BLAU Farmacêutica fatura R$ 345 milhões no Brasil

Agosto 30, 2017 Publicado por Michele Rios Publicado em Negócios BLAU Farmacêutica fatura R$ 345 milhões no Brasil

No ano em que celebra 30 anos, a BLAU Farmacêutica fechou o 1º semestre de 2017 com um crescimento significativo em suas receitas se comparado ao mesmo período de 2016. A companhia faturou R$ 345 milhões no Brasil, o que significou um aumento de 57% em relação ao ano anterior. Neste período, o seu lucro antes dos impostos foi de R$ 114 milhões ante a R$ 43 milhões em 2016.

“Conseguimos crescer em um ano de grandes desafios político-econômicos. Lançamos novos produtos, investimos na internacionalização da companhia, tanto que hoje já contamos com cinco subsidiárias na América Latina – Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, incluindo a unidade recém-inaugurada no Peru”, afirma Marcelo Hahn, CEO da BLAU Farmacêutica.

O foco da BLAU continua voltado para Pesquisa e Desenvolvimento de novos medicamentos, aumento da capacidade produtiva com melhoria de eficiência nos processos fabris, e expansão geográfica com crescimento orgânico e sustentável.

(Redação – Agência IN)

Cimed inicia ativações para Copa do Mundo na Abrafarma Future Trends

Estande da farmacêutica no congresso é inspirado em ponto turístico de Moscou

Da Redação

O Grupo Cimed se inspirou na Praça Vermelha, um dos pontos turísticos mais famosos de Moscou, na Rússia, para a criação de seu estande na Abrafarma Future Trends, maior congresso do setor farmacêutico do país. O evento, que acontece entre os dias 30 e 31 de agosto e 1 de setembro, na Transamérica Expo Center, servirá como pontapé inicial às ativações da farmacêutica para a Copa do Mundo da Rússia.

Com 100 metros quadrados, o estande da Cimed na feira conta ainda com espaço totalmente dedicado ao futebol. “Como patrocinadores oficiais da Seleção Brasileira, dedicamos um espaço para ativações especiais, entre elas, a exposição de uma camisa da conquista do Pentacampeonato, em 2002, autografada pelos atletas. Também teremos a presença dos ex-jogadores Ricardo Rocha, Juninho Paulista e Careca”, revela Hélio Melo, diretor de marketing do Grupo Cimed.

A farmacêutica ainda vai dedicar lugar à stock-car em outro ponto da feira, com a presença de um dos carros das equipes e os quatro pilotos: Marcos Gomes e Cacá Bueno, da Cimed Racing; e Felipe Fraga e Denis Navarro, da Cimed Racing Team. O Grupo Cimed é patrocinador black da Abrafarma Future Trends.

As ativações para a Copa do Mundo da Rússia começam na próxima semana e serão intensificadas a partir de outubro, com ações promocionais para balconistas, relacionamento com o mercado e consumidor final.

A agencia responsável pelo evento é AVM Eventos Estratégicos e a montadora responsável pelo estande é a Jardim Elétrico.

Fonte: Assessoria

Anvisa alerta para uso irregular de sua marca

Uso da marca da Anvisa sem autorização pode caracterizar infração sanitária e uso indevido de marca

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 29/08/2017 17:47
Última Modificação: 29/08/2017 18:08

A Anvisa informa que não autoriza o uso do nome da Agência ou de sua logomarca por pessoas que não façam parte de seu quadro de servidores. Assim como não está autorizado o uso de suas marcas institucionais em documentos ou peças gráficas que não sejam originários da própria Anvisa. A utilização da logomarca da Agência em materiais de terceiros está sujeita à aprovação da Assessoria de Comunicação da Anvisa.

A foto acima é um exemplo do uso indevido do nome da Agência: não existe esse profissional da “arquitetura Anvisa”. Aos que insistirem em irregularidades desse tipo, a Anvisa ressalta que tomará as medidas cabíveis.

