BRF anuncia mudança na presidência, mas sem anunciar novo nome

Pedro Faria ficará no cargo até dia 31 de dezembro

por Ana Paula Ribeiro
31/08/2017 18:38 / Atualizado 31/08/2017 18:57

SÃO PAULO – A BRF Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão, irá trocar de presidente até o final do ano. Pedro de Andrade Faria, que estava no cargo desde janeiro de 2015, ficará no cargo até o dia 31 de dezembro. O nome de seu substituto ainda não foi anunciado.

A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da empresa, que informou que Faria participará do processo de sucessão, segundo comunicado da empresa enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O atual presidente era diretor de relações com investidores da Tarpon, fundo de participações com fatia na BRF e que, por essa razão, ganhou lugar no conselho da fabricante de alimentos. Foi a Tarpon que levou Abílio Diniz para a presidência do conselho, em 2013, função na qual permanece até hoje.

Foi nessa época da chegada de Diniz na fabricante de alimentos que Faria entrou na BRF como diretor de operações internacionais.

Apesar da internacionalização da empresa, a gestão de Farias vinha sendo questionada devido aos fracos resultados da companhia.

Logo após o comunicado da CVM, Diniz divulgou uma carta em que agradece os serviços prestados por Faria. “Em todos esses anos em que trabalhamos juntos, ele correspondeu e muitas vezes superou minhas expectativas”, disse.

O presidente do conselho também destacou os resultados alcançados na área internacional da BRF. “Sob seu comando, a BRF reorganizou sua atuação internacional para alcançar o status que estabelecemos como meta: ser uma empresa global de alimentos e não apenas a maior exportadora de frango do mundo”, frisou.

Oferta inicial de ações da Camil pode movimentar cerca de R$ 1,498 bi

Por Carolina Mandl | Valor

SÃO PAULO – A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da fabricante e distribuidora de alimentos Camil deve movimentar cerca de R$ 1,498 bilhão. Esse montante considera o ponto médio da faixa indicativa de preço, que vai de R$ 10,50 a R$ 13. Com isso, a Camil pode chegar à bolsa de valores valendo entre R$ 4,31 bilhões e R$ 5,5 bilhões.

O IPO da Camil tem como objetivo captar aproximadamente R$ 457,5 milhões em recursos novos para a companhia realizar investimentos, além de dar saída a seus acionistas. A companhia tem como sócios um fundo de private equity da gestora Warburg Pincus e a família Quartiero.

A Warburg Pincus pode reduzir sua participação de 31,75% para algo entre 11,08% e 3,21%, a depender da demanda pelos papéis da companhia. Se conseguir vender todas as ações que pretende, a Warburg Pincus pode levantar até R$ 1,217 bilhão.

A Camil tem como meta fixar o preço de suas ações no dia 20 de setembro, com o início da negociação dos papéis na bolsa no dia 22 de setembro, segundo informações do prospecto da operação enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O IPO é coordenado pelos bancos Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Itaú BBA, J.P. Morgan e Santander.

(Carolina Mandl | Valor)

São Paulo Oktoberfest terá cerveja típica das festas alemãs

A edição paulistana do tradicional evento será o palco de estreia da Brahma Extra Märzen Lager

A São Paulo Oktoberfest anuncia hoje que a primeira edição paulistana do evento, que acontece de 29 de setembro a 08 de outubro, vai estrear uma cerveja criada especialmente para as edições das típicas festas alemãs no Brasil: a Brahma Extra Märzen Lager. A bebida estará disponível nas versões long neck e chopp. Além da Brahma, a São Paulo Oktoberfest vai oferecer uma grande diversidade do líquido no 1º Festival de Cervejarias Artesanais, com mais de 20 rótulos participantes, e com a presença da Cervejaria Germânia, que criou o rótulo exclusivo chopp Germânia São Paulo Oktoberfest, uma edição especial e limitada para os dias de festa.

A Brahma Extra Märzen Lager tem um tom acobreado, notas maltadas e um teor alcoólico médio de 6%. O mestre cervejeiro de Brahma Extra, Luis Craveiro, explica que buscou a combinação e balanço ideal dos ingredientes e em uma receita exclusiva, que concedeu características marcantes ao líquido. “Fizemos a receita da Brahma Extra Märzen Lager para os apreciadores de cerveja que buscam novos líquidos terem uma experiência completa e exclusiva durante as festas, ressaltando todo o conhecimento cervejeiro de Brahma”, explica.

