Empresa de alimentos incubada cresceu 13% em um mês

A empresa Marcia Gibran, do ramo alimentício, instalada na Incubadora de Empresas de Araraquara, apontou um crescimento de 13%, entre junho e julho deste ano, segundo dados do administrador Elias Gibran. A meta para janeiro de 2018 é dobrar a produção, investir em novos equipamentos, contratar mais funcionários e conquistar o mercado regional, projeta a proprietária Márcia Gibran.

Incubada há um ano, a nova empresa se destaca pela qualidade dos produtos 100% árabes. As receitas das esfihas, quibes e doces é preservada há três gerações. “Minha mãe Sued Georges e minha avó Sadika Georges vieram da Síria, em 1950, com as receitas na mala. Nossa família já teve os extintos restaurantes Tartous e Kadicha. Eu e meu irmão Elias estamos mantendo a tradição dos ótimos alimentos árabes”, relata Márcia Gibran.

Com baixo investimento, mas muito talento, a empresária iniciou a produção com apenas dois produtos e atualmente oferece quatro produtos embalados e outros para encomendas de aniversários e confraternizações. Outro foco da empreendedora são as cantinas universitárias.

Motivada, Márcia menciona a ampliação cartela de clientes onde já constam CaSuco, Supermercados 14, Minas Massas, Quitanda Passarinho entre outros.

“Estivemos recentemente na Feira Internacional de Produtos Alimentícios (Fispal) em missão empresarial promovida pela Incubadora. Tivemos oportunidades de observar novos equipamentos e conhecer novos fornecedores e isso tudo é fundamental para a empresária Márcia Gibran e outros empresários abrigados em nosso guarda-chuva”, relata o gerente da Incubadora, Lucas Campanha.

O apoio da Incubadora é o fator preponderante para o sucesso da empresa, avalia Elias Gibran. “Desde a gestão, controle da produção, prospecção de mercado, precificação e o contato com outros empresários do ramo. Tudo isso nós temos na Incubadora”, ressalta o administrador.

Segundo o coordenador Executivo da Indústria e Tecnologia, Heber Pereira, da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, a incubadora está à disposição dos interessados em abrir ou expandir seu próprio negócio. “No momento a incubadora está totalmente ocupada, mas acompanhamos as empresas associadas que se graduaram e também orientamos os novos empreendedores”, afirma.

Amazon aposta em tecnologia que conserva refeições prontas sem refrigeração

14 de agosto de 2017

A Amazon.com está explorando uma tecnologia desenvolvida pela primeira vez para o Exército dos Estados Unidos para produzir refeições prontas que não precisam de refrigeração, em busca de novas alternativas para penetrar no mercado de supermercados nos EUA, avaliado em 700 bilhões de dólares.

Os pratos seriam fáceis de armazenar e enviar porque não requerem refrigeração e podem ser oferecidos de forma bastante barata em comparação com os pratos prontos para a viagem de um restaurante.

A técnica pioneira de preparação de alimentos, conhecida como esterilização térmica assistida por micro-ondas, ou Mats, na sigla em inglês, foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade do Estado de Washington e está sendo trazida ao mercado por uma startup chamada 915 Labs, sediada em Denver.

O método envolve colocar pacotes selados de alimentos em água pressurizada e aquecê-los com micro-ondas por vários minutos, de acordo com 915 Labs.

Ao contrário dos métodos de processamento tradicionais, em que os pacotes ficam em panelas de pressão por até uma hora até que as bactérias e os nutrientes desapareçam, os pratos mantêm seu sabor e textura naturais, disse a empresa. Também podem ficar em uma prateleira por um ano, o que os tornará adequados ao modelo de negócios de armazenamento e entrega da Amazon.

Se a tecnologia alimentar de ponta se concretizar, e a Amazon a implementá-la em larga escala, seria um grande passo em frente para a empresa, que procura aproveitar mais clientes de supermercados que optam por opções de refeições rápidas e fáceis em casa.

A entrega de refeições baseia-se no serviço AmazonFresh da empresa, que vem entregando mantimentos nas casas dos clientes por uma década. Também poderia complementar a planejada compra da Whole Foods Market por 13,7 bilhões de dólares e a loja de conveniência sem parada para pagamento da Amazon, que está na fase de teste.

