Nestlé marca presença no mercado de food trucks com NESCAFÉ® Espresso

Quinta, 24 Agosto 2017 13:32 Escrito por Beatriz Cerry
O ‘The Coffee & Food Truck’, desenvolvido em parceria com empresa especializada, traz opções de cafés, bebidas cremosas e comidas feitas com produtos Nestlé

Nestlé® Professional® , divisão de produtos para uso profissional da Nestlé, apresenta parceria com The Coffee & Food Truck, primeiro food truck de cafés patrocinado pela Nestlé. Desenvolvido em parceria com a Brasil America Trucks, agência especializada em serviços all-in-one para o mercado de food trucks, a novidade conta com diversas opções de cafés espressos e bebidas cremosas feitas com o novo NESCAFÉ® Espresso, primeiro café em grãos torrados e moídos da Nestlé.

Disponível inicialmente na cidade de São Paulo, o The Coffee & Food Truck também traz, além dos cafés e bebidas, um cardápio com receitas feitas com produtos Nestlé. Entre as opções, há escolhas de salgados que incluem sanduíches, quiches com salada, snacks e hambúrguer. Já a lista dos doces contém muffins, bolos, croissant e cheesecakes.

Para acompanhar as comidas, o food truck serve os cafés e bebidas cremosas preparadas pela solução NESCAFÉ® Alegria, capaz de realizar a moagem dos grãos de NESCAFÉ® Espresso no momento do consumo, conferindo um aroma autêntico e marcante, além do paladar diferenciado. Bebidas geladas como chás Nestea® e águas complementam o cardápio.

A programação do food truck, bem como os detalhes do cardápio e valores estão disponíveis no site www.coffeeandfoodtruck.com.

Sobre NESCAFÉ® Espresso

NESCAFÉ® Espresso é o novo blend de café em grãos da Nestlé, torrado para ser moído no momento do preparo. Sua intensidade de torra média evidencia características como crema diferenciada e corpo equilibrado, reconhecidos e aprovados em testes de degustação como perfeitos para o gosto do brasileiro. Os grãos de NESCAFÉ® Espresso, cultivados em premiada região nas serras do sul de Minas Gerais, são de blend 100% arábica, o mais apreciado do mundo.

O lançamento – firmado pela maior marca de café do mundo e mais valiosa da Nestlé, NESCAFÉ® – é voltado ao mercado de estabelecimentos comerciais e apresenta uma solução para os negócios a partir da máquina multibebidas NESCAFÉ® Alegria. Com isso, a empresa passa a atuar no segmento em grãos, reforçando ainda mais a sua expertise proveniente da sua significativa participação na cadeia cafeeira, sendo a Nestlé a maior compradora de café no Brasil.

Sobre Nestlé® Professional®

Nestlé® Professional® , divisão de produtos para uso profissional da Nestlé, oferece opções de culinários, chocolates, sobremesas, lácteos, além de soluções de cafés e bebidas cremosas em máquinas para estabelecimentos comerciais. Dentre as marcas de produtos que compõem o portfólio de Nestlé® Professional® estão Maggi® , Moça® , NESCAFÉ® , Suflair® , Negresco® , Alpino® , Nescau® , Charge® , entre outros, desenvolvidos em formatos e embalagens ideais para atender estabelecimentos de alimentação e gastronomia, além de transformadores informais.

Sobre Brasil America Trucks

A Brasil America e̠ uma empresa com gestão norte-americana que junta serviços all-in- one especializados para o mercado de Food Truck. Fundada junto com o nascimento do mercado brasileiro de Food Trucks em 2014. A Brasil America tem como missão contribuir para o crescimento deste mercado, aproveitando os conceitos e processos do mercado americano de Food Trucks, que ainda cresce continuamente com grandes cases de sucesso de culina̠rias diversas, divertimento da população, e ações de publicidade.

Nova embalagem da Elma Chips destaca portfólio da marca

24/08/2017 – Quinta-Feira

Batata Palha ELMA CHIPS® ganha destaque com nova embalagem

A linha de Batata Palha da ELMA CHIPS® está de cara nova! Para destacar o que o produto é feito 100% com batata de verdade -, a novidade vai aumentar a visibilidade da Batata Palha nos pontos de venda e, dessa forma, impulsionar as vendas no varejo.

