Pesquisa revela satisfação com atendimento ao público

Pesquisa de Satisfação de 2017 dos serviços de atendimento ao público da Anvisa indica aprovação por 80% dos usuários.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 06/02/2018 17:12
Última Modificação: 06/02/2018 17:15

Os serviços de atendimento ao público prestados pela Anvisa são ótimos ou bons. O dado consta da Pesquisa de Satisfação de 2017 dos serviços de atendimento ao público da Agência. De acordo com o levantamento, o índice geral de satisfação dos usuários entrevistados é de 80,86%.

Para a pesquisa, foram entrevistadas 3.957 pessoas escolhidas aleatoriamente dentre os 95.658 usuários que utilizaram a Central de Atendimento entre 1º de janeiro a 31 de outubro de 2017. A pesquisa indagou aos usuários se as respostas resolviam suas dúvidas: 79,68% disseram que sim; 8,49%, que nunca e 11,69%, raramente.

O levantamento revelou, ainda, que a percepção de 86,99% dos entrevistados é de que a Central facilita o contato com a Agência. Esse percentual possui a média histórica de 79,71%.

Para os usuários que indicaram insatisfação quanto à qualidade da resposta, foi feita uma investigação nos protocolos de atendimento para melhor compreensão do descontentamento. Assim, foi possível identificar que 86,30% das respostas dadas correspondiam à pergunta feita; que 5,19% condiziam parcialmente; e apenas 1,48% não condiziam.

Acesse a íntegra do relatório da Pesquisa de Satisfação de 2017

Acesse a 4ª edição do Boletim de Atendimento

Empresa farmacêutica abre vagas de estágio

Candidatos devem ter inglês a partir do nível intermediário e previsão de conclusão de graduação entre julho e dezembro de 2019

Redação iBahia (redacao@portalibahia.com.br) 06/02/2018 às 14h05

A Sanofi, empresa do setor farmacêutico, está com 30 vagas de estágio abertas. São oportunidades para estudantes universitários de diversas áreas, entre elas: administração, ciências contábeis, comunicação social, direito, economia, engenharia, farmácia-bioquímica, letras, publicidade e propaganda, psicologia, relações internacionais, secretariado e áreas correlatas.

Os candidatos devem ter inglês a partir do nível intermediário e previsão de conclusão de graduação entre julho e dezembro de 2019. As vagas são para São Paulo (SP), Suzano (SP) e Campinas (SP).

As inscrições podem se inscrever até 11 de fevereiro pelo site da Cia de Estágios.

Publicada a vinculação da CBO do farmacêutico à tabela SUS

Última atualização 7 Fevereiro, 2018

Acaba de ser publicada a atualização da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, a antiga Tabela SAI/SUS. OPM é a sigla para Órteses, Próteses e Materiais Especiais. Com a alteração o código 2234-05 – Farmacêutico, da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), foi vinculado a 49 procedimentos remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A tabela está disponível no SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS – CLIQUE AQUI .

A publicação concretiza o anúncio feito pelo Ministério da Saúde, no dia 25 de janeiro, na sede do Conselho Federal de Farmácia (CFF), em Brasília, durante as comemorações pelo Dia do Farmacêutico. Essa era uma reivindicação antiga do Sistema CFF/CRFs, que luta pela maior inserção e valorização do farmacêutico no âmbito da saúde pública. Com medida, o Ministério da Saúde reconhece os farmacêuticos como integrantes da equipe diretamente responsável pelo atendimento aos usuários dos serviços públicos de saúde. Eles passam a compor o grupo de profissionais da saúde responsáveis pela realização de alguns grupos de procedimentos remunerados pelo sistema, que contemplam ações de promoção e prevenção em saúde.

