Tecpar avança como fornecedor de remédios para o SUS

25/12/17 às 10:43 AEN

Novos projetos na área da saúde e novas unidades no interior do Estado marcaram o ano de 2017 na área industrial do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Neste ano, o instituto assinou Termos de Compromisso com o Ministério da Saúde para fornecer seis novos medicamentos para o Sistema Único de Saúde e ainda consolidou a política de interiorização dos negócios.

Em dezembro, o Ministério da Saúde contratou o Tecpar para o fornecimento de seis medicamentos usados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide. O ministério definiu que o Tecpar vai abastecer 50% do que é usado hoje pelo SUS nos medicamentos Bevacizumabe e Infliximabe, 40% do Trastuzumabe, 30% do Adalimumabe e 20% do Etanercepte e do Rituximabe. O Trastuzumabe deve ser fornecido no início do segundo semestre de 2018 e o Infliximabe no final do ano que vem – os demais, devido à patente, só serão fornecidos a partir de 2019.

A partir de agora, as etapas previstas no programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) iniciam com fornecimento de medicamentos ao SUS e transferência de tecnologia das indústrias farmacêuticas ao Tecpar. As empresas parceiras para o fornecimento dos produtos são Axis Biotec e Roche (Trastuzumabe), Orygen e Pfizer (Infliximabe, Rituximabe, Adalimumabe e Bevacizumabe) e Cristália (Etanercepte).

O programa de busca fortalecer a indústria farmoquímica brasileira e estimular a produção no Brasil de medicamentos distribuídos pelo SUS. Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, a contratação do Instituto para ser o fornecedor desses medicamentos é resultado de esforços iniciados em 2013 para o Tecpar diversificar sua plataforma tecnológica na área da saúde.

“É importante para o Tecpar, por constituir a nova plataforma tecnológica de produtos monoclonais do instituto, e ainda para Sistema Único de Saúde, que será abastecido com produtos estratégicos para o país por laboratório público”, salienta.

MARINGÁ – A produção dos novos medicamentos para qual o Tecpar foi escolhido será feita em Maringá, onde o Instituto está instalado há mais de 30 anos. Na cidade está em construção o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos.

O Tecpar vai construir uma fábrica de finalização de medicamentos e vacinas, que dará suporte à produção da vacina antirrábica, já produzida pelo instituto, e aos demais medicamentos biológicos que serão produzidos. A unidade de fill and finish tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local.

PONTA GROSSA – Ainda em 2017, o Tecpar assinou, junto à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o termo de comodato do Laboratório de Produção de Medicamentos (Lapmed), unidade do instituto voltada ao desenvolvimento de pesquisas e produção de medicamentos sintéticos, localizado no campus Uvaranas da UEPG.

A utilização do espaço no Campus Ponta Grossa, inicialmente, se dará com atividades de importação e distribuição de medicamentos, com um laboratório de Controle da Qualidade e de Garantia da Qualidade. Na sequência será implantada uma fábrica completa para a produção de medicamentos em pequenos volumes, mas com significativo valor agregado.

ANTIRRÁBICA – Além de novos produtos, o Tecpar continuou fornecendo para o Ministério da Saúde vacinas que produz há décadas, no Centro de Desenvolvimento e Produção de Imunobiológicos, no campus CIC, em Curitiba. Este ano, o Instituto foi contratado para fornecer mais 30 milhões de doses da vacina para serem utilizadas nas campanhas de vacinação de cães e gatos.

EUA proíbe Triclosan e outros 23 ingredientes anti-sépticos

Última atualização 22 dezembro, 2017

A agência reguladora norte-americana Food and Drug Administration (FDA) proibiu, em documento oficial (em inglês), a comercialização de produtos anti-sépticos de assistência médica que contenham triclosan ou outros 23 ingredientes ativos.

A FDA afirma que esses ingredientes geralmente não são reconhecidos como seguros e eficazes, já que as empresas que os fabricam não forneceram dados adicionais de segurança e eficácia. A Agência Reguladora propôs a proibição do produto pela primeira vez em 2015.