“Definimos para a São Paulo Oktoberfest o mesmo conceito da tradicional festa de Munique, da Alemanha, que criou inclusive a tradição de uma cerveja desenvolvida especialmente para o evento. A Brahma Extra Märzen Lager é uma cerveja bastante especial para o nosso público”, afirma Walter Cavalheiro, presidente da WGroup, responsável pela organização do evento. “Para uma grande festa alemã, a oferta de uma saborosa cerveja especialmente desenvolvida para o seu público valoriza a tradição histórica do estilo Märzen”, afirma Tobias Foellbach, consultor de gastronomia e especialista de cervejarias de Munique, e um dos mentores de sua aplicação também na São Paulo Oktoberfest.

Chopp Germânia São Paulo Oktoberfest

O evento terá ainda uma cerveja com um rótulo exclusivo, produzida pela cervejaria Germânia. O chopp Germânia São Paulo Oktoberfest é uma edição especial e limitada para os dias de festa. Os visitantes poderão degustar um clássico chopp pilsen, do estilo Lager Puro Malte, de coloração ouro velho, leve e refrescante, com 5% de teor alcoólico.

Walter Cavalheiro, presidente da WGroup, responsável pela organização do evento, comemora a criação de um rótulo exclusivo para a festa. “A parceria com a Germânia mostra a relevância de trazermos um evento tipicamente alemão para a cidade, que concentra a maior colônia deste país fora da Alemanha”, comenta. “É uma honra termos um produto produzido especialmente para a São Paulo Oktoberfest, seguindo a receita tradicional da pureza alemã, de 1516”, completa o executivo.

1º Festival de Cervejas Artesanais da São Paulo Oktoberfest

A São Paulo Oktoberfest também vai oferecer aos visitantes mais de 20 rótulos de cervejas artesanais no 1º Festival Internacional Brasil e Alemanha de Microcervejarias Artesanais. Marcas como a Madalena, Cervejaria Avós, Cervejaria Dádiva, Cervejaria Blumenau, Cervejaria Schornstein, Perro Libre e Bamberg estarão presentes no evento, com estilos que agradam todos os gostos. Para ver a lista completa, acesse www.saopaulooktoberfest.com.br.

A São Paulo Oktoberfest acontecerá na Arena Anhembi de 29 de setembro a 08 de outubro. Os ingressos já estão disponíveis no site www.ticket360.com.br. As entradas custam de R$100,00 a R$150,00, conforme as áreas de acesso. O ingresso comum tem o valor de R$100,00 e dará acesso às áreas Biergarten e Bierpark, enquanto o ingresso Biertent custa R$150 e dará acesso a todas as áreas da festa.

O evento também contará com camarotes para grupos maiores. Quem for ao evento com trajes típicos alemães, poderá comprar antecipadamente seus ingressos com 40% de desconto sobre o valor da entrada inteira. Para mais informações, acesse www.facebook.com/saopaulooktoberfest ou https://saopaulooktoberfest.com.br

Preços especiais nos dias 4 e 5 de outubro

Os visitantes que desejarem desfrutar das atrações na quarta-feira (04.10) e quinta-feira (05.10) contam com lotes de ingressos com preços especiais.

Para acesso às áreas ao ar livre da festa, o Biergarten – onde acontecerá o 1º Festival de Cerveja Artesanal e a apresentação de diversas bandas regionais com músicas típicas alemãs – e também ao Bierpark (área de diversões), o valor do ingresso comum individual será de R$ 40,00 (inteira). O ingresso familiar, seja qual for o número de filhos abaixo de 14 anos, terá o valor especial de R$ 60,00. O visitante que for ao evento com traje típico e comprar o ingresso antecipadamente pagará apenas R$ 24,00.

Também especialmente nesses dias, o acesso a todas as áreas do evento, em especial ao espaço coberto, Biertent, reservado para vários shows com músicas típicas alemãs e apresentações de músicos de expressão nacional, tem o ingresso tenda individual por R$ 60,00 (inteira). O ingresso tenda familiar sairá por R$ 100,00, enquanto o visitante com traje típico que comprar antecipadamente o ingresso pagará somente R$ 36,00.

“Preparamos uma festa com uma variedade de atrações para todos os gostos musicais onde toda a família vai se divertir muito, inclusive as crianças que terão um animado parque de diversões e atrações especiais”, afirma Walter Cavalheiro, presidente da WGroup, responsável pela organização do evento.

Sobre a Oktoberfest

A São Paulo Oktoberfest será a maior festa alemã da cidade, devendo receber durante os 10 dias do evento cerca de 150 mil visitantes. Ela vai oferecer uma variedade de shows, atrações musicais, danças, comidas e bebidas típicas que vão proporcionar uma experiência inesquecível para toda a família. O evento já está inserido no calendário oficial da cidade por 4 anos. A festa paulistana será criada totalmente nos moldes da festa tradicional de Munique e contará com dois palcos para shows e áreas como o Biertent, o Biergarten, e o Bierpark.

