Brasil é referência mundial em produção de vacinas


Fonte: Portal Brasil com Ministério da Saúde e Academia Brasileira de Ciências

Publicado em: 21/09/2017 às 16:10

A vacinação é uma das estratégias de política pública mais eficazes para a prevenção de infecções e epidemias. O Brasil tem mais de 36 mil salas de vacinação espalhadas por todo o País, que aplicam, por ano, 300 milhões de imunobiológicos.

A marca coloca o País como um dos que mais oferecem vacinas pela rede pública de saúde. E o processo de produção é referência internacional, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Além de distribuir 25 tipos de vacinas gratuitamente, o País ainda exporta doses para mais de 70 países, sobretudo africanos. No Brasil, as doses são produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz e pelo Instituto Butantan. O País já é autossuficiente na produção de insumos imunobiológicos.

A qualidade das instalações e pesquisas respalda a produção nacional. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão que regulamenta a produção e oferta das vacinas no País.

Suframa e Fiocruz Amazonas discutem parceria em biofármacos

Fiocruz Amazonas (com informações da Suframa)

Em reunião ocorrida na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) com a presença do diretor do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas), Sérgio Luz, e do vice-diretor de gestão do Instituto, Carlos Carvalho, o superintendente da Suframa, Appio Tolentino, afirmou que o potencial da região para desenvolver produtos com matéria prima local é algo que deve ser explorado e que pode gerar empregos, tanto na Zona Franca de Manaus, quanto em outras regiões.

Suframa e Fiocruz Amazonas discutem possibilidade de parceria para produção de biofármacos na ZFM

Durante o encontro, foram debatidas oportunidades de parcerias entre as duas instituições com vistas a estabelecer um polo fitoterápico e de biofármacos na região, com aproveitamento da matéria prima regional. 

Para Appio Tolentino, a perspectiva de um polo de fitoterápicos “possibilitará a formação de capital humano qualificado tanto para atender as demandas do setor industrial quanto para o setor comercial e de serviços, e isso poderá fomentar o segmento em todo o país”, afirmou.

Outros pontos positivos com o estabelecimento de um polo de biofármacos na Zona Franca será o incremento da produção de ciência e tecnologia na região, além de aperfeiçoar a cadeia produtiva do setor de medicamentos. “Acredito que temos que buscar uma maior aproximação entre a Suframa e a Fiocruz para realizarmos um trabalho em conjunto, que gere resultados imediatos para a sociedade”, destacou Tolentino.

Para o diretor da Fiocruz Amazonas, “há grandes oportunidades na região que podemos identificar e aproveitar, como a produção em escala industrial do anti-inflamatório ‘unha de gato’, tão conhecido localmente e tão efetivo. Parcerias público-privadas podem contribuir neste sentido”, complementou Sérgio Luz.

Como resultado deste encontro, brevemente o superintendente da Suframa irá conhecer as instalações do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), unidade da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, com vistas ao aprofundamento de parcerias.

Na AFN

Cientistas desenvolvem antiviral promissor contra o vírus da aids

Este antiviral de "três cabeças" proporcionou uma proteção melhor do que a de todos os anticorpos testados até hoje, neutralizando 99% de mais de 200 cepas diferentes de HIV-1 – AFP

AFP
20.09.17 – 17h44

Pesquisadores do grupo farmacêutico francês Sanofi e dos Institutos da Saúde americanos (NIH) desenvolveram um antiviral triplo que foi apresentado como extremamente promissor para a prevenção e o tratamento do vírus da aids.

O tratamento, cujos detalhes foram publicados nesta quarta-feira na revista americana Science, permitiu proteger macacos do vírus da imunodeficiência símia (SIV) e de cepas do vírus da imunodeficiência humana (HIV).

Este antiviral de “três cabeças” proporcionou uma proteção melhor do que a de todos os anticorpos testados até hoje, neutralizando 99% de mais de 200 cepas diferentes de HIV-1, detalharam os pesquisadores. O novo agente também foi testado em células humanas em laboratório.

Estes anticorpos foram produzidos por meio de engenharia genética para detectar e neutralizar múltiplos alvos infecciosos simultaneamente.