Nos Estados Unidos, os produtos que contém esses ingredientes ativos devem passar por uma revisão pré-comercial. A FDA considerará esses produtos como novos medicamentos e exigirá que os fabricantes obtenham aprovação através de novas fórmulas.

A Agência está dando aos fabricantes um ano para reformular ou remover esses produtos do mercado, embora os fabricantes já tenham parado de usar muitos desses ingredientes. Esta regra não afetará a maioria dos anti-sépticos de saúde atualmente no mercado.

A FDA adiou a regulamentação final por um ano sobre os seis ingredientes ativos mais comuns em produtos anti-sépticos de saúde atualmente no mercado. Esses ingredientes são álcool (etanol), álcool isopropílico, povidona-iodo, cloreto de benzalcónio, cloreto de benzetônio e cloroxilenol. O adiamento, que está sujeito a renovação, dará aos fabricantes tempo adicional para realizar estudos de segurança e eficácia.

“Esta ação apenas diz respeito a produtos que são comercializados para prestadores de cuidados de saúde e utilizados principalmente em ambientes médicos, como hospitais, clínicas de saúde e consultórios médicos. Determinamos que 24 ingredientes, incluindo o triclosan, não podem ser usados como anti-sépticos de saúde sem revisão prévia do mercado, porque faltam dados suficientes de segurança e eficácia”, disse o comissário da FDA, Scott Gottlieb, em comunicado para imprensa.

Segundo Gottlieb, esta ação não afeta todos os ingredientes anti-séptico de cuidados de saúde. Em vez disso, dada a importância da saúde pública desses produtos, a FDA está adiando a elaboração de regras finais nos seis ingredientes mais usados, enquanto os fabricantes coletam os dados necessários.

“A FDA espera que esta informação possa nos ajudar a nos informar melhor sobre a resistência cruzada anti-séptica e de antibióticos. Isso não significa que os produtos que contenham esses seis ingredientes sejam ineficazes ou inseguros. Esses produtos anti-sépticos continuam sendo um recurso importante nos cuidados de saúde. Os médicos devem continuar a usar esses produtos de acordo com as diretrizes de controle de infecção enquanto os dados adicionais são reunidos”, explica.

O Comissário garantiu que a segurança e a eficácia dos anti-sépticos de saúde de venda livre tem sido uma prioridade para a FDA, não só porque esses produtos são um componente importante das estratégias de controle de infecção em configurações de cuidados de saúde, mas também pelo papel que esses produtos podem contribuem para a resistência antimicrobiana se não forem fabricados ou utilizados adequadamente.

“Os prestadores de cuidados de saúde estão na linha de frente dos cuidados. Eles precisam e merecem ter meios seguros e eficazes para prevenir a propagação da infecção. É por isso que a FDA esteve vigilante na busca dos dados para apoiar o uso contínuo de 30 ingredientes ativos usados em anti-sépticos de assistência médica”, finaliza.

Veja a lista dos ingredientes anti-sépticos listados pela FDA:

·        Álcool 60 a 95 por cento

·        Cloreto de benzalcônio

·        Cloreto de benzetónio

·        Gluconato de clorhexidina

·        Cloroxilenol

·        Cloflucarban

·        Fluorosalan

·        Hexilresorcinol

·        Complexo de iodo (sulfato de éter de amônio e polioxietileno monolaurato de sorbitano)

·        Complexo de iodo (fosfato éster de alquilariloxi polietileno glicol)

·        Tintura de iodo da United States Pharmacopeia (USP)

·        Solução tópica de iodo da United States Pharmacopeia (USP)

·        Nonilfenoxipoly (etilenooxi) iodano

·        Complexo de poloxâmero-iodo

·        Povidona-iodo 5 a 10 por cento

·        Cloreto de indecoylio complexo de iodo

·        Álcool isopropílico 70-91.3por cento

·        Cloreto de mercufenol

·        Metilbenzetônio cloreto

·        Fenol

·        Amyltricresols (em inglês)

·        Oxicloroseno de sódio

·        Triclocarban

·        Triclosan

No Brasil

O Setor Saúde entrou em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e constatou que produtos com Triclosan continuam no mercado brasileiro, disponíveis em drogariase farmácias para uso médico e pessoal. Segundo a Anvisa, não há nenhuma estimativa de mudança de regra para o ingrediente anti-séptico no momento.

