Taffman-EX chega aos 35 anos com muita vitalidade

Alimento enriquecido de vitaminas e com apenas 40 calorias é o único do gênero no Brasil dirigido ao público masculino

O Taffman-EX, lançado pela Yakult em 1982, completa 35 anos como único produto do gênero no Brasil voltado ao público masculino. O alimento enriquecido com vitaminas foi desenvolvido para ajudar os adultos sadios a terem uma boa saúde física por meio da reposição dos nutrientes perdidos no dia a dia.

O Taffman-EX tem como principais ingredientes vitaminas A, C, E e do complexo B. O produto também contém mel de abelha, guaraná e extratos de ervas aromáticas, que conferem aroma e sabor característicos. Além de saudável, o produto ajuda a manter o peso, pois possui apenas 40 calorias por frasco de 110ml.

O Taffman-EX é apresentado em frascos de vidro âmbar, que confere proteção e estabilidade às vitaminas fotossensíveis. O produto deve ser guardado em local seco, fresco, arejado e ao abrigo de luz direta, o que garante validade de seis meses a partir da data de fabricação.

A palavra taffman deriva do inglês tough, que significa forte, robusto ou, na linguagem popular: duro na queda. “Embora a ideia tenha sido originada da matriz da Yakult, no Japão, a fórmula foi totalmente adequada aos padrões das necessidades nutricionais e ao paladar dos brasileiros. Aos 35 anos, podemos afirmar que o Taffman-EX é um sucesso consolidado no Brasil”, ressalta o vice-presidente da Yakult do Brasil, Atsushi Nemoto.

Composição: Vitamina A – Auxilia na visão e no funcionamento do sistema imune, além de crescimento dos ossos e regeneração da pele. O Taffman-EX oferece 50% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina B1 (Tiamina) – Auxilia no funcionamento normal do sistema nervoso. A carência geralmente acompanha a deficiência de todo o grupo de vitaminas do complexo B. O frasco de 110ml de Taffman-EX oferece 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina B2 (Riboflavina) — Tem papel importante em diversos processos metabólicos e está envolvida na transformação dos lipídios, proteínas e glicídios. O frasco de 110ml contém 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina B6 (Piridoxina, Piridoxamina, Piridoxal) — Contribui para a prevenção da anemia, pois auxilia na formação das células vermelhas do sangue e no funcionamento do sistema imune. No Taffman-EX encontra-se 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina B12 (Cianocobalamina) — Exerce várias funções importantes no organismo e contribui para a prevenção da anemia, pois auxilia na formação de células vermelhas do sangue e no funcionamento do sistema imune. Cada frasco de 110ml de Taffman-EX possui 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina C (Ácido Ascórbico) Excelente antioxidante, auxilia na absorção de ferro dos alimentos, na proteção dos danos causados pelos radicais livres e no funcionamento do sistema imune. O Taffman-EX possui 70% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina E — Nutriente essencial para os humanos, pois não é sintetizada pelo organismo, a vitamina E auxilia na proteção dos danos causados pelos radicais livres. O frasco de 110ml de Taffman-EX contém 70% da ingestão diária recomendada (IDR) de vitamina E.

Pantotenato de cálcio (Vitamina B5 + Cálcio) — Auxilia no metabolismo intermediário de carboidratos, gorduras e proteínas, e apresenta papel importante na regulação dos processos de suprimento de energia. O Taffman-EX oferece 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Nicotinamida (Niacina, Niacinamida, ácido nicotínico) — Exerce importantes funções na regulação do metabolismo dos glicídios, proteínas e ácidos graxos. O Taffman-EX contém 70% da ingestão diária recomendada (IDR).

Guaraná e Ervas aromáticas – O Taffman-EX também possui na composição extrato de ervas aromáticas contendo guaraná e algumas especiarias, para conferir a característica marcante no sabor do produto.

