Anvisa promete melhorar tempo de liberação de mercadorias a partir de fevereiro, afirma Sindasp

Representante da categoria dos Despachantes Aduaneiros participa em Brasília (DF) de discussões para melhoria dos processos sujeitos ao controle sanitário do Órgão em portos e aeroportos.

Credenciado por buscar soluções para os problemas de atraso na liberação de mercadorias com anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em maior intensidade desde 2014, o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo(Sindasp), foi convidado pela Anvisa, e pela Fundação Oswaldo Cruz(Fiocruz) para participar com contribuições em um Workshop na última semana, em Brasília (DF). Os Despachantes Aduaneiros foram representados pelo vice presidente da entidade Elson Isayama, que também representou a Federação Nacional dos Despachanates Aduaneiro(Feaduaneiros), entidade da categoria.

O encontro ocorreu com entidades representativas nacionais que trabalham com importação e exportação de bens e produtos sujeitos ao controle sanitário da Anvisa. “O Projeto ‘Ações da Anvisa de Portos, Aeroportos e Fronteiras’, estuda modelos e práticas internacionais e apontamentos para melhoria do modelo brasileiro”, destacou Isayama.

A Fiocruz, instituição de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas — considerada uma das principais instituições mundiais de pesquisa em saúde pública — coordenou o evento e os estudos, que já trazem resultados. “A Anvisa está ajustando internamente alguns detalhes e tem a expectativa de reduzir consideravelmente seus tempos de análise e deferimento de processos já a partir da segunda quinzena de fevereiro”, comemora Isayama.

No encontro também foram criados Grupos de trabalho que informaram problemas e apontaram sugestões de melhoria dos processos. Uma das mudanças, que começará a funcionar a partir de 1º de marco, é a analise remota nos moldes já existentes para PAFPS. Os Grupos criados são: (PAFPS – Produtos para Saúde / PAFMED – Medicamentos / PAFAL – Alimentos / PAFCOS – Cosméticos). Além do Sindasp, participaram da reunião entidades representativas do mercado como Abimed, Sindusfarma, ABIIS, ABOL, CBDL, ABTRA, ABRAID, CBDL, entre outras.

Dicol analisa Boas Práticas em Células

Pauta traz terapias celulares, adequação de Instrução Normativa de produtos de diagnóstico in vitro e monografias de agrotóxicos.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 29/01/2018 16:43
Última Modificação: 29/01/2018 16:49

A segunda reunião pública da Diretoria Colegiada do ano acontece nesta terça-feira (30/1). Na lista de temas para deliberação está a proposta de iniciativa regulatória para alterar a Instrução Normativa 03/2015, que trata do agrupamento de famílias de produtos para diagnóstico in vitro.

Também está na pauta a proposta de resolução que trata das Boas Práticas em Células Humanas para uso terapêutico e pesquisa clínica. O tema faz parte da agenda da Anvisa para regulamentar terapias celular e engenharia genética.

A pauta traz ainda cinco propostas de consulta pública de monografias de agrotóxicos.

A última parte da reunião pública tem ainda o julgamento de recursos administrativos das empresas.

Confira a Pauta completa da 2ª Reunião Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa em 2018
Acompanhe ao vivo

Você pode acompanhar a reunião ao vivo a partir das 10h da manhã pelo sita da Anvisa.

Pelo Skype – https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/8a52338bfcf8452a89e8b6a5e7f2f575

Pelo DataSUS – http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer)

Estrutura de agente antitumoral é analisada com luz síncrotron

30 de janeiro de 2018

Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP – Medicamentos de alta complexidade, como agentes antitumorais, podem acarretar efeitos colaterais, além de muitas vezes exigir o uso de elevadas doses. Para melhorar essas terapias e dar mais qualidade de vida aos pacientes, muitas vezes é necessário fazer análises também complexas, não só das moléculas que constituem o medicamento, mas das relações entre a sua estrutura e as propriedades físico-químicas.

