Pirulito Chupa Chups ganha versão em refrigerante

Lançamento na Coreia do Sul acontece em parceria com a rede 7-Eleven
Por Guilherme Dearo
14 ago 2017, 13h51

São Paulo – Na infância você já deve ter amado um pirulito Chupa Chups.

Pois agora os fãs da Coreia do Sul poderão curtir o doce de uma forma bem inusitada.

Por lá, a marca espanhola lançou, em parceria com a rede 7-Eleven, a versão refrigerante dos pirulitos.

Os refrigerantes vêm nos sabores “Morango e Creme”, “Laranja” e “Uva”.

Ainda não há previsão de venda em outros países.

Ações da Danone sobem após reportagem especular sobre oferta de aquisição

PARIS, – As ações do grupo francês de alimentos Danone subiram nesta segunda-feira depois de o jornal New York Post ter revelado, no fim de semana, que a Danone poderia ser alvo de aquisição.

As ações da Danone subiam cerca de 2,3 por cento às 11h20 (no horário de Brasília), colocando-a entre os melhores no índice STOXX Europe 600 Alimentos e bebidas que subia 0,9 por cento.

O New York Post citou uma fonte do mercado de ações, que teria dito que "alguém vai comprar a Danone", acrescentando que "a Danone pode ser comprada pela Kraft ou a Coca-Cola e o governo francês permitirá".

Uma porta-voz da Danone, maior fabricante de iogurte do mundo, cujas marcas incluem Actimel e Activia, disse que a empresa não comentaria a reportagem.

A gestora de fundos da Roche Brune Asset Management Meriem Mokdad disse que, embora a Kraft a e Coca-Cola sejam capazes de abordar a Danone, permanece cautelosa sobre o relatório.

"Estas duas empresas têm meios para lançar uma oferta pela Danone, mas em todo o caso nós permaneceremos cautelosos sobre este rumor e esperaremos para ver se surgem mais detalhes ou desdobramentos", disse Mokdad, cuja empresa possui ações da Danone.

(Por Sudip Kar-Gupta; reportagem adicional por Matthieu Protard

Reuters

Saco de batatas atinge menor preço em 5 anos no Sul de Minas, diz Ceasa

Segundo levantamento, saco de 50 kg que era vendido por aproximadamente R$ 90 custa cerca de R$ 30 atualmente.

Por Jornal da EPTV 2ª Edição, Pouso Alegre, MG

14/08/2017 19h36

O preço da batata despencou no Sul de Minas. Segundo um levantamento feito pela Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), o saco de 50 kg que era vendido por aproximadamente R$ 90 hoje sai por R$ 30 em média. O valor é o menor em 5 anos, segundo a central.

Em uma rede de supermercados de Pouso Alegre, por exemplo, o preço da batata tem se mantido baixo há um bom tempo. O quilo da batata extra sai a RS 0,99. Já a bolinha bolinha está sendo vendida por R$ 0,49 o quilo.

“Por sermos atacarejo, às vezes reúne um grupo de pessoas, família e aproveitam e levam um saco fechado e dividem depois”, diz o gerente Sérgio Almeida.

Segundo produtores do município, essa queda vem desde o mês de novembro de 2016. De acordo com o gerente da Ceasa de Pouso Alegre, um dos motivos é o tamanho da área plantada na região.

“Aumentou a demanda, o preço vai lá embaixo. Aumento a oferta de produto, o preço tende a cair. Se juntando à crise, faz muito tempo que a gente não via um preço tão baixo da batata na central”, explica Henrique Aparecido de Oliveira Joia.

“É mais gente querendo vender a batata do que procurando para comprar. É muita oferta e pouca procura”, diz o comerciante José Cândido Filho.

Um problema para quem apostou na produção. Os primos Édson da Silva Teixeira e Carlos Alberto do Couto têm parceria no cultivo e na comercialização das batatas, mas dizem que esse ano tem sido difícil.

“Vamos ver se a gente aguenta até o fim do ano, passar esse momento, essa crise mais forte. Porque ganhar dinheiro, ninguém vai ganhar”, afirma Teixeira.

Por isso, se o mercado não reagir, eles acreditam que no ano que vem terão que reduzir a produção.

“Planejo reduzir mais da metade do meu plantio. E, como se diz, esperar para ver como que vai reagir, as coisas”, completa Couto.

