Gilead concede US$ 7,5 mi em segunda rodada de subvenções para avanço de pesquisas pela cura do HIV

A biofarmacêutica Gilead Sciences,  uma biofarmacêutica global com DNA científico e dedicada à pesquisa e desenvolvimento de terapias inovadoras para prevenção, tratamento e cura de doenças potencialmente fatais, como HIV/Aids, hepatites, entre outras, anunciou a segunda rodada de beneficiários de seu programa de subvenções para a cura do HIV. Este novo compromisso irá prover US$ 7,5 milhões para suporte a cinco iniciativas adicionais de pesquisa conduzidas por instituições acadêmicas referenciais e focadas na pesquisa translacional (transposição de descobertas da investigação fundamental para aplicações clínicas) e em estudos de eficácia em modelos pré-clínicos.

“Encontrar a cura para o HIV é um desafio formidável para a comunidade científica. Em conjunto com os novos beneficiários do nosso programa de subvenções, todos com excelente histórico em suas pesquisas, podemos tomar medidas coletivas para ajudar a acabar com essa devastadora epidemia”, diz William Lee, Ph.D. e vice-presidente executivo de pesquisa da Gilead Sciences. “Estamos orgulhosos em auxiliar esses líderes na pesquisa do HIV e muito confiantes na competência deles para trazer contribuições significativas e quantificáveis nessa área de necessidades médicas não atendidas”.

A primeira rodada de subvenções com a finalidade de buscar a cura e a erradicação do HIV e da Aids, por meio de pesquisas e de liderança filantrópica, totalizando mais de US$ 22 milhões, foi concedida a 12 projetos em janeiro de 2017.

Conferência Internacional Tendências de Tecnologias de Fabricação e Asséptica de Medicamentos

A Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil, em parceria com a OMPI, por meio do Protocolo de Cooperação Técnica com o Sindusfarma, convida os profissionais do setor farmacêutico para a Conferência Internacional Tendências de Tecnologias de Fabricação e Asséptica de Medicamentos, que acontecerá no dia 27 , das 8h00 às 13h00, no auditório do Sindusfarma, em São Paulo, e no dia 28, das 8h00 às 13h00, no auditório do Sinfar. O objetivo é expor e debater as inovações da tecnologia e os avanços na produção de medicamentos até as inovações nos equipamentos de inspeção. É voltada para profissionais das áreas de fabricação, controle e segurança da qualidade, de desenvolvimento tecnológico e assuntos regulatórios da indústria farmacêutica. As inscrições são gratuitas, limtadas, e haverá tradução simultânea e certificado de participação. Para confirmar presença e obter mais informações: secretaria@academiafarmacia.org.br

Leishmanioses: pesquisa identifica antígenos que podem resultar em nova vacina e em teste sorológico

Para desenvolver a vacina e o método de diagnóstico, a pesquisadora utilizou a ferramenta de phage display

A leishmaniose é causada por parasitos protozoários de mais de 20 espécies diferentes de Leishmania. Prevalente em 98 países, ela atinge 1,3 milhão de pessoas por ano. Em uma década – 2005 a 2015 –, o Brasil reduziu os casos de leishmaniose visceral em 9%, e a incidência da forma tegumentar da doença caiu 27%. Apesar desses números animadores levantados pelo Ministério da Saúde, a leishmaniose ainda é uma doença endêmica que mata cerca de 50 mil pessoas todos os anos no mundo – 90% dessas mortes estão concentradas na América do Sul.

Na tese “Biotecnologia de phage display aplicada para o desenvolvimento de uma vacina contra as leishmanioses e nova plataforma de diagnóstico sorológico”, a residente de pós-doutoramento Lourena Costa testou antígenos que podem ser usados no desenvolvimento de vacinas e métodos de diagnóstico para leishmaniose visceral – humana e canina – e tegumentar humana, nas formas mucosa e cutânea. O trabalho, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical, da Faculdade de Medicina, foi o vencedor, em 2017, do Grande Prêmio UFMG de Teses na área de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

Para desenvolver a vacina e o método de diagnóstico, a pesquisadora utilizou a ferramenta de phage display. Trata-se de uma técnica de clonagem da biologia molecular que possibilita a seleção e o isolamento de vetores gerados de bibliotecas de genomas. Por meio de fagos (vírus que infectam apenas bactérias e são chamados, também, de bacteriófagos), a técnica de phage display viabiliza a investigação das interações de proteínas e a realização do rastreamento de antígenos inéditos. Foram feitos testes de imunogenicidade, visando ao desenvolvimento da vacina, e de antigenicidade, que favoreceram a criação do método de diagnóstico da doença.

