Laboratório doa medicamentos de alto custo para tratamento de doenças autoimunes em SP

Ciência & Saúde / Iniciativa da Accord Farma visa beneficiar pacientes em tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico atendidos pela Secretaria Estadual de Saúde

SÃO PAULO, JUNHO de 2017 – A Accord Farma, empresa especializada em produtos genéricos da área de cuidados especializados com alta tecnologia, como oncologia e imunossupressão, doou no último dia 9 de junho de 2017 medicamentos de alto custo para o tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) à Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF), da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, com a finalidade de atender pacientes de diversas cidades do estado.

A doação envolveu os seguintes medicamentos:
– Hytas 50mg – Princípio ativo: Metotrexato 50mg – 4.000 frascos-ampolas em solução injetável;
– Topiramato 25mg – 1.951 caixas com 60 comprimidos, totalizando 117.060 comprimidos;
– Topiramato 50mg – 1.823 caixas com 60 comprimidos, totalizando 109.380 comprimidos;
– Micofenolato de Mofetila 500mg – 7 caixas com 500 comprimidos, totalizando 3.500 comprimidos.

Para Abhishek Banerjee, diretor regional da Accord Farma para a América Latina, a iniciativa leva mais qualidade de vida aos pacientes. "Nossa prioridade é apoiar essas pessoas com os recursos terapêuticos que temos, contribuindo no controle das crises e da evolução da doença. Como uma empresa multinacional, nosso papel também é atuar em parceria com o governo estadual, a fim de proporcionar o acesso do público mantido pelo programa da CAF aos fármacos mais avançados", avalia o executivo.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), conhecido popularmente apenas como lúpus, é uma doença autoimune que pode afetar principalmente pele, articulações, rins, cérebro, mas também todos os demais órgãos. O lúpus é uma doença inflamatória crônica de caráter autoimune, que se apresenta na produção de vários anticorpos. Devido a um desequilíbrio do sistema autoimune, doenças desse tipo ocorrem quando o sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano.

As doenças autoimunes formam um grupo de mais de cem doenças relacionadas entre si, que envolvem qualquer órgão ou sistema do nosso organismo. Inclui doenças que atingem simultaneamente ou sequencialmente esses órgãos ou sistemas e outras dirigidas especificamente contra alguns deles, como o sistema nervoso, os aparelhos digestivo e respiratório, pele, sangue, olhos, articulações e glândulas endócrinas, para citar alguns.

Sobre a Accord Farma
A Accord Farma é subsidiária da Intas, uma das dez maiores empresas farmacêuticas indianas, com presença em mais de 11 mercados latino-americanos. Sediada em São Paulo, a Accord opera em segmentos de atendimento primário e secundário com um amplo portfólio de aprovações de mais de 6.000 produtos em 220 moléculas, além de outras 43 moléculas sob registro e 121 em desenvolvimento. Sua infraestrutura inclui um laboratório de liberação aprovado pela ISO 9001: 2008 e também pela Anvisa, situado em São Paulo.
Estabelecida no Brasil há dez anos, a Accord fornece mais de 6,5 milhões de embalagens de medicamentos por ano aos principais hospitais e Departamentos de Saúde do País. A carteira da companhia é focada em produtos complexos com maiores exigências tecnológicas e clínicas, como em Oncologia e Imunossupressão, oferecendo alternativas acessíveis para pacientes e economia significativa para as seguradoras públicas e privadas.

Mais informações: Agência Veropress Comunicação – Assessoria de imprensa da Accord Farma
Thais Abrahão – Thais@veropress.com.br e Rosana Monteiro – Rosana1@veropress.com.br – (11) 9 9900-8402 / (11) 3061-2263

Website: http://accordfarma.com.br/

Telstar incorpora soluções robóticas aos processos de carregamento/descarregamento de produtos em autoclaves de grande porte

Fonte: Telstar

Novos sistemas automáticos de manuseio de produtos para processos automáticos de carga e descarga foram integrados em sistemas de esterilização farmacêutica de alta capacidade. A nova solução robotizada será incorporada na autoclave SteriDelta que, acima de 50m³, foi projetada para esterilizar produtos parenterais de grande porte.

