Levetiracetam reduz número de convulsões e ameniza as reações adversas. Insumo estará em até 180 dias no SUS

Terça, 05 Setembro 2017 16:01 Escrito por Ascom-MS

O Ministério da Saúde incorporou, nesta segunda-feira (4), novo medicamento para o controle de convulsões em pacientes com microcefalia decorrente de infecção pelo Zika vírus. O Levetiracetam, que já é utilizado em países como Canadá e Escócia, apresentou evidências clínicas satisfatórias, como a redução no número de convulsões em usuários pediátricos com a doença e menor reação adversa. A nova aquisição estará disponível aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em até 180 dias.

A pasta irá investir até 2022, mais de R$ 1,6 milhão para levar a melhora na qualidade de vida dessa população. Atualmente, o SUS já oferta medicamentos anticonvulsivantes, como o Carbamazepina e o Ácido Valpróico, para auxiliar no tratamento da microcefalia. Desde o início das investigações, em outubro de 2015, 2.869 casos de microcefalia foram confirmados no Brasil.

“O Ministério da Saúde passa a ofertar um dos medicamentos mais modernos no mundo para o tratamento de crianças com microcefalia. Esse é mais um importante passo que damos na melhoria da qualidade de vida e na ampliação da assistência, no âmbito da saúde pública, para essas crianças e seus familiares”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Além disso, a pasta tem reforçado as ações no âmbito da Atenção Básica, ofertando capacitações aos profissionais e realizando videoconferências com os estados para assegurar o apoio necessário no tratamento dos pacientes. Para apoiar os gestores locais, o Ministério da Saúde, além de ter repassado um total de R$ 14,5 milhões como incentivos aos estados para execução da Estratégia de Ação Rápida, também habilitou 63 Centros Especializados de Reabilitação e 51 equipes de Núcleos de Apoio à Saúde da Família, no valor de mais de R$ 131 milhões anuais, priorizando as regiões com maior número de casos e vazios assistenciais.

Desde a declaração de emergência em saúde pública, foram credenciados 60 centros especializados em reabilitação (CER) – um incremento de mais de 50%, atualmente são 186 CERS. Também foram habilitadas nove oficinas ortopédicas e 51 novas equipes de apoio ao Saúde da Família. O investimento anual nos novos serviços é na ordem de R$ 133,58 milhões/ano.

Além dos CER, o SUS conta ainda com mais 1.541 serviços de reabilitação que atuam em estimulação precoce e reabilitação dos bebês, um total de 4.375 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), que apoiam o atendimento da estimulação precoce, e 2.355 Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), que atendem as famílias das crianças.

INCORPORAÇÃO – Para a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS), é necessária a apresentação de estudos à Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias ao SUS (Conitec), que podem ser oriundos de empresas, organismos da sociedade civil e instituições participantes do SUS. Esses estudos exigem expertise, porém não são demorados nem caros. Assim se estabelecerá por meio do método científico e com transparência quais os benefícios que se pode esperar de uma nova tecnologia, os novos riscos que poderá trazer aos pacientes e a que custo para o SUS.

MICROCEFALIA – Este ano (até 19 de julho) foram confirmados 457 casos de notificações em fetos, recém-nascidos e crianças com alterações no crescimento e desenvolvimento possivelmente relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas. Permanecem em investigação 2.968 casos notificados neste ano.

Desde o início das investigações, em outubro de 2015, 14.258 casos de microcefalia ou outras alterações foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 2.869 (20,1%) casos foram confirmados e 170 (1,2%) foram classificados como prováveis para relação com infecção congênita durante a gestação. Além disso, 6.248 (43,8%) foram descartados, por apresentarem exames normais ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosa, e 1.908 (13,4%) foram excluídos após criteriosa investigação, por não se enquadrarem na definição de caso.

