Proposta discute infração no preço de medicamentos

A proposta, que receberá contribuições entre os dias 13 de setembro e 13 de outubro, ficará disponível no Portal da Anvisa.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/09/2017 17:42
Última Modificação: 12/09/2017 17:54

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) quer ouvir a sociedade sobre a proposta de regulamentação que disciplina o processo administrativo para apuração de infrações e aplicação de penalidades decorrentes de condutas que infrinjam as normas reguladoras do mercado de medicamentos.

O prazo para contribuição começa nesta quarta-feira (13/9) e vai até o dia 13 de outubro.

Como participar

Para participar, acesse as Consultas Públicas da CMED. Nesta página estão disponíveis o texto integral da proposta, a justificativa e outros documentos relevantes de subsídio à discussão.
Principais pontos da proposta

A proposta tem por objetivo regulamentar todo o processo administrativo de infração, desde a investigação preliminar até a análise em segunda instância administrativa. A ideia é relacionar os tipos de infração e as respectivas metodologias de aplicação de sanções de multa e de correção da prática infrativa, inclusive com a verificação de circunstâncias agravantes e atenuantes.

A iniciativa faz parte das ações adotadas para estimular a participação social e promover a transparência e a segurança jurídica dos processos administrativos de infração. Atualmente, estes processos não contam com uma regulamentação específica, fundamentado em normas gerais previstas na Lei de criação da CMED e no Código de Defesa do Consumidor, não contando com uma regulamentação específica.

Com a proposta, a CMED pretende estimular a reparação do prejuízo sofrido pelos cofres públicos que ocorre quando o teto de preços de medicamentos não é respeitado. A proposta prevê institutos como a Reparação Voluntária e Eficaz e a Reparação Posterior, criando reflexos positivos na regulação aos agentes econômicos que buscarem voluntariamente o ressarcimento aos cofres públicos.

A consulta traz uma importante inovação na atuação da CMED: a possibilidade de que a Câmara possa celebrar Compromisso de Ajustamento de Conduta com os investigados ou infratores. Este instrumento viabilizaria a pronta adoção, pelo particular, de comportamentos que visem a aplicação mais rápida e efetiva da norma.

Outra importante inovação da proposta é a possibilidade de definição provisória de preço de medicamento, de ofício, por parte do órgão regulador, na ocorrência de infrações que envolvam a comercialização de medicamentos sem a definição de preço pela CMED. O fato resultaria numa atuação propositiva e de impacto positivo direto na competitividade do setor regulado.

Com a consulta pública, a CMED oferece à população, à sociedade civil e ao setor regulado a oportunidade de compreender o processo de averiguação, de apuração dos indícios de infração às normas de regulação, além dos mecanismos de dosimetria, de aplicação da pena e demais institutos previstos, podendo inclusive sugerir melhorias nas regras propostas.

Dúvidas com relação ao processo de consulta pública poderão ser enviadas para o e-mail cmed@anvisa.gov.br.

Nova campanha de Gelol foca no dia a dia

Notícias Terça, 12 Setembro 2017 17:27

Empresa quer se aproximar do consumidor

Gelol, marca de tratamento de dores musculares provenientes da prática de esportes, apresenta nova campanha de mídia. Com o tema “Atletas do Dia a Dia”, se posiciona como aliada do consumidor para aliviar dores que surgem devido ao ritmo acelerado de vida.

De acordo com o diretor executivo da unidade de negócio de Consumer Health da Hypermarcas, Luiz Clavis, o relançamento da marca com um novo posicionamento é uma ótima oportunidade para se aproximar do consumidor que passa por tensões cotidianas.

“A marca tem como principal objetivo conquistar novos consumidores e voltar a estar entre os primeiros players do mercado de muscular tópico. Queremos construir uma nova história, sem apagar o que foi conquistado até o momento”, finaliza o executivo.

Com estreia prevista para o dia 03 de setembro, o filme reforça sua fórmula completa com anti-inflamatório e analgésico que age diretamente no local da dor, promovendo alívio prolongado até para as dores mais intensas.