Técnica inédita da UPF testa novos emulsificantes naturais

Descoberta já teve a patente registrada e pode auxiliar uma empresa local no desenvolvimento de novos produtos

Comer bem é um desafio na atualidade. Por conta da correria do dia a dia, do aumento das demandas de trabalho e da falta de tempo, as pessoas buscam cada vez mais uma alimentação completa: saudável, nutritiva e funcional. Pensando nisso, as empresas e as indústrias alimentícias estão desenvolvendo produtos que vão ao encontro dessa procura. Nesse processo, alguns desafios são superados por meio da ciência. E foi exatamente isso que aconteceu com a empresa Pazze Alimentos e duas alunas do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade de Passo Fundo. Com um problema em mãos, elas encontraram uma nova técnica para a produção de um creme vegetal. A inovação já teve sua patente registrada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

A ideia surgiu a partir de um problema enfrentado pela empresa Pazze Alimentos. Fundada em 2002, a empresa trabalha com uma linha de óleos vegetais prensados a frio e cereais Integrais. O desafio era conseguir homogeneizar o óleo extraído com as nozes, cereais e grãos para obter um creme vegetal e natural, com uso de emulsificantes naturais. Foi nesse momento que entraram em ação as então acadêmicas Luana Garbin Cardoso e Janine Fernanda Ceolan, hoje egressas do curso de Engenharia de Alimentos da UPF, que, naquele momento, eram alunas da disciplina de Projeto de Conclusão de Curso, orientadas pela professora Dra. Luciane Maria Colla. Hoje, Luana continua suas atividades como pesquisadora, agora, fazendo seu mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA).

De acordo com Luana, o primeiro contato foi feito com a engenheira de alimentos formada na UPF Joice Barea Mello, que prestava assessoria para a empresa. Como a extração dos óleos é feita por prensagem a frio, a fim de manter as características antioxidantes, após o processo, restam as farinhas das matérias-primas como amendoim, castanha do Brasil, gergelim, linhaça, macadâmia, banana verdade, quinoa, coco e noz pecan com um residual de óleo. O objetivo era desenvolver um creme a partir desses materiais, mas o desafio era misturar os ingredientes.

Inovação

A novidade na técnica desenvolvida é que os emulsificantes usados são naturais e não sintetizados a partir de derivados de ácidos graxos ou álcoois. Conforme as pesquisadoras, grande parte dos emulsificantes (que auxiliam na absorção) disponíveis comercialmente é sintetizada quimicamente, podendo apresentar toxidade dependendo da concentração de uso. Por conta disso, elas explicam que as novas tendências de desenvolvimento de produtos alimentícios têm levado à procura de aditivos naturais como alternativa aos existentes.

Aproveitando alguns estudos já desenvolvidos com o uso da *Spirulina platensis*, o grupo viu uma possibilidade de ampliar os testes. “Vimos a oportunidade de alinhar uma necessidade da empresa com a ciência desenvolvida aqui no laboratório. Como já estávamos trabalhando com a microalga *Spirulina* e com outros microrganismos (levedura de fermento de pão), testamos quatro possibilidades, com os materiais puros e com os emulsificantes extraídos deles e todos deram resultado positivo”, frisa Luana.

Segundo a professora Luciane Colla, o emulsificante normalmente utilizado na indústria de alimentos é a lecitina de soja, mas ela é quem domina o mercado e, por isso, não existem muitas opções. “Existem opções sintéticas, mas criamos novas opções de emulsificantes naturais, oferecendo, juntamente com isso, um elemento com proteínas e antioxidantes. A descoberta abre caminho para que, no futuro, exista a possibilidade de utilizar a *Spirulina* de forma comercial, podendo entrar no mercado como emulsificante natural, além das demais propriedades benéficas que possui”, ressalta.

Empresa de alimentos incubada cresceu 13% em um mês

A empresa Marcia Gibran, do ramo alimentício, instalada na Incubadora de Empresas de Araraquara, apontou um crescimento de 13%, entre junho e julho deste ano, segundo dados do administrador Elias Gibran. A meta para janeiro de 2018 é dobrar a produção, investir em novos equipamentos, contratar mais funcionários e conquistar o mercado regional, projeta a proprietária Márcia Gibran.

Incubada há um ano, a nova empresa se destaca pela qualidade dos produtos 100% árabes. As receitas das esfihas, quibes e doces é preservada há três gerações. “Minha mãe Sued Georges e minha avó Sadika Georges vieram da Síria, em 1950, com as receitas na mala. Nossa família já teve os extintos restaurantes Tartous e Kadicha. Eu e meu irmão Elias estamos mantendo a tradição dos ótimos alimentos árabes”, relata Márcia Gibran.

