Aché lança aplicativo Meus Medicamentos e permite ao consumidor acesso fácil para rastrear seus produtos

Salvador, 09/10/2017 – Seguindo sua missão de levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam, o Aché lança em outubro o aplicativo Aché – Meus Medicamentos, uma forma simples, rápida e segura de consultar informações sobre os medicamentos e produtos da empresa. O aplicativo já está disponível para download gratuito na Play Store e Apple Store para as plataformas Android e iOS.

Com o produto em mãos, basta o consumidor escanear o código de barras ou o QRCode na embalagem para consultar local e setor de fabricação do produto e as etapas da produção, desde a pesagem dos ingredientes até a embalagem secundária e envio para distribuição, comprovando, assim, sua origem, que garante a qualidade do Aché.

A plataforma traz também a bula digital e disponibiliza ainda conteúdos informativos que auxiliam no tratamento, como um vídeo sobre a intercambialidade de medicamentos, que explica, com base na legislação vigente, quais medicamentos podem ser trocados na hora da compra, sem colocar em risco o sucesso do tratamento.

Lei da rastreabilidade

A iniciativa faz parte do programa de rastreabilidade do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), instituído pela lei nº 11.903 e que começa a valer para toda a cadeia farmacêutica a partir de 2021. Aprovada em janeiro de 2017, , a lei da rastreabilidade de medicamentos no Brasil é um tema de alta relevância tanto para a cadeia produtiva quanto para o consumidor, pois a serialização e a rastreabilidade possibilitarão ao consumidor a garantia de origem dos produtos e deve contribuir para inibir a venda de produtos roubados ou falsificados.

O mercado farmacêutico mundial movimenta mais de um trilhão de dólares por ano e o setor sofre com alto grau de falsificações. Segundo a WHO (World Health Organization) e Center for Medicine in the Public Interest, os medicamentos falsificados representam até 10% do total no mundo. "Por meio do aplicativo, os consumidores poderão consultar as informações do Aché e dos produtos. Assim, oferecemos informações adicionais relacionadas à saúde e ao bem-estar além de dar ao consumidor a garantia de origem do produto fortalecendo nossas marcas", diz Paulo Nigro, presidente do Aché.

Para atender à nova legislação, já foram investidos pela farmacêutica cerca de 23 milhões de reais em equipamentos para rastreabilidade e desenvolvimento dos sistemas de validação e banco de dados. Até o fim de 2021, o investimento total deve ultrapassar os 46 milhões de reais.

Armando Monteiro critica tentativa de esvaziar projeto da Hemobrás em PE

Da Redação e Da Rádio Senado | 09/10/2017, 18h43 – ATUALIZADO EM 09/10/2017, 19h08

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) criticou o que considera uma tentativa do Ministério Saúde de esvaziar o projeto da Hemobrás em seu estado. Ele cobrou uma posição clara do governo para manter o plano de fabricação do fator VIII pela fábrica estatal de derivados de sangue. Na avaliação do senador, a quebra do contrato de transferência de tecnologia e a possibilidade de deslocamento da produção do fator VIII para o estado do Paraná constituirão um “golpe” contra os interesses de Pernambuco.

Armando Monteiro lembrou os investimentos que já foram feitos na fábrica da Hemobrás, que consolidará o Polo Farmacoquímico na cidade de Goiana. O senador teme a judicialização da questão e a possibilidade de desabastecimento: ele argumenta que a decisão mais sensata seria manter o atual contrato de compras do produto, que constitui praticamente a única fonte de receita da Hemobrás.

– O Ministério Público Federal de Pernambuco deve ingressar com uma ação civil pública para impedir que o Ministério da Saúde faça licitação para a compra do fator VIII recombinante, usado por pessoas com hemofilia – informou o senador.

Agência Senado

Aprovado novo tratamento de câncer de bexiga e pulmão

Produto biológico novo Tecentriq (atezolizumabe) foi aprovado para tratamento de carcinoma urotelial e de câncer de pulmão de não-pequenas células.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 09/10/2017 00:32
Última Modificação: 09/10/2017 15:42

Foi publicado, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (9/10), o registro do Tecentriq (atezolizumabe). O produto biológico novo foi registrado de acordo com o estabelecido na RDC 55/2010.

