Simulador de Glaucoma alerta para os riscos da falta de tratamento

Postado Em 13/03/2017 por Redação do Paranashop

Em apoio à Semana Mundial do Glaucoma, realizada de 12 a 18 de março, a Novartis disponibilizará para profissionais de todo o país 10 mil óculos de realidade virtual que simulam o agravamento da doença. O objetivo é auxiliar oftalmologistas a conscientizarem os pacientes sobre as consequências do abandono do tratamento. A Semana Mundial é um alerta para a importância do diagnóstico precoce e à necessidade de cuidados com esta doença para evitar a cegueira.

O dispositivo da Novartis ajudará os especialistas a mostrarem o efeito do abandono do tratamento na visão de um paciente – o agravamento da doença pode levar à perda da visão. Estudos mostram que após 6 meses de cuidados com o glaucoma 50% dos pacientes deixam o tratamento3 e essa não adesão torna a doença a segunda maior causa de cegueira no mundo4.

“Glaucoma não tem cura, mas tem controle. Por isso o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado é fundamental para o prognóstico do paciente”, alerta o Dr. Cristiano Caixeta Umbelino, médico especialista em Glaucoma do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo e membro da Diretoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

O simulador conta com um aplicativo para smartphone no qual é possível verificar na tela do aparelho as características do agravamento da doença. De maneira didática, o vídeo mostra a evolução do glaucoma, desde o seu início até uma fase final, e suas consequências. O aplicativo é gratuito e está disponível para os sistemas operacionais Android e iOS, na Google Play e na Apple Store, respectivamente.

A Novartis auxilia os profissionais de saúde no combate ao glaucoma e a outras doenças que atingem a população mundial, levando tecnologia e contribuindo com a educação dos pacientes.

O glaucoma

Geralmente assintomático em estágio inicial5, o glaucoma afeta a visão de forma lenta e progressiva e sua identificação ocorre muitas vezes em estágio avançado e é irreversível4. O diagnóstico precoce da doença é muito importante para restringir o avanço, por isso a realização de exames regulares com oftalmologistas é fundamental6.

O glaucoma atinge principalmente indivíduos acima dos 40 anos5. Os afrodescendentes, diabéticos e hipertensos também têm mais chances de desenvolver o glaucoma7. O histórico familiar e a miopia são também fatores de risco associados ao desenvolvimento da enfermidade7.

A OMS estima que 4,5 milhões de pessoas estão cegas por causa do glaucoma8. No Brasil mais de 2 milhões de pessoas têm a doença1,2.

A Semana Mundial do Glaucoma

A Semana Mundial do Glaucoma (World Glaucoma Week) tem o objetivo de educar as pessoas sobre a necessidade de cuidados com a doença e a importância do acompanhamento regular com o oftalmologista.

A doença não gera grandes sintomas até estar em um estado avançado e ela impacta a qualidade de vida do paciente, dos familiares e a sociedade. A Semana é uma iniciativa para conscientizar a sociedade sobre o impacto positivo da realização de um diagnóstico precoce do glaucoma.

Sobre Novartis

A Novartis oferece soluções inovadoras em saúde que atendam as necessidades dos pacientes e da população. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis conta com um diversificado portfólio de produtos para atender estas demandas: medicamentos inovadores, genéricos e biossimilares e cuidados com os olhos. A Novartis é a única empresa global com liderança nessas áreas. Em 2016, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 48,5 bilhões e cerca de US$ 9 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 118.000 colaboradores. Os produtos Novartis estão presentes em aproximadamente 155 países ao redor do mundo. Para mais informações por favor veja o site www.novartis.com

