Áreas de tabaco e propriedade intelectual têm atendimento suspenso em razão de mudança

Áreas estão de mudança para novo endereço, no aeroporto do Galeão. Documentos devem ser protocolados na sede em Brasília (DF)

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 20/12/2017 09:19
Última Modificação: 20/12/2017 09:32

Duas áreas técnicas da Anvisa sediadas na cidade do Rio de Janeiro (RJ) estão com as atividades suspensas temporariamente em razão de mudança para novo endereço. A Gerência-Geral de Registro e Fiscalização de Produtos Fumígenos, derivados ou não do Tabaco (GGTAB) e Coordenação de Propriedade Intelectual (COOPI).

A mudança, que teve início nesta terça-feira (19/12), foi de um imóvel localizado no Centro do Rio de Janeiro (Avenida Graça Aranha, 206) para o Terminal de Cargas do Rio – Galeão. Por isso, as atividades realizadas pelas duas áreas estão suspensas até que todos os ajustes necessários para a alocação dos servidores no novo endereço sejam realizados.

Durante este período, os documentos destinados à GGTAB e COOPI deverão ter sua protocolização, nas modalidades postal e presencial, dirigidas ao Protocolo da Sede da Anvisa, localizado em Brasília, no endereço SIA trecho 5, área especial nº 57 – Brasília – DF – CEP: 71205-050

Merck assina contrato comercial de fornecimento com a bluebird bio para a fabricação de vetor viral

20 de dezembro de 2017 Ray Santos

– O objetivo é acelerar a fabricação de terapias novas para uma grande variedade de doenças graves
– Contrato reforça a divisão de Ciência da Vida da Merck como organização líder de fabricação por contrato e fornecedora comercial de vetores virais para terapia genética DARMSTADT, Alemanha, 20 de dezembro de 2017 – A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, anunciou hoje que assinou um contrato comercial de fornecimento para fabricar vetores virais para a bluebird bio, Inc., de Cambridge, Massachusetts, EUA, que serão utilizados em terapias genéticas potencialmente transformadoras.

“Estamos entusiasmados em colaborar com a bluebird bio para oferecer terapias inovadoras para combater doenças para as quais existem poucas ou nenhuma opção”, disse Udit Batra, membro do comitê executivo e CEO da divisão de Ciências da Vida. “Com 30 anos de experiência na fabricação de vetor viral, continuamos comprometidos com a inovação junto ao setor acadêmico, a hospitais e fabricantes de terapia celular de modo a acelerar o acesso a terapia celular personalizada para os pacientes que mais precisam dela.”

Nos termos do contrato plurianual, a divisão de Ciências da Vida da Merck fabricará vetores lentivirais para os medicamentos da bluebird bio desenvolvidos para tratar várias doenças genéticas raras. A bluebird bio é uma empresa em estágio clínico que desenvolve terapias celulares e genéticas potencialmente transformadoras para doenças genéticas graves e imunoterapias baseadas em células T para o câncer.

A terapia genética envolve a colocação de material genético nas células do paciente para produzir um efeito terapêutico como uma correção de um gene com mutação ou redirecionamento de uma célula do sistema imune para combater o câncer. Para criar produtos terapêuticos personalizados, os genes são colocados em células do sistema imune utilizando vetores virais como aqueles fabricados pela Merck.

Esse contrato aproveita a profunda experiência da Merck na produção de vetores virais para terapia genética passando da escala clínica para a comercial. A empresa trabalha em serviços e ferramentas para fabricação de terapia celular e genética há quase três décadas.

A unidade da Merck de Carlsbad, na Califórnia, Estados Unidos, que fornece serviços de fabricação de terapia genética e viral BioReliance® trabalha com terapia genética desde 1997, quase a mesma época em que foram iniciados os testes clínicos para terapia genética. Em outubro de 2017, essa unidade concluiu uma inspeção de pré-licenciamento da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (Food & Drug Administration – FDA) e uma inspeção de Autorização para Comercialização da Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA).

O investimento da Merck em terapia genética inclui uma recente expansão da unidade de Carlsbad para quase dobrar sua capacidade de produção anterior – passando de 44.000 pés quadrados para 65.000 pés quadrados. A unidade inclui agora 16 suítes de salas limpas (cleanroom) modulares para fabricação em grande escala com equipamentos de uso único e duas suítes para preenchimento/finalização de produtos para terapia genética, vacinas virais e imunoterapia.