“Buscávamos antígenos para uma molécula-alvo. Na minha pesquisa, essa molécula-alvo são os anticorpos dos pacientes, humanos ou caninos, portadores da leishmania ativa. Colocamos os anticorpos dos doentes em uma solução com vários fagos diferentes. Alguns se ligaram à molécula e ali ficaram aderidos”, explica a pesquisadora. No caso do diagnóstico, ela acrescenta que os fagos introduzidos na solução conseguiram identificar o que era positivo e o que era negativo para a doença. “Foi possível separar amostras de pessoas sadias ou que têm outras doenças, como Chagas, cujo diagnóstico é comumente confundido com o da leishmaniose”, diz.

Com base nas observações das moléculas conectadas, a pesquisadora realizou testes para apurar essas ligações. Os testes possibilitaram o desenvolvimento do exame que diagnostica os dois tipos da enfermidade e da vacina, também para as duas modalidades. As duas descobertas podem beneficiar humanos e cães. “Já existe a Leish-Tec, vacina desenvolvida também na UFMG, para cães. A pesquisa realizada em meu doutorado traz, pela primeira vez, uma vacina de amplo espectro capaz de induzir uma proteção imune frente a diferentes espécies de Leishmania”, conta Lourena.

Imunoterapia alternativa

No próximo mês, Lourena Costa embarca para a Inglaterra para intercâmbio em que pretende aprender a técnica da fagoterapia, que consiste em inocular nos pacientes os fagos indicados para atacar a doença. Para a pesquisadora, a fagoterapia associada ao tratamento com medicamentos tradicionais trará muitos benefícios para os pacientes.

“O tratamento da leishmaniose é muito agressivo e causa lesões renais, hepáticas e cardíacas. A fagoterapia é uma boa opção terapêutica, por ser capaz de diminuir a toxicidade do tratamento, melhorando o sistema imune do paciente. Quero aprender a técnica para aplicá-la no Brasil, utilizando a descoberta descrita na minha tese”, diz.

Em sua estada na Inglaterra, a pesquisadora também pretende se reunir com grupos de pesquisa e empresas que auxiliem no desenvolvimento de um biossensor, para que o exame de diagnóstico da leishmaniose seja feito rapidamente e em grande escala. O objetivo é comercializar o biossensor já no ano que vem. “Esperamos contar com um exame prático e rápido, em que a amostra de sangue será colocada em uma fita, e o resultado sairá automaticamente”, conta.

O grupo de pesquisa integrado por Lourena planeja iniciar os testes da vacina em 2018, com hamsters, e em um futuro próximo em cães, por meio de parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Só depois poderão ser feitos os experimentos em primatas e humanos. “Como os fagos não são patogênicos, poderemos testar a vacina em humanos mais rapidamente. A leishmaniose ainda mata, e há muitos casos subnotificados. Com diagnóstico rápido, sensível e específico, teremos condições de tratar os pacientes e evitar os óbitos”, afirma a autora do trabalho.

Farmacêutica EMS adquire a sérvia Galenika

Empresas / 06 Novembro 2017

A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, venceu processo de licitação pública para a aquisição da empresa farmacêutica estatal sérvia Galenika. O investimento total da EMS para a aquisição do complexo Galenika é de 46,5 milhões de euros e contempla as duas plantas fabris, uma na capital do país e outra na vizinha Montenegro. A assinatura do contrato foi realizada na última quinta-feira, em Belgrado.

