Sol reduz o efeito de remédios, diz pesquisa científica

On 9 novembro, 2017

Um estudo feito com 6 000 pessoas na Suécia constatou que a absorção de certas drogas, como imunossupressores e anticoagulantes, é até 17% menor durante o verão.

Isso acontece porque tomar sol estimula a produção de vitamina D, o que por sua vez aumenta os níveis da enzima CYP3A4 – que quebra as moléculas dos remédios e faz com que eles sejam processados mais depressa pelo organismo.

Fonte: Diário do Sertão

Diálogo pode reduzir medicamentos em pacientes psiquiátricos

Luiza Medeiros (CEE/Fiocruz)

O diálogo, a escuta compreensiva e a valorização das experiências sócio-interacionais podem ser grandes aliadas do tratamento de pessoas que apresentam comportamentos psicóticos, favorecendo a redução do uso de medicamentos e a compreensão das causas do problema. Este é o fundamento do Diálogo Aberto, abordagem apresentada pelo psicólogo finlandês Jaakko Seikkula, no segundo dia do seminário internacional A Epidemia das Drogas Psiquiátricas: Causas, Danos e Alternativas, realizado entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2017, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O pesquisador abordou o comportamento psicótico e os atuais desafios para o tratamento, dizendo que o comportamento psicótico é mais comum do que se pensa.

“Não acredito na existência da psicose enquanto categoria clínica.  Não há nada que defina que essas pessoas que apresentam comportamentos psicóticos sejam qualitativamente diferentes das pessoas que não apresentam”, afirmou Jaakko. Ele defendeu que os sintomas psicóticos muitas vezes podem não estar associados a uma doença, mas a uma estratégia psicológica para enfrentar uma situação de estresse. “A psicose pode ser um comportamento reativo natural. O importante é entendê-la como uma reação a algo que aconteceu na vida do paciente, que, por não encontrar outros meios de lidar com aquilo, desencadeou aqueles sintomas”.

Uma abordagem clínica inadequada, segundo o pesquisador, pode prolongar os sintomas psicóticos. “A maioria dos tratamentos começa tardiamente. O nosso sistema de cuidados não está organizado de modo a tratar os pacientes precocemente. Geralmente, a pessoa fica psicótica dois ou três anos antes do primeiro diagnóstico. Dessa forma, a mente dela começa a criar estratégias de sobrevivência que, muitas vezes, a isolam”, explicou Jaakko. Ele observou que, além do diagnóstico tardio, muitos tratamentos partem de um entendimento inadequado da vida humana, o que pode levar a uma resposta insatisfatória do paciente. “É errado pensar que podemos reduzir os problemas mentais ao reduzir as funções mentais. Não é assim que nós seres humanos somos construídos. Somos construídos para viver em uma interação contínua com parte do nosso corpo, nossa mente e o ambiente social”, afirmou.

Pacientes retornam ao trabalho 

Essa visão de que o comportamento humano é um reflexo da interação social fundou, nos anos 90, uma nova forma de abordagem clínica do paciente psiquiátrico: o Diálogo Aberto. Por meio de uma escuta ativa e recíproca, o método tem como princípios ajudar imediatamente o paciente, na tentativa de evitar os diagnósticos tardios; a perspectiva em rede, em que psicólogos, pacientes, familiares e amigos interagem com vistas à condução do tratamento; a flexibilidade e a mobilidade, para adequar o tratamento a cada caso; e o dialogismo, que é apostar na escuta compreensiva e garantir que todas as vozes da rede sejam ouvidas.

Na abordagem do Diálogo Aberto, convida-se a família e outras redes sociais dos pacientes para aumentar os dados sobre ele e tentar compreender as origens das reações psicóticas. “Nos concentramos na geração de diálogo para fazer ouvir todas as vozes nas reuniões terapêuticas. Os clientes são abordados como seres humanos em sua plenitude e não como sintomas”, disse o pesquisador, explicando que o encontro pode ser conduzido por um terapeuta ou por todos.

