Áreas de tabaco e propriedade intelectual têm atendimento suspenso em razão de mudança

Áreas estão de mudança para novo endereço, no aeroporto do Galeão. Documentos devem ser protocolados na sede em Brasília (DF)

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 20/12/2017 09:19
Última Modificação: 20/12/2017 09:32

Duas áreas técnicas da Anvisa sediadas na cidade do Rio de Janeiro (RJ) estão com as atividades suspensas temporariamente em razão de mudança para novo endereço. A Gerência-Geral de Registro e Fiscalização de Produtos Fumígenos, derivados ou não do Tabaco (GGTAB) e Coordenação de Propriedade Intelectual (COOPI).

A mudança, que teve início nesta terça-feira (19/12), foi de um imóvel localizado no Centro do Rio de Janeiro (Avenida Graça Aranha, 206) para o Terminal de Cargas do Rio – Galeão. Por isso, as atividades realizadas pelas duas áreas estão suspensas até que todos os ajustes necessários para a alocação dos servidores no novo endereço sejam realizados.

Durante este período, os documentos destinados à GGTAB e COOPI deverão ter sua protocolização, nas modalidades postal e presencial, dirigidas ao Protocolo da Sede da Anvisa, localizado em Brasília, no endereço SIA trecho 5, área especial nº 57 – Brasília – DF – CEP: 71205-050

Merck assina contrato comercial de fornecimento com a bluebird bio para a fabricação de vetor viral

20 de dezembro de 2017 Ray Santos

– O objetivo é acelerar a fabricação de terapias novas para uma grande variedade de doenças graves
– Contrato reforça a divisão de Ciência da Vida da Merck como organização líder de fabricação por contrato e fornecedora comercial de vetores virais para terapia genética DARMSTADT, Alemanha, 20 de dezembro de 2017 – A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, anunciou hoje que assinou um contrato comercial de fornecimento para fabricar vetores virais para a bluebird bio, Inc., de Cambridge, Massachusetts, EUA, que serão utilizados em terapias genéticas potencialmente transformadoras.

“Estamos entusiasmados em colaborar com a bluebird bio para oferecer terapias inovadoras para combater doenças para as quais existem poucas ou nenhuma opção”, disse Udit Batra, membro do comitê executivo e CEO da divisão de Ciências da Vida. “Com 30 anos de experiência na fabricação de vetor viral, continuamos comprometidos com a inovação junto ao setor acadêmico, a hospitais e fabricantes de terapia celular de modo a acelerar o acesso a terapia celular personalizada para os pacientes que mais precisam dela.”

Nos termos do contrato plurianual, a divisão de Ciências da Vida da Merck fabricará vetores lentivirais para os medicamentos da bluebird bio desenvolvidos para tratar várias doenças genéticas raras. A bluebird bio é uma empresa em estágio clínico que desenvolve terapias celulares e genéticas potencialmente transformadoras para doenças genéticas graves e imunoterapias baseadas em células T para o câncer.

A terapia genética envolve a colocação de material genético nas células do paciente para produzir um efeito terapêutico como uma correção de um gene com mutação ou redirecionamento de uma célula do sistema imune para combater o câncer. Para criar produtos terapêuticos personalizados, os genes são colocados em células do sistema imune utilizando vetores virais como aqueles fabricados pela Merck.

Esse contrato aproveita a profunda experiência da Merck na produção de vetores virais para terapia genética passando da escala clínica para a comercial. A empresa trabalha em serviços e ferramentas para fabricação de terapia celular e genética há quase três décadas.

A unidade da Merck de Carlsbad, na Califórnia, Estados Unidos, que fornece serviços de fabricação de terapia genética e viral BioReliance® trabalha com terapia genética desde 1997, quase a mesma época em que foram iniciados os testes clínicos para terapia genética. Em outubro de 2017, essa unidade concluiu uma inspeção de pré-licenciamento da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (Food & Drug Administration – FDA) e uma inspeção de Autorização para Comercialização da Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA).

O investimento da Merck em terapia genética inclui uma recente expansão da unidade de Carlsbad para quase dobrar sua capacidade de produção anterior – passando de 44.000 pés quadrados para 65.000 pés quadrados. A unidade inclui agora 16 suítes de salas limpas (cleanroom) modulares para fabricação em grande escala com equipamentos de uso único e duas suítes para preenchimento/finalização de produtos para terapia genética, vacinas virais e imunoterapia.