Líder do mercado brasileiro há 11 anos consecutivos, a EMS, empresa do Grupo NC, que já está nos EUA, com a Brace Pharma, seu braço de inovação radical, e na Itália, com o laboratório MonteResearch, investe na aquisição da Galenika como parte da estratégia de internacionalização da companhia. "A aquisição da Galenika é mais um passo importante de nosso processo de internacionalização e comprova que a EMS desenvolveu capacidades tecnológicas e de gestão muito avançadas que estão guiando o crescimento da empresa e tornando-a referência no mercado global", afirma Marcus Sanchez, vice-presidente Institucional da EMS. Nesse contexto, a Galenika, terceira maior farmacêutica da Sérvia, oferece perspectivas de crescimento atraentes e configura uma importante oportunidade de expansão de mercado, já que possui uma marca com mais de 50 anos, reconhecida e com forte presença em uma região estratégica, com acesso aos países dos Bálcãs e do Leste Europeu em geral.

Com aporte de know-how tecnológico e recursos, a EMS buscará o crescimento sustentável da operação da Galenika na Sérvia e ganhará agilidade na entrada em novos mercados, ampliando sua penetração na região. "A força da EMS é sustentada por seu pioneirismo e seus investimentos em infraestrutura, pesquisa e inovação, com expansão contínua de linhas de produtos. Vamos nortear a Galenika pela mesma missão que já conduz a nossa atuação há mais de 50 anos no Brasil: a de cuidar da saúde das pessoas, onde quer que elas estejam", completa Marcus Sanchez. A EMS exporta para mais de 40 países distribuídos por Europa, América Latina, África, Ásia e Oriente Médio.

Registrado primeiro tratamento para câncer com feixe de prótons

O produto, que utiliza a mais avançada tecnologia de radioterapia para tratamento de diversos tipos de câncer, foi registrado pela Anvisa nesta segunda-feira (6/11).

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 06/11/2017 11:53
Última Modificação: 06/11/2017 14:57

A Anvisa aprovou o primeiro registro de Sistema de Protonterapia no Brasil. O registro do dispositivo médico Probeam – Sistema de Terapia de Prótons, fabricado por Varian Medical Systems Particle Therapy GmbH, foi publicado nesta segunda-feira (6/11) no Diário Oficial da União.

O produto utiliza sistema de terapia por feixe de prótons, que é considerada a mais avançada tecnologia de radioterapia disponível no mundo para tratamento de diversos tipos de câncer. A terapia inclui casos pediátricos, cabeça, pescoço, fígado, pulmão e gastrointestinais.

Esta técnica é mundialmente utilizada quando se tem o objetivo de realizar o tratamento tumores reduzindo os efeitos colaterais e ocorrência de tumores secundários em comparação aos sistemas tradicionais de radioterapia, como o acelerador de elétrons.

O Sistema de Terapia por Prótons demonstrou ser seguro e eficaz no tratamento de câncer, ampliando as possibilidades para o tratamento da doença.

Trabalho é a atividade mais impactada pela dor, segundo pesquisa

Dados inéditos do estudo encomendado por Advil mostram as principais causas de dor de cabeça e o que fazer para evitá-la

Seguir com os compromissos e a rotina diária quando sentimos dor nem sempre é fácil. Dados inéditos da pesquisa A Dor no Cotidiano 20171, realizada por Advil com o apoio do IBOPE CONECTA, apontam que o trabalho é a atividade mais impactada pela dor, com 56% das respostas dos participantes. Na sequência, são citados estudos (25%), compromissos pessoais (19%) e sono (18%).

Assim como em 2016, a dor de cabeça, a mais relatada pelos participantes da pesquisa (76% dizem ter sentido pelo menos uma vez nos últimos três meses), tem como principais causas o estresse (82%) e a falta de sono (73%). “O esgotamento e o cansaço são os gatilhos mais comuns para a dor de cabeça e têm como consequência a dificuldade em continuar produzindo no trabalho ou em outras atividades corriqueiras”, destaca o médico e diretor científico da SBED – Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, Paulo Renato da Fonseca.

O equilíbrio entre vida pessoal, profissional e familiar, uma boa alimentação, descanso e atividade física adequados são a chave para tentar proteger-se do incômodo. Mas o quanto estamos dispostos a fazer mudanças em nossa rotina para alcançarmos mais qualidade de vida? Apesar de o estresse ser a principal causa de dor de cabeça segundo a pesquisa, 63% dos brasileiros afirmam que não conseguem modificar essa situação ou que é muito difícil. O excesso de trabalho e estudo (61%) e o trânsito (60%) – outros gatilhos para a dor de cabeça – também são situações que os brasileiros consideram complicadas de mudar.

