II Workshop on Immunotherapy

17 de novembro de 2017

Agência FAPESP – O Centro de Terapia Celular (CTC) da USP promoverá o II Workshop on Immunotherapy no dia 17 de novembro de 2017, das 8h30 às 13h15, no Anfiteatro Vermelho do Hemocentro de Ribeirão Preto.

O encontro discutirá principalmente sobre terapia com células CAR-T, que associa a imunoterapia celular à engenharia genética e biotecnologia. As células T são coletadas do próprio paciente e modificadas geneticamente em laboratório. Uma vez alteradas, elas são reintroduzidas na corrente sanguínea, onde se multiplicam e começam a combater as células cancerígenas.

O encontro terá a participação de pesquisadores da USP, do Hemocentro de Ribeirão Preto, do Instituto Nacional do Câncer, Anvisa, Finep, GE Healthcare Life Sciences e do professor Bruce Levine, do Center for Advanced Cell Therapies, nos Estados Unidos.

Dentre os temas que serão abordados, estão tratamentos de leucemia e linfoma, a transferência de tecnologia da academia para a indústria, protocolos de aplicação clínica e propostas de regulamentação de produtos.

A participação é gratuita, com inscrição por formulário. O endereço do Hemocentro de Ribeirão Preto é rua Tenente Catão Roxo, 2501, Vila Monte Alegre, Ribeirão Preto, SP (entrada pela rua Prof. Hélio Lourenço).

Mais informações: http://ctcusp.org/pdf/reports/Outubro-2017/1.pdf , e-mail ctcusp@gmail.com ou pelo telefone (16) 2101-9350.

Vacina que “cura” HIV tem resultado positivo em teste humano

Um novo relatório divulgado por cientistas indica que cinco pacientes com HIV não tem mais o vírus há sete meses graças a uma vacina. O tratamento foi desenvolvido por pesquisadores na Espanha e faz com que os pacientes não precisem tomar os comprimidos retrovirais para suprimir os efeitos do HIV. O teste ainda não foi feito em larga escala, mas há, de fato, a chance de a vacina ser uma cura.

Esse é o primeiro passo em direção ao sucesso de uma vacina contra o HIV em 30 anos. A busca por uma vacina contra AIDS já gerou grandes investimentos e estudo intensivo, mas, até o momento, não havia nenhuma no mercado.

“Isso é prova do conceito de que, através da vacinação terapêutica, é possível reeducar nossas células para controlar o vírus”, disse a doutora Beatriz Mothe, do Instituto IrsiCaixa Aids de Pesquisa de Barcelona ao jornal britânico Daily Mail. A ideia é ajudar pessoas infectadas a pararem de usar drogas no controle do vírus por meses ou até anos.

De acordo com o jornal britânico The Independent, o fato do vírus ter sido suprimido e sem gerar a necessidade de uso de drogas diárias vem por meio da técnica inovadora que combina duas vacinas contra o HIV a uma droga usada no tratamento do câncer. Por três anos, a técnica foi desenvolvida. Ao todo, 24 pessoas participaram do estudo, e em cinco deles o vírus ficou não foi mais detectado.

A vacina ainda impediu a propagação do vírus no sistema imunológico. Existem pacientes livres do uso de medicamentos há sete meses. “Sistemas de longo prazo que não exigem o uso de remédios realmente podem ajudar 37 milhões de pessoas com HIV. Podemos ter a chance de frear a epidemia”, afirmou Mitchell Warren, diretor executivo da Aids Vaccine Advocacy Coalition, grupo que defende a propagação da vacina.

Para ele, apesar de em pequena escala, o estudo foi bastante “interessante e importante”. A vacina terapêutica funciona de forma distinta às vacinas de prevenção e imunização. “A ideia da vacina é controlar o vírus sem que tenha que tomar remédio todos os dias. Isso já é um grande avanço”, acrescentou Warren. Os participantes do estudo seguirão sendo monitorados e testados por três anos.