A substância ativa do Tecentriq, o atezolizumabe, é um anticorpo monoclonal. Ou seja, é um tipo de proteína projetada para reconhecer e se conectar à proteína PD-L1, que está presente na superfície de muitas células cancerosas.

O PD-L1 atua para “desligar” células imunes que, de outra forma, atacariam as células cancerígenas. Ao se conectar ao PD-L1 e reduzir seus efeitos, o atezolizumabe aumenta a capacidade do sistema imunológico para atacar as células cancerosas e, assim, diminuir a progressão da doença.

O produto Tecentriq (atezolizumabe) foi aprovado para as seguintes indicações terapêuticas:

– Como monoterapia, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com carcinoma urotelial (UC) localmente avançado ou metastático após quimioterapia prévia à base de platina ou que sejam considerados inelegíveis à cisplatina.

– Como monoterapia, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer de pulmão de não-pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático após quimioterapia prévia. Pacientes com mutações ativadoras EGFR ou mutações tumorais ALK positivo devem ter recebido terapia alvo para essas alterações antes de serem tratados com Tecentriq.

Definida composição das vacinas influenza para 2018

Resolução publicada nesta segunda-feira (9/10) define as cepas de vírus das vacinas influenza que serão utilizadas no próximo ano.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 09/10/2017 11:25
Última Modificação: 09/10/2017 15:40

A Resolução (RE) que dispõe sobre a composição das vacinas influenza a serem utilizadas no Brasil no ano de 2018 foi publicada, nesta segunda-feira (9/10), no Diário Oficial da União. A formulação está descrita na RE 2.696/2017.

De acordo com a norma, as vacinas influenza trivalentes a serem utilizadas no Brasil a partir de fevereiro de 2018 deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação e deverão estar dentro das seguintes especificações:

– um vírus similar ao vírus influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09;

– um vírus similar ao vírus influenza A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2); e

– um vírus similar ao vírus influenza B/Phuket/3073/2013.

As vacinas influenza quadrivalentes contendo dois tipos de cepas do vírus influenza B deverão conter, além dos três tipos de cepas detalhados acima, um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.

As vacinas influenza sazonais são modificadas anualmente para proteção contra as cepas virais de gripe em circulação. Geralmente em setembro de cada ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda as cepas de vírus influenza que devem ser utilizadas para produção das vacinas para uso no hemisfério sul. Em consonância com as determinações da OMS e com a RDC 151/2017, a Anvisa publica uma Resolução definindo a composição das vacinas influenza a serem utilizadas no Brasil no ano seguinte.

Tratamento tópico é testado contra câncer de pele

Técnica associa corrente elétrica de baixa intensidade a formulação com quimioterápicos nanoencapsulados

Por Redação – Editorias: Ciências da Saúde

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP estão testando em camundongos uma técnica que associa corrente elétrica de baixa intensidade a uma formulação contendo quimioterápicos nanoencapsulados para o tratamento de câncer de pele. Resultados preliminares do estudo foram apresentados nos Estados Unidos, durante a Fapesp Week Nebraska-Texas, organizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e realizada entre os dias 18 e 22 de setembro, nos Estados Unidos.

“Um dos desafios para esse tipo de tratamento tópico é fazer com que o fármaco consiga atravessar o estrato córneo – a camada mais superficial da pele, composta basicamente de células mortas. Essa é uma importante barreira do tecido contra a entrada de microrganismos, mas também dificulta a penetração de medicamentos”, explicou Renata Fonseca Vianna Lopez, professora da FCFRP. Aplicar uma corrente unidirecional de baixa intensidade é uma das formas de fazer com que substâncias químicas atravessem a pele, sendo empurradas até a circulação pelo campo elétrico. Essa técnica é conhecida como iontoforese.