Por Victor Maciel, da Agência Saúde Ministro da Saúde participa de sanção da Lei Pró-Santas Casas, que cria novo programa para fortalecer o financiamento do setor filantrópico

Ao lado do presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, e do Presidente interino da Câmara dos Deputados, André Fufuca, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa nesta terça-feira (05), da sanção presidencial da Lei nº 7.606/2017, que cria o Programa de Financiamento Específico para Santas Casas e Hospitais Sem Fins Lucrativos que atendem o SUS (Pró-Santas Casas). A medida fortalece o financiamento do setor filantrópico brasileiro.

Sanção presidencial da Lei nº 7.606/2017 – Pró-Santas Casas

Data: 05 de setembro (terça-feira)
Horário: 11h30
Local: Salão Nobre da Câmara dos Deputados

Mais informações /Ascom-MS Ministro da Saúde divulga novos dados de febre amarela

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia nesta quarta-feira (06) o novo boletim epidemiológico sobre a situação da febre amarela no país e balanço das ações realizadas para conter o surto. Será divulgado, ainda, levantamento dos casos e vacinação de influenza.

A entrevista coletiva será transmitida, ao vivo, pela Web Rádio Saúde e pelo Twitter.

Coletiva para atualização da situação da febre amarela e influenza

Data: 06 de setembro (quarta-feira)
Horário: 11h
Local: Auditório Emílio Ribas – térreo do Ministério da Saúde – Bloco G, Esplanada dos Ministérios – Brasília (DF)

Encontro no Sindusfarma divulga Congresso Brasileiro Todos Juntos Contra o Câncer

Os organizadores do 4º Congresso Brasileiro Todos Juntos Contra o Câncer, que vai se realizar nos dias 26 e 27 de setembro, com apoio do Sindusfarma, participaram de encontro na entidade, na semana passada, para apresentar o movimento e divulgar o evento. O Congresso vai reunir 130 palestrantes e um público estimado em 3.500 pessoas, entre elas líderes e gestores de todo o país que se dedicam a iniciativas para a melhoria da prevenção, cuidado e acesso a tratamentos contra o câncer.

O encontro no Sindusfarma foi aberto com a palestra do Dr. Luiz Santini, ex-diretor geral do Inca e membro do conselho diretor da União Internacional de Combate ao Câncer, que falou sobre a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, instituída em 2005, e sobre a evolução da doença no mundo.

“A preocupação com o câncer como problema de saúde pública é bastante antiga no Brasil e talvez, de todos os temas da saúde pública, o câncer tenha sido tratado de maneira mais organizada, à exceção das campanhas do Ministério da Saúde de combate à malária e febre amarela”, relatou.

Prevenção

“A partir do final do século XX e início do século XXI, o mundo se deu conta da importância epidemiológica, social e econômica do câncer, da devastação que representava essa doença; e passou-se a entender a prevenção como um aspecto fundamental”, disse o médico. “Nos últimos 20 anos, o câncer se tornou uma das maiores causas de morte, ao lado das doenças cardiovasculares, e foi a que mais cresceu; este quadro trouxe um imenso desafio para a sociedade”.

O Dr. Santini destacou como avanços importantes no país as campanhas de prevenção ao câncer de colo de útero e de mama e as medidas contra o tabagismo e de incentivo à alimentação saudável e à atividade física, entre outras, consolidadas na Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer. 

Se não surgir nenhum tratamento revolucionário, a Organização Mundial de Saúde prevê que, em 2030, o mundo poderá registrar 22 milhões de novos casos de câncer e 13 milhões de mortes provocadas pela doença. No Brasil, seriam 600 mil novos casos e 200 mil mortes.

Errata: Nova droga contra leucemia começa a ser vendida no País

Paciente de hospital em Fortaleza foi um dos primeiros a receber o remédio

Saúde por Agência Estado 05/09/2017 – 16h33 (Atualizado em 05/09/2017 – 19h14)

A matéria publicada anteriormente, no dia 4 de setembro, com o título "Paciente de hospital em Fortaleza é 1º a receber vacina para tratar câncer", produzida pelo Estadão Conteúdo, tinha incorreções no título e no texto.

