Boehringer Ingelheim anuncia novo diretor de recursos humanos

Esteban Blanco Ziegler terá como principal desafio a integração das áreas de Saúde Humana e Animal da empresa

A farmacêutica Boehringer Ingelheim acaba de nomear Esteban Blanco Ziegler para o cargo de Diretor de Recursos Humanos no Brasil. Com reporte direto para Peter Plöger, presidente da empresa no País, o executivo terá como principal desafio alinhar a cultura organizacional da companhia, integrando colaboradores da unidade de Saúde Animal – que cresceu significativamente devido a uma fusão concluída em janeiro de 2017, à área de Saúde Humana.

“Assumir esse novo desafio me motiva e representa um passo importante na minha trajetória na Boehringer Ingelheim”, afirma Esteban. “Meu foco, junto com as demais lideranças, é criar uma cultura empresarial que cada vez mais integre os colaboradores das áreas de Saúde Humana e Animal e que consolide a empresa como uma referência na gestão e desenvolvimento de pessoas”.

Formado em Administração pela Universidade de Buenos Aires, Esteban começou sua trajetória na Boehringer Ingelheim em 2002. Nos últimos 15 anos, desempenhou diversos papeis em Recursos Humanos em várias unidades da empresa, incluindo: Gerente de Projetos de RH para os Estados Unidos, Gerente de RH para LATAM e Canadá, Diretor de RH para a América Latina e, mais recentemente, Diretor de RH para a área de Commercial Business da Unidade de Saúde Animal dos EUA.

A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, obteve vendas líquidas de cerca de € 15.9 bilhões e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. | www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

Cartilha sobre “Custos da Saúde” ganha destaque na imprensa

Título: Associações lançam estudo sobre problemas na medição dos custos de saúde no país

Portal EBC

A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) lançaram, no final da tarde de hoje (2), um estudo que aponta problemas na medição dos custos de saúde no país. O lançamento ocorreu na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Chamado de Custos da Saúde – Fatos e Interpretações, o estudo mostra que existe uma diferença entre a inflação médica e os custos da saúde, que crescem rapidamente no Brasil. A inflação médica refere-se principalmente à variação de preços de uma cesta de bens e serviços relacionados à saúde, mas que não abrangem a frequência com que são utilizadas. Já os custos da saúde, segundo o documento, incluem não só a variação de preços, como também a quantidade consumida. O que o documento pretende demonstrar é que o custo pode variar apesar dos preços dos equipamentos, bens e serviços permanecerem iguais, já que ele reflete também a quantidade de vezes que eles são utilizados.

“O custo de saúde significa basicamente aquilo que você tem de inflação mais a frequência, ou seja, quanto maior o preço e quanto maior a frequência, muito maior o custo da saúde. Então é preciso ter ações para tentar diminuir a frequência”, explicou Francisco Balestrin, presidente do conselho da Anahp.

Além de diferenciar a inflação médica do custo de saúde, o documento lançado hoje pretende colaborar para um debate de toda a cadeia do setor sobre a melhor maneira de se diminuir os custos, sem que eles sejam repassados para o governo ou para a população.

“Esse trabalho traz um mérito muito importante que é colocar no centro do debate público a evolução de custos do setor, que está em trajetória muito acelerada e que eu acredito ser insustentável em longo prazo”, disse Leandro Fonseca, diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Fonseca, é preciso discutir a forma como a saúde é e poderá ser financiada no país. “É preciso olhar o lado da receita, mas também o da despesa. Esse trabalho procura olhar o lado da despesa. No lado da despesa, podemos pensar em desenvolver soluções que tragam uma lógica mais racional para o modelo assistencial. Hoje, o modelo assistencial privilegia a realização de procedimentos. Mas precisamos mudar essa lógica e colocar o paciente no centro, fazendo com que os agentes econômicos do setor sejam remunerados por manter as pessoas saudáveis e não para realizar procedimentos”, disse Fonseca. Outra ideia, de acordo com ele, é discutir formas de se promover uma maior integração entre os sistemas público e privado do setor.

