Vinho brasileiro é destaque em eventos no centro do país

10º Vinum Brasilis, em Brasília, e 5º Rio Wine and Food Festival, no Rio de Janeiro, apresentarão o cenário atual da produção nacional e propiciam a aproximação com consumidores e especialistas

Sexto maior produtor de vinhos do Hemisfério Sul e líder de mercado em território nacional, com 65% do total comercializado, o Brasil chama a atenção de consumidores e especialistas espalhados por cinco continentes com rótulos descomplicados, jovens e autênticos. Em agosto, dois eventos nas região Sudeste e Centro-Oeste devem atrair milhares de fãs da bebida de Baco, colocando os produtos verde-amarelos sob os holofotes.

Amanhã (16) e quinta-feira (17), ocorre a 10ª edição da Vinum Brasilis, no Instituto de Educação Superior de Brasília (L2 Sul, 613/614), em Brasília (DF). O evento exclusivo aos vinhos brasileiros propiciará a aproximação de consumidores com os produtores de 27 vinícolas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Vale do São Francisco (entre Pernambuco e Bahia). As vinícolas gaúchas contam com subsídio do Sebrae/RS. Haverá degustação e venda direta. Os ingressos custam R$ 100 e devem ser comprados no site do evento www.vinumbrasilis.com.br.

Também neste mês, o gerente de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Diego Bertolini, parcipará da 5ª edição do Rio Wine and Food Festival (RWFF), apresentando um panorama da produção nacional. A iniciativa ocorre entre os dia 19 e 27, em diferentes pontos do Rio de Janeiro (RJ).

Na terça-feira (22), durante o Seminário Vinho & Mercado, o executivo do Ibravin debate, juntamente com outros profissionais, o cenário atual, abordando entre os temas os desafios, as oportunidades e o crescimento do mercado brasileiro. O encontro aberto ao público ocorre das 8h às 18h, no Centro Cultural FGV (Praia de Botafogo, 186). A apresentação de Bertolini será das 9h50min às 10h20min. As inscrições gratuitas devem ser feitas pelo site do RWFF, no www.riowineandfoodfestival.com.br.

No sábado seguinte (26), o Wine Bus, que integra as atividades do evento, terá um dia dedicado ao Brasil. O ônibus turístico de dois andares que harmoniza vinhos com um city tour pelas paisagens da Cidade Maravilhosa terá degustações conduzidas por Diego Bertolini, que dará explicações e detalhes dos produtos servidos a bordo, enquanto um guia turístico mostrará as belezas do Rio de Janeiro. Taças customizadas alusivas aos vinhos do Brasil serão distribuídas aos presentes. O embarque será as 19h, no Largo General Osório (mesmo lugar do desembarque, às 20h40min). O valor do passeio panorâmico é de R$ 80 e estará à venda no site do RWFF.

Para o gerente de Promoção do Ibravin eventos como o Rio Wine and Food Festival e Vinum Brasilis fortalecem a imagem e democratização dos produtos brasileiros, evidenciando a tipicidade dos rótulos. Para ele, organizadores de iniciativas promocionais deste tipo tendem a crescer. “Cada vez mais, promotores de eventos estão destacando a diversidade e a cultura da vitivinicultura brasileira e, principalmente, dando espaço para as pequenas empresas. Hoje, 90% das vinícolas nacionais são micro ou pequenas. Ações como essas são agregadoras e dão visibilidade para excelentes produtos”, conclui Bertolini.

Além das participações do gerente de Promoção do Ibravin, o vinho brasileiro marca presença em outras atrações do Rio Wine and Food Festival. Na pré-abertura do evento, no sábado (19), das 11h às 17h30min, o mercado municipal Cadeg (Rua Capitão Felix, 110 – Benfica) receberá estandes nacionais, com exposição de rótulos, que estarão à venda para os consumidores.

O ápice da semana é a Feira Show de Vinhos, na quinta-feira (24), das 16h às 21h, no Clube Naval Piraquê (Avenida Borges de Medeiros, 2.364 – Lagoa). Com o apoio do Ibravin e do Sebrae, a feira terá uma ala exclusiva do Brasil, com a participação de 19 vinícolas do Sul e do Nordeste do país. Dentro da programação haverá, ainda, a masterclass “Desafio Brasil x Resto do Mundo”, das 17h às 18h, onde será feita a degustação às cegas de espumantes brasileiros, que serão provados junto à exemplares emblemáticos de outros países. A entrada da Feira Show de Vinhos é de R$ 90 e da masterclass é de R$ 80 e devem ser adquiridas no site RWFF.