A Telstar deu mais um passo nas soluções integradas para equipamentos de processo de esterilização farmacêutica, integrando a tecnologia robótica e automática de carga e descarga e tecnologia de esterilização interna. Em relação ao processo automático de carregamento de produtos na autoclave, o sistema de esterilização integra o processamento robotizado antes de carregar produtos no equipamento de enchimento e começa a classificar e colocar o material embalado (sacos, garrafas, etc.) em bandejas e, posteriormente, esteiras de transporte que, por sua vez, são colocados no sistema de carregamento automático para serem alimentados na câmara da autoclave. Uma vez que o processo de esterilização foi concluído, o sistema de descarga extrai o produto da autoclave a uma temperatura máxima de até 80ºC e a carga é colocada automaticamente na linha de embalagem secundária. Ao contrário do processo de carregamento e descarga manual, que exige colocar o produto através de uma fase de resfriamento até chegar a uma temperatura de 40ºC para que possa ser descarregado da câmara, o processo automatizado integrado aos modelos SteriDelta permite descarregar a temperatura mais alta, até 80ºC, o que proporciona maior eficiência com uma redução média de 15% da duração do ciclo de esterilização e economizando até 20% no consumo de energia.

Ao lançar este novo sistema no mercado, a Telstar está respondendo de maneira positiva ao aumento da demanda por sistemas de esterilização que cresceu 40% nos últimos dois anos, particularmente para equipamentos de esterilização projetados para produtos farmacêuticos de maior porte dentro da gama SteriDelta, a maior autoclave de água superaquecida que foi desenvolvida para realizar ciclos de esterilização mais rápidos com maior eficiência energética. Projetado para esterilizar grandes lotes de soluções parenterais, o equipamento inclui sistemas de controle que permitem equilibrar a pressão entre o interior do recipiente e a câmara de autoclave durante os estágios de aquecimento e resfriamento, garantindo que o processo seja desenvolvido sob uma temperatura uniforme e que a embalagem permaneça fisicamente intacta quando o ciclo terminar.

Esclarecimento

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Dorflex renova design de sua embalagem

Marca altera posição da caixinha e traz ar mais moderno
Por Guilherme Dearo
29 jun 2017, 11h59

São Paulo – A marca Dorflex de analgésico e relaxante muscular está de cara nova.

O medicamento da Sanofi mudou a sua embalagem, ganhando ar mais moderno.

A mudança principal está na passagem da caixa vertical para a caixa horizontal.

O número de comprimidos também está descrito de maneira mais clara e passou de 30 para 36.

Outra grande mudança foi a introdução do aviso em destaque “Vale por 2”, reforçando a dupla ação dos comprimidos.

A predominância da cor azul foi mantida, assim como o logo da marca em vermelho e branco.

Johnson & Johnson anuncia promoção institucional em todo o Brasil

Os consumidores poderão concorrer a prêmios semanais de R$ 10 mil e R$ 1 milhão no sorteio final

A Johnson & Johnson, maior e mais diversificada empresa de saúde e bem-estar do mundo, lança a promoção institucional “Domingo em Família”. De 3 de julho a 2 de outubro deste ano, todos os brasileiros maiores de 18 anos residentes ou domiciliados no Brasil que comprarem produtos do portfólio da companhia poderão participar e concorrer a prêmios e ganhar R$ 1 milhão.

Com o slogan “Domingo em família”, a promoção explora uma das principais missões da companhia, que é a de ser uma empresa parceira dos consumidores, que cuida das pessoas, compartilha carinho e proporciona saúde e bem-estar por meio da sua família de produtos. A promoção premiará 14 participantes com R$ 10 mil todo domingo durante o período da promoção e 1 participante com R$ 1 milhão no último sorteio, que acontecerá no dia 4 de outubro.