Referências

Sakata K, Sakata LM, Sakata VM et al. Prevalence of glaucoma in a South brazilian population: Projeto Glaucoma. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2007 Nov;48(11):4974-9. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: http://www.ibge-.gov.br/apps/populacao/projeção. Acesso em novembro de 2016 Nordstrom BL, Friedman DS, Mozaffari E et al. Persistence and adherence with topical glaucoma therapy. Am J Ophthalmol. 2005;140:598-606 Kingman S. Glaucoma is second leading cause of blindness globally. Bull World Health Organ. 2004;82(11):887–888. Acesso disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2623060/pdf/15640929.pdf As Condições de Saúde Ocular no Brasil – 2015; primeira edição. Conselho Brasileiro de oftalmologia. Disponível emhttp://www.cbo.net.br/novo/publicacoes/Condicoes_saude_ocular_IV.pdf. Último acesso em 15 de fevereiro de 2016. Site do Hospital de Olhos de São Paulo. Disponível em http://hospitaldeolhos.net/especialidades-glaucoma.asp Site Minha Vida. Disponível em http://www.minhavida.com.br/saude/temas/glaucoma. Último acesso em 09 de julho de 2015. Site OMS. Disponível em: http://www.who.int/blindness/causes/priority/en/index6.html. Último acesso em 15/2/2017

<thaynara.dalcin@conteudonet.com>

Fonte: http://paranashop.com.br/2017/03/simulador-de-glaucoma-alerta-para-os-riscos-da-falta-de-tratamento

Empresa desenvolverá membrana de biocelulose em incubadora do Tecpar

Seg, 13 de Março de 2017 15:00
Escrito por Agência Gestão CT&I

A empresa Neurocel assinou nesta sexta-feira (10) um contrato para ingressar na Incubadora Tecnológica do Instituto de Tecnologia do Paraná (Intec/Tecpar). No ambiente, ela vai desenvolver pesquisa na área da neurocirurgia para produzir membrana biológica com a finalidade de substituir a dura-máter – também chamada de meninge – em caso de lesões por tumores ou por traumatismos.

De acordo com o médico neurocirurgião Luis Renato Mello, titular da patente e da empresa, a meninge envolve o sistema nervoso no interior do crânio e da medula. A sua experiência como médico no Hospital Santa Isabel, em Blumenau (SC), onde trabalha, mostrou que essa meninge pode ser substituída em caso de lesões. “Estou desenvolvendo a pesquisa nesta área há 25 anos, já realizamos testes pré-clínicos com animais e teste clínico em pessoas, com bons resultados”, destaca.

Mello explica que essa nova membrana é produzida a partir de biocelulose, proveniente de síntese bacteriana e submetida a preparo especial, objeto de patente registrada. Quando produzida em grande escala tem baixo custo. “As membranas que existem no mercado são de alto custo e, na maior parte, de origem estrangeira”, salienta.

A expectativa do médico com a incubação é conseguir desenvolver um protótipo, testá-lo e submeter o material à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), obtendo, dessa forma, autorização para uso do produto pela população. “A ideia de fazer a incubação na Intec liga-se ao fato de termos acesso mais fácil a testes biológicos avançados de biocompatibilidade, resistência e toxicidade”, ressalta.

O gerente dos Parques e Incubadoras Tecnológicas do Tecpar, Gilberto Passos Lima, explica que os especialistas da Intec irão acompanhar o desenvolvimento final do produto até que a empresa alcance a autorização da Anvisa para comercialização. “Depois disso, o negócio entrará em outra fase, na qual estará focado na comercialização do produto no mercado privado para, em seguida, tentarmos introduzi-lo no mercado público”, avalia.

A companhia se instala no campus CIC do Tecpar, onde está o Parque Tecnológico da Saúde. Empreendedores que queiram participar do programa de incubação do Tecpar podem ser inscrever ao longo do ano para concorrer a uma vaga em uma das duas unidades da Intec, em Curitiba (PR) e em Jacarezinho (PR). Ao longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios.

(Agência ABIPTI, com informações do Tecpar)

Fonte: http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10333%3Aempresa-desenvolvera-membrana-de-biocelulose-em-incubadora-do-tecpar&catid=1%3Alatest-news

Cmed anuncia valores reais do reajuste de preços dos medicamentos para 2017

Percentual máximo fica em 3,02%. Índice é menor que o esperado

A partir do próximo dia 31/03, os medicamentos comercializados no País poderão ser reajustados no percentual médio de 1,5%. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) estabeleceu índices de aumento para três faixas diferenciadas de medicamentos.

Os percentuais – de 1%, 2,01% e 3,02% – foram definidos pela Cmed com base no Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é um dos principais “termômetros” para acompanhamento e cálculo das metas de inflação.