A empresa também oferece capacidade de fabricação de terapia genética e viral e serviços de bancos de células em Glasgow, Escócia, além de manter serviços de banco de células em Rockville, Maryland, e oferecer testes de biossegurança de BioReliance® globalmente para produtos de terapia genética de estágio clínico e comercial.

Todos os comunicados à imprensa da Merck são distribuídos por e-mail ao mesmo tempo em que são disponibilizados no website da Merck. Visite  www.merckgroup.com/subscribe para se registrar online, mudar suas opções ou suspender esse serviço.

Sobre a Merck

A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia nas áreas de saúde, ciência da vida e materiais de alto desempenho. Cerca de 50.000 funcionários trabalham para desenvolver tecnologias que melhoram e estendem a vida, desde terapias biofarmacêuticas para tratamento do câncer ou esclerose múltipla, sistemas avançados para pesquisa e produção científica, a cristais líquidos para smartphones e televisões LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de ? 15  bilhões em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora mantém uma participação majoritária no grupo corporativo de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca “Merck”. As únicas exceções estão nos Estados Unidos e Canadá, onde a empresa opera como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

FONTE Merck

Grupo Cimed investirá R$ 200 milhões até 2020

O Grupo Cimed, que atua no setor farmacêutico, com parque industrial localizado em Pouso Alegre, no Sul de Minas, vai encerrar 2017 com faturamento superior a R$ 1 bilhão. O resultado representa um crescimento de 28% sobre os números alcançados em 2016 e ancora os planos audaciosos da quarta maior farmacêutica do País em unidades produtivas até 2020. Daqui a três anos a empresa pretende dobrar este desempenho e, para isso, investir cerca de R$ 200 milhões.

Os aportes acontecerão, basicamente, em Minas Gerais. Do total, R$ 150 milhões serão direcionados para a ampliação da capacidade produtiva, criação de novas linhas e distribuição dos produtos, enquanto o restante (R$ 50 milhões) será aplicado em pesquisa e desenvolvimento.

De acordo com o diretor-executivo Industrial do Grupo Cimed, Amaraí Furtado, o plano é elevar a produção das atuais 315 milhões de unidades/ano para 550 milhões de unidades anuais. “O volume produzido em 2017 já representa um recorde sobre o registrado no ano passado, quando foram fabricados 260 milhões unidades. Agora vamos iniciar mais este ciclo de investimentos, visando a um novo salto na produção”, explicou.

Para isso, já em 2018, a indústria vai entrar na área de dermocosméticos e seguirá com a estratégia de gestão verticalizada, ampliação e diversificação de portfólio. Nos anos seguintes, apostará também na área de medicamentos hospitalares.

Para sustentar o crescimento superior à média do mercado, já está em construção a nova fábrica de medicamentos sólidos em Pouso Alegre, com investimentos que chegam a R$ 100 milhões. A unidade será inaugurada no início do ano que vem. Também serão investidos R$ 30 milhões em uma nova linha de produção de suplementos alimentares e polivitamínicos.
“Nos últimos anos realizamos uma série de aportes consideráveis visando à estruturação dos crescimentos. Estes aportes já propiciaram o alcance do faturamento de R$ 1 bilhão neste exercício e nos impulsionará para os R$ 2 bilhões em 2020”, resumiu.

Minas Gerais é o segundo maior mercado para o grupo Cimed, ficando atrás apenas de São Paulo. Segundo o diretor, o parque industrial de Pouso Alegre está instalado em um terreno de 120 mil metros quadrados de área e possui 40 mil metros quadrados de área construída, empregando cerca de 1.800 pessoas. Este número deverá aumentar em 15% nos próximos anos, para atender o aquecimento da demanda.

“Serão basicamente vagas para nível superior”, adiantou. O grupo emprega mais de 3 mil pessoas em todo o Brasil.

A Cimed foi fundada em 1977 e hoje é um dos maiores conglomerados farmacêuticos do País. Fazem parte do grupo: Cimed Farmacêutica, Tec Color, One Farma e Nutracom. Atualmente são mais de 800 produtos no portfólio e 24 centros de distribuição (CDs) próprios, que atendem 35 mil pontos de vendas ao mês.

Janssen Brasil anuncia novo Diretor de Recursos Humanos

O administrador de empresas Felipe Sanchez Balbino acaba de assumir a posição de Diretor de Recursos Humanos da Janssen Brasil, empresa farmacêutica do grupo Johnson & Johnson.