Yakult — A Yakult completa 82 anos em 2017. Desde o início de suas atividades, em 1935, quando o médico Minoru Shirota criou o leite fermentado com Lactobacillus casei Shirota, a empresa sempre teve grande preocupação em desenvolver alimentos que pudessem beneficiar a saúde das pessoas. Por isso, mantém o Instituto Central Yakult, em Kunitachi, Tóquio, no Japão, que realiza inúmeros estudos relacionados ao intestino humano. A Yakult está presente em 37 países e regiões, além do Japão (incluindo escritórios de representação), e possui 35 mil comerciantes autônomas no Japão (conhecidas como Yakult Ladies) e 45 mil em 12 outros países. No mundo, mais de 37 milhões de pessoas consomem Leite Fermentado Yakult com Lactobacillus casei Shirota diariamente. A fábrica brasileira, localizada em Lorena, produz média de 2 milhões de frascos de Leite Fermentado Yakult com Lactobacillus casei Shirota por dia e é uma das mais modernas da companhia no mundo| www.yakult.com.br.

Amstel lança edição temática da Libertadores

agosto 15, 2017

Amstel, cerveja oficial da Conmebol Libertadores, lança uma edição temática de suas embalagens em homenagem ao campeonato. Elas poderão ser encontradas a partir desse mês nos formatos de latas e garrafas nas prateleiras e bares das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Interior de São Paulo, Recife, Florianópolis e Brasília.

A campanha de Amstel para marcar a estreia do a competição traz à tona as características do maior torneio sul-americano sob a ótica de seus torcedores apaixonados.

Pátio Pinda recebe Festival de Cerveja Artesanal

ago 15, 2017

O evento faz parte da comemoração do Dia dos Pais do Centro de compras e acontece em um cenário no qual o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja artesanal do mundo
O Shopping Pátio Pinda vai receber um evento ligado ao segmento de cervejas artesanais pela primeira vez: trata-se do Festival de Cerveja Artesanal, que acontece dos dias 17 a 20, como parte das comemorações do Dia dos Pais. O mercado de cervejas artesanais vem registrando grande crescimento no Brasil. Em 2012, o País contava com 215 micro cervejarias e esse número saltou para 391 em dois anos. Segundo o Instituto da Cerveja do Brasil, até o fim de 2017 devem ser registrados mais de 500 empreendimentos no setor.
Outro dado interessante de mercado é o volume de cerveja artesanal fabricado no País: 91 milhões de litros por ano, o que torna o Brasil o terceiro maior produtor do mundo, ficando atrás apenas dos EUA e da China. Parte do crescimento desse segmento está ligado aos eventos que evidenciam o mundo das bebidas especiais.
Atrações do festival no shopping

O evento vai contar com 16 food trucks com opções salgadas e doces, shows cover todos os dias e 11 cervejarias. Maristela Andreoli, organizadora do evento, afirmou que o festival é um sucesso por onde passa. “Tudo é um atrativo para o público: a variedade em alimentação e a cultura da cerveja artesanal. Em Pinda, em especial, teremos os shows. Tudo isso garante ao visitante um ótimo passeio”. Os shows começam sempre às 19h, de quinta-feira a sábado, e no domingo serão duas apresentações: cover de Legião Urbana, às 18h30, e cover do Bon Jovi, às 20h.

Apresentações musicais
17/8 – Quinta-feira – 19h: Rockway
18/8 – Sexta-feira- 19h: Tributo a Queen
19/8 – Sábado – 19h: Cover Aerosmith
20/8 – Domingo – 18h30: Tributo a Legião Urbana
20h: Cover Bon Jovi

Coca, Pepsi e outros gigantes apostam em adoçante paraguaio

Produtos com stevia foram impulsionados em 2011, quando a União Europeia aprovou seu uso em alimentos. Planta registrada pela primeira vez no Paraguai, em 1899, avança contra rivais sintéticos e o açúcar
Adrian Scottow

Mais de 10 mil produtos com stevia foram levados ao mercado nos últimos seis anos.

15/08/2017 | 15h27 | The Washington Post

Na última década, uma erva pouco conhecida e 200 vezes mais doce que o açúcar se tornou uma indústria global de US$ 4 bilhões. Ela começou a aparecer em tudo, dos refrigerantes da Coca-Cola ao ketchup da Heinz. Nada mal para um produto que muitas pessoas ainda consideram levemente amargo.

A planta da stevia, processada em um adoçante de caloria zero, decolou como alternativa ao açúcar. Seu consumo triplicou de 2011 a 2016, segundo pesquisa da agência de inteligência de mercado Euromonitor International. Mesmo que ela ainda represente uma pequena parte das vendas de adoçantes, companhias como a gigante de alimentos Cargill estão investindo em produtos com stevia – o que inclui investimentos para melhorar o gosto.