O teto (percentual máximo) para o reajuste de preços dos medicamentos corresponde ao IPCA acumulado nos últimos 12 meses, fixado em 3,02%. Conforme a legislação (Lei 10.742/2003), os aumentos nos preços dos medicamentos só estão autorizados a partir do dia 31 deste mês e deverão permanecer inalterados pelo período de um ano, ou seja, até março de 2018.

Os índices de reajuste divulgados são os menores desde a criação da Cmed, em junho de 2003. Em 2004, foi estabelecido um percentual único de reajuste de 6,2%. Em 2005, os percentuais foram de 5,89%, 6,64% e 7,39%. Ano passado, os índices ficaram em 3,64%, 4,57% e 5,51%.

Para o cálculo dos percentuais de reajuste, a Cmed considera, além do IPCA, outros três fatores: produtividade do setor farmacêutico, preços relativos intra-setor e preços relativos entre setores. Os quatro fatores que influenciarão o reajuste deste ano são:

1. IPCA (acumulado entre março de 2006 e fevereiro de 2007): 3,02%.

2. Fator de produtividade: 2,02%. É um mecanismo que permite repassar aos consumidores as projeções de ganhos de produtividade da indústria farmacêutica.

3. Fator de preços relativos entre setores: 0%. Este fator é calculado, principalmente, com base na variação dos custos dos insumos.

4. Fator de preços relativos intra-setor: 2,02%, 1,01% e 0%, conforme a faixa em que se enquadre o medicamento. Este fator estabelece a faixa de reajuste de acordo com a concorrência no setor. Ele é medido conforme a participação do medicamento genérico por classe terapêutica.

A partir destes fatores, os índices de reajuste poderão ser aplicados conforme a faixa em que se enquadre o medicamento. São elas:

– Faixa I (índice de reajuste até 3,02%): Participação do faturamento de genéricos igual ou superior a 20% do faturamento da faixa: sem desconto da produtividade;

– Faixa II (índice de reajuste até 2,01%): Participação do faturamento de genéricos inferior a 20% e superior ou igual a 15% do faturamento da faixa: desconto de metade da produtividade;

– Faixa III (índice de reajuste até 1%): Participação do faturamento de genéricos inferior a 15% do faturamento da faixa: com desconto total da produtividade.

Aproximadamente, 66% dos medicamentos comercializados no Brasil estão inseridos na Faixa III, isto é, sofrerão aumento máximo de 1%.

Para poderem aplicar os índices de reajuste, laboratórios e distribuidoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed, até o próximo dia 31, um Relatório de Comercialização informando os preços que pretendem praticar após a aplicação dos percentuais de correção autorizados. As multas, em situações que ficarem comprovadas infrações, podem variar de R$ 212 a R$ 3,2 milhões.

Cerca de 20 mil apresentações terapêuticas com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão sujeitas à correção de preços, segundo os critérios estabelecidos por lei. Os medicamentos fitoterápicos, homeopáticos e aqueles citados pelas resoluções 5/2003 e 3/2004 não estão submetidos aos referidos percentuais de reajustes.

A Cmed é responsável pela adoção, implementação e coordenação de atividades relativas à regulação econômica do mercado de medicamentos. Compõem a Câmara ministros e técnicos dos ministérios da Saúde, Casa Civil da Presidência da República, Justiça e Fazenda.

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Fonte: http://www.guiadafarmacia.com.br/noticias/mercado/11317-cmed-anuncia-valores-reais-do-reajuste-de-precos-dos-medicamentos-para-2018

Pílulas de Saber: Antibiótico doxiciclina pode ser esperança no tratamento do Parkinson

Um estudo publicado na revista Scientific Reports, sugere que o medicamento antibiótico doxiciclina – usado há mais de meio século contra infecções bacterianas – poderá ser usado também, em doses mais baixas, para o tratamento da doença de Parkinson.