Para reforçar o conceito de família e dar maior visibilidade à campanha em todo o país, a Johnson & Johnson escalou um time de peso para representar as diferentes marcas do portfólio de produtos de beleza e saúde. O grupo de celebridades que representará a campanha é formado pelo casal de atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, à frente das marcas LISTERNIE® e NEUTROGENA®, respectivamente, pelo apresentador Marcio Garcia e sua esposa, Andrea Santa Rosa, representantes institucionais da Johnson & Johnson, além da cantora Anitta, representando a marca SEMPRE LIVRE®.
“Com a campanha Domingo em Família queremos aproximar ainda mais o consumidor das nossas marcas que fazem parte da rotina de beleza, higiene e cuidados pessoais da família brasileira há tantos anos”, comenta José Cirilo, diretor de marketing da Johnson & Johnson Consumo Brasil.

A campanha protagonizada pela família de estrelas da Johnson & Johnson foi criada pela agência DM9 e será exibida em TV aberta a partir do dia 9 de julho. O filme conta com um jingle em forma de paródia do novo sucesso da Anitta, “Paradinha”. No filme, as estrelas estão em meio a gôndolas de um supermercado, assim como o novo clip da Anitta que possui hoje mais de 48 milhões de visualizações no Youtube. A campanha conta com três versões do filme que estarão na TV aberta, além de mídia digital, conteúdos para rede social e materiais nos pontos de venda.

“Transformamos a promoção da Johnson & Johnson em um hit, com um jingle que gruda na cabeça e deixa a marca na memória das pessoas”, conta Nizan Guanaes, sócio-fundador da DM9 e do Grupo ABC.

Mecânica da promoção Domingo em Família

Para conhecer as condições na íntegra e participar da promoção, o interessado deverá acessar o site domingoemfamilia.jnjbrasil.com.br e realizar a sua inscrição informando os seus dados pessoais, conforme campos obrigatórios indicados no momento do cadastro, além de ler e aceitar os termos do Regulamento.

A mecânica é simples, na compra de qualquer produto* Johnson & Johnson, basta informar o código de barras e data da compra indicada no cupom fiscal (que deve ser dentro do período de 03/07/2017 a 02/10/2017) e a pessoa receberá um número da sorte para concorrer aos sorteios.

*Com exceção de medicamentos. Com relação à linha HIPOGLÓS®, participa desta promoção apenas o produto HIPOGLÓS® AMÊNDOAS.

Sobre a Johnson & Johnson Consumo Inc.
A Johnson & Johnson Consumo é uma das maiores empresas globais focada no desenvolvimento de produtos para a saúde e cuidados pessoais. Com sede nos Estados Unidos, é responsável por algumas das marcas mais confiáveis do mundo, entre elas JOHNSON'S®, BAND-AID®, NEUTROGENA®, TYLENOL®, SUNDOWN®, SEMPRE LIVRE®, LISTERINE® e HIPOGLÓS®. Nossos produtos são desenvolvidos incorporando as inovações da ciência, para atender as necessidades dos nossos consumidores e criar experiências que os ajudarão a ter uma vida mais saudável e vibrante.

Postado por Jornal DA MULHER às 6/29/2017 10:14:00 PM

Testes imediatos para diagnóstico de doenças graves já são realidade

A detecção precoce de qualquer enfermidade pode ser determinante para salvar uma vida

por MedLevensohn Conteúdo de responsabilidade do anunciante

29/06/2017 12:09 / Atualizado 29/06/2017 12:15

A eficácia no tratamento médico de muitas doenças depende várias vezes da agilidade com que ele se inicia. Para isso, o diagnóstico precoce e preciso é fundamental. Se há bem pouco tempo os procedimentos para a detecção de certas doenças eram complexos e demorados, hoje a realidade é bem diferente. Os testes rápidos estão ganhando espaço no mercado e são capazes de confirmar, com um tempo médio de dez a quinze minutos, se um paciente é portador de determinada doença.