Fonte: Hypermarcas

Justiça obriga União a contratar fracionadora para plasma armazenado desde 2015

11/09/2017 21h14 Sumaia Villela – Correspondente da Agência Brasil

A 3ª Vara Federal em Pernambuco deu prazo de seis meses para a União contratar uma empresa fracionadora de plasma para processar cerca de 40 mil litros da substância armazenados desde 2015 pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) em um serviço terceirizado em Itapevi, município de São Paulo. Além de dar vazão ao estoque, a liminar expedida pela Justiça servirá para avaliar o tamanho do prejuízo causado pela armazenagem incorreta do componente.

As irregularidades no armazenamento de plasma pela empresa Bomi foram reveladas durante a Operação Pulso, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2015, que apontou fraudes cometidas entre 2013 e 2015 no contrato da Hemobrás com o consórcio Bomi-Luft-Atlantis. Esse consórcio deveria fazer a coleta de plasma nos hemocentros do país e concentrá-los em Itapevi, de onde a carga sairia para a fábrica da Hemobrás na cidade pernambucana de Goiana. O pagamento era feito por quilômetro rodado.

Na época, os então diretores da estatal foram denunciados por pagar o consórcio pela disponibilização de contêineres refrigerados para armazenagem do plasma por tempo indeterminado. Para isso, eram usadas notas fiscais e leituras de quilometragem falsas para aumentar o valor dos pagamentos. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), houve superfaturamento de R$ 5,2 milhões no esquema, além da perda de plasma por causa da falta de controle das condições sanitárias pelo contratado.

A estimativa do prejuízo com a estocagem incorreta é de R$ 30 milhões, mas, segundo a procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes, é preciso fazer uma avaliação desse estoque para determinar o que de fato foi perdido e qual o valor atualizado do prejuízo para subsidiar o pedido de responsabilização dos agentes públicos e privados envolvidos. Além disso, é necessário avaliar se o material ainda pode ser aproveitado para a fabricação de medicamentos. Autora do inquérito civil que motivou a liminar, a procuradora diz que há discordância em relação às informações já apresentadas pelo Ministério da Saúde e pela Hemobrás.

“A Hemobrás diz, em uma forma consistente, que todo o material está perdido. O ministério diz que ainda há uma discussão a respeito. O que se sabe, e os dois órgãos afirmam, é que não é mais possível produzir o fator recombinante, o medicamento que atende aos casos mais graves de hemofílicos. Mas, segundo o Ministério da Saúde, o plasma poderia servir para outras coisas”, explica.

Segundo Sílvia Regina, há um ano a Hemobrás tem pedido um relatório conclusivo ao ministério, e o órgão responde que é preciso contratar uma empresa especializada. Caso a empresa não seja contratada em até seis meses, como determinado na liminar, a procuradora da República informou que vai incluir o ministro da Saúde, Ricardo Barros, no processo como responsável pela perda do plasma.

Transferência 

A Hemobrás informou que os cerca de 40 mil litros de plasma não estão mais na cidade de Itapevi, e sim guardados nos armazéns da própria empresa, em Pernambuco. A estatal não se posicionou a respeito do possível aproveitamento do plasma, e informou que a avaliação sobre os insumos será feita pela empresa a ser contratada pelo Ministério da Saúde. 

O Ministério da Saúde respondeu, em nota, que está em curso um processo licitatório temporário para processamento de153 mil litros de plasma. “O processo iniciou em abril e no momento encontra-se na fase de adequação técnica para o termo de referência”, diz o órgão. O montante, segundo a assessoria da pasta, inclui os 40 mil litros da substância ligados à Operação Pulso.

Edição: Luana Lourenço

Soluções Johnson & Johnson Medical Devices com soluções para o mercado de saúde

E proporcionam, em cinco anos, 75 mil procedimentos adicionais em centros cirúrgicos na América Latina por meio de ferramentas de gestão eficiente. CareAdvantage traz ao mercado um novo conceito de soluções em saúde para ampliar o acesso dos pacientes e a sustentabilidade dos sistemas.

São Paulo — O setor da saúde vem sofrendo mudanças drásticas nos últimos anos, com o envelhecimento da população — o número de pessoas com 60 anos ou mais deve triplicar no mundo, chegando a dois bilhões em 2050[1] —, o rápido crescimento do índice de doenças crônicas e, ao mesmo tempo, a contínua escassez de recursos diante de uma demanda por serviços de saúde cada vez maior.