As novas embalagens de Batata Palha ELMA CHIPS® chegaram às prateleiras no início de agosto, e os preços dos produtos não sofrem alteração. O portfólio da marca conta com três variações: Tradicional, Extra Fina e Zero Adição de Sal, para quem busca uma alimentação mais equilibrada.

Fonte: In Press Porter Novelli

Linha NaBrasa Perdigão é ampliada e ganha novas embalagens

24 de agosto de 2017

Um bom churrasco deve ter variedade, afinal, encontros entre amigos e familiares reúnem paladares exigentes. Atenta a isso, a Perdigão amplia a sua linha de produtos para churrasco da submarca NaBrasa com oito novos itens – sendo quatro opções de linguiças: alho e ervas, pimenta biquinho, frango com bacon, e a exclusiva recheada com queijo coalho; e três cortes de frango marinados: coxinha da asa com molho de mostarda e sobrecoxa com molho chimichurri.

Completa o portfólio de inovações, o coração de galinha marinado em uma versão especial ao molho shoyu – uma receita tradicional que chefs de cozinha não abrem mão. Além das novidades, NaBrasa Perdigão conta com a  tradicional linguiça toscana, um dos produtos mais consumidos no Brasil, e a deliciosa costela suína.

“Os novos produtos que integram a linha NaBrasa Perdigão aliam praticidade e sabor. São opções que eliminam etapas de preparo, pois já vêm temperados e marinados, proporcionando mais tempo para outras atividades, principalmente aproveitar ainda mais o churrasco com pessoas queridas”, afirma Cecilia Alexandre, gerente de marketing Perdigão.

Os produtos serão comercializados com a nova identidade visual da marca e submarca, que traz embalagens ilustradas com utensílios do cotidiano do público e que são ícones do churrasco brasileiro, tais como, facas e tábua de madeira. As novas embalagens contam ainda com elementos que remetem ao processo de preparação dos alimentos e dicas e sugestões de como dar um toque especial nas receitas.

Os novos itens Na Brasa Perdigão para churrasco já podem ser encontrados em pontos de venda de todo Brasil.

Fonte: Assessoria de Imprensa BRF

Mais alimentos respeitam limite de agrotóxicos

Programa criado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para monitorar resíduos em frutas, legumes e verduras rastreou 618 milhões de toneladas de produtos no 1º semestre

São Paulo – A quantidade de frutas, verduras e legumes vendidos em supermercados que estavam em conformidade com os limites de resíduos de agroquímicos aumentou 6,9% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2016.

No primeiro semestre de 2017, 77% dos itens analisados por meio do Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama) da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) atenderam às exigências. No mesmo período do ano passado, o índice era de 72%.

O programa foi criado pela Abras em 2011 e avalia amostras de 95 produtos para identificar se obedecem aos limites mínimos de resíduos permitidos e se têm substâncias tóxicas ou proibidas.

Dentre os destaques, o índice de amostras em conformidade do pimentão atingiu 42% neste semestre, ante 37% no primeiro semestre do ano passado. Ainda assim, o item é o líder entre produtos que apresentaram mais problemas no semestre.

O alface teve 80% de amostras em conformidade, acima do resultado do primeiro semestre do ano passado, quando o indicador foi de 50%.

De acordo com o diretor comercial da PariPassu, Gianpaolo Buso, esses são os produtos que apresentaram mais problemas. A empresa é responsável pela gestão do programa.

Muitas vezes citado entre os produtos com índices expressivos de resíduos, as amostras de tomate em conformidade chegaram a 86% neste primeiro semestre. No mesmo período do ano passado foram 72%. Este também foi o produto com o maior número de amostras analisadas, 194 nos primeiros seis meses do ano.

No caso da manga, todas as amostras analisadas estavam de acordo com as regras no semestre. Nos primeiros seis meses do ano passado, elas representaram 67% do total avaliado para o produto.

"As inconformidades diminuíram muito e acho que o maior impacto para isso é a conscientização", salienta o dirigente da PariPassu.