“O papel do farmacêutico no cuidado à saúde foi reforçado e a atualização da tabela representa o reconhecimento, por parte do Ministério, das atribuições clínicas do farmacêutico, regulamentadas pelo conselho. Nós, que já prestamos um grande serviço à saúde pública na gestão da Assistência Farmacêutica, passamos a ser, também, grandes aliados no desenvolvimento de estratégias para melhorar a qualidade do atendimento prestado aos usuários do SUS”, diz Walter da Silva Jorge João, presidente do CFF.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Empresa farmacêutica Hisamitsu é nova parceira de Tóquio 2020

Marca se junta a outras 47 parceiras da próxima edição dos Jogos Olímpicos

Por Redação – São Paulo (SP) em 6 de Fevereiro de 2018 às 11:37

A empresa farmacêutica japonesa Hisamitsu será parceira dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A marca se junta a outras 47 empresas que serão apoiadoras da próxima edição da maior competição esportiva do mundo.

Segundo o contrato, a empresa farmacêutica será responsável por distribuir “produtos para alívio da dor” aos atletas que competirem em Tóquio. Os Jogos Paralímpicos também estão contemplados na parceria, que não teve valores divulgados.

“Temos o prazer de receber a Hisamitsu Pharmaceutical. Estou confiante de que a empresa continuará apoiando e contribuindo para os movimentos Olímpico e Paralímpico nas próximas edições”, afirmou o presidente do comitê organizador dos Jogos de Tóquio 2020, Yoshiro Mori.

Com o anúncio do acordo, a Hisamitsu é mais uma das marcas incorporadas aos Jogos de Tóquio pelo comitê organizador, apenas para a edição de 2020. O portfólio engloba parceiras como Asics, Canon e Fujitsu, todas japonesas.

Elas se juntam às 13 marcas que são patrocinadoras oficiais do Comitê Olímpico Internacional (COI): Alibaba Group, Atos, Bridgestone, Coca-Cola, Dow, General Electric, Intel, Omega, Panasonic, Procter & Gamble, Samsung, Toyota e Visa. Agora, no total, já são 48 marcas que apoiam os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Medicamentos terão um dos menores reajustes de preços dos últimos 13 anos

Conjuntura / 06 Fevereiro 2018

Diante da expectativa de continuidade da inflação baixa, o reajuste anual de preços de medicamentos estimado para 2018 deve ser um dos menores dos últimos 13 anos. O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) registrado em 2017 foi de 2,94%. Se não houver nenhuma variação expressiva até março, data em que o índice compõe as fórmulas de reajuste dos medicamentos, as correções de preço também serão baixas.

Desde 2005, o menor índice médio foi de 1,49%, em 2007, seguido por 2,18% em 2012; o IPCA dessas datas foi de 3,02% e 5,85% respectivamente.

– A menos que haja alguma mudança inesperada e expressiva na economia, este ano teremos uma correção de preços de medicamentos muito pequena – afirma o ex-deputado federal (PMDB-RS) e ex-governador do Rio Grande do Sul, Antônio Britto, presidente-executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).

Segundo levantamento da entidade, existe uma defasagem na correção do preço dos medicamentos superior a 25 pontos percentuais nos últimos 13 anos. Isso porque o reajuste médio autorizado esteve sempre abaixo da inflação oficial; exceto em 2016, por conta da alta expressiva da energia elétrica e das oscilações da moeda norte-americana.

Os planos de saúde, em contrapartida, registraram aumento médio de 177% nesses anos – índice acima da inflação e bem acima do índice concedido ao setor farmacêutico.

O reajuste autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) diz respeito ao preço máximo que pode ser praticado para determinado medicamento, mas a concorrência de mercado acaba resultando na prática de descontos, que chegam a 60% do valor de lista. Como acontece na maioria dos anos, serão divulgados três níveis de reajustes em 2018. Eles são definidos pela concentração de mercado do medicamento. Quanto menor a concentração, situação em que há mais concorrência e descontos, maior o reajuste. É o caso dos genéricos e similares. Já os medicamentos novos, que concentram mais mercado, têm o menor nível de reajuste.