Fonte: revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

Estudos da Unicamp sobre o lúpulo podem baratear cerveja artesanal

Ingrediente mais caro da produção, planta é tema de duas pesquisas, uma delas sobre uma variedade nacional, produzida na Serra da Mantiqueira.

Por Paula Ribeiro, G1 Campinas e região

15/08/2017 07h01

Grande responsável por dar amargor e aroma à cerveja, o lúpulo, ingrediente importado e de alto custo, é tema de duas pesquisas na Unicamp e os trabalhos desenvolvidos na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) podem ajudar a baratear as cervejas artesanais.

"O objetivo é fazer alguma diferença em termos de pesquisa para o microcervejeiro nacional, o cara que ainda interfere no processo da sua cerveja. Estamos nos aprofundando em algumas etapas da elaboração da cerveja para ajudar esse público-alvo”, revela o professor doutor e diretor associado da FEA, Flávio Luis Schmidt.

Em fase de finalização, uma das pesquisas testa como certos lúpulos se comportam com determinadas leveduras no momento da fermentação. Entender o processo pode ajudar a controlar o uso do insumo na produção.

“Observamos que o amargor é reduzido na fermentação dependendo da receita usada, o que pede a adição de mais lúpulo, o ingrediente mais caro da cerveja. Estamos tentando quantificar o amargor que se perde com certos tipos de misturas de leveduras e lúpulos. Isso mune o microcervejeiro de informação e ele pode pensar em outras receitas e soluções. Este estudo está em fase de finalização”, relata Schimidt.

Lúpulo brasuca?

Vem da Serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais, uma variedade de lúpulo que pode, em um futuro breve, substituir os insumos importados. A planta, considerada nativa de regiões temperadas do hemisfério norte, ganhou uma versão brasuca, e a Unicamp testa suas propriedades para que possa ser aplicada na fabricação de cerveja.

“Produtor e a faculdade tinham interesse em comum, então estamos avaliando a composição desse lúpulo, seus óleos essenciais, seus alfa-ácidos e vendo como se comporta em termos de amargor e aroma", explica o pesquisador.

O lúpulo que tem uma versão brasileira é o tipo cascade. "Ele é considerado curinga entre os mestres cervejeiros porque ele tem notas de amargor e de aroma”, informa Schimidt.

A pesquisa realizada na Unicamp faz parte de um trabalho de mestrado, e a previsão é que esteja concluída no início do ano que vem.

Interesse

Flávio Luis Schmidt explica que há oito anos pesquisas relacionadas à cerveja estão sendo realizadas na Unicamp devido à demanda e interesse crescentes dos alunos que procuram a pós-graduação em tecnologia de alimentos na FEA.

Especializado em néctares e cafés, Schimidt se viu obrigado a dar atenção especial para as cervejas. “Tive que responder a essa demanda social”, confessa ele, enquanto comemora o "oásis" que é seu laboratório.

"É um dos únicos lugares na universidade onde a cerveja é permitida, por razões científicas”, brinca.

Para o professor, que fabrica a bebida nas horas vagas, o mercado de cerveja artesanal está crescendo nos últimos anos e quanto mais as pesquisas realizadas em seu laboratório auxiliarem será um prazer.

“Nosso sonho é que todo artesanal se torne um pequeno industrial. A esperança é que voltemos como era antigamente, quando cada cidade tinha a sua cervejaria.”

Já na reta final

Em uma das frentes de pesquisa na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA)

Um dos estudos pode ajudar os microcervejeiros a economizar com os insumos. Na pesquisa, em fase de finalização, testa-se como certos lúpulos se comportam com determinadas leveduras no momento da fermentação.

“Observamos que o amargor é reduzido na fermentação dependendo da receita usada, o que faz pede a adição de mais lúpulo, o ingrediente mais caro da cerveja. Estamos tentando quantificar o amargor que se perde com certos tipos de misturas de leveduras e lúpulos. Isso mune o microcervejeiro de informação e ele pode pensar em outras receitas e soluções. Este estudo está em fase de finalização”, relata.