Ele ainda argumenta que o uso de agroquímicos é oneroso, o que leva o produtor usar os produtos com mais cautela. "Em um momento de economia como o atual, o produtor se questiona sobre um jeito diferente de produzir", explica. Ele ainda afirma que existem casos de uso equivocado dos produtos, seja de uso acima da medida necessária ou quando não é preciso.

Também é parte de programa a rastreabilidade dos alimentos, identificando a origem do produto. No primeiro semestre deste ano foram rastreadas 618 mil toneladas, crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2016. Participam do programa 600 produtores e distribuidores que fornecem para 46 redes de supermercados do País, incluindo o Carrefour. Segundo a Abras, outras grandes redes negociam o ingresso no Rama.

Faturamento

O faturamento com vendas de frutas, legumes e verduras nos supermercados representa 20,8% do total do setor no País, o equivalente a R$ 70,4 bilhões. A meta do programa é responder por 30% desse total em 2020. "A gente precisa melhorar na comunicação com o consumidor. Se ele estiver informado vai cobrar a participação dos supermercados no programa", diz o superintendente da Abras, Marcio Milan.

Segundo ele, a iniciativa ganha mais importância em um momento em que o consumidor está inseguro, devido a notícias como a Operação Carne Fraca, e irregularidades ligadas a produtos como o azeite, por exemplo. "Um programa como esse dá segurança para o setor produtivo como um todo. A gente precisa conhecer cada etapa do processo para poder garantir ao consumidor que ele pode adquirir o alimento e que ele é seguro."

Para a pesquisadora da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Cepea), Anita Souza Dias, Gutierrez, parte das causas de registro de resíduos acima do limite é a falta de produtos específicos para cada produto. "Culturas que ocupam áreas pequenas ou até áreas grandes, mas com receita menor, tendem a ter poucos produtos registrados", afirma.

Com isso, muitos agricultores usam produtos indicados para culturas semelhantes para combater pragas na falta de opções para a lavoura a que se dedicam. "Na prática, temos a maioria das culturas com problema grave de falta de agroquímicos específicos."

Ela afirma que a demora na aprovação de agroquímicos e a forma como é feito o registro no Brasil atrapalha o encontro de soluções para pragas. Ela também observa que, enquanto no exterior o registro é feito por princípio ativo, no Brasil é feito por cada marca, o que inibe os registros para diferentes culturas.

A pesquisadora ainda salienta que há diferença entre o limite mínimo de resíduos permitido e o nível de risco que o produto pode causar para o consumidor. "Se um produto está acima do limite determinado não significa que tenha riscos ao consumidor", afirma.

Marcela Caetano

Fabricante da mortadela Ceratti é comprada por Hormel Foods

Empresa americana paga US$ 104 milhões pela tradicional marca paulista

Tradicional fabricante brasileira foi comprada pelo grupo Hormel Foods por US$ 104 milhões -SÃO PAULO- A americana Hormel Foods anunciou ontem a aquisição da Ceratti, fabricante da tradicional mortadela que leva sua marca. O valor total da transação, cujas negociações se arrastaram por dois anos, foi de US$ 104 milhões (R$ 332,8 milhões).

Fundada há 85 anos pelo imigrante italiano Giovani Ceratti, que transformou seu açougue no bairro do Ipiranga, Em São Paulo, numa pequena fábrica de embutidos, a Ceratti atualmente tem sua unidade produtiva na cidade de Vinhedo, no interior paulista, e emprega cerca de 450 funcionários. A empresa não divulga balanços, mas, recentemente, informou ter faturado R$ 300 milhões em 2016.

“Estamos muito orgulhosos de fazer parte da família Hormel”, disse Mauro Preti, presidente da Ceratti, em comunicado, destacando que a Hormel tem “forte reputação, com valores que combinam muito com os que construímos”. A nota afirma ainda que “a aquisição pela Hormel Foods fornece os recursos de uma empresa global e ajudará nos nossos planos de expansão e crescimento”. HORMEL VÊ BRASIL COMO PLATAFORMA PARA CRESCER Com 126 anos de história, a Hormel Foods atua em 75 países, tem mais de 20 mil empregados e seu faturamento é de cerca de US$ 9 bilhões. A aquisição da Ceratti marca a entrada da Hormel no mercado brasileiro e também na América do Sul.