No caso do câncer de pele, porém, a intenção não é que o fármaco atravesse todo o tecido e chegue ao sangue e sim que ele se concentre na região abaixo do estrato córneo que precisa de tratamento. Essa é a razão pela qual, no trabalho coordenado por Renata, optou-se por colocar o quimioterápico dentro de nanopartículas. O trabalho vem sendo realizado no âmbito de um Projeto Temático apoiado pela Fapesp. Os primeiros testes in vivo foram feitos durante o doutorado de Raquel Petrilli. Os pesquisadores induziram, nos animais, a formação de um tumor do tipo carcinoma de células escamosas – um dos tipos mais frequentes de câncer de pele – por meio de uma injeção subcutânea de células tumorais humanas que superexpressam o gene EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico, na sigla em inglês). A presença dessa proteína, explicou Renata Lopez, torna o tumor mais agressivo.

A terapia foi feita com uma formulação contendo o quimioterápico 5-fluorouracil encapsulado em uma nanopartícula (lipossoma) funcionalizada com um anticorpo anti-EGFR. As células malignas são capazes de capturar maior quantidade do fármaco encapsulado nesses lipossomas. Parte dos roedores recebeu a formulação no tumor por meio de injeções subcutâneas e parte por aplicação tópica associada à iontoforese. O grupo que recebeu a formulação associada à iontoforese apresentou uma redução tumoral significativamente maior do que o que recebeu por via injetável. “Além de reduzir o tamanho do tumor, o tratamento tópico o deixou menos agressivo. Acreditamos que esse método associado à iontoforese permite que o fármaco se disperse por toda a área tumoral, enquanto na aplicação subcutânea ele fica concentrado em um só local”, avaliou a professora.
Técnica versátil

Em outro trabalho, o grupo de Renata usou um tipo de nanopartícula polimérica – mais rígida – contendo o anti-inflamatório dexametasona associado à iontoforese para o tratamento de uveíte – inflamação no tecido ocular. Os resultados, divulgados em 2015 no Journal of Controlled Release , foram obtidos na tese de doutorado de Joel Gonçalves Souza, trabalho que venceu o prêmio Capes de Tese da área de Farmácia em 2015.

“Quando aplicamos o medicamento diretamente no olho, ele é eliminado rapidamente pelos mecanismos de defesa, como a drenagem lacrimal. Com o método de aplicação associado à iontoforese conseguimos maior penetração e melhores resultados”, comentou Renata. Atualmente, durante o doutorado de Camila Lemos, o grupo pretende testar um método que usa a iontoforese no tratamento de feridas crônicas, como as que se desenvolvem em portadores de diabete.

“Nesse caso, não temos a barreira do estrato córneo. Usamos a iontoforese para avaliar a sua influência na liberação da substância de interesse de uma formulação e para investigar o seu efeito no crescimento de microrganismos”, explicou Renata. A estratégia consiste em colocar um peptídeo com ação anti-inflamatória sobre um filme feito de fibras extraídas do casulo do bicho-da-seda (fibroína). Esse filme é colocado sobre a ferida como um curativo e, sobre ele, é aplicada a corrente elétrica.

“Quando colocamos o peptídeo diretamente na ferida, ele se degrada muito rapidamente. Já no filme a liberação ocorre de forma lenta e sustentada. A iontoforese permite que uma grande quantidade do peptídeo seja liberada do filme logo no início do tratamento e acelere a cicatrização”, explicou a pesquisadora. Além disso, contou Lopez, resultados preliminares sugerem que a iontoforese também interrompe a proliferação de alguns tipos de microrganismos (especificamente as bactérias gram-positivas) que podem agravar a lesão.

Jarbas leva à Casa Civil proposta de taxas da Anvisa

Diretor-presidente também apresentou ao secretário-executivo Daniel Sigelmann sugestões de normas para aprimorar a legislação sanitária.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 03/10/2017 16:46
Última Modificação: 03/10/2017 16:54

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, esteve com o secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, Daniel Sigelmann, na tarde desta terça-feira (03/10), a quem entregou a proposta de modernização do processo de cobrança de taxas da Agência, além de outras dez propostas de normas para aprimorar a legislação sanitária.