“De forma concreta, significa que quando alguém começa a apresentar ideias psicóticas em uma reunião, é necessário observar o problema mais importante relacionado a essa resposta de comportamento psicótico. O psicólogo para tudo, observa e, em seguida, pergunta: O que você disse? Você pode me ajudar a entender um pouco mais sobre o seu problema? Dessa forma, há um diálogo sobre este problema, no qual se tenta explorá-lo”, explicou Jaakko. O papel da medicação que altera o sistema nervoso central pode ser reduzido, o que, segundo o pesquisador, evita os efeitos nocivos dos remédios usados no tratamento de psicose e de depressão.

Uma pesquisa sobre a efetividade da abordagem do Diálogo Aberto em pacientes de Tornio, na Finlândia, mostrou que, em um período de cinco anos, 81% deles não apresentavam sintomas psicóticos persistentes e retornaram ao emprego integral. Citando o filósofo russo Mikhail Bakhtin, Jakko ressaltou a importância do diálogo na constituição do ser humano. “A vida humana é um diálogo aberto. Viver significa participar de um diálogo. Nele, as pessoas participam de forma completa com olhos, lábios, mãos, alma, espirito, corpo e ações. O diálogo é a primeira e última coisa que fazemos. O diálogo não é somente comunicação, é o processo pelo qual nos tornamos humanos em relação a outros, e em relação às respostas do outro”, concluiu Jakko.

Na AFN

Setor farmacêutico debate regulação do mercado de medicamentos no Congresso Nacional

Informe CNC

Serafim Branco Neto, assessor da Presidência da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), ligada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), foi indicado para representar a Confederação na audiência pública realizada na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), da Câmara dos Deputados, no dia 7 de novembro, destinada a debater o preço, a validade dos medicamentos comercializados, e a regulação do mercado de medicamentos do País – sugeridos pelos órgãos governamentais, como a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e o Conselho Nacional de Saúde – do Ministério da Saúde – e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Serafim Branco Neto (Abrafarma) fala a respeito da comercialização dos medicamentos farmacêuticos no Brasil

Representantes de outras entidades farmacêuticas, como o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), compareceram com o mesmo objetivo, de pleitear a desoneração dos produtos, a simplificação do sistema tributário, ocurto prazo de validade dos medicamentos e o atraso no registro dos produtos por parte da Anvisa.

Validade dos medicamentos

Serafim Neto questionou o curto tempo de validade dos medicamentos, determinado pela Anvisa. Segundo ele, a compra no varejo leva a um estoque de medicações que nem sempre é vendido por inteiro. "Além disso, retiramos das prateleiras com 30 dias antes do vencimento. O resultado é: venceu o produto, temos que incinerar”. A questão gera um problema, inclusive, de cunho ambiental.

Burocracia dos impostos

A burocracia foi ponto principal do debate. Segundo os empresários farmacêuticos, a quantidade de impostos pagos pelas empresas compreende alto número de horas gastas a fim de cumprir os procedimentos tributários, o que significa custo.

Câmbio

A diminuição da taxa de câmbio foi apontada como crucial para a manutenção do setor farmacêutico e de saúde como um todo no País. “Não existe nenhuma carga de reajuste de medicamentos tão alta como no Brasil”, afirmou Bruno César Almeida, representante do Sindusfarma. “Só o ICMS em Minas Gerais corresponde a cerca de 20%, enquanto a média mundial de tributação é de 6,3%”, afirmou Bruno.

Desoneração

Um exemplo citado pelos representantes do empresariado farmacêutico foi o Projeto de Lei n° 108/2011, que diz respeito à desoneração dos tributos federais de medicamentos de uso contínuo, como de todos os medicamentos diretamente utilizados no tratamento do diabetes e da hipertensão arterial.