“Este é um mercado com um grande potencial de crescimento”, afirma Jonathan Hugh, chefe da divisão agroindustrial da EF&F Man, companhia de comércio de commodities com participação na empresa de adoçantes Unavoo Sweetner. “Observamos várias oportunidades de investimentos”.

Encontrar um substituto de baixa caloria ao açúcar que não altere o sabor de marcas consolidadas é um desafio de longa data, especialmente devido à epidemia global de obesidade e taxas crescentes de diabetes. Ao longo dos anos, isso levou à criação de adoçantes artificiais como o aspartame, a sucralose e o xylitol. O problema é que muitos consumidores dizem sofrer efeitos colaterais pelo uso desses adoçantes, ou ficam preocupados com a ingestão de aditivos químicos.

Já a é frequentemente apresentada como uma opção natural porque deriva do extrato de plantas, praticamente não tem calorias e possui uma taxa de glicemia próxima a zero, o que significa que pode ser consumida por diabéticos.
Produtos com : aposta de gigantes

Batizada pelo botânico espanhol Moises Santiago de Bertoni, no Paraguai, em 1899, a stevia faz parte de uma família de plantas de flor de girassol que cresce na América do Sul há centenas de anos, principalmente em solo paraguaio, país em que a planta foi declarada Patrimônio Genético em 2012. Ela não recebeu muita atenção até 2008, quando uma das maiores companhias agrícolas do mundo, a Cargill, introduziu um adoçante baseado em stevia nos Estados Unidos.

A demanda só cresceu desde então e foi impulsionada em 2011, quando a União Europeia aprovou o uso da stevia em alimentos. A substância agora é encontrada em saladas, gomas de mascar e até mesmo em lenços umedecidos para bebês. As plantas de stevia, que prosperam em regiões quentes, agora são cultivadas em mais lugares, o que inclui Paraguai, Kenya, China, Estados Unidos, Vietnam, Índia, Argentina e Colômbia.

Mais de 10 mil alimentos e bebidas com stevia foram levados ao mercado nos últimos cinco anos, sendo que mais de 70% nos últimos três anos, segundo a companhia PuerCircle, uma marca da Malásia comandada pelas exportadoras de commodities Olam e Wilmar.

Apenas no Reino Unido, os novos produtos com stevia triplicaram nos últimos quatro anos, segundo a consultoria de produtos para o varejo Mintel. A substância é usada principalmente em refrigerantes, mas vem ganhando terreno em molhos, ketchups, barras de cereais, pipoca e pastas de dente, afirma David Jago, diretor de inovações e ideias da Mintel.

Já a Vevey, uma companhia suíça pertencente à Nestlé, maior companhia de alimentos do mundo, está utilizando stevia em sucos de frutas no Brasil, em cafés na Coreia do Sul e em uma nova linha de chás gelados da Nestea. A empresa de chocolate premium Lindit também vai anunciar um chocolate com stevia em breve, nos Estados Unidos. As maiores empresas de refrigerantes do mundo, a Coca Cola e a Pepsi também estão adicionando a substância às bebidas dietéticas.
Corrigindo o sabor da stevia

Apesar de tudo isso, o açúcar ainda é o rei dos adoçantes, com participação de 83% do mercado, segundo a consultoria agrícola LMC Internacional. A stevia ainda encontra dificuldades entre os consumidores, em parte por ter um gosto residual amargo em suas várias formas. A demanda segue crescendo, mas a produção de stevia caminha a passos lentos desde 2012, com crescimento de apenas 2,1% em 2016, chegando a 1,038 milhão de toneladas, segundo dados da Euromonitor.

“O gosto da stevia vem sendo um desafio, o que significa que muitas indústrias têm de combinar stevia com açúcar para mascarar um pouco”, afirma John George, especialista em análise de ingredientes da Eruomonitor Internacional. “A esperada revolução não aconteceu”.

A correção do sabor da stevia pode ajudar o crescimento a taxas mais altas e os produtores estão testando novas fórmulas, segundo George.

Em 2018, a Cargill pretende introduzir a próxima geração do adoçante, batizada de EverSweet, que a companhia afirma ser mais fácil de produzir em altas quantidades e sem gosto de alcaçuz (planta da qual se extrai um xarope para confeitaria e medicamentos). A ED&F Man também planeja lançar, ainda neste ano, um produto quase indistinguível do açúcar. Já a Archer-Daniels-Midland, uma das maiores produtoras de xarope de frutose, está fazendo testes para melhorar sua marca Sweetright.