Para calcular os índices, além do IPCA de março, são necessários três fatores – X, Z e Y. O primeiro já foi divulgado e diz respeito à produtividade da indústria. O segundo aponta a concentração de mercado das classes terapêuticas e, portanto, define o enquadramento dos medicamentos nos diferentes níveis de reajuste.

Falta apenas o terceiro fator, o Y, a ser divulgado cerca de 30 dias antes das fórmulas finais. Ele aponta as oscilações do câmbio e a influências no setor de fatores como a energia elétrica. Os valores finais do reajuste devem ser divulgados pela CMED no fim de março.

Genéricos conquistaram maior espaço em 2017

A venda de remédios genéricos cresceu em 2017 acima do setor farmacêutico. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), com base nos indicadores do IQVIA, a indústria de genéricos fechou 2017 com crescimento de 11,78% no volume de unidades vendidas, na comparação com 2016.

No ano, foram comercializadas 1,2 bilhão de unidades contra 1,1 bilhão no ano anterior. Os genéricos encerraram o ano com 32,46% de participação de mercado em unidades contra 30,70% verificados em 2016.

– São diversos pontos a serem considerados para esse aumento, além do preço mais baixo, a confiança do consumidor foi fator determinante, para afirmar isso temos como base pesquisas realizadas pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec), que apresentam que as pessoas já observam os genéricos como uma ótima alternativa – explica Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar).

Com o resultado, se observa que genéricos tiveram uma elevação de seis pontos percentuais acima do mercado farmacêutico total, que registrou expansão de 5,73% no ano passado.

Os dados da pesquisa "Análise do perfil de compra dos consumidores de medicamentos" já projetavam esses resultados por mostrar que a possibilidade de economia sem riscos, proporcionado pelos medicamentos genéricos, está fazendo com que grande parcela da população já considere essa opção na hora da compra.

Segundo a pesquisa o número de brasileiros que consideram essa opção é bastante expressivo, sendo que 37% dos consumidores apontara que adquiriram medicamentos dessa modalidade, outros 32% compraram os de marcas e 31% compraram uma mescla dos dois tipos.

– Os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e natural que enfrentaram no mercado e hoje já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores, eles possuem um grande potencial competitivo por causa da economia que ele proporciona, sendo que os preços são fundamentais na escolha – analisa Edison Tamascia, que se refere ao fato de que a pesquisa também aponta a prioridade que o consumidor está dando ao preço em relação à marca na hora de adquirir medicamentos.

Segundo a pesquisa, 45% dos consumidores, acabaram comprando produtos diferentes do objetivo inicial e a quase totalidade desses clientes buscavam economia.

– É importante reforçar, porém, que o cliente não está indo contra a indicação médica, mas sim buscando uma alternativa real, sendo que o genérico possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que o medicamento original – complementa Tamascia.

A pesquisa teve como objetivo apurar as características de compras de medicamento dos brasileiros, bem como o tipo de medicamento adquirido, o índice de troca de medicamento e os motivos que levaram a essa troca.

De acordo com o levantamento, dos entrevistados que foram às farmácias 72% adquiriram os medicamentos, contudo, apenas 24% compraram exatamente o que foram comprar, 31% modificou parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

– Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum nos brasileiros que é não ser fiel ao produto que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de troca é o preço, demonstrando que o brasileiro se encontra mais preocupado com o bolso.

A pesquisa constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos compraram uma opção de menor preço.

Foram entrevistados 4 mil consumidores de todos o Brasil que quando esses saíam das farmácias em que estiveram para efetuar a compra.

Libbs lança curso online sobre medicamentos biossimilares

Capacitação será gratuita, online e dividida em módulos
Última atualização 6 Fevereiro, 2018

Com objetivo de capacitar médicos oncologistas e profissionais de saúde envolvidos no tratamento do câncer, a Libbs, em parceria com o Manual de Oncologia Clínica do Brasil (MOC), desenvolveu um curso básico de especialização sobre biossimilares. Coordenado pelo oncologista Antônio Carlos Buzaid, as vídeo-aulas são online e gratuitas.