Segundo dados de uma pesquisa realizada mundialmente, cerca de 60%[2] dos altos executivos de hospitais demonstram interesse em serviços adicionais oferecidos por parceiros comerciais para ajudar a enfrentar esse cenário desafiador. Para apoiar as instituições do setor a oferecer atendimento cada vez melhor aos pacientes, com sustentabilidade financeira, a Johnson & Johnson Medical Devices lança globalmente o CareAdvantage, uma abordagem inovadora de soluções em saúde, que disponibiliza as competências da companhia a seus clientes por meio de programas customizados que aumentem sua eficiência.

Na América Latina, o novo conceito CareAdvantage é formado por um ecossistema com 11 plataformas de soluções, mas a Johnson & Johnson Medical Devices já vem, há anos, desenvolvendo soluções que impactam na melhoria da gestão de saúde na região. Dentre elas, programas de melhores práticas operacionais de centro cirúrgico, por exemplo, que visam melhorar a eficiência de centros cirúrgicos por meio de práticas reconhecidas internacionalmente e já rendeu resultados concretos às instituições de saúde da região. Ao todo, foram 47 programas em cerca de 5 anos, que geraram ganhos potenciais de 225 mil3 horas adicionais de disponibilidade de centros cirúrgicos – o que podem ser traduzidas em receitas potenciais de US$ 445 milhões adicionais (assumindo uma receita média de US$ 2 mil por hora de utilização da área) ou 75.000 procedimentos adicionais (assumindo um tempo médio de utilização de centro cirúrgico de 3 horas por procedimento).

O centro cirúrgico é a área mais crítica e complexa dos hospitais em termos de gestão, pois, além do paciente e das equipes, há inúmeras outras áreas envolvidas em sua operação diária, como farmácia, almoxarifado, engenharia, manutenção, central de esterilização, agendamento cirúrgico, gestão de leitos, dentre outras, e todas elas devem desempenhar seus papéis em perfeita harmonia para que o centro cirúrgico possa operar de maneira eficiente.

Entre Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, a Johnson & Johnson Medical Devices já implementou 129 soluções em parceria com seus clientes, que visavam, principalmente, melhorias de custo, eficiência e qualidade. Em relação à distribuição dos projetos na região, o Brasil lidera com 43 projetos implementados, seguido pela Colômbia com 40, Argentina e Chile – somados – com 36 e México com 10. Para a América Latina, o CareAdvantage representa a evolução de um modelo de soluções ‘de prateleira’, oferecidas aos clientes há vários anos, para um novo conceito de soluções customizadas. Por ser global, os clientes terão acesso às melhores práticas internacionais, utilizadas por instituições de saúde referência em todo o mundo.

CareAdvantage é um novo conceito global da Johnson & Johnson Medical Devices para ajudar os prestadores de saúde a oferecer serviços cada vez melhores e mais acessíveis aos pacientes e familiares, que alinha as diferentes competências da empresa com as necessidades individuais de cada cliente, por meio de soluções customizadas. Na América Latina, o CareAdvantage está estruturado em um ecossistema que abrange diferentes temas relacionados aos típicos gargalos dos sistemas de saúde da região. Dentre as soluções, estão a aplicação da metodologia Lean Six-Sigma às instituições de saúde, modelos de remuneração e reembolso, programas de benchmark de indicadores clínicos e operacionais, centros de excelência em especialidades como ortopedia e bariátrica, entre outros.

Soluções customizadas para potencializar resultados — Há mais de 10 anos, a Johnson & Johnson Medical Devices vem oferecendo ao mercado de saúde latino-americano um amplo portfólio de soluções que visam otimizar os gastos da cadeia de saúde, de forma a aumentar sua eficiência e sustentabilidade. Em 2015, a empresa iniciou o realinhamento de suas soluções com base no conceito Triple Aim, estratégia que visa melhorar o sistema de saúde com foco em três dimensões: redução de custos, experiência do paciente e melhoria da saúde das populações e dos resultados dos cuidados de saúde. Com o CareAdvantage, a Johnson & Johnson Medical Devices oferece soluções customizadas, gerando um impacto ainda mais significativo na sustentabilidade dos sistemas de saúde mundo afora.