E mencionaram também a importância da desoneração de qualquer medicamento de tarja vermelha ou preta. “Essa demora prejudica um grande número de pacientes, algo que poderia ser corrigido tanto em tributos federais como em estaduais”, disse Pedro Bernardo, da Interfarma.

Regulação

Sobre a regulação do setor de medicamentos, Serafim se posicionou contra. “A regulação afeta diretamente e indiretamente o setor inteiro de saúde, vide Resolução n° 1, de 10 de março de 2017 (que dispõe sobre a forma de definição do Preço Fabricante (PF) e do Preço Máximo ao Consumidor (PMC) dos medicamentos, publicada no DOU em 31 de março de 2017, que estabelece a forma de apresentação do Relatório de Comercialização à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), disciplina a publicidade dos preços dos produtos farmacêuticos e define as margens de comercialização para esses produtos)", explica.

O art. 4° da mesma resolução é o maior desafio, segundo Serafim, pois diz respeito às cargas tributárias do ICMS praticado nos estados de destino e à incidência da contribuição para PIS/Pasep e Cofins, conforme o disposto na Lei n° 10.147, de 21 de dezembro de 2000. “Um dos nossos maiores desafios é o excesso da carga tributária”, finalizou Serafim.

Novo serviço de informação para você: Anvisa Esclarece

Informações utilizadas pela Central de Atendimento da Anvisa estão disponíveis para acesso direto pelos usuários dos serviços da Anvisa.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 09/11/2017 09:54
Última Modificação: 09/11/2017 13:48

Já está disponível no portal da Anvisa um novo serviço de informação para os usuários da Agência. Com o nome de Anvisa Esclarece o serviço dá acesso direto à base de dados utilizada pela Central de Atendimento da Anvisa.

Com isso, os usuários poderão consultar de forma direta as mesmas informações que os atendentes do 0800 da Agência utilizam no atendimento telefônico. A base de informações está dividida em 17 categorias, de acordo com o tipo do assunto tratado. Para cada uma das categorias a pessoa vai encontrar um índice de assuntos e as informações detalhadas de cada tema.

Para quem é o serviço?

O Anvisa Esclarece está aberto para consulta por qualquer pessoa, mas é especialmente indicado para quem trabalha de forma rotineira com os temas da Anvisa e já tem algum conhecimento sobre os serviços e atuação da Agência.

O Serviço está disponível na aba esquerda superior do portal da Anvisa.

Acesse agora: Anvisa Esclarece

Quais são os canais de comunicação da Anvisa?

O Anvisa Esclarece amplia os meios de acesso à informação e transparência da Agência.

Atualmente, a Anvisa conta com o atendimento pelo 0800, o Serviço de Informação ao Cidadão, o Formulário Eletrônico, o Parlatório Virtual e o portal da Agência. Mais recentemente foi lançado também o Webinar Anvisa, que promove conversas virtuais com o setor regulado para discutir e esclarecer temas técnicos.

Anvisa e setor regulado debatem desburocratização

Representantes das empresas ganham canal virtual para enviar à Agência sugestões sobre o tema. Publicado:

08/11/2017 17:25
Última Modificação: 08/11/2017 17:32

“Desburocratização” foi o tema da nova rodada de bate-papo entre a Anvisa e o setor regulado, realizada nesta quarta (8/11), no auditório da Agência, em Brasília. Nesta última “DR” (como ficou conhecido o encontro) de 2017, o foco principal foi o mesmo das anteriores: buscar, conjuntamente, maneiras de harmonizar o relacionamento da Anvisa com as empresas que se utilizam de seus serviços. Como novidade, e em cima do tema, os representantes do setor regulado poderão enviar sugestões para o e-mail desburocratiza@anvisa.gov.br.

“Essas DRs têm estabelecido uma plataforma muito interessante de diálogo entre nós”, ressalta o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, que coordenou a reunião. “Vai além do diálogo técnico com cada área específica da Anvisa. Procuramos temas transversais de relacionamento, para dar mais eficiência e fazer com que a Agência seja uma melhor prestadora de serviços do que ela tem sido e irmos sempre nos aperfeiçoando”.