A organização da São Paulo Oktoberfest é de responsabilidade da WGroup, com o apoio da Mercedes-Benz, Aurora, GOL como companhia aérea oficial do evento, e a parceria do programa Smiles, além da TV Globo, VDI – Associação dos Engenheiros Brasil e Alemanha, e da Fly-Tour. O evento conta ainda com o apoio institucional da Prefeitura da Cidade de São Paulo e da Câmara da Indústria e Comércio Brasil-Alemanha.

A W Group, que atua há mais de 20 anos na organização de eventos, exposições, feiras e convenções, com grande experiência na demanda de empresas alemãs, e com presença também nos mercados de Live Marketing, mineração, hotelaria e entretenimento, é a produtora exclusiva da São Paulo Oktoberfest.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Microcervejaria catarinense pioneira quer conquistar novos mercados

Cervejaria Borck foi uma das primeiras empresas do setor no país a contar com o apoio do Sebrae
30/08/17 às 09:15 – Por: Redação
Brasília – A história recente da expansão das microcervejarias no Brasil se confunde com a trajetória da Cervejaria Borck, uma das mais tradicionais da região Sul do país. Criada em 1996 por Brunhard Borck (63), na cidade de Timbó (SC), a empresa produz atualmente cinco variedades de cervejas que são comercializadas principalmente na região norte de Santa Catarina.

Brunhard foi funcionário do Banco do Brasil por 20 anos, até que em 1995 resolveu aderir ao Plano de Demissão Voluntária e abrir o próprio negócio. Ele viajou para a Hungria, onde comprou todos os equipamentos necessários e contratou a consultoria de um cervejeiro húngaro, que veio ao Brasil para instalar a fábrica e permaneceu com Borck no primeiro ano da produção. O empresário comenta que o apoio do Sebrae nesta fase foi essencial.

“Entre as consultorias prestadas pelo Sebrae, podemos citar a implantação dos 5S, Programa de Alimentação Segura e estudo de um novo layout para a planta da cervejaria”, destaca Borck. “As consultorias do Sebrae foram fundamentais para me auxiliar na estruturação do plano de negócio. Essas orientações nos ajudaram na precificação, na definição dos estoques e ainda com outras medidas estratégicas que precisávamos tomar no momento em que estruturávamos a empresa”, comenta Borck.

“Nossa iniciativa foi pioneira, em um momento em que o brasileiro ainda não consumia cervejas artesanais e a própria oferta era quase inexistente. Nós começamos a produção com uma cerveja de alta fermentação, mas tivemos de nos adaptar aos hábitos dos consumidores e passamos a produzir uma cerveja Pilsen, mais ao gosto do público. Depois, com a evolução do mercado, fomos introduzindo novas variedades (escura, red lager, Ipa e trigo)”, complementa.

Expansão

Com o passar dos anos e a expansão do mercado consumidor das cervejas especiais, a produção da Borck passou dos 15 mil litros/mês para os atuais 30 mil litros/mês. “Nós temos registrado um crescimento de 25% a 30% ao ano e a nossa meta agora é mudar a fábrica para um local onde possamos continuar expandindo a produção”, diz Brunhard.

O empresário também está otimista com a perspectiva de – em 2018 – voltar a inserir a empresa no Simples. Segundo ele, a empresa sofreu um duro golpe e quase fechou as portas quando, em 2001, as microcervejarias saíram desse modelo de tributação. “Nós pagávamos na época algo como 4,5% a 5% de tributos e passamos a pagar 50% de impostos. A empresa só ficou de pé porque eu coloquei todos os esforços e recursos da família no negócio”, comenta Borck.

Para o futuro, os planos do empresário, que toca a empresa de pequeno porte em parceria com dois filhos e um genro, são de – a partir da construção da nova sede – expandir a produção com a fabricação de cerveja pasteurizada que lhe permita levar o produto a mercados consumidores mais distantes, lançar um ou dois novos tipos de cerveja e reabrir a visitação pública e o Pub da Borck, que sempre teve intensa procura do público. O Sebrae foi um grande parceiro da União Cervejeira (que reúne os produtores da região) na criação da Rota da Cerveja; um projeto para estimular o turismo com visitação às fábricas e apreciação das cervejas, comenta o empresário.