A stevia pode ser a melhor chance de a indústria cortar o açúcar, produto do qual os consumidores vêm lentamente se afastando. “Há uma guerra contra o açúcar, e a stevia está em uma boa posição”, afirma Sara Girardello, diretora da LMC Internacional. “Todo mundo aposta nela agora”.

Pirulito Chupa Chups ganha versão em refrigerante

Lançamento na Coreia do Sul acontece em parceria com a rede 7-Eleven
Por Guilherme Dearo
14 ago 2017, 13h51

São Paulo – Na infância você já deve ter amado um pirulito Chupa Chups.

Pois agora os fãs da Coreia do Sul poderão curtir o doce de uma forma bem inusitada.

Por lá, a marca espanhola lançou, em parceria com a rede 7-Eleven, a versão refrigerante dos pirulitos.

Os refrigerantes vêm nos sabores “Morango e Creme”, “Laranja” e “Uva”.

Ainda não há previsão de venda em outros países.

Ações da Danone sobem após reportagem especular sobre oferta de aquisição

PARIS, – As ações do grupo francês de alimentos Danone subiram nesta segunda-feira depois de o jornal New York Post ter revelado, no fim de semana, que a Danone poderia ser alvo de aquisição.

As ações da Danone subiam cerca de 2,3 por cento às 11h20 (no horário de Brasília), colocando-a entre os melhores no índice STOXX Europe 600 Alimentos e bebidas que subia 0,9 por cento.

O New York Post citou uma fonte do mercado de ações, que teria dito que "alguém vai comprar a Danone", acrescentando que "a Danone pode ser comprada pela Kraft ou a Coca-Cola e o governo francês permitirá".

Uma porta-voz da Danone, maior fabricante de iogurte do mundo, cujas marcas incluem Actimel e Activia, disse que a empresa não comentaria a reportagem.

A gestora de fundos da Roche Brune Asset Management Meriem Mokdad disse que, embora a Kraft a e Coca-Cola sejam capazes de abordar a Danone, permanece cautelosa sobre o relatório.

"Estas duas empresas têm meios para lançar uma oferta pela Danone, mas em todo o caso nós permaneceremos cautelosos sobre este rumor e esperaremos para ver se surgem mais detalhes ou desdobramentos", disse Mokdad, cuja empresa possui ações da Danone.

(Por Sudip Kar-Gupta; reportagem adicional por Matthieu Protard

Reuters

Saco de batatas atinge menor preço em 5 anos no Sul de Minas, diz Ceasa

Segundo levantamento, saco de 50 kg que era vendido por aproximadamente R$ 90 custa cerca de R$ 30 atualmente.

Por Jornal da EPTV 2ª Edição, Pouso Alegre, MG

14/08/2017 19h36

O preço da batata despencou no Sul de Minas. Segundo um levantamento feito pela Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), o saco de 50 kg que era vendido por aproximadamente R$ 90 hoje sai por R$ 30 em média. O valor é o menor em 5 anos, segundo a central.

Em uma rede de supermercados de Pouso Alegre, por exemplo, o preço da batata tem se mantido baixo há um bom tempo. O quilo da batata extra sai a RS 0,99. Já a bolinha bolinha está sendo vendida por R$ 0,49 o quilo.

“Por sermos atacarejo, às vezes reúne um grupo de pessoas, família e aproveitam e levam um saco fechado e dividem depois”, diz o gerente Sérgio Almeida.

Segundo produtores do município, essa queda vem desde o mês de novembro de 2016. De acordo com o gerente da Ceasa de Pouso Alegre, um dos motivos é o tamanho da área plantada na região.

“Aumentou a demanda, o preço vai lá embaixo. Aumento a oferta de produto, o preço tende a cair. Se juntando à crise, faz muito tempo que a gente não via um preço tão baixo da batata na central”, explica Henrique Aparecido de Oliveira Joia.

“É mais gente querendo vender a batata do que procurando para comprar. É muita oferta e pouca procura”, diz o comerciante José Cândido Filho.