A empresa também oferece capacidade de fabricação de terapia genética e viral e serviços de bancos de células em Glasgow, Escócia, além de manter serviços de banco de células em Rockville, Maryland, e oferecer testes de biossegurança de BioReliance® globalmente para produtos de terapia genética de estágio clínico e comercial.

Todos os comunicados à imprensa da Merck são distribuídos por e-mail ao mesmo tempo em que são disponibilizados no website da Merck. Visite  www.merckgroup.com/subscribe para se registrar online, mudar suas opções ou suspender esse serviço.

Sobre a Merck

A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia nas áreas de saúde, ciência da vida e materiais de alto desempenho. Cerca de 50.000 funcionários trabalham para desenvolver tecnologias que melhoram e estendem a vida, desde terapias biofarmacêuticas para tratamento do câncer ou esclerose múltipla, sistemas avançados para pesquisa e produção científica, a cristais líquidos para smartphones e televisões LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de ? 15  bilhões em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora mantém uma participação majoritária no grupo corporativo de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca “Merck”. As únicas exceções estão nos Estados Unidos e Canadá, onde a empresa opera como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

FONTE Merck

Grupo Cimed investirá R$ 200 milhões até 2020

O Grupo Cimed, que atua no setor farmacêutico, com parque industrial localizado em Pouso Alegre, no Sul de Minas, vai encerrar 2017 com faturamento superior a R$ 1 bilhão. O resultado representa um crescimento de 28% sobre os números alcançados em 2016 e ancora os planos audaciosos da quarta maior farmacêutica do País em unidades produtivas até 2020. Daqui a três anos a empresa pretende dobrar este desempenho e, para isso, investir cerca de R$ 200 milhões.

Os aportes acontecerão, basicamente, em Minas Gerais. Do total, R$ 150 milhões serão direcionados para a ampliação da capacidade produtiva, criação de novas linhas e distribuição dos produtos, enquanto o restante (R$ 50 milhões) será aplicado em pesquisa e desenvolvimento.

De acordo com o diretor-executivo Industrial do Grupo Cimed, Amaraí Furtado, o plano é elevar a produção das atuais 315 milhões de unidades/ano para 550 milhões de unidades anuais. “O volume produzido em 2017 já representa um recorde sobre o registrado no ano passado, quando foram fabricados 260 milhões unidades. Agora vamos iniciar mais este ciclo de investimentos, visando a um novo salto na produção”, explicou.

Para isso, já em 2018, a indústria vai entrar na área de dermocosméticos e seguirá com a estratégia de gestão verticalizada, ampliação e diversificação de portfólio. Nos anos seguintes, apostará também na área de medicamentos hospitalares.

Para sustentar o crescimento superior à média do mercado, já está em construção a nova fábrica de medicamentos sólidos em Pouso Alegre, com investimentos que chegam a R$ 100 milhões. A unidade será inaugurada no início do ano que vem. Também serão investidos R$ 30 milhões em uma nova linha de produção de suplementos alimentares e polivitamínicos.
“Nos últimos anos realizamos uma série de aportes consideráveis visando à estruturação dos crescimentos. Estes aportes já propiciaram o alcance do faturamento de R$ 1 bilhão neste exercício e nos impulsionará para os R$ 2 bilhões em 2020”, resumiu.

Minas Gerais é o segundo maior mercado para o grupo Cimed, ficando atrás apenas de São Paulo. Segundo o diretor, o parque industrial de Pouso Alegre está instalado em um terreno de 120 mil metros quadrados de área e possui 40 mil metros quadrados de área construída, empregando cerca de 1.800 pessoas. Este número deverá aumentar em 15% nos próximos anos, para atender o aquecimento da demanda.

“Serão basicamente vagas para nível superior”, adiantou. O grupo emprega mais de 3 mil pessoas em todo o Brasil.

A Cimed foi fundada em 1977 e hoje é um dos maiores conglomerados farmacêuticos do País. Fazem parte do grupo: Cimed Farmacêutica, Tec Color, One Farma e Nutracom. Atualmente são mais de 800 produtos no portfólio e 24 centros de distribuição (CDs) próprios, que atendem 35 mil pontos de vendas ao mês.