“A aquisição é um ajuste estratégico para a Hormel e permite a nossa entrada inicial no mercado brasileiro como plataforma para crescer em outros países do continente”, disse Jim Snee, presidente da Hormel, em comunicado ao mercado.

Osler Desouzart, da OD Consulting, considera baixo o valor de venda da Ceratti, principalmente se consideradas a marca e a potência do seu principal produto, que é a mortadela. Segundo ele, “todas as outras linhas deixam um pouquinho a desejar”, problema que considera facilmente contornável, desde que haja mais investimentos em distribuição.

— Agora, para brigar com Sadia, Perdigão e Aurora, vai precisar fazer um bom investimento em distribuição e ampliar a presença além do segmento mortadela, que é um nicho de luxo. Precisa melhorar a linha de defumados, linguiças sobretudo, presunto. Hoje, (a Ceratti) não tem punch logístico — avalia Desouzart.

Procurada pelo GLOBO, a Ceratti informou que não revela a participação de mercado de seus produtos. Por e-mail, a companhia também disse que deve lançar novos produtos. E, apesar de não divulgar seus números, ela afirma que pretende dobrar a participação atual que tem no mercado brasileiro. Além de mortadela, a empresa comercializa produtos como salsichas, salames e outros embutidos, além de importados, como azeite. De acordo com o comunicado da Hormel, Mario Ceratti, atual diretor estatutário da Ceratti, coordenará o processo de transição da empresa aos novos acionistas, e o corpo gerencial atual da empresa será mantido sem alterações.

Desouzart, da OD Consulting, ressalta que a Hormel tem uma linha muito variada de produtos e a aquisição da Ceratti é uma bela estratégia de entrada no mercado brasileiro.

Stival Alimentos investe cerca de R$ 2 milhões em reposicionamento da marca Caldo Bom

Uma estratégia de reposicionamento de marca que levou cerca de um ano e deve permitir aumento do faturamento e do número de produtos sem a necessidade de outros investimentos em novos parques industriais. Esse foi o caminho encontrado pela Stival Alimentos para seguir crescendo mesmo num período de recessão econômica.

O processo começou em 2016 após avaliação do conselho da empresa de concentrar os esforços na marca mais forte, a Caldo Bom, lançada em 1980 e que tem grande prestígio junto aos consumidores. O feijão Caldo Bom, carro-chefe da marca, é, há oito anos consecutivos, o mais vendido da região Sul. “A inovação corre na veia da nossa empresa. E faz parte do nosso perfil investir ainda mais em épocas de crise para estar preparado para a melhora da economia e o aumento do consumo que tende a vir na sequência”, avalia o presidente da empresa, Alexandre Stival.

O reposicionamento foi feito em etapas, de maneira abrangente, e finalizado no primeiro semestre de 2017. Uma consultoria foi contratada para repensar por completo o design das embalagens de todas as linhas de produtos. Após um trabalho de análise de mercado, que durou aproximadamente três meses, a empresa optou por um visual único, consistente e impactante. “As antigas embalagens não geravam identificação com o consumidor. Além das marcas diferentes nos produtos, cada embalagem tinha uma cor e um modelo. Agora há um guide em que qualquer linha de produto tem sempre a mesma estrutura”, comenta Matheus Stival, diretor de planejamento da indústria.

A empresa investiu aproximadamente R$ 1 milhão entre 2016 e 2017 no redesign de todo o portfólio de embalagens e reposicionamento da marca Caldo Bom. Linhas estratégicas de produtos também passaram a ser valorizadas, como a de Mix de Grãos e a de Pratos Semiprontos. Fez parte do projeto ainda a retirada do mercado da marca Stivali e os produtos que estavam sob esse “guarda-chuva” passaram a integrar as linhas Caldo Bom. Essa última etapa do processo consistiu na troca das embalagens, família por família. “Graças à mudança garantimos maior presença no ponto de venda e oferecemos uma diversidade incrível de produtos ao consumidor”, diz Alexandre. Até o final do ano, a empresa planeja investir ainda R$ 900 mil em ações de divulgação e fixação da marca.