Atitudes para evitar a dor de cabeça
Apesar de o estresse ser a situação que mais consideram difícil alterar, os entrevistados ainda tentam de alguma forma controlá-lo. Quando se trata de evitar a dor de cabeça, 45% das pessoas dizem que procuram reduzir o estresse. Manter uma boa noite de sono também é uma atitude importante para não ser incomodado com dores de cabeça, de acordo com a pesquisa. E o especialista confirma que os brasileiros estão no caminho certo. “Mesmo com um dia a dia cansativo e sem rotina, percebemos que a preocupação com qualidade de vida – com alimentação saudável e atividade física – tem crescido bastante”, destaca Fonseca.

Para aliviar a dor
Ter consciência do próprio corpo e buscar atitudes que ajudem a evitar a dor é fundamental para alcançar bem-estar no dia a dia. Sabemos, porém, que, de vez em quando, a dor pode aparecer. Para esses momentos, o uso de um analgésico é a solução. “Com tantos compromissos, muitas vezes não podemos interromper a rotina por causa da dor. Nesses casos, Advil é a solução para o alívio mais rápido, pois é o analgésico com ação a partir de 10 minutos”, aponta a diretora de Marketing da Pfizer Consumer Healthcare, Cristina Viana da Fonseca. O medicamento é absorvido de forma mais rápida’ pelo organismo devido à inovadora tecnologia da cápsula líquida. Há nove anos no mercado brasileiro, Advil é indicado para o alívio das dores de cabeça, nas costas e musculares.

Metodologia da pesquisa
Conduzida pelo IBOPE CONECTA em parceria com Advil, a terceira edição da pesquisa A Dor no Cotidiano foi elaborada para entender como os brasileiros lidam com as dores musculares, nas costas e de cabeça, e o quanto estão dispostos a modificar comportamentos que possam causar o incômodo.
A pesquisa contemplou 1.954 entrevistas, realizadas pela Internet com homens e mulheres, acima dos 16 anos, das classes ABC, em todo País, com base proporcional à da população de internautas do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais com 95% de confiança.

Fonte:
1 A Dor no Cotidiano. Pesquisa encomendada pela Pfizer Consumer Healthcare, conduzida pelo Ibope Conecta, julho de 2017.
‘Packman B, et al. Headache. 2000 Jul-Aug;40(7):561-7.*comparado ao Paracetamol 1000mg
‘’Hersh EV, et al. Clin Ther. 2000 Nov;22(11):1306-18.

Pfizer
A Pfizer Consumer Healthcare, divisão de consumo do grupo Pfizer, atua em mais de 90 países e comercializa produtos isentos de prescrição médica que promovem saúde e bem-estar para mais de 4 bilhões de consumidores em todo o mundo. No Brasil, a empresa atua nas categorias de analgésicos, antiácidos, multivitamínicos e nutricosméticos, representados pelas marcas Advil, Centrum, Caltrate, Clusivol, IMEDEEN, Magnésia Bisurada e Stresstabs. Hoje, o crescimento da PCH é impulsionado por três marcas globais: Centrum, o multivitamínico número 1 do mundo; Advil, o analgésico mais vendido globalmente, e Caltrate, a marca número 1 no mundo entre os suplementos de cálcio. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a Pfizer está comprometida em fazer o melhor para colaborar para a qualidade de vida das pessoas em todas as etapas da vida, oferecendo opções terapêuticas para prevenção e tratamento de uma variedade de doenças. A companhia também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no País.

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Hypermarcas lidera ranking de anunciantes em rádio no Brasil

A Hypermarcas, maior empresa farmacêutica do Brasil, é também a maior anunciante em rádio do país, segundo levantamento Kantar IBOPE Media. A pesquisa considera os investimentos feitos entre os meses de janeiro e junho de 2017. O tempo médio diário dedicado pelo brasileiro à atividade de ouvir rádio é de 4 horas e 40 minutos, de acordo com outro estudo recente da mesma empresa de pesquisa.