Um estudo publicado na revista Scientific Reports, sugere que o medicamento antibiótico doxiciclina – usado há mais de meio século contra infecções bacterianas – poderá ser usado também, em doses mais baixas, para o tratamento da doença de Parkinson. Segundo os autores deste trabalho, entre eles brasileiros, argentinos e franceses, esse antibiótico pode diminuir os efeitos tóxicos de uma proteína chamada alfa-sinucleína. Em certas situações, essa proteína se acumula no cérebro e destrói as células do sistema nervoso central.

A morte dos neurônios dopaminérgicos (produtores do neurotransmissor dopamina) é o principal evento relacionado ao desenvolvimento de sintomas como tremores, lentidão de movimentos voluntários e rigidez, entre outros. Não há atualmente fármacos capazes de impedir que esse processo degenerativo progrida.

Descoberta acidental

A descoberta ocorreu de forma acidental por pesquisadores brasileiros, em Ribeirão Preto, SP. Para o estudo do Parkinson em animais de laboratório, os pesquisadores costumam provocar essa doença artificialmente em camundongos, injetando neles uma neurotoxina chamada 6-hidroxidopamina. Uma vez que os camundongos desenvolvem os sintomas, pode-se estudar o efeito de medicamentos neles.

Porém, para surpresa de todos, mesmo sem receberem qualquer tratamento anti-parkinson, dos 40 animais que receberam a toxina, apenas dois desenvolveram sintomas de parkinsonismo, enquanto os demais permaneceram saudáveis. Intrigados com essa tremenda falha no modelo, que já é bem conhecido para esse fim, os pesquisadores foram investigar as possíveis causas disso.

As suspeitas acabaram recaindo sobre a ração com que os animais foram alimentados. Acidentalmente, haviam trocado a ração normal, por uma aditivada com o antibiótico doxiciclina. O grupo repetiu o experimento, desta vez tratando propositalmente os animais com injeções do antibiótico na barriga e novamente os camundongos foram protegidos de desenvolver os sintomas da doença.

O que acontece

A alfa-sinucleína é uma proteína pequena e desordenada que se acumula junto das membranas das células formando fibras com uma estrutura, que se parece com o amido. Por isso são chamadas de fibras amiloides. Essas fibras amiloides são capazes de lesar a membrana dos neurônios.

Os pesquisadores observaram que a doxiciclina interfere na forma como a alfa-sinucleína se ajunta para formar os agregados. Na presença do antibiótico, os agregados de proteína não adquirem a forma amiloide, que é tóxica para as células nervosas.Segundo a pesquisadora Elaine Del-Bel, da Faculdade de Odontologia da USP, em Ribeirão Preto, SP, vários artigos científicos já publicados indicam que os agregados de alfa-sinucleína parecem também estar envolvidos com o desenvolvimento de outras doenças neurodegenerativas, como a demência com corpos de Lewy (DCL) – o segundo tipo mais comum de demência depois do Alzheimer. Estudos futuros poderão investigar se a doxiciclina também pode ter efeito benéfico nessas outras situações.

Fonte: http://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/noticia/2017/03/pilulas-de-saber-antibiotico-doxiciclina-pode-ser-esperanca-no-tratamento-do-parkinson-9746497.html

Queiroz Filho eleva participação para 21,4% do capital da Hypermarcas

13/03/201720h39

A fabricante de medicamentos Hypermarcas informou nesta segunda-feira que o controlador João Alves de Queiroz Filho aumentou sua participação acionária na Igarapava Participações, parte do acordo de acionistas da companhia, o que por consequência ampliou sua fatia no capital da empresa.

Queiroz Filho, mais conhecido como Júnior, passou a deter 487.500 ações ordinárias de emissão da Igarapava, equivalentes a 99,49% do capital social da empresa de participações. Com isso, o empresário ampliou sua fatia no capital social da Hypermarcas de 17,55% detidos anteriormente para 21,44%.

Conforme Queiroz Filho, em notificação à empresa, o objetivo da participação acionária é estritamente de investimento, não havendo modificação no controle acionário ou na estrutura administrativa da companhia.

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/valor-online/2017/03/13/queiroz-filho-eleva-participacao-para-214-do-capital-da-hypermarcas.htm

Dois remédios inéditos para doenças raras recebem registro da Anvisa

Dois medicamentos inéditos para doenças raras ganharam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os novos produtos são o eculizumabe e o hemitartarato de eliglustate. Os dois registros foram publicados nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial da União.