Com baixo investimento, mas muito talento, a empresária iniciou a produção com apenas dois produtos e atualmente oferece quatro produtos embalados e outros para encomendas de aniversários e confraternizações. Outro foco da empreendedora são as cantinas universitárias.

Motivada, Márcia menciona a ampliação cartela de clientes onde já constam CaSuco, Supermercados 14, Minas Massas, Quitanda Passarinho entre outros.

“Estivemos recentemente na Feira Internacional de Produtos Alimentícios (Fispal) em missão empresarial promovida pela Incubadora. Tivemos oportunidades de observar novos equipamentos e conhecer novos fornecedores e isso tudo é fundamental para a empresária Márcia Gibran e outros empresários abrigados em nosso guarda-chuva”, relata o gerente da Incubadora, Lucas Campanha.

O apoio da Incubadora é o fator preponderante para o sucesso da empresa, avalia Elias Gibran. “Desde a gestão, controle da produção, prospecção de mercado, precificação e o contato com outros empresários do ramo. Tudo isso nós temos na Incubadora”, ressalta o administrador.

Segundo o coordenador Executivo da Indústria e Tecnologia, Heber Pereira, da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, a incubadora está à disposição dos interessados em abrir ou expandir seu próprio negócio. “No momento a incubadora está totalmente ocupada, mas acompanhamos as empresas associadas que se graduaram e também orientamos os novos empreendedores”, afirma.

Amazon aposta em tecnologia que conserva refeições prontas sem refrigeração

14 de agosto de 2017

A Amazon.com está explorando uma tecnologia desenvolvida pela primeira vez para o Exército dos Estados Unidos para produzir refeições prontas que não precisam de refrigeração, em busca de novas alternativas para penetrar no mercado de supermercados nos EUA, avaliado em 700 bilhões de dólares.

Os pratos seriam fáceis de armazenar e enviar porque não requerem refrigeração e podem ser oferecidos de forma bastante barata em comparação com os pratos prontos para a viagem de um restaurante.

A técnica pioneira de preparação de alimentos, conhecida como esterilização térmica assistida por micro-ondas, ou Mats, na sigla em inglês, foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade do Estado de Washington e está sendo trazida ao mercado por uma startup chamada 915 Labs, sediada em Denver.

O método envolve colocar pacotes selados de alimentos em água pressurizada e aquecê-los com micro-ondas por vários minutos, de acordo com 915 Labs.

Ao contrário dos métodos de processamento tradicionais, em que os pacotes ficam em panelas de pressão por até uma hora até que as bactérias e os nutrientes desapareçam, os pratos mantêm seu sabor e textura naturais, disse a empresa. Também podem ficar em uma prateleira por um ano, o que os tornará adequados ao modelo de negócios de armazenamento e entrega da Amazon.

Se a tecnologia alimentar de ponta se concretizar, e a Amazon a implementá-la em larga escala, seria um grande passo em frente para a empresa, que procura aproveitar mais clientes de supermercados que optam por opções de refeições rápidas e fáceis em casa.

A entrega de refeições baseia-se no serviço AmazonFresh da empresa, que vem entregando mantimentos nas casas dos clientes por uma década. Também poderia complementar a planejada compra da Whole Foods Market por 13,7 bilhões de dólares e a loja de conveniência sem parada para pagamento da Amazon, que está na fase de teste.

Fonte: revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

Estudos da Unicamp sobre o lúpulo podem baratear cerveja artesanal

Ingrediente mais caro da produção, planta é tema de duas pesquisas, uma delas sobre uma variedade nacional, produzida na Serra da Mantiqueira.

Por Paula Ribeiro, G1 Campinas e região

15/08/2017 07h01

Grande responsável por dar amargor e aroma à cerveja, o lúpulo, ingrediente importado e de alto custo, é tema de duas pesquisas na Unicamp e os trabalhos desenvolvidos na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) podem ajudar a baratear as cervejas artesanais.

"O objetivo é fazer alguma diferença em termos de pesquisa para o microcervejeiro nacional, o cara que ainda interfere no processo da sua cerveja. Estamos nos aprofundando em algumas etapas da elaboração da cerveja para ajudar esse público-alvo”, revela o professor doutor e diretor associado da FEA, Flávio Luis Schmidt.