Desde o primeiro semestre de 2017, a Hypermarcas se consolidou como a maior anunciante do país. Em agosto, a My Agência, agência in house da Companhia, alcançou a vice-liderança no ranking de maiores agências de propaganda por investimento publicitário do Kantar Ibope Media. A agência centraliza as atividades de publicidade para marcas da companhia farmacêutica em meios off-line e digitais. Entre as campanhas recentes que contribuíram para o crescimento estão a do Benegrip, estrelada pelo casal de atores Vladimir Brichta e Adriana Esteves, e Estomazil, que promove a versão frasco tamanho família.

Em 2016, a Companhia se estruturou em três unidades de negócios – Consumer Health, Produtos de Prescrição e Similares & Genéricos – para maior foco em cada um de seus segmentos de atuação no mercado farmacêutico. Estas mudanças também tiveram reflexo na reestruturação das equipes de marketing.

Eurofarma lança campanha “Seu melhor estilo é a prevenção”

Companhia pretende mostrar que os homens precisam cuidar da saúde.

São Paulo — A Eurofarma, primeira multinacional farmacêutica com capital 100% nacional, lançou a campanha “Seu melhor estilo é a prevenção”, em apoio à campanha Novembro Azul. O objetivo é chamar atenção dos homens para a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Combinando ações tanto com seu público interno como com o público externo, com distribuição de folhetos informativos nos consultórios médicos, farmácias e aos colaboradores, além de uma série de conteúdos sobre o tema nas páginas oficiais da companhia na internet estão entre as atividades da campanha.

“O câncer de próstata é tipo mais incidente entre os homens. A partir dos 50 anos, sua incidência e mortalidade aumentam. Por isso, há a necessidade da conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce”, afirma Willer Batista, diretor de Oncologia da Eurofarma. “Apenas o exame de sangue não é suficiente. O exame de toque retal é indolor, rápido, não afeta a masculinidade e deve ser encarado como outro exame qualquer”, conclui.

A campanha “Seu melhor estilo é a prevenção” acontece ao longo do mês e pode ser conferida pelo site www.eurofarma.com.br/novembro-azul e pela fan page da companhia no Facebook: www.facebook.com/eurofarma

Grupo Eurofarma 1 Primeira multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro, a Eurofarma tem 45 anos de existência, 6.500 colaboradores e está presente com operações próprias em 20 países da América Latina.

Com 12 plantas fabris na região, a empresa conta com mais de 280 produtos em seu portfólio. Em 2016, produziu mais de 290 milhões de unidades e atingiu receita de R$ 3,3 bilhões, valor 15,7% superior ao na anterior. O grupo investe aproximadamente 5,5% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento e mantém em seu pipeline mais de 175 projetos.

Eurofarma Brasil — Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar segundo o Great Place to Work, é também considerada a farmacêutica mais sustentável do país pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Com atuação nos principais segmentos farmacêuticos: Prescrição Médica, Genéricos, Hospitalar, Oncologia, Veterinária, Licitações e Serviços a Terceiros, a Eurofarma detém a maior força de propaganda médica do Brasil. Ao todo, são mais de 2 mil representantes que fazem cerca de 450 mil contatos médicos/mês. Está entre as quatro maiores farmacêuticas do país e é a 2ª mais prescrita pelos médicos. |www.eurofarma.com.br

Biogen anuncia o início do estudo Affinity, de fase 2

De opicinumabe (anti-lingo-1), medicamento para esclerose múltipla. Potencial do anticorpo monoclonal humano direcionado contra LINGO-1 está sendo avaliado para melhorar a incapacidade preexistente em pacientes com Esclerose Múltipla Recorrente Remitente (EMRR) por remielinização. Análise abrangente dos dados do estudo clinico anterior, Synergy, identificou uma população específica de pacientes que necessita aprofundamento das análises do opicinumabe

São Paulo — A Biogen (Nasdaq: BIIB) anunciou no dia 6 de novembro(segunda-feira), o início recente do estudo clínico Affinity, de Fase 2. O estudo foi proposto para avaliar o opicinumabe como terapia complementar em investigação, sendo utilizado em pessoas com EMRR. O estudo segue a ampla análise do estudo Synergy, de Fase 2, que identificou um grupo específico de pacientes portadores de EMRR mais propenso a responder ao tratamento.