Os vinhos brasileiros também estarão presentes no Wine Out, um outlet de vinhos, enriquecido com aulas e provas dirigidas ao público em geral, que nesta edição será realizada no dia 25, no Morro da Urca (acesso pelo Bondinho do Pão de Açúcar, na Av. Pasteur, 520), das 11h às 19h. É neste cenário, também na sexta-feira, que será a degustação "Brasil de Guarda", das 17h15min às 18h45min, com rótulos a partir da década 1980. A iniciativa se propõe a afirmar a capacidade de envelhecimento dos vinhos nacionais, comprovando a evolução qualitativa dos produtos. Alguns vinhos, ainda, participam do concurso de design de rótulos e garrafas, que serão revelados no último dia do evento. Para participar das atividades, é necessário a aquisição dos ingressos, nos valores de R$ 70 cada (Wine Out e degustação Brasil de Guarda), que incluem a subida do bondinho.

Fechando a semana, na sexta-feira, no sábado e no domingo, 25 a 27 de agosto, ocorre o Vinho no Mercado, onde o Mercado dos Produtores Uptown (Av. Ayrton Senna, 5.500), na Barra, será palco de um festival de vinhos em taça, feira de queijos artesanais, food trucks, pockets palestras de gastronomia e música ao vivo. Mais uma vez, alguns produtores do Brasil participam de ações de degustação e promocionais. A entrada é franca.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Betânia: R$ 100 mi para dobrar fábrica e lançar produtos

Recurso foi captado a partir da venda de 20% da empresa cearense para um fundo de investimento dos EUA

Ampliação da unidade fabril vai aumentar a produção e ainda possibilitar à empresa diversificar o mix de produtos feitos no Ceará

A venda de 20% da CBL Alimentos, dona da Betânia, ao fundo de investimento estadunidense Arlon Latin America possibilitará a duplicação da fábrica da empresa em Morada Nova. O objetivo é ampliar a produção de iogurtes e lançar novos produtos, em um plano de negócios avaliado em R$ 100 milhões, pelos próximos cinco anos.

A venda já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa da Economia (Cade). Com o aporte recebido, de valor não revelado por questões contratuais, a empresa planeja aplicar cerca de R$ 100 milhões na reestruturação física e do mix de produtos. Dentre as ações, já está em andamento a ampliação da fábrica de iogurtes da empresa em Morada Nova. De acordo com o diretor-geral do grupo, Bruno Girão, a meta é duplicar a produção do laticínio.

"Ele (o fundo de investimentos) comprou um plano de negócios e agora estamos em fase de execução. Esse plano tem aumento da malha de distribuição, ou seja, expansão geográfica. Tem também o lançamento de alguns produtos inovadores. Tem investimentos em fábricas. A de Morada Nova está sendo duplicada, para a produção de iogurte. Mas a velocidade com que esses investimentos serão feitos será de acordo com que a economia brasileira saia desse marasmo. No curto prazo, temos mantido nosso plano de investimento, principalmente na planta de Morada Nova, que é a duplicação da linha de iogurte", explicou Girão.

O executivo ressaltou ainda que o fundo de investimentos deve permanecer "entre cinco ou sete anos" como sócio da empresa cearense.

Capital estrangeiro

O mercado local segue os passos da globalização e se prepara para abertura cada vez maior ao capital internacional, para impulsionar o desenvolvimento. Por este motivo, Bruno Girão foi um dos convidados pela Associação dos Jovens Empresários (AJE) e Federação das Associações dos Jovens Empresários do Ceará (Fajece) para um almoço empresarial com associados. Além dele, também participou o sócio-diretor do Sistema Ari de Sá (SAS), Ari Neto.

O SAS, há aproximadamente três anos, também teve negociados 20% para um fundo estrangeiro. Os valores da negociação também não foram revelados, segundo Neto, por cláusula de contrato. Com o aporte, o SAS passou a investir em startups com soluções tecnológicas para os projetos didáticos. Hoje, a empresa, nascida no segmento da educação, já prospecta avançar para se tornar uma empresa de tecnologia.