Crescimento

O reposicionamento de marca acontece num momento bastante positivo e estratégico para a Caldo Bom. Com aumento no faturamento de 36% em 2016, a empresa espera um crescimento de mais 19% em 2017. A expectativa está baseada também, e principalmente, no avanço geográfico das vendas. A marca, que já é líder na região Sul, vem crescendo significativamente em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal.

Em 2015, a empresa investiu numa reforma completa da fábrica, em Campo Largo (PR), com redesenho de linhas de produção, aquisição de maquinário e implantação de novos controles de qualidade. As mudanças garantiram um aumento de 50% na capacidade produtiva. Hoje, a empresa tem mais de 300 produtos no portfólio. O centro logístico da marca tem área de 5.300 metros quadrados e capacidade de estocagem e distribuição de 22 milhões de quilos de produtos industrializados por ano. Além disso, o modelo de logística da empresa na região de Curitiba, com freteiros exclusivos para a marca, se tornou referência no setor por garantir agilidade na distribuição sem necessidade de investimentos em frotas próprias.

Apostando no mercado externo, Maricota inicia embarques para Alemanha

Thaíne Belissa

No primeiro embarque foram enviadas 8 toneladas de pão de queijo para o país europeu

A receita do pão de queijo da marca mineira Maricota acaba de chegar a mais um país: a Alemanha. A empresa enviou, na última semana, ao mercado alemão, o primeiro contêiner com cerca de oito toneladas do produto, que será vendido no país como marca própria de uma incorporadora e distribuidora alemã. A expectativa da Maricota é iniciar com a exportação de três contêineres por ano e, na medida que o produto se consolidar no mercado, aumentar a produção para o país. Ao todo, a empresa investiu R$ 150 mil na expansão para Alemanha, valor que inclui os gastos com a produção e com uma certificação exigida para o setor de alimentos na Europa.

De acordo com a gerente de exportações da Maricota, Marília Espalaor, a chegada à Alemanha faz parte de uma estratégia maior da empresa de aumentar sua presença fora do Brasil, principalmente na Europa. Atualmente, a marca está presente em 18 países e as exportações representam 5% do faturamento da empresa. De acordo com a gerente, a meta da Maricota é dobrar esse número até 2020.

“O mercado interno ainda é muito forte para a Maricota, mas estamos trabalhando para que as exportações tenham uma representatividade maior no faturamento da empresa. Na Europa, além da Alemanha, estamos negociando com Portugal e Espanha”, diz. A empresa também deve encerrar, este ano, negociações com representantes do Panamá e do Uruguai, atingindo a marca de 20 países.

A expansão para Alemanha foi possível por meio da parceria com uma empresa alemã, que não teve o nome divulgado. A incorporadora e distribuidora é especializada em comercialização de produtos latino-americanos no país europeu e percebeu no pão de queijo mineiro uma boa oportunidade de negócio. Ao todo, a Maricota investiu R$ 150 mil nessa expansão. O aporte foi aplicado na primeira leva de produção, em infraestrutura e no processo de adequação à norma que é exigida para a comercialização do alimento na Europa e reconhecida mundialmente.

A gerente afirma que a Maricota está otimista com essa operação, pois o mercado alemão é aberto a novos produtos que tenham valor ligado à saudabilidade. “O alemão procura opções de alimentos saudáveis e o pão de queijo da Maricota é uma alternativa nesse sentido. É um pão saboroso, mas natural e sem glúten”, diz.

Até o momento, a empresa enviou um contêiner com aproximadamente oito toneladas no produto, mas outra carga do mesmo tamanho deve ser enviada ao país no fim deste ano. De acordo com Marília Espalaor, nesse primeiro momento, a exportação para Alemanha vai representar cerca de 1% das exportações realizadas pela Maricota atualmente. Mas a expectativa é que esse número cresça na medida em que o produto se consolide no mercado alemão. A empresa mineira tem, inclusive, interesse de levar a marca Maricota para o país.

“Em outubro estaremos na Alemanha para a Feira Anuga, que é uma das principais feiras do setor de alimentação no mundo. Vamos expor a marca da Maricota e queremos buscar novos negócios na própria Alemanha, mas também em outros países”, diz.