Para Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma, o Brasil melhorou muito nos últimos 40 anos, mas é preciso discutir se o país tem condições de manter esse custo elevado em saúde para os próximos anos. “É preciso pôr em discussão o sistema. O estudo tenta discutir onde é que está o problema. O problema está na soma do despreparo do país em termos de prevenção e informatização, do caráter antiquado dos modelos de remuneração e na desatenção à questões de médio e longo prazo”, disse Britto.

“A questão do custo da saúde, que é um problema mundial, só consegue ser controlado se todos os elos da cadeia, que participam dele, colaborem. O que acontece é que os diversos elos envolvidos, as operadoras de planos de saúde, os prestadores de serviço, os médicos e as empresas produtoras de equipamentos e fármacos, pouco conversam”, disse Balestrin.

EMS adere ao rosa em campanha de prevenção ao câncer de mama

3 de outubro de 2017 Ray Santos

Laboratório aposta também no digital para espalhar mensagem de conscientização

São Paulo, 03 de outubro de 2017 – A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, participa mais uma vez da campanha mundialmente conhecida como “Outubro Rosa”, em prol da conscientização sobre o câncer de mama. Desde o último domingo (1/10), o laboratório mudou a sua tradicional cor azul e ilumina a fachada da matriz, em Hortolândia (SP), com o tom rosa da preocupação com a saúde e bem-estar, reforçando a sua missão de cuidar das pessoas. A nova iluminação será mantida durante todo o mês.

Para a gerente de Marketing Institucional da EMS, Josemara Tsuruoka, a ação é uma quebra de paradigma para o laboratório farmacêutico, pois mesmo sendo fortemente identificado e reconhecido pelo azul, ‘veste’ momentaneamente uma outra cor, sem qualquer receio. “Mesmo que o azul, que já faz parte do nosso DNA, seja a nossa grande referência enquanto marca, adotar o rosa é mais do que emblemático. A mudança surpreende e nos ajuda a levantar essa discussão sobre prevenção, que é o nosso principal objetivo com a iniciativa”, afirma. “Este já é o nosso quarto ano em apoio à causa e temos muito orgulho em fazer parte desse movimento em prol da saúde feminina”, completa.

Outras propostas também estão no planejamento da EMS para outubro. Uma delas é a distribuição de folhetos explicativos abordando a importância do autoexame de mama, as vantagens do diagnóstico precoce e a prevenção a partir da busca por maior qualidade de vida para os cinco mil colaboradores da empresa. O digital é uma das grandes apostas da companhia neste ano para espalhar a mensagem de conscientização para seus públicos interno e externo. A empresa aplicará a campanha na assinatura de e-mail e descanso de tela de todos os colaboradores, inserirá banner eletrônico no site institucional, enviará comunicados internos sobre o assunto e criará um selo alusivo à campanha para a página do Facebook.

Ainda em prol da causa, a EMS apoia a realização do “Outubro Rosa Curitiba”, ação promovida na capital do Paraná, de 12 a 15 de outubro, que reunirá proprietários de motos Harley Davidson para diversas atividades de conscientização.

O câncer de mama é considerado o tumor que mais acomete as mulheres em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os novos casos desse tipo da doença em 2016/2017 serão cerca de 58 mil. O Movimento Outubro Rosa acontece simultaneamente em todo o mundo. O nome remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. O objetivo é estimular o engajamento da população, empresas e entidades com a causa.

Na luta contra o câncer, a EMS é uma das grandes apoiadoras do Hospital de Câncer de Barretos, centro de referência nacional no tratamento de câncer, incluindo pediatria oncológica, com atendimento de 100% de pacientes pela rede pública (SUS). A empresa apresentou no último mês de agosto a segunda edição do Jantar Show – O Clássico, com apresentação das duplas sertanejas Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone, em prol do Centro de Diagnóstico do Hospital de Câncer de Barretos em Campinas (SP), inaugurado recentemente. Além disso, tem um histórico de apoio a projetos do Centro Infantil Boldrini, de Campinas (SP), que trata crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue; do Hospital Pequeno Príncipe, exclusivamente pediátrico, voltado também ao tratamento de câncer, entre outros, localizado em Curitiba (PR); e do GRAAC – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, em São Paulo.