Ao contrário do informado inicialmente, o Blincyto não é uma vacina, nem o paciente de Fortaleza foi o primeiro a recebê-lo. De acordo com o laboratório Amgen, que produz a droga, trata-se de um anticorpo monoclonal, cujo mecanismo de ação visa a ativar a defesa do próprio organismo do paciente para destruir as células tumorais. Desse modo, não é uma vacina, pois o tratamento com o produto não tem fim preventivo.

Ainda segundo a empresa, é indicado para tratamento da LLA (Leucemia Linfoblástica Aguda), de precursores de célula B, recidivada ou refratária, em adultos.

Desde 2015, por meio do Programa de Acesso Expandido da Anvisa, o produto já vinha sendo oferecido de modo gratuito a pacientes brasileiros. De acordo com a Amgen, 58 pessoas foram beneficiadas neste período. A novidade é que em julho ele teve o preço aprovado pela Anvisa e, agora, a droga passou a ser comercializada no País. Ela é coberta por planos de saúde.

Por meio de nota, a empresa também alertou que o tempo de tratamento ainda é curto para falar em melhora. O tratamento consiste em ciclos de 28 dias. Podem ser realizados, conforme indicação em bula, até 5 ciclos, dependendo da resposta do paciente e da decisão do médico.

Segue matéria com o texto corrigido:

Um medicamento inovador para o tratamento de leucemia com recidiva começou a ser comercializado no País. A droga Blinatumomab, conhecida como Blincyto, possui tecnologia de ponta e seu mecanismo de ação visa ativar a defesa do próprio organismo do paciente para destruir as células tumorais. A molécula se liga à célula tumoral e à célula imune do paciente, fazendo que o tumor seja destruído pelo sistema imune do próprio paciente.

Em julho, o medicamento teve o preço aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, agora, a droga passou a ser comercializada no País. Ela é coberta por planos de saúde.

Um paciente do Hospital São Camilo Cura d'Ars, em Fortaleza (CE), foi um dos primeiros a receber a droga, depois que ela passou a ser comercializada. Outros 58 pacientes, porém, já haviam sido beneficiados desde 2015 dentro do Programa de Acesso Expandido da Anvisa, que antecipa o fornecimento de algumas drogas inovadoras de modo restrito, mesmo antes de sua aprovação final no País.

Segundo o responsável pelo tratamento do paciente no hospital e pós-doutor em hematologia, Ronald Feitosa Pinheiro, o medicamento é indicado para o caso do paciente em questão. Ele é reincidente, sem opções de tratamentos.

O tratamento foi iniciado na última sexta-feira, 1º de setembro, e o paciente já demonstra sinais de melhora. Segundo Pinheiros, "as 'células ruins' caíram de 60 mil para 4 mil".

A duração total do tratamento é de 28 dias. Podem ser realizados, conforme indicação em bula, até 5 ciclos, dependendo da resposta do paciente e da decisão do médico.

Por meio de nota, a Amgen, que produz a droga, alertou que o tempo de tratamento ainda é curto para falar em melhora. "A Amgen fica muito satisfeita em saber que, na percepção do médico responsável, o paciente já vem apresentando sinais de melhora. Porém, apesar do índice apontado como sinal de melhora – contagem de células tumorais – ser um dos indicativos de resposta ao tratamento, este é um período muito curto para medir e confirmar o sucesso da terapia", informou a empresa.

Aprovada RDC sobre produtos para pesquisas

Norma irá dispor sobre os procedimentos para importação e exportação de bens e produtos.

Publicado: 05/09/2017 13:43
Última Modificação: 05/09/2017 14:31

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, durante Reunião Ordinária Pública realizada nesta terça-feira (05/09), a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) que irá dispor sobre os procedimentos para importação e exportação de bens e produtos destinados a pesquisas científicas ou tecnológicas e a pesquisas envolvendo seres humanos, nos termos do voto apresentado pelo relator, diretor Renato Porto (Direg).