"A gente vem procurando se transformar de uma empresa de conteúdo e educação para uma empresa de tecnologia. Como se faz isso? Contratando muitas pessoas do meio de tecnologia. Já fizemos três investimentos em startups, e é impressionante o talento, capacidade ágil de desenvolver novos produtos. É um negócio que areja muito o ambiente corporativo, trás ideias novas, realmente muda nossa maneira de pensar. E, obviamente, ao final do dia, tudo isso está impactando na aprendizagem do nosso aluno", enfatizou.

Longevidade

Na opinião de Ari Neto, é crucial para as empresas locais se desenvolverem e que os profissionais à frente delas busquem conhecimento e abram a mente para as possibilidades que o exterior oferece. "É fundamental (fomentar o investimento estrangeiro), não só pelo recurso propriamente dito, que promove geração de emprego, novos investimentos em infraestrutura, como do ponto de vista de conhecimento que esses fundos estrangeiros trazem. Eles têm experiência de negócios em vários os países do mundo. Eles aportam para a gente know-how, tecnologia, formas mais eficientes de fazer as coisas, e você acaba criando, no Estado, um ecossistema mais favorável à inovação", destacou.

O coordenador-geral da AJE, Fernando Laureano, comemorou o interesse dos jovens empresários cearenses em expandir o horizonte dos negócios para os investimentos do exterior.

"A empresa que quer se perpetuar, dar longevidade aos seus negócios, terá, em algum momento, de ter algum aporte ou familiar ou estrangeiro. O Brasil é o país da oportunidade, continental, onde cada estado tem sua riqueza natural, então sempre vai ser visto com bons olhos pelo mercado estrangeiro. Precisamos estar de portas abertas e acolher esse pessoal que vai gerar desenvolvimento à nossa região", enfatizou.

Leite teve queda de preço de quase 11% em 2017, aponta Dieese

O preço do litro de leite comercializado na capital paraense no último mês de julho ficou em R$ 4,59.

Por G1 PA, Belém

16/08/2017 09h20

Estudos realizados pelo Dieese/PA em supermercados e padarias da Grande Belém mostram que o preço do leite de caixa teve queda de quase 11% nos sete primeiros meses de 2017. O preço médio do litro de leite comercializado na capital paraense no último mês de julho ficou em R$ 4,59, um recuo de 0, 22% em relação a junho.

No mês passado, mesmo com o recuo de preço de 1,10% em relação ao mês de junho, a alimentação básica dos paraenses continua entre as mais caras do país. A cesta custou em julho R$ 388,67 e comprometeu na aquisição quase metade do salário mínimo atual de R$ 937.

Ainda segundo o Dieese, a trajetória de preço do produto de janeiro a julho não foi uniforme. Em dezembro de 2016, o preço do litro do leite foi comercializado, em média, a R$ 5,14; em janeiro de 2017 já estava custando R$ 5,05; em junho foi vendido a R$ 4,60 e no mês de julho foi encontrado a R$ 4,59 o litro.

Coca-Cola promete pagar R$ 3 milhões para quem solucionar seu maior problema

Por Brasil Econômico | 16/08/2017 16:31Empresa procura um cientista capaz de encontrar um composto natural que crie a sensação de gosto de açúcar quando for usado em bebidas e alimentos

Todas as empresas do mundo, até mesmo as maiores do planeta, estão sujeitas às dificuldades. Para solucionar uma delas, a Coca-Cola lançou um concurso inusitado. A companhia promete pagar US$ 1 milhão (pouco mais de R$ 3 milhões) para quem solucionar seu maior problema: o uso do açúcar. "Esta tarefa hercúlea certamente é um dos maiores problemas enfrentados pela indústria de alimentos, que movimenta US$ 4,8 trilhões", diz a fabricante de bebidas.

De acordo com a empresa, este concurso deve ser visto como um "apelo à ação para pesquisadores e cientistas para encontrar um composto de origem natural, seguro e com baixa ou nenhuma caloria, que crie a sensação de gosto de açúcar quando usado em bebidas e alimentos". Se algum candidato conseguir atender às necessidades da Coca-Cola, receberá o pagamento já no mês de outubro.