Oito novos testes de diagnóstico rápido acabam de chegar ao mercado brasileiro, todos trazidos pela MedLevensohn, distribuidora há 15 anos de produtos voltados para a saúde e bem-estar. São eles: teste de PSA (indicativo de câncer de próstata); Troponina/cardíaca (propensão a infarto de miocárdio); H. Pylori (bactéria localizada no estômago); Sangue oculto nas fezes ( possibilidade de câncer colorretal), Influenza A+B (H1N1), Dengue (NS1), HCV (Hepatite C) e HBsAg (Hepatite B). Eles se juntam, portanto, a outros dois já presentes na realidade clínica há alguns anos: os de HIV (Tipo 1, Tipo 2 e Subtipo O) e Dengue (Anticorpos IgG e IgM).

Praticidade e precisão nos testes

A praticidade dos testes rápidos para diagnóstico precoce é inegável. Facilita bastante a vida do paciente, sobretudo por otimizar seu tempo. Ele não precisa voltar ao local do exame no dia seguinte, ou no prazo que for, uma vez que já consegue obter o resultado em poucos instantes.

Para Alexandre Chieppe, médico especialista em saúde pública, o impacto desses exames no universo da saúde já é considerável:

– Os testes são uma grande revolução do diagnóstico laboratorial, pois permitem que os profissionais de saúde tomem decisões precisas de tratamento e em pouco espaço de tempo.

Segundo Chieppe, os testes rápidos podem ser especialmente oportunos em casos epidêmicos e quando uma situação emergencial pressiona o profissional de saúde para que indique a melhor alternativa terapêutica. Ele menciona a importância da detecção rápida do vírus Influenza, por exemplo, cujos sintomas muitas vezes se confundem com os da gripe comum, o que faz com que o diagnóstico diferencial possa não ser conclusivo pelas vias tradicionais.

– A aplicação do teste rápido numa fase inicial permite que você entre com um medicamento antiviral de forma imediata em uma pessoa com maior risco de complicação ― diz o médico, lembrando que, para certos grupos de risco, o influenza pode levar à morte.

Anna Luiza Szuster, diretora de relações internacionais da MedLevensohn, acrescenta que aplicar de forma equivocada um tratamento de influenza num quadro de gripe comum é prejudicial a todos.

– Muitas vezes a pessoa vai passar por um tratamento mais forte do que o necessário. E é ruim também para o hospital – ou outra entidade médica –, que acaba gastando mais ― explica.

A administração dos testes é relativamente simples. É utilizada uma gota de sangue absorvida pela tira que indicará o resultado. Cabe a ressalva, no entanto, de que a consolidação gradual desses testes no âmbito clínico não exime necessariamente o paciente de outros exames convencionais.

Se a existência da bactéria H. Pylori, por exemplo, é confirmada pelo exame rápido, isso evita que a pessoa precise passar pela endoscopia digestiva, procedimento bem mais agressivo. Porém, com o teste rápido para diagnóstico de PSA, por exemplo, o mesmo não acontece. O exame de toque quando o paciente tem a suspeita de um câncer de próstata continua sendo totalmente necessário.

– É a primeira coisa que os homens perguntam e a resposta é que uma coisa não exclui a outra nesse caso. O ideal é que os dois exames sejam realizados ― afirma Anna Luiza.

Futuro: testes efetuados pelo próprio paciente

Hoje os testes são ferramentas essenciais aos profissionais de saúde, mesmo que sua utilização ainda esteja aquém do potencial dessa nova tecnologia. Já está sendo estudado, por exemplo, que esse uso seja extrapolado dos consultórios e clínicas médicas e passe a ser utilizado pelo próprio paciente.

Existe a perspectiva de que, em um futuro próximo, o teste específico de HIV venha a ser comercializado em farmácias, de modo que permita à pessoa fazer o teste sem a necessidade de estar respaldada por um profissional.

Segundo Anna Luiza, as empresas do setor ainda estão se ajustando às exigências da Anvisa para que isso seja viabilizado:

– Este será um caso isolado, em função da carga de preconceito que ainda cerca o HIV, pois muitas vezes a pessoa deixa de fazer o teste por medo do resultado, ou por não desejar se expor ― justifica.
conteúdo de responsabilidade do anunciante

Brasil pode ser autossuficiente em fármacos contra câncer?

