Chocolate clássico da Nestlé ganha nova versão

A novidade junta-se às outras versões da linha, como o Prestígio Dark e o Prestígio Mini
Por Weruska Goeking 23 ago, 2017 11h26

SÃO PAULO – A Nestlé anunciou a chegada de uma nova versão do chocolate Prestígio. O lançamento traz como novidade a cobertura com chocolate branco no lugar do chocolate ao leite em sua versão tradicional.

Veja a embalagem do produto:

A novidade junta-se às outras versões da linha, como o Prestígio Dark, com cobertura de chocolate meio amargo, e o Prestígio Mini, com formato menor.

O Prestígio Branco chega às principais redes varejistas do país em breve com preço médio sugerido de R$ 1,79.

Perdigão amplia linha de produtos para churrasco

agosto 23, 2017

A Perdigão ampliou a sua linha de produtos para churrasco da submarca NaBrasa com oito novos itens.

Os produtos serão comercializados com a nova identidade visual da marca e submarca, que traz embalagens ilustradas com utensílios do cotidiano do público e que são ícones do churrasco brasileiro, tais como, facas e tábua de madeira. As novas embalagens contam ainda com elementos que remetem ao processo de preparação dos alimentos e dicas e sugestões de como dar um toque especial nas receitas.

“Os novos produtos que integram a linha NaBrasa Perdigão aliam praticidade e sabor. São opções que eliminam etapas de preparo, pois já vêm temperados e marinados, proporcionando mais tempo para outras atividades, principalmente aproveitar ainda mais o churrasco com pessoas queridas”, afirma Cecilia Alexandre, gerente de marketing Perdigão.

Os novos itens Na Brasa Perdigão para churrasco já podem ser encontrados em pontos de venda de todo Brasil.

Batata palha Elma Chips® está de cara nova

23 de agosto de 2017

A linha de batata palha da Elma Chips® está de cara nova! Para destacar o que o produto é feito 100% com batata de verdade -, a novidade vai aumentar a visibilidade da Batata Palha nos pontos de venda e, dessa forma, impulsionar as vendas no varejo.

As novas embalagens de Batata Palha Elma Chips® chegaram às prateleiras no início de agosto, e os preços dos produtos não sofrem alteração. O portfólio da marca conta com três variações: Tradicional, Extra Fina e Zero Adição de Sal, para quem busca uma alimentação mais equilibrada.

Fonte: In Press Porter Novelli

Preço do açaí cai quase 30% em um ano, aponta Dieese

O açaí do tipo médio, em julho de 2016, custava aproximadamente R$ 23,71. Já no último mês de julho de 2017, o maior valor encontrado do litro do açaí foi de R$ 18,00.

Por G1 PA, Belém

23/08/2017 09h52

O preço do litro do açaí na região metropolitana de Belém está mais barato, de acordo com uma pesquisa do Departamento Intersindical Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23)

Segundo o departamento, a trajetória no preço do litro de açaí comercializado nos últimos 12 meses não foi uniforme. O açaí do tipo médio, por exemplo, em julho de 2016 custava aproximadamente R$ 23,71. Encerrou o ano de 2016, sendo comercializado a R$ 17,02 por litro.

Já em 2017, o preço caiu mais um pouco em média foi vendido no início do ano por R$ 16,49; no último mês de junho foi comercializado a R$ 17,81 e em julho o valor médio era de R$ 16,69. Essa tragetória representou uma queda 6,29%, se comparados os meses de junho e julho deste ano. Nos últimos 12 meses o preço do litro do açaí do tipo médio apresenta uma queda acumulada de 29,61%.

Preços diferentes

Ainda de acordo com o Dieese, os preços do litro de açaí são muitos diferentes em função dos vários locais de vendas, com isso existem diferenças de preços entre as feiras, pontos de vendas e supermercados. Na última semana do mês de julho de 2017, o litro do açaí do médio foi encontrado nas feiras Livres por valores que variam entre R$ 12,00 e R$ 18,00 e nos supermercados, entre R$ 15,00 a R$ 18,00.

Já o açaí do tipo grosso também apresentou recuo de preço no mês passado. Em julho de 2016 o litro do mesmo custava um valor médio de R$ 28,26 e encerrou o ano de custando R$ 21,48. No mês de julho de 2017 o valor da comercialização girava em torno de R$ 23,33 por litro, que representa uma queda de 17,45%, nos últimos 12 meses.