Abordando temas como os aspectos farmacoeconômicos e pesquisa clínica dos biossimilares, as aulas serão ministradas por grandes especialistas da área, como a Dra. Maely Retto, presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (Sbrafh), Dr. Everardo Saad, diretor da DENDRIX, Dr. Carlos Barrios, M.D., do Hospital do Câncer Mãe de Deus. Além disso, o curso apresenta uma entrevista exclusiva da Dra. Ana Moro, diretora do laboratório de biofármaco do Instituto Butantan, falando sobre os aspectos regulatórios dos biossimilares e guidelines do FDAEMA e ANVISA.

De acordo com o coordenador do curso, Dr. Antônio C. Buzaid, a iniciativa tem como missão orientar os profissionais envolvidos no tratamento do câncer sobre o que são os biossimilares, quais as vantagens desses medicamentos, como são desenvolvidos e apresentar estudos clínicos para demonstração de comparabilidade, não inferioridade ou superioridade, bem como aspectos regulatórios.

Os medicamentos biossimilares estão se consolidando cada vez mais como uma alternativa efetiva para garantir ampliação do acesso ao tratamento do câncer e doenças autoimunes no Brasil. Para Eduardo Vicentim, gerente de planejamento de marketing da Libbs,  essa iniciativa reforça a preocupação da companhia com a capacitação de profissionais da saúde, para que estejam sempre em linha com o que há de novidade no mercado.

Segundo Dr. Buzaid, embora o biossimilar seja extremamente moderno e eficaz, ainda há falta de informação sobre esse medicamento e quando utilizar. “Esse curso é uma ótima oportunidade de atualização para os especialistas que tratam de doenças como câncer, por exemplo. Essa especialidade necessita de constante atualização de conhecimentos nos tratamentos disponíveis”, finaliza o médico.

Sobre a Libbs Farmacêutica

A Libbs é uma indústria farmacêutica brasileira 100% nacional, que está no mercado há 59 anos e conta com cerca de 2.500 colaboradores. Atualmente, ocupa o 8º lugar no ranking de laboratórios do varejo farmacêutico nacional. A companhia investe 10% de seu faturamento entre P&D e inovação e comercializa cerca de 90 marcas em mais de 200 apresentações de medicamentos, distribuídos nas seguintes especialidades: cardiovascular, ginecologia, oncologia, dermatologia, respiratória, transplantes e sistema nervoso central.

Foi a primeira indústria farmacêutica a implantar o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (rastreabilidade). Recentemente, inaugurou sua unidade de Biotecnologia, responsável pela produção de medicamentos biológicos indicados para tratar câncer e doenças autoimunes, com tecnologia single-use (produção que utiliza biorreatores com bolsas descartáveis). Por entender que tratar da vida vai além de fabricar medicamentos, a empresa também realiza um trabalho de responsabilidade social corporativa com o apoio a projetos educacionais, culturais e esportivos com foco em saúde, educação e qualidade de vida, sempre vinculados à superação de limitações. O seu propósito é contribuir para que as pessoas alcancem uma vida plena e sua aspiração é ser a farmacêutica brasileira mais admirada do mundo.

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Fonte: Imagem Corporativa

Vendas de medicamentos genéricos registram expansão de 11,78% em unidades em 2017

A indústria de medicamentos genéricos fechou 2017 com crescimento de  11,78% no volume de unidades vendidas, na comparação com 2016. No ano, foram comercializadas 1,2 bilhão de unidades contra 1,1 bilhão no ano anterior. Os genéricos encerraram o ano com 32,46% de participação de mercado em unidades contra 30,70% verificados em 2016.
Os dados são PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos), com base nos indicadores do IQVIA , instituto que audita as vendas do varejo farmacêutico no país.