Embalagens a vácuo são solução para redução do desperdício de alimento

750 bilhões de dólares são desperdiçados em alimentos por ano. De acordo com FAO, 54% do desperdício de alimentos ocorre na fase inicial da produção, os outros 46% do desperdício ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo. Saiba como as embalagens a vácuo podem ajudar a reduzir este desperdício.

Atibaia – SP

Categoria: Negócio

Autor: DINO
Data de Publicação: 24/08/2017

750 bilhões de dólares por ano, consegue imaginar este montante de dinheiro? Uma quantia inimaginável para a maioria de nós é o custo anual do desperdício de alimentos em todo o mundo de acordo com a FAO (órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). As causas de tamanho desperdício são várias, problemas na colheita, produtos que estragam antes de sair das prateleiras, longas distâncias entre produtor e consumidor final e embalagens impróprias. Segundo o órgão, 54% do desperdício de alimentos ocorre na fase inicial da produção, que são a manipulação pós-colheita e a armazenagem. Os outros 46% do desperdício ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo. No Brasil, a maior parcela do desperdício de alimentos acontece durante o manuseio e logística da produção: na colheita, o desperdício é de 10%. Durante o transporte e armazenamento a perda é de 30%. No comércio e no varejo o desperdício é de 50%, enquanto nos domicílios 10% vai para o lixo.

Uma opção para reduzir o desperdício de alimentos e os custos envolvidos são as embalagens a vácuo. Considerado um processo limpo, seguro e de longa duração para conservação de alimentos, as embalagens a vácuo podem aumentar em até cinco vezes a duração dos alimentos. Com esta alternativa, os alimentos são armazenados em sacos plásticos selados com total ausência de ar em seu interior, assim o crescimento de microrganismo (fungos, bactérias e micróbios) é desacelerado, assim como a ação enzimática e as reações de oxidação, evitando a deterioração dos alimentos.

As aplicações das embalagens a vácuo são as mais variadas, podendo ser utilizadas no envase e embale de produtos como carnes, legumes, salgados, peixes, cereais, espetinhos, toucinho, pizzas, palmitos, molhos, linguiças, frios fatiados, aves, massas, queijos, charque, comidas congeladas, cogumelos, hortifrúti e sucos. Assim as máquinas seladoras, são um investimento interessante para frigoríficos, açougues, laticínios, supermercados e indústrias alimentícias no geral que desejam utilizar embalagens a vácuo em seus produtos.

Além do maior tempo de conservação dos alimentos, os produtos embalados a vácuo possuem uma ótima apresentação, facilitando a exposição, armazenagem e manuseio sem riscos de contaminação. De acordo com a Everest Seladoras , empresa especializada em máquinas seladoras , são inúmeros benefícios de apostar nas embalagens a vácuo. ?Com uma máquina seladora sua empresa terá a redução de desperdício no estoque, na comercialização, e nas entregas: menos perdas e mais eficiência; maior abrangência de distribuição dos produtos, já que esses não irão estragar durante o transporte para regiões distantes; total controle da sazonalidade dos alimentos; poderá reduzir ou até eliminar o uso de conservantes; melhor apresentação dos produtos nos pontos de vendas, o que pode aumentar os seus rendimentos; possibilidade de vender produtos fracionados, etc.?, explica.

Investir em embalagens mais eficientes como as a vácuo, pode ser o princípio da redução de desperdício de alimentos no mundo, economizando dinheiro, preservando o meio ambiente e oferecendo a todos alimentos de qualidade.

Website: http://www.everestseladoras.com.br/

Forno de Minas aposta no “cafe y pan de queso” para crescer na America Latina

Empresa, que já vende o pão de queijo no Peru, passa a fornecer também para Guatemala, Costa Rica, Panamá e El Salvador

Por Raphael Salomão

Até dois anos atrás, as exportações de pão de queijo da Forno de Minas eram voltadas apenas para colônias de brasileiros. Desde então, a empresa vem aumentando o olhar para além das fronteiras e apostando na iguaria tipicamente tupiniquim no mercado internacional.

