Bahiafarma representa laboratórios públicos em fórum promovido pela Folha

Escrito por: Camaçari Notícias/Secom – Ciência e Saúde -15 de Fevereiro de 2018

O diretor-presidente da Bahiafarma participa do Fórum Medicamentos Biológicos e Biossimilares, que acontece no próximo dia 22, em São Paulo, onde será discutida a produção nacional desse tipo de medicamento, acesso da população e regulação, além do impacto para os pacientes. O diretor-presidente da Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), Ronaldo Dias, representará os laboratórios públicos brasileiros no Fórum Medicamentos Biológicos e Biossimilares, evento promovido pela Folha de S.Paulo no próximo dia 22, em São Paulo.

O fórum vai discutir a produção nacional desse tipo de medicamento, acesso da população e regulação, além do impacto para os pacientes. Também presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), Ronaldo Dias participará da mesa ‘A produção brasileira de medicamentos biológicos e biossimilares’, ao lado de expositores como o diretor da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Rodrigo Silverstre, e do médico Valdair Pinto, consultor em Medicina Farmacêutica e Pesquisa Clínica.

“No encontro, vamos mostrar a experiência dos laboratórios oficiais em temas como transferência de tecnologias para produção nacional de medicamentos biológicos e biossimilares, e expor a importância desse tipo de instrumento para o desenvolvimento da indústria farmacêutica brasileira”, afirma Dias.

Além disso, enfatiza o diretor “poderemos falar da própria experiência da Bahiafarma no tema, já que o laboratório baiano passará a fornecer insulina para o Sistema Único de Saúde [SUS] e vai iniciar a construção de uma fábrica para a produção do medicamento, que é um dos mais importantes entre os medicamentos biológicos”. O fórum será realizado no Museu da Imagem e do Som e terá entrada gratuita. Inscrições devem ser feitas pelo site do evento.

FDA concede autorização de marketing para a Banyan Biomarkers para a primeira análise de sangue diagnóstica para lesão traumática do cérebro