Um grupo de pesquisadores conseguiu, pela primeira vez, descrever a estrutura e as interações atômicas do fármaco oncológico Lapatinib, principalmente sobre sua relação com polímeros que podem ser utilizados para a otimização do medicamento.

O estudo, publicado na Scientific Reports, utilizou raios X de alta energia, gerados por fontes de luz síncrotron no Argonne National Laboratory, nas imediações de Chicago (Estados Unidos). O trabalho, realizado na Purdue University, teve apoio da FAPESP por meio de uma Bolsa de Pesquisa no Exterior.

“O foco do estudo foi buscar informações estruturais sobre a interação entre polímeros – usados para melhorar a solubilidade e estabilizar o fármaco – e o agente antitumoral Lapatinib. Conseguimos resultados interessantes para acelerar o desenvolvimento de formulações, escolher o polímero mais apropriado e, potencialmente no futuro, também reduzir a dosagem do medicamento”, disse Gabriel Lima Barros de Araujo, primeiro autor do estudo e professor no Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

O Lapatinib é um agente antitumoral oral utilizado para tratamento de câncer de mama metastático ou avançado. Ele integra a classe de medicamentos conhecidos como pequenas moléculas inibidoras da tirosina-quinase, que atua inibindo sinalizadores da cascata de expressão de proliferação celular.

“Essa é uma das terapias orais mais específicas que existem, porém apresenta muita variabilidade na resposta clínica e, geralmente, os pacientes precisam tomar doses elevadas do medicamento, cerca de seis comprimidos por dia. Além disso, sabe-se que, em muitos casos, a alimentação pode interferir na absorção desse fármaco, ocasionando efeitos adversos. Uma das alternativas é melhorar as formulações”, disse Araujo.

No estudo, além da estratégia de extração de interações intermoleculares a partir do uso de raios X de alta energia – que mostrou que as moléculas de Lapatinib não se aglomeram da mesma maneira observada em técnicas anteriores –, os pesquisadores usaram também uma técnica diferente de análise.

“Tratamos os dados com uma metodologia chamada de ‘função de distribuição de pares’, que permite avaliar a distância entre os pares de átomos, o que nos forneceu muitas informações sobre as interações intermoleculares do agente antitumoral com os polímeros”, disse Araujo.

Sistemas amorfos

Entender como as interações ocorrem é essencial para a melhora da formulação. No entanto, nesse trabalho a análise do Lapatinib se tornou mais complexa pelo fato de ele fazer parte das chamadas “dispersões sólidas amorfas”, sistemas instáveis formados a partir da dissolução dos cristais do fármaco e pela dispersão de suas moléculas em polímeros, o que aumenta a solubilidade e, consequentemente, pode promover a melhoria na sua absorção pela via oral de administração.

“Para que ele se tornasse estável, foram feitas ligações iônicas entre o fármaco e o polímero. No entanto, são sistemas dificílimos de serem estudados por serem desorganizados, não possuindo uma estrutura definida”, disse Araujo.

Segundo ele, para superar a baixa solubilidade e melhorar o aproveitamento de fármacos como os antitumorais, tem crescido a investigação de sistemas amorfos e nanocristalinos, como é o caso do Lapatinib.

Também tem aumentado a busca por métodos para caracterizar a interação átomo a átomo em sistemas amorfos formados por fármacos e polímeros. Nos sistemas amorfos, os átomos são ordenados principalmente a distâncias curtas (de 2 a 5 angstroms – décimo do bilionésimo do metro) e médias (de 5 a 20 angstroms), o que torna a determinação da estrutura atômica uma tarefa desafiadora, que não pode ser abordada pela cristalografia clássica.

A utilização de raios X de alta energia produzidos pela luz síncrotron permitiu o uso de comprimentos de onda curtos, um pré-requisito para aumentar a resolução do espaço real e obter dados mais precisos.