De acordo com Jarbas, é uma iniciativa de bastante relevância: “A Anvisa vai trabalhar junto com a Casa Civil em um modelo de tributação que seja mais simples, permita amparar as inovações regulatórias, faça maior justiça tributária e promova maior segurança jurídica”.

Aché é tricampeão do setor Farmacêutico no Prêmio Empresas Mais

03/10/2017

Pela terceira vez consecutiva, o Aché foi eleito o campeão do setor farmacêutico no Prêmio Empresas Mais, promovido pelo jornal O Estado de S.Paulo. Para o laboratório, que tem como missão levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam, esta conquista consolida os inúmeros esforços recentes da organização, estabelecendo-se como o laboratório farmacêutico brasileiro líder em inovação.

O evento de premiação foi realizado na quinta-feira, 14 de setembro, na Casa Petra, em São Paulo, e contou com a participação de executivos de diversos setores da economia e autoridades. Criado pelo Estadão, em parceria com a FIA – Fundação Instituto de Administração, ligada à Universidade de São Paulo (USP), e a Austin Rating, o Prêmio Empresas Mais aponta, por meio de um ranking, as maiores e mais eficientes empresas do Brasil. O programa, que está em sua terceira edição, é dividido em três partes: um ranking com as 1.500 maiores empresas do país (separadas por setores da economia e regiões do país); um ranking com as mais eficientes empresas do país em 22 setores da economia e uma Pesquisa de Governança Corporativa.

No setor Indústria Farmacêutica; o Aché se destacou entre as empresas participantes. A avaliação examinou o desempenho econômico das organizações, utilizando um método de análise de resultados desenvolvido pela FIA, o QI (Quociente de Impacto). A ferramenta, elaborada exclusivamente pela FIA, não leva em conta apenas aspectos financeiros, refletindo predominantemente os aspectos qualitativos das empresas e indicando aquelas que realmente estão fazendo a diferença na esfera econômica brasileira.

"Estamos comprometidos em gerar e compartilhar valor com a sociedade por meio da oferta de produtos e serviços de qualidade reconhecida para uma vida melhor, mas também indo além, e incentivando a saúde integral, que passa pelo acesso ao esporte, à cultura e pela promoção de hábitos saudáveis para uma vida mais longa", explica o presidente do Aché, Paulo Nigro.

Para Nigro, "o reconhecimento de uma gestão transparente e da saúde financeira da empresa é um grande indicador de que estamos no caminho certo e vamos seguir crescendo por meio da inovação, excelência operacional e foco no cliente, de forma sustentável, como indica o planejamento estratégico de longo prazo do Aché".

Em 2017, o Aché conquistou o tricampeonato também no prêmio Inovação Brasil, do jornal Valor Econômico; ficou em 1º lugar no setor Farmacêutico no prêmio Época Negócios 360º, e ficou em 3º lugar no ranking da revista Exame Melhores & Maiores entre as empresas do setor.

(Fonte: Abifina – 02/10/2017)

Johnson & Johnson Medical Devices participa do XVIII Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em Florianópolis (SC)

A Johnson & Johnson Medical Devices, detentora de um dos mais diversificados portfólios de dispositivos médicos do mundo, participará do XVIII Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica da SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica) que acontece entre os dias 4 e 10 de outubro, em Florianópolis (SC). Durante o evento, a companhia promoverá o simpósio satélite “Tratamento Integrado em cirurgia bariátrica – Como melhorar os resultados e aumentar o referenciamento dos pacientes”.

Nesse contexto, a companhia discutirá soluções como o modelo de cuidado colaborativo para o tratamento de obesos mórbidos (com Índice de Massa Corporal maior que 40 kg/m2), atualização sobre o tratamento clínico e cirúrgico (cirurgia bariátrica) sob a ótica da cardiologia, endocrinoligia, pneumologia, ginecologia e ortopedia.  