Forno de Minas aposta no “cafe y pan de queso” para crescer na America Latina

Empresa, que já vende o pão de queijo no Peru, passa a fornecer também para Guatemala, Costa Rica, Panamá e El Salvador

Por Raphael Salomão

Até dois anos atrás, as exportações de pão de queijo da Forno de Minas eram voltadas apenas para colônias de brasileiros. Desde então, a empresa vem aumentando o olhar para além das fronteiras e apostando na iguaria tipicamente tupiniquim no mercado internacional.

A expectativa é encerrar 2017 exportando 1,750 mil toneladas. Só primeiro semestre deste ano, foram 1,2 mil, o mesmo volume de 2016, que gerou uma receita de R$ 14,13 milhões. Em 2015, as vendas externas foram de 983 toneladas, com faturamento de R$ 11 milhões. A meta para 2020 é fazer com que os embarques para outros países correspondam a 15% da produção.

Apostando na combinação “café y pan de queso”, a empresa expande os negócios na América Latina. Há pouco mais de um ano, o produto está no Peru, onde tem um representante exclusivo. Recentemente, foram feitos embarques para a Guatemala e pedidos para El Salvador, Panamá e Costa Rica.

“Primeiro focamos só no mercado étnico. E começamos a ficar mais otimistas com o potencial do pão de queijo como um produto global”, conta Helder Mendonça, CEO da fabricante de alimentos, que pertence à família dos fundadores.

A Forno de Minas começou a partir de uma receita de família ainda na década de 1990, em um pequeno estabelecimento em Belo Horizonte. Em 1999, teve o controle vendido para uma empresa americana, readquirido dez anos depois pelos Mendonça. Hoje, está sediada em Contagem (MG).

Ao longo do tempo, a companhia foi diversificando linhas de produtos. Expandiu para congelados, como lasanhas; e salgados, como empadas e folhados. Passou a produzir também o waffle, tradicional item do café da manhã dos americanos, geralmente acompanhado de algum tipo de doce, geleia ou fruta.

Mas o pão de queijo é o principal representante da marca. São produzidas por mês cerca de 1,5 mil toneladas. A estratégia para o exterior é centrada no chamado food service: vender o produto pronto para consumo, tendo em vista que, posteriormente, o cliente passe a adquirir no mercado varejista e preparar em casa.

“É a porta de entrada, a maneira mais fácil de fazer o estrangeiro ter a experiência. Há países com maior cultura de produto congelado. Outros não, e o food service é uma forma de gerar essa experimentação. Nosso desafio é fazer o cliente provar o produto uma vez”, explica Helder Mendonça.

Nos Estados Unidos, a empresa fornece o pão de queijo, chamado nos pacotes de "cheese roll", para mais de 130 salas de cinema. No país, onde a Forno de Minas tem uma subsidiária, esse tipo de distribuição foi uma alternativa também de redução de custos. Degustações em pontos de venda são caras, conta o CEO da empresa.

Na América Latina, as cafeterias têm sido importantes canais de venda. Entre os principais parceiros, está a norte-americana Starbucks, que vem colocando o produto nos cardápios. Mendonça diz que a experiência no mercado peruano serviu de referência positiva para chegar aos costarriquenhos, panamenhos, salvadorenhos e guatemaltecos.

“Estamos tentando trabalhar em vários canais porque há potenciais em todos os lados. Mas, pelo volume muito grande, se o pão de queijo virar produto obrigatório, vamos dar um passo muito grande na divulgação internacional”, raciocina o executivo.

A Starbucks não detalha a relação com fornecedores. Por isso, não comenta os negócios com a Forno de Minas. Em nota, informa apenas que “o pão de queijo, tipicamente brasileiro, é um produto de grande sucesso no país e ficamos extremamente felizes por poder oferecer essa tradicional comidinha na região da América Latina.”

De sua parte, Mendonça diz estar otimista. Explica que a empresa está indo “pelas beiradas” e que espera ter seu produto nas cafeterias da rede nos Estados Unidos. “É um cliente com um potencial gigante. Seria um gol de placa chegar lá.”

A Forno de Minas também fechou uma parceria com uma rede de supermercados da Colômbia. No varejo colombiano, o produto é vendido congelado, para preparar em casa. A empresa brasileira está montando ainda uma subsidiária na Argentina.