A DR, que foi acompanhada online por 1.072 pessoas, oferece canal aberto para que os participantes possam tirar dúvidas, fazer sugestões e críticas, além de cobrar da Agência a solução dos problemas apontados em reuniões anteriores. Com o e-mail desburocratiza@anvisa.gov.br, esse diálogo ficará ainda mais ágil

“Esperamos contribuições concretas para que tenhamos um conjunto de medidas, no curto prazo, capazes de fazer com que a Agência continue nesse processo de modernização, de busca de mais eficiência e de fortalecimento da sua capacidade regulatória, livrando-nos de toda a burocracia desnecessária”, observa Jarbas Barbosa.

Encontros prévios

Nas reuniões anteriores, o diálogo girou em torno da percepção daqueles que se utilizam dos serviços da Anvisa, em especial sobre as questões relacionadas ao acesso às informações (de normas, recursos etc), sítio eletrônico, canais de atendimento, acesso a processos e agendamento de reuniões, entre outras.

“Esse diálogo é fundamental”, diz Jarbas Barbosa, ressaltando que é a continuidade do processo de escuta da sociedade. “Apresentamos todas as iniciativas que a Anvisa está implantando para responder a esse anseio por mais transparência e agilidade”.

Dinâmica

Neste encontro, participaram representantes de 152 organizações, entre associações de segmentos regulados pela Anvisa e empresas. Cada participante estava livre para formular qualquer questionamento à Agência sobre processos de trabalho, sistemas, normas e interpretação de normas que possam estar burocratizando o relacionamento do setor privado com a Agência reguladora. No auditório estavam todos os gerentes-gerais da Anvisa que eram chamados ao microfone pelo diretor-presidente, Jarbas Barbosa, para responder às críticas e às sugestões apresentadas.

No evento, a Anvisa foi questionada sobre a eficiência e a consistência de sistemas de informatização, Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária, Medicamento Isento de Prescrição (MIP), trabalho das coordenações de Portos, Aeroportos e Fronteiras nos estados e inúmeros outros assuntos.

Jarbas Barbosa disse que esse foi o último encontro do ano com o setor regulado e as DRs serão retomadas no início do próximo ano.

Novartis apoia iniciativa de capacitação de universitários para o mercado de trabalho

A Novartis é parceira, juntamente com a Cia de Talentos, do projeto Jornada para o Futuro, iniciativa que busca transformar a realidade da qualificação para a vida profissional dos universitários brasileiros. Por meio de oficinas, os jovens recebem orientações sobre carreiras e conteúdos que os capacitam em competências comportamentais muito valorizadas pelo mercado como: liderança, articulação, engajamento e trabalho em equipe. Atualmente, a iniciativa está disponível para estudantes de seis faculdades: Escola Politécnica da USP, ESPM, Mauá, Insper, Brasa e FGV.

Dados de um levantamento realizado pela Cia. de Talentos mostram que, no momento da escolha, 63% dos jovens tinham certeza do curso que queriam fazer. No entanto, 36% dos recém formados achavam que o curso não os ajudaria a atingir seus objetivos. “Este projeto tem como objetivo promover o entrosamento entre universidades, estudantes e organizações, contribuindo para preparar melhor os jovens para a entrada no mercado de trabalho”, destaca Valeria Carmignani Barbosa, diretora de Recursos Humanos da Novartis. “Para nós, essa é uma grande oportunidade para atuarmos como protagonistas de uma transformação real dos jovens, fomentando entre os profissionais em formação alguns dos valores que fazem parte do dia a dia da companhia, como inovação, desempenho, qualidade e colaboração, por exemplo”, reforça a executiva.