Sobre a EMS:

Maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento, pertencente ao Grupo NC. Com cinco mil colaboradores e mais de 50 anos de história, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano por meio da Brace Pharma, empresa com foco em inovação radical. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. A empresa possui unidades produtivas em São Bernardo do Campo, em Jaguariúna e em Hortolândia (SP), onde funciona o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores e mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos; conta com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo; e se instalou em maio de 2017 em Brasília (DF). A EMS exporta para mais de 40 países – www.ems.com.br.

Fn | Grupo CDI Comunicação e Marketing

Grupo Biotoscana e Eisai assinam acordo de licenciamento exclusivo para quatro novos produtos de oncologia e neurologia na América Latina

MONTEVIDÉU, Uruguai e WOODCLIFF LAKE, Nova Jersey, 3 de outubro de 2017 /PRNewswire/ — GBT- Grupo Biotoscana (B3: GBIO33), uma empresa biofarmacêutica líder na América Latina, anunciou hoje que assinou um acordo de licenciamento exclusivo com a Eisai Inc. a subsidiária farmacêutica nos Estados Unidos da Eisai Co., Ltda., de Tóquio, com sede no Japão, para comercializar HALAVEN® (mesilato de eribulina), LENVIMA® (lenvatinib), FYCOMPA® (perampanel) e INOVELON® (rufinamida) em toda a América Latina, incluindo Brasil, Argentina e México. No entanto, a Eisai manterá os direitos de Halaven e Lenvima no México, e continuará a buscar o crescimento do seu negócio em oncologia neste país.

Grupo Biotoscana | 03/10/2017 10:17

MONTEVIDÉU, Uruguai e WOODCLIFF LAKE, Nova Jersey, 3 de outubro de 2017 /PRNewswire/ — GBT- Grupo Biotoscana (B3: GBIO33), uma empresa biofarmacêutica líder na América Latina, anunciou hoje que assinou um acordo de licenciamento exclusivo com a Eisai Inc. a subsidiária farmacêutica nos Estados Unidos da Eisai Co., Ltda., de Tóquio, com sede no Japão, para comercializar HALAVEN® (mesilato de eribulina), LENVIMA® (lenvatinib), FYCOMPA® (perampanel) e INOVELON® (rufinamida) em toda a América Latina, incluindo Brasil, Argentina e México. No entanto, a Eisai manterá os direitos de Halaven e Lenvima no México, e continuará a buscar o crescimento do seu negócio em oncologia neste país.

Sob os termos do novo acordo, o GBT será responsável pelas autorizações comerciais, acesso ao mercado, comercialização e distribuição em toda América Latina.

"Nós estamos honrados em iniciar a parceria com a Eisai, uma das principais empresas voltada para pesquisa no mundo, para expandir o uso de Halaven, Lenvima, Fycompa e Inovelon, quatro compostos que trazem nova esperança para pacientes com doenças debilitantes na América Latina, comentou Mariano García-Valiño, CEO do Grupo Biotoscana. "Nós também estamos muito felizes em continuar contribuindo com o sucesso de Halaven e Lenvima no Brasil, bem como ampliar o alcance dos produtos de oncologia e neurologia da Eisai por meio de futuros lançamentos na América Latina. Nós acreditamos que esta parceiria será fundamental para o GBT, e reforça a nossa posição como parceiro de escolha para medicamentos de avançados na América Latina. "

"Nós estamos entusiasmados em colaborar com o Grupo Biotoscana, uma empresa com grande alcance na América Latina, " disse Shaji Procida, Presidente e COO da Eisai Inc. "Este acordo proporcionará importantes opções terapêuticas para pacientes necessitados em diversos países onde atualmente se encontra indisponível. "

Sobre o GBT

Grupo biofarmacêutico que opera na região da América Latina e foca em segmentos de mercado como doenças infecciosas, oncologia, tratamentos especiais, imunologia e inflamação e doenças raras. Presente em 10 países latino-americanos. O portfólio combina licenças e produtos proprietários. www.grupobiotoscana.com.

Declarações Prospectivas

Este comunicado inclui declarações prospectivas sobre uma transação entre GBT e EISAI, incluindo expectativas a respeito de aplicabilidade de predições para a comercialização de certos produtos. GBT não assume qualquer obrigação de atualizar qualquer declaração prospectiva, exceto requerido pela lei aplicável.