A compreensão abrangente das questões e necessidades específicas de cada cliente relacionando-as com competências diferenciadas da companhia é o ponto de partida do CareAdvantage. O processo de implantação passa então ao desenho das soluções customizadas e é liderado pelos Gerentes de Contas Estratégicas (SAMs, de Strategic Account Managers) com o suporte de diferentes áreas, como Soluções Estratégicas, Economia da Saúde & Acesso ao Mercado, Compliance, Logística, Relações Médicas, entre outras, que garantem o conhecimento e consistência metodológica necessários para o desenvolvimento e implementação das soluções. A implantação de cada projeto segue um rígido ciclo de governança para garantir que o cliente realmente alcance os resultados esperados. Com isso, pacientes e o sistema de saúde como um todo são beneficiados.

A Johnson & Johnson Medical Devices — Detentora de um dos mais diversificados portfólios de dispositivos médicos do mundo, a Johnson & Johnson Medical Devices é parte da família de companhias Johnson & Johnson. Como missão, busca continuamente contribuir com o mercado mundial de saúde, entendendo suas necessidades e desenvolvendo soluções que representem avanços no cuidado com os pacientes.

No Brasil há quase 85 anos, a Johnson & Johnson Medical Devices mantém posições de liderança em 9 dos 10 principais segmentos em que atua, além de operar de forma estratégica na região que é considerada um dos top 10 países focos para a companhia. Possui uma unidade fabril em São José dos Campos/SP, maior e mais diversificado polo industrial da Johnson & Johnson fora dos EUA, que exporta sua produção para 31 países. Concentra em Guarulhos/SP o maior centro de distribuição integrado da América Latina, com 12 mil itens para suprir a demanda dos hospitais brasileiros, atingindo milhões de vidas todos os anos.

Fornece para o mercado nacional os produtos de suas três franquias em praticamente todas as áreas da medicina: Ethicon, que atua na área de cirurgia geral, sendo líder mundial em suturas e produtos cirúrgicos abertos e minimamente invasivos em videolaparoscopia; DePuy Synthes, oferece uma grande variedade de produtos e serviços nas especialidades de reconstrução articular, trauma, neurologia, craniomaxilofacial, cirurgia de coluna vertebral e medicina do esporte; e CSS – Cardiovascular & Specialty Solutions, que engloba as áreas de eletrofisiologia (Biosense Webster), neurocirurgia (Codman), cirurgia plástica estética e reconstrutiva (Mentor) e prevenção de infecções (ASP – Advanced Sterilization Products). Em termos de capilaridade, os produtos da Johnson & Johnson Medical Devices estão em 65% dos 6.700 hospitais brasileiros.

Aché é selecionado para participar dos testes de rastreabilidade de medicamentos com a Anvisa

Salvador, 11/09/2017 – O Aché, laboratório líder em inovação entre as farmacêuticas nacionais e que tem em como um de seus pilares a sustentabilidade, foi selecionado para participar da fase de testes da rastreabilidade de medicamentos com a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A Instrução Normativa nº17/17, publicada em 22 de agosto de 2017, estabelece as empresas e medicamentos que serão integrantes da fase experimental do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), instituído pela Lei nº 11.903, de 14 de janeiro de 2009, e o Aché participará dos testes com o produto Tandrilax comprimido.

Tandrilax é um relaxante muscular, analgésico e anti-inflamatório presente no mercado brasileiro desde 1980 e é o produto referência na associação cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol. Atualmente responde pelo quinto maior faturamento da empresa e é líder em demanda em seu segmento dentro do modelo de prescrição médica (PPP/Unidades).

Lei da rastreabilidade

Aprovada em janeiro após anos de discussão, a lei da rastreabilidade de medicamentos no Brasil é um tema de alta relevância tanto para a cadeia produtiva quanto para o consumidor, pois a serialização e rastreabilidade possibilitará ao consumidor a garantia de origem dos produtos e deve contribuir para inibir a venda de produtos roubados ou falsificados.

O mercado farmacêutico mundial movimenta mais de um trilhão de dólares por ano e o setor sofre com alto grau de falsificações. Segundo a WHO (World Health Organization) e Center for Medicine in the Public Interest, medicamentos falsificados representam até 10% no mundo.

Aché, laboratório pioneiro na rastreabilidade

Grandes empresas já notaram que a serialização nos produtos traz mais vantagens do que desvantagens. "Para o Aché, além de atender à nova legislação, o DataMatrix será também uma excelente ferramenta de conhecimento, pois, por meio de um aplicativo, os consumidores poderão consultar as informações do Aché e dos produtos, e poderemos fidelizar o consumidor oferecendo informações adicionais relacionadas à saúde e bem-estar" explica Paulo Nigro, presidente do Aché. "Além disso, estamos dando ao consumidor a garantia de origem do produto e fortalecendo nossas marcas", completa.