SAN DIEGO–(BUSINESS WIRE-DINO – 15 fev, 2018) –
A Banyan Biomarkers, Inc., pioneira em desenvolvimento de biomarcadores de lesão traumática do cérebro (traumatic brain injury, TBI), anunciou hoje que a U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou a solicitação da De Novo para comercialização do indicador de trauma do cérebro (Brain Trauma Indicator) Banyan BTITM, um teste de diagnóstico do sangue in vitro para ajudar na avaliação de pacientes com suspeita de TBI, também conhecida como concussão. A FDA, mantendo seu compromisso de abordar as preocupações médicas relativas a lesões do cérebro, analisou o teste de acordo como o programa de dispositivos inovadores (Breakthrough Devices), voltado para facilitar o desenvolvimento e acelerar a avaliação de tecnologias avançadas inovadoras. A Banyan BTI identifica dois biomarcadores de proteína específica do cérebro (Ubiquitina C-terminal Hidrolase-L1, ou UCH-L1, e Proteína Ácida Fibrilar Glial, ou GFAP) que rapidamente aparecem no sangue depois de uma lesão do cérebro, fornecendo informação objetiva para avaliar pacientes com suspeita de TBI moderada. O objetivo do estudo foi identificar pacientes com traumatismo craniano que pudessem abrir mão, com segurança, de se submeter a tomografia computadorizada, dessa forma evitando radiação desnecessária para o cérebro e reduzindo os custos de assistência.
"Com extensa pesquisa clínica e validação científica, a Banyan BTI mostrou que esses dois biomarcadores de proteínas específicas, que são liberadas do cérebro e circulam no sangue depois de uma lesão do cérebro, podem oferecer dados objetivos para os prestadores de assistência médica quando avaliam pacientes com uma lesão traumática do cérebro", disse Henry L. Nordhoff, presidente do conselho e diretor executivo da Banyan Biomarkers. "Receber autorização para comercialização da FDA para a primeira análise de sangue para TBI é um marco significativo que vai transformar a forma como a lesão do cérebro é administrada. Estamos honrados por ter o Departamento de Defesa dos EUA e o Comando de Material e Pesquisa Médica do Exército dos EUA como nossos parceiros para apoiar a pesquisa e desenvolvimento de um teste diagnóstico que agora oferece informação quantificável objetiva aos médicos para eliminar tomografias computadorizadas desnecessárias e orientar a assistência ao paciente."
Acidentes de automóvel, quedas, lesões relacionadas com esportes, agressões e, no setor militar, ferimentos em combate e por dispositivos explosivos improvisados (improvised explosive devices – IEDs) são causas comuns de TBI. O Centro para controle de doenças dos EUA estima que há mais de 2,5 milhões de ocorrências de procura a prontos socorros nos Estados Unidos como resultado de lesões na cabeça e TBI, sendo um fardo econômico de mais de US$76 bilhões anualmente para o sistema de assistência médica.1 A lesão traumática do cérebro é a principal causa de deficiência e a primeira causa de morte de adultos jovens.2
"O impacto das lesões traumáticas do cérebro é sentido em cada ramo do serviço e em todo o Departamento de Defesa, e essas lesões foram até mesmo consideradas como o 'ferimento distintivo' dos conflitos recentes", disse o Tenente Coronel Kara Schmid, gerente de projetos do Escritório de gestão de projetos de saúde psicológica e traumas neurológicos da Atividade de desenvolvimento de material médico do Exército dos EUA (U.S. Army Medical Materiel Development Activity). "Encontrar soluções de diagnóstico e avaliação de TBI moderada é uma primeira prioridade há uma década. Obter autorização da FDA para os primeiros biomarcadores objetivos de TBI moderada baseados em sangue é um enorme sucesso para a comunidade de TBI. Esse teste vai fornecer uma capacidade marcante para a forma como avaliamos e cuidamos dos membros do nosso serviço com TBI."
Atualmente, a tomografia computadorizada é rotineiramente usada para ajudar os médicos a avaliarem a TBI. No entanto, o uso de tomografias computadorizadas é altamente variável, especialmente diante de trauma significativo com sintomas mínimos. Não tendo um biomarcador para orientar a tomada de decisão, o padrão para os médicos era obter uma tomografia computadorizada. Mais de 90% dos pacientes que procuram o pronto socorro com TBI moderada ou concussão apresentam uma tomografia negativa.
"Os biomarcadores cerebrais mudarão a prática dos cuidados de urgência para TBI moderada e ajudarão muito um grande número de pacientes. O impacto será o de melhor assistência médica com a redução de exposição à radiação para o paciente e maior eficiência no pronto socorro", disse Andy Jagoda, médico, professor e presidente do Departamento de Medicina Emergencial da Icahn School of Medicine do Mount Sinai.
A aprovação da solicitação da De Novo para a Banyan BTI também cria uma regulamentação de classificação para dispositivos desse tipo e permite que esse teste diagnóstico sirva como dispositivo homologado. A aprovação da FDA foi apoiada por um estudo pivotal prospectivo multicêntrico. O estudo, chamado ALERT-TBI, teve 2.011 pacientes inscritos em 24 unidades clínicas independentes nos Estados Unidos e na União Europeia, e comparou os resultados dos testes com tomografias computadorizadas da cabeça de pacientes que compareciam ao pronto socorro com suspeita de lesão da cabeça. O estudo mostrou que a Banyan BTI alcançou alta sensibilidade e alto valor preditivo negativo (negative predictive value, NPV) para descartar a necessidade de tomografia da cabeça e oferece dados objetivos para os prestadores de assistência médica para ajudar na avaliação de pacientes com suspeita de TBI. A empresa está envolvida em estudos adicionais para determinas se os biomarcadores têm aplicações no monitoramento de recuperação depois da lesão, bem como sua aplicação em outras condições degenerativas do cérebro.
O desenvolvimento da Banyan BTITM foi apoiado pelo Comando de Material e Pesquisa Médica do Exército dos EUA (U.S. Army Medical Research and Materiel Command) de acordo com o Contrato N.º W81XWH-10-C-0251. Os pontos de vista, opiniões, conclusões e/ou achados contidos neste comunicado à imprensa são aqueles da Banyan Biomarkers, Inc. e não devem ser entendidos como posição oficial, política ou decisão do Departamento do Exército, a não ser que assim designado por outra documentação.
1 CDC https://www.cdc.gov/traumaticbraininjury/severe.html
2 CDC www.cdc.gov/traumaticbraininjury/get_the_facts.html
Sobre a Banyan Biomarkers
A Banyan Biomarkers, Inc. desenvolveu a primeira análise de sangue, Banyan BTI?, que pode ser usada por médicos para ajudar objetivamente na avaliação de pacientes com suspeita de lesão traumática do cérebro (TBI), também conhecida como concussão. A Banyan BTI consiste de dois kits de testes (Banyan UCH-L1® e Banyan GFAP® ) que medem dois biomarcadores de proteína específica que rapidamente aparecem no sangue depois de uma lesão do cérebro. Para saber mais sobe a empresa e sobre a Banyan BTI, acesse www.banyanbio.com.
Banyan Biomarkers, Banyan, Brain Trauma Indicator, BTI, Banyan UCH-L1, Banyan GFAP, e as logomarcas de cérebro e árvore são marcas registradas e direitos autorais da Banyan Biomarkers, Inc.
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Ver a versão original em businesswire.com: http://www.businesswire.com/
news/home/20180215006248/pt/
Contato:
Banyan Biomarkers, Inc.
Tony Grover
Vice-presidente de desenvolvimento de negócios
tgrover@banyanbio.com +1 (760) 710-0423
ou
Little Dog Communications Inc.
Jessica Yingling, Ph.D.
Presidente
jessica@litldog.com +1 (858) 344-8091