A empresa, no entanto, coloca algumas restrições aos produtos. A solução não pode ser "a base de estévia ou fruta-dos-monges e nem ser extraída de alguma espécie de planta protegida", dizem as regras do concurso.

Apesar de parecer bastante dinheiro, alguns consideram muito baixo o valor oferecido pela empresa. Em entrevista ao site americano "Quartz", o analista de bebidas da multinacional financeira Rabobank, Ross Colbert, disse que "quem encontrar a solução pode ganhar mais dinheiro que isso".

"Este concurso mostra o tamanho da pressão que é encontrar um substituto ou uma adequação. É algo como a busca pelo Santo Graal, porque criou uma adversidade aos refrigerantes gaseificados", afirma o especialista.
O mercado

Nos últimos anos, o mercado de refrigerantes passou por mudanças significativas nos Estados Unidos. Segundo pesquisas, hoje a população consome 19% menos refrigerante do que há 15 anos. Isso acontece, principalmente, por preocupações com a saúde – o que justifica a busca da marca por algum substituto ao açúcar.

Um dos problemas que a Coca-Cola enfrenta é que muitos consumidores passaram a substituir os refrigerantes por bebidas mais saudáveis, com chás, por exemplo. Nos EUA, há movimentos que solicitam uma elevação de impostos sobre os produtos em diversas cidades do País.

O desafio atual é diminuir o ritmo de produção de alimentos

Os problemas em relação à sustentabilidade que nossa cadeia enfrenta não dizem mais respeito à busca de área de produção, mas à maneira como se produz

16 agosto 2017 | 18:22 por Roberto Smeraldi

A pós-verdade cultiva especial apego ao mundo da comida e é generosa em memes fantasiados de ciência. Um dos mais frequentes – que se infiltra até no power point de executivos de renome – reza assim: “de acordo com a FAO, o mundo terá de dobrar a atual produção de cereais, para alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050”.

A FAO jamais defendeu tamanha extravagância: mas em que medida a propagação desse meme tem a ver com nossa tarefa de cozinheiros?

Aos fatos: em 2012, a FAO publicou um estudo estimando que a produção agregada de alimentos deveria aumentar em 60%, em relação à média do período entre 2005 e 2007, para atender a “demanda” comercial projetada para 2050. Ora, a existência de uma demanda comercial nada tem a ver com “alimentar pessoas”. De um lado, os que não têm dinheiro nem sequer perfazem a demanda e, por outro, os que perfazem a demanda comem pouco mais da metade do que se produz, mesmo que um terço deles coma demais.

Sendo que de 2005 para cá a produção de alimentos já subiu expressivamente, e a projeção de aumento da demanda por cereais é inferior à da média agregada de todos os alimentos, na realidade o aumento projetado na demanda por cereais – em relação ao momento atual – não passa de 30%. Ou seja, no atual ritmo de aumento de produção, de 1,9% ao ano, chegaríamos a atender a projeção de demanda para 2050 já por volta de 2035.

Em outras palavras, o desafio atual é o de diminuir o ritmo de crescimento da produção, não de aumentá-lo, mesmo sem considerar perdas e desperdício de comida. Já se a preocupação fosse aquela de alimentar pessoas… bem, os 2.068 milhões de toneladas de produção anual de cereais no período 2005-2007 já eram bem superiores aos 1.500 mi/t que são projetados como efetivamente consumidos em 2050. Isso porque as projeções da FAO assumem, para 2050, o mesmo padrão atual de perdas e desperdício, pelo qual apenas a metade dos cereais produzidos é efetivamente consumida (e uma pequena parte, transformada em combustível).

Estudo publicado na semana passada na Bioscience da Oxford University Press – por um grupo de cientistas agrícolas de universidades americanas (Hunter et al.)– oferece boa visão atualizada do estado da arte nas estimativas de demanda. Nada disso alterará os ingredientes das receitas dos memes, mas é um bom instrumento nas mãos de quem – como o cozinheiro – busca planejar o melhor uso do alimento.