Produtores de goiaba do Paraná buscam certificação Global GAP

Com apoio do Sebrae, grupo tem se preparado para garantir a rastreabilidade e segurança alimentar para exportar a fruta a países europeus
Hoje às 17:40 – Por: Redação
Curitiba – Um grupo de 18 produtores de goiaba de Carlópolis, no Norte Pioneiro do Paraná, se prepara para conquistar a certificação Global GAP (Good Agricultural Practices), que oferece um bilhete de entrada para o mercado internacional. Todos integram a Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC) e já possuem o registro de Indicação Geográfica (IG), concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O processo de certificação é acompanhado pelo Sebrae no Paraná e Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A coordenadora de Agronegócios, Alimentos e Bebidas do Sebrae no Paraná, Andréia Claudino, afirma que a certificação é um dos requisitos para a abertura de novos mercados. "Nosso objetivo é tornar o grupo mais profissional e competitivo para que possa aproveitar as oportunidades de negócios internacionais", explica. Segundo ela, em novembro, técnicos da União Europeia visitarão a APC para avaliar a possibilidade de concessão da Indicação Geográfica Protegida (IGP) da União Europeia. O projeto da IG da goiaba de Carlópolis do Sebrae tem o apoio de parceiros como a Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC), Emater e Prefeitura de Carlópolis.

O consultor do Sebrae no estado, Odemir Capello, afirma que a expectativa é de que a APC conquiste a certificação em caráter coletivo. "A partir daí, os produtores encontrarão portas abertas para exportar para a Europa, um mercado gigante e que não tem goiaba", acrescenta. Ele explica que, no projeto setorial da IG, o trabalho é voltado para a diferenciação do produto, mas para que a goiaba de Carlópolis seja reconhecida e valorizada no mercado internacional, foi necessário buscar a certificação. "Há três anos, estamos trabalhando para isso e todo esse trabalho será compensado pelo retorno financeiro. A expectativa é de que o preço do produto seja valorizado em pelo menos 100%", calcula.

O agrônomo e pesquisador da Unesp de Bauru (SP), Aloísio Costa Sampaio, conta que a Global G.A.P. foi desenvolvida pela rede de supermercados da Europa. "Todo produto de origem vegetal exportado para o mercado europeu precisa ter esse certificado", explica. Segundo ele, as premissas básicas para um produto ser certificado resumem-se em dois pontos: segurança alimentar e rastreabilidade. Antes de receber a equipe de auditoria, serão necessárias adequações na estrutura de armazenamento e treinamento dos funcionários para atuarem dentro dos padrões de produção internacional.

De acordo com Sampaio, serão verificados itens como a limpeza e proteção do packing house, o barracão onde as goiabas ficarão armazenadas, contra impurezas físicas, químicas e biológicas; poda em pomar dividido por talhões com placas de identificação para rastreamento; ensacamento; manejo de pragas, que deve ser feito apenas com defensivos específicos para a goiaba e registrados no Ministério da Agricultura; Cadastro Ambiental Rural dos produtores; outorga da água para a irrigação do pomar; além de uma série de capacitações exigidas. "A filosofia é a sustentabilidade. É necessário atender todos os critérios para produzir de maneira econômica, social e ambientalmente sustentável", resume.

O produtor de goiaba e presidente da APC, Rodrigo da Silva Viana, diz que esta será a primeira tentativa de certificação. "Estamos ainda aguardando recursos para fazer as adequações necessárias no barracão", conta. A família de Viana produz a fruta há 25 anos, em uma propriedade de 4,5 hectares. O produtor Noriaki Akamatsu destaca a importância da certificação para que o grupo de Carlópolis não dependa de terceiros para exportar as frutas. Akamatsu trabalha há quase 30 anos com produção de goiaba. Hoje, ele abastece o mercado interno com aproximadamente 80 toneladas da fruta por ano.

Certificação

O Global GAP é um protocolo privado de certificação voluntária, com reconhecimento internacional de Boas Práticas Agrícolas. Além de ser uma ferramenta para a abertura de novos mercados e fidelização dos já atendidos, o objetivo da certificação é aumentar a confiança do consumidor na inocuidade dos alimentos, demonstrando o compromisso do produtor com a segurança e sustentabilidade alimentar. A norma aborda principalmente os pontos de rastreabilidade, técnicas de produção (uso controlado de defensivos químicos), preservação do meio ambiente e recursos naturais, aspectos higiênicos (não-contaminação química, física e biológica) e sociais (ambiente de trabalho adequado).

