Ambev é eleita a melhor empresa do ano pelo prêmio Valor 1000

Anuário também premiou as empresas que se destacaram em 25 categorias

24/08/2017 – 23h00 – Atualizada às 23h01 – POR DANIELA FRABASILE

A Ambev foi a grande vencedora da 17ª edição do prêmio Valor 1000, do jornal Valor Econômico. A cerimônia de premiação ocorreu na noite desta quinta-feira (24/08), em São Paulo. Além da “Empresa de Valor”, o ranking selecionou as maiores empresas do país.

O presidente da Ambev, Bernardo Pinto Paiva, avaliou que a economia ainda vive um momento difícil, mas melhor do que no ano passado. No entanto, o prêmio, segundo ele, foi fruto do trabalho interno da companhia. "A indústria ainda está dura, mas vem evoluindo melhor. Na Ambev, a gente tem como mantra trabalhar naquilo em que a gente tem controle". Paiva afirmou ainda que a empresa não pretende deixar de investir no Brasil. "Estamos otimistas pelo país, mas também pela plataforma de crescimento que a gente tem, pelas nossas marcas, pelo investimento no crescimento orgânico".

A análise deste ano mostrou que as maiores empresas brasileiras voltaram a dar lucro, após o difícil ano de 2015, que foi o pior desde 2000. Apesar da queda real nas vendas no ano passado, o corte de custos garantiu resultados operacionais e financeiros positivos. Com isso, o lucro consolidado das empresas do ranking subiu 239,6%, para R$ 92,3 bilhões no ano passado.

Foram premiadas também as empresas que mais se destacaram em 25 ramos de atuação. A grande ganhadora do ano passado, Lojas Renner, faturou novamente o prêmio no setor comércio varejista. Os critérios utilizados para o estudo dos balanços são Receita Líquida, Crescimento Sustentável, Margem de Atividade, Giro Ativo, Margem Ebitda, Rentabilidade, Liquidez Corrente e Cobertura de Juros.

Antes da premiação, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participou de um talk show. Sobre o mais recente anúncio do governo para a área econômica, o pacote de privatizações e concessões do governo, o ministro foi enfático: “A privatização da Eletrobras é histórica”, disse, comparando-a com a privatização da Telebras. No entanto, o ministro apontou que não se deve esperar novos anúncios de privatização. “Eu tenho uma posição favorável à privatização, mas temos que ter foco e responsabilidade na ação pública”, disse. E nesse momento, o foco é privatizar a Eletrobras, a Casa da Moeda e a Lotex.

Meirelles reafirmou que o governo federal mantém a agenda de reformas como prioridade. “A reforma trabalhista é uma das mais difíceis e mais importantes, e foi a provada”, ressaltou o ministro. “Agora, o foco é a reforma da previdência, que será a mais controversa de todas, porque é controversa sempre. Será prestado um serviço ao próximo governo já deixar a previdência reformada”. O ministro afirmou, contudo, que caso a PEC da reforma não seja aprovado pelo Congresso, há a possibilidade de fazer reformas menores que não alterassem a Constituição, o que requereria menos votos. “A idade mínima está na Constituição, mas temos um mapa de outras medidas que podem ser apresentadas”.

Questionado sobre se será candidato à presidência da República em 2018, Meirelles não respondeu. Disse apenas que seu foco é no seu cargo atual e na reestruturação da economia brasileira.

Veja as premiadas por categoria:
Açúcar e Álcool – Copersucar
Agropecuária – Friato
Água e Saneamento – Copasa MG
Alimentos e Bebidas -Ambev
Comércio Atacadista e Exterior – M. A. Máquinas Agrícolas
Comércio Varejista – Lojas Renner
Construção e Engenharia – Andrade Gutierrez Engenharia
Educação e Ensino – Kroton
Eletroeletrônica – Epcos do Brasil
Empreendimentos Imobiliários – BSP Empreendimentos Imobiliários
Energia Elétrica – Enercan
Farmacêutica e Cosméticos – Hypermarcas
Materiais de Construção e de Decoração – Berneck
Mecânica – Atlas Schindler
Metalurgia e Mineração – Vale
Papel e Celulose – Klabin
Petróleo e Gás – BG Brasil uma subsidiária do Grupo Shell
Plásticos e Borracha – Arlanxeo Brasil
Química e Petroquímica – FCC – Fábrica Carioca de Catalisadores
Serviços Especializados – Rede
Serviços Médicos – Rede D'Or São Luiz
Têxtil, Couro e Vestuário – Grendene
TI & Telecom – Vivo
Transportes e Logística – Renovias
Veículos e Peças – Baterias Moura