Com o resultado, em volume os genéricos cresceram 6 pontos percentuais acima do mercado farmacêutico total, que registrou expansão de 5,73% no ano passado. “Seguimos ocupando o posto de motor de crescimento da indústria, o que mostra que os genéricos seguem cumprindo seu papel de ampliação do acesso a medicamentos no país”, diz Telma Salles presidente da entidade.

Em valores, os genéricos registraram R$ 7,5 bilhões em vendas, já considerados os descontos concedidos ao varejo, o que representou um crescimento de15,82%, no comparativo com o ano anterior. Já o mercado farmacêutico total registrou R$ 56,8 bilhões em vendas, também já considerados os descontos no varejo (alta de 11,73%).

Os genéricos, que em média custam 60% menos que os medicamentos de referência, permitiram que os brasileiros continuassem com seus tratamentos mesmo no ambiente de forte retração econômica e altos índices de desemprego”, diz Telma Salles.

Segundo a PróGenéricos, desde que chegaram ao mercado em 1999, os genéricos já proporcionaram aos brasileiros uma economia de mais de R$ 106 bilhões em gastos com medicamentos. O valor considera apenas o valor 35% menor previsto em lei para os genéricos.

“Se considerarmos os descontos praticados de fato e a queda dos preços dos medicamentos de referência que ocorrem após a chegada de um genérico ao mercado, a economia alcança patamares significativamente maiores”, avalia Salles.

Em 2017, o mercado brasileiro registrou o lançamento de 14 novos genéricos, o que contribui para o crescimento do segmento. No período, foram lançados genéricos para tratamento de leucemia aguda, câncer de próstata metastático e outros tipos de cânceres, além de medicamentos para diabetes, osteoporose e transtorno de déficit de atenção, entre outras patologias. Juntas, estas drogas movimentam cerca de R$ 527.647.831,83 ao ano.

Com base nas informações levantadas com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), atualmente existem 120 laboratórios que fabricam genéricos no Brasil. São 3.870 registros e mais de e 21.711 apresentações, que estão disponíveis para 90% das patologias.

Produção de vacina contra febre amarela deveria ser dez vezes maior

febre amarela vacina produção

30/1/2018 07:58 Estadao Conteudo Lígia Formenti

O mundo está diante do desafio de encontrar soluções rápidas para ampliar de forma segura e eficiente a produção de vacina contra febre amarela. Com o avanço da circulação do vírus, cresce a necessidade de se imunizar um grupo cada vez maior de pessoas, sobretudo residentes em áreas que tradicionalmente eram consideradas livres de risco da doença. "A estimativa é de que, para atender à demanda mundial da próxima década, a produção brasileira precisaria ser dez vezes maior", afirmou o vice-presidente da Fiocruz, Marco Krieger.

Pelos cálculos, o ideal é que em dez anos 1,5 bilhão de pessoas sejam vacinadas. O Brasil é o maior produtor de imunizante. Tradicionalmente, o País exportava até 20 milhões de doses anuais de vacina contra febre amarela.

Com a epidemia registrada no ano passado, a pior da história, com 777 casos confirmados, a exportação foi interrompida. Este ano, foi retomada, mas, diante do avanço da circulação do vírus e da necessidade de se vacinar áreas populosas, e com fracionamento, a exportação será de apenas 1 milhão de doses.

Krieger afirma que nos últimos anos a Fiocruz conseguiu dobrar a capacidade de produção de matéria-prima. Com a expectativa de funcionamento de uma nova fábrica, alugada da Libbs, a estimativa é de que a produção seja duplicada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Candidata a vacina da zika da Takeda recebe designação “fast track” da FDA dos EUA

29 jan 2018
18h15

Takeda Pharmaceutical Company Limited [TSE: 4502], ("Takeda") anunciou hoje que a FDA (U.S. Food and Drug Administration) concedeu a designação fast track (via rápida) para a TAK-426, a candidata a vacina completa purificada, inativada e com o adjuvante alumínio da Takeda para o vírus da zica.