O uso indevido da marca da Anvisa também pode caracterizar infração sanitária quando utilizada em rotulagem ou em propaganda, publicidade, promoção e informação de medicamentos e demais produtos sujeitos à vigilância sanitária. Como se trata de uma marca registrada, também pode caracterizar violação de propriedade industrial.

Kley Hertz Farmacêutica amplia suporte terceirizado de TI

Companhia renova parceria com a SONDA para o AMS do SAP, iniciativa que permitiu melhor sustentação do negócio e foco no crescimento

Por: Redação, 29/08/2017 às 15h55 – Atualizado em 29/08/2017 às 15h55

Atender as demandas mais complexas e realizar melhorias sistêmicas que suportam o dia a dia da operação são os fatores que levaram a Kley Hertz Farmacêutica a optar pela terceirização do AMS (Application Management Support) do SAP com a SONDA.

Desde então, os chamados atendidos pela integradora para tratativas de incidentes e melhorias proporcionaram à Kley Hertz uma maior segurança e entendimento na utilização do sistema de gestão empresarial da gigante alemã. Em função deste cenário, que impacta diretamente na rotina, a farmacêutica, decidiu renovar o contrato, ampliando o serviço também para as ferramentas de inteligência BO (Business Objects) e BW (Business Warehouse).

“Por não dominarmos as ferramentas de inteligência entendemos que a SONDA, como uma parceira especializada, está apta para nos apoiar nesta demanda”, explica o gerente de controladoria e finanças, Moisés Motta Pereira. Segundo ele, a integradora tornou o BO e o BW disponíveis para a área comercial, facilitando e agilizando a tomada de decisões e eliminando o uso de controles paralelos, como o Excel.

Entre as melhorias realizadas ao longo do contrato está a parametrização para atender à regulamentação do adicional de ICMS destinado ao Fundo de Combate à Pobreza. A integradora também realizou a implantação do processo de cobrança automática, no qual os clientes passaram a receber um e-mail alertando sobre o vencimento da duplicata e, caso o título esteja vencido há mais de três dias, o sistema dispara um e-mail para o cliente verificar o débito e evitar o protesto do título.

“Temos atualmente 18 mil clientes ativos e visitamos mais de 35 mil farmácias por mês e este processo de cobrança automática reduziu o custo em ligações e liberou a área financeira para outras atividades. Utilizamos o suporte AMS para demandas como esta, que são consideradas de maior complexidade e envolvem melhorias no processo e, por isso, exigem o nível de conhecimento dos consultores da SONDA, que têm capacidade de nos prover soluções”, revela Pereira.

A Kley Hertz está investindo em torno de 40 Milhões em pesquisa e desenvolvimento, apesar do setor farmacêutico apresentar uma desaceleração em 2017 com um crescimento de 8,6% comparado com 2016, que foi de 13%. “A renovação da parceria significa colocar inteligência em algo que não dominamos, que é a tecnologia, nossa principal aliada para acompanhar o negócio e, consequentemente, sustentar a retomada do crescimento”, completa Pereira.

Indústria farmacêutica: marketing desenfreado e mercado em ascensão

A indústria farmacêutica não conhece a recessão. Mesmo no contexto das restrições econômicas que grassam não apenas no Brasil, mas em âmbito mundial, o faturamento do mercado varejista continua em ascensão, mostrando ser uma das indústrias mais poderosas do mundo, impondo seus interesses e seus produtos. Entretanto, precisa lançar mão de estratégias nada ortodoxas para assegurar a fidelidade a suas marcas e assim aumentar o faturamento e o domínio de fatias de mercado.

Faturando mundialmente cerca de um trilhão de dólares por ano, esse segmento está crescendo no Brasil. Dados do IMS Health mostram que de décimo maior mercado, em 2010, o país passou a sétimo, em 2015, com expectativa de ser o quinto maior mercado farmacêutico em 2020. Isso representa, hoje, um faturamento anual em torno de R$87 bilhões. Os medicamentos genéricos, que vêm aumentando seus aportes, representam cerca de 22% do mercado no Brasil.