Cervejaria feminista lança novo rótulo em BH

Ales­san­dra Me­llo

Publicação: 25/08/2017 04:00

Esqueça o estereótipo de mulheres seminuas anunciando marcas de cerveja. Elas agora produzem cerveja artesanal e são homenageadas nos rótulos de uma das bebidas mais consumidas no país. Idealizada por um grupo de cinco amigas cervejeiras, a Cervejaria Feminista lança hoje, em Belo Horizonte, uma garrafa em homenagem a Conceição Evaristo, de 71 anos. Escritora e ensaísta, nascida em uma favela da capital mineira, Conceição é hoje uma das maiores autoras da literatura brasileira contemporânea, além de referência no movimento negro.

Esse é o segundo rótulo da Cervejaria Feminista que, em janeiro, lançou um em homenagem a Maria Prestes, viúva de Luiz Carlos Prestes, de quem foi segurança durante os anos 50, período em que o líder comunista vivia na clandestinidade no Brasil. Esse primeiro rótulo foi um sucesso e vendeu 500 litros, conta a jornalista Clarissa Cogo, uma das investidoras do negócio ao lado de Andreia Prestes, Maria Antônia Goulart, Maura Santiago e Elaine Barbosa.

Segundo ela, o grupo encontrou na produção de uma marca própria de cervejas artesanais uma forma de resistência ao machismo, muito ligado ao consumo e venda da bebida. Clarissa conta que a primeira leva da cerveja foi feita em uma panela na casa de uma delas. A ideia era homenagear Maria Prestes, avó de Andreia. “Foram feitos 80 litros, mas a procura foi tanta que tivemos de fazer mais. Daí, veio a ideia de lançar a marca.”

Ela explica que a cerveja nunca é lançada sem uma reflexão sobre o feminismo, a luta das mulheres por ampliação de direitos e os estereótipos ligados à bebida. O rótulo, além das informações tradicionais sobre a produção da cerveja, conta sempre um pouco da história das homenageadas.

A proposta da Cervejaria Feminista, que tem sede no Rio de Janeiro, de acordo com Clarissa, é homenagear mulheres que tenham uma trajetória de luta por igualdade e liberdade. “Caso da Conceição Evaristo”, destaca. As receitas são criadas conforme a história e o gosto da homenageada. A cerveja em homenagem a Conceição, forte e de trigo, foi feita para atender ao gosto da escritora. “Fizemos várias degustações com ela antes de definir a receita”, explica Clarissa.

PARCERIAS Como a procura pela cerveja cresceu, e as sócias não têm condição de produzir grandes quantidades de maneira caseira, o grupo contrata cervejarias artesanais para produzir a bebida. “Mas tudo é feito sob nossa supervisão, e a receita também é nossa”, afirma Clarissa. Por enquanto, a cervejaria vende apenas caixas com seis garrafas de 600ml a R$ 25 cada. Mas as unidades são comercializadas apenas em eventos, geralmente com preço menor. A intenção é ampliar aos poucos a produção e buscar forma de baratear os custo.

O lançamento do rótulo em homenagem a Conceição Evaristo será durante um debate hoje com a ensaísta no evento “Sexta Valente”, realizado no Restaurante do Ano, onde a autora vai falar sobre literatura e história. No sábado, vai ser no Bar Köbes, a partir das 16h, também em um bate-papo sobre literatura, história e feminismo. A entrada nos dois eventos é gratuita.

Projeto prevê vasilhames diferentes para cada tipo de água vendida no mercado

Fornecedoras de águas com sais alegam que mudança vai pesar no bolso das empresas e dos consumidores

por O Globo
24/08/2017 11:00

RIO — Cada tipo de água vendida no mercado pode ter modelos de embalagens e vasilhames diferenciados. É o que propõe o Projeto de Lei 2.791/17, de autoria da deputada Lucinha (PSDB), aprovado na terça-feira, em primeira discussão, pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e que visa a um maior controle da produção e da comercialização de águas minerais e águas adicionadas de sais, que são preparadas e envasadas com componentes químicos, no estado. De acordo com a parlamentar, a população está à mercê de produtos que não são devidamente identificados e fiscalizados, provocando, assim, riscos à saúde dos consumidores. A mudança, no entanto, pode pesar no bolso das empresas que comercializam as águas adicionadas e, principalmente, no do consumidor.