Janssen Brasil anuncia novo Diretor de Recursos Humanos

O administrador de empresas Felipe Sanchez Balbino acaba de assumir a posição de Diretor de Recursos Humanos da Janssen Brasil, empresa farmacêutica do grupo Johnson & Johnson.

Formado pela Universidade Ibero-Americana, possui pós-graduação em Makerting pelo Insper e certificações em Change Management pela New York University e em Coaching pelo pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Balbino tem 15 anos de experiência no setor, incluindo posições globais e regionais em outros países, como Alemanha e Espanha.

No novo desafio, Balbino integrará o board da companhia e dará continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pela área em desenvolver e implementar estratégias de RH alinhadas com as prioridades do negócio e com as agendas integradas para atração, desenvolvimento e retenção de talentos.

Além disso, terá um papel fundamental na consolidação da cultura de diversidade e de alta performance da Janssen, fortalecendo ainda mais o objetivo da companhia de formar times multifuncionais em prol de um mesmo objetivo

Cientistas desenvolvem vacina que inibe ação da heroína

Por: Ed Cara
20 de dezembro de 2017 às 11:12

Uma das obsessões da pesquisa em vacinas – a cura para o vício – está um passo mais próximo da realidade. Na semana passada, pesquisadores do Walter Reed Army Center publicaram um estudo mostrando uma vacina experimental capaz de bloquear em ratos os efeitos que induzem a euforia causada pela heroína e outros opioides. Tão importante quanto isso, a vacina não reduz os efeitos de outras drogas relacionadas, como a metadona, que é utilizada (de forma controversa) para tratar o vício em opioides.

Olhando como um todo, a solução abre a possibilidade de que a vacina possa um dia se tornar uma ferramenta para a recuperação de pessoas viciadas em opioides. “Embora ainda estejamos em uma fase inicial, esse estudo sugere que a vacinação possa ser utilizada em conjunto com terapias padrões para prevenir os sintomas de abstinência e anseio associados à paralisação do uso de opioides”, disse o autor do estudo, Gary R. Matyas, chefe do setor de auxílio e formulações no Programa de Pesquisa de HIV do Exército dos Estados Unidos, em um comunicado.

As descobertas são muito animadoras, mas é importante saber que já passamos por uma situação similar no passado. Desde os anos 1970, cientistas tentam criar vacinas capazes de estimular o corpo a criar anticorpos que que impeçam que as moléculas de drogas consigam atravessar a barreira hematoencefálica e inicie o processo que deixa o indivíduo drogado. E, embora tenham existido alguns candidatos promissores que chegaram até os testes clínicos em humanos, todos foram deixados de lado.

O novo método é fundamentalmente diferente das medicações existentes para o tratamento de dependência de opioides, como implantes de grânulos cheios de naltrexona que são inseridos sob a pele. A naltrexona é uma antagonista do opioide, o que significa que ela entra no cérebro e ocupa (mas não ativa) os receptores que seriam ativados por um opioide. Os implantes, que atualmente estão disponíveis apenas na Europa, enviam constantemente uma dose de naltrexona que percorre todo o corpo e que dura entre dois a seis meses.

Uma vacina, em contrapartida, permitiria ao corpo reconhecer e destruir as moléculas de uma droga como a heroína, antes mesmo que ela chegasse ao cérebro. Além de ser mais específica, já que drogas como a naltrexona interferem na habilidade do nosso corpo de processar todos os opioides, até mesmo aqueles que produzimos naturalmente como analgésicos, uma vacina também causaria menos efeitos colaterais. Em testes anteriores de vacinas promissoras, os efeitos de bloqueio das drogas duraram apenas por alguns meses, mas ainda exigia apenas uma dose para a imunidade, sem a necessidade de um tratamento constante.

O desafio é criar uma resposta imunológica específica e poderosa. Como as moléculas que compõem a heroína e outras drogas não são reconhecidas como ameaças pelo sistema imunológico, os cientistas tentaram fazer com que a heroína possua um sinal negativo, ligando-a a um tipo de proteína que induz uma resposta imune. Eles também adicionaram produtos químicos chamados de adjuvantes, que contribuem com o sistema imunológico. A vacina desenvolvida pela equipe, por exemplo, introduziu a heroína em uma proteína que utilizamos para imunizar pessoas contra a doença bacteriana do tétano.