Biomag, a sibutramina do Aché, ganha novas apresentações

Terça, 05 Setembro 2017 16:02 Escrito por Renata Lopes
Com foco no cliente e com o objetivo de proporcionar maior adesão ao tratamento e comodidade aos pacientes, o Aché lança as novas apresentações de Biomag (cloridrato de sibutramina), produto líder em prescrição e vendas no tratamento da obesidade. As novas apresentações trazem 60 cápsulas nas duas concentrações comercializadas – 10 mg e 15 mg -, reduzindo o custo do tratamento diário. A apresentação com 30 cápsulas também continuará disponível.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 19% da população está obesa e mais da metade, acima do peso. Nos últimos 10 anos, a prevalência da obesidade passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, afetando um em cada cinco brasileiros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo: a projeção é que, até 2025, mais de 700 milhões de adultos estejam obesos e cerca de 2,3 bilhões com sobrepeso.

Marcelo Neri, diretor de marketing do Aché, destaca que "procurar um médico é a melhor decisão quando o assunto é o tratamento da obesidade. O medico, além de escolher a melhor opção terapêutica, poderá orientar o paciente sobre reeducação alimentar, mudança de hábitos e atividade física. Biomag é considerado uma ótima opção por ser um medicamento eficaz e bem tolerado".

O produto disputa um mercado que movimentou 132 milhões de reais em 2016 com 3,2 milhões de unidades vendidas. Biomag é a marca de sibutramina mais prescrita do mercado, líder em receituário e em vendas.

Biomag – nova apresentação com 60 cápsulas
Princípio ativo: cloridrato de sibutramina monoidratado
Apresentação: cápsulas de 10 mg e 15 mg em embalagens com 30 ou 60 cápsulas
Indicação: Biomag é indicado como terapia adjuvante como parte de um programa de gerenciamento de peso recomendado para pacientes com um índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual a 30 kg/m2
Registro MS: 1.0573.0371
PMC (ICMS 18% SP): 10 mg com 30 cápsulas: R$ 58,22 / 15 mg com 30 cápsulas: R$ 64,60 / 10 mg com 60 cápsulas: R$ 94,90 / 15 mg com 60 cápsulas: R$ 105,29
CAC Aché: 0800-701-6900

Sobre o Aché Laboratórios

O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil (GO), no Laboratório Tiaraju (RS) e na Bionovis (SP), joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2017, 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farmacêuticas e Ciências da Vida do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Em 2017, pela 1ª vez, ficou entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil. Também em 2017, ficou em 1º lugar na categoria Farmacêutica no prêmio Época Negócios 360º – As Melhores Empresas do Brasil. Conquistou o 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2016 e 2015, conquistou a 1ª colocação do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo.

Valdir Raupp defende regulamentação da ozonioterapia

Da Redação e Da Rádio Senado | 05/09/2017, 16h05 – ATUALIZADO EM 05/09/2017, 16h08

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu, em pronunciamento, que o Brasil deve regulamentar o uso da ozonioterapia como tratamento médico de caráter complementar. O senador informou que apresentou um projeto (PLS 227/2017) com esse propósito.

A ozonioterapia é uma técnica que usa a aplicação de uma mistura de gases oxigênio e ozônio com finalidades terapêuticas. Segundo Raupp, é indicada nos cuidados de uma série de doenças, como artrite reumatoide, úlcera diabética, hepatites, herpes simples e queimaduras.

O senador deixou claro que a terapia não substitui o tratamento médico, mas pode ser usada junto com ele. Outra vantagem é o baixo custo do procedimento. Vários países já utilizam a ozonioterapia, como, por exemplo, China e Cuba.