A expectativa é encerrar 2017 exportando 1,750 mil toneladas. Só primeiro semestre deste ano, foram 1,2 mil, o mesmo volume de 2016, que gerou uma receita de R$ 14,13 milhões. Em 2015, as vendas externas foram de 983 toneladas, com faturamento de R$ 11 milhões. A meta para 2020 é fazer com que os embarques para outros países correspondam a 15% da produção.

Apostando na combinação “café y pan de queso”, a empresa expande os negócios na América Latina. Há pouco mais de um ano, o produto está no Peru, onde tem um representante exclusivo. Recentemente, foram feitos embarques para a Guatemala e pedidos para El Salvador, Panamá e Costa Rica.

“Primeiro focamos só no mercado étnico. E começamos a ficar mais otimistas com o potencial do pão de queijo como um produto global”, conta Helder Mendonça, CEO da fabricante de alimentos, que pertence à família dos fundadores.

A Forno de Minas começou a partir de uma receita de família ainda na década de 1990, em um pequeno estabelecimento em Belo Horizonte. Em 1999, teve o controle vendido para uma empresa americana, readquirido dez anos depois pelos Mendonça. Hoje, está sediada em Contagem (MG).

Ao longo do tempo, a companhia foi diversificando linhas de produtos. Expandiu para congelados, como lasanhas; e salgados, como empadas e folhados. Passou a produzir também o waffle, tradicional item do café da manhã dos americanos, geralmente acompanhado de algum tipo de doce, geleia ou fruta.

Mas o pão de queijo é o principal representante da marca. São produzidas por mês cerca de 1,5 mil toneladas. A estratégia para o exterior é centrada no chamado food service: vender o produto pronto para consumo, tendo em vista que, posteriormente, o cliente passe a adquirir no mercado varejista e preparar em casa.

“É a porta de entrada, a maneira mais fácil de fazer o estrangeiro ter a experiência. Há países com maior cultura de produto congelado. Outros não, e o food service é uma forma de gerar essa experimentação. Nosso desafio é fazer o cliente provar o produto uma vez”, explica Helder Mendonça.

Nos Estados Unidos, a empresa fornece o pão de queijo, chamado nos pacotes de "cheese roll", para mais de 130 salas de cinema. No país, onde a Forno de Minas tem uma subsidiária, esse tipo de distribuição foi uma alternativa também de redução de custos. Degustações em pontos de venda são caras, conta o CEO da empresa.

Na América Latina, as cafeterias têm sido importantes canais de venda. Entre os principais parceiros, está a norte-americana Starbucks, que vem colocando o produto nos cardápios. Mendonça diz que a experiência no mercado peruano serviu de referência positiva para chegar aos costarriquenhos, panamenhos, salvadorenhos e guatemaltecos.

“Estamos tentando trabalhar em vários canais porque há potenciais em todos os lados. Mas, pelo volume muito grande, se o pão de queijo virar produto obrigatório, vamos dar um passo muito grande na divulgação internacional”, raciocina o executivo.

A Starbucks não detalha a relação com fornecedores. Por isso, não comenta os negócios com a Forno de Minas. Em nota, informa apenas que “o pão de queijo, tipicamente brasileiro, é um produto de grande sucesso no país e ficamos extremamente felizes por poder oferecer essa tradicional comidinha na região da América Latina.”

De sua parte, Mendonça diz estar otimista. Explica que a empresa está indo “pelas beiradas” e que espera ter seu produto nas cafeterias da rede nos Estados Unidos. “É um cliente com um potencial gigante. Seria um gol de placa chegar lá.”

A Forno de Minas também fechou uma parceria com uma rede de supermercados da Colômbia. No varejo colombiano, o produto é vendido congelado, para preparar em casa. A empresa brasileira está montando ainda uma subsidiária na Argentina.