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Faz oito anos que pesquisas relacionadas à cerveja estão sendo realizadas na Unicamp devido à demanda e interesse crescentes dos alunos que procuram a pós graduação em tecnologia de alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) em relação ao assunto.

Atualmente, três pesquisas relacionadas à bebida estão em andamento. “Na verdade, nosso laboratório ainda está começando, mas o objetivo é fazer alguma diferença em termos de pesquisa para o microcervejeiro nacional, o cara que ainda interfere no processo da sua cerveja. Estamos nos aprofundando em algumas etapas da elaboração da cerveja para ajudar esse público-alvo”, revela o professor doutor e diretor associado da FEA Flávio Luis Schmidt.

Um dos estudos pode ajudar os microcervejeiros a economizar com os insumos. Na pesquisa, em fase de finalização, testa-se como certos lúpulos se comportam com determinadas leveduras no momento da fermentação. “Observamos que o amargor é reduzido na fermentação dependendo da receita usada, o que faz pede a adição de mais lúpulo, o ingrediente mais caro da cerveja. Estamos tentando quantificar o amargor que se perde com certos tipos de misturas de leveduras e lúpulos. Isso mune o microcervejeiro de informação e ele pode pensar em outras receitas e soluções. Este estudo está em fase de finalização”, relata.

As características do lúpulo nacional, atualmente produzido na Serra da Mantiqueira, é tema de outra pesquisa. “Produtor e a faculdade tinham interesse em comum então estamos avaliando a composição desse lúpulo, seus óleos essenciais, seus alfa-ácidos e vendo como se comporta em termos de amargor e aroma. Estamos analisando o lúpulo do tipo cascade, considerado coringa entre os mestres-cervejeiros porque ele tem notas de amargor e de aroma”. Esta pesquisa, feita pela aluna de mestrado Mariana Carvalhal deve ser concluída no início de 2018.

Apesar de o terceiro estudo não contemplar muito os microcervejeiros, que não costumam produzir o tipo de cerveja mais consumida pelos brasileiros atualmente: a American LIGHT Lager, composta por cereais não maltados como milho, arroz e até sacarose, a pesquisa também ajuda no bolso. Foi comprovado que a pectina, um hidrocolóide produzido no Brasil, mostrou-se tão efetivo quando o alginato de propileno glicol na estabilização da espuma desse tipo de cervejas. Atualmente os hidrocolóides são importados.

Todas as pesquisas realizadas pela FEA podem ser acessadas pelo sistema de bibliotecas da unicamp depois de concluídas.

Para o professor, que é mestre cervejeiro nas horas vagas (e nas não vagas), o mercado de cerveja artesanal está crescendo nos últimos anos e quanto mais as pesquisas realizadas em seu laboratório auxiliarem será um prazer. “Nosso sonho é que todo artesanal se torne um pequeno industrial. A esperança é que voltemos como era antigamente, quando cada cidade tinha a sua cervejaria”, conclui o professor doutor especializado em néctares e cafés e que se viu obrigado a dar atenção especial para as cervejas. “Tive que responder a essa demanda social”, confessa ele enquanto comemora o oásis que é seu laboratório: “é um dos únicos lugares na universidade onde a cerveja é permitida, por razões científicas”, brinca.

Inspetores de alimento são capacitados em Boas Práticas

Curso marca o início dos trabalhos para padronização das inspeções pelas Vigilâncias Sanitárias locais.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 14/08/2017 17:00
Última Modificação: 14/08/2017 19:00

Inspetores do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária de diversas regiões do Brasil foram capacitados em Boas Práticas de Fabricação de Alimentos e gerenciamento de Risco Sanitário pela Anvisa e pela Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado do Maranhão – Suvisa/Ma.

Foram capacitados 90 inspetores de 18 estados. O curso marca o início dos trabalhos para padronização das inspeções de estabelecimentos fabricantes.