Esses dados estão sendo apresentados no MSParis2017, a sétima Reunião Conjunta do Comitê Europeu para Tratamento e Pesquisa de Esclerose Múltipla e do Comitê das Américas para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla (ECTRIMS-ACTRIMS, de 25 à 28 de outubro, em Paris, França).

A análise post-hoc dos dados do estudo Synergy indicou um aumento do efeito clínico do opicinumabe versus placebo (quando utilizado concomitante injeções intramusculares de betainterferona 1a) em pacientes que apresentam períodos mais curtos de doença nos quais a ressonância magnética revelou determinadas características de integridade e preservação cerebrais, que sugerem um substrato capaz de reparar as lesões de EM, através da remielinização.[1]

"Como parte do nosso compromisso com a comunidade de EM, a Biogen continua se dedicando ao tratamento da doença e a investir na pesquisa de última geração para compreender o potencial terapêutico de reparar os danos causados pela EM", ressalta Marcelo Gomes, diretor Médico da Biogen no Brasil. "Os dados do estudo Synergy sugerem evidências de que o opicinumabe, que demonstrou propriedades de remielinização em um estudo anterior de Fase 2, possa ter efeito no tratamento de determinados pacientes."

O recém-iniciado Affinity é um estudo de Fase 2, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, e visa a inclusão de 240 pessoas com EMRR. Ele avaliará o opicinumabe como terapia complementar em pacientes que estão adequadamente controlados por sua terapia anti-inflamatória modificadora da doença (DMT) versus DMT isolada. O endpoint (objetivo) primário do estudo, Pontuação da Resposta Global (SRO), é uma medida integrada da melhora e da piora da incapacidade ao longo do tempo.

"Ao analisar os resultados do estudo Synergy, descobrimos quais pacientes com EMRR podem obter melhor resposta ao opicinumabe, e isso se tornou um componente significativo do desenho do estudo Affinity", disse o professor Gavin Giovannoni, chefe de Neurologia na Blizard Institute, Barts e na London School of Medicine and Dentistry.

A Biogen — Por meio da ciência e medicina de ponta, a Biogen descobre, desenvolve e oferece terapias inovadoras em todo o mundo para pessoas que vivem com doenças neurológicas e neurodegenerativas graves. Fundada em 1978, a Biogen é pioneira em biotecnologia, e hoje a empresa possui o portfólio líder de medicamentos para tratar a esclerose múltipla, introduziu o primeiro e único tratamento aprovado para a atrofia muscular espinhal e é líder em pesquisa na área neurológica para patologias como doença de Alzheimer, doença de Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica. A Biogen também fabrica e comercializa biossimilares de produtos biológicos avançados. | www.br.biogen.com.

Anticorpo criado em Ribeirão pode auxiliar tratamento do câncer

Anticorpo desenvolvido em laboratório no campus de Ribeirão Preto já teve sucesso em modelo animal para tumor de mama e ovário

Por Redação – Editorias: Ciências da Saúde

Combinação da droga hoje utilizada com o novo anticorpo foi mais eficiente na redução do tumor do que quando as drogas foram utilizadas isoladamente

Cientistas desenvolveram um tratamento coadjuvante para barrar o avanço do câncer de mama. Uma empresa startup que começou suas atividades no campus da USP em Ribeirão Preto, com apoio do Supera Parque de Inovação e Tecnologia, produziu um anticorpo monoclonal (proteína criada em laboratório para atingir alvo específico) que mostrou eficiência nos testes em animais. Com resultados promissores, os pesquisadores depositaram, em nome da startup Veritas, patente desse novo anticorpo nos Estados Unidos.

O descobrimento de moléculas biológicas que posteriormente possam ser interessantes para as empresas farmacêuticas desenvolverem novos medicamentos precisa passar e ser aprovado em vários testes, e as pesquisas ainda estão em fase pré-clínica, que são os testes em modelos animais, explica Sandra Faça, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Veritas. Desde 2009, contudo, os estudos com a nova molécula para terapia e diagnóstico do câncer vêm avançando com sucesso.