Mais informações:
Adriano Oltramari
(41) 3330-5895
pr@asn.com.br
www.pr.agenciasebrae.com.br

Loetz: Embraco lança tecnologia que controla até a temperatura de bebidas e alimentos

Desenvolvida com base na internet das coisas (IoT), app Diili será colocado no mercado ainda neste ano

Claudio Loetz
claudio.loetz@somosnsc.com.br

A Embraco lança no mercado o Diili, um novo negócio que contribui para que marcas de varejo do ramo de alimentos e bebidas possam gerenciar freezers e geladeiras nos pontos de venda com ganhos de qualidade, garantindo que a bebida fique na temperatura ideal, e o sorvete na consistência certa, por exemplo.

A tecnologia desenvolvida com base na internet das coisas (IoT) faz com que o Diili alerte sobre falta de estoques, falhas ou necessidade de manutenção preventiva. Há potencial para o Diili ser usado em 4 mil refrigeradores comerciais no Brasil, diz o vice-presidente de novos negócios, Eduardo Andrade.

O executivo conta que a Embraco inicia as atividades deste novo negócio pelo Brasil já neste ano. Em 2018, a companhia vai lançar a novidade nos Estados Unidos, no México, em países europeus e na Ásia. O novo negócio permitirá aos clientes do segmento de alimentos e bebidas reduzir as perdas em 10%, e em 15%, o consumo de energia dos refrigeradores.

O desenvolvimento do Diili ocorreu dentro da Embraco Joinville, onde 600 profissionais atuam na área de desenvolvimento e pesquisa tecnológica.

Cultura digital
A Embraco já está inserida na cultura digital. Iniciativas como a aquisição da UpPints, startup que desenvolveu um sistema inovador de comportamento do consumidor com reconhecimento de imagem e análise da performance de vendas de produtos; e o Toolbox App, que reúne informações necessárias para a rotina de técnicos refrigeristas, são exemplos. A Embraco tem 11 mil funcionários e está presente em 80 países. A capacidade de produção é de 40 milhões de compressores e a companhia detém 1,7 mil patentes..

Quatro pilares
A Ajorpeme elabora documento com as principais diretrizes de seu planejamento estratégico para os próximos cinco anos. As prioridades são as seguintes: 1) aumentar a representatividade da organização junto ao poder público (Executivo e Legislativo); 2) agregar mais associados à atual base; 3) aperfeiçoar a prestação de serviços às empresas, gerando benefícios aos negócios; 4) dar mais força aos núcleos setoriais – hoje são 16; 5) garantir adequada governança da entidade. O planejamento será válido por cinco anos, com revisão anual. O documento ficará pronto até 31 de agosto deste ano para depois ser submetido à aprovação do conselho deliberativo.

Franquias
Bruno Barros criou a Noxii Live Center, que já conta com dez unidades franqueadas em processo de abertura. A expectativa é de que sejam desenvolvidas 12 divisões da marca voltadas para o ramo de saúde e bem-estar. A primeira unidade completa um ano de atividades neste mês. O Live Center oferece atividades personalizadas para envolver toda a família. O modelo entrou para o franchising durante a ABF Franchising Expo. A expectativa é de chegar a mil academias abertas em cinco anos, atendendo a mais de 1 milhão de pessoas no Brasil. As outras franquias que nasceram em Joinville são a Fábrica di Chocolate, Super Ótica São José, Hotel 10, Ecoville e Varejo Online.

Leilão
O juízo da 6ª Vara Cível da Comarca de Joinville decidiu pela realização de novo leilão de apartamento pertencente à empresa Duque, localizado na rua Otto Boehm, em Joinville. Também deverá trocar o leiloeiro.

Orçamento
A Prefeitura de São Francisco do Sul realiza nesta quinta-feira audiência pública para definir prioridades e metas a serem incluídas na Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2018.