GBT
Melissa Angelini
+55 11 5090 5923
ir@grupobiotoscana.com

View original content:http://www.prnewswire.com/news-releases/grupo-biotoscana-e-eisai-assinam-acordo-de-licenciamento-exclusivo-para-quatro-novos-produtos-de-oncologia-e-neurologia-na-america-latina-300529901.html

FONTE Grupo Biotoscana

Anvisa aperfeiçoa peticionamento eletrônico

Fiscais da Agência terão acesso às informações diretamente no sistema que gera a GRU.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 28/09/2017 17:19
Última Modificação: 28/09/2017 17:24

A Anvisa dá mais um passo para melhorar a análise de processos de importação de bens e produtos que necessitam passar pela fiscalização do órgão. A partir de agora ficará mais fácil para os fiscais da Agência acessarem as informações inseridas no formulário de Peticionamento Eletrônico para Importação (PEI) pelos interessados na importação.

Os dados entrarão no sistema no mesmo ambiente virtual onde é gerada a Guia de Recolhimento da União (GRU), taxa a ser paga pelo serviço.

Essas informações, que antes necessitavam ser anexadas durante o preenchimento do formulário eletrônico, a partir de agora serão inseridas automaticamente (digitadas) no formulário, colaborando para uma maior rapidez no acesso às informações pelos técnicos da área de Controle Sanitário de Produtos e Empresas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GCPAF) da Anvisa.

Análise do risco sanitário

A adoção deste novo procedimento é mais uma etapa do processo de desenvolvimento, pela Agência, do seu sistema de Parametrização, o qual, quando concluído, dará tratamento diferenciado aos licenciamentos de importação, de acordo com o risco sanitário do produto e histórico da empresa.

Para esclarecer os importadores, a Anvisa tem à disposição em seu portal a cartilha “Peticionamento Eletrônico de Importação”, documento elaborado pela GCPAF com orientações gerais para realizar a petição eletrônica de processos de importação dentro do Sistema Integrado de Comércio exterior (Portal Siscomex da Receita Federal).

Siscomex

A cartilha enumera o passo a passo a ser seguido pelas empresas para a submissão eletrônica de documentos à Anvisa, a qual ocorre por meio do Sistema Visão Integrada (Vicomex), disponível no portal do Siscomex.

A cartilha não substitui o manual disponível no Portal Siscomex, mas somente o complementa em aspectos específicos quanto ao fluxo de petições eletrônicas direcionadas à análise da Anvisa.

Sugerimos a leitura detalhada do manual disponível no Portal do Siscomex, por meio do link: https://www.siscomex.gov.br/Vicomex/private/sobreSistema.jsf

O futuro dos produtos farmacêuticos são remédios customizados feitos por impressão 3D

Por: Kristen V. Brown
28 de setembro de 2017 às 13:09

Imagine que toda vez que você precisasse de um remédio com receita, você fosse até a farmácia e o farmacêutico imprimisse seu medicamento na hora. A micromanufatura sob demanda permitiria aos farmacêuticos customizar a dosagem para a sua biologia própria ou até mesmo combinar várias pílulas em uma dose. Essa é uma visão futurista dos produtos farmacêuticos que um número crescente de cientistas espera ser capaz de tornar os remédios mais baratos, personalizados e acessíveis para lugares mais distantes.

Agora, um novo método de “impressão” de remédios poderia aproximar esse sonho da realidade. Pesquisadores da Universidade de Michigan inventaram uma técnica que, dizem eles, pode imprimir doses precisas de várias drogas em uma variedade de superfícies. Um dia, a técnica poderia levar à impressão instantânea de medicamentos customizados em farmácias, hospitais e outros locais, como eles relatam em estudo publicado na Nature Communications.

“Conseguimos imprimir remédios diretamente sobre qualquer coisa que você queira, basicamente”, disse Max Shtein, autor principal do estudo, em entrevista ao Gizmodo. “Fizemos isso até em uma caixinha de listerine.”

O grupo de Shtein não é o primeiro a sonhar em imprimir remédios. Na Universidade de Glasgow, na Escócia, o químico Lee Cronin demonstrou os estágios iniciais do que ele espera que um dia possa permitir aos médicos fazer impressão 3D de remédios com facilidade, usando uma impressora para iniciar reações químicas que criam medicamentos.