A expectativa é que outros princípios ativos também passem pela mesma análise do grupo de pesquisadores. “Em 2017, junto com Chris Benmore, do Argonne National Laboratory, e Stephen Byrn, professor em Purdue, iniciamos outros trabalhos a partir desse estudo. Nossa intenção é continuar com a parceria e analisar outros medicamentos futuramente”, disse Araujo.

O artigo Local Structure of Ion Pair Interaction in Lapatinib Amorphous Dispersions characterized by Synchrotron X-Ray diffraction and Pair Distribution Function Analysis (doi: 10.1038/srep46367), de Gabriel L. B. de Araujo, Chris J. Benmore e Stephen R. Byrn, pode ser lido na Scientific Reports em www.nature.com/articles/srep46367.

‘Superbactérias’ afetam meio milhão de pessoas, alerta OMS

Órgão divulgou dados de bactérias resistentes a antibióticos

Agência ANSA

Meio milhão de pessoas pelo mundo sofre de infecções por bactérias resistentes a antibióticos, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira (29) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que expõe uma situação crítica relaciona às chamadas "superbactérias".

O número, porém, pode ser muito maior, já que o documento inclui dados de apenas 22 países. O relatório faz parte de uma iniciativa lançada em outubro de 2015, a Global Antimicrobial Surveillance System (GLASS), que vai monitorar os casos de superbactérias que resistem aos antibióticos até 2019.

As bactérias mais resistentes são Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Salmonella spp. A resistência à penicilina, usada há décadas em vários países, varia de 0% a 51%, por exemplo. O estudo, porém, não incluiu dados da bactéria que causa a tuberculose.

"Os dados são preocupantes", disse Marc Sprender, diretor da Secretaria da Resistência Antimicrobiana da OMS. "Muitas das infecções mais comuns e perigosas são resistentes aos medicamentos". Segundo a OMS, as bactérias listadas no relatório devem ser prioridade nas pesquisas de novos remédios.

Pesquisa abre caminho para vacina contra febre do Nilo Ocidental

Estudos podem permitir desenvolvimento de vacina a partir de linhagem mais branda do vírus

O estudo consistiu no sequenciamento de três genes isolados em amostras do vírus coletadas na África Ocidental

Pesquisa com participação do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP revela que uma das linhagens do arbovírus, causador da febre do Nilo Ocidental, é pouco virulenta e seus efeitos são essencialmente brandos. O resultado abre caminho para o desenvolvimento de uma vacina, uma vez que os vírus poderão ser utilizados para estimular as defesas do organismo. A doença, identificada inicialmente na África, se espalhou pela Europa e Estados Unidos, podendo chegar até o Brasil. O estudo é descrito em artigo da revista PLOS Neglected Tropical Diseases e é resultado de uma colaboração entre virologistas do Instituto Pasteur de Dakar, no Senegal, da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O trabalho contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de órgãos de financiamento da União Europeia. Dengue, zika e chikungunya são nomes que passaram a fazer parte do dia a dia dos brasileiros. A busca por vacinas, tratamentos e métodos de prevenção contra a infeção dos chamados vírus emergentes está entre os grandes desafios da epidemiologia mundial. E novos agentes patológicos continuam a surgir. É o caso do arbovírus que causa a febre do Nilo Ocidental. A doença afeta milhares de pessoas todos os anos e é assintomática em 80% dos casos. Cerca de um em cada cinco infectados desenvolve febre e outros sintomas. Em menos de 1% dos casos, especialmente entre idosos e crianças, a doença provoca consequências neurológicas importantes, afetando o sistema nervoso central, causando meningite, encefalite e, em casos extremos, paralisia aguda, levando à morte.

O vírus do Nilo Ocidental foi identificado pela primeira vez em Uganda, em 1937, e em seguida, nos anos 1950, no Egito (daí seu nome). A doença não tinha grande importância epidemiológica. Nos anos 1990, isso mudou. Levado por aves migratórias da África à Europa, o vírus se espalhou da França à Rússia. Em 1999, chegou aos Estados Unidos. Diversos surtos ocorreram desde então. A partir de 1999, foram contabilizados mais de 20 mil casos na América do Norte, com quase 1,8 mil óbitos. Ainda não existe vacina contra o vírus.