A designação fast track (via rápida) da FDA é um processo designado para facilitar o desenvolvimento e acelerar a revisão de fármacos e vacinas para condições graves que atendem a uma necessidade médica não atendida. O processo "fast track" permite interações mais frequentes com a FDA, revisões contínuas da Aplicação de Licença Biológica (BLA) e elegibilidade para uma revisão de prioridade, se os critérios relevantes forem atendidos.

A doença da zica pode causar a síndrome congênita da zika (CZS), incluindo microcefalia e outras anormalidades congênitas do cérebro, em bebês nascidos de mães infectadas durante a gravidez. 1 O vírus também foi associado a complicações neurológicas, incluindo a síndrome de Guillain-Barre (GBS), na população em geral. O vírus da Zika se espalhou nos últimos anos para mais de 84 países, territórios ou áreas subnacionais, incluindo os EUA 2 Não existe atualmente uma vacina ou medicamento para a zica. 3

"Reconhecemos a ameaça à saúde pública representada pelo vírus da zika", disse Laurence De Moerlooze, PhD, líder global do programa de combate à zica. "Assim que a Takeda recebeu o financiamento da BARDA, mobilizamos uma equipe e priorizamos o desenvolvimento dessa candidata a vacina, iniciando um teste de fase 1 dentro de 15 meses da assinatura do contrato. Com a designação "fast track" (via rápida), o apoio contínuo da BARDA e a capacidade de nossa organização, estamos confiantes de que vamos continuar a progredir. Estamos ansiosos para continuar a trabalhar em estreita colaboração com a FDA e a BARDA, assim como com outras autoridades de saúde no mundo inteiro, no desenvolvimento desta importante candidata a vacina."

A candidata a vacina da zica da Takeda está sendo estudada atualmente em um ensaio de fase 1 (ZIK-101) sob uma petição de novo medicamento sob investigação (U.S. Investigational New Drug, IND). Se os dados iniciais do ZIK-101 apoiarem o estudo, a Takeda trabalhará para avançar, o mais rápido possível, para o desenvolvimento da fase 2.

Além de zika, a Takeda está buscando vários programas de vacinas para tratar doenças infecciosas de alta prioridade, incluindo a dengue, norovírus (causador da gastroenterite epidêmica) e poliomielite. A candidata a vacina de dengue da Takeda, TAK-003, também recebeu a designação "fast track" (via rápida) e está sendo avaliada atualmente em um estudo pivotal de eficácia de fase 3, com dados iniciais sendo esperados este ano.

Reconhecimento de financiamento federal
Este projeto foi financiado total ou parcialmente com fundos federais do Departamento de Saúde e Serviços Humanos; Gabinete do Secretário Adjunto para Preparação e Resposta; Autoridade biomédica de pesquisa e desenvolvimento avançado (Biomedical Advanced Research and Development Authority, BARDA) sob o contrato No. HHSO100201600015C.

Sobre a Zika
A zika é causada por um vírus transmitido principalmente por mosquitos Aedes aegypti . 1 Os sintomas da zica podem incluir febre leve, erupção cutânea, conjuntivite, dor muscular e das articulações, mal-estar ou dor de cabeça. 1 De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus da zica pode causar defeitos congênitos graves, denominados de síndrome congênita de zika, incluindo a microcefalia. 1 A zika também pode ser a causa de uma doença incomum do sistema nervoso periférico, chamada de síndrome de Guillain-Barré. 1 Associações com outras complicações também estão sendo investigadas. 1 Em fevereiro de 2016, a OMS declarou o surto de zika como uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (Public Health Emergency of International Concern, PHEIC) 4 e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC em inglês) elevaram os seus esforços de resposta ao seu nível mais alto. 5 Embora a OMS tenha, desde então, declarado um fim para a Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC), 6 a zica permanece sendo uma preocupação de saúde pública. 4