Formado pela Universidade Ibero-Americana, possui pós-graduação em Makerting pelo Insper e certificações em Change Management pela New York University e em Coaching pelo pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Balbino tem 15 anos de experiência no setor, incluindo posições globais e regionais em outros países, como Alemanha e Espanha.

No novo desafio, Balbino integrará o board da companhia e dará continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pela área em desenvolver e implementar estratégias de RH alinhadas com as prioridades do negócio e com as agendas integradas para atração, desenvolvimento e retenção de talentos.

Além disso, terá um papel fundamental na consolidação da cultura de diversidade e de alta performance da Janssen, fortalecendo ainda mais o objetivo da companhia de formar times multifuncionais em prol de um mesmo objetivo

Cientistas desenvolvem vacina que inibe ação da heroína

Por: Ed Cara
20 de dezembro de 2017 às 11:12

Uma das obsessões da pesquisa em vacinas – a cura para o vício – está um passo mais próximo da realidade. Na semana passada, pesquisadores do Walter Reed Army Center publicaram um estudo mostrando uma vacina experimental capaz de bloquear em ratos os efeitos que induzem a euforia causada pela heroína e outros opioides. Tão importante quanto isso, a vacina não reduz os efeitos de outras drogas relacionadas, como a metadona, que é utilizada (de forma controversa) para tratar o vício em opioides.

Olhando como um todo, a solução abre a possibilidade de que a vacina possa um dia se tornar uma ferramenta para a recuperação de pessoas viciadas em opioides. “Embora ainda estejamos em uma fase inicial, esse estudo sugere que a vacinação possa ser utilizada em conjunto com terapias padrões para prevenir os sintomas de abstinência e anseio associados à paralisação do uso de opioides”, disse o autor do estudo, Gary R. Matyas, chefe do setor de auxílio e formulações no Programa de Pesquisa de HIV do Exército dos Estados Unidos, em um comunicado.

As descobertas são muito animadoras, mas é importante saber que já passamos por uma situação similar no passado. Desde os anos 1970, cientistas tentam criar vacinas capazes de estimular o corpo a criar anticorpos que que impeçam que as moléculas de drogas consigam atravessar a barreira hematoencefálica e inicie o processo que deixa o indivíduo drogado. E, embora tenham existido alguns candidatos promissores que chegaram até os testes clínicos em humanos, todos foram deixados de lado.

O novo método é fundamentalmente diferente das medicações existentes para o tratamento de dependência de opioides, como implantes de grânulos cheios de naltrexona que são inseridos sob a pele. A naltrexona é uma antagonista do opioide, o que significa que ela entra no cérebro e ocupa (mas não ativa) os receptores que seriam ativados por um opioide. Os implantes, que atualmente estão disponíveis apenas na Europa, enviam constantemente uma dose de naltrexona que percorre todo o corpo e que dura entre dois a seis meses.

Uma vacina, em contrapartida, permitiria ao corpo reconhecer e destruir as moléculas de uma droga como a heroína, antes mesmo que ela chegasse ao cérebro. Além de ser mais específica, já que drogas como a naltrexona interferem na habilidade do nosso corpo de processar todos os opioides, até mesmo aqueles que produzimos naturalmente como analgésicos, uma vacina também causaria menos efeitos colaterais. Em testes anteriores de vacinas promissoras, os efeitos de bloqueio das drogas duraram apenas por alguns meses, mas ainda exigia apenas uma dose para a imunidade, sem a necessidade de um tratamento constante.

O desafio é criar uma resposta imunológica específica e poderosa. Como as moléculas que compõem a heroína e outras drogas não são reconhecidas como ameaças pelo sistema imunológico, os cientistas tentaram fazer com que a heroína possua um sinal negativo, ligando-a a um tipo de proteína que induz uma resposta imune. Eles também adicionaram produtos químicos chamados de adjuvantes, que contribuem com o sistema imunológico. A vacina desenvolvida pela equipe, por exemplo, introduziu a heroína em uma proteína que utilizamos para imunizar pessoas contra a doença bacteriana do tétano.