— Em Cuba, que conta com uma das melhores medicinas do mundo, a ozonioterapia está presente em 39 centros médicos. Na China ela já está liberada há 17 anos. Na Espanha é usada para diminuir, com sucesso, os efeitos colaterais da radioterapia em pacientes com câncer — comentou.

Agência Senado

Sanofi conclui compra de ex-concorrente Protein Sciences

Uma das maiores farmacêuticas do mundo absorveu mais uma concorrente e aumentou o portfólio de vacinas contra a gripe.

Estão cumpridas todas as condições e acertados todos os detalhes, por isso é oficial: a Sanofi é a nova dona da Protein Sciences. Em comunicado enviado para a redação do Economia ao Minuto, a farmacêutica com sede em França confirmou o negócio, mas não divulgou o valor oficial; segundo a Finsmes, a compra terá custado cerca de 546 milhões de euros num pagamento inicial e cerca de 84 milhões dependentes de objetivos. 

"Através desta aquisição, a Sanofi Pasteur, unidade de negócios global de vacinas da Sanofi, acrescenta um produto promissor ao seu portefólio de vacinas contra a gripe: o Flublok® (vacina contra a gripe), a única vacina com base numa tecnologia de ADN recombinante aprovada pela Food and Drug Administration (FDA). Em outubro de 2016, a Protein Sciences recebeu a aprovação da FDA para a versão quadrivalente da vacina Flublok, indicada para adultos a partir dos 18 anos", revela a Sanofi no comunicado oficial. 

"Na Sanofi Pasteur, estamos muito contentes por poder dar as boas-vindas aos talentosos colaboradores e ativos da Protein Sciences. A vacina Flublok Quadrivalente representa uma excelente oportunidade para complementar o nosso portefólio de vacinas contra a gripe", assume David Loew, vice-presidente executivo da Sanofi e diretor da Sanofi Pasteur.

Medicamentos: certificado poderá ser emitido pelo site

Fabricantes de medicamentos já podem emitir o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) pelo sistema de peticionamento da Anvisa.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 01/09/2017 14:55
Última Modificação: 01/09/2017 15:36

A partir desta sexta-feira (1/9) os certificados de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos (CBPF) poderão ser emitidos pelas próprias empresas por meio do sistema da Anvisa. O sistema vai permitir que os certificados sejam emitidos eletronicamente em poucos minutos. Ou seja, as empresas não precisarão mais esperar pelo envio do documento pela Anvisa.

A partir do momento em que for publicado o deferimento ou a renovação automática do pedido no Diário Oficial da União, a empresa já poderá imprimir seu Certificado. Cada certificado emitido terá um código de controle para verificação da autenticidade, que também poderá ser feita pelo Portal da Anvisa.

A Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos (COIME) continuará encaminhando as minutas de forma prévia para as empresas para a devida publicação.

As certificações anteriores a 1º de setembro ainda serão disponibilizadas via postal até a adequação completa do sistema.

A nova forma de emissão, torna o processo mais racional e sustentável, além de trazer agilidade para as empresas. Neste momento, a emissão do CBPF pelo sistema vale somente para o setor de medicamentos.
Como emitir e imprimir

Para fazer a emissão, basta seguir os passos abaixo.
Acesse o sistema de peticionamento e faça seu login – https://portal.anvisa.gov.br/sistema-de-peticionamento Escolha a opção “Emitir Certificado de Boas Práticas” Digite número da transação e clique em “Emitir Certificado”

A AgeImagem é a nova assessoria de imprensa da Nutrifarm

A AgeImagem é a nova assessoria de imprensa da Nutrifarm, uma distribuidora de matérias – primas farmacêuticas que vêm alcançando destaque no mercado como uma nova opção às farmácias de manipulação.