SEBRAE 45 ANOS

A trajetória deste empresário e de outros milhões de empreendedores faz parte da história do Sebrae, instituição criada em 1972 para fomentar e desenvolver os pequenos negócios no Brasil. Em 2017, o Sebrae comemora 45 anos de atuação em defesa dos micro e pequenos empreendedores, que somam hoje 98,5/% do total de empresas do Brasil e geram mais da metade dos empregos no país. Formalização, inovação, redução da burocracia, ampliação do acesso ao crédito e melhoria do ambiente legal fazem parte do compromisso do Sebrae com os pequenos negócios. Conheça no portal Sebrae os números e a história do empreendedorismo no Brasil: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae.

SERVIÇO

Cervejaria Borck

www.borck.com.br
Rua Pomeranos, 1963
Pomeranos – Timbó – SC

Mais informações:

Assessoria de Imprensa Sebrae

(61) 2107-9117/9118

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Para empreendedores

Central de Relacionamento Sebrae

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PepsiCo se esforça para entrar na Whole Foods

Dona de Doritos tenta presença com uma nova linha que cumpre os requisitos de saudabilidade da rede

31 de agosto de 2017 – 7h36

A compra da Whole Foods pela Amazon, anunciada em junho, gerou uma nova onda de grandes marcas associadas a produtos não saudáveis tentando adaptar suas linhas para fazer parte da rede. Os planos da Amazon para a Whole Foods chamam a atenção de grandes companhias como a PepsiCo, por exemplo.

Sua linha tradicional de snacks com Doritos, Ruffles, Cheetos e outros produtos não são adequadas aos padrões atuais da Whole Foods. No entanto, a empresa aposta na Simply, um guarda-chuva de saudabilidade para suas marcas tradicionais, que se adéqua às normas do Whole Foods.

A Simply já possui 11 marcas sem ingredientes artificiais. Em entrevista à Bloomberg, Jonathan McIntyre, executivo da PepsiCo, afirmou que a linha pode ser vendida na Whole Foods. A entrada da PepsiCo na Whole Foods seria um grande avanço, principalmente em termos de reputação.

Até o momento, no entanto, a Whole Foods não se pronunciou sobre a entrada das marcas da PepsiCo e de outras que são consideradas “junk food”. A esperança das empresas é que a nova estratégia da Amazon possa incluir esses fornecedores.

“A aquisição da Amazon torna muito mais provável que a Whole Foods tenha essas marcas saudáveis, mesmo que sejam de grandes fabricantes consolidadas de produtos embalados”, disse à Bloomberg Ali Dibadj, analista da Sanford C. Bernstein & Co.

Cervejarias artesanais para todos os gostos na Fenac

O Festival de Cervejas Artesanais está entrando em sua 7ª edição! Ocorrerá em pararalelo a Feira da Loucura por Sapatos, entre os dias 5 e 15 de outubro, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. O evento reúne dezenas de cervejarias artesanais com opções dos mais variados estilos de cerveja, indo desde os mais leves, como a clássica pilsen, até os mais encorpados e com sabor amargo acentuado, como a Ipa. Para quem aprecia a bebida, o Festival é um parque de diversões, reunindo mais de 90 rótulos é possível provar várias opções tanto na torneira quanto engarrafadas.

Um dos expositores confirmado para a próxima edição do Festival é a Fat Bull, uma cervejaria lançada em 2016, que já no ano passado participou do evento e viu nele uma oportunidade de divulgar-se no mercado e ganhar o reconhecimento do público e de outros cervejeiros. “A Fenac foi o primeiro local onde apresentamos a cervejaria para o grande público. Foi desafiador, e a experiência foi muito boa”, afirmou Tiago Bird, um dos quatro sócios da cervejaria. Para ele, os consumidores de cervejas artesanais estão amadurecendo, e cada vez mais interessados nas diferentes opções oferecidas pelas cervejarias. “As pessoas vem querendo provar e entender o que estão bebendo, além disso, eles buscam produtos de qualidade e com sabores diferenciados”, ressalta.

Além das torneiras e garrafas
O Festival reúne, além das cervejarias, expositores com produtos voltados para a fabricação da cerveja artesanal. Os maquinários e suplementos destinados a produções caseiras atendem as necessidades dos apaixonados pela bebida que fazem da produção um hobby.

Para acompanhar os mais diversos sabores de cerveja, os food trucks trazem hambúrgueres e pizzas aos visitantes do evento.