Fonte: BUSINESS WIRE

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Estudo com participação de pesquisador brasileiro traz luz à futura vacina contra malária vivax

Descoberta de uma nova via de entrada na hemácia muda o que se sabia em relação à P. vivax

Marcelo Urbano Ferreira, um dos principais especialistas em malária no Brasil, é um dos pesquisadores que participam do estudo publicado recentemente na revista Science intitulado “Transferrin receptor 1 is a reticulocyte-specific receptor forPlasmodium vivax”. O trabalho mostra que anticorpos contra PvRBP2b bloqueiam parcialmente a invasão de reticulócitos por P. vivax, sugerindo um alvo interessante para o desenvolvimento de vacinas. Para o teste de anticorpos, foram utilizados parasitos obtidos de pacientes do Brasil e da Tailândia. Com eles, obteve-se até 64% de inibição da invasão de reticulócitos in vitro.

De acordo com o Dr. Ferreira, até o momento, sabia-se que o Plasmodium vivax invade preferencialmente reticulócitos, especialmente aqueles bem jovens, que ainda expressam o receptor de transferrina-1 (TfR1), também conhecido como CD71, em sua superfície. “O que esse trabalho traz de novo é a identificação de TfR1 como um receptor para a entrada de merozoítos de P. vivax em reticulócitos, explicando assim sua preferência por esse tipo celular” detalha. Além disso, o trabalho identifica a molécula de P. vivax que interage com TfR1 no processo de invasão; trata-se de uma das proteínas de ligação em reticulócitos de P. vivax (reticulocyte binding proteins, PvRBP) conhecida como PvRBP2b.

Para o pesquisador, a larga colaboração internacional contribuiu para este achado inovador. A parte principal do trabalho foi realizada na Austrália, pelo grupo capitaneado pela Dra. Wai-Hong Tham, a quem cabe o mérito pela descoberta. Os demais colaboradores participaram de etapas específicas do trabalho delineado por ela. “Junto com o grupo do Dr. Manoj Duraisingh, da Escola de Saúde Pública de Harvard (também coautor do artigo), temos aprimorado estratégias de cultivo de curto prazo de P. vivax in vitro, para uso em ensaios de re-invasão de reticulócitos. Esses ensaios foram importantes para mostrar o efeito inibitório de anticorpos anti-PvRBP2b no processo de invasão”, completa.

O grupo do Dr. Duraisingh também padronizou ensaios de invasão de P. vivax in vitro em uma linhagem de células (JK-1) de eritroleucemia. O interessante é que essas células podem ser manipuladas geneticamente, por exemplo, mediante o uso de CRISPR/Cas9 (um sistema de edição genômica muito utilizado nos dias atuais). Desse modo, o Dr. Duraisingh obteve reticulócitos derivados de células JK-1 que não expressam TfR1 e mostrou que elas são refratárias à invasão por P. vivax (que depende desse receptor) mas não por P. falciparum (que não depende desse receptor).