Curitiba terá festa com 21 chopes artesanais por R$ 10 neste sábado

Promovido pelo Mercado da Cerveja, o evento tem por objetivo valorizar a cultura cervejeira na capital paranaense

23/08/17 às 18:32 – Atualizado às 21:20 Redação Bem Paraná com assessoria

Neste sábado, dia 26 de agosto, o Mercado da Cerveja, principal casa de cervejas especiais da cidade de Curitiba, vai promover o “Tap Takeover”, com 21 chopes artesanais. O evento, que tem por objetivo valorizar a cultura cervejeira na capital paranaense terá como destaque a participação da cervejaria paranaense Way Beer.

Durante o dia o público terá a oportunidade de saborear 12 rótulos da Way Beer, entre eles cervejas de linha e sazonais: IPA, Red, APA, Berliner, Catarina, Friendship, SAPA, Goiaba, Watermellon, Sou feia mas tô na moda, Brett IPA e Avelã Porter. Além das cervejas da Way, o “Tap Takeover” vai servir bebidas das cervejarias Swamp (Hop Bite, Pilz My Balls e Mangroove), Morada (Hop Arábica e Best Lager)), DUM (Jan Kubis), Moondri (Muricipa e Pilsen) e Tormenta (Hoppy Day).

Todos os 21 chopes do evento serão vendidos em copos de 500ml pelo preço de R$ 10. Para proporcionar uma experiência completa, o evento vai oferecer preparos exclusivos do The Smoking Pit, que trabalha com uma grande variedade de sanduíches desenvolvidos com carnes defumados.

O Mercado da Cerveja fica na Rua Marques do Paraná (nº 484), no bairro Água Verde. O “Tap Takeover” será realizado das 11h às 24h, com entrada gratuita. Mais informações no site www.mercadodacerveja.com.br ou na página oficial do empreendimento no Facebook.

Cervejaria artesanal Pratinha lança rótulos em lata

A Cervejaria Pratinha, com sede em Ribeirão Preto (SP), é a primeira da região a lançar cervejas artesanais em lata, em embalagens de 473 ml. Os dois primeiros rótulos que já podem ser encontrados são a Pratipa, uma India Pale Ale Inglesa, com 6% de graduação alcoólica e 65,2 de IBU (amargor), e a Darkmoon, uma Stout, que tem 6,2% de graduação alcoólica e 34,6 de IBU que leva em sua receita nibs de cacau do sul da Bahia, onde é produzido o mais fino cacau do Brasil, chamado de Cabruca.

Ele é plantado na região de Ilhéus, na Mata Atlântica, e não causa desmatamento, preservando a vegetação nativa, que reúne vários exemplares de Jequitibás, Jacarandás, entre outras espécies. Esta cerveja, inclusive, recebeu a medalha de prata numa das maiores competições cervejeiras do mundo, o International Beer Challenge, realizado em Londres, na Inglaterra.

Conheça a Florida Ice, uma cerveja estupidamente verde

Como uma desconhecida cervejaria da Costa Rica virou referência mundial no bom uso de recursos naturais – e ainda dobrou de tamanho depois de adotar práticas sustentáveis

23/08/2017 – 06h45 – Atualizada às 08h20 – POR

Na escola de negócios europeia Insead, uma das mais prestigiadas do mundo, o professor Subi Rangan entrega aos alunos, desde 2014, um “case” de 11 páginas para ensinar aquilo que muitos ainda consideram blá-blá-blá: como fazer dinheiro e, ao mesmo tempo, o bem para o meio ambiente e a sociedade. Se o tal case fosse de uma empresa sediada na Europa, região que concentra as multinacionais mais sustentáveis do mundo, a história talvez não surpreendesse tanto. Mas não. A empresa que inspirou o professor Rangan vem do terceiro menor país da América Central, a Costa Rica, onde a população não chega a um terço da cidade de São Paulo. É lá, precisamente na cidade de Heredia, que está baseada a Florida Ice Farm & Co., companhia de bebidas e alimentos com receita de US$ 1,2 bilhão que investe 8% de seu lucro em ações sociais e ambientais (algo incomum até entre as grandes empresas europeias). “O que eles fazem é referência mundial”, diz Rangan.

Reconhecida pelo Boston Consulting Group como uma das “novas campeãs em sustentabilidade”, a empresa, desde 2009, ataca problemas que variam da fome à falta de água potável. Com a Nutrivida, empreendimento elaborado em parceria com a Yunus Negócios Sociais (do economista Muhammad Yunus, Nobel da Paz), a companhia produz sopas, cereais e bebidas em pó para crianças subnutridas – parte da venda é feita por mães, porta a porta. Internamente, ela promove a educação financeira dos empregados, para que gastem seu salário de forma consciente. Nas praias, funcionários e até os próprios acionistas se dedicam à retirada de lixo. Mas isso é só um pedaço da dezena de ações de impacto positivo elaboradas pela companhia costa-riquenha.