Primeiro, significa que os desafios de sustentabilidade que enfrenta nossa cadeia não dizem mais respeito à busca de mais área para produzir, e sim à maneira que se produz, principalmente em termos de poluição ambiental, emissão de gases estufa e saúde do consumidor. Segundo, que na medida em que a curva de aumento da demanda agregada está prestes a se esgotar, vai se tornar ainda mais crucial a qualidade do que se produz e o que se produz. Por exemplo, a demanda por leite e laticínios é a única – entre os grandes componentes da alimentação – que terá ainda razoável crescimento per capita tanto no mundo desenvolvido, quanto naquele em desenvolvimento. Finalmente, que os profissionais mais desejados e disputados em todos os elos da cadeia – no campo, na logística, na cozinha… – serão aqueles mais preparados para reduzir as perdas, com tecnologia e criatividade.

Encontro, em Foz do Iguaçu, estimula negócios para empresas reconhecidas com Selo Alimentos do Paraná

Rodada de negócios acontece nesta quinta-feira (17), no Sindhotéis, e deve reunir compradores locais com fornecedores de todo o Paraná

Cerca de 20 micro e pequenas empresas que receberam a chancela de qualidade do Programa Selo Alimentos do Paraná estarão frente a frente com quase 60 compradores de alimentos e bebidas de Foz do Iguaçu nesta quinta-feira (17). A rodada de negócios faz parte de circuito estadual e, no município, acontece na sede do Sindhotéis, das 14 às 18 horas.

Segundo o consultor do Sebrae/PR, Emerson Durso, o evento traz boas oportunidades para ambos em envolvidos. “De um lado, temos os compradores, que terão acesso a produtos diferenciados com a chancela de qualidade exigida no Programa Selo Alimentos do Paraná. De outro, vendedores que têm oportunidade de apresentar seus produtos a vários fornecedores em um mesmo local”, destaca.

Em Foz do Iguaçu, a rodada de negócios é promovida pelo Sebrae/PR em parceria com a Fecomércio PR, Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Associação Paranaense de Supermercados (Apras) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR).

O evento integra as ações do Programa Selo Alimentos do Paraná como um incentivo à expansão de mercado aos empreendimentos reconhecidos com a chancela do Selo, que valida ao empresário qualidade de produção e gestão empresarial. “Para esta rodada, estão confirmadas presenças de vendedores de 17 municípios diferentes”, enfatiza o consultor do Sebrae/PR.

Dentre os produtos estão café, temperos, chás e ervas, barras de cereais, bebidas naturais e funcionais, biscoitos especiais, carnes e derivados, doces a base de amendoim e frutas, embutidos e defumados, farinhas especiais, mel e derivados, pães e confeitaria, pipoca, polpa e geleias de frutas orgânicas, salgadinhos e torradas italianas, sorvetes e picolés, molhos e conservas, farofa e pão de alho.

“Já dentre os comprados, que são específicos de Foz do Iguaçu, contaremos com a presença de hotéis, bares e restaurantes, distribuidores, casas de carnes, celeiros, panificadoras e confeitarias, mercados e supermercados. A expectativa é que, do evento, saiam bons negócios de oportunidade e futuras e negociações entre compradores e fornecedores”, prevê Emerson Durso.

A sede do Sindhotéis em Foz do Iguaçu fica na Alameda Cecília Meireles, no 637, no Jardim Central em Foz do Iguaçu. Mais informações podem ser solicitadas pelo telefone (45) 99951-5588.

Trio cria marca de cerveja artesanal em família com investimento de R$ 5 milhões

Irmãos gaúchos e cunhado sul-africano são os fundadores da Sunset Brew, marca que produz seis rótulos nacionais e dois em parceria com cervejaria da África do Sul
17.08.2017|Por Vitória Batistoti

Da esquerda para direita: o administrador Eduardo Petry, a bacharel em marketing, Giovana Petry, e o administrador Sheldon Cole — os três são sócios e fundadores da Sunset Brew

Foi durante um passeio a um safári na África do Sul em 2014 que o administrador gaúcho Eduardo Petry, 33, e seu cunhado e empreendedor sul-africano, Sheldon Cole, 35, ouviram um guia local contar a história sobre um forte rinoceronte da região. Hostil, o animal ganhou fama após derrotar o antigo líder e dominar o território do safári. Sua potência era tamanha que, durante um fim de tarde, o rinoceronte se posicionou de frente ao pôr do sol africano criando uma cena tão bonita que os guias do safári decidiram nomeá-lo de “Sunset” (pôr do sol, em inglês). Após conhecer a história, os cunhados abriram algumas latas de cervejas artesanais locais para relaxar em meio àquele cenário selvagem. Aos poucos, os goles da bebida foram lhes oferecendo a inspiração que precisavam para criar, dois anos mais tarde, sua própria marca de cervejas artesanais, a Sunset Brew.