Por Ney Zanella dos Santos-Diretor-Presidente da Amazu

29 de junho de 2017

Centenas de milhares de brasileiros se submetem a cada ano a exames de cintilografia e PET-Scan, entre outros, usados para diagnóstico de câncer e doenças cardíacas, e fazem uso de radiofármacos para tratamento de tumores.

Entre eles certamente está um incontável número de militantes que são contra a construção de reatores nucleares, mesmo destinados a fins pacíficos, e desconhecem as aplicações e os incalculáveis benefícios da medicina nuclear.

Os radiofármacos são substâncias radioativas usadas, em quantidades mínimas e de forma segura, como ferramenta para acessar o funcionamento de órgãos e tecidos vivos, produzindo imagens e diagnósticos e auxiliando o tratamento. Com baixa radioatividade, essas substâncias não oferecem riscos quando aplicadas.

O Brasil importa da França, Rússia e África do Sul radioisótopos, insumo para a produção dos radiofármacos, que são repassados a clínicas e hospitais. Esses permitem a realização anual de 2 milhões de procedimentos de medicina nuclear, número bem inferior à demanda nacional. Para se ter uma ideia, a vizinha Argentina realiza cinco vezes mais procedimentos.

Pior: aumenta a cada ano o número de pacientes que precisam de exames médicos que fazem uso de tecnologia nuclear, mas não se amplia o acesso a ela, principalmente das populações mais carentes. O Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, é responsável por apenas 30% da demanda nacional. E 80% dos quase 400 mil procedimentos de diagnóstico realizados pelo SUS são da esfera privada. Soma-se a isso o baixo acesso de populações fora do Sul/Sudeste a tecnologias proporcionadas pela medicina nuclear.

Para tornar o País autossuficiente na produção de radioisótopos, a Comissão Nacional de Energia Nuclear e a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. iniciam o desenvolvimento do projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo maior objetivo é tornar o país autossuficiente na produção de radiofármacos. Criada há menos de quatro anos, a Amazul desenvolve tecnologias sensíveis para o Programa Nuclear da Marinha, Programa Nuclear Brasileiro, no qual se insere o RMB, e Programa de Desenvolvimento de Submarinos.

A construção do RMB permitirá pelo menos duplicar a oferta de medicina nuclear para atender à população.

O terreno para a construção do RMB já foi cedido pela Marinha do Brasil. O projeto básico de engenharia já está pronto. As licenças prévias já foram concedidas. E os recursos para o projeto detalhado, da ordem de R$ 150 milhões, já estão disponibilizados via Finep, empresa pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação.

O que falta para que esse projeto saia do papel e cumpra suas funções científicas, tecnológicas e, sobretudo, sociais?

Falta o principal, que é a garantia de recursos para que o empreendimento não sofra mais atrasos. Todos sabem que projetos estratégicos como este costumam ser estrangulados pela falta de recursos provocada seja por crises cíclicas, seja pela mudança de prioridades dos sucessivos governos.

Para a garantia de recursos, é necessária a conscientização e o apoio da sociedade, principalmente dos setores organizados, de instituições das áreas de tecnologia e saúde, da Imprensa e dos parlamentares sobre a importância do RMB, um empreendimento que absorverá cerca de US$ 500 milhões.

Não é só a área de saúde que será beneficiada pela construção do RMB, pois as aplicações dos radioisótopos se estendem à indústria, ao meio ambiente e à agricultura, por meio de traçadores nucleares.

Além disso, o empreendimento desenvolve capacidade nacional para testar e qualificar materiais e combustíveis nucleares, e amplia conhecimento e segurança em projetos de reatores de potência, que podem ser usados seja para geração de energia, seja para propulsão naval.