O curso foi ministrado por servidores da Anvisa e palestrantes convidados de Vigilâncias Sanitárias Estaduais e de associações do setor produtivo. Foram abordados temas como Boas Práticas de Fabricação (BPF) em estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos; Suplementos Alimentares; Águas Minerais, Natural e Adicionadas de Sais. Ainda, embalagens de alimentos, e requisitos sanitários para o controle do processamento de palmito e de amendoins; gerenciamento de risco sanitário na transmissão de doença de chagas por ingestão de açaí, o recolhimento de alimentos e a comunicação à Anvisa.

Para a gerente substituta da Gerência de Inspeção e Fiscalização de Alimentos (Giali/GGFIS), Rosane Maria Franklin Pinto, o curso apresentou dentre outros temas, alguns das novas propostas de regulamentos da Agência, como “boas práticas para indústrias fabricantes de água adicionada de sais e de embalagens de alimentos.

De acordo com o Superintendente de Vigilância Sanitária do Maranhão, Edmilson Silva Diniz Filho, o curso foi importante para nivelar o entendimento técnico de profissionais de regiões distintas do país e propiciar troca de experiências.

A palestrante Doriléia Pantoja, da Vigilância Sanitária do Pará, destacou que o curso de Boas Práticas de Fabricação é de extrema importância para o melhor desempenho das ações de vigilância sanitária. “O formato de inserir as experiências das Vigilâncias Sanitárias, além de ser gratificante, é um momento de partilhar as ações que deram certo e de receber novas ideias acerca daquilo que ainda pode ser feito”, destacou Pantoja.

Patrícia Chagas, Especialista em Regulação da Anvisa, ressaltou que o curso de formação de inspetores de alimentos foi um marco na padronização das inspeções. E, que, apesar de se tratar de um segmento com uma grande amplitude de ação sanitária, buscou-se atingir os pontos críticos.

Confira a programação completa do curso.

Lacta renova identidade visual e comemora 105 anos

Logo clássico da marca aparece em embalagens vibrantes
Por Guilherme Dearo
14 ago 2017, 15h35 – Publicado em 14 ago 2017, 15h31

São Paulo – A Lacta está de cara nova.

Comemorando os 105 anos da marca, as embalagens dos chocolates, como Ao Leite, Laka e Diamante Negro, foram renovadas.

Agora elas trazem o logo icônico e histórico, fazendo com que o chocolate ganhe um ar mais clássico e imponente, mas ainda assim jovem e moderno.

As cores também estão mais vibrantes e contrastadas.

Os confetes marcam presença na embalagem e destacam o clima de festa e comemoração.

A criação é da agência britânica Design Bridge.

Já o novo posicionamento da marca, “A alegria tá aí. Dê uma mordida”, criado em janeiro, é criação da Wieden+Kennedy São Paulo.

Knorr apresenta seu reposicionamento

Com campanha da MullerLowe Brasil, marca da Unilever investe em saudabilidade e naturalidade

Teresa Levin
14 de agosto de 2017 – 16h07

A Knorr, marca da Unilever, adota a partir desta segunda-feira, 14, um novo posicionamento que como foco o destaque em valores como saudabilidade e naturalidade. Tendo o Brasil como um de seus principais mercados na América Latina e com perspectiva de vê-lo ocupar o posto hoje do México, maior mercado da região para Knorr, a ideia é investir inicialmente neste novo conceito no Brasil para depois ingressar com ele em outros mercados como Colômbia e o próprio México. A novidade chegará ao público com uma campanha criada pela MullenLowe Brasil que envolve dois comerciais na televisão, além de ações em outras mídias.

“Nos últimos tempos, no mercado brasileiro, uma tendência que virou realidade é a naturalidade e a saudabilidade na hora das refeições. Já tínhamos um trabalho grande por trás destes conceitos mas não estávamos falando direto disso”, observa Francisco Spirito, diretor de marketing da Unilever Latin America, ao comentar os motivos que levaram a marca a adotar agora este novo posicionamento. Marcella Puglia, diretora de marketing de Knorr para o Brasil, acrescenta que, especialmente no país, a conversa sobre a procedência dos ingredientes é cada vez mais latente. “Vemos claramente uma mudança de hábito mais rápida. O consumidor estar tranquilo com o que consome é extremamente importante neste momento”, observa.