No MIT, Jose Gomez-Marquez está trabalhando em uma abordagem diferente para a mesma ideia, buscando criar algo como um Keurig para drogas farmacêuticas, o que permitiria aos farmacêuticos, ou num futuro mais distante até mesmo os próprios consumidores, criar drogas a partir de componentes básicos previamente empacotados. E no Instituto Wyss, de Harvard, o bioquímico Peter Nguyen está desenvolvendo um sistema para que agentes médicos de campo possam criar remédios para salvar vidas em um formato que ele compara a um pote de Cup Noodles.

A lista de incentivos para tais abordagens é longa. Primeiro, isso poderia facilitar o transporte de remédios para locais mais difíceis, como zonas de guerra ou áreas rurais, onde alguns medicamentos são difíceis de se obter por ser difícil mantê-los estáveis durante o transporte. Alguns esperam que essa abordagem possa levar a menores custos. E a tão esperada era da medicina personalizada vai exigir que exista um jeito simples, de baixo custo e local de fabricar pequenas quantidades de substâncias feitas sob medida para indivíduos.

O avanço que Shtein e seus colegas parecem ter alcançado está em sua metodologia. O conhecimento de Shtein em semicondutores e engenharia química lhe permitiu buscar aplicar técnicas de manufatura de eletrônicos nos produtos farmacêuticos. O sistema consiste em vaporizar e depois esguichar as moléculas que compõem os ingredientes ativos de um remédio.

“Você começa com um material puro, frequentemente um pó, e o aquece até que ele comece a evaporar. Então, você pega aquele vapor com uma corrente de gás de nitrogênio e envia essa mistura de gás pelo tubo em alta velocidade até a superfície”, explicou. “O vapor condensa no material, assim como a condensação em um espelho de banheiro, mas de forma muito controlada. Esse revestimento é basicamente o nosso remédio.”

Os pesquisadores testaram remédios para câncer, especificamente, assim como outras drogas, mas disseram que a técnica deve funcionar para produzir qualquer número de compostos, incluindo aqueles que não são solúveis o bastante para funcionar com métodos de produção de medicamentos atuais. Em outras palavras, isso poderia um dia levar a novos remédios.

Uma grande vantagem, ele disse, será a capacidade de controlar a dosagem.

“Um médico prescreve uma certa quantidade de um remédio não porque é a quantidade certa a se tomar, mas, sim, porque esse é o número de miligramas em que ele vem”, afirmou. “Isso permite a capacidade máxima de ajuste.”

Gomez-Marquez, do MIT, disse que o trabalho era um importante avanço.

“Isso é um trabalho *bom*”, contou ao Gizmodo, por email. “A equipe em Michigan é conservadora em suas alegações. Acho que a noção de deposição de vapor é uma evolução empolgante.”

Ainda vai levar vários anos para que as farmácias coloquem em seu estoque uma coisa como uma impressora de vapor, e ainda mais anos até que seja seguro que você faça seus próprios medicamentos em casa. Mas tal futuro parece mais imaginável a cada dia.

“Se você olhar para o seu smartphone, você tem o mesmo smartphone que outras dez milhões de pessoas, mas ele é único por causa dos aplicativos que você tem nele”, Shtein disse ao Gizmodo. “Estamos nos aproximando desse paradigma com a medicina. Essa tecnologia abre essas possibilidades.”

Congresso no Rio de Janeiro discute novidades no tratamento de doenças raras

Evento médico de pneumologia e tisiologia no Rio de Janeiro apresenta novidades sobre diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares. Congresso terá cerca de 300 palestras de médicos renomados e espera receber aproximadamente mil pessoas durante três dias de evento.

Médicos, especialistas em pneumologia, estarão reunidos durante os dias 28, 29 e 30 de setembro(quinta, sexta e sábado), no XVI Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro para debater os mais recentes avanços no diagnóstico e tratamento de algumas doenças pulmonares, como a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), doença rara e progressiva, caracterizada pela falta de ar.

O evento vai receber aproximadamente 300 palestras de médicos renomados e de diferentes especialidades, como o Dr. Rogério Rufino, pneumologista da Policlínica Piquet Carneiro e Presidente do Congresso. Além de médicos, também são esperados a presença de pesquisadores para mostrar o panorama e avanço da pesquisa científica brasileira.