“Diferentemente dos anticorpos naturais, este antiviral triplo ataca vários objetivos infecciosos em uma só molécula”, explicou Gary Nabel, cientista da Sanofi e autor principal deste artigo.

“Este enfoque tem o potencial de melhorar a proteção contra o HIV e é também uma base para novos tratamentos contra o câncer e doenças autoimunes e infecciosas”, disse o pesquisador.

A diversidade genética do HIV no mundo é a maior dificuldade para produzir anticorpos capazes de combater a pandemia de forma eficaz.

Está previsto que um ensaio clínico de fase 1 comece em 2018 no Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID), parte dos NIH.

Os testes serão feitos em voluntários saudáveis e em pessoas infectadas com o HIV, e deverão determinar a segurança e eficácia desta nova molécula.

Pfizer leva Johnson & Johnson à Justiça em guerra por remédios para artrites

20/09/201715h34

Nova York, 20 set (EFE).- A farmacêutica americana Pfizer entrou nesta quarta-feira com uma ação no estado da Filadélfia contra a multinacional Johnson & Johnson para resolver na Justiça a guerra por um remédio contra artrite.

O processo foi apresentado no tribunal federal do distrito leste da Pensilvânia, e nele a Pfizer acusa a empresa rival de usar "táticas de concorrência desleal" que afetam o Inflectra, medicamento para atrite da companhia.

Segundo a farmacêutica, a Johnson & Johnson obrigou hospitais e clínicas a assinar "contratos de exclusividade" para que receitem o Remicade, remédio da empresa para a doença, e não ofereçam a opção da Pfizer, que custa mais barato que o concorrente.

"Negam aos pacientes o acesso a novas opções terapêuticas e solapam os benefícios de uma concorrência de preços robustos no mercado de medicamentos biosimilares", disse o presidente da Unidade de Medicamentos Essenciais da Pfizer, John Young.

É a primeira ação nos tribunais dos Estados Unidos por práticas de monopólio no crescente mercado dos remédios bisimilares, equivalentes a medicamentos já existentes.

Um tratamento para artrite com o Remicade custa ao ano cerca de US$ 31,5 mil, quase US$ 6 mil a mais do que o custo do Inflectra, de acordo com o "The Wall Street Journal".

"Evidentemente que esperamos que haja concorrência, mas acreditamos que a Johnson & Johnson não está competindo de maneira justa", indicou Young, afirmando que a posição dominante da companhia rival no segmento não é "benéfica aos pacientes".

Anvisa participa da 12ª Reunião do Comitê Gestor do IMDRF

O IMDRF é um grupo voluntário de reguladores de todo o mundo que se reúne com o objetivo de harmonizar as normas sobre dispositivos médicos.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 20/09/2017 13:41
Última Modificação: 20/09/2017 13:50

Entre os dias 19 e 21 de setembro, em Otawa, representantes da Anvisa participam da 9ª Reunião do Comitê Gestor do International Medical Device Regulators Forum (IMDRF), o maior fórum mundial de reguladores de dispositivos médicos.

Representantes de nove países membros do Fórum, além de organizações afiliadas e representantes do setor, discutem a regulação do setor de produtos para saúde.

O objetivo do fórum é promover a convergência e o aprimoramento do modelo regulatório global de produtos para saúde como resposta aos constantes desafios em garantir a segurança e a eficácia dos dispositivos.

Concebido em 2011 e tendo o Brasil como membro fundador, o International Medical Device Regulators Forum é um fórum para discutir os futuros caminhos para a harmonização regulatória do setor de dispositivos médicos.

Saiba mais em:

www.imdrf.org

Estudo na Lancet Hematology comprova eficácia e segurança de rituximabe biossimilar da Sandoz para tratamento de linfoma folicular

Quarta, 20 Setembro 2017 14:25 Escrito por Deyvis Drusian
Com aprovação recente na Europa, rituximabe biossimilar tem potencial para ser uma alternativa mais acessível para pacientes

Recentemente, foi publicado no renomado periódico especializado Lancet Hematology o estudo internacional ASSIST-FL que incluiu pacientes brasileiros e comprovou que o rituximabe biossimilar (GP2013) possui os mesmos padrões de eficácia e segurança do medicamento originador. Os biossimilares são cópias de medicamentos biológicos que perderam a patente e que foram aprovados seguindo regras rigorosas para garantir que a eficácia e segurança serão as mesmas do medicamento biológico de referência.