A mais recente delas dá a dimensão do rigor técnico. Em março, a empresa anunciou que uma das 13 cervejas que produz, a Imperial – a mais consumida na Costa Rica – se tornou “água positiva”. Foi a primeira companhia a assumir que tem uma cerveja assim no mundo. Na prática, isso significa que a quantidade de água que a empresa devolve ao meio ambiente é maior do que a que ela gasta para produzir a cerveja. A cada 17,32 litros tomados dos rios da Costa Rica para fabricar 350 ml do produto, a empresa devolve 19 litros. Como? Primeiro – e é aí que está o mérito da coisa – é preciso entender como ela descobriu que são consumidos o equivalente a 70 copos de requeijão cheios de água na produção de uma só unidade do produto. Não foi um processo simples. Muito menos, rápido. A companhia teve de se meter na conta dos outros. Passou a medir, com a ajuda de softwares sofisticados, o consumo de água nas instalações dos seus 35 principais fornecedores. Aí entram os produtores de lúpulo, malte, os fabricantes de garrafas de vidro, etiquetas…

Não houve imposição. A intromissão se deu de forma paulatina e levou, aliás, longuíssimo tempo. Foi um trabalho de formiguinha. “Trata-se de um processo de convencimento, iniciado em 2010, em que mostramos a eles, em conversas e testes, que a medição não traria apenas benefício ambiental, mas econômico também, como redução nas contas de água e energia”, explica Gisela Sánchez, diretora de relações corporativas da Fifco (acrônimo para Florida Ice Farm & Co.).

O esforço no didatismo faz um baita sentido. Foi por conta dessa medição que a companhia descobriu que os fornecedores de suas matérias-primas consomem nada menos que 15,75 litros de água para cada long neck. É a parte mais sedenta de toda a cadeia de valor da cerveja – essa quantia corresponde a 89% do gasto total. O resto está dividido entre o consumo dentro da fábrica (com lavagem de garrafas, por exemplo) e nos pontos de venda e distribuição – sim, a aguinha que limpa o chão do boteco também entrou na conta.

Convergência

Para compensar o “estrago”, a empresa tomou três providências: construiu aquedutos para levar água potável a comunidades pobres da Costa Rica, implantou coleta de água de chuva em escolas e protegeu áreas verdes situadas no entorno de bacias hidrográficas. Esta última ação, sozinha, responde por 18,9 litros. E aqui vale abrir um parêntese para esclarecer como funciona essa história de as empresas saírem adotando florestas por aí. No discurso, parece qualquer coisa. Mas a conservação bem-feita – nas bacias de onde você extrai a sua água – faz a diferença, sim. Cuidar das matas ciliares (que estão ao longo do curso do rio) contribui para a recarga dos lençóis freáticos. Preservar a vegetação significa garantir a infiltração da água da chuva no solo. A Coca-Cola Brasil, por exemplo, faz conservação e reflorestamento de uma área equivalente a 100 mil campos de futebol no Brasil.

Faz sentido que seja assim. “Se as áreas verdes são o que garante a vida de seu principal insumo, protegê-las é uma questão de sobrevivência do negócio”, diz o professor Marcus Nakagawa, coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental. Claro que, isolada, essa ação não é sinal de responsabilidade ambiental. Medir e reduzir o consumo dentro de casa são tarefas que devem vir em primeiro lugar. Os grandes players mundiais sabem bem disso. Ninguém precisa ensinar a uma Ambev ou a uma Coca-Cola que essa prática é sinal de mais dinheiro no caixa. Afinal, é mandatório gastar menos água dentro das fábricas. O que não é obrigação (já que não provoca impacto direto nos resultados financeiros de nenhuma companhia) é evangelizar o fornecedor e medir o consumo nas instalações dele, como feito pela empresa costa-riquenha. Em escala menor, a Coca-Cola começou a fazer isso recentemente no Brasil. Em parceria com a startup Agrosmart, a companhia está monitorando o cultivo de 17 produtores de goiaba em São Roque do Canaã, no Espírito Santo. O problema atacado: muitas vezes, o pequeno agricultor não tem a noção exata da quantidade de água que tem de usar na sua plantação. Dependendo das condições ambientais – chuva ou umidade –, o nível de irrigação é diferente. A meta da Coca é que os fazendeiros alcancem 30% de eficiência na irrigação. “A ideia é replicar isso em toda a nossa cadeia produtiva de agricultura”, diz Pedro Massa, diretor de valor compartilhado da Coca-Cola Brasil.