O Jornada para o Futuro já atingiu mais de 1.500 estudantes. Ao todo, o projeto tem como meta alcançar cerca de 5 mil jovens. Nesta semana será realizada na Novartis uma palestra sobre Marketing para os estudantes já cadastrados.

Para saber mais sobre o projeto Jornada para o Futuro, acesse: https://ciadetalentos.elancers.net/MiniCadastro/Home/Sobre.

Sobre a Novartis
A Novartis provê soluções inovadoras de saúde que atendem a necessidades em constante evolução de pacientes e sociedades. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio diversificado para melhor atender a essas necessidades: medicamentos inovadores, medicamentos econômicos, como genéricos e biossimilares, e soluções para o cuidado com os olhos. A Novartis tem posições de liderança globalmente em cada uma dessas áreas. Em 2016, o grupo alcançou vendas líquidas de US$ 48,5 bilhões, com investimentos em P&D de aproximadamente US$ 9 bilhões. As empresas do grupo Novartis empregam aproximadamente 121 mil colaboradores e seus produtos são vendidos em cerca de 155 países ao redor do mundo. Para mais informações, visite: www.novartis.com.

Informações para a imprensa
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Regina Ielpo / Patricia Coutinho
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Aliança de farmacêuticas lança remédio para diabetes 70% mais barato

A Lilly e a Boehringer Ingelheim se uniram para comercializar, no Brasil, a insulina basal biossimilar fabricada na França

Por Dayana Mendonça Em 8 nov, 2017

São Paulo – Pacientes com diabetes ganharão uma nova e mais barata opção de remédio. O Basaglar, uma insulina basal glargina biossimilar, chegará às farmácias, no fim de novembro, com a promessa de preço 70% mais baixo do que o medicamento referência.

O objetivo da aliança formada entre as farmacêuticas Lilly e Boehringer Ingelheim é facilitar o acesso ao remédio — usado em casos de diabetes tipo 1 e 2. As empresas acreditam que o medicamento vai atender 88% dos pacientes portadores da doença de forma prática e com menor custo, inclusive crianças a partir de dois anos de idade.

A empresa consegue manter o valor baixo porque uma resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) diz que biossimilares devem ter o preço compatível com o de outros países — pré-definidos pelo órgão. Por isso, a diferença nas prateleiras deve ser tão grande em relação ao medicamento referência. Segundo comunicado, a caneta de 3 ml deve custar, no máximo, R$41,77.

O Basaglar não é um medicamento inédito. Farmácias europeias comercializam o remédio desde 2014 e ao longo desses três anos foi aprovado em 38 países. No Brasil, só recebeu aval de importação em junho deste ano.
ISTOCK

“É importante que o paciente tenha acesso a um bom remédio. Muitos, porém, têm condição de comprar, mas não se sentem apoiados e motivados. Uma parte deles acaba abandonando o tratamento com insulina ainda no primeiro ano”, avalia a médica e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Rosangela Réa. “Essas insulinas análogas valem a pena, mas não bastam para melhorar o controle. É preciso que tenhamos um paciente educado e motivado”.

GSK lança dois medicamentos para doenças respiratórias no Brasil em 2017

Quarta, 08 Novembro 2017 15:10 Escrito por Soraya Souza
Vanisto e Nucala passam a integrar a linha respiratória da companhia no país. Abrangência de portfólio permite a prescrição do medicamento mais adequado para cada tipo de paciente.