Fonte: Setor Saúde

Luiz Donaduzzi recebe prêmio da Confederação Nacional da Indústria

22 de dezembro de 2017 Ray Santos

O fundador da indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil*, Luiz Donaduzzi, foi contemplado com a “Medalha da Ordem do Mérito Industrial 2017”, concedida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A homenagem é considerada a mais importante do setor e contempla empresários e agentes públicos por sua participação no desenvolvimento da indústria e do Brasil. Para a Prati, que tem como um de seus pilares a participação efetiva no desenvolvimento sócio econômico, a homenagem reforça ainda mais a importância de sua visão social.

Fonte: IMS Health MAT Setembro/2017 PMB + NRC/Doses Terapêuticas.

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos e similares, é a primeira no país a comercializar os medicamentos fracionáveis. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, tem mais de 4 mil colaboradores e possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil. Produz, em média, 12 bilhões de doses terapêuticas por ano.

Sobre a CNI

A Confederação Nacional da Indústria é o órgão responsável por defender os interesses da indústria nacional e articular com os três poderes do governo brasileiro. A entidade também administra instituições técnicas renomadas como SESI, SENAI e IEL, bem como estimula o desenvolvimento tecnológico na indústria com o auxílio de pesquisa e inovação.

Fn | ADS Comunicação Integrada

Laboratórios Bagó em Colatina anunciam novos medicamentos

25 de dezembro de 2017

Representantes dos Laboratórios Bagó, em Colatina, anunciaram em visita ao prefeito da cidade, Sergio Meneguelli, que a multinacional terá novidades em 2018, entre elas, o lançamento de dois novos medicamentos que serão comercializados mundialmente e cuja manipulação será feita na unidade de Colatina.

Os medicamentos são o Kytril (utilizado no tratamento de pessoas que estejam em processo de quimioterapia – Combate enjoos e vômitos) e o Akinedon – (para o tratamento do mal de Parkinson). A empresa recebeu recentemente Certificação Máxima – CBPF – Certificação de Boas Praticas de Fabricação concedida pela Anvisa. Além do aumento de receita prevista a empresa irá gerar novos empregos no município.

Participaram da visita Soraia Alcoforado Moraes e Marco Vinicius Mesquita diretores do Laboratórios Bagó, o prefeito Sérgio Meneguelli, secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcos Geraldo Guerra, secretário de Saúde, Thadeu Giuberti, procurador Geral Devacir Mário Zacché Júnior, procuradora Santina Benezolli, analista de Gestão Luzilene Ramos e secretário de Comunicação, José Paulo da Costa.

Fonte: Prefeitura de Colatina

OMS renova referência regional da Fiocruz para rubéola e sarampo

Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

A rubéola e a síndrome da rubéola congênita foram consideradas eliminadas no Brasil e nos demais países das Américas em 2015. No ano seguinte, a região também se livrou do sarampo. Para manter essas conquistas, frutos de um esforço conjunto, pesquisadores de diversos países atuam firmemente em estratégias de vigilância, monitoramento e prevenção. A experiência do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) nessas atividades é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1995, quando o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo foi designado referência regional para os agravos no âmbito da América do Sul. Após uma série de avaliações, o Laboratório teve o título renovado pela entidade em 2017.

“A avaliação positiva reflete o empenho de uma equipe dedicada ao suporte técnico e científico para a rede de laboratórios que colaboram com a OMS na América do Sul. O reconhecimento reforça nosso compromisso em responder às necessidades em sarampo e rubéola de países que enfrentam diferentes situações e realidades em relação às duas doenças”, ressaltou Marilda Siqueira, chefe do Laboratório do IOC. A equipe desenvolve atividades de epidemiologia molecular, diagnóstico diferencial e avaliação das estratégias de controle. Além disso, realiza estudos sobre genótipos de sarampo e de rubéola para identificar os caminhos da transmissão viral. Enquanto referência no tema, o Laboratório recebe amostras clínicas de casos suspeitos ou confirmados das duas doenças, e contribui com o conhecimento científico por meio de consultorias e treinamentos em apoio a diversos países sul-americanos. O Laboratório também atua em referência de nível nacional junto ao Ministério da Saúde. 