Fazer esse processo dar certo é apenas metade da batalha, no entanto. Ao contrário de uma dose típica de vacina contra a gripe, uma vacina contra o vício em drogas teria que lutar contra a nossa vontade mesmo depois de ser aplicada. Uma pessoa muito motivada poderia simplesmente sobrecarregar o sistema imunológico ao ingerir mais da droga, uma vez que o corpo consegue produzir um número limitado de anticorpos por vez. Não existe uma solução fácil para o problema.

“Esperamos abrir uma porta para que a pessoa supere o vício”, disse Matyas. O seu time mira em uma vacina que possa se juntar a outra capaz de prevenir o HIV, uma vez que pessoas que abusam de drogas possuem um risco mais alto de contrair o vírus.

Qual será o impacto de tudo isso no mundo real ainda é uma incógnita. Existe pelo menos mais um candidato à vacina contra heroína que está mais avançada e já foi testada com sucesso em outros primatas. Além disso, pesquisadores da Cornell estão em meio a um recrutamento de voluntários para a participação de um teste de uma vacina contra a cocaína. Cientistas brasileiros da Escola de Farmácia e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também estão em estágios avançados de uma vacina anti-cocaína e aguardam autorização para o testes em macacos.

[Journal of Medicinal Chemistry]

Libbs traz para o Brasil o primeiro biossimilar de trastuzumabe

Terça, 19 Dezembro 2017 17:03 Escrito por Paula Lopes
Anvisa concede registro de biofármaco para o tratamento de câncer de mama HER2+

Foi publicada hoje, no Diário Oficial, a aprovação do primeiro medicamento biossimilar de princípio ativo trastuzumabe do Brasil, desenvolvido pela biofarmacêutica indiana Biocon, com estudos clínicos multicêntricos conduzidos pela farmacêutica norte-americana Mylan. O produto foi registrado pela Libbs Farmacêutica no Brasil, sob a marca Zedora.

O Zedora, indicado para o tratamento de câncer de mama HER2+, atua como terapia alvo e contribui para o bloqueio da multiplicação das células cancerígenas. Esse tratamento, reconhecido como um dos principais avanços da medicina oncológica, identifica e inibe especificamente as células afetadas pela doença e provoca o menor dano possível às células sadias.

Os biossimilares são moléculas complexas de origem biológica e capazes de atuar em alvos específicos. Graças aos avanços da engenharia genética, esses medicamentos possuem moléculas altamente similares ao biológico inovador e apresentam a mesma eficácia e segurança.

O medicamento será fornecido ao Governo Federal por meio de uma PDP, na qual a tecnologia será transferida para a Libbs e o parceiro público, Instituto Butantan, nos próximos anos. Assim, mais do que um avanço terapêutico, a chegada do Zedora oferecerá maior acesso dos brasileiros ao tratamento.

PDP com o Butantan

O Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde e um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, vai absorver a tecnologia da Libbs para a produção do medicamento biossimilar de princípio ativo trastuzumabe no Brasil, o Zedora.

O Butantan será um dos principais laboratórios públicos fornecedores do produto ao Ministério da Saúde, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A parceria foi oficializada na última quinta-feira, 14 de dezembro, quando o Butantan, a Libbs e o Ministério da Saúde firmaram um termo de compromisso para a transferência desta tecnologia.

O câncer de mama tipo HER2+

A produção da proteína HER2 faz parte do processo normal de crescimento e reposição das células do tecido mamário. Em alguns casos, por uma falha do sistema, estes genes começam a expressar inadequadamente uma quantidade excessiva desta proteína, contribuindo para o crescimento desordenado da célula, o que pode gerar o aparecimento de células tumorais no tecido.

Estima-se que cerca de uma em cada cinco pacientes com câncer de mama seja HER2+ (ou seja, 20% das pacientes) e pesquisas recentes sugerem que essas são as que, provavelmente, terão uma forma mais agressiva de câncer de mama.

Sobre a Libbs Farmacêutica

A Libbs é uma indústria farmacêutica brasileira 100% nacional, que está no mercado há 59 anos e conta com cerca de 2.500 colaboradores. Atualmente, ocupa o 8º lugar no ranking nacional do varejo farmacêutico. A companhia investe 10% de seu faturamento entre P&D e inovação e comercializa cerca de 90 marcas em mais de 200 apresentações de medicamentos, distribuídos nas seguintes especialidades: cardiovascular, ginecologia, oncologia, dermatologia, respiratória, transplantes e sistema nervoso central.