Fazer esse processo dar certo é apenas metade da batalha, no entanto. Ao contrário de uma dose típica de vacina contra a gripe, uma vacina contra o vício em drogas teria que lutar contra a nossa vontade mesmo depois de ser aplicada. Uma pessoa muito motivada poderia simplesmente sobrecarregar o sistema imunológico ao ingerir mais da droga, uma vez que o corpo consegue produzir um número limitado de anticorpos por vez. Não existe uma solução fácil para o problema.

“Esperamos abrir uma porta para que a pessoa supere o vício”, disse Matyas. O seu time mira em uma vacina que possa se juntar a outra capaz de prevenir o HIV, uma vez que pessoas que abusam de drogas possuem um risco mais alto de contrair o vírus.

Qual será o impacto de tudo isso no mundo real ainda é uma incógnita. Existe pelo menos mais um candidato à vacina contra heroína que está mais avançada e já foi testada com sucesso em outros primatas. Além disso, pesquisadores da Cornell estão em meio a um recrutamento de voluntários para a participação de um teste de uma vacina contra a cocaína. Cientistas brasileiros da Escola de Farmácia e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também estão em estágios avançados de uma vacina anti-cocaína e aguardam autorização para o testes em macacos.

[Journal of Medicinal Chemistry]

Aprovada prioridade para indústria brasileira de fármaco usado no tratamento de HIV

Quando houver mais de uma indústria brasileira no páreo, a prioridade será da que realizar no País o maior percentual de integração do processo produtivo

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou projeto de lei que dá preferência, em licitações realizadas por laboratórios públicos, para as empresas brasileiras que produzem localmente fármacos usados em medicamentos para tratamento do HIV/Aids. Fármacos são as substâncias químicas que entram na fabricação dos medicamentos.

O Projeto de Lei 7552/17 é de autoria da deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ) e recebeu parecer favorável do deputado Mandetta (DEM-MS). Ele apresentou um substitutivo que mantém as linhas gerais da proposta de Carneiro, mas o transforma em uma nova lei.

O projeto pretende incluir a preferência licitatória na Lei 9.313/96, que instituiu a gratuidade dos medicamentos usados no tratamento de pessoas com HIV (vírus da imunodeficiência humana) e doentes de Aids.

“O Brasil precisa de medidas para estímulo à produção nacional de medicamentos, em condições de atender o melhor o mercado, reduzindo a dependência externa”, disse Mandetta, em defesa da proposta.

Comprovação
Segundo a proposta, para garantir a preferência nas licitações, os produtores de fármacos deverão comprovar a fabricação em território nacional, ter certificado de boas práticas de fabricação fornecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e atestar que o fármaco atende às especificações exigidas pelo laboratório oficial.

A comprovação da fabricação local será feita apenas pela análise das etapas de síntese – os fármacos se originam de processos de múltiplas etapas. Não será feita análise das tecnologias adotadas pela indústria produtora, nem revelação ou divulgação de segredos industriais.

Quando houver mais de uma indústria brasileira no páreo, a prioridade será da que realizar no País o maior percentual de integração do processo produtivo, a maior utilização de mão de obra e a maior adição de valor agregado executadas em território nacional, nesta ordem.

Tramitação
O PL 7552/17 tramita em caráter conclusivo e será votado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-7552/2017
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

EMS recebe cientistas norte-americanos para discutir avanços em Oncologia

Terça, 19 Dezembro 2017 17:12 Escrito por Caroline Vaz
Desembarcaram no Brasil, na última semana, os cientistas norte-americanos Arthur A. Levin e William S. Marshall, PHDs em toxicologia e química, respectivamente, que estão à frente dos avanços em tratamentos oncológicos a partir do RNA (ácido ribonucleico – responsável pela síntese de proteínas da célula), para participar da última reunião do ano do Comitê Científico da Brace Pharma, braço de inovação radical da farmacêutica EMS, com sede nos Estados Unidos. Os especialistas representam as biotechs Avidity Nanomedicines e MiRagen Therapeutics, parceiras da EMS nos EUA. O laboratório nacional tem planos de trazer novas tecnologias ao Brasil já nos próximos 2 anos. Levin e Marshall visitaram o complexo fabril da EMS em Hortolândia (SP) e seguem para uma agenda de debates, no Rio de Janeiro, com os principais oncologistas do país.