Quem também busca entender melhor o consumo de água na produção das matérias-primas é a Ambev. Recentemente, um comitê de especialistas em água formado pela empresa teve a ideia de criar uma plataforma online de gestão de uso da água, a SAVEh (Sistema de Autoavaliação de Eficiência Hídrica), para o público externo. “Estamos convidando nossos fornecedores a usá-la”, diz Beatriz Oliveira, gerente corporativa de meio ambiente da Ambev.

Não é só uma gentileza. No fim das contas, o interesse na gestão da água de toda a cadeia acaba sendo econômico também. Acontecimentos como seca, inundações, aumento do estresse hídrico e poluição custaram US$ 14 bilhões às empresas no mundo em 2016, segundo o Carbon Disclosure Project (CDP). E o Banco Mundial prevê que o produto interno bruto (PIB) caia, em algumas regiões, 6% até 2050 em razão do aumento da disputa pela água. Os países mais quentes seriam os mais afetados. Saber que seu fornecedor usa bem esse recurso natural e que ele terá condições de seguir sendo seu fornecedor, sem passar por “apuros hídricos”, não é legal?

Por ora, na Fifco, apenas a cerveja Imperial tem a cadeia de valor monitorada e compensada em nível acima da condição de neutralidade. Mas, até 2020, a companhia pretende fazer o mesmo com mais seis marcas que detém, entre elas as cervejas saborizadas Seagram’s e os sucos Tropical. Para monitorar os avanços, a companhia criou uma metodologia própria para medir, entre outras coisas, a pegada de água, a pegada de carbono e o impacto social de cada uma. Agora, a empresa está compartilhando sua ferramenta (batizada de Brand Sustainability Index, ou Índice de Sustentabilidade de Marca) com o mercado. “Estamos dividindo o conhecimento com instituições como Ellen MacArthur Foundation, de economia circular, e ISO (Organização Internacional de Normalização), na tentativa de estimular a criação de mais normas para essa área de sustentabilidade, que ainda carece de regras”, diz Gisela Sánchez, da Fifco. “Isso, essa troca de informações com terceiros, significa ir de uma mentalidade de compliance para uma mentalidade de contribuição”, afirma o professor do Insead Subi Rangan. Não existem ainda certificações universais que garantam a condição positiva da compensação ambiental, por exemplo, nem no caso da água nem no do carbono.

O aumento da disputa pela água pode fazer o PIB recuar 6% até 2050 em algumas regiões do planeta, segundo o Banco Mundial”

Tantas ações positivas fazem pensar que a Florida Ice sempre foi exemplo de companhia que quer e batalha pelo melhor dos mundos, correto? Só que não é bem assim. Aliás, o quadro era alarmante dez anos atrás. Estima-se que a empresa gastava 14 litros de água para produzir 1 litro de bebida. Além disso, iniciativas como reciclagem e campanhas em torno do consumo moderado de álcool – práticas comuns na indústria de bebidas – estavam longe, bem longe de ser uma real preocupação do grupo.

O ponto de partida para a mudança ocorreu em outubro de 2008, quando o presidente da Fifco, Ramón Mendiola, comemorava os resultados financeiros da companhia, com mais oito executivos, em uma praia no norte da Costa Rica. O grupo ria à toa. Tinha motivo. Os cinco anos anteriores haviam sido de reviravolta. Mendiola, ex-Kraft Foods e ex-Philip Morris, havia levado a empresa de volta ao lucro e à competitividade, missão que ele assumiu em 2003. Funcionou. As vendas e os índices de lucratividade mais que dobraram apenas entre 2006 e 2008. Diante desse quadro, o que esperar das próximas metas? “Ramón, nós vamos triplicar o negócio agora?”, perguntou um dos executivos, na praia. “Sim, mas de um jeito diferente”, respondeu o presidente.