Petry e Cole já estavam há tempos buscando um setor para empreender juntos. “Tivemos insights bebendo uma conceituada cerveja africana e pensamos que seria interessante trazer e replicar aquela essência para o Brasil. E, como uma homenagem à África, nomeamos nossa marca de Sunset”, afirma o gaúcho.

De volta ao Brasil, ainda em 2014, os cunhados contataram Giovana – irmã de Petry e esposa de Cole –, 30, formada em marketing, para empreender junto. Com outro sócio, o trio iniciou todo o processo de pesquisa e estudo de criação da marca. Também foram necessários cursos para entender o mercado cervejeiro e para aprender a produzir a bebida.

Após dois anos de preparo, os irmãos e Cole abriram a fábrica da Sunset Brew, em 2016. “No momento de decidir nossa localidade, pensamos em Tijucas, em Santa Catarina, pois é uma região muito boa para a cultura cervejeira”, diz Petry. Em setembro, a Sunset começou a produzir suas criações. A partir de janeiro deste ano, a comercialização das bebidas foi oficializada.

Por mês, saem cerca de 24 mil litros de bebida engarrafados nos tamanhos de 300ml e 500ml em 7 diferentes rótulos: American India Pale Ale, American Pale Ale, American Lager, Light Lager, Russian Imperial Stout (com cacau e coco queimado) e os dois sabores feitos em parceria com a marca africana Darling Brew: a premiada Modern Saison, fabricada em conjunto pelas duas marcas e a Warlord Imperial IPA, rótulo criado pela marca sul-africana que a Sunset fabrica no Brasil. “Foi essa a bebida que eu e Cole tomamos naquele dia do Safári”. diz o gaúcho. As cervejas custam entre R$ 22 a R$ 25.

A Sunset conta com 7 rótulos atualmente, sendo cinco próprios, um criado em parceria com a sul-africana Darling Brew e outro emprestado desta mesma marca

As bebidas da Sunset estão presentes em restaurantes, pubs e lojas especializadas nas regiões Sudeste e Sul e em poucos estados do Norte e Nordeste. “Nosso foco inicial é atingir Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo”, afirma Petry. Também é possível encontrar os rótulos da marca em e-commerces.

O investimento com o negócio já contabiliza R$ 5 milhões e o desenvolvimento da marca não cessa. “Fazemos experimentos todas as semanas para criar novas linhas com a supervisão do cervejeiro James Jimenez”, afirma o CEO. No início de 2018, a Sunset conseguir os direitos de produzir mais um rótulo da sul-africana Darling no Brasil.

Fábrica de Bolo Vó Alzira em parceria com a Nestlé lança bolos feitos com Negresgo e Charge

agosto 16, 2017

A Fábrica de Bolo Vó Alzira reforça o cardápio com novidades de dar água na boca. Amarca em parceria com à Nestlé,  lança a linha Premium dos Bolos de Festa com os bolos feitos com Negresco e Charge para toda a rede.

O “Bolo Feito Com Negresco” vem com leite condensado, chantilly, pedaços de negresco no recheio e biscoitos na cobertura. Já o “Bolo Feito Com Charge” leva creme de chocolate e amendoim mais raspas de chocolate meio amargo e chocolate charge. Até o dia 31 de agosto cada bolo sai a R$ 54,90, preço promocional. A partir de setembro, o valor será de R$ 59,90 (cada).

Os novos bolos fazem parte da estratégia da rede em diversificar o mix de produtos para os clientes. A expectativa da marca é que as novidades representem 20% dos pedidos no segundo semestre de vendas.

“A ideia é oferecer cada vez mais diferentes opções de produtos. Os chocolates Negresco e Charge já são consagrados pelo grande público, queremos fomentar nossa linha de bolos de festa premium”,ressalta o diretor de relacionamento e marketing Eduardo Azer.