Para apresentar este novo posicionamento, a MullenLowe Brasil desenvolveu a campanha “Me conheça melhor” que traz seu principal filme com uma linguagem moderna, tendo como trilha sonora um rap. Nele são mostradas diferentes situações em que pessoas são julgadas por seus estereótipos; as cenas fazem um paralelo com Knorr. “Queremos fazer um convite para que as pessoas deixem de julgar as coisas pela aparência para conhecer melhor o que há por trás”, detalha Robert Filshill, diretor de atendimento da MullenLowe Brasil.

A linguagem mais nova adotada agora tem a ver com uma mudança de valores da sociedade, completa o diretor de marketing da Unilever para América Latina. “Hoje os valores dos millennials permeiam toda a sociedade”, acrescenta, destacando que, apesar do tom da campanha, não houve uma mudança do target de Knorr. “E sim a adoção de uma maneira mais progressiva e moderna de se comunicar”, conclui.

Confira abaixo um dos filmes da campanha:

Fetaemg realiza II Encontro Estadual de Agroindústria Familiar de Minas Gerais

Segunda, 14 Agosto 2017 16:11 Escrito por Celira Fonseca

Obah Design participa do painel: “Orientações sobre rotulagem e embalagem de produtos das agroindústrias familiares”; dia 17 de agosto

Você sabia que a agricultura familiar é responsável por cerca de 70% dos alimentos consumidos no Brasil?A atividade é a principal fonte geradora de renda. Entretanto, em um mercado econômico desafiador, com grandes marcas disponíveis nas gôndolas, o agricultor precisa diferenciar o seu produto. O segredo começa pela embalagem.

A embalagem torna-se cada vez mais importante para o posicionamento de um produto. Ela pode ser a responsável pelo primeiro contato do item com o consumidor e, consequentemente, a primeira compra. Levantamento da MeadWestvaco Corporation (MWV), de 2015, Packaging Matters, sobre a influência das embalagens na satisfação com o produto e no comportamento de compra, revela que 37% dos entrevistados experimentaram um produto porque a embalagem chamou atenção ou repetiram a compra pela funcionalidade da mesma.

Assuntos como esse, serão discutidos no II Encontro Estadual de Agroindústria Familiar de Minas Gerais, realizado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais – Fetaemg –, nos dias 16, 17 e 18 de agosto. A diretora da Obah Design, Raquel Gonçalves, participará de um painel sobre “Orientações sobre rotulagem e embalagem de produtos das agroindústrias familiares”. Segundo ela, o escritório, com dez anos de atuação e experiência com marcas em consolidação e já consolidadas, o design faz a diferença para que o negócio prospere. “São muitos casos de sucesso, de adequação de objetivo, de resultados reais na aceitação e comercialização dos produtos”, explica.

O evento objetiva capacitar agricultores familiares, discutir e propor ações voltadas para o fortalecimento das agroindústrias familiares em Minas Gerais.

Serviço:

II Encontro Estadual de Agroindústria Familiar de Minas Gerais – Fetaemg

Painel 4: “Orientações sobre rotulagem e embalagem de produtos das agroindústrias familiares” / Obah Design

Horário: 10h45

Local: Rua Cissus, 15 – B. Juliana / Centro de Formação da Fetaemg.

Polo cervejeiro cria oportunidades de negócio em JF

Crescimento da produção de cerveja especial traz demanda por atividades e profissionais em toda a cadeia produtiva

Por Gracielle Nocelli

12/08/2017 às 06:00hs – Atualizada 11/08/2017 às 18:52hs

A produção de cerveja especial tem aumentado de forma exponencial em Juiz de Fora. Atualmente, são fabricados 350 mil litros por mês, a mesma quantidade que foi produzida ao longo de todo o ano de 2013, quando o setor começou a ganhar destaque. De lá para cá, além da profissionalização dos cervejeiros, que passaram da produção feita em casa à realizada em fábricas – o que trouxe a diferença entre as nomenclaturas “artesanal” e “especial”-, houve também o surgimento de demandas específicas para atender uma nova cadeia produtiva que vem se fortalecendo. As necessidades variam desde o trabalho gráfico para a impressão de rótulos e estamparia de copos até a presença de profissionais qualificados que atuem no controle de qualidade do produto. Com a vocação cervejeira reconhecida, já que o setor é o primeiro a constituir um Arranjo Produtivo Local (APL) em Minas Gerais, a expectativa é de continuidade de crescimento da produção e das vendas.