O eculizumabe, registrado com o nome comercial de Soliris, foi aprovado para um tipo de doença que afeta o sistema sanguíneo e é denominada Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN). Nos pacientes com HPN, os glóbulos vermelhos podem ser destruídos, o que leva a valores baixos nas contagens de glóbulos vermelhos (anemia), fadiga, dificuldade de funcionamento de diversos órgãos, dores crônicas, urina escura, falta de ar e coágulos sanguíneos.

O medicamento também será indicado para o tratamento de adultos e crianças com um tipo de doença que afeta o sistema sanguíneo e os rins denominada Síndrome Hemolítico Urémica atípica (SHUa). Esses pacientes registram valores baixos nas contagens das células sanguíneas (trombocitopenia e anemia), perda ou redução da função dos rins, coágulos sanguíneos, fadiga e dificuldade de funcionamento de diversos órgãos.

O eculizumabe pode bloquear a resposta inflamatória do organismo e a sua capacidade de atacar e destruir as próprias células sanguíneas vulneráveis.

Doença de Gaucher tem novo tratamento

Já o hemitartarato de eliglustate foi aprovado com o nome comercial de Cerdelga. O produto será produzido na forma de cápsulas de 100 mg. O medicamento é indicado para o tratamento, de longo prazo, de pacientes adultos com Doença de Gaucher tipo 1 (DG1), que são metabolizadores pobres (MP), intermediários (MI) ou extensos (ME) do CYP2D6.

A Doença de Gaucher é uma doença genética, progressiva e a mais comum das doenças lisossômicas de depósito, que recebem esse nome devido ao acúmulo de restos de células envelhecidas depositadas nos lisossomos (pequenas estruturas celulares que contêm enzimas essenciais ao equilíbrio do organismo). Os sintomas mais comuns são cansaço, dores nos ossos, fraturas espontâneas, cirrose, entre outros.

O novo medicamento Cerdelga (hemitartarato de eliglustate) será fabricado pela empresa Genzyme, localizada em Waterford, Irlanda, e a dona do registro do medicamento no Brasil é a empresa Genzyme do Brasil Ltda.

Fonte: http://www.plantaonews.com.br/conteudo/show/secao/43/materia/172556/t/Dois+rem%E9dios+in%E9ditos+para+doen%E7as+raras+recebem+registro+da+Anvisa

Anvisa proíbe lotes falsos de remédio para crescimento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta segunda-feira (13), a distribuição, comércio e uso de dois lotes do medicamento Hormotrop 12 UI, usado no tratamento de crianças com problemas de crescimento.

A empresa Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda, fabricante da substância, identificou os lotes CC40706 e CC30963 como falsos, o que motivou a medida sanitária.

O laboratório confirmou, ainda, que, em algumas unidades dos lotes falsos, havia divergência entre as numerações dos produtos e as numerações registradas no sistema da empresa.

Produtos de limpeza

A Anvisa proibiu também a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto saneante Hipoclorito de sódio Clorunforte, que não apresenta registro ou cadastro na agência. Trata-se, portanto, de um produto clandestino.

O produto de limpeza era fabricado pela empresa Hileon César Sucatelli, sob o nome fantasia de HS Química, como consta no rótulo. A Anvisa determinou, também, o recolhimento do estoque disponível no mercado.

Fonte: http://www.plantaonews.com.br/conteudo/show/secao/43/materia/172558/t/Anvisa+pro%EDbe+lotes+falsos+de+rem%E9dio+para+crescimento

MP pede cumprimento de sentença para compra de remédios em MS

Fiscalização constatou falta de medicamentos básicos em Campo Grande.
Prefeitura informou que medicamentos começaram a ser comprados

Juliene KatayamaDo G1 MS

O Ministério Público do Estado (MP-MS) entrou com pedido de Cumprimento Provisório de Sentença contra o município de Campo Grande para compra de medicamentos básicos para a rede municipal de Saúde. A decisão de reabastecer o estoque de medicamentos foi proferida no dia 21 de agosto de 2015 sob pena de R$ 10 mil diária.