A Fábrica de Bolo Vó Alzira foi fundada pela empresária Alzira Ramos, uma exímia boleira e dona de casa que decidiu empreender quando enfrentou dificuldades financeiras. De uma história de superação nascia, no ano de 2008 no Rio de Janeiro, a primeira loja da Fábrica de Bolo Vó Alzira na zona norte do Rio. A proposta é oferecer aqueles deliciosos bolos caseiros com sabores bem brasileiros, do tipo que nossa avó fazia, a preços bem acessíveis. Os bolos custam em média R$ 20 (vinte reais). Entre os mais pedidos estão os de laranja, cenoura com chocolate, abacaxi com coco, chocolate com nozes, e banana.

Marfrig lança linha Steakhouse

Quarta, 16 Agosto 2017 14:42 Escrito por Monica Giacomini
Nova linha direciona as melhores raças para uma única marca, fortalecendo a presença da Marfrig na culinária especializada em churrascos

São Paulo, 16 de agosto de 2017 – A Marfrig Global Foods, uma das maiores companhias de alimentos à base de proteína animal do mundo, por meio de sua divisão Beef, iniciou a distribuição da nova linha Steakhouse. Todos os produtos reconhecidos mundialmente pela qualidade Premium estão presentes na nova marca, reflexo de um modelo de produção que respeita aspectos legais, ambientais e de bem-estar animal.

Entre as principais novidades da linha está a unificação dos produtos de qualidade Premium em uma única marca, que traz o conceito de oferecer ao consumidor o mesmo produto presente nas churrascarias mais conhecidas. São animais de marmoreio diferenciado, raças de origem britânica e cortes especiais para pratos estilo steakhouse.

“Temos know-how no fornecimento de alta qualidade para os principais restaurantes e churrascarias do Brasil. A linha Steakhouse nasceu com a proposta de colocar à mesa do consumidor em casa uma experiência semelhante à vivenciada pelos consumidores nos principais circuitos gastronômicos. Com os produtos da linha Steakhouse é possível ter a base para, em casa, reproduzir os principais menus utilizados nas melhores churrascarias, parrillas e steakhouses do Brasil e do mundo”, explica o gerente de marketing da Marfrig Beef, Gustavo Ruiz.

A produção nas unidades da Marfrig Beef é monitorada em todas as etapas por uma equipe de Garantia de Qualidade, que audita e certifica os procedimentos e as práticas de fabricação, bem como a identificação, monitoramento e prevenção de riscos. Os novos produtos podem ser comprados nos principais empórios, boutiques de carnes e redes varejistas.

Sobre a Marfrig Global Foods

A Marfrig Global Foods é uma das maiores companhias de alimentos à base de proteína animal do mundo formada pelas Divisões Beef e Keystone. A Companhia tem unidades produtivas, comerciais e de distribuição instaladas em 12 países, é também uma das empresas brasileiras de alimentos mais internacionalizadas e diversificadas. Seus produtos, vendidos para grandes cadeias de restaurantes e supermercados, chegam à mesa de milhões de consumidores em aproximadamente 100 países diariamente.

Sobre a Divisão Beef

A Divisão Beef da Marfrig Global Foods é uma das maiores produtoras de carne bovina do mundo, com operações na América do Sul. Seus produtos são reconhecidos mundialmente pela qualidade premium, reflexo de um modelo de produção que respeita aspectos legais, ambientais e de bem-estar animal. A Divisão é também parceira de diversas associações de pecuaristas, com as quais dissemina informações e promove iniciativas para estimular a melhoria de rebanhos em todas as regiões em que atua, o que resulta em produtos mais seguros para milhões de consumidores.

Ceasa: 54 alimentos ficam mais caros com nova política de ICMS

Sistema automatizado da Sefaz promete fazer correção com mais agilidade e atingir ainda outros setores

Um recente aumento na política de valores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual de 54 produtos comercializados nas unidades da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa) deverá deixar a alimentação do cearense mais cara nos próximos dias. A mudança torna ainda maior o impacto da inflação no bolso do trabalhador, que já sofre com os efeitos da crise econômica nacional. Com o reajuste, os valores das mercadorias poderão variar de 60% a 1.000%, caso a correção seja repassada integralmente ao consumidor.