“O vírus do Nilo Ocidental ainda não chegou ao Brasil, mas é apenas uma questão de tempo até que isso venha a ocorrer”, alerta o virologista Paolo Zanotto, chefe do Laboratório de Evolução Molecular e Bioinformática do ICB. Daí a importância da pesquisa, que tem Zanotto como um dos autores e cujos resultados acabam de ser publicados. O trabalho sinaliza o desenvolvimento de uma vacina nos próximos anos. Isso se deve à constatação de que a linhagem 8 do vírus, identificada pela primeira vez em 1992, é pouco virulenta e seus efeitos são especialmente brandos. O artigo Biological and phylogenetic characteristics of West African lineages of West Nile virus é assinado por de Gamou Fall, Nicholas Di Paola, Martin Faye, Moussa Dia, Caio César de Melo Freire, Cheikh Loucoubar, Paolo Marinho de Andrade Zanotto, Ousmane Faye e Amadou Alpha Sall.

Linhagens

São conhecidas nove linhagens do vírus do Nilo Ocidental. O desenvolvimento de uma vacina feita com os vírus brandos da linhagem 8 (poderia, em tese, “ensinar” o sistema imunológico a se defender de todas as outras linhagens – em especial as linhagens 1 e 2, que são as mais disseminadas, e a de número 7, a pior de todas). Trata-se de um estratégia de defesa imunológica semelhante à empregada na vacina da gripe, que mistura as linhagens mais recentes do vírus influenza para combater a gripe do ano, sempre causada por uma cepa recém-evoluída e, portanto, nova, contra a qual não se tem imunidade.

O vírus do Nilo Ocidental pertence à família flavivírus, a mesma dos vírus da hepatite e do zika. O vírus do Nilo Ocidental infecta um grande espectro de animais. Ele já foi isolado em 65 espécies de mosquitos e carrapatos, assim como em 225 espécies de aves e outras 29 espécies de vertebrados, como cavalos e primatas, entre eles humanos. “Uma novidade do trabalho foi que pela primeira vez isolamos o vírus da linhagem 7 a partir de carrapatos”, disse Nicholas Di Paola, doutorando do ICB que participou da pesquisa.

O estudo consistiu no sequenciamento de três genes isolados em amostras do vírus coletadas na África Ocidental por Di Paola e Gamou Fall, do Instituto Pasteur de Dakar. Os genes sequenciados são representantes das linhagens mais disseminadas globalmente (linhagem 1), da mais virulenta (7) e da menos virulenta (8). Uma vez sequenciados, os genes foram comparados com as 862 sequências genéticas do vírus do Nilo Ocidental armazenadas no GenBank – sendo que 770 delas são provenientes da América do Norte, todas da linhagem 1A. Para reduzir o tempo de processamento computacional, optou-se por excluir as sequências da linhagem 1A, diminuindo o universo de análise a 95 sequências, a partir das quais foi possível estabelecer a análise filogenética do vírus. Entre os resultados descobriu-se duas características importantes das linhagens 7 e 8.

No caso da linhagem 8, a menos virulenta, detectou-se a substituição do gene P122S, o que induz mutações que podem estar relacionadas às baixas taxas de replicação desta linhagem, o que explicaria a sua baixa virulência. “É por isso que a linhagem 8 é ideal para a eventual produção de uma vacina”, disse Zanotto. Segundo o professor, o desenvolvimento de uma vacina a partir de um vírus com baixíssima virulência teria a capacidade de conferir imunidade contra as linhagens mais perigosas, 1, 2 e 7, sem o risco do desenvolvimento de sintomas da doença.