Serviço
O quê: 7º Festival de Cervejas Artesanais
Quando: 5 a 15/10, de segunda à sexta-feira, das 16 às 22 horas; finais de semana e feriados das 10 às 22 horas
Onde: Fenac, Rua Araxá, 505, bairro Ideal, Novo Hamburgo
Foto: Elaine Nardes e Alisson Brum/Talenttare | Fonte: Assessoria

Cervejaria Pratinha lança aplicativo inédito que permite aos consumidores “fabricarem” sua própria cerveja

30 de agosto de 2017


Denominado BeerHackApp, está disponível para os sistemas iOS e Android

A Cervejaria Pratinha, com sede em Ribeirão Preto (SP), lançou um aplicativo no qual os consumidores podem modificar as receitas das cervejas da marca. Chamado BeerHackApp, é mais uma ação que sustenta o conceito de evolução e experimentação constantes da cervejaria. A ideia por trás do slogan Beer ReExperienced é promover a busca praticamente infinita pelos melhores sabores. Para isso, a cervejaria mantém um laboratório de ideias em frente a fábrica e agora, afim de gerar colaboração em massa junto aos seus consumidores, traz o aplicativo gratuito.

Seu funcionamento é simples. Depois de se cadastrar com login e senha, o usuário poderá alterar, de acordo com suas preferências, o teor alcoólico, o IBU (amargor) e a coloração da cerveja (baseada na quantidade de malte). Após finalizar suas escolhas, ele poderá ver sua cerveja na tela e deverá enviar os dados pelo próprio aplicativo. Ao final de um determinado período, a Pratinha fará uma média dos valores escolhidos pelos consumidores, fabricará a cerveja e avisará todas as pessoas que ajudaram a “produzi-la” de que ela estará à venda em edição limitada. “É um projeto inédito no país e desconheço que haja algo semelhante no mundo. Dessa forma, interagimos com nossos consumidores e passamos a conhecer melhor seus gostos e preferências, além de provar na prática nossa vocação para aperfeiçoar as receitas”, comenta o diretor da Pratinha, José Virgilio Braghetto.

Os parâmetros de teor alcoólico, IBU e coloração que os consumidores poderão escolher estão dentro dos limites mínimos e máximos estipulados para cada tipo de cerveja de acordo com os parâmetros definidos pelo BJCP (Beer Judge Certification Program).

Premiações

Fundada em 2013, a Pratinha vem colecionando importantes premiações em pouco tempo de existência. Na edição deste ano do International Beer Challenge, realizado em Londres, na Inglaterra, e considerado uma das maiores competições cervejeiras do mundo, a Pratinha recebeu duas medalhas, uma de prata e outra de bronze, ambas na categoria Tasting, que avalia o sabor da bebida. A de prata foi para a Darkmoon, uma Stout com 6,2% de graduação alcoólica e 34,6 de IBU (amargor). É uma cerveja forte, escura e com sabor de cacau. Já a Culotte de la Duchesse ficou com a medalha de bronze. Ela é uma cerveja tipo Ale e possui graduação alcoólica de 6,5% e 17,9 de IBU. Já durante a 14ª edição da Feira Internacional de Tecnologia em Cerveja, a Brasil Brau, realizada em julho, em São Paulo, a cervejaria também foi um dos destaques na categoria Sustentabilidade do Prêmio Brasil Brau de Gestão de Negócios em Cerveja, obtendo o segundo lugar graças ao seu inovador projeto de utilização de algas marinhas (spirulina) para captar o CO2 da fermentação e diminuir o impacto ambiental e por usar o aquecimento solar da água para fabricação de cervejas.

Pioneirismo

Pioneirismo e tecnologia estão no DNA da Pratinha, que tem, entre suas missões, testar protótipos e desenvolver técnicas e tecnologia em um processo contínuo de inovação. Além da utilização de algas e do aquecimento solar, a cervejaria possui uma centrífuga que substitui o filtro utilizado normalmente para deixar a cerveja cristalina. Algumas empresas já utilizam esta centrífuga, mas a Pratinha será a primeira do país a utilizá-la antes de mandar o mosto para fermentação para o tanque (mosto quente), onde haverá a fermentação, aumentando, assim, não só o rendimento, mas a eficiência na remoção de resíduos em suspenção, conhecido como “trub”, contribuindo para a qualidade da cerveja.“Todas essas inovações são testadas em nosso Beer Hack Lab, um laboratório onde realizamos experiências com produtos e tecnologia para depoisaplicarmos na linha de produção”, explica Braghetto.

Mercado vegetariano faz empresários lucrarem alto no Brasil

Por Mayara Rozário – Brasil Econômico | 30/08/2017 14:51Dos hambúrgueres e bolos de chocolate a tradicional feijoada: conheça quatro estabelecimentos vegetarianos para visitar na cidade de São Paulo

Com a expansão de informações sobre a indústria alimentícia e sobre os processos que envolvem o setor agropecuário, os adeptos da causa vegetariana passaram a crescer mundialmente. De acordo com uma pesquisa do Datafolha realizada em janeiro deste ano, cerca de 63% dos brasileiros desejam reduzir o consumo de carne . Tal dado tem impulsionado o surgimento de estabelecimentos vegetarianos em diferentes regiões do País, evidenciando que atender as demandas daqueles que não consomem alimentos de origem animal é tão importante quanto à dos demais consumidores.