Sobre a EMS:

Maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento, pertencente ao Grupo NC. Com cinco mil colaboradores e mais de 50 anos de história, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano por meio da Brace Pharma, empresa com foco em inovação radical. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. A empresa possui unidades produtivas em São Bernardo do Campo, em Jaguariúna e em Hortolândia (SP), onde funciona o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores e mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos; conta com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo; e se instalou em maio de 2017 em Brasília (DF). A EMS exporta para mais de 40 países – www.ems.com.br.

Roche promove lançamento do novo portfólio de coagulação

Dra. Joyce Maria Annichino Bizzacchi e Dr. João Carlos de Campos Guerra

Aproximadamente 30 convidados, entre responsáveis técnicos de laboratórios e médicos cardiologistas e hematologistas, compareceram ao evento de lançamento Coagulação Roche, realizado na sede da Roche Diagnóstica, em São Paulo (SP). O evento serviu para a divulgação do novo portfólio de hemostasia da Roche (cobas t 411 e CoaguChek® Pro II).

Para tornar a experiência ainda mais poderosa e mostrar a força do nome e estrutura da Roche Diagnóstica, o evento foi realizado no espaço recém-inaugurado RocheXPERIENCE. “Além da apresentação técnica, esse novo espaço permitiu que os convidados tivessem contato com as nossas novas tecnologias de coagulação”, destaca o gerente de Produto Specialty Testing da Roche, Vinícius Sugiyama.

Além dos lançamentos, foi apresentado todo o portfólio Roche em hemostasia, incluindo as soluções para laboratório central de maior volume, que estão por vir num futuro próximo. De acordo com Sugiyama, havia uma grande expectativa por parte dos clientes que já conhecem outras linhas da Roche em descobrir as novidades na área de coagulação. O engajamento dos palestrantes foi outro fator responsável pela percepção positiva dos convidados. “Tivemos a participação de duas das maiores referências em coagulação no Brasil, o responsável pelo Setor de Técnicas Especiais em Coagulação do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. João Carlos de Campos Guerra, e a professora titular do Departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dra. Joyce Maria Annichino Bizzacchi”.

cobas t 411

– Primeiro lançamento dentro de uma nova família de soluções para diferentes volumes e necessidades;

– Throughput de até 140 testes por hora, ideal para laboratórios, unidades-satélites e hospitais de pequeno a médio volume;

– Cobertura de 80% da necessidade dos pacientes por meio de um menu completo de rotina;

– Alta capacidade e carregamento contínuo para amostras e reagentes, otimizando os recursos e fluxo de trabalho.

CoaguChek® Pro II

– Testes de coagulação em até cinco minutos;

– Suporte para decisões críticas nas Emergências, UTIs e centros cirúrgicos;

– Melhor fluxo de atendimento ao paciente com menor tempo de atendimento total (TAT);

– Conexão wi-fi: rastreabilidade e conectividade com o sistema de informação laboratorial e hospitalar (LIS/HIS);

– Portabilidade e mobilidade para diferentes áreas do hospital.

Este e outros artigos podem ser lidos na íntegra na última edição do Roche News, clicando na imagem abaixo:

Em nota, Cremesp repudia CPI da Alesp sobre pesquisas da fosfoetanolamina

Deputados paulistas questionam estudo conduzido pelo Icesp que não comprovou a eficácia da substância conhecida como pílula do câncer

Leia a nota na íntegra a seguir:

O Cremesp, por meio de sua Câmara Técnica de Clínica Médica, repudia CPI que questiona ICESP na condução de pesquisa sobre a substância fosfoetanolamina

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, por meio de sua Câmara Técnica de Clínica Médica, repudia a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que investiga a atuação do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) na condução dos testes clínicos para a liberação da substância sintética, também conhecida como ‘pílula do câncer’.

Os testes clínicos em humanos tiveram início em julho do ano passado e pretendiam testar a eficácia da fosfoetanolamina sintética no tratamento do câncer. Em março deste ano, o diretor do Icesp anunciou que o estudo em pessoas realizado pelo instituto não comprovou a eficácia da fosfoetanolamina contra o câncer.

O estudo do Icesp é hoje a melhor evidência científica que está disponível sobre a atividade da fosfoetanolamina. Como o tratamento com fosfoetanolamina não teve os resultados mínimos exigidos, os pesquisadores decidiram não incluir novos pacientes.