São 65 mil farmácias, 50% delas agrupadas em grandes redes de varejo, que transformam o mercado farmacêutico varejista num grande campo de batalha de interesses e disputas.

Analisando o rateio das empresas farmacêuticas no faturamento do mercado nacional, verificamos que aquelas de capital nacional vêm crescendo e conquistando lugar de destaque. Entretanto, ao olharmos para os medicamentos mais vendidos no Brasil em 2016, observamos que a grande maioria dos produtos é comercializada por empresas de capital transnacional. Há uma partilha desse mercado entre produtos restritos a indicação e prescrição médica, como é o caso de anticoagulantes, anti-hipertensivos, e produtos para o manejo de diabetes, asma e doença de Parkinson. Há, ainda, produtos de uso rotineiro como analgésicos, anti-inflamatórios, descongestionantes nasais, vitaminas e protetor solar.

Podemos considerar três vertentes diferentes de propaganda e marketing da indústria no Brasil para proteger suas marcas e seus produtos: aquela direcionada ao médico, na tentativa de fidelizar marcas comerciais; aquela direcionada ao comércio farmacêutico, oferecendo vantagens e descontos nos seus produtos, a serem priorizados diante do comprador; e aquela direcionada ao consumidor, para obter preferência por determinados nomes comerciais, incluindo propaganda na imprensa leiga, em veículos de comunicação, ou até outdoors, entre outras estratégias de mídia.

Do ponto de vista da saúde pública, essas estratégias encerram riscos, pois atendem a interesses comerciais sem vinculação com protocolos ou diretrizes terapêuticas. Chegam a ferir a ética, como é o caso da promoção de eventos para seduzir médicos e impor determinadas marcas e produtos para consolidar segmentos do mercado farmacêutico. Não necessariamente os produtos são mais eficazes, mais seguros ou mais baratos. Essas práticas comerciais acompanham o declínio do ensino da Farmacologia Clínica na maioria das nossas escolas de Medicina. Estamos, assim, diante de um campo de batalha em que interesses se digladiam e o comércio prevalece sobre a saúde.

*Jorge Bermudez, médico e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), integrante do Painel de Alto Nível em Acesso a Medicamentos do secretário-geral das Nações Unidas.

Este artigo foi publicado originalmente no site do Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz).

A Merck colabora com a Angiex para acelerar a disponibilidade clínica de nova terapia oncológica

DARMSTADT, Alemanha, 29 de agosto de 2017 /PRNewswire/ — A Merck, uma companhia líder de ciência e tecnologia, anunciou hoje uma nova colaboração com a Angiex, Inc., de Cambridge, Massachusetts, EUA, para apoiar a habilidade da nova companhia de biotecnologia para acelerar seu principal medicamento candidato, um anticorpo oncológico, para uso clínico. A Angiex está desenvolvendo uma terapia com conjugado de anticorpo-medicamento (ADC – antibody-drug conjugate) para o câncer contra um objetivo vascular, TM4SF1.

Merck, Angiex | 29/08/2017 09:00

DARMSTADT, Alemanha, 29 de agosto de 2017 /PRNewswire/ — A Merck, uma companhia líder de ciência e tecnologia, anunciou hoje uma nova colaboração com a Angiex, Inc., de Cambridge, Massachusetts, EUA, para apoiar a habilidade da nova companhia de biotecnologia para acelerar seu principal medicamento candidato, um anticorpo oncológico, para uso clínico. A Angiex está desenvolvendo uma terapia com conjugado de anticorpo-medicamento (ADC – antibody-drug conjugate) para o câncer contra um objetivo vascular, TM4SF1.

A colaboração com a Angiex é o primeiro projeto a ser realizado no novo centro de desenvolvimento biológico da Merck em Massachusetts, EUA. A Merck dará acesso à Angiex às ferramentas de desenvolvimento completo do processo, programas educacionais e treinamento para apoiar seu sucesso.