ASSIST-FL foi um estudo clínico de fase 3, duplo-cego, randomizado e comparativo, no qual 312 pacientes portadores de linfoma folicular receberam o rituximabe biossimilar GP2013 e 315 foram designadas para tratamento com o medicamento originador. Os pacientes não haviam sido tratados previamente para o linfoma e receberam, além do rituximabe (biossimilar ou originador), um esquema com ciclofosfamida, vincristina e prednisona.

O estudo atingiu seu objetivo primário de eficácia, demonstrando equivalência do rituximabe biossimar em relação ao originador para a taxa de resposta global após seis meses de tratamento. Os resultados também comprovaram que os perfis de segurança dos medicamentos foram comparáveis.

“Ao longo dos testes, foi comprovado que o rituximabe biossimilar tem taxas de resposta semelhantes à medicação original e é segura”, avalia Dr. Felipe Melo Cruz, oncologista e um dos pesquisadores do estudo, que conduziu testes clínicos com pacientes no Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC (CEPHO-FMABC).

Acesso ao tratamento

Atualmente, o uso de rituximabe ainda não é amplamente disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de linfoma folicular. Para Cruz, os participantes da pesquisa tiveram a oportunidade de tratamento com anticorpos anti-CD20 e se beneficiaram do uso da medicação em associação com a quimioterapia padrão. “O rituximabe aumenta a sobrevida dos pacientes com linfoma folicular além de aumentar as chances de controle prolongado da doença”, afirma Cruz.

O pesquisador avalia que o sucesso do estudo demonstra o potencial do rituximabe biossimilar, que deve ser oferecido provavelmente a um custo menor do que o originador. “A ideia é ampliar o acesso dos anticorpos monoclonais no país e no mundo. Isso porque, em média, um biossimilar é cerca de 30% mais barato do que seu originador”.

O passo inicial em relação à ampliação do acesso foi dado com a aprovação recente do biossimilar do rituximabe da Sandoz pela Comissão Europeia para pacientes com linfoma e doenças imunológicas. “A agência europeia é a que está mais avançada no mundo em termos de biossimilares e possui guidelines mais bem estabelecidos. Certamente a decisão será considerada por agências de outros países”, avalia o pesquisador.

De acordo com o especialista, o conhecimento sobre os biossimilares tem aumentado nos últimos anos entre profissionais de saúde, com aumento de exposição em congressos nacionais e internacionais de medicina, como em eventos da American Society of Clinical Oncology (ASCO). Há mais de dez anos os biossimilares ampliaram acesso a tratamentos biológicos revolucionários para muitas doenças complexas, como câncer, artrite reumatoide, distúrbios de crescimento, psoríase, doença renal crônica e doença inflamatória intestinal.

Segue link de estudo no Lancet Hematology:

http://www.thelancet.com/journals/lanhae/article/PIIS2352-3026(17)30106-0/fulltext

Sobre a Sandoz

A Sandoz é líder global em medicamentos genéricos e biossimilares. Como divisão do Grupo Novartis, nosso propósito é descobrir novas maneiras de melhorar e prolongar a vida das pessoas. Contribuímos com a sociedade, apoiando crescentes necessidades de cuidados de saúde, por meio abordagens inovadoras para ajudar as pessoas em todo o mundo a terem acesso a medicamentos de alta qualidade. Nosso portfólio possui aproximadamente 1.000 moléculas, abrangendo todas as principais áreas terapêuticas. Em 2016, as vendas da companhia representaram US$ 10,1 bilhões. No ano passado, nossos produtos atingiram mais de 500 milhões de pacientes e aspiramos atingir um bilhão. A Sandoz está sediada em Holzkirchen, na região de Munique, na Alemanha.