Adriano Alvim, diretor de Operações do Aché, ressalta que "a indústria farmacêutica precisa acelerar para garantir que a lei seja atendida por toda a cadeia no prazo determinado". O executivo destaca que desde o início do projeto, já foram investidos cerca de 23 milhões de reais em equipamentos para rastreabilidade e desenvolvimento dos sistemas de validação e banco de dados. Até o fim de 2021, o valor total deve ultrapassar os 46 milhões de reais.

Já para Sidinei Righini, diretor Financeiro e de Tecnologia da Informação do Aché, "implantar processos de serialização e rastreabilidade é uma tarefa complexa, que exige planejamento e fortes parcerias. Antes de dar início à implantação do projeto, visitamos a Turquia, um dos países pioneiros no assunto, para um profundobenchmarking". Desde então, o Aché encabeça a adaptação do setor farmacêutico e por isso deve reduzir de forma significativa os impactos em seus processos. "Até o momento, já instalamos o DataMatrix em 63% dos equipamentos de embalagem e devemos finalizar este processo até o fim de 2018", pontua.

Entre os principais pontos a serem adotados estão a gravação das informações nas embalagens dos produtos, a transmissão dos dados e o atendimento aos prazos definidos pela agência reguladora.

Além do Aché, as empresas Bayer, Boehringer Ingelheim, Janssen-Cilag e Libbs também participam da fase de testes.

Gloria Pires estrela nova campanha da farmacêutica EMS

Anunciantes 11 de setembro de 2017

Gloria Pires é a protagonista da nova campanha institucional da EMS, laboratório farmacêutico. A atriz foi escolhida pela reputação positiva, pela empatia e proximidade com o público. Gloria e EMS também estão presentes na casa de milhões de brasileiros, a atriz há quase 50 anos e a empresa, há mais de meio século, e entrarão juntas a partir deste lançamento. Gloria estrela dois filmes de 30 segundos que já estão disponíveis desde  cinco de setembro em TVs aberta e fechada, rádios, mídia impressa e mídias sociais. Um dos vídeos conta com a participação dos próprios colaboradores do laboratório. A campanha fica no ar até setembro de 2018.

O trabalho dá sequência ao plano de comunicação da companhia iniciado em 2016 e reforça o objetivo da EMS de manter um diálogo permanente com consumidores, médicos, profissionais de farmácia e parceiros. “Viemos mesmo para ficar”, afirma Marcus Sanchez, vice-presidente Institucional da EMS.

Os comerciais produzidos neste ano são “Inovação” e “Visita”. No primeiro, de abordagem mais tecnológica, Gloria destaca o seu papel de mãe que sempre escolhe para a sua família o que ela confia. O segundo vídeo, “Visita”, adota um tom mais emocional e foi inteiramente gravado com a participação dos próprios colaboradores da empresa. A atriz abre as portas da sua casa para a inovação, a qualidade, a segurança representadas pela EMS e reforça a confiança na marca.

“A escolha por Gloria Pires é uma aposta no seu carisma e, acima de tudo, na sua reputação. Ela será a embaixadora da EMS por um ano. Estamos falando de uma trajetória profissional e pessoal brilhantes, de uma atriz consagrada, que agregará ainda mais credibilidade à EMS”, diz Marcus Sanchez.

Veja o filme da campanha:

Ficha Técnica

Título: “Visita”, “Inovação”
“Duração: 2×30” – 1×45” (Digital) – 2×5” (Vinhetas) – 2 até 2’ (Divulgação Interna)
Produto: INSTITUCIONAL
Cliente: EMS
Agência: WE
Criação: Agência WE
Produção RTV: Juliana Emeric, Lais Leleu e Fernanda Ragazzi
Planejamento: Carlos Pinto
Atendimento Agência:  Wesley Santesso, Tatiana Comis, Elen Imperiale e Isabela Lima.
Mídia: Fabio Rosinholi, Inajá Ramos, Ricardo Ikeno, Almir Pereira e Carlos Chagas.
Aprovação Cliente: Marcus Sanchez e Josemara Tsuruoka
Produção FILME
Produtora: Black Maria Filmes
Produção executiva: Angela Farinello
Atendimento Produtora: Angela Farinello e Roberta  Rodrigues
Diretor de Pós-Produção/ Animação:  Rodrigo Elias
Coordenação de Produção:  Lena Kopf
Coordenação de Pós-Produção: Marcio Faurer
Pós-Produção:  PicmaPost
Produtora: Lógico
Produção de Som e Trilha: Milton Miné e André Ribeiro
Atendimento Produtora: Cristina Robim