"As companhias se beneficiam de nossa especialização e experiência no desenvolvimento de processos de fabricação com boas práticas de fabricação (GMP – good manufacturing practices) para programas iniciais de desenvolvimento clínico", disse Udit Batra, membro do Conselho Executivo da Merck e CEO da Área de Ciências da Vida. "Com uma abordagem completa, a Merck pode facilitar e acelerar o dimensionamento e a transferência técnica para companhias como a Angiex".

O CEO da Angiex, Dr. Paul Jaminet, aplaudiu a ampla variedade das capacidades e serviços de desenvolvimento do processo da Merck, para clientes em todas as fases do desenvolvimento molecular e sua comercialização. "Através dessa colaboração, a Angiex espera acelerar nosso caminho até a clínica. Admiramos a especialização da Merck em proporcionar aos pacientes com câncer um tratamento inovador, capaz de tratar dos mais perigosos tumores sólidos", disse Jaminet.

As soluções completas BioReliance® da Merck proporcionam produtos e serviços que permitem que as companhias biofarmacêuticas acelerem a progressão de nova terapias em potencial do laboratório para os testes clínicos e na direção da comercialização. O pacote pronto para uso inclui desenvolvimento do processo, fabricação de acordo com as boas práticas de fabricação atuais (CGMP – current good manufacturing practices), projeto da instalação, equipamentos para produção da unidade piloto, treinamento no processo e nos equipamentos, transferência de tecnologia, qualificação dos equipamentos e preparação para comercialização. Para apoiar ainda mais suas soluções completas BioReliance® globais, a Merck vai inaugurar seu novo centro de desenvolvimento biológico em Burlington, Massachusetts, em outubro de 2017.

As soluções completas BioReliance® da Merck fazem parte da área de negócios de Soluções de Processos dentro da área de Ciências da Vida, da Merck.

Sobre a Angiex
A Angiex foi fundada por cientistas de classe mundial para desenvolver medicamentos bioterapêuticos com objetivo vascular. A Angiex tem como alvo os aspectos fundamentais da biologia endotelial com foco em angiogênese. O principal produto da Angiex é uma terapia conjugada de anticorpo-medicamento para o câncer. A Angiex está localizada no LabCentral em Cambridge, Massachusetts.

Todos os novos comunicados para a imprensa da Merck são distribuídos por e-mail ao mesmo tempo em que são disponibilizados no Web Site da Merck. Visite o endereço www.merckgroup.com/subscribe para registrar-se on-line, alterar sua seleção ou cancelar o serviço.

Sobre a Merck
A Merck é uma companhia líder de ciência e tecnologia das áreas de cuidados com a saúde, ciência da vida e materiais de alto desempenho. Cerca de 50.000 funcionários trabalham para desenvolver ainda mais as tecnologias que melhoram e expandem a vida – de terapias biofarmacêuticas para tratamento do câncer ou esclerose múltipla, sistemas avançados para pesquisa e produção científica, até cristais líquidos para smartphones e televisores LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de € 15 bilhões, em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a companhia farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora mantém uma participação majoritária no grupo corporativo de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca "Merck". As únicas exceções estão nos Estados Unidos e Canadá, onde a companhia opera como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

FONTE Merck

Comitê debate os desafios da área de controlados

Comissão do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) se reúne hoje para a discussão de avanços e desafios relacionados à movimentação de medicamentos sujeitos ao controle especial

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 29/08/2017 11:21
Última Modificação: 29/08/2017 11:27

Acontece hoje (29/8), na sede da Anvisa, a reunião da Comissão externa do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A reunião é uma oportunidade para apresentação e discussão dos avanços e desafios relacionados à vigência do sistema no país.

O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) é utilizado, em farmácias e drogarias privadas do país, para o monitoramento e o controle da escrituração de movimentações de compras e vendas de medicamentos e insumos farmacêuticos controlados e antimicrobianos.