Segundo o Dr. Ferreira, agora diversos grupos estão interessados em caracterizar respostas naturalmente adquiridas de anticorpos contra a PvRBP2b, para saber se são protetoras contra a infecção por P. vivax. “Em outras palavras, se a presença de tais anticorpos pode ser interpretada como um marcador de imunidade adquirida contra a malária vivax. Este é um de nossos interesses na colaboração com a Dra. Tham”, ressalta.

O especialista acredita que em longo prazo seja natural que a PvRBP2b seja vista como um importante candidato para o desenvolvimento de vacinas contra a malária vivax. “O nível de otimismo em relação ao desenvolvimento e ao uso de vacinas contra a malária é muito variável entre os pesquisadores da área, mas este não deixa de ser um desdobramento possível desse trabalho”, avalia.

Por fim, o Dr. Ferreira salienta a importância estratégica do Brasil como país endêmico onde há boa capacidade de pesquisa em malária. “Se soubermos desenvolver nossa capacidade de fazer trabalho de campo de bom nível e pesquisa laboratorial de ponta, teremos nosso lugar assegurado entre os principais produtores de ciência de ponta, especialmente em malária e outras doenças tropicais”, conclui.

Vacina de célula-tronco ‘ataca’ e previne três tipos de câncer em estudo

Uma vacina de célula-tronco conseguiu atacar tumores de mama, de pulmão e de pele em cobaias. A injeção também impediu que o câncer voltasse em animais que tiveram tumores removidos.

O feito foi possível porque as células-tronco foram utilizadas para ensinar o sistema imunológico a lutar contra o tumor.

O estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, foi publicado na "Cell Stem Cell" nesta quinta-feira (15).

A célula-tronco que deu origem à vacina é do tipo pluripotente: células adultas que são reprogramadas para "imitar" células-tronco embrionárias e se diferenciar em outras células do corpo.

No estudo, 75 ratos receberam versões da vacina. Desses, 70% rejeitaram completamente as células de câncer; já os 30% restantes, apresentaram células significativamente menores.

Essa mesma eficácia, segundo o estudo, se repetiu nos cânceres de pulmão e de pele.

O que são células-tronco

Células-tronco têm o potencial de se diferenciarem em qualquer outra célula do corpo
Essa habilidade tem possibilitado uma série de estratégias na medicina
Assim, elas podem tanto substituir células doentes por outras mais saudáveis, quanto podem ser usadas para ativar o sistema imune do corpo (a estratégia do estudo)
Fonte: Instituto Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS)/ Mayo Clinic (EUA)

Por que a célula-tronco foi eficaz

Antes dos testes, cientistas verificaram que células-tronco apresentam estruturas específicas (antígenos) que também estão presentes em células cancerígenas.

Com isso, hipotetizaram que essas células poderiam funcionar como uma vacina e ensinar o sistema imune a lutar contra o tumor.

Depois dos testes em cobaias, foi isso o que se verificou, dizem os autores: as células-tronco ativaram células T (de defesa) a reconhecer o tumor por meio de estruturas presentes em sua superfície.

Com isso, o tumor foi entendido como um "invasor" e atacado.

Os autores esperam que, no futuro, células da pele e do sangue de um paciente possam ser reprogramadas para habilitar o sistema imunológico a lutar contra o câncer.

Licitação da Fiocruz é suspensa por suspeita de restrição à competitividade

O relator do processo, ministro Augusto Nardes, apontou a indevida e injustificada indicação de marca no edital, com consequente restrição à competitividade. Os argumentos preliminares prestados também foram considerados insuficientes para suportar a indicação

O Tribunal de Contas da União (TCU) referendou, em sessão plenária de 31 de janeiro, medida cautelar adotada pelo ministro-substituto André Luís de Carvalho em processo de representação sobre supostas irregularidades em pregão eletrônico realizado pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), integrante da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A representante alega que a exclusividade de marca tem frustrado e restringido o caráter competitivo do certame, que tem como objetivo adquirir insumos de laboratório.

O relator do processo (TC 000.687/2018-9), Augusto Nardes, apontou em seu voto que a questão está na indevida e injustificada indicação de marca no edital de licitação, com consequente restrição à competitividade: “os argumentos preliminares encaminhados pela comissão de licitação não foram suficientes para suportar a indicação, tampouco para esclarecer outras falhas suscitadas pela unidade técnica”.