De acordo com o presidente da União Cervejeira da Zona da Mata (UniCerva ZM) e sócio gestor do Bar São Bartolomeu, Alexandre Vicente Vaz, apenas parte das demandas é atendida na cidade. “Há oportunidades de negócio que ainda são inexistentes ou pouco exploradas, como é o caso da estamparia de copos de vidro que ninguém aqui faz, e nós precisamos buscar em outro estado. Seria interessante incentivar o mercado local atender o que for possível destas demandas.”

Além de produtos, há possibilidades para o segmento de serviços. “Precisamos de cursos de capacitação para sommelier, análise sensorial, treinamentos de garçom. Como polo cervejeiro, além de absorver os profissionais qualificados, podemos vender conhecimento.” Segundo ele, também seria importante o fomento à produção de eventos. “É outro segmento que está ligado ao nosso e podemos crescer juntos.”

Na avaliação do proprietário da Timboo, Mário Ângelo, o atendimento das demandas pelo mercado local pode contribuir para aumentar a produção das cervejas. “Compro garrafa e faço os rótulos em Belo Horizonte, estampo copos em São Paulo ou no Rio Grande do Sul, as caixas de papelão para embalagem de seis cervejas também são feitas fora. Tudo isso encarece o produto, e torna mais difícil expandir”, exemplifica. “Seria muito bom que as empresas da cidade se interessassem em atender o nosso setor, de forma a não só a suprir essas demandas já existentes, como também, oferecer inovações.” Ele também acredita que a área de conhecimento é promissora. “As faculdades poderiam inserir disciplinas relacionadas a cerveja para que os profissionais sejam capacitados nesta área”, opina. “As cervejarias precisam de pessoas que atuem no controle de processos e de qualidade do produto. A cidade carece de laboratórios de qualidade e profissionais que atuem nesta área.”

Cervejaria cria laboratório de qualidade

Aos 26 anos, Luana Gerhein pode se tornar precursora neste tipo de demanda verificada pelo setor. Estudante do décimo período da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), ela faz estágio na cervejaria Antuérpia, onde tem ajudado na implantação de um laboratório de qualidade. “A graduação é direcionada para as áreas de medicamentos, análises clínicas e alimentos. Atuei com controle de qualidade dos alimentos e, posteriormente, como consumidora de cerveja especial, interessei em direcionar os meus estudos para este produto”, relata.

Luana explica que o objetivo do laboratório é garantir a padronização da bebida e a manutenção dos processos. “É um trabalho de qualidade que abrange matéria-prima, processos, embalagens até chegar na estabilidade do produto. Nem todas as cervejarias têm recursos para abrir um laboratório. É preciso uma estrutura e um porte específico, pois há a necessidade de produção de 15 mil barris por ano para justificar a análise de um controle básico de qualidade.”

Na avaliação de estudante, o setor cervejeiro pode oferecer oportunidades para profissionais que estudam áreas de biologia, microbiologia, físico-química, farmácia, bioquímica e afins. “Existe uma carência por profissionais especializados neste setor, que exige conhecimento técnico e científico. A cerveja especial requer qualidade e, para isso, é preciso manter um padrão.”
Primeira cervejaria escola abre as portas

Inaugurada no dia 15 de julho desse ano, a Cervejaria Escola Mirante é a primeira em Juiz de Fora a unir a comercialização de cerveja especial à capacitação de pessoas interessadas em ingressar ou se especializar no mercado. “Oferecemos cursos que atendem desde a pessoas leigas até quem já possui conhecimento e trabalha na produção artesanal”, conta o sócio-proprietário do local e presidente da Associação de Cervejeiros da Zona da Mata (ACZ), Fabrício Costa.