Sobre o ensaio clínico ZIK-101
O ZIK-101 é um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado com placebo, idealizado para avaliar a segurança e imunogenicidade da candidata a vacina da zica (TAK-426) da Takeda em 240 indivíduos do sexo masculino e feminino com idade entre 18 e 49 anos. 7 O ensaio de fase 1 foi idealizado para avaliar vários níveis de dose da candidata a vacina para apoiar a progressão do TAK-426 em estudos futuros. 7 O ensaio ocorre nos EUA continental e seus territórios e é realizado sob uma petição de novo medicamento sob investigação (U.S. Investigational New Drug, IND). 7
(Clinicaltrials.gov identificador: NCT03343626)

Compromisso da Takeda com vacinas
As vacinas impedem mais de dois milhões de mortes por ano e transformaram a saúde pública no mundo inteiro. 8 Durante os últimos 70 anos, a Takeda forneceu vacinas para proteger a saúde de pessoas no Japão. Atualmente, o setor de vacinas globais da Takeda está aplicando inovação para enfrentar algumas das doenças infecciosas mais desafiadoras do mundo, como a dengue, zika, norovírus e poliomielite. Nossa equipe apresenta um histórico notável e uma riqueza de conhecimento em desenvolvimento de vacinas, fabricação e acesso global para avançar um pipeline de vacinas para atender algumas das necessidades de saúde pública mais urgentes do mundo.

Sobre a Takeda Pharmaceutical Company Limited
Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE: 4502) é uma empresa farmacêutica global orientada para pesquisa e desenvolvimento (P&D), com o compromisso de proporcionar uma saúde melhor e um futuro mais promissor para pacientes, transformando a ciência em medicamentos que mudam vidas. A Takeda concentra seus esforços de P&D em áreas terapêuticas da oncologia, gastrenterologia e do sistema nervoso central, além de vacinas. Ela também realiza programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) internamente e com parceiros para estar na vanguarda da inovação. Novos produtos inovadores, especialmente em oncologia e gastrenterologia, assim como sua presença em mercados emergentes, promovem o crescimento da Takeda. Mais de 30 mil funcionários da Takeda têm o compromisso de melhorar a qualidade de vida para pacientes, trabalhando com nossos parceiros em cuidados de saúde em mais de 70 países.
Para mais informações, acesse https://www.takeda.com/newsroom/.

Declarações prospectivas
Este comunicado à imprensa contém "declarações prospectivas". Essas declarações prospectivas incluem todas as declarações que não são de fatos históricos, incluindo planos, estratégias e expectativas para o futuro, declarações relativas ao calendário previsto de arquivamentos e aprovações relacionados à transação, o momento esperado da conclusão da transação, a capacidade para completar a transação ou para satisfazer as várias condições de fechamento, receitas futuras e rentabilidade de ou crescimento ou de quaisquer suposições subjacentes a qualquer um dos precedentes. Declarações feitas no tempo futuro e palavras como "antecipar", "esperar", "projetar", "continuar", "acreditar", "planejar", "estimar", "pro forma", "pretender", "potencial", "alvo", "previsão", "orientação", "perspectiva", "procurar", "supor", "irá", "pode", "deveria" e expressões similares têm por objetivo qualificar as declarações prospectivas. As declarações prospectivas são baseadas em estimativas e suposições feitas pela administração, que se acreditam ser razoáveis, embora sejam inerentemente incertas e difíceis de prever. Os investidores e detentores de títulos são aconselhados a não depositar confiança indevida nessas declarações prospectivas.