Segundo Lucinha, que é presidente da Comissão de Segurança Alimentar da Alerj, o PL 2.791, que volta a ser apreciada em segunda discussão, em data a ser definida, determina parâmetros e padrões mínimos para a correta identificação e diferenciação, deixando claro o que é água natural e o que é água adicionada de sais. O projeto determina ainda que os rótulos com a especificação do tipo de água devem ter, pelo menos, metade do tamanho da grafia do nome da marca e define que as águas adicionadas de sais devem ser vendidas apenas em galões de cor rosa.

— O projeto tem por objetivo ampliar o respeito aos consumidores, especialmente no direito à informação clara e ostensiva da origem do produto. Os dois produtos são absolutamente diferentes, mas as embalagens são iguais, o que gera uma situação de confusão e insegurança alimentar. A questão aqui não é discriminação, mas informação, clareza e justiça — afirma a parlamentar. — Para proteger os consumidores e evitar equívocos, é necessária uma lei que estabeleça a clara diferença entre esses produtos. As pessoas precisam entender que a água é um alimento e tem que ser tratada com os mesmos cuidados.

Diretora da empresa de água adicionada de sais Leguian, Danielle Mendes concorda que é de extrema importância a regulamentação do mercado, com uma legislação clara sobre a legalidade do galão exclusivo, assim como diferenciar a água mineral da água adicionada.

—Todos estes pontos achamos válidos. A regulamentação e o olhar das autoridades para o nosso mercado nos leva no caminho da qualidade, e até ajuda, por que quem não busca qualidade não conseguirá permanecer no mercado. O que nos incomoda é o tom discriminatório com que falam das águas adicionadas — admite Danielle, lembrando que por ser um produto relativamente novo no mercado brasileiro, o pouco conhecimento e informações disponíveis fazem surgir dúvidas, principalmente por parte dos consumidores. — Nossa água é captada em uma área preservada, na análise físco-quimica fica comprovado que tem todo o potencial para ser classificada como uma água mineral, mas optamos por enriquecer com sais, principalmente o magnésio, e deixar o pH neutro. Nossa indústria, por exemplo, possui um químico que nos acompanha, tem implementado as boas práticas de fabricação, legalizada no Instituto Estadual do Ambiente (INEA), com as visitas da Vigilância Sanitária Municipal em dia e seguindo o determinado na Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a RDC 274.

Maiores custos para empresas e consumidores

Outro aspecto importante do projeto apontado pelos fornecedores é a exclusividade dos galões. Segundo a proposta, as adicionadas só poderão ser envasadas em galões específicos, e não farão parte do sistema intercambiável dos galões de 20 litros, que só poderão ser usados pelas empresas de água mineral. Na opinião de Danielle, os investimentos para adequação seriam muito altos, pois, não só as indústrias teriam que estar dispostas ao investimento, como, em tempos de crise, o distribuidor e o consumidor final que optarem pelas adicionadas teriam que investir mais.

— Os custos vão desde adaptações no processo produtivo até comprar um galão que não existe no mercado, a falta de escala no galão também será fator que irá encarecer o produto. Ele também representa trabalho e gasto extras para o consumidor. E o aumento de preço sempre aparece com a ausência de concorrência. O consumidor final é quem perderá o direito de escolha — ressalta a empresária.

Já a autora do projeto não acredita que a medida vá resultar em aumento de preços dos produtos, pois o mercado certamente se regulará através da concorrência justa e leal

— Hoje em dia, já existem empresas de água que envasam em galões de cor rosa, e não vejo como isso poderia prejudicar a inspeção.

Quanto ao tamanho dos galões, Lucinha esclarece que o artigo sobre a diferenciação foi modificado por uma emenda. O PL segue para segunda discussão determinando a venda em galões de 10 e 20 litros, sendo os de cor rosa para envase das águas adicionadas de sais.

Danielle lembra que o projeto ainda está em discussão e vai à segunda votação no plenário da Alerj. A Comissão de Economia, Indústria e Comércio aprovou emendas e as acrescentou ao texto. Foi solicitado ainda que a proposta seguisse para a Comissão de Meio Ambiente antes da definição do texto final:

— Se o projeto for aprovado na íntegra, e as industrias de águas adicionadas de sais forem realmente obrigadas a envasar em galões de 10 ou 15 litros de outra cor, minha empresa optará por encerrar as atividades. Só envasamos água em embalagem de 20 litros e não acreditamos na demanda de mercado para os outros galões. Inviabiliza o negócio.