A produção de insulina no Brasil sofre ameaça. A Anvisa suspendeu o certificado de laboratório

Pedro Marques 12 de novembro de 201713 de novembro de 2017

Uma empresa ucraniana, que já recebeu R$ 196 milhões de dinheiro público pela importação de insulina distribuída pelo SUS a portadores de diabetes e para compartilhar a tecnologia de fabricação da substância no Brasil, foi reprovada em inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Após visitar as instalações da Indar em Kiev, a agência rejeitou o pedido de renovação do chamado certificado de boas práticas de fabricação de medicamentos. Por conta da decisão da Anvisa, a compra do produto da Indar acabou suspensa pelo governo. A suspensão ocorre em meio a concretização de um acordo entre o laboratório europeu e o governo da Bahia. A gestão do petista Rui Costa planeja instalar uma unidade de produção de insulina no estado, com orçamento estimado entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões.

As primeiras tratativas entre o laboratório e o governo brasileiro para atuar no país ocorreram em 2003, primeiro ano das gestões do PT. Em julho de 2006, Indar e Fiocruz assinaram um acordo técnico-científico para transferência de tecnologia destinada à produção de insulina humana recombinante. Porém, este acordo ainda não resultou na produção de um único frasco de insulina no Brasil.

Agora, uma nova parceria foi assinada, entre a indústria farmacêutica ucraniana e a Bahiafarma, o laboratório público do governo da Bahia. O governador e seu secretário de Desenvolvimento Econômico, o ex-ministro Jaques Wagner, foram a Kiev no fim de agosto assinar acordo para instalação de fábrica de insulina na região metropolitana de Salvador.

Disputa de mercado

A compra da substância envolve uma disputa milionária de interesse do mercado farmacêutico. Os grandes laboratórios pressionam contra o avanço de parcerias que permitam a produção própria de insulina no Brasil. A produção é dominada mundialmente por três grandes indústrias farmacêuticas: a dinamarquesa Novo Nordisk, a norte-americana Eli Lilly e a francesa Sanofi. Somente a Novo Nordisk recebeu do Ministério da Saúde R$ 183,5 milhões, em 2016, e R$ 59,6 milhões, neste ano, para fornecer a insulina disponibilizada no SUS. A Eli Lilly recebeu R$ 4,4 milhões do ministério no ano passado, boa parte pelo fornecimento de insulina.

O pedido de inspeção na Indar na Ucrânia partiu da Fiocruz e da própria Bahiafarma. Os técnicos da Anvisa estiveram na indústria uma semana antes da chegada da comitiva do governador. O indeferimento da renovação da certificação ao laboratório ucraniano — a primeira desde 2010, quando a Indar obteve o primeiro certificado — foi publicado no Diário Oficial da União no dia 16 do mês passado. A Anvisa detectou o que os fiscais chamam de “não conformidade” considerada crítica e outras oito consideradas “maiores” — o indeferimento ocorre quando existem pelo menos seis infrações tidas como “maiores”.

Uma das “não conformidades maiores” apontadas pela Anvisa foi a inexistência de conferência em 100% da rotulagem dos frascos, no que diz respeito a lote e validade. Os técnicos da Anvisa também detectaram uma ausência de determinação de vida útil de resinas que fazem a retirada de impurezas da insulina. Sobre higiene, faltaram procedimentos para troca de vestuário e detergentes com atividade germicida comprovada, conforme a Anvisa.

Essa certificação não é obrigatória para a fabricação de medicamentos. Mas técnicos da Anvisa e do mercado farmacêutico entendem ser temerário uma produção de insulina ou qualquer outro medicamento sem o certificado. Este é o entendimento dentro da Bahiafarma, que decidiu suspender qualquer iniciativa de importação até que o problema seja resolvido.

Sol reduz o efeito de remédios, diz pesquisa científica

On 9 novembro, 2017

Um estudo feito com 6 000 pessoas na Suécia constatou que a absorção de certas drogas, como imunossupressores e anticoagulantes, é até 17% menor durante o verão.

Isso acontece porque tomar sol estimula a produção de vitamina D, o que por sua vez aumenta os níveis da enzima CYP3A4 – que quebra as moléculas dos remédios e faz com que eles sejam processados mais depressa pelo organismo.

Fonte: Diário do Sertão

Diálogo pode reduzir medicamentos em pacientes psiquiátricos

Luiza Medeiros (CEE/Fiocruz)

O diálogo, a escuta compreensiva e a valorização das experiências sócio-interacionais podem ser grandes aliadas do tratamento de pessoas que apresentam comportamentos psicóticos, favorecendo a redução do uso de medicamentos e a compreensão das causas do problema. Este é o fundamento do Diálogo Aberto, abordagem apresentada pelo psicólogo finlandês Jaakko Seikkula, no segundo dia do seminário internacional A Epidemia das Drogas Psiquiátricas: Causas, Danos e Alternativas, realizado entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2017, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O pesquisador abordou o comportamento psicótico e os atuais desafios para o tratamento, dizendo que o comportamento psicótico é mais comum do que se pensa.