Com expectativa de receber cerca de 1.100 pessoas, o evento vai abordar a importância do diagnóstico precoce e os avanços da medicina especialmente na área de doenças pulmonares, e busca trazer o que há de novo em terapias para Hipertensão Arterial Pulmonar.

No dia 29, o Congresso de Pneumologia e Tisiologia vai contar com uma palestra focada na HAP, ministrada pelos médicos Dr. Rogério Rufino e Dr. Marcelo Gazzana, que vão apresentar os resultados obtidos até o momento com o uso de uma nova terapia para HAP que proporciona melhor qualidade e sobrevida ao paciente.

Segundo estudo de longo prazo, a nova terapia, Macitentana, aprovada pela ANVISA é capaz de reduzir os riscos de hospitalização relacionados à doença em 50%, além de prolongar a expectativa de vida dos pacientes uma vez que, após três anos de tratamento com Macitentana, 64% dos pacientes estavam livres de qualquer evento de morbimortalidade (morte envolvendo todas as causas, septostomia atrial, transplante de pulmão, início da terapia com prostanóides IV/SC e outros eventos de piora em HAP).

“O medicamento possui maior penetração tecidual, ou seja, o paciente terá mais substância no local em que deve agir e esta ação será mais eficaz. Esse medicamento representa uma geração de terapia acima do que os pacientes possuíam até agora, possibilitando uma melhor qualidade de vida”, comenta Dr. Rufino.

HAP: mais ameaçadora do que muitos tipos de câncer, a HAP é uma doença rara e progressiva caracterizada pelo aumento da pressão nas artérias pulmonares. Na Hipertensão Arterial Pulmonar, as artérias que levam o sangue do coração aos pulmões estreitam por razões que ainda não são totalmente compreendidas. O coração enfrenta dificuldade de bombear sangue através das artérias reduzidas, resultando em pressão arterial alta nos pulmões e dilatação do coração. Com o tempo, o coração sobrecarregado de trabalho se desgasta podendo causar insuficiência cardíaca e morte.

Apesar de já existirem tratamentos específicos, a HAP continua sendo uma doença grave e devastadora. A taxa de mortalidade de pacientes com HAP é elevada, chegando a um percentual de 43% depois de cinco anos. Falta de ar, cansaço extremo e fadiga são alguns sintomas da HAP. Por isso, seu diagnóstico é difícil de ser reconhecido uma vez que os sinais são comuns a outras enfermidades como asma, bronquite ou insuficiência cardíaca.

Embora seja mais comum em adultos jovens e em mulheres, a HAP atinge pessoas de todas idades, e em casos graves, pode levar à morte em menos de três anos. Estima-se que no mundo existam certa de 350 mil pessoas com a doença e mais de 10 mil só no Brasil. A maioria dos tratamentos disponíveis hoje no mercado brasileiro são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e ajudam a retardar a progressão da doença.

.XVI Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro, dias 28, 29 e 30 de setembro (quinta, sexta e sábado), no Centro de Convenções SulAmérica – Av. Paulo de Frontin, Cidade Nova, Rio de Janeiro (RJ).

Farmacopeias comprometem-se contra resistência antimicrobiana

Declaração foi firmada por 12 farmacopeias mundiais em encontro internacional organizado pela OMS em parceria com a Anvisa.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 28/09/2017 17:40
Última Modificação: 28/09/2017 17:48

Uma declaração que expressa o comprometimento de farmacopeias mundiais com a Saúde Pública e a luta contra a Resistência Antimicrobiana (RAM). Este foi o documento produzido no 8º Encontro Internacional das Farmacopeias Mundiais, ou 8th International Meeting of World Pharmacopeias. A declaração foi assinada pelos representantes de doze farmacopeias mundiais: Americana, Brasileira, Britânica, Chinesa, Coreana, Europeia, Indiana, Internacional, Japonesa, Mexicana, Turca e Vietnamita.

O fórum, organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Anvisa, teve por objetivo a convergência regulatória entre as farmacopeias internacionais.

Durante o evento, as farmacopeias participantes discutiram sobre a importante contribuição que os padrões públicos de controle de qualidade podem desempenhar na luta contra a RAM.