Multas com base no CDC

O texto estabelece que quem infringir a lei será multado de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Nas últimas semanas, a Comissão de Segurança Alimentar da Alerj, presidida por Lucinha, tem realizado vistorias em empresas de água mineral no estado para garantir a qualidade do produto – uma empresa em Xerém já foi interditada e outras duas, em Magé e em Duque de Caxias, foram notificadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e pela Vigilância Sanitária Estadual.

Escassez de baunilha coloca sorveterias em risco

Devido a um tufão em Madagascar, os preços do produto subiram
Agência ANSA

O ciclone Enawo, que atingiu Madagascar em março deste ano, além de ter devastado o país africano, também criou uma grande crise no mercado de exportação de baunilha.

Madagascar é o maior fornecedor de baunilha do mundo e praticamente toda sua renda é derivada da venda do produto. Contudo, segundo relatou o jornal "Financial Times", o tufão destruiu toda a produção de baunilha de Madagascar, que precisou aumentar os preços da especiaria para US$ 600 o quilo, fazendo muitas empresas desistirem de comprar o produto.

Um dono de uma sorveteria em Boston disse ao jornal "Boston Globe" que os sacos de baunilha costumavam custar US$ 72.Pouco depois do ciclone, o preço aumentou 344%, para US$ 320. Já em Londres, a gigante do mercado sorveteiro Oddono's teve que retirar os gelatos de sabor baunilha do menu devido ao aumento do preço da matéria-prima.

Os comerciantes globais da especiaria acreditavam que em 2017 a colheita de baunilha seria 30% superior a de 2016, mas o tufão cortou pela metade a produção. Com isso, os casos de roubos do produto dispararam em Madagascar e, com medo, os agricultores foram pressionados a colherem o que havia sobrado, mesmo que ainda as plantas que originam a baunilha não estivessem maduras.

Atualmente, mesmo que a Indonésia e Papua Nova Guiné também sejam produtores da especiaria, nenhum país consegue substituir a baunilha "malgaxe".

MPF/AM: Justiça reconhece que empresa de água mineral não pode utilizar garrafões de concorrentes

Puríssima da Amazônia terá 180 dias para se adequar a acordo firmado entre MPF e Sindicato da Indústria de Bebidas, que estabelece sistema de uso exclusivo de vasilhames

A empresa responsável pela comercialização da água mineral Puríssima terá 180 dias para passar a envasar água somente em vasilhames da própria empresa. A determinação é da Justiça Federal, em ação movida pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) contra a empresa para garantir os direitos dos consumidores.

O sistema de embalagem retornável de uso exclusivo é um dos itens que constam em termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado entre o MPF/AM e o Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Amazonas, no ano passado. Pelo acordo, as empresas que comercializam água mineral em garrafões de 10 e 20 litros não podem envasar vasilhames que contenham logomarca de outra empresa moldada na resina. Antes do acordo, os garrafões de água mineral eram utilizados sem restrições pelas empresas, independente de quem era o fabricante do vasilhame.

O MPF destaca que, quando a identificação da água se restringe ao rótulo do garrafão, facilmente removível, há prejuízo ao consumidor, que não tem garantia sobre os responsáveis pelo produto e se vê impedido de buscar seus direitos junto à empresa, em caso de problema eventualmente causado pelo consumo do produto.

Após constatar que a empresa Puríssima da Amazônia, que comercializa a água mineral Puríssima, continuava utilizando vasilhames de outras empresas, o MPF ajuizou a ação. Quando o termo de ajustamento de conduta foi firmado, a empresa não estava vinculada ao sindicato e não assinou o acordo.

Decisão – A Justiça Federal no Amazonas, em decisão liminar na ação, declarou que a empresa não pode utilizar garrafões de outros fabricantes porque o consumidor tem direito à informação verdadeira, não sendo adequado que ele compre água envasada por uma empresa, mas com o nome de outra. Outro ponto sustentado pelo MPF e confirmado pela decisão judicial é a responsabilidade pelo descarte do garrafão, quando encerrado o seu ciclo de vida útil. Se uma empresa utiliza o vasilhame de outra, não há como saber qual será responsável pela destinação adequada da embalagem, medida que tem impacto no meio ambiente.