“Não acredito na existência da psicose enquanto categoria clínica.  Não há nada que defina que essas pessoas que apresentam comportamentos psicóticos sejam qualitativamente diferentes das pessoas que não apresentam”, afirmou Jaakko. Ele defendeu que os sintomas psicóticos muitas vezes podem não estar associados a uma doença, mas a uma estratégia psicológica para enfrentar uma situação de estresse. “A psicose pode ser um comportamento reativo natural. O importante é entendê-la como uma reação a algo que aconteceu na vida do paciente, que, por não encontrar outros meios de lidar com aquilo, desencadeou aqueles sintomas”.

Uma abordagem clínica inadequada, segundo o pesquisador, pode prolongar os sintomas psicóticos. “A maioria dos tratamentos começa tardiamente. O nosso sistema de cuidados não está organizado de modo a tratar os pacientes precocemente. Geralmente, a pessoa fica psicótica dois ou três anos antes do primeiro diagnóstico. Dessa forma, a mente dela começa a criar estratégias de sobrevivência que, muitas vezes, a isolam”, explicou Jaakko. Ele observou que, além do diagnóstico tardio, muitos tratamentos partem de um entendimento inadequado da vida humana, o que pode levar a uma resposta insatisfatória do paciente. “É errado pensar que podemos reduzir os problemas mentais ao reduzir as funções mentais. Não é assim que nós seres humanos somos construídos. Somos construídos para viver em uma interação contínua com parte do nosso corpo, nossa mente e o ambiente social”, afirmou.

Pacientes retornam ao trabalho 

Essa visão de que o comportamento humano é um reflexo da interação social fundou, nos anos 90, uma nova forma de abordagem clínica do paciente psiquiátrico: o Diálogo Aberto. Por meio de uma escuta ativa e recíproca, o método tem como princípios ajudar imediatamente o paciente, na tentativa de evitar os diagnósticos tardios; a perspectiva em rede, em que psicólogos, pacientes, familiares e amigos interagem com vistas à condução do tratamento; a flexibilidade e a mobilidade, para adequar o tratamento a cada caso; e o dialogismo, que é apostar na escuta compreensiva e garantir que todas as vozes da rede sejam ouvidas.

Na abordagem do Diálogo Aberto, convida-se a família e outras redes sociais dos pacientes para aumentar os dados sobre ele e tentar compreender as origens das reações psicóticas. “Nos concentramos na geração de diálogo para fazer ouvir todas as vozes nas reuniões terapêuticas. Os clientes são abordados como seres humanos em sua plenitude e não como sintomas”, disse o pesquisador, explicando que o encontro pode ser conduzido por um terapeuta ou por todos.

“De forma concreta, significa que quando alguém começa a apresentar ideias psicóticas em uma reunião, é necessário observar o problema mais importante relacionado a essa resposta de comportamento psicótico. O psicólogo para tudo, observa e, em seguida, pergunta: O que você disse? Você pode me ajudar a entender um pouco mais sobre o seu problema? Dessa forma, há um diálogo sobre este problema, no qual se tenta explorá-lo”, explicou Jaakko. O papel da medicação que altera o sistema nervoso central pode ser reduzido, o que, segundo o pesquisador, evita os efeitos nocivos dos remédios usados no tratamento de psicose e de depressão.

Uma pesquisa sobre a efetividade da abordagem do Diálogo Aberto em pacientes de Tornio, na Finlândia, mostrou que, em um período de cinco anos, 81% deles não apresentavam sintomas psicóticos persistentes e retornaram ao emprego integral. Citando o filósofo russo Mikhail Bakhtin, Jakko ressaltou a importância do diálogo na constituição do ser humano. “A vida humana é um diálogo aberto. Viver significa participar de um diálogo. Nele, as pessoas participam de forma completa com olhos, lábios, mãos, alma, espirito, corpo e ações. O diálogo é a primeira e última coisa que fazemos. O diálogo não é somente comunicação, é o processo pelo qual nos tornamos humanos em relação a outros, e em relação às respostas do outro”, concluiu Jakko.