O espaço é dividido em diferentes ambientes que ilustram a cadeia produtiva da cerveja especial: área de produção, laboratório, bar e restaurante, salas de estudo para capacitação dos profissionais. “Nossa ideia é construir, ainda, uma área externa para vendermos insumos em pequena quantidade, destinada aos cervejeiros caseiros, e um outro espaço para vender brindes, como camisetas e chaveiros, para quem vem ao bar.”
Fabrício concorda que há muitas oportunidades de negócio que podem ser exploradas pela cidade. “Podemos fortalecer a parte gráfica e criar fornecedores de brindes, por exemplo. Parte da nossa demanda é atendida, mas com o mercado cervejeiro em ascensão sempre há mais espaço.” Ele também ressalta as chances no setor de serviços. “Delivery, beer truck, eventos e cursos para o setor são algumas possibilidades.”
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Capacitação

Segundo ele, a procura por capacitação tem sido grande. A primeira turma para qualificação de beer sommelier começou há um mês com 20 alunos. “Já temos outros 20 numa lista de espera para iniciar a segunda turma.” O curso tem duração de seis meses, é ministrado por professores de Belo Horizonte e tem chancela da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS). “O aluno sai pronto para ingressar no mercado de trabalho.”

Outras qualificações também são oferecidas. “A nossa ideia é fazer uma espécie de incubadora. Levar conhecimento para quem quer ingressar no setor ou quem já atua como cervejeiro caseiro e direcioná-lo ao mercado. O suporte é em todos os aspectos, inclusive tributário e de gestão. Também queremos dar a oportunidade de comercialização, transformando o nosso bar em um ponto de vendas multimarcas.”

Além dos cursos, a Cervejaria Escola Mirante abre as portas para cervejeiros ciganos que queiram utilizar o maquinário para a fabricação da própria receita. “Temos oito ciganos com a gente. No mercado de cerveja especial não há concorrência, estamos todos crescendo juntos. Nós temos ganhado espaço na comparação com as cervejas mainstream, que também não se importam com nosso crescimento, pois detêm uma fatia muito grande do mercado.”

JF mira mercado internacional

A continuidade da expansão do setor cervejeiro é dada como certa. De acordo com a Associação de Cervejeiros da Zona da Mata (ACZ), três novas fábricas devem ser construídas ainda este ano na cidade, totalizando 14 cervejarias. “O consumidor está conhecendo e valorizando o produto, o que tem ampliado o nosso mercado”, relata o presidente da ACZ, Fabrício Costa. Até o momento, a bebida produzida em Juiz de Fora é comercializada na região da Zona da Mata, em Belo Horizonte e municípios dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. O próximo passo é ganhar o mercado internacional ainda em 2017.

Segundo o diretor comercial da Antuérpia, Saulo Oliveira, a marca tem estudado planos de exportação. “Estamos em negociação para exportar para Nova Jersey, nos Estados Unidos, até o final do ano”, adianta. “Também queremos entrar no mercado de São Paulo capital, já que, por enquanto, atendemos apenas algumas cidades do interior paulista.” Segundo ele, a evolução e a maturação da produção contribuíram para a expansão e o fortalecimento vividos até agora. “O setor está muito aquecido. A aceitação do público tem sido grande, o que contribuiu para o aumento das vendas e a busca por novos mercados.”

O presidente da União Cervejeira da Zona da Mata (UniCerva ZM), Alexandre Vicente Vaz, diz que a exportação é vista como uma possibilidade futura para as marcas juiz-foranas. “O produto brasileiro desperta a curiosidade no público estrangeiro, acredito que teremos abertura para esse mercado, mas é um processo longo, árduo e que exige muita preparação.”

Dona da Sadia e da Perdigão, BRF vai lançar nova marca

Fabricante de alimentos ainda não revelou nome de nova marca, mas afirmou que não haverá 'canibalização' entre elas

Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo

11 Agosto 2017 | 10h51

Com o fim das restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) às marcas da Perdigão, a BRF, que também é dona da Sadia, vai lançar uma terceira marca no mercado. A novidade foi divulgada hoje pelos executivos da empresa, durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre. No período, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 167 milhões, principalmente devido ao efeito da Operação Carne Fraca.

"Com o fim das restrições do Cade, aprovamos no conselho uma nova marca que vai atuar no segmento de entrada com preços atrativos", afirmou o CEO da BRF, Pedro Faria.