O reconhecimento foi avaliado pelos auditores Miguel Norman Mulders, coordenador da Rede de Laboratórios da OMS, e Gloria Rey, consultora regional da Rede de Laboratórios da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). Realizada a cada quatro anos, a auditoria considera uma série de aspectos, incluindo o desempenho da equipe, a aplicação de metodologias preconizadas pela OMS, infraestrutura, procedimentos operacionais padrão (POPs) e critérios de biossegurança. “Um dos maiores desafios para a manutenção do título de referência é facilitar o processo de recebimento e envio de amostras biológicas para outros países”, pontua Marilda, parabenizando toda a equipe envolvida nas atividades.

A OMS conta com três laboratórios de referência internacional para rubéola e sarampo, localizados nos Estados Unidos, Inglaterra e Japão. Atuam como referência regional nas Américas, o Brasil, representado pelo IOC/Fiocruz, e o Canadá.

Na AFN

Pesquisadores da Uepa testam novo remédio contra o câncer

23/12/2017 10:50h

Uma pesquisa realizada na Universidade do Estado do Pará (Uepa) poderá beneficiar quem luta contra o câncer. Os testes estão sendo realizados em camundongos, no biotério do Centro de Ciências Biológicas, resultado da parceria entre a Uepa e a Universidade Federal do Pará (UFPA). A substância, desenvolvida a partir de um medicamento já utilizado no combate ao câncer, está sendo patenteada.

Segundo a pesquisadora Simone Haru, que está à frente da pesquisa do antitumorígeno, a substância funcionará como medicamento principal ou auxiliar nas terapias. Ela informa que a motivação para o desenvolvimento da nova droga foi a observação de que os medicamentos em uso nos tratamentos contra o câncer causam muitas reações adversas. “Estamos desenvolvendo um fármaco que diminui esses efeitos”, afirma a pesquisadora.

Devido ao processo de busca da patente, os detalhes do novo medicamento não podem ser revelados, mas a pesquisadora adianta que é derivado de um medicamento já existente no mercado. “Os beneficiados serão os pacientes que lutam contra o câncer e sofrem com reações adversas aos medicamentos utilizados em seus tratamentos”, reitera Simone Haru.

Para um medicamento ser liberado para uso por seres humanos deve passar por várias fases. A primeira é a fase não clínica, em que os cientistas testam as substâncias em laboratório e em animais de experimentação, sempre obedecendo à normas de proteção aos animais. O objetivo principal desta fase é verificar como a substância se comporta em um organismo.

“Primeiramente, nós temos a fase in vitro, onde o medicamento é testado em células com câncer, para somente depois ser aplicado aos camundongos. Tudo isso para diminuir os óbitos entre os animais. Após os camundongos, os testes serão realizados com animais maiores, até chegar aos testes com seres humanos voluntários”, informa a pesquisadora. Todo esse processo leva aproximadamente 15 anos.

O biotério da Uepa foi inaugurado em maio deste ano, em uma área de 285 metros quadrados, para abrigar animais em condições adequadas à utilização em experimentos científicos ou produção de vacinas e soros. O biotério visa atender às demandas de pesquisadores da Uepa, mas também colabora com outras instituições.

Biotérios são instalações para produzir e manter animais destinados a pesquisas em diferentes áreas da ciência. Independentemente da espécie ou linhagem dos animais, o manejo e a manutenção devem atender aos princípios éticos na experimentação animal.

Ampliação – “Hoje, o biotério da Uepa segue toda a legislação para o bem-estar dos animais e para o desenvolvimento da pesquisa científica”, ressalta o veterinário Mário Leal, responsável pelo biotério. Atualmente, o biotério mantém cerca de 80 animais, mas em 2018 esse número deverá chegar a 900, para atender à demanda de novas pesquisas.

Mesmo sendo um prédio novo, que atende às exigências da legislação, algumas adaptações foram necessárias para receber os animais. Hoje, o biotério conta com alojamentos específicos para cada espécie de animal, com temperatura e luminosidade controladas, e acesso restrito, para facilitar a limpeza e o manuseio dos animais, e garantir que fiquem livres de contaminação. “O biotério da Uepa se encaixa em todos estes pré-requisitos”, informa o veterinário.