A medida cautelar referendada determina que o Bio-Manguinhos suspenda os atos tendentes a ocasionar a adesão às atas de registro de preços resultantes do Pregão Eletrônico 424/2017, até que o Tribunal delibere a respeito. O texto prevê, ainda, que a referida suspensão cautelar não deve atingir a utilização das atas pelo instituto, uma vez que essa restrição poderia causar prejuízos sobre a produção de vacinas.

A unidade técnica do TCU vai promover a oitiva do Bio-Manguinhos para que, no prazo de até 15 dias, se manifeste sobre as falhas apontadas na representação. Por fim, o colegiado determinou que a unidade técnica promova a oitiva das empresas porventura vencedoras do certame, para, caso assim queiram, se manifestarem no prazo de 15 dias sobre as falhas apontadas na representação.

Serviço:

Leia a íntegra da decisão: Acórdão 173/2018 – Plenário

Processo: 000.687/2018-9

Sessão: 31/1/2017

Secom – CE/av-rt

Tel: (61) 3316-5060

E-mail: imprensa@tcu.gov.br

USP descobre composto fármaco capaz de tratar a febre amarela

Julio Ottoboni 06/02/2018

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP identificaram compostos (moléculas) já testados e farmacologicamente ativos para outras doenças e que apresentam potencial para tratar a febre amarela. Os testes foram realizados em culturas de células humanas de fígado infectadas pelo vírus causador da doença. Os cientistas testaram 1.280 compostos e 88 deles (6,9%) reduziram a infecção em 50% ou mais. A estratégia é conhecida como “reposicionamento de fármacos” e pode encurtar em vários anos a chegada de medicamentos do laboratório até as farmácias.

Das moléculas mais promissoras, duas delas também tiveram eficácia contra o vírus da dengue. O estudo traz resultados inéditos ao localizar compostos de amplo espectro de funções farmacológicas, mas não descritos como anti-febre amarela, o que oferece uma oportunidade para a desenvolvimento de fármacos específicos para o tratamento dessa doença que se configura como um problema de saúde pública brasileira e alarma a comunidade internacional.

De acordo com o pesquisador Lúcio Freitas-Júnior, um dos autores da pesquisa, para desenvolver uma droga desde o começo, ou seja, descobrindo uma molécula, pode-se levar de 10 a 12 anos, a um custo de até alguns bilhões de reais. Isso porque os processos de desenvolvimento de fármacos seguem fases de teste in vitro ou in vivo em modelos experimentais, além de testes de segurança, para que depois sejam iniciadas as fases de teste clínico, em humanos. Esse processo leva muito tempo e dinheiro.

“A partir da estratégia de reposicionamento de fármacos, quando você começa a partir de algo que já foi testado e que já existe uma indicação boa, você está encurtando esse tempo para 2 a 4 anos, a um custo reduzido”, afirma o cientista. Fonte: Agência USP (#Envolverde)

Pesquisa revela satisfação com atendimento ao público

Pesquisa de Satisfação de 2017 dos serviços de atendimento ao público da Anvisa indica aprovação por 80% dos usuários.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 06/02/2018 17:12
Última Modificação: 06/02/2018 17:15

Os serviços de atendimento ao público prestados pela Anvisa são ótimos ou bons. O dado consta da Pesquisa de Satisfação de 2017 dos serviços de atendimento ao público da Agência. De acordo com o levantamento, o índice geral de satisfação dos usuários entrevistados é de 80,86%.

Para a pesquisa, foram entrevistadas 3.957 pessoas escolhidas aleatoriamente dentre os 95.658 usuários que utilizaram a Central de Atendimento entre 1º de janeiro a 31 de outubro de 2017. A pesquisa indagou aos usuários se as respostas resolviam suas dúvidas: 79,68% disseram que sim; 8,49%, que nunca e 11,69%, raramente.

O levantamento revelou, ainda, que a percepção de 86,99% dos entrevistados é de que a Central facilita o contato com a Agência. Esse percentual possui a média histórica de 79,71%.

Para os usuários que indicaram insatisfação quanto à qualidade da resposta, foi feita uma investigação nos protocolos de atendimento para melhor compreensão do descontentamento. Assim, foi possível identificar que 86,30% das respostas dadas correspondiam à pergunta feita; que 5,19% condiziam parcialmente; e apenas 1,48% não condiziam.