Diante do exposto e considerando o histórico do Icesp em seu incansável trabalho no tratamento de pacientes oncológicos, o Cremesp defende e reitera que o interesse social deve prevalecer quando o assunto é a saúde das pessoas, que devem contar com uma Medicina de qualidade que possa dar respostas positivas aos pacientes, ao mesmo tempo, ligada aos avanços da ciência para a melhora ou cura de determinadas enfermidades, mas sempre com o compromisso ético e voltado, primordialmente, ao interesse da cada cidadão que necessite de atendimento e atenção.

Câmara Técnica de Clínica Médica

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

São Paulo, 12 de dezembro 2017

Libbs traz para o Brasil o primeiro biossimilar de trastuzumabe

Terça, 19 Dezembro 2017 17:03 Escrito por Paula Lopes
Anvisa concede registro de biofármaco para o tratamento de câncer de mama HER2+

Foi publicada hoje, no Diário Oficial, a aprovação do primeiro medicamento biossimilar de princípio ativo trastuzumabe do Brasil, desenvolvido pela biofarmacêutica indiana Biocon, com estudos clínicos multicêntricos conduzidos pela farmacêutica norte-americana Mylan. O produto foi registrado pela Libbs Farmacêutica no Brasil, sob a marca Zedora.

O Zedora, indicado para o tratamento de câncer de mama HER2+, atua como terapia alvo e contribui para o bloqueio da multiplicação das células cancerígenas. Esse tratamento, reconhecido como um dos principais avanços da medicina oncológica, identifica e inibe especificamente as células afetadas pela doença e provoca o menor dano possível às células sadias.

Os biossimilares são moléculas complexas de origem biológica e capazes de atuar em alvos específicos. Graças aos avanços da engenharia genética, esses medicamentos possuem moléculas altamente similares ao biológico inovador e apresentam a mesma eficácia e segurança.

O medicamento será fornecido ao Governo Federal por meio de uma PDP, na qual a tecnologia será transferida para a Libbs e o parceiro público, Instituto Butantan, nos próximos anos. Assim, mais do que um avanço terapêutico, a chegada do Zedora oferecerá maior acesso dos brasileiros ao tratamento.

PDP com o Butantan

O Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde e um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, vai absorver a tecnologia da Libbs para a produção do medicamento biossimilar de princípio ativo trastuzumabe no Brasil, o Zedora.

O Butantan será um dos principais laboratórios públicos fornecedores do produto ao Ministério da Saúde, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A parceria foi oficializada na última quinta-feira, 14 de dezembro, quando o Butantan, a Libbs e o Ministério da Saúde firmaram um termo de compromisso para a transferência desta tecnologia.

O câncer de mama tipo HER2+

A produção da proteína HER2 faz parte do processo normal de crescimento e reposição das células do tecido mamário. Em alguns casos, por uma falha do sistema, estes genes começam a expressar inadequadamente uma quantidade excessiva desta proteína, contribuindo para o crescimento desordenado da célula, o que pode gerar o aparecimento de células tumorais no tecido.

Estima-se que cerca de uma em cada cinco pacientes com câncer de mama seja HER2+ (ou seja, 20% das pacientes) e pesquisas recentes sugerem que essas são as que, provavelmente, terão uma forma mais agressiva de câncer de mama.

Sobre a Libbs Farmacêutica

A Libbs é uma indústria farmacêutica brasileira 100% nacional, que está no mercado há 59 anos e conta com cerca de 2.500 colaboradores. Atualmente, ocupa o 8º lugar no ranking nacional do varejo farmacêutico. A companhia investe 10% de seu faturamento entre P&D e inovação e comercializa cerca de 90 marcas em mais de 200 apresentações de medicamentos, distribuídos nas seguintes especialidades: cardiovascular, ginecologia, oncologia, dermatologia, respiratória, transplantes e sistema nervoso central.

A Libbs foi a primeira indústria farmacêutica a implantar o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (rastreabilidade). No final de 2016, inaugurou sua unidade de biotecnologia, responsável pela produção de medicamentos biológicos indicados para tratar câncer e doenças autoimunes, com tecnologia single-use (produção que utiliza biorreatores com bolsas descartáveis). Por entender que tratar da vida vai além de fabricar medicamentos, a empresa também realiza um trabalho de responsabilidade social corporativa com o apoio a projetos educacionais, culturais e esportivos com foco em saúde, educação e qualidade de vida, sempre vinculados à superação de limitações. O seu propósito é contribuir para que as pessoas alcancem uma vida plena e sua aspiração é ser a farmacêutica brasileira mais admirada do mundo.