A assessoria da prefeitura informou ao G1 que foi feita uma compra de R$ 900 mil referente a 20 itens que começaram a ser entregues nas unidades de saúde e serão suficientes para durar em média 25 dias.

A promotora de Justiça da Saúde Pública Filomena Aparecida D. Fluminhan, titular da 32ª Promotoria, realizou nova vistoria técnica em 8 de março deste ano na farmácia e almoxarifado da Rede Municipal de Saúde (CAF) e comprovou que o município não regularizou o estoque de medicamentos de sua responsabilidade.

Segundo o MP, a investigação aponta que houve um alarmante decréscimo dos quantitativos de Medicamentos Essenciais (Remume) estocados na Farmácia Central e nas unidades da saúde da Rede Municipal de Saúde que já eram insuficientes.

O Ministério Público Estadual propôs a Ação Civil Pública com pedido de Tutela de Urgência, contra o município para promover de forma continuada a Assistência Farmacêutica Municipal, regularizando e mantendo regularizado o estoque de medicamentos essenciais.

Na decisão, proferida no dia 21 de agosto de 2015, o juiz concedeu a Antecipação da Tutela pleiteada na inicial e determinou que, no prazo de 10 dias, o município deveria abastecer e manter regularizado o estoque da Farmácia Central. Foi fixada multa diária de R$ 10 mil.

A Tutela Antecipada e o valor da multa fixada foram mantidos integralmente pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) no julgamento do Agravo de Instrumento interposto pelo município, decisão que não houve recurso. Todavia, em que pese tenha sido intimado em 27 de agosto de 2015 para o cumprimento da decisão, o município não cumpriu a ordem judicial e até a presente data ainda não foi regularizada a situação dos estoques.

Fonte: http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2017/03/mp-pede-cumprimento-de-sentenca-para-compra-de-remedios-em-ms.html

Em e-mail, gestão Haddad pediu suspensão na compras de remédios

Estadão Conteúdo
13.03.17 – 10h00

Um e-mail, enviado pela supervisão técnica da Secretaria Municipal de Saúde em 13 de setembro do ano passado às unidades de saúde da cidade mostra que a Prefeitura determinou, naquele mês, a suspensão da compra de uma série de medicamentos para a rede municipal.

A capital paulista vive uma crise de desabastecimento de remédios, fazendo com que cidadãos sem condições tenham de comprar os medicamentos por conta própria ou fiquem sem os produtos. Para mitigar os efeitos da crise, a gestão João Doria (PSDB) anunciou a negociação de uma doação de 6 milhões de remédios por clínicas particulares.

A gestão do tucano já vinha afirmando que a origem da crise era a suspensão das compras a partir de setembro passado. No e-mail obtido pela reportagem, a supervisão escreve que “a orientação é fazer as compras mensalmente e, por esta razão, já estão indicadas na planilha (anexa à mensagem) as previsões de consumo mensais e as estimativas de gastos para a validação do Grupo Técnico de Compras. Estão indicadas também na oitava coluna as porcentagens de compra a serem realizadas e, nas duas últimas, a estimativa do valor e do quantitativo a ser comprado considerando-se a priorização.”

A planilha anexa ao texto traz uma lista com 1.028 remédios, mas com a mensagem “não comprar” para 636 deles.

Dados da Secretaria Municipal da Saúde mostram que, depois da mensagem, as compras de medicamentos saíram de uma média entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões por mês para uma média próxima de zero até dezembro.

Culpas

Por meio de nota, a gestão Haddad informou que “2016 apresentou crescimento na demanda por medicamentos em toda Rede Municipal, resultado da crise econômica. Isso impactou todo planejamento de compras”. Ainda segundo o texto, “somado a isso, desde 2012 o Governo do Estado não cumpre seu papel constitucional e não repassa os R$ 25 milhões/ano para a compra de remédios, o que pressiona o orçamento municipal”.

“Mesmo diante deste cenário, a Secretaria manteve as aquisições e licitações em andamento. Isso é comprovado pelo sistema de compras da Prefeitura e pelos empenhos e pagamentos realizados”, segue o texto.