Acesse a íntegra do relatório da Pesquisa de Satisfação de 2017

Acesse a 4ª edição do Boletim de Atendimento

Empresa farmacêutica abre vagas de estágio

Candidatos devem ter inglês a partir do nível intermediário e previsão de conclusão de graduação entre julho e dezembro de 2019

Redação iBahia (redacao@portalibahia.com.br) 06/02/2018 às 14h05

A Sanofi, empresa do setor farmacêutico, está com 30 vagas de estágio abertas. São oportunidades para estudantes universitários de diversas áreas, entre elas: administração, ciências contábeis, comunicação social, direito, economia, engenharia, farmácia-bioquímica, letras, publicidade e propaganda, psicologia, relações internacionais, secretariado e áreas correlatas.

Os candidatos devem ter inglês a partir do nível intermediário e previsão de conclusão de graduação entre julho e dezembro de 2019. As vagas são para São Paulo (SP), Suzano (SP) e Campinas (SP).

As inscrições podem se inscrever até 11 de fevereiro pelo site da Cia de Estágios.

Publicada a vinculação da CBO do farmacêutico à tabela SUS

Última atualização 7 Fevereiro, 2018

Acaba de ser publicada a atualização da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, a antiga Tabela SAI/SUS. OPM é a sigla para Órteses, Próteses e Materiais Especiais. Com a alteração o código 2234-05 – Farmacêutico, da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), foi vinculado a 49 procedimentos remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A tabela está disponível no SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS – CLIQUE AQUI .

A publicação concretiza o anúncio feito pelo Ministério da Saúde, no dia 25 de janeiro, na sede do Conselho Federal de Farmácia (CFF), em Brasília, durante as comemorações pelo Dia do Farmacêutico. Essa era uma reivindicação antiga do Sistema CFF/CRFs, que luta pela maior inserção e valorização do farmacêutico no âmbito da saúde pública. Com medida, o Ministério da Saúde reconhece os farmacêuticos como integrantes da equipe diretamente responsável pelo atendimento aos usuários dos serviços públicos de saúde. Eles passam a compor o grupo de profissionais da saúde responsáveis pela realização de alguns grupos de procedimentos remunerados pelo sistema, que contemplam ações de promoção e prevenção em saúde.

“O papel do farmacêutico no cuidado à saúde foi reforçado e a atualização da tabela representa o reconhecimento, por parte do Ministério, das atribuições clínicas do farmacêutico, regulamentadas pelo conselho. Nós, que já prestamos um grande serviço à saúde pública na gestão da Assistência Farmacêutica, passamos a ser, também, grandes aliados no desenvolvimento de estratégias para melhorar a qualidade do atendimento prestado aos usuários do SUS”, diz Walter da Silva Jorge João, presidente do CFF.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Empresa farmacêutica Hisamitsu é nova parceira de Tóquio 2020

Marca se junta a outras 47 parceiras da próxima edição dos Jogos Olímpicos

Por Redação – São Paulo (SP) em 6 de Fevereiro de 2018 às 11:37

A empresa farmacêutica japonesa Hisamitsu será parceira dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A marca se junta a outras 47 empresas que serão apoiadoras da próxima edição da maior competição esportiva do mundo.

Segundo o contrato, a empresa farmacêutica será responsável por distribuir “produtos para alívio da dor” aos atletas que competirem em Tóquio. Os Jogos Paralímpicos também estão contemplados na parceria, que não teve valores divulgados.

“Temos o prazer de receber a Hisamitsu Pharmaceutical. Estou confiante de que a empresa continuará apoiando e contribuindo para os movimentos Olímpico e Paralímpico nas próximas edições”, afirmou o presidente do comitê organizador dos Jogos de Tóquio 2020, Yoshiro Mori.

Com o anúncio do acordo, a Hisamitsu é mais uma das marcas incorporadas aos Jogos de Tóquio pelo comitê organizador, apenas para a edição de 2020. O portfólio engloba parceiras como Asics, Canon e Fujitsu, todas japonesas.

Elas se juntam às 13 marcas que são patrocinadoras oficiais do Comitê Olímpico Internacional (COI): Alibaba Group, Atos, Bridgestone, Coca-Cola, Dow, General Electric, Intel, Omega, Panasonic, Procter & Gamble, Samsung, Toyota e Visa. Agora, no total, já são 48 marcas que apoiam os Jogos Olímpicos de Tóquio.