Sobre a Novartis

A Novartis fornece soluções inovadoras de saúde que atendem às necessidades em evolução de pacientes e da sociedade. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio diversificado para melhor atender essas necessidades: medicamentos inovadores, medicamentos mais econômicos, que são os genéricos e biossimilares, e produtos para a saúde dos olhos. A Novartis tem posições de liderança globalmente em cada uma dessas áreas. Em 2016, o Grupo alcançou vendas líquidas de USD 48,5 bilhões, enquanto os investimentos em P&D totalizaram aproximadamente USD 9,0 bilhões. As empresas do Grupo Novartis empregam cerca de 119 mil colaboradores em tempo integral. Os produtos Novartis são vendidos em cerca de 155 países ao redor do mundo.

Para mais informações, visite http://www.novartis.com.

Semana do Conhecimento: abertura foca na troca de experiências

Começou, na tarde desta quarta-feira, a Semana do Conhecimento.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 20/09/2017 15:39
Última Modificação: 20/09/2017 19:26

Uma estrutura propícia para o debate do momento regulatório atual. Esta foi a definição usada pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, para a Semana do Conhecimento. A cerimônia de abertura do evento ocorreu na tarde desta quarta-feira, em Brasília.

Durante a abertura, Jarbas Barbosa destacou a renovação conceitual da Semana que, pela primeira vez reuniu representantes do setor regulatório, empresas privadas, profissionais que atuam na área da saúde, estudantes e servidores da Anvisa. “A ideia é consolidar a Semana do Conhecimento como mecanismo de debate do momento regulatório que passamos, para que seja um difusor de ciências regulatórias’’, sintetizou.

A possibilidade de compartilhar conhecimentos e experiências também foi destacada pelo diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Porto. Para ele, é essencial que a Vigilância Sanitária transforme o processo de qualificação em resposta aos anseios sociais. “Deixemos de ser uma agência que trata de papel para ser uma agência que trata a vida das pessoas. Já fazemos isso, mas faremos ainda melhor”, afirmou.

O diretor de Autorização e Registro Sanitários da Anvisa, Fernando Mendes, também participou da abertura do encontro e ressaltou o fato de a Semana do Conhecimento estar na sétima edição. “Haver uma 7ª Semana do Conhecimento é sinal de sucesso”.

O êxito do evento também foi destacado pelo subsecretário de Vigilância em Saúde do DF, Marcus Quito. Segundo ele, atuar em Vigilância Sanitária em um país com extremas diversidades exige que o conhecimento sobre o tema seja sempre revigorado. “É preciso lembrar de aproximar conhecimentos e resgatar experiências que, uma vez construídas, repercutem no avanço do Estado”, concluiu.

Acompanhe a transmissão online

https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/1fd9647dd1a54de18b83d790c59da0f8

Laboratórios públicos e privados fazem parcerias para produção de medicamentos

Fabiana Sampaio

Oitenta e três novas propostas de parcerias entre instituições públicas e privadas para a produção de medicamentos, vacinas e soros estão em análise pelo Ministério da Saúde.

As parcerias, já aprovadas entre 2009 e 2014, um total de 105, deram autonomia a laboratórios públicos e privados para a produção local de medicamentos destinados ao tratamento de doenças, como o HIV, leucemia, câncer, doença de Parkinson, tuberculose, diabetes e outras.

Um dos medicamentos incluídos nessas parcerias é o Riluzol, para tratamento de uma doença rara e degenerativa, a Ela, Esclerose Lateral Amiotrófica.

O Ministério da Saúde anunciou que a partir de outubro realizará a compra desse medicamento de maneira centralizada.

O processo de compra é resultado de parceria assinada entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha e o Laboratório Cristália, que prevê a transferência de tecnologia para a produção do Riluzol.

Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, além de atrair conhecimento para os laboratórios nacionais, as parcerias possibilitam a redução dos custos dos medicamentos.

A ampliação das parcerias entre o Ministério da Saúde e laboratórios foi tema de encontro realizado nessa terça-feira, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da capital fluminense.

Durante o evento, Barros disse que R$ 127 milhões foram disponibilizados para os laboratórios públicos este ano, valor não utilizado integralmente.