O empreendedor interessado em investir em estabelecimentos vegetarianos pode se inspirar em alguns cases de sucessos ilustrados nesta matéria do Brasil Econômico. Além de atender a um público crescente e exigente, esses empresários afirmaram que as operações têm alta lucratividade. Confira:

Hareburger

Originário das areias cariocas, o HareBurger , criado em 2006 por Rafael Krás abriu as portas do primeiro fast food vegetariano do mundo no mês de julho, em São Paulo. Localizado em Pinheiros, por ser um bairro que lança tendências, o Hare, como é carinhosamente conhecido, conta com um menu diversificado e divertido, por conta dos nomes psicodélicos de seus pratos.

De acordo com Krás, o “Quinoa Solar Vegano”, hambúrguer de quinoa, grãos e batata doce, o “Big Hare”, lanche com dois hambúrgueres e queijo cheddar e a coxinha de jaca têm sido os queridinhos dos paulistanos. O cardápio também conta com sobremesas, como brownies, sorvetes e cookies, além de sucos, sopas e saladas.

Em relação aos clientes, Rafael afirma que em sua grande maioria são carnívoros, o que acredita ser devido um movimento crescente em relação a uma sociedade mais consciente com suas atitudes e alimentação. Para ele, o Hareburger incentiva a redução no consumo de carne por meio de seu atendimento, além da parceria com a Ampara, onde potencializam a adoção de animais e o vínculo afetivo com os mesmos.

“Acreditamos que a mudança é algo muito interno e que deve ser uma decisão exclusivamente de cada um. O Hareburger nasceu em 2006, numa época em que se tinha muito preconceito com alimentação vegetariana. Atualmente, a cabeça das pessoas é outra. Vivemos uma verdadeira mudança de conceito do que é a realidade e o Hare tem se apresentado como uma opção amigável para esse processo sustentável” ressalta Krás.

No Bones

Você já se deparou com um açougue sem carne? Se a resposta tiver sido negativa, saiba que em Perdizes, zona nobre de São Paulo, isso já é possível. Criado no final do ano passado pelo casal Marcella Izzo e Brunno Barbosa, o No Bones surgiu pelo gosto de Marcella pela cozinha. Vegetariana, a sócia do primeiro açougue vegano do Estado de São Paulo conta que fazia sua própria proteína em casa, e que depois dos elogios que recebeu vendendo suas receitas por encomenda, resolveu investir em um negócio.

Como ela e o noivo já moravam em Perdizes, escolher a localização do No Bones não foi difícil, já que uma das vontades do casal era abrir um daqueles açougues tradicionais de bairro. Marcella diz que no início recebeu muitas críticas por criar alimentos esteticamente parecidos com carne, mas que via como inovador usar do “ appetite appeal ” dos produtos para atrair pessoas que também comem carne. Atualmente, 50% dos clientes do local são carnívoros.

“Essa é a nossa missão. Diminuir o consumo de carne no Brasil. No exterior essas comidas são conhecidas como "fake meats", e é normal encontrar em qualquer supermercado. Aqui no Brasil, isso é muito novo ainda, por isso sempre há o preconceito. Mas creio que estamos quebrando barreiras quanto a isso”, explica.

No que se diz respeito à concorrência, a sócia do açougue ressalta ficar feliz ao ver esse crescimento em prol de uma alimentação mais saudável e sem crueldade. Para Marcella, o diferencial do seu negócio está na variedade de produtos, que vão desde salsichas de tomate seco até espetinhos para churrasco, salgados e cervejas artesanais. “Ser um pequeno empreendedor no Brasil é caro, mas fazemos tudo com qualidade. A gente busca se destacar pelo sabor. Se não for gostoso o cliente não volta, e se ele está em transição, muitas vezes acaba desistindo”.

Criado como uma extensão da casa de hambúrgueres Raw Burger N Bar, o Veggie Raw Burger N Bar , localizado na Rua Augusta, tem como ingredientes principais, cogumelos, grãos e legumes. Os sócios Rudney Marcondes e Tiago Ishikawa se uniram a mais dois parceiros a fim de fazer algo novo para o público que não come carne.