Zanotto e Di Paola (bolsista da Fapesp) estão entre os autores do trabalho que faz um levantamento das características biológicas e filogenéticas das linhagens do vírus do Nilo Ocidental presentes no Oeste da África. Os investigadores principais são Di Paola e sua colega senegalesa Gamou Fall. Zanotto divide a responsabilidade científica pelo trabalho com o colega Amadou Alpha Sall, diretor do Instituto de Dakar. A pesquisa faz parte do trabalho de doutoramento de Di Paola, um nova-iorquino filho de brasileira e norte-americano que, nos últimos quatro anos, divide seu tempo entre São Paulo e o Senegal, onde coletou as amostras do vírus. “Levei um ano e meio para aprender as técnicas necessárias para a coleta e análise do material”, disse Di Paola. Com informações da USP

Novamil AR da Biolab Farmacêutica

Uma novidade chega ao mercado brasileiro para que os pediatras possam auxiliar as famílias a oferecer a melhor opção para crianças que apresentam refluxo e/ou regurgitação. Novamil AR (antirrefluxo) é extremamente eficaz no refluxo gastroesofágico por se tratar da única fórmula infantil AR do Brasil com duplo agente espessante, o que aumenta comprovadamente a possibilidade de sucesso no tratamento deste problema. Outro diferencial da fórmula está na presença de proteína do leite de vacar parcialmente hidrolisada, ajudando a acelerar o trânsito gastrointestinal, aumentando a digestibilidade e, por tanto, dando maior conforto à criança.

A chegada de Novamil AR ao Brasil representa uma grande evolução no tratamento das crianças com refluxo e regurgitação. O produto pode ser consumido por crianças de 0 a 36 meses e é encontrado nas principais farmácias do País. 

Saúde fecha parceria com a Libbs para dobrar produção da vacina

Última atualização 29 Janeiro, 2018

O número de casos de febre amarela no Estado do Rio este ano chegou a 25, com oito mortos. A campanha de vacinação fracionada contra a doença começou ontem em 15 municípios da Região Metropolitana, onde cinco milhões de pessoas ainda precisam ser imunizadas. Amanhã, na capital, todos os postos municipais de saúde estarão participando do Dia D contra a febre amarela. A vacina também será aplicada em 29 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), dez hospitais estaduais, oito tendas, 30 quartéis do Corpo de Bombeiros e cinco batalhões da Polícia Militar.

Também ontem o Ministério da Saúde inaugurou uma linha final de produção da vacina, em São Paulo. A meta é dobrar a produção anual, atualmente de 48 milhões de doses, feitas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz). A etapa em São Paulo inclui preparação, envase, liofilização e embalagem das doses, que devem ser liberadas já a partir de junho.

Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o Brasil tem hoje capacidade para imunizar toda a população. Ele visitou ontem o laboratório da Indústria Farmacêutica Libbs, que passa a ser parceira da Fiocruz nessa nova linha de final de produção. Segundo o Ministério da Saúde, entre julho de 2017 e o último dia 23 de janeiro, foram confirmados 130 casos de febre amarela e 53 óbitos pela doença no país.
? Estamos dobrando a capacidade da fabricação da vacina. Se precisarmos hoje vacinar todos os brasileiros que não se imunizaram, podemos fazer isso em 60 dias ? afirmou o ministro.

Fonte: Extra

Projeto destina ao Fundo Nacional de Saúde recursos de impostos sobre medicamentos e tabaco

Tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei do Senado que destina ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) o dinheiro arrecadado com impostos sobre medicamentos e produtos derivados de tabaco.

O projeto (PL 9214/17) vincula ao FNS a arrecadação de quatro tributos incidentes sobre medicamentos e derivados do tabaco: Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ). O texto insere dispositivos na Lei Orgânica da Saúde (8.080/90).

O FNS financia despesas do Ministério da Saúde e também é repassado aos estados e municípios para custear investimentos e ações ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Autor da proposta, o senador Otto Alencar (PSD-BA) destaca que estudo da Aliança de Controle do Tabagismo mostra que o tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao tabaco consumiu R$ 21 bilhões do orçamento da Saúde em 2011, ao passo que a arrecadação do IPI-Fumo representou apenas R$ 3,7 bilhões nesse mesmo ano.

Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada pelo Plenário.

Íntegra da proposta:
PL-9214/2017
Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcia Becker

DF implantará farmacoterapia no tratamento de pacientes com hepatite e artrite

On 26 Janeiro, 2018

O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (24), o Programa de Cuidados Farmacêuticos. O projeto-piloto terá início no Distrito Federal, São Paulo e Bahia. O objetivo é que os profissionais farmacêuticos passem a fazer o acompanhamento regular de pacientes diagnosticados com hepatite e artrite reumatóide – que fazem uso rotineiro de medicamentos – para que façam o uso correto, aumentem a qualidade de vida e tenham melhores resultados no tratamento.

O lançamento do Programa foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante reunião plenária do Conselho Federal de Farmácia, em Brasília. “Estamos propondo um conjunto de ações para melhorar a assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde. Até o final do ano, queremos que mais sete estados façam parte do programa”, disse o ministro.

Barros recebeu do presidente do Conselho de Farmácia, Walter da Silva, a condecoração da Ordem do Mérito Farmacêutico Internacional no grau Grã-Cruz, parte das comemorações do Dia do Farmacêutico, celebrado oficialmente em 20 de janeiro.

FARMÁCIA CLÍNICA

O secretário de Saúde em exercício e adjunto de Assistência à Saúde do Distrito Federal, Daniel Seabra, reforçou que os pacientes com doenças crônicas e polimedicados muitas vezes vivenciam problemas com seus medicamentos.

“Muitos deles têm dificuldades em cumprir corretamente seu tratamento. Por isso, o paciente terá uma orientação melhor sobre o uso do medicamento. O DF já vem implementando há algum tempo reforços na farmácia clínica. Temos esse serviço em todos os hospitais e em 12 Unidades Básicas de Saúde. A previsão é de implementar mais 12 UBSs este ano”, enumerou Seabra, ao contabilizar que aproximadamente 150 técnicos e auxiliares de farmácia foram capacitados em 2017.

A responsável pelos Componentes Especializados da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde do DF, Priscila Torres, explicou que há cerca de 3 mil pacientes com artrite reumatóide em tratamento no DF e aproximadamente 100 em tratamento de hepatite C.

“Para iniciar o atendimento, os farmacêuticos serão capacitados. Eles serão responsáveis por orientar os pacientes sobre utilização do medicamento, efeitos adversos, e ainda verificarão se o paciente está respondendo bem ao tratamento”, explicou.

A previsão é que o atendimento desses pacientes seja feito nas Farmácias de Alto Curto da Asa Sul, Ceilândia e Gama.

Fonte: Fato Online

Contribua para CPs sobre dois temas da Farmacopeia

Monografia de oxigênio 93% e capítulo sobre antígenos leucocitários humanos estão em consulta pública para atualizar Farmacopeia Brasileira.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 24/01/2018 18:08
Última Modificação: 24/01/2018 18:16

Até o próximo dia 8 de fevereiro estão abertas duas consultas públicas para atualizar a Farmacopeia Brasileira. A primeira é a Consulta Pública 443/2017 propõe a monografia para o oxigênio 93% e define o padrão físico e de pureza para utilização deste gás com fim medicinal.

O oxigênio 93% é produzido a partir do enriquecimento do ar ambiente através de um processo de adsorção por peneira molecular, também conhecido como PSA (pressure swing adsorption).
Antígenos Leucocitários Humanos

A outra proposta está na Consulta Pública 442/2017 que trata do capítulo sobre antígenos leucocitários humanos (HLA na sigla em inglês). O complexo HLA é um grupo de genes localizado no braço curto do cromossomo. A verificação da compatibilidade HLA é essencial para que um transplante de órgãos seja bem-sucedido.

Participe da consulta pública

Para participar, basta acessar a página das consultas, ler o texto proposto para o regulamento e utilizar o formulário para envio de contribuições.

CP 442/2017 – Antígenos Leucocitários Humanos

CP 443/2017 – Monografia de Oxigênio 93%