A Libbs foi a primeira indústria farmacêutica a implantar o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (rastreabilidade). No final de 2016, inaugurou sua unidade de biotecnologia, responsável pela produção de medicamentos biológicos indicados para tratar câncer e doenças autoimunes, com tecnologia single-use (produção que utiliza biorreatores com bolsas descartáveis). Por entender que tratar da vida vai além de fabricar medicamentos, a empresa também realiza um trabalho de responsabilidade social corporativa com o apoio a projetos educacionais, culturais e esportivos com foco em saúde, educação e qualidade de vida, sempre vinculados à superação de limitações. O seu propósito é contribuir para que as pessoas alcancem uma vida plena e sua aspiração é ser a farmacêutica brasileira mais admirada do mundo.

Sindusfarma lança seu Código de Ética e Conduta

Fruto de profunda discussão envolvendo a Diretoria do Sindusfarma e lideranças da indústria farmacêutica ao longo do último ano, a entidade lança seu Código de Ética e Conduta, com o objetivo de nortear os padrões de conduta e comportamento de seus colaboradores e das empresas associadas.

"O Código é uma ferramenta importante para a condução das nossas atividades e dos associados, por meio de posturas coerentes e comunicação clara entre nossos diversos públicos”, afirma o presidente da entidade, Cleiton de Castro Marques.

Estudo reforça eficácia e segurança de medicamento para doença genética

Terça, 19 Dezembro 2017 17:11 Escrito por Miriane Lage
Dados do mais longo ensaio já realizado com portadores de paramiloidose apontam que Vyndaqel é capaz de retardar a progressão da enfermidade

Um extenso estudo publicado pela revista científica Amyloid: The Journal of Protein Folding Disorders reforça o perfil de segurança e eficácia do medicamento Vyndaqel (tafamidis), da Pfizer, para o tratamento de pacientes com polineuropatia amiloidótica familiar (PAF), doença genética rara e irreversível mais comum em descendentes de portugueses. Primeiro e único tratamento específico para a PAF, Vyndaqel foi lançado no Brasil neste ano.

Os dados apontam a importância de tafamidis para a preservação da função neurológica dos pacientes no longo prazo e fortalecem as evidências científicas que apoiam o início precoce do medicamento para retardar a progressão da doença. Trata-se do mais longo estudo longitudinal já realizado no mundo com pacientes que apresentam PAF associada à proteína transtirretina (TTR).

Intitulado “Segurança e eficácia no longo prazo de tafamidis para o tratamento da polineuropatia amiloidotica familiar: resultados até 6 anos”¹, o estudo contou com a participação de 93 pacientes. Desse total, 75 apresentavam a mutação V30M na transtirretina, que é a alteração genética mais comum em portadores de PAF. Esses pacientes foram tratados por diferentes períodos e as análises foram desenvolvidas a partir de três momentos.

Para o primeiro período analisado, com 18 meses de duração, foi realizado um estudo de fase 3, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo. Parte do grupo com V30M (38 participantes) começou a utilizar tafamidis desde o primeiro dia do estudo, enquanto os outros 37 pacientes receberam placebo. Depois, ambos os grupos seguiram para um estudo de extensão open-label, com 12 meses de duração, em que todos os participantes utilizaram tafamidis.

Na última etapa, os 75 pacientes com V30M ingressaram em um estudo de longo prazo (5,5 anos), com administração do medicamento por todo o período. Passados os 66 meses do ensaio, os pesquisadores observaram que a progressão da doença foi significativamente mais lenta no grupo tratado com Vyndaqel desde o início, na comparação com aqueles que receberam placebo nos primeiros 18 meses. Além disso, o medicamento demonstrou um bom perfil de segurança e foi bem tolerado pelos pacientes, de modo que não houve registros de efeitos colaterais inesperados.

O estudo aponta que a progressão média da PAF no grupo tratado com Vyndaqel desde o início foi mínima, representando apenas 7,4 pontos na escala NIS-LL (Neuropathy Impairment Score of the Lower Limb), que é um sistema de avaliação clínica que reúne testes de sensibilidade, força muscular e reflexos para dimensionar o comprometimento dos membros inferiores em pacientes com neuropatias periféricas. Nessa escala a pontuação varia de 0 (estado normal) a 88 (comprometimento total). Já no grupo tratado nos primeiros 18 meses com placebo, a média foi de 12,2 pontos na escala NIS-LL.