Para o ano que vem, R$ 630 milhões já estão previstos no orçamento e servirão para estruturar esses laboratórios, de forma a capacitá-los para a transferência de tecnologia.

Aprovado novo tratamento para doença de Crohn no Brasil

Quarta, 20 Setembro 2017 14:21 Escrito por Juliana Vieira
O medicamento biológico oferece mecanismo de ação alternativo, aliviando sintomas rapidamente e por um período de tempo prolongado

Uma nova terapia para a doença de Crohn acaba de ser aprovada no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ustequinumabe, fabricado pela farmacêutica Janssen, amplia as opções de terapia para os pacientes que sofrem da doença. As indicações aprovadas no Brasil são tanto para quem falhou ou não tolerou tratamentos com um ou mais anti-TNFs (anti fator de necrose tumoral) como para pacientes que nunca tiveram falha com outros anti-TNFs, mas que falharam ou demonstraram intolerância ao tratamento com corticosteroides.

Com um mecanismo de ação inovador, ustequinumabe alivia os sintomas da doença de maneira rápida e mantém a resposta por um período de tempo prolongado. Outro diferencial do medicamento é a comodidade posológica – após dose única de indução endovenosa, é necessária apenas uma aplicação subcutânea a cada três meses.

“A doença de Crohn é uma condição complexa de tratar e nem todas as terapias funcionam para todos os pacientes. A aprovação de uma nova opção terapêutica com mecanismo de ação alternativo representa um importante avanço no tratamento, tanto para os pacientes que nunca fizeram uso de biológicos quanto para aqueles que não conseguiram bons resultados com terapias anteriores”, explica o gastroenterologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Flavio Steinwurz.

De acordo com a gastroenterologista Cristina Flores, do Hospital das Clínicas de Porto Alegre – um dos sete centros brasileiros que participou do ensaio clínico sobre ustequinumabe para Doença de Crohn –, a rápida resposta do organismo ao medicamento, observada já na terceira semana de tratamento, e a ausência dos sintomas da doença por um longo tempo melhoram a qualidade de vida do paciente, sobretudo daquele já sem esperança de melhora.

Resultados de ensaios clínicos

Estudos clínicos do medicamento, que envolveram mais de 1.300 pacientes em diversos países, incluindo o Brasil, mostraram que a maioria dos pacientes tratados com ustequinumabe mantiveram a resposta ao tratamento e obtiveram a remissão da doença (sem sintomas), para a qual ainda não existe cura, por até dois anos[1].

O estudo UNITI-1, que avaliou ustequinumabe em pacientes que não haviam obtido sucesso com a terapia biológica (bloqueadores de TNF), demostrou que 34% destes pacientes atingiram resposta clínica (alívio significativo dos sintomas) em apenas seis semanas após receberem uma única infusão intravenosa de ustequinumabe. Este resultado sobe para 56% no estudo UNITI-2 que avaliou o medicamento em pacientes que nunca tinham recebido terapia biológica.

Em ambos os estudos a maioria dos pacientes que responderam à dose inicial e continuaram o tratamento com doses de manutenção por via subcutânea a cada 8 ou 12 semanas, estavam em remissão após um ano de acompanhamento.

Sobre a doença de Crohn

A doença de Crohn é uma condição inflamatória crônica que pode acometer qualquer parte do trato gastrointestinal. Os sintomas da doença podem variar, mas, geralmente, incluem dor e sensibilidade abdominal, sangramento retal, perda de peso, febre e diarreia frequente – em alguns casos, por mais de 20 vezes ao dia.

A doença não tem cura e o tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou, em determinadas situações, com cirurgia, tem o objetivo de eliminar os sintomas e devolver o bem-estar do paciente.

No longo prazo, alguns medicamentos proporcionam a cicatrização da mucosa do intestino, o que leva à remissão da doença. Nessa fase, o paciente pode ter uma vida normal, sem sequelas inflamatórias.

No estágio inicial da doença, é comum o uso de anti-inflamatórios específicos. Nas fases mais agudas, indica-se o uso de corticoides ou imunossupressores. Porém, se o paciente não responder a esses tratamentos, medicamentos biológicos podem contribuir para melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes.