Basf investirá 200 mi de euros em dois projetos para produção de ibuprofeno

Estadão Conteúdo
29.06.17 – 11h56

A Basf irá investir aproximadamente 200 milhões de euros em dois projetos voltados para a produção de ibuprofeno, ativo farmacêutico usado para tratar dor, febre e inflamação. O primeiro é a construção de uma nova fábrica na cidade de Ludwigshafen, na Alemanha, programada para entrar em operação em 2021. Além disso, a Basf também está expandindo a capacidade de produção de ibuprofeno na planta localizada do município de Bishop, no Texas (EUA). A expansão entrará em produção no início de 2018.

“Será a primeira planta de ibuprofeno na Europa”, diz em nota o membro do Conselho de Administração da Basf SE, Markus Kamieth, em referência à unidade da Alemanha.

“Os investimentos mostram nosso forte compromisso com a indústria farmacêutica e nosso negócio de Soluções em Farma”, diz, também em nota, a presidente global do Negócio de Nutrição e Saúde da Basf, Melanie Maas-Brunner. “Eles nos permitem fechar lacunas de provisão e apoiar de forma eficiente os planos de crescimento de nossos clientes”, completa.

Biotoscana também segue com IPO que poderá movimentar R$ 1,55 bilhão

Estadão Conteúdo
29.06.17 – 10h51

A companhia do setor farmacêutico Biotoscana manteve seu plano de abertura de capital e sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) poderá chegar a até R$ 1,55 bilhão, se considerado todos os lotes extras. O Carrefour também manteve na agenda a oferta para o mês de julho.

Considerando apenas o lote principal, a oferta poderá ficar entre R$ 992 milhões e R$ 1,154 bilhão, sendo que a faixa indicativa de preço foi estabelecida entre R$ 24,50 e R$ 28,50. O BDR é o Brazilian Depositary Receipt, ou certificado de depósito de valores mobiliários, que é um valor mobiliário emitido no Brasil que representa outro valor mobiliário emitido por companhias abertas com sede no exterior.

Serão ofertadas 40.500.000 BDRs, sendo 16.000.000 da oferta primária e 24.500.000 da oferta secundária, ou seja, com a venda de ações dos atuais acionistas. Se houver demanda, poderá ser ofertado o lote suplementar de 6.075.000 BDRs, ou 15% do lote principal. Já o lote adicional engloba 8.100.000 BDRs, ou 20% do total.

O procedimento de bookbuilding, que é de coleta de intenção de investimentos, já teve início e se encerra no dia 18 de julho, data em que será precificada a BDR.

Os bancos de investimento coordenadores da oferta são JPMorgan, Itaú BBA e BTG Pactual.

Farmacêuticas buscam alternativas a analgésicos com opioides

Empresas querem buscar alternaticas a drogas como morfina, fentanil e oxicodona, analgésicos muito poderosos e que causam dependência

Por Caroline Chen, da Bloomberg
28 jun 2017, 14h28

Após uma série de overdoses e mortes geradas pela crise de dependência de opioides nos EUA, as empresas farmacêuticas estão correndo para criar analgésicos mais seguros.

As empresas estão bastante motivadas para criar alternativas ao mercado de opioides, de US$ 4 bilhões.

O governo dos EUA está reprimindo a prescrição negligente que contribui para milhares de mortes por ano e começou a impedir a venda de medicamentos que considera inseguros.

Drogas como morfina, fentanil e oxicodona são analgésicos muito poderosos porque bloqueiam sinais de dor de forma muito efetiva atuando diretamente no cérebro.

Como atuam em um nível tão fundamental, esses medicamentos seriam analgésicos perfeitos se não tendessem a causar dependência.

“Na faculdade de Medicina costumávamos jogar este jogo: se você só pudesse levar cinco medicamentos para uma ilha deserta, quais seriam? Todos diziam morfina, porque é um remédio fantástico para a dor”, disse Morgan Sheng, vice-presidente de neurociência e biologia molecular da Genentech, uma unidade da Roche Holding.

As empresas farmacêuticas estão encarando o desafio de todos os ângulos, trabalhando para criar um arsenal de medicamentos feitos sob medida para diferentes formas de dor.