A GSK está lançando no Brasil mais um medicamento para compor sua linha de produtos para o tratamento de doenças respiratórias. O Vanisto (brometo de umeclidínio [UMEC]) é um antagonista muscarínico de longa ação (LAMA) com dose única diária, indicado para o tratamento de manutenção da broncodilatação para alívio dos sintomas associados à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),1 condição de saúde que afeta cerca de sete milhões de pessoas somente no Brasil.2

O programa de desenvolvimento clínico de Vanisto incluiu seis ensaios clínicos de fase III, avaliando pacientes com DPOC tratados com umeclidínio ou placebo.1 O lançamento do produto ocorre após a aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2016.6

Outro importante produto desenvolvido pela empresa, ainda na linha respiratória, é o Nucala, que recebeu aprovação da Anvisa em agosto e deverá chegar ao mercado até o final do ano.3 O Nucala (mepolizumabe) é indicado como tratamento complementar de manutenção da asma eosinofílica grave em pacientes adultos.7 O medicamento é a primeira e única terapia biológica aprovada para o bloqueio da interleucina-5 (IL-5), que desempenha um papel importante na regulação da função dos eosinófilos, célula inflamatória presente em grande quantidade em pessoas com asma grave eosinofílica. O bloqueio da ação da IL-5 limita a produção de mais eosinófilos pela medula óssea e diminui o número de eosinófilos na corrente sanguínea e nos pulmões.3

“Temos o portfólio respiratório mais amplo da indústria para o tratamento da asma e da DPOC. Essas doenças têm diferentes níveis de gravidade e os pacientes têm diferentes necessidades e requisitos para o tratamento das duas condições de saúde”, afirma Aleksey Kolchin, VP e gerente geral da divisão Farmacêutica no Brasil.

De acordo com Robson Lima, diretor médico da GSK no Brasil, “a nova geração de medicamentos para doenças respiratórias é evidência clara dos benefícios que nossa pesquisa pode proporcionar aos pacientes. Estamos olhando para além dos medicamentos inalatórios, buscando soluções que nos ajudarão a atender às necessidades do paciente no futuro”, concluiu.

A cada ano, 4,2 milhões de mortes são causadas por doenças respiratórias.4 A companhia está na vanguarda em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos respiratórios por mais de 45 anos.5 Nos últimos quatro anos, nova geração de medicamentos para doenças respiratórias foi lançada, tais como Relvar e Anoro, disponibilizados por meio do dispositivo Ellipta.5

GSK – uma das principais empresas farmacêuticas e de saúde baseadas em pesquisa do mundo – está empenhada em melhorar a qualidade da vida humana, permitindo que as pessoas façam mais, se sintam melhor e vivam mais. Para mais informações, visite www.gsk.com.br

Reunião debate ambientes e serviços de vacinação

Anvisa faz reunião com segmentos interessados para apresentar minuta da RDC que irá tratar de ambientes de vacinação.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 08/11/2017 19:24
Última Modificação: 08/11/2017 19:27

Nesta quarta-feira (8/11), a Anvisa se reuniu com órgãos e outros interessados na minuta da RDC que irá tratar sobre procedimentos em ambientes de vacinação. O diretor-presidente, Jarbas Barbosa, e o Gerente-Geral de Tecnologia de Serviços de Saúde (GGTES), Diogo Penha, apresentaram a minuta e responderam às perguntas dos participantes.

Participaram da reunião representantes do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVac), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), além de servidores da Anvisa e das vigilâncias sanitárias de outros estados e municípios.

Se você não participou ou quiser rever a reunião, acesse.

Teva anuncia o pedido de registro sanitário de produto biológico para o fremanezumabe para a profilaxia da Enxaqueca

Fremanezumabe será uma nova opção terapêutica profilática para atender as necessidades de pacientes que sofrem com os efeitos debilitantes da Enxaqueca

A Teva Farmacêutica Ltda. anunciou a submissão do registro sanitário de produto biológico junto à agência de regulação sanitária dos Estados Unidos, o FDA, para o fremanezumabe, um anticorpo monoclonal (anti-CGRP) relacionado ao gene anti-calcitonina para o tratamento profilático da enxaqueca.