Em fase de finalização, uma das pesquisas testa como certos lúpulos se comportam com determinadas leveduras no momento da fermentação. Entender o processo pode ajudar a controlar o uso do insumo na produção.

“Observamos que o amargor é reduzido na fermentação dependendo da receita usada, o que pede a adição de mais lúpulo, o ingrediente mais caro da cerveja. Estamos tentando quantificar o amargor que se perde com certos tipos de misturas de leveduras e lúpulos. Isso mune o microcervejeiro de informação e ele pode pensar em outras receitas e soluções. Este estudo está em fase de finalização”, relata Schimidt.

Lúpulo brasuca?

Vem da Serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais, uma variedade de lúpulo que pode, em um futuro breve, substituir os insumos importados. A planta, considerada nativa de regiões temperadas do hemisfério norte, ganhou uma versão brasuca, e a Unicamp testa suas propriedades para que possa ser aplicada na fabricação de cerveja.

“Produtor e a faculdade tinham interesse em comum, então estamos avaliando a composição desse lúpulo, seus óleos essenciais, seus alfa-ácidos e vendo como se comporta em termos de amargor e aroma", explica o pesquisador.

O lúpulo que tem uma versão brasileira é o tipo cascade. "Ele é considerado curinga entre os mestres cervejeiros porque ele tem notas de amargor e de aroma”, informa Schimidt.

A pesquisa realizada na Unicamp faz parte de um trabalho de mestrado, e a previsão é que esteja concluída no início do ano que vem.

Interesse

Flávio Luis Schmidt explica que há oito anos pesquisas relacionadas à cerveja estão sendo realizadas na Unicamp devido à demanda e interesse crescentes dos alunos que procuram a pós-graduação em tecnologia de alimentos na FEA.

Especializado em néctares e cafés, Schimidt se viu obrigado a dar atenção especial para as cervejas. “Tive que responder a essa demanda social”, confessa ele, enquanto comemora o "oásis" que é seu laboratório.

"É um dos únicos lugares na universidade onde a cerveja é permitida, por razões científicas”, brinca.

Para o professor, que fabrica a bebida nas horas vagas, o mercado de cerveja artesanal está crescendo nos últimos anos e quanto mais as pesquisas realizadas em seu laboratório auxiliarem será um prazer.

“Nosso sonho é que todo artesanal se torne um pequeno industrial. A esperança é que voltemos como era antigamente, quando cada cidade tinha a sua cervejaria.”

Já na reta final

Em uma das frentes de pesquisa na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA)

Um dos estudos pode ajudar os microcervejeiros a economizar com os insumos. Na pesquisa, em fase de finalização, testa-se como certos lúpulos se comportam com determinadas leveduras no momento da fermentação.

“Observamos que o amargor é reduzido na fermentação dependendo da receita usada, o que faz pede a adição de mais lúpulo, o ingrediente mais caro da cerveja. Estamos tentando quantificar o amargor que se perde com certos tipos de misturas de leveduras e lúpulos. Isso mune o microcervejeiro de informação e ele pode pensar em outras receitas e soluções. Este estudo está em fase de finalização”, relata.

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Faz oito anos que pesquisas relacionadas à cerveja estão sendo realizadas na Unicamp devido à demanda e interesse crescentes dos alunos que procuram a pós graduação em tecnologia de alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) em relação ao assunto.

Atualmente, três pesquisas relacionadas à bebida estão em andamento. “Na verdade, nosso laboratório ainda está começando, mas o objetivo é fazer alguma diferença em termos de pesquisa para o microcervejeiro nacional, o cara que ainda interfere no processo da sua cerveja. Estamos nos aprofundando em algumas etapas da elaboração da cerveja para ajudar esse público-alvo”, revela o professor doutor e diretor associado da FEA Flávio Luis Schmidt.

Um dos estudos pode ajudar os microcervejeiros a economizar com os insumos. Na pesquisa, em fase de finalização, testa-se como certos lúpulos se comportam com determinadas leveduras no momento da fermentação. “Observamos que o amargor é reduzido na fermentação dependendo da receita usada, o que faz pede a adição de mais lúpulo, o ingrediente mais caro da cerveja. Estamos tentando quantificar o amargor que se perde com certos tipos de misturas de leveduras e lúpulos. Isso mune o microcervejeiro de informação e ele pode pensar em outras receitas e soluções. Este estudo está em fase de finalização”, relata.