Na AFN

Setor farmacêutico debate regulação do mercado de medicamentos no Congresso Nacional

Informe CNC

Serafim Branco Neto, assessor da Presidência da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), ligada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), foi indicado para representar a Confederação na audiência pública realizada na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), da Câmara dos Deputados, no dia 7 de novembro, destinada a debater o preço, a validade dos medicamentos comercializados, e a regulação do mercado de medicamentos do País – sugeridos pelos órgãos governamentais, como a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e o Conselho Nacional de Saúde – do Ministério da Saúde – e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Serafim Branco Neto (Abrafarma) fala a respeito da comercialização dos medicamentos farmacêuticos no Brasil

Representantes de outras entidades farmacêuticas, como o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), compareceram com o mesmo objetivo, de pleitear a desoneração dos produtos, a simplificação do sistema tributário, ocurto prazo de validade dos medicamentos e o atraso no registro dos produtos por parte da Anvisa.

Validade dos medicamentos

Serafim Neto questionou o curto tempo de validade dos medicamentos, determinado pela Anvisa. Segundo ele, a compra no varejo leva a um estoque de medicações que nem sempre é vendido por inteiro. "Além disso, retiramos das prateleiras com 30 dias antes do vencimento. O resultado é: venceu o produto, temos que incinerar”. A questão gera um problema, inclusive, de cunho ambiental.

Burocracia dos impostos

A burocracia foi ponto principal do debate. Segundo os empresários farmacêuticos, a quantidade de impostos pagos pelas empresas compreende alto número de horas gastas a fim de cumprir os procedimentos tributários, o que significa custo.

Câmbio

A diminuição da taxa de câmbio foi apontada como crucial para a manutenção do setor farmacêutico e de saúde como um todo no País. “Não existe nenhuma carga de reajuste de medicamentos tão alta como no Brasil”, afirmou Bruno César Almeida, representante do Sindusfarma. “Só o ICMS em Minas Gerais corresponde a cerca de 20%, enquanto a média mundial de tributação é de 6,3%”, afirmou Bruno.

Desoneração

Um exemplo citado pelos representantes do empresariado farmacêutico foi o Projeto de Lei n° 108/2011, que diz respeito à desoneração dos tributos federais de medicamentos de uso contínuo, como de todos os medicamentos diretamente utilizados no tratamento do diabetes e da hipertensão arterial.

E mencionaram também a importância da desoneração de qualquer medicamento de tarja vermelha ou preta. “Essa demora prejudica um grande número de pacientes, algo que poderia ser corrigido tanto em tributos federais como em estaduais”, disse Pedro Bernardo, da Interfarma.

Regulação

Sobre a regulação do setor de medicamentos, Serafim se posicionou contra. “A regulação afeta diretamente e indiretamente o setor inteiro de saúde, vide Resolução n° 1, de 10 de março de 2017 (que dispõe sobre a forma de definição do Preço Fabricante (PF) e do Preço Máximo ao Consumidor (PMC) dos medicamentos, publicada no DOU em 31 de março de 2017, que estabelece a forma de apresentação do Relatório de Comercialização à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), disciplina a publicidade dos preços dos produtos farmacêuticos e define as margens de comercialização para esses produtos)", explica.

O art. 4° da mesma resolução é o maior desafio, segundo Serafim, pois diz respeito às cargas tributárias do ICMS praticado nos estados de destino e à incidência da contribuição para PIS/Pasep e Cofins, conforme o disposto na Lei n° 10.147, de 21 de dezembro de 2000. “Um dos nossos maiores desafios é o excesso da carga tributária”, finalizou Serafim.

Novo serviço de informação para você: Anvisa Esclarece

Informações utilizadas pela Central de Atendimento da Anvisa estão disponíveis para acesso direto pelos usuários dos serviços da Anvisa.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 09/11/2017 09:54
Última Modificação: 09/11/2017 13:48

Já está disponível no portal da Anvisa um novo serviço de informação para os usuários da Agência. Com o nome de Anvisa Esclarece o serviço dá acesso direto à base de dados utilizada pela Central de Atendimento da Anvisa.