Na decisão liminar, foi fixada pena de multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento. A Justiça ainda autorizou o MPF a realizar vistoria semanal à empresa e, caso seja constatado descumprimento da decisão, a produção de água pela empresa poderá ser suspensa e lacrada pela Justiça.

A empresa Puríssima da Amazônia recorreu da decisão liminar e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), ao analisar o recurso, confirmou que a empresa tem que se adequar ao sistema de embalagem retornável de uso exclusivo e concedeu 180 dias para a adequação, considerando a necessidade de produção de novos vasilhames.

O caso segue tramitando na 1ª Vara Federal no Amazonas, sob o nº 1001383-38.2017.4.01.3200.

Regras definidas em acordo – O termo de ajustamento de conduta foi firmado entre o MPF/AM e o Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Amazonas em agosto de 2016 e instituiu prazo de 120 dias para início da vigência das normas estabelecidas. O prazo se encerrou em dezembro do mesmo ano.

Além do uso exclusivo dos garrafões da própria empresa, o termo prevê que, caso a água a ser industrializada ou envasada não seja mineral, a embalagem não poderá ser azul e deverá conter identificação clara de que não é água mineral, com aviso em fonte que corresponda a, pelo menos, 50% da fonte utilizada para a marca do produto.

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Nestlé marca presença no mercado de food trucks com NESCAFÉ® Espresso

Quinta, 24 Agosto 2017 13:32 Escrito por Beatriz Cerry
O ‘The Coffee & Food Truck’, desenvolvido em parceria com empresa especializada, traz opções de cafés, bebidas cremosas e comidas feitas com produtos Nestlé

Nestlé® Professional® , divisão de produtos para uso profissional da Nestlé, apresenta parceria com The Coffee & Food Truck, primeiro food truck de cafés patrocinado pela Nestlé. Desenvolvido em parceria com a Brasil America Trucks, agência especializada em serviços all-in-one para o mercado de food trucks, a novidade conta com diversas opções de cafés espressos e bebidas cremosas feitas com o novo NESCAFÉ® Espresso, primeiro café em grãos torrados e moídos da Nestlé.

Disponível inicialmente na cidade de São Paulo, o The Coffee & Food Truck também traz, além dos cafés e bebidas, um cardápio com receitas feitas com produtos Nestlé. Entre as opções, há escolhas de salgados que incluem sanduíches, quiches com salada, snacks e hambúrguer. Já a lista dos doces contém muffins, bolos, croissant e cheesecakes.

Para acompanhar as comidas, o food truck serve os cafés e bebidas cremosas preparadas pela solução NESCAFÉ® Alegria, capaz de realizar a moagem dos grãos de NESCAFÉ® Espresso no momento do consumo, conferindo um aroma autêntico e marcante, além do paladar diferenciado. Bebidas geladas como chás Nestea® e águas complementam o cardápio.

A programação do food truck, bem como os detalhes do cardápio e valores estão disponíveis no site www.coffeeandfoodtruck.com.

Sobre NESCAFÉ® Espresso

NESCAFÉ® Espresso é o novo blend de café em grãos da Nestlé, torrado para ser moído no momento do preparo. Sua intensidade de torra média evidencia características como crema diferenciada e corpo equilibrado, reconhecidos e aprovados em testes de degustação como perfeitos para o gosto do brasileiro. Os grãos de NESCAFÉ® Espresso, cultivados em premiada região nas serras do sul de Minas Gerais, são de blend 100% arábica, o mais apreciado do mundo.

O lançamento – firmado pela maior marca de café do mundo e mais valiosa da Nestlé, NESCAFÉ® – é voltado ao mercado de estabelecimentos comerciais e apresenta uma solução para os negócios a partir da máquina multibebidas NESCAFÉ® Alegria. Com isso, a empresa passa a atuar no segmento em grãos, reforçando ainda mais a sua expertise proveniente da sua significativa participação na cadeia cafeeira, sendo a Nestlé a maior compradora de café no Brasil.