O nome desta nova marca ainda não foi divulgado. No entanto, os executivos revelaram que ela deve atuar em um segmento em que a BRF não está presente atualmente e que compõe mais de 30% do mercado brasileiro de alimentos processados. A BRF espera iniciar a atuação no primeiro trimestre de 2018. "A nova linha vai ajudar a otimizar a cadeia, melhorando o uso das matérias-primas", disse Faria.

Os executivos negaram que vá haver canibalismo entre as marcas da empresa e que esta terceira contará com uma rede de distribuição independente, sem entrar no mesmo esquema dos atuais 176 mil pontos de venda de Perdigão e Sadia

"A introdução de uma terceira marca não tira nosso foco de Sadia e Perdigão nos pontos em que elas atuam hoje", afirmou o vice-presidente de negócios da companhia no Brasil, Alexandre de Almeida. "Na questão de distribuição, é importante não ter canibalização e, por isso, vamos apostar em uma distribuição independente", afirmou.

"A nova marca foi amplamente estudada, estou muito confiante que vamos acrescentar market share. Vamos ocupar espaços existentes onde não estávamos", disse o presidente do conselho da empresa, Abílio Diniz. "Além de ocupar matéria-prima que sobra, vai ocupar capacidade instalada que não estava sendo usada".

Liderança. Dona das marcas líderes de mercado no segmento de alimentos, a BRF já foi Perdigão. Em 2009, após perdas milionárias da Sadia com derivativos de câmbio, comprou a marca e mudou de nome para se tornar a quarta maior empresa de alimentos do mundo.

A compra foi aprovada pelo Cade em 2011, mas o uso das marcas Perdigão e Batavo foi proibido para alguns produtos que eram concorrentes diretos da Sadia, chamados de combate.

O fim da restrição veio em 2015, em um momento em que a JBS, já a maior concorrente da BRF, apostava forte na marca Seara, contratando até a apresentadora Fátima Bernardes como garota-propaganda.

Nestlé ingressa no mercado de torrado e moído com Nestlé® Professional®

O lançamento NESCAFÉ® Espresso chega para ser o café em grãos da maior empresa de alimentos e bebidas do mundo

Nestlé® Professional®, divisão de produtos para uso profissional da Nestlé, apresenta NESCAFÉ® Espresso, novo blend de torrado para ser moído no momento do preparo. Com isso, a empresa passa a atuar no segmento em grãos, reforçando ainda mais a sua expertise proveniente da sua significativa participação na cadeia cafeeira, sendo a Nestlé a maior compradora de café no Brasil.

O lançamento – firmado pela maior marca de café do mundo e mais valiosa da Nestlé, líder no mercado brasileiro de solúvel, NESCAFÉ® — é voltado ao mercado de estabelecimentos comerciais e apresenta uma solução para os negócios a partir da máquina multibebidas NESCAFÉ® Alegria capaz de preparar diferentes tipos de espressos, capuccinos e bebidas cremosas com a moagem instantânea do NESCAFÉ® Espresso, conferindo um aroma autêntico e marcante, além do paladar diferenciado.

Sua intensidade de torra média evidencia características como crema diferenciada e corpo equilibrado, reconhecidos e aprovados em testes de degustação como perfeitos para o gosto do brasileiro.

Os grãos de NESCAFÉ® Espresso, cultivados em premiada região nas serras do sul de Minas Gerais, são de blend 100% arábica, o mais apreciado do mundo. NESCAFÉ® Espresso será produzido na fábrica de Araras (SP), a primeira da Nestlé no Brasil. Com 96 anos, a unidade é considerada um centro de expertise em café e de lá NESCAFÉ® Solúvel é exportado para cerca de 40 países.

O lançamento NESCAFÉ® Espresso representa para a Nestlé a conquista de um segmento no qual a companhia não atuava no Brasil, de grãos torrados. Com fortes marcas e produtos presentes nas demais categorias de café solúvel e bebidas cremosas, além de cápsulas e máquinas, agora a Nestlé consolida-se na produção e comercialização do café em seus diversos formatos, fomentando ainda mais o desenvolvimento dos produtores, por meio de seu Programa NESCAFÉ® Plan.