Sobre a PAF
A PAF, também chamada de paramiloidose, é causada por mutações no gene da proteína TTR, o que leva à produção de proteínas instáveis. Essas estruturas defeituosas se acumulam em diferentes órgãos do corpo, interferindo em seu funcionamento. Vyndaqel (tafamidis) age impedindo que essas proteínas se desestabilizem.

Degenerativa e com alto potencial incapacitante, a PAF costuma provocar inicialmente a perda de sensibilidade nos membros inferiores, sendo por isso também conhecida em Portugal como “doença dos pezinhos”. Geralmente, a enfermidade se manifesta entre os 30 e os 40 anos de idade, no auge da capacidade produtiva. Em média, esses pacientes morrem dez anos após os primeiros sintomas, se não houver tratamento adequado.

De origem predominantemente portuguesa, desde2015 a PAF integra a lista de doenças raras prioritárias de discussão do governo brasileiro, considerando que o País abriga um número de descendentes de portugueses superior ao próprio total de habitantes de Portugal. Aprovado na União Europeia em 2011 e no Brasil em 2016, Vyndaqel é comercializado em mais de 40 países, incluindo países da Europa, Japão, México, Argentina, Israel, Rússia e Coréia do Sul.

Embora não existam estatísticas oficiais sobre a PAF no Brasil, estima-se que existam milhares de brasileiros com a doença, o que pode fazer do País uma das nações com o maior número de pacientes no mundo. Projeções da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) sugerem, contudo, que mais de 90% desses pacientes ainda não tenham sido diagnosticados. Em Portugal, ao contrário, mais de 90% dos portadores já foram identificados, possibilitando a esses pacientes a chance de tratar a doença precocemente e melhorar seu prognóstico.

Referência:

1. Artigo original: http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13506129.2017.1357545

Trabalhando juntos para um mundo mais saudável
A Pfizer investe fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais companhias biofarmacêuticas e inovadoras do mundo, por mais de 150 anos a Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e expandir a atenção e o acesso à saúde, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas. Para mais informações visite o portal www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube.

Escritório de Propriedade Intelectual de Cingapura vai aprovar pedido de patente da tecnologia CRISPR da Merck

19/12/201716h12

Merck

DARMSTADT, Alemanha, 19 de dezembro de 2017 /PRNewswire/ — A Merck , empresa líder em ciência e tecnologia, anunciou hoje que o Escritório de Propriedade Intelectual de Cingapura emitiu uma "Notificação de Intenção de Conceder" para o pedido de registro de patente da Merck que protege a tecnologia CRISPR da empresa, utilizada em um método de integração genômica de células eucarióticas.

"A notificação de Cingapura de concessão de patente para a tecnologia de integração CRISPR da Merck fortalece ainda mais nosso portfólio de propriedade intelectual", disse Udit Batra, membro do comitê executivo da Merck e CEO da divisão de Ciências da Vida. "Esperamos receber aprovações adicionais para pedidos semelhantes de patentes em muitos outros países à medida que colaborarmos com a comunidade científica global para descobrir novos tratamentos para doenças."

A Merck está agora licenciando essas concessões de patentes de integração fundamentais para aplicações que incluem pesquisa científica básica, biotecnologia agrícola e uso terapêutico.

Essa próxima e fundamental patente em Cingapura, intitulada "MODIFICAÇÃO E REGULAÇÃO DE GENOMA BASEADO NA CRISPR" cobre a integração cromossômica ou o corte da sequência cromossômica das células eucarióticas (tais como células de mamíferos e plantas) e a inserção de uma sequência de DNA externa ou de doador nas células com o uso da CRISPR. Os cientistas podem substituir uma mutação associada à doença por uma sequência benéfica ou funcional, um método importante para criar modelos de doença e terapia genética. Além disso, o método também pode ser utilizado para inserir transgenes que classificam proteínas endógenas para rastreamento visual dentro das células.

A tecnologia CRISPR de edição de genoma, que possibilita a modificação precisa de cromossomos em células vivas, está promovendo opções de tratamento para alguns dos problemas de saúde mais complexos enfrentados hoje. As aplicações da CRISPR têm amplo alcance e vão desde a identificação de genes associados ao câncer e doenças raras até a reversão de mutações que causam cegueira.