Centro de Pesquisa em Medicina Tropical recruta crianças para terceira fase de testes da vacina contra a dengue em Porto Velho

Tem buscado sensibilizar pais de crianças, de 2 a 6 anos de idade, a etapa considerada mais difícil para os pesquisadores porque requer a autorização tanto do pai quanto da mãe.
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“Participe da vacina da dengue do Butantan”. Com este apelo, o Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia (Cepem), em Porto Velho, tem buscado sensibilizar pais de crianças, de 2 a 6 anos de idade, para que se tornem voluntárias da pesquisa iniciada em julho de 2016 com a vacina que, possivelmente em 2019, será fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em dose única. De acordo com o diretor clínico do Cepem, Dhélio Batista Pereira, coordenador da pesquisa em Porto Velho e professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), 16 centros de pesquisa, em 13 estados, estão envolvidos, e Rondônia tem se destacado ao dar importante contribuição na terceira e última fase de testes, quando deverão receber o produto 17 mil brasileiros, entre 2 a 59 anos de idade, 1.400 deles rondonienses.

Até agora, 1.100 adultos e adolescentes recrutados participaram do teste no estado, restando agora 300 crianças entre 2 e 6 anos, a etapa considerada mais difícil para os pesquisadores porque requer a autorização tanto do pai quanto da mãe. No Brasil já foram quase dez mil vacinados entre adultos, adolescentes e uma porção menor de crianças. “É importante a participação das crianças neste teste, porque em um ano a vacina poderá ser disponibilizada, mas apenas para os adultos e adolescentes”, justificou o coordenador, reforçando que sem o teste nesta faixa etária, as crianças ficarão de fora quando a vacina for liberada para imunização gratuita da população.

Coordenador Dhélio afirma que teste mostra avanços de Rondônia

Dhélio Batista explicou que a vacina foi desenvolvida pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) em parceria com o Instituto Butantan de São Paulo, com a vantagem de imunizar as pessoas contra os quatro sorotipos de dengue com apenas uma dose, além de ser distribuída em sua fórmula em pó, o que dispensa maiores cuidados durante o transporte, como ocorre com muitos injetáveis. Atualmente, existe uma vacina para dengue, a Dengvaxia, desenvolvida por outro laboratório (Senofi-Pasteur), disponibilizada no mercado na fórmula líquida, e custa entre R$ 300 a R$ 400 e são necessárias três doses (uma a cada seis meses), com eficácia de até 65% para os quatro sorotipos da dengue. Ela também só é aplicada em pessoas na faixa etária de 15 a 45 anos. Em São Paulo, onde a nova a vacina do Butantan foi testada em quase mil pessoas nas fases I e II , a eficácia (a proteção) foi de mais de 85% com a dose única.

Na região Norte, além de Porto Velho, o teste é realizado em Boa Vista (RR) e Manaus (AM). O coordenador destacou a importância da pesquisa na capital rondoniense, considerando a diversidade populacional, com diferenças genéticas resultantes da miscigenação, com índios, quilombolas, entre outros, e também pelo fato de mostrar os avanços do estado na área da pesquisa científica e tecnológica.

Ele observou que os participantes devem ser saudáveis, e que após a vacinação recebem acompanhamento durante um mês para avaliação das possíveis reações, e durante mais cinco anos, para a avaliando da eficácia, ou seja, a proteção do produto nas pessoas expostas naturalmente ao vírus da dengue durante todo este período. “Até agora as reações apresentadas mais frequentes têm sido coceira, manchas e febre, todas em grau leve, comuns também após a vacina contra o sarampo e a caxumba. Esse acompanhamento torna-se também uma forma de prevenção para outras doenças, pois cada evento de febre apresentado por um participante durante o período de acompanhamento será avaliado com exames moleculares e sorológicos para dengue, zika e chikungunya, além de avaliação clínica”, disse Dhelio Batista, informando que a equipe composta por cinco médicos, três enfermeiros, dois farmacêuticos, além dos agentes de saúde, é periodicamente acompanhada por um monitor do Butantan.