Um problema para quem apostou na produção. Os primos Édson da Silva Teixeira e Carlos Alberto do Couto têm parceria no cultivo e na comercialização das batatas, mas dizem que esse ano tem sido difícil.

“Vamos ver se a gente aguenta até o fim do ano, passar esse momento, essa crise mais forte. Porque ganhar dinheiro, ninguém vai ganhar”, afirma Teixeira.

Por isso, se o mercado não reagir, eles acreditam que no ano que vem terão que reduzir a produção.

“Planejo reduzir mais da metade do meu plantio. E, como se diz, esperar para ver como que vai reagir, as coisas”, completa Couto.

Técnica inédita da UPF testa novos emulsificantes naturais

Descoberta já teve a patente registrada e pode auxiliar uma empresa local no desenvolvimento de novos produtos

Comer bem é um desafio na atualidade. Por conta da correria do dia a dia, do aumento das demandas de trabalho e da falta de tempo, as pessoas buscam cada vez mais uma alimentação completa: saudável, nutritiva e funcional. Pensando nisso, as empresas e as indústrias alimentícias estão desenvolvendo produtos que vão ao encontro dessa procura. Nesse processo, alguns desafios são superados por meio da ciência. E foi exatamente isso que aconteceu com a empresa Pazze Alimentos e duas alunas do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade de Passo Fundo. Com um problema em mãos, elas encontraram uma nova técnica para a produção de um creme vegetal. A inovação já teve sua patente registrada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

A ideia surgiu a partir de um problema enfrentado pela empresa Pazze Alimentos. Fundada em 2002, a empresa trabalha com uma linha de óleos vegetais prensados a frio e cereais Integrais. O desafio era conseguir homogeneizar o óleo extraído com as nozes, cereais e grãos para obter um creme vegetal e natural, com uso de emulsificantes naturais. Foi nesse momento que entraram em ação as então acadêmicas Luana Garbin Cardoso e Janine Fernanda Ceolan, hoje egressas do curso de Engenharia de Alimentos da UPF, que, naquele momento, eram alunas da disciplina de Projeto de Conclusão de Curso, orientadas pela professora Dra. Luciane Maria Colla. Hoje, Luana continua suas atividades como pesquisadora, agora, fazendo seu mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA).

De acordo com Luana, o primeiro contato foi feito com a engenheira de alimentos formada na UPF Joice Barea Mello, que prestava assessoria para a empresa. Como a extração dos óleos é feita por prensagem a frio, a fim de manter as características antioxidantes, após o processo, restam as farinhas das matérias-primas como amendoim, castanha do Brasil, gergelim, linhaça, macadâmia, banana verdade, quinoa, coco e noz pecan com um residual de óleo. O objetivo era desenvolver um creme a partir desses materiais, mas o desafio era misturar os ingredientes.

Inovação

A novidade na técnica desenvolvida é que os emulsificantes usados são naturais e não sintetizados a partir de derivados de ácidos graxos ou álcoois. Conforme as pesquisadoras, grande parte dos emulsificantes (que auxiliam na absorção) disponíveis comercialmente é sintetizada quimicamente, podendo apresentar toxidade dependendo da concentração de uso. Por conta disso, elas explicam que as novas tendências de desenvolvimento de produtos alimentícios têm levado à procura de aditivos naturais como alternativa aos existentes.

Aproveitando alguns estudos já desenvolvidos com o uso da *Spirulina platensis*, o grupo viu uma possibilidade de ampliar os testes. “Vimos a oportunidade de alinhar uma necessidade da empresa com a ciência desenvolvida aqui no laboratório. Como já estávamos trabalhando com a microalga *Spirulina* e com outros microrganismos (levedura de fermento de pão), testamos quatro possibilidades, com os materiais puros e com os emulsificantes extraídos deles e todos deram resultado positivo”, frisa Luana.

Segundo a professora Luciane Colla, o emulsificante normalmente utilizado na indústria de alimentos é a lecitina de soja, mas ela é quem domina o mercado e, por isso, não existem muitas opções. “Existem opções sintéticas, mas criamos novas opções de emulsificantes naturais, oferecendo, juntamente com isso, um elemento com proteínas e antioxidantes. A descoberta abre caminho para que, no futuro, exista a possibilidade de utilizar a *Spirulina* de forma comercial, podendo entrar no mercado como emulsificante natural, além das demais propriedades benéficas que possui”, ressalta.