Serão discutidas na ocasião, também, as perspectivas e os projetos referentes ao sistema, como a Política de Dados Abertos da Anvisa e o desenvolvimento de ferramenta analítica para a base de dados, bem como assuntos normativos relacionados ao SNGPC.

Saiba mais sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).

Publicado resultado Programa de Estudos Experienciais

Programa é oportunidade de agregar qualidade ao processo de produção de normativos e de avaliação.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 29/08/2017 14:26
Última Modificação: 29/08/2017 16:04

Publicado o resultado do Programa de Estudos Experienciais, que consiste em visitas de técnicos da Agência a indústrias, laboratórios, serviços de saúde e outras instituições, com o objetivo de compreender as políticas, práticas e desafios enfrentados pelas empresas na concepção e desenvolvimento de tecnologias emergentes e inovadoras.

O Edital de Chamamento Público n° 04, de 16 de maio de 2017 tornou pública a oportunidade de participação para todos os interessados em receber técnicos da Anvisa, com o objetivo de compartilhar experiências com o uso ou desenvolvimento de tecnologias inovadoras e emergentes. As visitas não são destinadas a inspecionar, avaliar, julgar ou desempenhar funções regulatórias (por exemplo, inspeção de conformidade).
Regulamentação com qualidade

A Anvisa trata o Programa como uma oportunidade de agregar qualidade ao processo de produção de normativos e de avaliação. Inicialmente o programa previa visitas in loco às empresas, em sua maioria internacionais. No entanto, em razão do contingenciamento orçamentário, a Agência focará o intercâmbio apenas nas fases nacionais, buscando utilizar as ferramentas tecnológicas para economizar recursos.

As visitas buscarão discutir 07 temas emergentes e inovadores:
Equipamentos cirúrgicos a laser e acessórios; Implantáveis fabricados em serviços de saúde por meio de tecnologia 3D; Desenvolvimento de “companion diagnostics”; Produtos de terapias avançadas; Fórmulas para nutrição enteral; Fórmulas infantis e probióticos.

Estudo mostra que Kyprolis melhora significativamente a sobrevida de pacientes com mieloma múltiplo recidivado

Estilo de Vida / A Amgen, biofarmacêutica focada no desenvolvimento de medicamentos para doenças de difícil tratamento, anunciou os resultados positivos da análise final do estudo de fase 3 ASPIRE. O estudo, que contou com 792 pacientes de mieloma múltiplo recidivado após tratamento com um a três regimes anteriores, atendeu ao objetivo secundário principal de sobrevida global (OS), demonstrando que a combinação de Kyprolis® (carfilzomibe) com a terapia padrão lenalidomida e dexametasona reduziram o risco de morte em 21% em comparação à terapia padrão. Os pacientes que receberam Kyprolis viveram 7,9 meses a mais que os tratados com a terapia padrão, uma mediana de OS de 48,3 meses com Kyprolis e 40,4 meses para a combinação padrão (HR = 0,79, IC de 95%, 0,67 – 0,95).

"Para os pacientes com mieloma múltiplo, a primeira recidiva é geralmente a mais devastadora", diz o Dr. David S. Siegel, Ph.D., chefe da divisão de Mieloma Múltiplo no John Theurer Cancer Center em Hackensack, New Jersey (EUA), e investigador no estudo ASPIRE. "Estes dados mostram claramente que a adição de Kyprolis – por apenas 18 ciclos – à lenalidomida e dexametasona na recidiva proporcionou aos pacientes uma chance de sobrevida significativamente melhor. Com estes resultados, a combinação com Kyprolis deve ser considerada um novo padrão de tratamento", comenta Siegel.

"Outro estudo da Amgen, o ENDEAVOR, já havia demonstrado que Kyprolis é um inibidor de proteassoma superior comparado ao bortezomibe", disse o Dr. Sean E. Harper, vice-presidente executivo de Pesquisa e Desenvolvimento na Amgen. "Este benefício de sobrevida global do estudo ASPIRE corrobora ainda mais a importância da inibição de proteassoma e duração do tratamento com Kyprolis no tratamento de mieloma múltiplo recidivado, declara o vice-presidente".