Tecpar apresenta novos projetos para produção de medicamentos

28/09/2017 às 22:00 – Atualizado em 28/09/2017 às 09:12 – por Da AENotícias

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) defendeu no Ministério da Saúde, na terça-feira (26), sete novas propostas de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o objetivo de fornecer novos produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS) em resposta à Portaria 704/17. Dos sete projetos, quatro são de biológicos e três de medicamentos sintéticos.

Dentro do Complexo Econômico Industrial da Saúde, o Tecpar já tem projetos para fornecer seis medicamentos biológicos estratégicos para o SUS, até então importados: Trastuzumabe, Infliximabe, Rituximabe, Adalimumabe, Bevacizumabe e Etarnecepte. Os medicamentos são usados no tratamento de diversos tipos de câncer e para artrite reumatoide, constituindo a plataforma tecnológica de produtos monoclonais do Tecpar.

Agora, dos novos produtos, em três o Tecpar defendeu propostas sem concorrentes – o Imiglucerase, para tratamento de Doença de Gaucher, doença genética rara; o Betagalsidase, para o tratamento de Doença de Fabry, distúrbio hereditário raro; e um projeto de hemoderivados para fornecer produtos usados para o tratamento de hemofilia, com o Concentrado de Fator de Coagulação (Fatores I, IX, VII recombinante, VIII associado a Fator de Willebrand, VIII plasmático e XIII).

Nos demais produtos o Tecpar concorre com outros laboratórios públicos nacionais: o Erlotinibe, para o tratamento de câncer de pulmão; o Everolimo, usado em transplante renal; o Lenalidomida, para o tratamento de mieloma múltiplo; e ainda uma fatia de 20% do medicamento usado no tratamento do câncer Adalimumabe, do qual o instituto já apresentou proposta e foi selecionado para 30% do fornecimento.

A defesa dos projetos é uma das etapas do processo da política de PDP, que visa fortalecer a indústria de medicamentos brasileira e estimular a produção no Brasil de produtos distribuídos no SUS.

“Fizemos uma apresentação técnica ao Ministério da Saúde, mostrando como se dará a parceria entre o Tecpar e a parceira privada e, ainda, como será a transferência de tecnologia, um dos requisitos dos projetos”, salienta Júlio Felix, diretor-presidente do Tecpar.

O resultado desta etapa do processo de concorrência deve sair em 10 de outubro durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis).

NOVOS PRODUTOS

Além das PDP, o Tecpar atende as Encomendas Tecnológicas, ferramenta do Complexo Econômico Industrial da Saúde para atividades de desenvolvimento de produtos que envolvam risco tecnológico ou para a entrada de inovação tecnológica no SUS. Os projetos em estudo são de plataformas viral, de vacina e de biológicos inovadores para o tratamento de câncer, em complementaridade aos demais projetos de biológicos já entregues.

Estados Unidos aprovam novo tratamento para leucemia

Técnica utiliza células do sistema imune do próprio paciente, modificadas por engenharia genética, contra o câncer

Por Redação – Editorias: Atualidades, Rádio USP

Esperança para crianças e jovens que sofrem com Leucemia Linfoide Aguda. O FDA, agência federal do Departamento de Saúde norte-americano, aprovou no fim de agosto realização de tratamento que transforma células do próprio paciente para atacar o câncer.

Uma reprogramação das células de defesa do doente é feita, utilizando um vírus inativo. No caso, cientistas usaram o HIV, o mesmo que transmite a Aids, e os procedimentos foram surpreendentes.

O tratamento vale somente para um tipo específico da doença e para casos resistentes a tratamentos convencionais, rádio e quimioterapia, ou recidivas, quando a doença volta a se manifestar, o que acontece com cerca de 15% dos pacientes.

Especialista em Hemoterapia e Terapia Celular, o professor Eduardo Magalhães Rego, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Células -Tronco e Terapia Celular, conta como é realizado o novo tratamento.

“No Brasil, alguns grupos de pesquisa trabalham no desenvolvimento de tecnologias semelhantes à aprovada nos EUA, mas ainda em testes ‘pré-clínicos’”, afirma o pesquisador da USP. Ele diz que em curto prazo não existe perspectiva de ser aprovada no País, “pelo menos não ainda este ano”.

Por: Rita Stella