Para Rudney, o principal objetivo com a hamburgueria vegetariana era criar um ambiente descontraído e moderno, com bar, burgers e um clima agradável para uma conversa entre amigos, assim como a unidade da Vila Madalena. “O Burger de cogumelos, mashies & bushies e o bolinho de espinafre com ricota e chia são um sucesso”, comenta sobre a preferencia dos clientes.

Marcondes afirma que a Rua Augusta (SP) como local para a hamburgueria foi uma escolha estratégica, por conter o maior número de estabelecimentos voltados para a gastronomia vegetariana. Aberta há somente dois meses, a Veggie Raw Burger N Bar têm os custos balanceados como estabelecimentos que servem produtos de origem animal, pela quantidade de ingredientes e mão de obra, necessários na produção dos pratos exclusivos do local.

“Buscamos oferecer aos vegetarianos ou para aqueles que simplesmente não querem comer carne um serviço diferenciado, os tratando com o devido respeito e atenção. Pensamos muito na excelência do sabor na hora de criarmos as receitas, não se trata somente de fritar um pedaço de queijo ou empanar legumes”, expõe.

Veggie Café

Fundado por Carolina Carvalho no ano passado, o Veggie Café fica em Santana, zona Norte de São Paulo. Localizado em um prédio comercial, a captação de clientes é potencializada pelas visitas para o tão esperado cafézinho da tarde no meio do expediente dos trabalhadores.

Ao contrário do nome, o local possui um cardápio variado, com pratos salgados, como a feijoada vegetariana, sobremesas, como o cheese cake vegano e o bolo de brigadeiro com morangos, lanches, como o hambúrguer agridoce e os tradicionais cafés, sendo o “paçocafé” o queridinho dos consumidores.

O Veggie Café também conta com uma equipe treinada para orientar e explicar sobre os benefícios de uma alimentação vegetariana, seja para quem a consome, para o meio ambiente e para o planeta como um todo. Além disso, possui convênio com a Sociedade Vegetariana Brasileira, apoia a campanha segunda sem carne e desenvolve projetos em parcerias com ongs, especialmente a ONG Canto da Terra.

Para Carolina, os gastos com estabelecimentos vegetarianos são mais altos e os produtos são mais difíceis de serem encontrados, entretanto, tudo é compensado com a fomentação da saúde e de uma alimentação consciente . “Se pensarmos de forma mais ampla, o valor de sabermos, que de alguma forma, estamos contribuindo para um mundo de respeito a todas as formas de vida, saímos no lucro”.

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BRF defende padrões mais rígidos de inspeção de alimentos

Mercado Financeiro / 30 Agosto 2017

A BRF, maior exportadora global de carne de frango, entende que padrões rigorosos de inspeção ajudam a abrir novos mercados para a carne brasileira, disse um executivo da companhia nesta quarta-feira, após muitos países terem se fechado temporariamente para a proteína nacional em meio a uma investigação neste ano sobre propina nas fiscalizações.

A investigação Carne Fraca revelou que inspetores recebiam propina para ignorar falhas na observação dos padrões de qualidade. A polícia acusou mais de 100 pessoas de aceitar propinas para permitir a venda de produtos danificados, falsificar documentos de exportação ou falhar em inspecionar as plantas de processamento.

“Temos que trabalhar junto ao governo porque outros países podem se aproveitar de eventuais falhas no posicionamento do Brasil”, disse o vice-presidente da BRF no Brasil, Alexandre Almeida, durante conferência da indústria.

“Quanto mais rigorosos melhor,” disse ele em relação às inspeções.

Ele disse que a empresa está investindo fortemente para a redução da presença de salmonela nas fábricas, o que ajudaria a melhorar o acesso a mercados externos, disse Almeida.

O ministro da Agricultura Blairo Maggi disse na mesma conferência que o governo está reestruturando os sistemas de controle de qualidade e de fiscalização do país, prometendo que mais detalhes sobre as mudanças serão anunciados em breve.

Ainda segundo Almeida, a BRF avalia que a internacionalização é o melhor caminho para a expansão dos negócios, ao mesmo tempo em que acredita que a elevada carga tributária do Brasil dificulta a competitividade global da empresa.

Demanda

Os frigoríficos BRF e JBS esperam uma melhora da demanda por proteína animal no segundo semestre e nos próximos anos, embora ainda vejam uma recuperação lenta do mercado interno, afirmaram executivos das empresas durante o Salão Internacional da Avicultura e Suinocultura.

“Mantivemos o volume de exportação mesmo com o declínio de condições econômicas e redução de preços. Acreditamos que haverá melhora e estamos preparados para aumentar a produção, o fundamental para a retomada é o fortalecimento do mercado interno que vai vir com melhoria de renda e do emprego”, disse Almeida.