Depois de emitida, a patente de Cingapura estenderá a proteção da tecnologia de integração CRISPR da Merck em Cingapura, fortalecendo ainda mais o portfólio de patentes da empresa. A Merck também pediu registro de patente do seu método CRISPR de inserção nos EUA, Brasil, China, Índia, Israel, Japão e Coreia do Sul. Em junho de 2017, a Merck recebeu sua primeira patente para a CRISPR pelo órgão de registro de patentes australiano. Esse deferimento foi seguido pelo deferimento de patentes relacionadas pelos órgãos de registros de patentes europeus e canadenses.

Com um histórico de 12 anos no campo da edição de genoma, a Merck foi a primeira empresa a oferecer biomoléculas personalizadas para a edição de genoma globalmente (íntrons do grupo II guiados de RNA TargeTron™ e nucleases de dedo de zinco CompoZr™), promovendo a adoção dessas técnicas por pesquisadores de todo o mundo. A Merck foi também a primeira empresa a fabricar um arranjo de bibliotecas da CRISPR cobrindo o genoma humano completo, acelerando as curas de doenças por possibilitar aos cientistas explorar mais aspectos relacionados às causas raízes.

A Merck reconhece as possíveis vantagens de realizar pesquisas apropriadamente definidas com edição de genoma devido ao seu potencial terapêutico revolucionário. Portanto, a Merck apoia a pesquisa da edição do genoma que seja realizada levando-se em consideração os padrões éticos e jurídicos de forma meticulosa. A empresa criou um Painel Consultivo Bioético para orientar as pesquisas das quais a empresa participar, inclusive pesquisas sobre edição de genoma ou sobre sua utilização.

Todos os comunicados à imprensa da Merck são distribuídos por e-mail ao mesmo tempo em que são disponibilizados no website da Merck. Visite www.merckgroup.com/subscribe para se registrar online, mudar suas opções ou suspender esse serviço.

Sobre a Merck

A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia nas áreas de saúde, ciência da vida e materiais de alto desempenho. Cerca de 50.000 funcionários trabalham para desenvolver tecnologias que melhoram e estendem a vida, desde terapias biofarmacêuticas para tratamento do câncer ou esclerose múltipla, sistemas avançados para pesquisa e produção científica, a cristais líquidos para smartphones e televisões LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de € 15 bilhões em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora mantém uma participação majoritária no grupo corporativo de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca "Merck". As únicas exceções estão nos Estados Unidos e Canadá, onde a empresa opera como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

FONTE Merck

Autotestes para HIV ganham registro

Novo teste de farmácia para HIV pode detectar o vírus somente com o uso de fluido oral. Resultado sai em 20 minutos, mas só detecta se o contágio tiver acontecido há mais de três meses.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/12/2017 09:18
Última Modificação: 19/12/2017 15:06

A Anvisa registrou os dois primeiros autotestes para HIV que utilizam exclusivamente fluido oral, obtido na cavidade bucal perto da gengiva, para detectar o vírus que causa a Aids. Os dois produtos são de empresas brasileiras.

Os produtos aprovados pela Anvisa são o HIV Detect Oral da empresa Eco Diagnostica Ltda. (MG) e o Saliteste da empresa Ebram Produtos Laboratoriais Ltda. (SP). Nos dois casos, o teste é feito com a coleta do fluido oral em uma tira de teste e o uso do diluente que vem com o produto. O resultado pode ser lido em cerca de 20 minutos.

Esses testes só conseguem detectar o HIV depois de um certo tempo após a pessoa ter sido infectada. Isso acontece por causa da janela imunológica, que é o tempo entre a infecção e a produção dos anticorpos que são detectados pelo teste. Esse tempo varia de pessoa para pessoa podendo variar de 30 dias a 3 meses.

Assim, o autoteste para HIV com fluido oral só é eficiente se feito 3 meses depois da exposição ao vírus.

Em maio deste ano, a Anvisa já havia autorizado o primeiro teste de farmácia para HIV, que utiliza uma gota de sangue e tem uma janela imunológica menor.

Somente em 2016, a Aids provocou no Brasil 12.366 mortes, com um avanço nas mortes entre homens na faixa etária de 20 a 24 anos. A principal via de contágio é a via sexual e o uso de preservativo ainda é a forma mais eficaz de se proteger.