Sobre ustequinumabe

Ustequinumabe é um medicamento de prescrição usado para tratar a doença de Crohn, moderada a grave, em pacientes adultos que falharam ou foram intolerantes às terapias convencionais ou biológicas. É o primeiro e único biológico disponível no país que inibe a atividade das interleucinas 12 e 23 (IL-12 e IL-23), interrompendo a inflamação em um ponto diferente da reposta imunológica, quando comparado a outras terapias. Além da doença de Crohn, é indicado, desde 2009, para o tratamento de psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam ou que têm uma contraindicação a outras terapias sistêmicas, e desde 2016, para artrite psoriásica, ativa, também em pacientes adultos, quando a resposta a drogas antirreumáticas modificadoras da doença foi inadequada. Além do Brasil, ustequinumabe atualmente está aprovado para tratar psoríase, em 89 países; para artrite psoriásica, o uso é liberado em 79 países; e, desde setembro de 2016, 33 países já aprovaram ustequinumabe para a doença de Crohn.

Sandborn W, Rutgeerts P, Gasink C et al. Long term efficacy and safety of ustekinumab for Crohn’s disease: Results from IM-UNITI Long-Term Extension through 2 years. Annual Congress of the European Crohn’s and Colitis Organisation (ECCO 2017); 15-18 February, 2017; Barcelona, Spain; Abstract A-1285.

Sobre a Janssen

Na Janssen, trabalhamos para criar um mundo sem doenças. Transformar vidas buscando maneiras novas e melhores de prevenir, interceptar, tratar e curar doenças nos inspira. Nós reunimos as melhores mentes e buscamos as mais promissoras inovações científicas. Somos a Janssen. Colaboramos com o mundo para a saúde de todos. Para saber mais, acesse www.janssen.com. Siga a Janssen no Facebook e no LinkedIn, e a J&J Carreiras no Facebook.

Aché é eleito no Prêmio ‘As Melhores da Dinheiro’

A melhor empresa do setor Farmacêutico, Higiene e Cosméticos. Com a conquista do primeiro lugar em quatro prêmios promovidos pela imprensa, Aché é a farmacêutica mais premiada do Brasil.

Pela primeira vez, o Aché foi eleito a melhor empresa do setor Farmacêutico, Higiene e Limpeza no Prêmio As Melhores da Dinheiro, promovido pela revista de economia e negócios IstoÉ Dinheiro, da Editora Três. Com esta conquista, a empresa se torna a farmacêutica mais premiada do ano!

A cerimônia de premiação aconteceu na última quinta-feira, 14 de setembro, no Tom Brasil em São Paulo, e contou com a presença do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que discursaram sobre o momento da economia brasileira, que aponta para o fim da recessão e retomada do crescimento. Em seguida, foram premiadas empresas em 23 segmentos de atuação.

Criado pela revista IstoÉ Dinheiro, o prêmio está em sua 14ª edição e avalia o desempenho das empresas por setor de atuação, e as que apresentaram maior pontuação nas dimensões melhores práticas de gestão financeira, governança corporativa, responsabilidade social, recursos humanos e inovação e qualidade.

Com esta conquista, o Aché se torna a indústria farmacêutica mais premiada do ano no Brasil, com importantes conquistas como o tricampeonato no prêmio Brasil Inovação, promovido pelo jornal Valor Econômico em julho, e o tricampeonato no Empresas Mais, do jornal O Estado de S.Paulo, ambos na categoria Indústria Farmacêutica; além do primeiro lugar entre as farmacêuticas no prêmio Época Negócios 360º e da terceira posição no ranking da revista Exame Melhores & Maiores entre as empresas do setor.

"O reconhecimento da sociedade é um importante indicador de que nossos esforços estão concentrados na direção correta. Gerar e compartilhar valor com a sociedade por meio da oferta de produtos e serviços de qualidade é parte da nossa missão de levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam", diz Paulo Nigro, presidente do Aché. "Estes prêmios nos deixam bastante satisfeitos e é o resultado do trabalho dos 4.600 colaboradores que formam a Geração Aché", conclui o executivo.| www.ache.com.br