Para Gilberto Tomazoni, presidente global de operações da JBS, esse ano e os próximos também devem ser positivos para o setor. O executivo, no entanto, mostrou alguma preocupação em relação à adequação da produção do Brasil e à demanda mundial.

Tomazoni viu com bons olhos a expectativa da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) de que a produção de aves e suínos deve bater o recorde do ano em agosto, superando 400 mil e 70 mil toneladas respectivamente. No entanto, alertou sobre a possibilidade de colocar uma produção excessiva no mercado.

“O Brasil precisa ter disciplina em relação aos mercados exportadores. Precisamos ter cuidado para não inundar mercados, o que pode gerar barreiras”, disse Tomazoni.

Consumidor

Gilberto Tomazoni, disse existir uma lacuna entre a percepção do consumidor sobre a indústria e a realidade no que se refere a questões de sustentabilidade e bem-estar animal. Em discurso no Siavs, o executivo comparou a percepção de consumidores e de ativistas sobre a indústria de alimentos e o que, segundo ele, é a indústria de fato.

“A percepção do consumidor é a de que a agricultura é feita por grandes produtores, mas quando olhamos a cadeia vemos mais de 130 mil pequenos produtores”, disse o executivo.

De acordo com ele, a JBS está investindo em comunicação e transparência para mostrar seus processos de produção. Além disso, está assumindo compromissos públicos como o anunciado na semana passada, de só comprar ovos, utilizados como ingredientes em seus produtos, provenientes de galinhas criadas livres de gaiolas.

Até 2020, os produtos fabricados pela JBS não farão mais uso de ovos provenientes de animais confinados. “Queremos subir a barra e ser referência em sanidade; queremos trazer o que há de melhor nesse setor”, disse sobre a contratação de Alfred Almanza pela JBS.

O executivo passou quase 40 anos no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) e assumiu agora a posição de diretor global de segurança dos alimentos e garantia da qualidade, da empresa. “O grande desafio é fechar essa lacuna e temos plena consciência de que estamos só começando”, disse Tomazoni.

Organização da produção para ampliar o mercado piscicultor em Porto Velho

Produtores de peixe de Porto Velho e Ariquemes se preparam para vender melhor os seus produtos no mercado interno e em outros estados.
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Produtores de peixe de Porto Velho e Ariquemes se preparam para vender melhor os seus produtos no mercado interno e em outros estados. O projeto Piscicultura de Rondônia do Sebrae realizou seminários sobre a organização da produção e o acesso ao mercado, nos dias 29 e 30 de agosto, na sede do Sebrae e no escritório regional de Ariquemes.

Na abertura do evento, Samuel Almeida, diretor técnico, destacou os esforços empreendidos pelo projeto na participação da Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Alimentos e Bebidas (Fispal), na qual os empresários rondonienses estabeleceram contatos de grande importância para conquistar novos clientes. Para o diretor superintendente Valdemar Camata Júnior, a participação na Fispal foi de grande importância para que os produtores pudessem conhecer e acessar tecnologias com inovação. Os diretores também se mostraram satisfeitos com o interesse demonstrado pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que devido ao projeto de piscicultura veio a Rondônia para negociar uma parceria a fim de adquirir o pescado.

O analista Felipe Kreuz apresentou os resultados das ações na gestão e também boas práticas agropecuárias decorrentes do atendimento presencial nas propriedades. Demonstrou a facilidade de acesso à inovação com o programa Sebraetec, que custeia 70% do valor das consultorias. Também foi considerada como avanço na área de mercado a missão realizada em outubro de 2016, na Expo Center Norte, em São Paulo, no 2º Asian & Japan Food Show, que foi um evento de negócios e atualização profissional para o mercado de gastronomia asiática em São Paulo. Lá aconteceu a Rodada de Negócios do Tambaqui de Rondônia em um estande estrategicamente instalado e, assim, produtores de Porto Velho e do Vale do Jamari puderam realizar negociações com empresas distribuidoras de peixes.

O analista João Machado Neto atuou como mediador e os proprietários de frigoríficos, compradores de pescado, apresentaram o potencial de suas empresas para processamento. Os participantes dos seminários em Porto Velho e Ariquemes estão satisfeitos com o desenvolvimento de novas alternativas de mercado, como a criação da marca Peixe de Rondônia – Amazônia Sustentável e as parcerias com fornecedores de equipamentos.

Para mais informações, acesse o site sebrae.ro, envie mensagem por WhatsApp para (69) 98130 5656, ou ligue gratuitamente para a Central de Atendimento via 0800 570 0800.

Autor: Assessoria
Fonte: O Nortão