O objetivo desta reflexão é contribuir para a contenção da doença e demais problemas causados pelo excesso de peso, como diabetes, colesterol e doenças cardiovasculares, colocando o paciente obeso no centro da atenção. “A obesidade (IMC 30kg/m2) no Brasil subiu 60% entre 2006 e 2016, acometendo hoje quase um em cada cinco brasileiros adultos (18,9%). Esses níveis são alarmantes e interferem em diversas especialidades, exigindo uma abordagem integrada. O cuidado colaborativo está baseado no conceito de que o paciente dificilmente vai melhorar uma artrose, apneia do sono, hipertensão ou diabetes sem que seja realizado também um tratamento para perda de peso: alguns melhorarão com tratamento mais conservador e outros necessitarão da cirurgia bariátrica”, afirma Silvio Junqueira, médico e Diretor de Economia da Saúde e Acesso ao Mercado da Johnson & Johnson Medical Devices para a América Latina.

Horário: A partir das 12h30
Endereço: Centro Sul – Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro, Florianópolis – SC
Para mais informações, acesse: http://www.congressobariatrica.com.br

Prorrogado prazo de restituição da Lei 13.202/2015

Pagamento do primeiro lote deve ser realizado até o dia 13 de outubro, conforme dados bancários informados no ambiente de cadastro da Anvisa, para os casos previstos na Lei 13.202/2015.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 03/10/2017 11:19
Última Modificação: 03/10/2017 15:53

A Anvisa informa que a restituição e/ou compensação do primeiro lote de valores recolhidos a maior, nos termos do §2º do art. 8º da Lei n. 13.202/2015 e da Portaria Interministerial MF-MS n. 45/2017, prevista para ocorrer até 29 de setembro último, conforme Portaria n° 1.245/2017, teve seu prazo prorrogado devido a problemas técnicos e operacionais.

Para o primeiro lote serão contempladas aproximadamente dez mil empresas. Porém, não foi possível realizar o cadastro em lote dos dados bancários no SIAFI de cerca de 1.200 dessas empresas. Isso, associado ao elevado quantitativo de mais de 98.000 guias de recolhimento, acabou por onerar sobremaneira a operacionalização e processamento de dados para pagamento, ocasionando a necessidade de postergar a data inicialmente prevista para pagamento.

A nova previsão é que os problemas técnicos sejam sanados e o pagamento do primeiro lote realizado até o dia 13 de outubro próximo, conforme dados bancários informados no ambiente de cadastro da Anvisa.

A cada lote de processamento e pagamento das restituições, a Agência publicará nota no seu endereço eletrônico e disponibilizará um “passo a passo” para orientar como acessar o ambiente de peticionamento, onde haverá o detalhamento dos valores restituídos (número da GRU, número da transação, data de pagamento, valor da atualização monetária, data da restituição etc).

Adicionalmente, a Anvisa esclarece que os valores recolhidos a maior serão atualizados monetariamente à taxa Selic, a contar da data de recolhimento, de acordo com o Art. 61 da RDC 222/2006.

Inspeção de ensaios clínicos é atualizada

Ensaios clínicos para medicamentos e dispositivos médicos ganham atualização de procedimento de boas práticas clínicas.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 03/10/2017 18:01
Última Modificação: 03/10/2017 18:06

A forma como a Anvisa faz a inspeção das Boas Práticas Clínicas (BPF) foi atualizada. Nesta terça-feira (3/10) foram publicadas duas Instruções Normativas que definem os procedimentos de inspeção em BPF para os ensaios clínicos, sendo uma para medicamentos e outra para dispositivos médicos.

O ensaio clínico é a fase em que o produto é testado em pessoas, tanto os medicamentos novos como os dispositivos médicos. Esta etapa serve para definir o perfil de segurança e de eficácia dos produtos. As boas práticas são os procedimentos para garantir que o ensaio clínico seja bem feito e que as informações do medicamento ou do produto sejam as mais confiáveis.

As Instruções Normativas definem como a Anvisa deve fazer a avaliação dos ensaios clínicos em andamento, como etapas de avaliação, prazos para relatório de inspeção e resposta do responsável, entre outros detalhes.

Confira as novas INs
Medicamentos – Instrução Normativa 20/2017 Dispositivos médicos – Instrução Normativa 21/2017