De acordo com a Rede Nacional de Biotérios de Produção de Animais para Fins Científicos, Didáticos e Tecnológicos (Rebioterio), mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), as instituições de pesquisa devem investir na construção e manutenção de biotérios de criação e experimentação, com o objetivo de promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia, com reflexos diretos na saúde pública.

Por Márcio Flexa

Quantidade de proteínas ingeridas pode ser crucial em câncer colorretal

EFE21 de dezembro de 2017

Madri, 21 dez (EFE).- A quantidade de proteínas ingeridas na dieta pode ser um fator importante para prevenir o câncer colorretal em certos grupos de risco, diz um estudo do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO, na sigla em espanhol) da Espanha.

A medicina já tinha conhecimento de que fatores como a dieta e a inflamação intestinal têm papel importante no desenvolvimento dessa doença, mas os vínculos diretos entre nutrientes, inflamação e câncer colorretal ainda não foram comprovados.

O trabalho do CNIO, publicado nesta quinta-feira na revista "Cell Metabolism", explica que as pessoas que já sofrem com a doença inflamatória intestinal poderiam se beneficiar de uma dieta rica em proteínas. Por outro lado, uma dieta baixa em proteínas poderia ser o mais adequado para quem têm predisposição genética para o câncer de cólon.

Além disso, o trabalho revela porque um determinado tipo de medicamento utilizado contra o câncer colorretal (os inibidores do complexo de proteínas mTORC1) praticamente não tem efetividade em alguns pacientes, uma descoberta que "abre caminho para otimizar e personalizar os tratamentos", afirmaram os pesquisadores em sua publicação.

Mais de 75% dos casos de câncer colorretal são atribuídos a causas ambientais, pois não estão associados a fatores genéticos.

Tudo indica que hábitos como uma alimentação inadequada, a falta de exercícios físicos e o tabagismo podem afetar o sistema digestivo e levar a doenças inflamatórias, como a doença de Crohn e a colite ulcerosa, que frequentemente evoluem para o câncer colorretal.

No entanto, os mecanismos precisos que vinculam a dieta, a inflamação e o câncer colorretal não são muito bem conhecidos.

Para estudá-los, Nabil Djouder, chefe do Grupo de Fatores de Crescimento, Nutrientes e Câncer do CNIO, se concentrou em mTORC1, um complexo de proteínas que funciona como sensor de nutrientes.

O estudo foi realizado em ratos modificados geneticamente e os resultados foram confirmados com amostras humanas de inflamação intestinal (causadas pela doença de Crohn e a colite ulcerosa) e câncer colorretal.

Alguns tratamentos contra o câncer de cólon agem sobre mTORC1 inibindo sua atividade, mas nas experiências clínicas é possível observar que os inibidores de mTORC1 são praticamente ineficientes em determinados pacientes.

O trabalho de Djouder mostra que inibir mTORC1 pode ser mais benéfico nos cânceres colorretais que têm base genética importante, especialmente nos pacientes que têm uma mutação no gene APC, que representam menos de 5% de todos os casos.

Quanto aos outros tipos de câncer colorretal, que são maioria e que se desenvolvem em pessoas com inflamação intestinal e sem origem genética, a estratégia de prevenção passa por promover a atividade de mTORC1, segundo o estudo.

Os cientistas descobriram que se mTORC1 for inibido nos ratos com doença inflamatória, o câncer avança.

Em seguida os especialistas concluíram que se o câncer colorretal se deve a mutações no gene APC é melhor inibir mTORC1, e se estiver associado à inflamação intestinal esta proteína deve ser ativada, o que se consegue através da alimentação.

Os investigadores afirmam que uma dieta rica em proteínas, por exemplo, utilizando suplementos de proteína de soro de leite, promove a atividade de mTORC1 e pode reduzir a formação de tumores em ratos com inflamação gastrointestinal crônica.