As características do lúpulo nacional, atualmente produzido na Serra da Mantiqueira, é tema de outra pesquisa. “Produtor e a faculdade tinham interesse em comum então estamos avaliando a composição desse lúpulo, seus óleos essenciais, seus alfa-ácidos e vendo como se comporta em termos de amargor e aroma. Estamos analisando o lúpulo do tipo cascade, considerado coringa entre os mestres-cervejeiros porque ele tem notas de amargor e de aroma”. Esta pesquisa, feita pela aluna de mestrado Mariana Carvalhal deve ser concluída no início de 2018.

Apesar de o terceiro estudo não contemplar muito os microcervejeiros, que não costumam produzir o tipo de cerveja mais consumida pelos brasileiros atualmente: a American LIGHT Lager, composta por cereais não maltados como milho, arroz e até sacarose, a pesquisa também ajuda no bolso. Foi comprovado que a pectina, um hidrocolóide produzido no Brasil, mostrou-se tão efetivo quando o alginato de propileno glicol na estabilização da espuma desse tipo de cervejas. Atualmente os hidrocolóides são importados.

Todas as pesquisas realizadas pela FEA podem ser acessadas pelo sistema de bibliotecas da unicamp depois de concluídas.

Para o professor, que é mestre cervejeiro nas horas vagas (e nas não vagas), o mercado de cerveja artesanal está crescendo nos últimos anos e quanto mais as pesquisas realizadas em seu laboratório auxiliarem será um prazer. “Nosso sonho é que todo artesanal se torne um pequeno industrial. A esperança é que voltemos como era antigamente, quando cada cidade tinha a sua cervejaria”, conclui o professor doutor especializado em néctares e cafés e que se viu obrigado a dar atenção especial para as cervejas. “Tive que responder a essa demanda social”, confessa ele enquanto comemora o oásis que é seu laboratório: “é um dos únicos lugares na universidade onde a cerveja é permitida, por razões científicas”, brinca.

Uberlândia Refrescos conclui 1ª fase de projeto

Serão entregues um centro de distribuição de 28 mil metros quadrados, prédio social e portaria

Thaíne Belissa

A primeira etapa das obras da nova fábrica da Uberlândia Refrescos, no Triângulo Mineiro, está prestes a ser entregue. De acordo com o superintendente da empresa, Sérgio Gallo, estão sendo finalizados nessa primeira fase a construção de um centro de distribuição (CD) de 28 mil metros quadrados com galpão de armazenamento, prédio social e portaria. A expectativa é de que a fábrica seja transferida para o local no início do ano que vem. O CD é apenas a primeira fase de um projeto que já vem sendo planejado há, pelo menos, dois anos, e que dará lugar à nova planta industrial da Uberlândia Refrescos. Em 2015, o projeto da fábrica tinha previsão de investimento de R$ 130 milhões mas, de lá para cá, esse orçamento mudou, e o novo aporte não foi revelado.

Com 41 anos de operação em Uberlândia, a fábrica de bebidas é franqueada da Coca-Cola. Ela produz e distribui refrigerantes da marca norte-americana, além da Heineken, contendo, ao todo, 250 itens em seu mix. A empresa atende 24 mil clientes no Triângulo Mineiro, no Alto Paranaíba e na região Noroeste de Minas Gerais.

O superintendente explica que a construção da nova fábrica é uma ação estratégica para garantir o crescimento do negócio, tendo em vista que a planta, hoje, opera no limite de sua capacidade de armazenamento. Atualmente, a unidade produz 35 milhões de caixas com 24 garrafas de 237 ml de Coca-Cola por ano.

“Com a crise econômica houve uma retração no consumo e o resultado da fábrica também recuou – sem revelar o montante. Mesmo assim, estamos mantendo o planejamento estratégico e investindo na expansão da fábrica a fim de continuar crescendo. Hoje, estamos com a capacidade de armazenagem esgotada, então temos que investir, senão quando houver uma retomada no crescimento, como vamos expandir?”, afirma.

Gallo explica que o projeto prevê a construção de uma fábrica completa na mesma cidade, a 9 Km da atual planta. Em 2015, o superintendente chegou a afirmar que o investimento seria de R$ 130 milhões e que a nova fábrica geraria 500 empregos. Mas, ele explica que o projeto foi todo revisto e ainda não é possível dizer o novo aporte e nem a estimativa de geração de empregos.