Essas novas drogas estão extraindo atributos de pimentas e da maconha conhecidos por modificar a dor e valendo-se de mutações genéticas humanas que alteram a forma como as pessoas sentem dor para produzir novos tratamentos para os 100 milhões de pacientes crônicos do país. Um dos medicamentos mais avançados em desenvolvimento deriva de uma toxina mortal encontrada no caracol-do-cone.

Muitas dessas inovações se destinam a tratar a dor da osteoartrite, um enorme mercado devido ao envelhecimento da geração dos baby boomers (nascidos após a Segunda Guerra Mundial).

A Centrexion Therapeutics está desenvolvendo uma injeção que usa capsaicina sintética, um ingrediente ativo de pimentas. Um teste de fase intermediária mostrou que uma única injeção no joelho dos pacientes trazia um alívio significativo por até seis meses.

Adotando outra tática, a Genentech está desenvolvendo um medicamento oral baseado em mutações genéticas extremamente raras que impedem as pessoas de sentirem dor. O estudo dessas mutações ajudou os cientistas a descobrirem uma via no corpo chamada canal iônico de sódio Nav 1.7, que está envolvido com a dor. Ao modular o canal, a Genentech espera que seu comprimido possa diminuir o sofrimento.

Entre os demais tratamentos pré-clínicos estão os remédios experimentais da Cara Therapeutics e da Centrexion, que miram os receptores canabinoides, imitando o efeito analgésico da maconha. Enquanto isso, cientistas da Hunter College, em Nova York, trabalham para produzir um analgésico intravenoso com base em uma toxina encontrada no caracol-de-cone.

A Trevena, por sua vez, trabalha em um opioide mais seguro de uso hospitalar que não retarda a respiração dos pacientes, como muitos outros opioides atuais.

“Aguardamos ansiosamente o dia em que chegaremos a um tratamento para a dor que não causa vício nem efeitos colaterais, mas, enquanto não encontrarmos esse remédio perfeito, os opioides continuarão tendo um lugar”, disse a CEO da empresa, Maxine Gowen.

Novo aplicativo da Pfizer reúne informações de medicamentos e dicas de saúde

A ferramenta permite a criação de alertas para que o paciente se lembre de utilizar a medicação

Conhecer melhor um medicamento, consultar a bula e entender seu mecanismo de ação são estímulos importantes para o paciente seguir corretamente a prescrição médica. Pensando nisso, a Pfizer acaba de lançar o aplicativo Pfizer Meds, que oferece informações precisas sobre os produtos e as enfermidades tratadas, além de dicas de saúde e qualidade de vida. A ferramenta foi desenvolvida para smartphones e tablets, contemplando sistemas operacionais iOS e Android.

“Hoje, o paciente pode encontrar na internet uma série de informações sobre um medicamento, mas nem sempre é possível checar a veracidade dos dados ou das fontes. O aplicativo pode suprir essa lacuna, fornecendo informações confiáveis, provenientes do próprio fabricante”, afirma o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.

A plataforma também permite ao usuário configurar alertas diários ou semanais para lembrar os dias e horários corretos de utilizar a medicação. Essa facilidade está disponível na seção lembrete, na qual é possível criar alertas para os próximos 90 dias. Assim, ao clicar no botão calendário, o usuário poderá visualizar os lembretes previstos e anotar as doses já utilizadas.

Nesta etapa inicial, o aplicativo vai contemplar oito medicamentos: Eliquis, Genotropin, Inlyta, Pristiq, Somavert, Sutent, Xeljanz e Viagra. Para ter acesso ao conteúdo, o usuário precisa escanear ou digitar o código de barras da embalagem. Além de trazer a bula e os dados sobre o medicamento consultado, a ferramenta oferece informações essenciais sobre a doença e dicas de cuidados para o paciente. No caso do hormônio de crescimento injetável Genotropin, por exemplo, um vídeo demonstra o passo a passo de uma aplicação do medicamento.

Trabalhando juntos para um mundo mais saudável
A Pfizer investe fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais companhias biofarmacêuticas e inovadoras do mundo, por mais de 150 anos a Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e expandir a atenção e o acesso à saúde, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas. Para mais informações visite o portal www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube.

Nora Ferreira
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