“É preciso paciência, uma vez que, de forma geral, o tempo para o desenvolvimento de um novo medicamento pode chegar a 14 anos. São cinco anos de pesquisa básica, dois anos de testes em modelos animais e cinco anos de desenvolvimento clínico”, diz a pesquisadora, ao explicar que, na fase de desenvolvimento clínico, serão avaliadas a segurança e a eficácia dos anticorpos em pacientes. “Depois disso, ainda serão necessários mais dois anos para que o medicamento chegue ao mercado”.

Apesar do longo tempo de desenvolvimento, os resultados têm sido promissores: o novo anticorpo inibe uma proteína alvo envolvida em metástase e evita a migração celular para outras partes do corpo. “Além disso, o anticorpo reconhece o alvo na superfície das células de câncer de mama, e também de ovário, obtidas de tecidos tumorais de pacientes”.

Nos estudos in vivo realizados em camundongos de laboratório, o anticorpo não apresentou toxicidade e mostrou-se eficiente na redução do crescimento de tumores pré-existentes. “Ele também potencializa a ação da droga que já é utilizada, atualmente, no tratamento de pacientes”, comemora Sandra.

Em modelo animal, continua a pesquisadora, foi verificado que “a combinação da droga hoje utilizada com o nosso anticorpo foi mais eficiente na redução do tumor do que quando as drogas foram utilizadas isoladamente”. Sandra prevê que este é o futuro das terapias contra o câncer: as combinações de drogas e uma medicina mais personalizada.

De acordo com a cientista, nos últimos anos, o tratamento do câncer com anticorpos monoclonais tem sido uma das estratégias mais bem sucedidas e importantes. “Os anticorpos são reconhecidos por terem alta especificidade ao alvo e baixa incidência de efeitos colaterais”, diz.  “Exemplo disso são os anticorpos utilizados para o tratamento do câncer que incluem a Herceptin, que é um anticorpo para o câncer de mama dirigido à proteína HER-2”.
Futuro de nova droga depende de mais parceiros

A ideia da pesquisa surgiu a partir de experiência pessoal de Sandra. Após o nascimento de seu primeiro filho, a pesquisadora notou um nódulo grande na mama. Felizmente não era maligno, mas se fosse, garante que  haveria pouco a ser feito pois a progressão desses tumores “é realmente rápida”. Por isso, alerta para a importância do diagnóstico precoce, quando é possível ainda tratar e curar a doença. “Retirei o nódulo mas o susto foi muito grande”.

Sandra então se uniu a outros dois pesquisadores e criou a Veritas. Diz que o trabalho também conta com apoio de agências de auxílio para as atividades de pesquisa, entre elas a Fapesp, o CNPq e a Fineop. Além desse aporte, sua empresa conta com recursos próprios gerados a partir de prestação de serviços na área de pesquisa e análise de proteínas.

Mas alguns estudos ainda precisam ser realizados antes que a nova molécula seja testada em pacientes, ou como se diz na área médica, atinja o estágio de pesquisa clínica. “Considerando que encontremos um parceiro para viabilizar esse processo em breve e que os resultados apresentem benefícios aos pacientes tratados, acreditamos que levaria mais cinco ou sete anos para atingir a etapa de comercialização para tratamento de seres humanos”, ressalta.

O próximo passo será identificar os pacientes mais indicados para o tratamento com o anticorpo e expandir o estudo para outros modelos de câncer mais letais, como os de ovário, cervical, pulmão e pâncreas. “Esperamos fechar com sucesso um ciclo de desenvolvimento de um produto biotecnológico inovador no país e conseguir parcerias com uma grande empresa farmacêutica e um hospital para seu desenvolvimento clínico e comercial”.
Supera Parque de Inovação e Tecnologia

Instalado no campus da USP em Ribeirão Preto, o Supera Parque de Inovação e Tecnologia é resultado de parcerias da própria USP com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo.

Gerido pela Fundação Instituto Polo Avançado de Saúde (Fipase), o Supera abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios.

Com informações de Ana Cunha / Assessoria de Comunicação do Supera Parque