"A submissão do registro de fremanezumabe significa um marco muito importante para a comunidade da enxaqueca", disse Michael Hayden, Dr.D., Ph.D., presidente da P&D Global e diretor científico da Teva. "Houve poucas inovações terapêuticas para o tratamento de pacientes com enxaqueca nos últimos 25 anos. Se for aprovado, o fremanezumabe estará entre os primeiros a entrar no mercado em uma nova classe de medicamentos para o tratamento profilático da enxaqueca. Estamos muito orgulhosos do progresso que fizemos no programa de desenvolvimento de fremanezumabe e aguardamos essa aprovação para disponibilizarmos essa terapia para milhões de pessoas ao redor do mundo que convivem com os efeitos debilitantes da doença".

"Estudos clínicos de fase III do fremanezumabe demonstraram uma redução significativa no número de dias de enxaqueca e dor de cabeça com gravidade moderada, melhoria dos índices de qualidade de vida e reduções da perda geral de produtividade no trabalho tanto para a enxaqueca crônica quanto para a episódica”, disse Ernesto Aycardi, MD., Vice-Presidente, Diretor da Área Terapêutica, Enxaqueca e Dor de Cabeça da Teva."

O pedido de registro inclui dados do programa de ensaios clínicos HALO, que acompanharam mais de 2.000 pacientes com enxaqueca episódica (EM) e enxaqueca crônica (CM), avaliando os regimes de dose mensal e trimestral com fremanezumabe. Os resultados desses ensaios foram recentemente apresentados no 18º Congresso da Sociedade Internacional de Enxaqueca em Vancouver, Canadá, e serão publicados em breve nas revistas especializadas. Os eventos adversos mais comuns relatados nestes ensaios clínicos com fremanezumabe incluem dor no local da injeção subcutânea, eritema e prurido.

Sobre o Fremanezumabe (TEV-48125)
Fremanezumabe é um anticorpo monoclonal humanizado dirigido ao CGRP, um alvo bem conhecido na enxaqueca. Com poucas opções de tratamento preventivo, fremanezumabe representa uma nova opção para suprir uma importante necessidade médica não atendida.

Sobre o Programa de Pesquisa Clínica HALO
O programa de pesquisa HALO de Fase III em Enxaqueca Episódica e Enxaqueca Crônica foi multicêntrico, randomizado, duplo cego, controlado com placebo por 16 semanas para comparar a segurança, tolerabilidade e eficácia de regimes de quatro doses de fremanezumabe subcutâneo em comparação com placebo em adultos com enxaqueca episódica e crônica.

No estudo de Enxaqueca Episódica, 875 pacientes foram incluídos e no estudo de Enxaqueca Crônica, 1.130 pacientes. O objetivo primário de eficácia do programa foi a alteração média da linha de base (período de acompanhamento de 28 dias) na média mensal de dias de dor de cabeça, pelo menos moderada, durante o período de 12 semanas após a primeira dose de fremanezumabe.

Sobre a Teva

A Teva Farmacêutica Ltda é uma empresa farmacêutica global que oferece soluções de saúde de alta qualidade centradas nas necessidades dos pacientes, seus medicamentos são utilizados por aproximadamente 200 milhões de pacientes em mais de 100 mercados todos os dias.

Com sede em Israel, a Teva é o maior produtor de medicamentos genéricos do mundo, alavancando seu portfólio de mais de 1.800 moléculas para produzir uma ampla gama de produtos genéricos em quase todas as áreas terapêuticas. Na área de Especialidades, a Teva possui o tratamento inovador líder mundial para a esclerose múltipla, bem como programas de desenvolvimento de estágios avançados para outros distúrbios do sistema nervoso central, incluindo distúrbios do movimento, enxaqueca, dor e condições neurodegenerativas, bem como um amplo portfólio de produtos respiratórios. A Teva está alavancando seus recursos genéricos e de especialidades para buscar novas formas de abordar as necessidades não atendidas de pacientes combinando desenvolvimento de medicamentos com dispositivos, serviços e tecnologias. O faturamento liquido da Teva em 2016 foi de $ 21,9 bilhões de dólares.
Para mais informações, visite www.tevapharm.com

Obrigada,

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