BOAS PRÁTICAS

Só nesta fase, o investimento do Ministério da Saúde é de R$ 350 milhões, R$ 7 milhões dos quais aplicados na condução do estudo e em treinamento de pessoal para ensaios clínicos no Cepem-RO, que segundo Dhélio Batista, tem conquistado importância em nível nacional com as boas práticas e o apoio do governo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Em todo o País foram registrados quase dois milhões de casos de dengue, com mil mortes entre 2015 e 2016. Em abril do ano passado, boletim epidemiológico divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) apontou aumento de 264,88% nos casos de dengue em Rondônia, em relação ao mesmo período de 2015. “Felizmente os números não se repetiram em 2017, mas é preciso manter a pressão sobre o controle e a prevenção de novos casos”, ponderou o professor.

Os agentes Vagno Rodrigues e Daniel Costa afirmaram que as dificuldades no trabalho de recrutamento foram mais no início, o que eles esperam que aconteça agora quando são recrutadas as crianças.

“Precisamos de pessoas altruístas, que gostam de ajudar ao próximo voluntariamente”, reforçou o coordenador Dhélio, adiantando que os pais poderão também se dirigir ao Cepem-RO, anexo ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) ou entrar em contato pelos telefones (69) 3219 6022, 9 9982 6810 e 9 9931 9169.

Autor: Assessoria
Fonte: O Nortão

Indústria, distribuidores e varejo juntos na Expo Pharma 2017

Empresas / 11 Setembro 2017

Desta terça-feira até quinta-feira, o Riocentro, no Rio de Janeiro, vai receber algumas das maiores empresas do atacado farmacêutico e seus parceiros, além de varejistas e prestadores de serviços, que estarão reunidos na Expo Pharma 2017. O evento vem atender um setor que, apesar da crise que enfrenta o país, continua apresentando números positivos para a economia.

As grandes redes de farmácias e drogarias mantiveram os índices de crescimento no primeiro semestre do ano. Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as 27 associadas movimentaram R$ 21,72 bilhões entre janeiro e junho de 2017, aumento de 8,76% sobre o mesmo período do ano passado. Os medicamentos foram os principais responsáveis pelo resultado. O comércio de fármacos totalizou R$ 14,84 bilhões, crescimento de 10,69% em relação ao primeiro semestre de 2016. A venda dos não medicamentos contabilizou R$ 6,97 bilhões – acréscimo de 5,31%.

Já o faturamento das distribuidoras e atacadistas regionais de medicamentos aumentou 10,2% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2016, segundo a Abradilan (associação do setor). As vendas totalizaram R$ 7 bilhões no período. Em volume, houve um crescimento de 2,2%.

A indústria faturou cerca de R$ 66 bilhões entre abril de 2015 e março de 2016, um crescimento de 10% comparado com o mesmo período um ano antes, segundo dados do IMS Health compilados pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Ao contrário de outras indústrias, as contratações na área farmacêutica aumentaram quase 20% no último ano, impulsionadas pelo avanço dos medicamentos genéricos e pelo crescimento do segmento de biotecnologia médica.

Na reta final para a realização do evento, Fátima Facuri, diretora da Open Brasil Promoção e Eventos, organizadora da feira, está tranquila em prever que acontecerá uma grande evolução nos pontos de venda. “Ao longo dos últimos anos viemos redirecionando a Expo Pharma para que se tornasse referência em evento setorial para o mercado farma. Durante este período assistimos também às mudanças a que cada ‘player’, principalmente o varejo, teve que promover para se adaptar às exigências do setor e também ao novo perfil do cliente. Temos a mais absoluta certeza que contribuiremos para novas mudanças neste PDV, com o empresário buscando qualidade em suas parcerias e revertendo suas conquistas em um melhor serviço à sociedade. Esperamos por todos para fazer desta feira um sucesso à altura deste mercado”, conclui.

Diretoria Colegiada fará reunião nesta terça-feira

Plenária acontece nesta terça-feira (12/9), a partir das 10 horas. Reunião será transmitida, ao vivo, pela internet.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 11/09/2017 11:40
Última Modificação: 11/09/2017 11:47

A Diretoria Colegiada da Anvisa fará a 23ª Reunião Ordinária nesta terça-feira (12/9). O encontro terá início às 10 horas e será transmitido pela internet em tempo real. Nesta reunião, os diretores da Agência irão julgar recursos administrativos.