Com isso, os usuários poderão consultar de forma direta as mesmas informações que os atendentes do 0800 da Agência utilizam no atendimento telefônico. A base de informações está dividida em 17 categorias, de acordo com o tipo do assunto tratado. Para cada uma das categorias a pessoa vai encontrar um índice de assuntos e as informações detalhadas de cada tema.

Para quem é o serviço?

O Anvisa Esclarece está aberto para consulta por qualquer pessoa, mas é especialmente indicado para quem trabalha de forma rotineira com os temas da Anvisa e já tem algum conhecimento sobre os serviços e atuação da Agência.

O Serviço está disponível na aba esquerda superior do portal da Anvisa.

Acesse agora: Anvisa Esclarece

Quais são os canais de comunicação da Anvisa?

O Anvisa Esclarece amplia os meios de acesso à informação e transparência da Agência.

Atualmente, a Anvisa conta com o atendimento pelo 0800, o Serviço de Informação ao Cidadão, o Formulário Eletrônico, o Parlatório Virtual e o portal da Agência. Mais recentemente foi lançado também o Webinar Anvisa, que promove conversas virtuais com o setor regulado para discutir e esclarecer temas técnicos.

Zodiac Produtos Farmacêuticos contrata Marlon Bastos

Aos 48 anos de idade, o paulistano Marlon Bastos acaba de ser contratado pela Zodiac Produtos Farmacêuticos S.A. O profissional assume o cargo de Diretor de Unidade de Negócios Farma da empresa. Formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista, com MBA em Negócios pela FIA e Especialização em Gerenciamento de Negócios pela Fundação Dom Cabral, Bastos soma ao time Zodiac seus 30 anos de experiência e dedicação à indústria farmacêutica no Brasil: o profissional tem passagens por laboratórios nacionais e internacionais que atuam no País e são ligados às áreas de saúde e beleza.

Heloísa Simão, presidente da Zodiac, destaca que, além da experiência em produtos, o perfil de liderança do executivo é um grande destaque em sua carreira e vem agregar à gestão de uma unidade tão estratégica para a companhia. “A unidade Farma é responsável por duas linhas, Dor Osteomuscular e Uro-Ginecologia, com aproximadamente 25 produtos e 280 profissionais. Sem dúvida, ter um profissional com a qualificação do Marlon fará a diferença em nosso dia a dia”, diz.

Já o executivo, destaca que a chegada à Zodiac Produtos Farmacêuticos representa uma grande oportunidade para o desenvolvimento de um trabalho efetivo, com liderança justa, desenvolvendo um time de alta performance, com foco em potencializar estratégias e maximizar resultados”.

Lançados dois medicamentos para doenças respiratórias no Brasil

Letícia Castro 9 de novembro de 2017

Está sendo lançado no no Brasil mais um medicamento para compor sua linha de produtos para o tratamento de doenças respiratórias. O Vanisto (brometo de umeclidínio [UMEC]) é um antagonista muscarínico de longa ação (LAMA) com dose única diária, indicado para o tratamento de manutenção da broncodilatação para alívio dos sintomas associados à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), condição de saúde que afeta cerca de sete milhões de pessoas somente no Brasil.

O programa de desenvolvimento clínico de Vanisto incluiu seis ensaios clínicos de fase III, avaliando pacientes com DPOC tratados com umeclidínio ou placebo. O lançamento do produto ocorre após a aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2016.

Outro importante produto desenvolvido pela empresa, ainda na linha respiratória, é o Nucala, que recebeu aprovação da Anvisa em agosto e deverá chegar ao mercado até o final do ano. O Nucala (mepolizumabe) é indicado como tratamento complementar de manutenção da asma eosinofílica grave em pacientes adultos.

O medicamento é a primeira e única terapia biológica aprovada para o bloqueio da interleucina-5 (IL-5), que desempenha um papel importante na regulação da função dos eosinófilos, célula inflamatória presente em grande quantidade em pessoas com asma grave eosinofílica. O bloqueio da ação da IL-5 limita a produção de mais eosinófilos pela medula óssea e diminui o número de eosinófilos na corrente sanguínea e nos pulmões.

“Temos o portfólio respiratório mais amplo da indústria para o tratamento da asma e da DPOC. Essas doenças têm diferentes níveis de gravidade e os pacientes têm diferentes necessidades e requisitos para o tratamento das duas condições de saúde”, afirma Aleksey Kolchin, VP e gerente geral da divisão Farmacêutica no Brasil.