Por outro lado, "uma dieta baixa em proteínas pode ser uma opção para prevenir o câncer colorretal em pacientes com uma predisposição genética, por exemplo, aqueles que apresentam mutações no APC, enquanto que uma dieta rica em proteínas poderia proteger os pacientes com doença inflamatória intestinal", segundo os autores.

"Os nossos resultados podem ter implicações importantes para o uso clínico dos inibidores de mTORC1, bem como para abrir novos caminhos para otimizar e personalizar os tratamentos contra o câncer colorretal", concluíram os especialistas do CNIO. EFE

Campanha da Pfizer sobre envelhecimento conquista dois prêmios da Associação Brasileira de Marketing e Negócio

A iniciativa "Envelhecer Sem Vergonha" é reconhecida por promover um debate bem-humorado sobre o tema

Com a campanha institucional “Envelhecer sem Vergonha”, que convida a sociedade para um debate franco e bem-humorado sobre o envelhecimento, a Pfizer acaba de conquistar dois prêmios “Marketing Contemporâneo”, concedidos pela Associação Brasileira de Marketing e Negócio (ABMN). Uma das três empresas ganhadoras na categoria de Marketing Institucional, a companhia venceu também na categoria Originals, que destacou os cinco cases mais inovadores desta edição. A cerimônia foi realizada na noite da última segunda-feira, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
Lançada em 2015, a campanha “Envelhecer sem Vergonha” chega ao seu terceiro ano com foco nas diferenças no modo como as várias gerações encaram experiências marcantes pela vez. Esse é o mote da websérie “Viver não tem idade”, composta por três episódios. Cada um deles pode ser acessado na página da campanha no Facebook, por meio do seguinte link: www.facebook.com/envelhecersemvergonha.
Um dos episódios retrata a emoção de pessoas de diferentes idades ao conhecerem o mar, enquanto outro acompanha a primeira vez de uma dupla em um salto de paraquedas. Uma terceira peça, que foi ao ar nesta semana, capta as diferentes reações diante do nascimento de um bebê.
Ao mostrar que não há limites cronológicos para experimentar novas situações e sensações, a campanha estimula a reflexão sobre alguns estereótipos associados à maturidade. “Os vídeos incentivam as pessoas a reavaliarem a ideia de que um idoso é, necessariamente, mais resistente a experimentar novidades do que um jovem”, afirma o diretor de Assuntos Corporativos da Pfizer, Ciro Mortella.

Trabalhando juntos para um mundo mais saudável
A Pfizer investe fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais companhias biofarmacêuticas e inovadoras do mundo, por mais de 150 anos a Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e expandir a atenção e o acesso à saúde, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas. Para mais informações visite o portal www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube.

Nora Ferreira
Nora.ferreira@cdn.com.br
3643-8745

Glaxo quer voltar à oncologia com novo diretor de pesquisa

21/12/201715h48

James Paton

(Bloomberg) — A GlaxoSmithKline vendeu seu portfólio de terapias contra o câncer há quase três anos. O novo diretor de pesquisa e desenvolvimento da gigante farmacêutica parece determinado a reconstruí-lo.

Hal Barron, que assumirá o cargo em janeiro, passou 17 anos na Genentech, empresa de biotecnologia com sede em São Francisco, e em sua controladora, a Roche Holding, dirigindo o desenvolvimento de uma série de tratamentos bem-sucedidos de tumores, que segundo projeções gerarão quase US$ 14 bilhões em vendas combinadas neste ano para a maior fabricante de medicamentos contra o câncer do mundo.

Agora, Barron definirá as ambições da Glaxo em relação ao câncer e recorrerá a novas tecnologias para desenvolver medicamentos. Médico com sólidas relações no Vale do Silício, Barron será fundamental para impulsionar a agenda da CEO Emma Walmsley de reativar os laboratórios da maior companhia farmacêutica do Reino Unido, que é considerada em atraso no que se refere ao desenvolvimento de medicamentos de ponta.

"Esta é uma oportunidade de voltar à oncologia", disse Mondher Mahjoubi, ex-executivo da Roche que trabalhou com Barron na gigante suíça, em entrevista. "Hal é uma pessoa capaz de fazer a diferença."