A 23ª reunião pública da Diretoria neste ano será transmitida pelo link: https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/6c0df09ec49e43288fc9858b3cdf01a7 (a transmissão é via Skype, em tempo real, e você também pode rever o vídeo após a reunião).

Ou assista à transmissão via Datasus pelo link:

http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer)

Confira a pauta completa da 23ª Reunião Pública da Anvisa em 2017.

Acompanhe a cobertura, ao vivo, também pelo Twitter (@anvisa_oficial).

Ashland aposta no Mercado brasileiro e reforça investimentos no país

por 4 Press em11 Setembro 2017
Com a recente aquisição da Pharmachem Laboratories, por US$ 660 milhões, a empresa norte Americana, líder global em especialidades químicas, trará tecnologias nutracêuticas (que previnem doenças) e de personal care para seus laboratórios no Brasil. As plantas estão localizadas nas cidades de Cabreúva e Araçariguama, ambas no Estado de São Paulo. Isso permitirá, por exemplo, desenvolver produtos à base de aloe vera.

“De imediato, a fábrica de Cabreúva vai começar a produzir revestimentos de comprimidos”, diz Alessandro Moraes, diretor-geral da Ashland para a América Latina. Ele não revela o valor do investimento por política da companhia. Mas conta que os laboratórios no País devem crescer 60% no curto prazo.

Com receitas anuais de cerca de US$ 300 milhões e 14 fábricas nos Estados Unidos e no México, a Pharmachem desenvolve, fabrica e fornece produtos nutricionais e de fragrâncias. O CEO da empresa, Bill Wulfsohn, esteve no Brasil entre 15 e 17 de agosto.

“Esta combinação irá melhorar a nossa posição nos mercados finais de nutracêuticos com rápido crescimento, abrir uma nova oportunidade dentro de fragrâncias e sabores e fortalecer o negócio de ingredientes alimentícios da Ashland™, afirmou Wulfsohn.

Presente em mais de 100 países, a Ashland é uma empresa mundial, líder no desenvolvimento, manufatura e comercialização de especialidades químicas. Atende a uma ampla gama de mercados industriais e de consumo, incluindo cuidados pessoais e farmacêuticos, adesivos, revestimentos arquitetônicos, automotivo, construção, energia, alimentos e bebidas.

A companhia tem cerca de 7 mil colaboradores ao redor do mundo. Com receita de US$ 5,4 bilhões, classificou-se como o número 472 da Fortune 500 na sua última edição. É a 50ª maior empresa pública da Califórnia (EUA), de acordo com a pesquisa do Courier.

No Brasil, a empresa possui uma planta de resinas termofixas que opera em Araçariguama. As resinas são matérias-primas dos compósitos, tipos de plástico de alta performance presentes nos setores de construção civil, transporte e energia eólica, entre outros.

Na cidade de Cabreúva, está sediada a planta de aditivos para as indústrias de alimentos, bebidas e nutracêuticos, para onde serão direcionados os recursos e investimentos necessários para absorver a demanda gerada com a aquisição da Pharmachem.

“Esperamos alavancar nossos extensos canais de vendas, rede de serviços técnicos e laboratórios de aplicativos globais para acelerar o crescimento da Pharmachem no mundo”, afirma Alexandre Moraes.

Sobre o mercado de nutracêuticos

De acordo com a ABRAFARMA (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias) a indústria farmacêutica driblou a crise econômica e cresceu aproximadamente 12,55% no ano passado, mesmo diante de um cenário desfavorável, com o número de desempregados batendo recorde.

Segundo alguns especialistas do ramo, esta tendência positiva pode ser esperada também em 2017, com crescimento de vendas (em unidades) acima da inflação. Já o faturamento (R$) deve ser um pouco menor, pois a elevação dos preços tende a ser conservadora, justamente pela crise instalada.

É claro que o retorno do crescimento econômico do Brasil é um fator extremamente importante para que o setor possa resgatar o patamar de crescimento dos anos anteriores, porém, mesmo diante de um momento tão complexo, a saúde e o bem-estar são prioridades que o brasileiro não abre mão, o que faz com que o potencial de consumo no país no setor farmacêutico ainda seja elevado.

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