Produtores de goiaba do Paraná buscam certificação Global GAP

Com apoio do Sebrae, grupo tem se preparado para garantir a rastreabilidade e segurança alimentar para exportar a fruta a países europeus
Hoje às 17:40 – Por: Redação
Curitiba – Um grupo de 18 produtores de goiaba de Carlópolis, no Norte Pioneiro do Paraná, se prepara para conquistar a certificação Global GAP (Good Agricultural Practices), que oferece um bilhete de entrada para o mercado internacional. Todos integram a Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC) e já possuem o registro de Indicação Geográfica (IG), concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O processo de certificação é acompanhado pelo Sebrae no Paraná e Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A coordenadora de Agronegócios, Alimentos e Bebidas do Sebrae no Paraná, Andréia Claudino, afirma que a certificação é um dos requisitos para a abertura de novos mercados. "Nosso objetivo é tornar o grupo mais profissional e competitivo para que possa aproveitar as oportunidades de negócios internacionais", explica. Segundo ela, em novembro, técnicos da União Europeia visitarão a APC para avaliar a possibilidade de concessão da Indicação Geográfica Protegida (IGP) da União Europeia. O projeto da IG da goiaba de Carlópolis do Sebrae tem o apoio de parceiros como a Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC), Emater e Prefeitura de Carlópolis.

O consultor do Sebrae no estado, Odemir Capello, afirma que a expectativa é de que a APC conquiste a certificação em caráter coletivo. "A partir daí, os produtores encontrarão portas abertas para exportar para a Europa, um mercado gigante e que não tem goiaba", acrescenta. Ele explica que, no projeto setorial da IG, o trabalho é voltado para a diferenciação do produto, mas para que a goiaba de Carlópolis seja reconhecida e valorizada no mercado internacional, foi necessário buscar a certificação. "Há três anos, estamos trabalhando para isso e todo esse trabalho será compensado pelo retorno financeiro. A expectativa é de que o preço do produto seja valorizado em pelo menos 100%", calcula.

O agrônomo e pesquisador da Unesp de Bauru (SP), Aloísio Costa Sampaio, conta que a Global G.A.P. foi desenvolvida pela rede de supermercados da Europa. "Todo produto de origem vegetal exportado para o mercado europeu precisa ter esse certificado", explica. Segundo ele, as premissas básicas para um produto ser certificado resumem-se em dois pontos: segurança alimentar e rastreabilidade. Antes de receber a equipe de auditoria, serão necessárias adequações na estrutura de armazenamento e treinamento dos funcionários para atuarem dentro dos padrões de produção internacional.

De acordo com Sampaio, serão verificados itens como a limpeza e proteção do packing house, o barracão onde as goiabas ficarão armazenadas, contra impurezas físicas, químicas e biológicas; poda em pomar dividido por talhões com placas de identificação para rastreamento; ensacamento; manejo de pragas, que deve ser feito apenas com defensivos específicos para a goiaba e registrados no Ministério da Agricultura; Cadastro Ambiental Rural dos produtores; outorga da água para a irrigação do pomar; além de uma série de capacitações exigidas. "A filosofia é a sustentabilidade. É necessário atender todos os critérios para produzir de maneira econômica, social e ambientalmente sustentável", resume.

O produtor de goiaba e presidente da APC, Rodrigo da Silva Viana, diz que esta será a primeira tentativa de certificação. "Estamos ainda aguardando recursos para fazer as adequações necessárias no barracão", conta. A família de Viana produz a fruta há 25 anos, em uma propriedade de 4,5 hectares. O produtor Noriaki Akamatsu destaca a importância da certificação para que o grupo de Carlópolis não dependa de terceiros para exportar as frutas. Akamatsu trabalha há quase 30 anos com produção de goiaba. Hoje, ele abastece o mercado interno com aproximadamente 80 toneladas da fruta por ano.

Certificação

O Global GAP é um protocolo privado de certificação voluntária, com reconhecimento internacional de Boas Práticas Agrícolas. Além de ser uma ferramenta para a abertura de novos mercados e fidelização dos já atendidos, o objetivo da certificação é aumentar a confiança do consumidor na inocuidade dos alimentos, demonstrando o compromisso do produtor com a segurança e sustentabilidade alimentar. A norma aborda principalmente os pontos de rastreabilidade, técnicas de produção (uso controlado de defensivos químicos), preservação do meio ambiente e recursos naturais, aspectos higiênicos (não-contaminação química, física e biológica) e sociais (ambiente de trabalho adequado).

Mais informações:
Adriano Oltramari
(41) 3330-5895
pr@asn.com.br
www.pr.agenciasebrae.com.br