Sobre Nestlé® Professional®

Nestlé® Professional® , divisão de produtos para uso profissional da Nestlé, oferece opções de culinários, chocolates, sobremesas, lácteos, além de soluções de cafés e bebidas cremosas em máquinas para estabelecimentos comerciais. Dentre as marcas de produtos que compõem o portfólio de Nestlé® Professional® estão Maggi® , Moça® , NESCAFÉ® , Suflair® , Negresco® , Alpino® , Nescau® , Charge® , entre outros, desenvolvidos em formatos e embalagens ideais para atender estabelecimentos de alimentação e gastronomia, além de transformadores informais.

Sobre Brasil America Trucks

A Brasil America e̠ uma empresa com gestão norte-americana que junta serviços all-in- one especializados para o mercado de Food Truck. Fundada junto com o nascimento do mercado brasileiro de Food Trucks em 2014. A Brasil America tem como missão contribuir para o crescimento deste mercado, aproveitando os conceitos e processos do mercado americano de Food Trucks, que ainda cresce continuamente com grandes cases de sucesso de culina̠rias diversas, divertimento da população, e ações de publicidade.

Nova embalagem da Elma Chips destaca portfólio da marca

24/08/2017 – Quinta-Feira

Batata Palha ELMA CHIPS® ganha destaque com nova embalagem

A linha de Batata Palha da ELMA CHIPS® está de cara nova! Para destacar o que o produto é feito 100% com batata de verdade -, a novidade vai aumentar a visibilidade da Batata Palha nos pontos de venda e, dessa forma, impulsionar as vendas no varejo.

As novas embalagens de Batata Palha ELMA CHIPS® chegaram às prateleiras no início de agosto, e os preços dos produtos não sofrem alteração. O portfólio da marca conta com três variações: Tradicional, Extra Fina e Zero Adição de Sal, para quem busca uma alimentação mais equilibrada.

Fonte: In Press Porter Novelli

Linha NaBrasa Perdigão é ampliada e ganha novas embalagens

24 de agosto de 2017

Um bom churrasco deve ter variedade, afinal, encontros entre amigos e familiares reúnem paladares exigentes. Atenta a isso, a Perdigão amplia a sua linha de produtos para churrasco da submarca NaBrasa com oito novos itens – sendo quatro opções de linguiças: alho e ervas, pimenta biquinho, frango com bacon, e a exclusiva recheada com queijo coalho; e três cortes de frango marinados: coxinha da asa com molho de mostarda e sobrecoxa com molho chimichurri.

Completa o portfólio de inovações, o coração de galinha marinado em uma versão especial ao molho shoyu – uma receita tradicional que chefs de cozinha não abrem mão. Além das novidades, NaBrasa Perdigão conta com a  tradicional linguiça toscana, um dos produtos mais consumidos no Brasil, e a deliciosa costela suína.

“Os novos produtos que integram a linha NaBrasa Perdigão aliam praticidade e sabor. São opções que eliminam etapas de preparo, pois já vêm temperados e marinados, proporcionando mais tempo para outras atividades, principalmente aproveitar ainda mais o churrasco com pessoas queridas”, afirma Cecilia Alexandre, gerente de marketing Perdigão.

Os produtos serão comercializados com a nova identidade visual da marca e submarca, que traz embalagens ilustradas com utensílios do cotidiano do público e que são ícones do churrasco brasileiro, tais como, facas e tábua de madeira. As novas embalagens contam ainda com elementos que remetem ao processo de preparação dos alimentos e dicas e sugestões de como dar um toque especial nas receitas.

Os novos itens Na Brasa Perdigão para churrasco já podem ser encontrados em pontos de venda de todo Brasil.

Fonte: Assessoria de Imprensa BRF

Empresa com fábrica na Região de Curitiba desenvolve enzima capaz de produzir alimentos zero lactose

Novo produto da Novozymes foi vencedor do FI Innovation Awards 2017, a maior premiação da indústria alimentícia do Brasil

Jéssica Sant’Ana [23/08/2017]

A Novozymes, empresa dinamarquesa com fábricas na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), desenvolveu uma nova geração de enzima capaz de produzir alimentos zero lactose. Chamada de Saphera, a nova lactase é produzida a partir de bacilos e torna mais eficiente a produção de leites e derivados considerados zero lactose. O produto começou a ser vendido no Brasil neste ano e foi eleito o ingrediente mais inovador da indústria alimentícia, durante o FI Innovation Awards 2017.

A Saphera é uma enzima (lactase) capaz de alcançar de maneira mais eficiente o índice residual de lactose (açúcar presente no leite e derivados) de 0,01%. Esse índice residual é o máximo permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para um produto ser considerado zero lactose. Os produtos zero lactose são indicados, principalmente, a intolerantes à lactose ou pessoas que preferem consumir menos açúcar.