“Por fim, o e-mail citado releva a posição de um mês e de um procedimento que era avaliado constantemente pelas equipes técnicas. Não se trata de uma regra estática. Afinal, se houvesse estoque no momento, a compra não seria feita para não onerar o orçamento existente já que, reiteramos, a parcela estadual não foi depositada até hoje”, conclui a nota.

Como foi citada, a Secretaria Estadual da Saúde, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), também foi procurada. Por nota, “lamentou” a citação feita a ela pela gestão Haddad, mas não negou que os pagamentos não tivessem sido feitos.

“A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lamenta que a equipe do ex-prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, tente responsabilizar a pasta estadual por sua falta de gestão e planejamento no que compete-se à aquisição de medicamentos. Isso porque, conforme preconiza o SUS (Sistema Único de Saúde), as prefeituras têm autonomia para compra e distribuição de medicamentos básicos na rede pública de saúde”, diz o texto.

“Mesmo assim, na capital paulista, o governo do Estado mantém 12 Farmácias do programa Dose Certa, situadas em locais de grande movimento, que distribuem mais de 60 tipos de medicamentos básicos para a população. O Estado ajuda e continuará ajudando o município de São Paulo. Mostra disso é que, desde 2015, a pasta estadual já repassou R$ 18 milhões para a atenção básica da capital”, conclui a nota.

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/em-e-mail-gestao-haddad-pediu-suspensao-na-compras-de-remedios/

Graças a ação do Prefeito Lucas Pocay, postos de saúde recebem medicamentos e normalizam distribuição gratuita

Saúde

Por Coordenadoria de Comunicação Social

Ourinhos, São Paulo

Segunda-feira, 13 de Março de 2017

Os medicamentos que estavam em falta nos Postos de Saúde devido ao abandono e má gestão da administração passada foram todos entregues na quarta-feira (08) e a distribuição gratuita volta à normalidade nessa semana.

A reestruturação do setor da saúde é compromisso de campanha do Prefeito Lucas Pocay, que desde o primeiro dia de governo prioriza a agilidade no atendimento a pacientes em Ourinhos.

Assim que os remédios chegaram, Lucas Pocay deu prazo de cinco dias para que a distribuição nos postos fosse concluída e a entrega aos pacientes regularizada. Até quinta-feira (09), 80% dos remédios já haviam sido encaminhados às unidades de saúde.

Segundo a Secretária de Saúde, Cássia Palhas, ao todo 187 tipos de medicamentos foram adquiridos pela Prefeitura, desde os básicos aos específicos. A compra, segundo ela, passou por um processo de licitação de forma emergencial para abastecer as prateleiras vazias dos postos de saúde. “Fizemos tudo que podíamos o mais rápido possível para que a população pudesse ter acesso o quanto antes a esses medicamentos”, explica.

A partir de agora, a população não precisa se preocupar mais com a falta de remédios nos postos, isso porque diversas ações implementadas pelo Prefeito Lucas irá ter o controle e garantir que o reabastecimento desses itens básicos de saúde sejam feitos.

Uma dessas ações é a informatização dos prontuários eletrônicos, que irá se estender também para a farmácia. “O sistema é capaz de ter o controle sobre os pacientes, os remédios que eles fazem uso e o estoque da farmácia também”, ressalta.

Para melhorar ainda mais as condições do atendimento, a secretária ressalta que na semana que vem haverá uma reunião com os médicos de Ourinhos para discussão da lista de medicamentos que precisa ser atualizada.

“Nós já temos uma lista ampliada do Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) do Ministério da Saúde, mas precisamos atualizá-la. Assim, faremos um encontro com os médicos que atuam nos postos e vamos incluir o que for necessário para melhorar ainda mais essa disponibilidade de medicamento”, fala.

A população, segundo Cássia, pode se tranquilizar, pois em um esforço em conjunto, o Prefeito, os secretários e todos os servidores estão trabalhando para que o cidadão tenha um atendimento digno e humanizado na saúde. Essa é uma das prioridades de governo do Prefeito Lucas Pocay.

Fonte: http://www.ourinhos.sp.gov.br/noticia/3835/gracas-a-acao-do-prefeito-lucas-pocay-postos-de-saude-recebem-medicamentos-e-normalizam-distribuicao-gratuita