atual de retirada de grãos dos navios, passando de 150 toneladas/hora para 300 toneladas/hora. As obras começaram em março e ficam prontas em outubro.

O volume de trigo recebido no terminal de Salvador em 2016 foi de 228 mil toneladas; em 2017, já são 160 mil toneladas até julho. O trigo, depois de processado, abastece o complexo fabril em Simões Filho e Salvador (massas).

A Bahia é o segundo mercado da J.Macêdo, depois de São Paulo, e 85% de tudo que as unidades locais produzem são para o próprio estado, principal foco do atual ciclo de investimento da empresa, recebendo cerca de R$ 350 milhões. “Eles [os investimentos] estão acontecendo, apesar da crise recente vivida pelo país, e isso é importante para sinalizar a disposição do poder público de criar um ambiente de negócio melhor”, declarou o CEO da J.Macêdo Luiz Henrique Lissoni.

Também apresentaram resultados positivos no balanço da indústria baiana em junho os setores da indústria extrativa (2,2%) e de produtos de minerais não-metálicos (5,1%). “A alta na indústria extrativa se dá por conta da produção de petróleo por parte da Petrobras e outras empresas menores do polo petroquímico de Salvador”, comentou a analista e coordenadora de acompanhamento conjuntural da SEI Carla Janira do Nascimento.

Estradas estão entre os grandes problemas

Para o conselheiro de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Marcus Galindo, a expansão da infraestrutura é muito importante neste momento para se melhorar a capacidade de produção e, consequentemente, de competitividade na região Oeste. Os produtores da região se queixam das más condições das estradas, necessárias para o escoamento da produção. “O que temos visto, com relação a isso, são investimentos pontuais, feitos mais por necessidade do que como estratégia de melhoria para se destacar dos concorrentes”, afirmou Galindo.

Representantes da Associação Baiana de Agricultores e Irrigantes (AIBA) discutiram a situação das rodovias com o governo do estado no último mês. Para que os serviços de recuperação das BA's 225, 459 e 460 tenham durabilidade, a Aiba solicitou a manutenção dessas rodovias através de uma camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), o mais nobre dos pavimentos. “É imprescindível que essas estradas recebam o CBUQ o quanto antes. Só assim teremos uma maior vida útil do asfalto e garantimos o bom escoamento da próxima safra”, defendeu o vice-presidente da Aiba, Luiz Antônio Pradella. No encontro, ele também citou a necessidade de uma reforma para a BA-463, de São Desidério.

Ao avaliar o quadro atual do desenvolvimento da indústria baiana, o superintendente de Promoção de Investimentos da Secretaria de Desenvolvimento da Bahia (SDE), Paulo Guimarães, disse que o governo da Bahia tem buscado investir em infraestrutura para melhorar o escoamento da produção.

“O governo tem buscado melhorar as estradas e acessos portuários, por meio das parcerias público-privadas. Sabemos que é um interesse comum, do governo e das empresas, em melhorar a logística, então estamos fortalecendo este elo”, afirmou.

Ao avaliar o desempenho da indústria baiana, o professor aposentado da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia, Oswaldo Guerra, disse que ela passa por um processo de desindustrialização. “A exemplo de outros estados, a indústria da Bahia está perdendo o poder de influência no Produto Interno Bruto, ao passo que o setor de serviços vem aumentando a participação”.

Megainvestimento chinês está parado
Um dos grandes investimentos previstos para a região, anunciado pelo governo da Bahia ainda não foi concretizado. Trata-se da maior esmagadora de soja do Brasil, anunciado por uma empresa chinesa. O investimento estimado é de R$ 4 bilhões. Atualmente, as negociações estão paradas por indefinição de local para instalação da unidade, que inicialmente ficaria localizada em Barreiras.

Enquanto isso não ocorre, diz o coordenador de Projetos Agrícolas da Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri), Marcelo Libório, “o governo tem procurado ajudar o setor por meio de ações fitossanitárias e profiláticas, combatendo pragas na lavoura e fazendo com que a qualidade da soja do oeste seja mantida”. “Sabemos que temos ainda um gargalo enorme com estradas mal conservadas, devido também às carretas que trafegam por lá, que são muito pesadas”, diz.

“Mas temos buscado fortalecer toda a cadeia da soja, sobretudo da produção de farelo de soja, que serve para fazer ração animal. Temos incentivado a ida para a região de várias empresas que produzem ração”, destacou.

O assessor de agronegócios da Associação Baiana de Agricultores e Irrigantes (Aiba), Luiz Stahlke, observou que é preciso aproveitar o momento para fazer novos investimentos. “A Cargill, por exemplo, já procurou a Prefeitura para comprar um terreno e construir uma nova unidade em local próprio, pois onde eles estão atualmente é arrendado. Querem expandir produção, só não sei em quanto”, contou Stahlke.

Em Luis Eduardo Magalhães, uma das principais cidade do Oeste, a boa safra de soja já era esperada, disse o secretário de Agricultura Franco André Bosa. Segundo ele, os números positivos no campo estimulam o desenvolvimento de outros negócios. “Nas conversas com produtores já se esperava uma boa safra, até pelas condições climáticas. E isso favorece a expansão das empresas”, disse.

Samplify distribui 500 mil amostras do novo chá quente Lipton

Ação de lançamento do produto acontece em 194 salões de beleza e lojas de grife em São Paulo, Campinas, Porto Alegre, e Curitiba

Como parte da estratégia de lançamento de seu chá quente, a Lipton, marca da Unilever, contempla a entrega de 500 mil amostras do produto em 127 salões de beleza e 68 lojas de grife em São Paulo, Campinas, Curitiba e Porto Alegre. A ação acontece por meio da Samplify (www.samplify.com.br), plataforma de marketing B2B que intermedia a distribuição de brindes para o consumidor em escala nacional.

Os consumidores recebem os trials – tanto para experimentar o chá in loco quanto para levar sachês pra casa – em locais como Soho Cabeleireiros, MOB, Ellus, Bob Store e Farm. Estes estabelecimentos fazem parte da rede de mais de 3 mil pontos do varejo parceiros da Samplify.

“A proposta é ter uma ação de sampling com custo bastante reduzido por conta da tecnologia, que integra a cadeia logística, e da não necessidade de contratação de promotores”, explica Ernesto Villela, CEO da start up. A Samplify iniciou suas operações em janeiro deste ano e já entregou mais de 4 milhões de samplers em todo o País. “O resultado é refletido em aumento de vendas e inserção do produto nos hábitos de compra do consumidor”, diz Villela.

A empresa possui uma agenda de comprovação de resultados que passa pela mensuração de intenção de compra dos consumidores, análise de retorno financeiro da ação e monitoramento dos principais pontos de venda no entorno de onde a ação acontece, a fim de entregar ao cliente dados sobre o comportamento da curva de demanda.