A medida entrou em vigor na última segunda-feira (14) após publicação de instrução normativa do governo no Diário Oficial do Estado (DOE) e impacta diretamente nos hortifrútis vendidos nas unidades. Na tentativa de reverter o aumento, permissionários da Ceasa se reuniram ontem (16) para dizer "não" à mudança e exigem que o governo volte atrás, pois o aumento pode culminar em problemas como inflação e desabastecimento de alguns produtos que chegam ao Ceará de outros estados e também de outros países.

Sistema

De acordo com informações da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz), a mudança na alíquota do ICMS para esses alimentos deve-se a um novo sistema utilizado pelo Fisco estadual, o qual "vem fazendo atualizações dos produtos que estão no regime de substituição". "É um acompanhamento de forma sistêmica. Agora, sabemos o que foi comercializado, vendido e a que preço foi vendido, e o sistema trata estatisticamente e trata de produto a produto", explicou o subsecretário da Fazenda, João Marcos Maia.

A fim de contornar o problema, a Associação dos Usuários da Ceasa (Assucece) quer reunião com os titulares da Sefaz, Mauro Filho, e da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Dedé Teixeira, além de deputados federais e estaduais.

A demanda, conforme Maia, foi atendida. Nesta quinta-feira (17), uma comitiva será recebida na Sefaz para discutir "os preços e saber se houve algum absurdo". O subsecretário também admitiu que o Fisco não tinha conhecimento da Assucece e se comprometeu a convocar entidades representativas a cada novo reajuste de ICMS.

Manifestação

Caso a conversa com os secretários não resulte na suspensão do decreto, a entidade já planeja manifestação contra a mudança, fechando as rodovias que dão acesso à unidade da Ceasa em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). "Temos cerca de 2 mil permissionários cadastrados. Cada um tem, em média, 20 funcionários. Ou seja, temos em torno de 40 mil pessoas preparadas para protestar contra esse aumento", afirma o vice-presidente da Assucece, Tarcísio Nélio.

Os permissionários acreditam que vários caminhões deverão ficar "presos" nos postos de fiscalização da Sefaz nesta quinta-feira (17), dia da semana em que a movimentação na Ceasa costuma ser maior. "Muitos caminhoneiros chegam com o dinheiro contado para pagar o ICMS e terem os veículos liberados. Como eles ainda não sabem do decreto, vão ser pegos de surpresa", estima Tarcísio.

Desabastecimento

De acordo com ele, a manutenção do decreto poderá ser responsável pelo desabastecimento de alguns itens na Ceasa. Isso porque, com o aumento na política de preços, muitas empresas distribuidoras vão preferir vender os produtos para estados que praticam valores menores.

Em relação aos produtos com origem nacional, Tarcísio informa que a tangerina sofrerá o maior impacto. O ICMS a recolher por cada quilo do item passou de R$ 0,02 para R$ 0,22, uma variação de 1.000%. Em seguida, aparece a laranja (500%), cujo valor saiu de R$ 0,01 para R$ 0,06. O maracujá vem depois (471,5%), com o valor saltando de R$ 0,07 para R$ 0,40. Já a menor variação ficou com o morango, cujo ICMS a recolher por cada quilo da mercadoria foi de R$ 0,25 para R$ 0,40, uma diferença de 60%. A uva (66,6%) vem em seguida, tendo o valor subido de R$ 0,12 para R$ 0,20.

A batata-inglesa (71,5%) aparece depois, indo de R$ 0,07 para R$ 0,12. Mercadorias com origem estrangeira podem apresentar variações diferentes.

Atualização

Conforme Tarcísio Nélio, anteriormente, só 20 produtos hortifrúti eram taxados, número que subiu para 95 após a instrução normativa, o que representa um incremento de 375% na quantidade de itens taxados. "Os comerciantes da Ceasa serão os maiores prejudicados, pois não terão como concorrer com outros, do mercado paralelo, que comercializam sem nota fiscal", observa.

No entanto, o plano da Sefaz é de fazer essa atualização com mais agilidade. "A nossa expectativa é que, usando essa ferramenta, tenhamos de forma mais atual a correção de preços periodicamente para que os impactos não sejam tão relevantes", disse o subsecretário. A meta do Fisco é estabelecer uma pauta fiscal sobre produtos de substituição com base na movimentação do mercado e, segundo Maia, outros setores devem ser os de rochas ornamentais e madeiras.

Modificações

Confira a tabela de preços com a mudança na alíquota do ICMS para os alimentos: http://bit.ly/icmstabela