Nos três dias seguintes, Mendiola explicou que, dali em diante, a estratégia da empresa estaria toda baseada no tripé da sustentabilidade (o “triple bottom line”), que mede os resultados da empresa em termos sociais, ambientais e econômicos (o trio conhecido pelos três Ps – people, planet and profit). A inspiração veio, segundo Mendiola, do magnata suíço Stephan Schmidheiny, um conhecido filantropo e ativista ambiental que aprendeu com os erros da própria empresa. (O grupo Eternit, companhia herdada do pai, usava o material cancerígeno amianto para fabricar telhas e caixas d’água. Schmidheiny vendeu a companhia no início dos anos 90 e acabou tornando-se um propagador da administração consciente. Em 2003, ele passou todo o controle acionário de sua holding de silvicultura Grupo Nueva, baseada na Costa Rica, a uma fundação filantrópica com atividades na América Latina.)

Mas os planos para o tripé não foram baseados em pura admiração. Mendiola e Gisela Sánchez (ambos com MBA da Kellogg School of Management, dos Estados Unidos) estudaram dados de centenas de pesquisas relacionadas a questões éticas e ecológicas envolvendo não só a Fifco, mas várias outras empresas. Também coletaram insights de ONGs, acionistas, clientes, fornecedores…

Implementar esse novo conceito não foi simples. Pense na mentalidade de uma empresa fundada em 1908… “Era necessário convencer o conselho de que essa nova forma de fazer negócios não ia tirar a atenção dos executivos para as metas comerciais e financeiras”, disse Mendiola a Época NEGÓCIOS. “Foi desafiador.” Mas o conselho topou. Desse momento em diante, 60% da remuneração passou a ser atrelada a metas econômicas e 40% a metas sociais e ambientais.

De 2009 até 2016, a receita da empresa cresceu 139%, e os lucros bruto e operacional subiram, respectivamente, 113% e 90%. Algumas empreitadas ocorridas no período podem ter colaborado para isso, como a aquisição da cervejaria americana North American Breweries (NAB) pela Fifco em 2012, que ampliou o catálogo de ofertas da empresa com mais oito rótulos. Nesse intervalo, a empresa também passou a investir em outras frentes, como a distribuição de vinhos e destilados importados (Concha y Toro e Johnnie Walker entre eles). Diversificação, aliás, andou junto com o tripé sustentável nos últimos anos. O grupo ainda comprou uma rede de padarias e lançou uma marca de leite. Nada de muito assustador para um grupo já tão diverso. Além da divisão de cervejaria, da qual a Heineken é dona de 25% (o resto é da Fifco), a companhia tem negócios imobiliários e um braço que investe em fabricantes de envases. Suas operações estão espalhadas por Costa Rica, El Salvador, Guatemala e Estados Unidos.

A complexidade do negócio somada aos compromissos ambientais e sociais, como os números indicam, não impediram o crescimento do negócio. E foi exatamente isso que Mendiola veio mostrar a um grupo de 20 CEOs brasileiros, em março, na Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte. A mensagem, ninguém duvida, é bonita. Mas quem topa colocá-la em prática? “Se eu chegar para os acionistas com essa ideia social, nenhum vai dizer que não é relevante olhar essas questões, mas uma coisa é concordar e outra é estar disposto a colocar a empresa para executá-la”, disse um dos executivos.

Ter a estratégia baseada em sustentabilidade, realmente, não é para qualquer um. Exige visão de longo prazo e muito planejamento. Em 2010, a Unilever – referência no assunto – estabeleceu metas para dali a 20 anos. A empresa se comprometeu a reduzir à metade a pegada ambiental na fabricação e uso de seus produtos até 2030.

“Acho que os investidores convencionais, mais conservadores, não olham muito para o tripé da sustentabilidade”, diz Theo Van der Loo, presidente da Bayer Brasil. Ele também assistiu à apresentação da companhia costa-riquenha. “Mas os novos investidores, e os que estão por vir, vão se importar com isso, sim. Daí a necessidade de todos nós discutirmos esse tema.”

Um estudo da Business Commission – grupo internacional de líderes empresariais e da sociedade civil – revela que modelos de negócios sustentáveis tocados por grandes empresas poderiam gerar um ganho de até US$ 12 trilhões para a economia. A Florida Ice Farm & Co., em um dos menores países da América, é só um pontinho no meio disso tudo. Mas por que não replicar suas ideias?

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