Sobre a Nutrifarm.
Site http://nutrifarm.com.br/
Visualizando o potencial do mercado de importação e de distribuição de matérias-primas farmacêuticas para Farmácias de Manipulação, dois empreendedores fundaram a Nutrifarm do Brasil em 2004 que surgiu como uma nova opção às farmácias de manipulação e indústrias de todo o país. Era um enorme desafio já que na época, o mercado magistral passava por uma regulamentação muito grande e as barreiras de entrada já eram muito altas. Mas as dificuldades iniciais foram superadas e hoje a Nutrifarm se consolida como um dos distribuidores mais bem conceituados do mercado magistral, buscando, continuadamente, parcerias com os maiores e mais renomados fornecedores mundiais que possuam matérias-primas de qualidade, tecnologia e alto grau de pureza. A empresa conquistou a confiança de milhares de clientes e obteve qualificações em todos os órgãos regulatórios e nas centrais de compra das principais redes de farmácias do país. A Nutrifarm entende que não distribui produtos farmacêuticos, mas sim bem-estar e qualidade de vida às pessoas.

Patrícia Limeira
Diretora Geral de Jornalismo
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www.ageimagem.com.br
Com. (11) 2985-9823 / 2985-9824
Cel: (11) 99665-7704
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UFBA pesquisa fármacos contra doenças tropicais negligenciadas

Esse grupo desenvolve seus trabalhos no Laboratório de Cristalização de Macromoléculas (LaCriMa) e no Laboratório de Bioinformática e Modelagem Molecular (LaBiMM)

Companhia Comunicação , Salvador | 01/09/2017 às 18:09

Um grupo de pesquisa da Faculdade de Farmácia da UFBA envolveu-se em uma árdua tarefa: o desenvolvimento de novos fármacos para doenças tropicais negligenciadas, como leishmaniose, doença de chagas e esquistossomose. Frequentes em países subdesenvolvidos na região dos trópicos, essas doenças não tem motivado investimentos por parte da indústria farmacêutica em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos.

“Parte dos fármacos disponíveis foram desenvolvidos nas décadas de 1940 e 1950. Entre eles, alguns foram produzidos durante a Segunda Guerra Mundial pelos nazistas, para evitar que seus soldados fossem contaminados. De lá para cá, muito pouco foi feito e a maioria das pesquisas pré-clínicas relacionadas a essa temática é desenvolvida nas universidades”, explica o coordenador do grupo de Avaliação e Planejamento de Moléculas Bioativas e professor da Faculdade de Fármacia, Marcelo Santos Castilho.

Esse grupo desenvolve seus trabalhos no Laboratório de Cristalização de Macromoléculas (LaCriMa) e no Laboratório de Bioinformática e Modelagem Molecular (LaBiMM), e neles a principal linha de pesquisa está voltada às fases iniciais de planejamento de fármacos contra doenças tropicais negligenciadas, ou seja, à identificação de moléculas bioativas que podem ser úteis, no futuro, para o desenvolvimento de novos medicamentos.

A estratégia utilizada pelo grupo é simples: procura identificar as enzimas responsáveis pelos processos bioquímicos essenciais ao parasita e bloqueá-las com produtos de origem sintética ou natural. É necessário escolher uma molécula que atue no parasita, mas não no hospedeiro e, para isso, os pesquisadores exploram diferenças evolutivas entre esses organismos. Atualmente, o grupo trabalha principalmente com inibidores da enzima pteridina reductase 1 (PTR1), que é importante para a síntese de DNA em Leishmania.

A rotina laboratorial envolve o uso de ferramentas e métodos da biologia molecular para produzir as enzimas do parasita em uma célula de bactéria, por meio de métodos de DNA recombinante. “Após a bactéria mutante produzir a enzima de interesse, é clivar a célula da bactéria para liberar a enzima que será purificada”, diz Marcelo Castilho. Com a enzima pura, os pesquisadores realizam a triagem de potenciais compostos bioativos. “O emprego de testes in vitro nessa etapa é estratégico, pois ele permite testar centenas de compostos com um custo muito baixo e com uma grande velocidade. Dessa forma, pode-se selecionar compostos promissores para testes subsequentes em modelos mais complexos”.