O superintendente explica que a primeira fase da construção inclui um CD de 28 mil metros quadrados, com galpão de armazenamento, prédio social e portaria. De acordo com ele, o CD tem capacidade para atender a demanda da Uberlândia Refrescos até 2030. Segundo o executivo, o espaço foi todo projetado para atender à certificação Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), que é entregue a construções sustentáveis e que cumprem critérios de racionalização de recursos.

“Só para se ter ideia, o CD terá dois tanques de 200 mil litros para reaproveitamento da água da chuva. Além disso, teremos uma usina de energia fotovoltaica com a instalação de 840 placas no teto do galpão”, afirma. De acordo com Gallo, a obra está em execução desde o ano passado e a expectativa é que ela seja entregue em dezembro deste ano. A mudança do armazenamento da fábrica para o novo espaço acontecerá até o início do ano que vem.

Reconhecimento – Além de comemorar o início de sua expansão física, a Uberlândia Refrescos também está celebrando uma recente conquista: o Prêmio Mineiro de Qualidade (PMQ), na categoria Rumo à Excelência, concedido pelo Instituto Qualidade Produtividade Minas (IQOM). O prêmio, entregue à empresa no início deste mês, avalia empresas que estão em busca de excelência em sua gestão e é concedido mediante uma análise baseada em um Modelo de Excelência de Gestão (MEG). “Receber esse prêmio foi muito gratificante porque comprova a maturidade da nossa gestão”, destaca Gallo.

Ambev cria cesta para transporte de cascos seguindo aumento de embalagens retornáveis

Jornal do Brasil

Mais da metade dos consumidores já conhecem as garrafas de vidro retornáveis e veem nessa opção o melhor custo benefício, por serem até 30% mais baratas. É o que mostra uma pesquisa exclusiva encomendada pela Ambev para entender a percepção em relação às embalagens retornáveis.

Além da economia, essas embalagens têm um ciclo de vida maior e são mais sustentáveis. E para 21% dos entrevistados essa pegada mais verde das garrafas também é decisiva na hora da compra. Por outro lado, 35% apontam o transporte das garrafas como problema para a compra.

Só em 2016, a cervejaria conseguiu aumentar em 64% o volume de vendas de retornáveis em supermercados. A Ambev desenvolveu uma cesta que ajuda o consumidor a reunir os seus cascos, trocar na máquina e levar novas cervejas para casa de um jeito ainda mais fácil. Os consumidores poderão adquirir suas cestinhas em grandes redes varejistas.

“Os resultados nos mostram que a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis é uma estratégia que tem dado certo. Por isso, vamos continuar investindo em soluções que facilitem a troca e engajem ainda mais os consumidores a optarem pelo retornável”, afirma Oscar Sala, diretor de trade marketing da Ambev.

Cervejeiros se reúnem na Ampe Tubarão para debater estratégias do setor

By Diagramação – Notisul on 12 de Agost de 2017

Publicado em 12 de Agost de 2017 às 7:38

O objetivo é desenvolver o segmento e construir uma rota turística cervejeira da região.

TUBARÃO

Em meio à crise econômica que prejudica o desenvolvimento do país, há um setor que não apenas está comemorando bons números como também projeta crescimento para os próximos anos. Perspectivas mais otimistas apontam que até 2025 o segmento das cervejas artesanais deva passar do atual 1% do mercado nacional e conquistar uma fatia de 5%. O Brasil é um dos maiores consumidores de cerveja do mundo e o terceiro maior produtor, atrás de Estados Unidos e China, e supera a Rússia e a Alemanha.

Na região, as marcas de cervejas artesanais têm se consolidado e na busca do desenvolvimento do segmento, foi criado em Tubarão, nesta quinta-feira, o Núcleo Cervejeiro. O evento de lançamento ocorreu na Associação dos Micro e Pequenos Empresários (Ampe) Tubarão e contou com a presença de empresários da Cidade Azul, Laguna, São Martinho, Braço do Norte, Imbituba, Garopaba e São Bonifácio.

A ideia, conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Moraes, é desenvolver o segmento e construir uma rota turística cervejeira da região. “Fortalecer o associativismo é uma forma de desenvolver o potencial de Tubarão e de toda a região”, destaca o secretário.

As cervejas especiais representavam 8% do mercado nacional da bebida em 2012 e encerraram 2014 com uma participação de 11%, segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, que aponta a existência de 300 microcervejarias no país. A projeção é de que essa cota suba para 20% em 2020. O principal responsável pelo aumento do consumo é a difusão entre os consumidores.