A sua principal diferença em relação aos concorrentes está na matéria-prima. A Saphera é produzida a partir de bacilos, enquanto as outras fabricantes usam leveduras. A fórmula demorou de cinco a sete anos para ser desenvolvida e envolveu cientistas dos diversos centro de pesquisa da Novozymes no mundo, incluindo a unidade de Araucária, na RMC, que conta com 40 profissionais.

A lactase produzida a partir de bacilos tem a vantagem de ser mais eficiente do que a feita a partir de leveduras, segundo Fabricio Leal Rocha, gerente de marketing para o setor de alimentos da Novozymes. Ele explica que a Saphera consegue chegar mais rápido ao limite máximo de lactase de 0,01% e garante esse nível durante todo o processo de produção dos leites e derivados. Também consegue entregar um produto mais saboroso.

Outra vantagem da Saphera, considerada um produto de segunda geração pela Novozymes, é que ela pode ser aplicada em diversos derivados do leite, como sorvete, iogurte, queijo, doce de leite e achocolatado, além do próprio leite em pó e líquido. A primeira geração de lactase da Novozymes, produzida a partir de leveduras, tinha atuação restrita ao leite e a poucos derivados. O mesmo acontece com alguns concorrentes.

O produto começou a ser vendido para as indústrias no Brasil em maio deste ano. No mundo, já estava disponível para cerca de 160 países. A Anvisa foi uma da últimas agências a aprovar a comercialização da Saphera.

E, apesar de ainda estar sendo incorporado pela indústria local, a Saphera já é destaque em inovação. A enzima foi eleita a mais inovadora na categoria “ingrediente funcional mais inovador” do FI Innovation Awards 2017, a maior premiação da indústria alimentícia do Brasil. A premiação aconteceu na noite de terça-feira (22).
Produção

Toda a produção da Saphera no Brasil é feita na fábrica da Novozymes em Araucária. O processo pode demorar até sete dias e envolve diversas etapas, como tanques de armazenamento e crescimento.

A Novozymes produz, ainda, enzimas e micro-organismos para produção de etanol, produtos de limpeza, tecidos e outros alimentos que não são derivados do leite. A fábrica de Araucária faz enzimas, enquanto a unidade de Quatro Barras, também na RMC, faz inoculantes, micro-organismos conhecidos popularmente como fertilizantes biológicos.

No Brasil, as enzimas para produção de detergente e alimentos são o carro-chefe da empresa. Além de vender seus produtos para clientes que vão desde grandes indústrias, como Unilever, a pequenas padarias, a Novozymes presta suporte aos clientes na adoção de seus produtos. Normalmente, quando uma fábrica compra uma nova enzima, ela precisa adaptar a sua linha de produção.

A companhia tem 48% de market share no mundo e investe, anualmente, 13% do seu faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). É considera uma das 100 indústrias mais inovadoras do mundo pela Forbes.
Fábrica da Novozymes, em Araucária

Cerveja da Fruki chegará ao mercado em 2018

Até a linha de produção ficar pronta, bebida será fabricada em outra empresa

Por: Giane Guerragiane.guerra@rdgaucha.com.br

23/08/2017 – 11h13min | Atualizada em 23/08/2017 – 12h38min

Marca de guaraná tão querida por consumidores, os gaúchos poderão experimentar a cerveja da Fruki já em 2018. A informação é do gerente de marketing da empresa, Júlio Eggers, que participou de um painel nessa terça-feira(22) na Expoagas.

A cerveja terá outra marca que não Fruki e o produto está sendo desenvolvido ainda. Em um primeiro momento, a bebida será produzida em uma fábrica de outra empresa, que está sendo cuidadosamente escolhida.

A Fruki está construindo uma nova fábrica, que terá a linha de produção para a cerveja da empresa dentro de uns três anos. O local escolhido foi Paverama, no Vale do Taquari, conforme anúncio feito ainda em 2016 informando investimento de R$ 80 milhões.

A Fruki está entrando no mercado de Santa Catarina. O gerente Júlio Eggers também se mostra animado com a possibilidade de futuramente chegar a São Paulo. Já o fundador e diretor-presidente, Nelson Eggers, chega a falar da América Latina toda, dizendo que já há registro para a marca.