Empresa de alimentos incubada cresceu 13% em um mês

A empresa Marcia Gibran, do ramo alimentício, instalada na Incubadora de Empresas de Araraquara, apontou um crescimento de 13%, entre junho e julho deste ano, segundo dados do administrador Elias Gibran. A meta para janeiro de 2018 é dobrar a produção, investir em novos equipamentos, contratar mais funcionários e conquistar o mercado regional, projeta a proprietária Márcia Gibran.

Incubada há um ano, a nova empresa se destaca pela qualidade dos produtos 100% árabes. As receitas das esfihas, quibes e doces é preservada há três gerações. “Minha mãe Sued Georges e minha avó Sadika Georges vieram da Síria, em 1950, com as receitas na mala. Nossa família já teve os extintos restaurantes Tartous e Kadicha. Eu e meu irmão Elias estamos mantendo a tradição dos ótimos alimentos árabes”, relata Márcia Gibran.

Com baixo investimento, mas muito talento, a empresária iniciou a produção com apenas dois produtos e atualmente oferece quatro produtos embalados e outros para encomendas de aniversários e confraternizações. Outro foco da empreendedora são as cantinas universitárias.

Motivada, Márcia menciona a ampliação cartela de clientes onde já constam CaSuco, Supermercados 14, Minas Massas, Quitanda Passarinho entre outros.

“Estivemos recentemente na Feira Internacional de Produtos Alimentícios (Fispal) em missão empresarial promovida pela Incubadora. Tivemos oportunidades de observar novos equipamentos e conhecer novos fornecedores e isso tudo é fundamental para a empresária Márcia Gibran e outros empresários abrigados em nosso guarda-chuva”, relata o gerente da Incubadora, Lucas Campanha.

O apoio da Incubadora é o fator preponderante para o sucesso da empresa, avalia Elias Gibran. “Desde a gestão, controle da produção, prospecção de mercado, precificação e o contato com outros empresários do ramo. Tudo isso nós temos na Incubadora”, ressalta o administrador.

Segundo o coordenador Executivo da Indústria e Tecnologia, Heber Pereira, da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, a incubadora está à disposição dos interessados em abrir ou expandir seu próprio negócio. “No momento a incubadora está totalmente ocupada, mas acompanhamos as empresas associadas que se graduaram e também orientamos os novos empreendedores”, afirma.

Amazon aposta em tecnologia que conserva refeições prontas sem refrigeração

14 de agosto de 2017

A Amazon.com está explorando uma tecnologia desenvolvida pela primeira vez para o Exército dos Estados Unidos para produzir refeições prontas que não precisam de refrigeração, em busca de novas alternativas para penetrar no mercado de supermercados nos EUA, avaliado em 700 bilhões de dólares.

Os pratos seriam fáceis de armazenar e enviar porque não requerem refrigeração e podem ser oferecidos de forma bastante barata em comparação com os pratos prontos para a viagem de um restaurante.

A técnica pioneira de preparação de alimentos, conhecida como esterilização térmica assistida por micro-ondas, ou Mats, na sigla em inglês, foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade do Estado de Washington e está sendo trazida ao mercado por uma startup chamada 915 Labs, sediada em Denver.

O método envolve colocar pacotes selados de alimentos em água pressurizada e aquecê-los com micro-ondas por vários minutos, de acordo com 915 Labs.

Ao contrário dos métodos de processamento tradicionais, em que os pacotes ficam em panelas de pressão por até uma hora até que as bactérias e os nutrientes desapareçam, os pratos mantêm seu sabor e textura naturais, disse a empresa. Também podem ficar em uma prateleira por um ano, o que os tornará adequados ao modelo de negócios de armazenamento e entrega da Amazon.

Se a tecnologia alimentar de ponta se concretizar, e a Amazon a implementá-la em larga escala, seria um grande passo em frente para a empresa, que procura aproveitar mais clientes de supermercados que optam por opções de refeições rápidas e fáceis em casa.

A entrega de refeições baseia-se no serviço AmazonFresh da empresa, que vem entregando mantimentos nas casas dos clientes por uma década. Também poderia complementar a planejada compra da Whole Foods Market por 13,7 bilhões de dólares e a loja de conveniência sem parada para pagamento da Amazon, que está na fase de teste.

Fonte: revista Pequenas Empresas Grandes Negócios