Conjuntura fundamental

Barron, que não quis ser entrevistado, começará em uma conjuntura fundamental para a Glaxo: neste ano, o laboratório foi o 11° colocado entre 13 grandes empresas farmacêuticas em uma análise da Bloomberg Intelligence que mede os retornos de pesquisa e desenvolvimento. Além disso, as ações caíram 16 por cento até este momento de 2017 porque os investidores estão preocupados com a capacidade da empresa de reativar a produção de medicamentos e financiar seu dividendo.

Como cientista principal da Glaxo, Barron ajudará a preparar a "próxima onda de crescimento" e usará a tecnologia para tornar a empresa mais eficiente, segundo Walmsley. Suas prioridades, disse ela em entrevista, serão "a produção, a produção e a produção".

Os investidores apostam que Barron também estreitará os laços da Glaxo com o setor de tecnologia da Califórnia e atrairá pesquisadores talentosos.

"Ele é um ímã de talentos", disse Rudi Van Den Eynde, acionista da Glaxo e especialista em farmácia e biotecnologia da Candriam Investors Group. "Ele poderia atrair muita gente rapidamente."

Unipharma é pioneira na comercialização de vacinas liberadas pela Anvisa

Jornal Local 21 dezembro, 2017

A UniPharma é pioneira na comercialização de vacinas liberadas pela  Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária no dia 12 de dezembro de 2017, conforme a Lei nº 13.021/2014. Para poder oferecer e aplicar vacinas,  a UniPharma tem instalações adequadas, profissionais habilitados e obedece as regras da legislação.

Mais de 50 tipos de vacinas serão comercializadas pela UniPharma.  Algumas vacinas só poderão ser aplicadas com prescrição médica, já as vacinas que são oficiais no calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações podem ser tomadas mediante a apresentação da carteirinha de vacinação.

“Estamos nos preparando há bastante tempo para atender a nova lei e por isso seremos pioneiros na comercialização de vacinas em Campinas, estamos aptos a atender a população com toda estrutura e parte técnica exigida pela Anvisa”, afirma o farmacêutico responsável pela UniPharma, Diego Alessandro Cama.

Um levantamento feito pelo do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), com base em 2.061 entrevistas em todo o país, concluiu que 25% dos brasileiros afirmam que buscam ou desejam encontrar o serviço de vacinação nas farmácias. A aplicação de vacinas na UniPharma estará disponível em janeiro de 2018.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter da Silva Jorge João, diz que as farmácias são parceiras. “Temos que ver as farmácias como unidades prestadoras de atenção à saúde e assistência farmacêutica, que têm sua contribuição com as políticas de saúde do país. É um avanço social. E vacina é medicamento e, sendo medicamento, o farmacêutico tem propriedade para fazer a aplicação”, disse.

Segundo João, a indústria precisa ter um olhar positivo, pois vai aumentar o número de postos que passarão a oferecer as vacinas. O presidente do conselho ressalta ainda que a concorrência com as clínicas de imunização vai ajudar na queda dos preços de vacina para a população.

Sobre a UniPharma

Desde 2012 a UniPharma possui rede própria com duas unidades em Campinas, localizadas no distrito de Sousas e no bairro São Quirino. Para 2018 está prevista a expansão com mais cinco novas lojas na região. A gestão do Grupo UniPharma é feita pelo casal de farmacêuticos, Diego e Bruna Cama.

“Por sermos farmacêuticos desejamos descaracterizar a farmácia como um simples comércio. Queremos que a farmácia seja um espaço de saúde, onde as pessoas possam buscar seu bem-estar com plenitude”, afirma Diego Cama.

A farmacêutica  Bruna Torlai Cama explica que as farmácias são locais de fácil acesso e frequentadas pela grande maioria da população. “A UniPharma passa atuar desde a prevenção, tratamento e acompanhamento dos pacientes “.

O Grupo UniPharma atende ainda hospitais, clínicas e centro médicos com a comercialização e distribuição de produtos cirúrgicos e hospitalares.

UniPharma Sousas

Avenida Antônio Carlos Couto de Barros, 475 – PlatzMall.

Fone: 3722-6112

WhatsApp: 99415-3351

www.grupounipharma.com.br