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Referências

1. Organização Mundial de Saúde. Zika Virus Fact Sheet (Folha de fatos sobre o vírus zika). Recuperado em janeiro de 2018.
2. Organização Mundial de Saúde. Zika Virus and Complications: 2016 Public Health Emergency of International Concern (Vírus zica e complicações: Emergência de Saúde Pública de 2016 de preocupação internacional). Recuperado em janeiro de 2018.
3. Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Zika Virus: About Zika (Vírus zica: sobre a zica). Recuperado em janeiro de 2018.
4. Organização Mundial de Saúde. WHO statement on the first meeting of the International Health Regulations (2005) (IHR 2005) Emergency Committee on Zika virus and observed increase in neurological disorders and neonatal malformations (Declaração da OMS sobre a primeira reunião do Comitê de Emergência sobre a zika e o aumento observado em distúrbios neurológicos e malformações neonatais do Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005)). Recuperado em janeiro de 2018.
5. Centros de Controle e Prevenção de Doenças. CDC Emergency Operations Center Moves to Highest Level of Activation for Zika Response (Os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) elevaram os seus esforços de resposta à zica para o seu nível mais alto). Recuperado em janeiro de 2018.
6. Organização Mundial de Saúde. Fifth meeting of the Emergency Committee under the International Health Regulations (2005) regarding Microcephaly, Other Neurological Disorders and Zika Virus (Quinta reunião do Comitê de Emergência (CE) no marco do Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) sobre microcefalia, outros distúrbios neurológicos e vírus zika). Recuperado em janeiro de 2018.
7. ClinicalTrials.gov. Safety, Immunogenicity and Dose Ranging Study of Inactivated Zika Virus Vaccine in Healthy Adult Participants (Estudo de segurança, imunogenicidade e variação da dose da vacina do vírus zica inativado em participantes adultos saudáveis). Recuperado em janeiro de 2018.
8. UNICEF. Immunization Facts and Figures April 2013 (Fatos e números da imunização – abril de 2013). Recuperado em janeiro de 2018.

A versão oficial e autorizada do comunicado é a emitida na língua original do mesmo. A tradução é apenas uma ajuda, devendo a mesma ser conferida com o texto na sua língua original, que é a única versão com validade legal.

Ver a versão original em businesswire.com: http://www.businesswire.com/news/home/20180129006083/pt/

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Fonte: BUSINESS WIRE

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Anvisa promete melhorar tempo de liberação de mercadorias a partir de fevereiro, afirma Sindasp

Representante da categoria dos Despachantes Aduaneiros participa em Brasília (DF) de discussões para melhoria dos processos sujeitos ao controle sanitário do Órgão em portos e aeroportos.

Credenciado por buscar soluções para os problemas de atraso na liberação de mercadorias com anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em maior intensidade desde 2014, o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo(Sindasp), foi convidado pela Anvisa, e pela Fundação Oswaldo Cruz(Fiocruz) para participar com contribuições em um Workshop na última semana, em Brasília (DF). Os Despachantes Aduaneiros foram representados pelo vice presidente da entidade Elson Isayama, que também representou a Federação Nacional dos Despachanates Aduaneiro(Feaduaneiros), entidade da categoria.

O encontro ocorreu com entidades representativas nacionais que trabalham com importação e exportação de bens e produtos sujeitos ao controle sanitário da Anvisa. “O Projeto ‘Ações da Anvisa de Portos, Aeroportos e Fronteiras’, estuda modelos e práticas internacionais e apontamentos para melhoria do modelo brasileiro”, destacou Isayama.

A Fiocruz, instituição de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas — considerada uma das principais instituições mundiais de pesquisa em saúde pública — coordenou o evento e os estudos, que já trazem resultados. “A Anvisa está ajustando internamente alguns detalhes e tem a expectativa de reduzir consideravelmente seus tempos de análise e deferimento de processos já a partir da segunda quinzena de fevereiro”, comemora Isayama.

No encontro também foram criados Grupos de trabalho que informaram problemas e apontaram sugestões de melhoria dos processos. Uma das mudanças, que começará a funcionar a partir de 1º de marco, é a analise remota nos moldes já existentes para PAFPS. Os Grupos criados são: (PAFPS – Produtos para Saúde / PAFMED – Medicamentos / PAFAL – Alimentos / PAFCOS – Cosméticos). Além do Sindasp, participaram da reunião entidades representativas do mercado como Abimed, Sindusfarma, ABIIS, ABOL, CBDL, ABTRA, ABRAID, CBDL, entre outras.