De acordo com Robson Lima, diretor médico da GSK no Brasil, “a nova geração de medicamentos para doenças respiratórias é evidência clara dos benefícios que nossa pesquisa pode proporcionar aos pacientes. Estamos olhando para além dos medicamentos inalatórios, buscando soluções que nos ajudarão a atender às necessidades do paciente no futuro”, concluiu.

A cada ano, 4,2 milhões de mortes são causadas por doenças respiratórias. A companhia está na vanguarda em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos respiratórios há mais de 45 anos. Nos últimos quatro anos, uma nova geração de medicamentos para doenças respiratórias foi lançada, tais como Relvar e Anoro, disponibilizados por meio do dispositivo Ellipta.

A GSK é uma das principais empresas farmacêuticas e de saúde baseadas em pesquisa do mundo. A empresa afirma estar empenhada em melhorar a qualidade da vida humana, permitindo que as pessoas façam mais, se sintam melhor e vivam mais.

Superbactérias: de onde vêm, como vivem e se reproduzem

A resistência aos antimicrobianos é real e já é uma das principais preocupações das autoridades de saúde.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 09/11/2017 19:09
Última Modificação: 09/11/2017 19:26

Bactérias que se tornam mais fortes por causa do uso de antibióticos de forma errada. O que pode parecer uma profecia alarmista é na verdade uma realidade nos sistemas de saúde de todo o mundo. A resistência aos antimicrobianos, especialmente a resistência aos antibióticos, é um tema que preocupa tanto os países desenvolvidos como países em desenvolvimento. O problema é mais sério em locais onde o consumo de antibióticos não é bem controlado nem orientado.

A explicação para o surgimento de bactérias mais resistentes está na teoria da seleção natural das espécies elaborada por Charles Darwin. Quando são expostas aos antibióticos, um grupo pequeno de bactérias mais fortes pode sobreviver e posteriormente se reproduzir. Isso significa que, a cada geração, as bactérias mais resistentes dão origem a outras bactérias que também são resistentes.

Quando o microrganismo é resistente a mais de um tipo de medicamento dizemos que ele é multirresistente aos antimicrobianos.

Essa resistência pode surgir por uma mutação que dá ao microrganismo condições de resistir ao medicamento. Também pode acontecer pela troca de material genético entre microrganismos comuns com microrganismos resistentes.

O problema é mais frequente com antibióticos, mas também afeta antivirais, antifúngicos e antiparasitários. Antimicrobiano é o nome comum para todos estes medicamentos.

Por isso, o uso de antibióticos adequados para o tipo de infecção, no tempo correto e na dosagem correta é fundamental para evitar a sobrevivência de bactérias mais resistentes.

Além disso, outros fatores também contribuem para o surgimento de superbactérias. Conheça os principais:
Tratamento maior ou menor que o recomendado pelo médico Uso de antibiótico para tratar doenças que não são infecções bacterianas, exemplo, gripe Uso de antibiótico não indicado para o tipo de bactéria que está causando a infecção Uso inadequado de antibióticos na área veterinária, especialmente em animais utilizados para o consumo humano Falta de um bom controle de infecções nos serviços de saúde
Os serviços de saúde são locais de preocupação das autoridades de saúde quando o assunto é resistência aos antibióticos. Isso porque são locais com alta concentração de microrganismos que causam doenças e também de antibióticos de diferentes tipos.

Vai faltar antibiótico?

O principal problema da resistência é a redução das opções de antibióticos para tratar infecções por bactérias mais fortes. Cada vez que uma pessoa adoece por causa de uma bactéria resistente, o tratamento se torna mais difícil. Se esta pessoa estiver infectada por uma bactéria multirresistente, ou seja, resistente a diferentes antibióticos, é possível que não se encontre um tratamento adequado.

Quem se torna resistente? A bactéria ou a pessoa?

Quem se torna resistente é a bactéria. Se uma pessoa contrai uma bactéria resistente, o seu tratamento será mais difícil.

O que posso fazer?

As medidas para conter a resistência aos antibióticos dependem tanto dos pacientes como dos profissionais que prescrevem os medicamentos e dos outros profissionais de saúde.

Confira as principais orientações para evitar o surgimento de bactérias resistentes e multirresistentes.