Recentemente, a Amgen divulgou outro estudo clinico de fase 3, o ENDEAVOR, que comparou os resultados de sobrevida global mostrando que Kyprolis a 56 mg/m2 em combinação com dexametasona (Kd) reduziu o risco de morte em 21% em comparação com bortezomibe e dexametasona (Vd). Os pacientes tratados com Kyprolis viveram 7,6 meses mais do que aqueles tratados com bortezomibe, uma mediana de OS de 47,6 meses para Kd versus 40,0 meses para Vd (HR = 0,79, IC de 95%, 0,65 – 0,96).

Os eventos adversos observados nesta análise atualizada foram consistentes com aqueles anteriormente relatados pelo ASPIRE. Os eventos adversos mais comuns (= 20%) no grupo de Kyprolis foram diarreia, anemia, neutropenia, fadiga, infecção do trato respiratório superior, pirexia, tosse, hipocalemia, trombocitopenia, espasmos musculares, pneumonia, nasofaringite, náusea, constipação, insônia e bronquite.

Os dados de OS do ASPIRE serão enviados para uma conferência médica futura, para publicação, e para as agências regulatórias mundiais para suportar uma atualização potencial de bula. O programa clínico de Kyprolis continua focado no fornecimento de informações para médicos e pacientes em tratar este câncer de frequentes recidivas e difícil de tratar. Kyprolis está disponível para pacientes com mieloma recidivado ou resistente a outro tratamento e continua a ser estudado em uma gama de combinações em vários estudos clínicos.

Sobre o ASPIRE
O estudo internacional, randomizado, de fase 3 ASPIRE avaliou Kyprolis em combinação com lenalidomida e dexametasona, versus lenalidomida e dexametasona isolado, em pacientes com mieloma múltiplo recidivado após tratamento com um a três regimes anteriores. O desfecho primário do estudo foi a sobrevida livre de progressão (PFS), definida como o período de tempo desde o início do tratamento até progressão da doença ou morte. Os desfechos secundários incluíram OS, taxa de resposta global (ORR), duração da resposta (DOR), taxa de controle da doença, qualidade de vida relacionada à saúde (HR-QoL) e segurança. Os pacientes foram randomizados para receber Kyprolis (20 mg/m2 nos dias 1 e 2 do ciclo um, aumentando para 27 mg/m2 nos dias 8, 9, 15 e 16 do ciclo um e com continuação nos dias 1, 2, 8, 9, 15 e 16 dos ciclos subsequentes), além do cronograma de administração padrão de lenalidomida (25 mg por dia por 21 dias, e 7 dias sem) e dexametasona em baixa dose (40 mg por semana em ciclos de quatro semanas), versus lenalidomida e dexametasona em baixa dose isolada. O estudo incluiu 792 pacientes nos centros na América do Norte, Europa e Israel.

Sobre o ENDEAVOR
O ENDEAVOR é um estudo de fase 3 randomizado, aberto, que avaliou o tratamento com Kyprolis em combinação com dexametasona em dose baixa (Kd), versus bortezomibe com dexametasona em dose baixa (Vd), em 929 pacientes com mieloma múltiplo recidivado após pelo menos um, mas não mais do que três regimes terapêuticos anteriores. O desfecho primário do estudo era PFS, definida como o período de tempo desde o início do tratamento até a progressão da doença ou morte. A análise primária foi publicada em The Lancet Oncology e está descrita nas Informações de Prescrição (bula de Kyprolis aprovada pela ANVISA em 13/06/2016).

Os pacientes receberam tratamento até progressão com Kyprolis como uma infusão de 30 minutos nos dias 1, 2, 8, 9, 15 e 16 dos ciclos de tratamento de 28 dias, com dexametasona em dose baixa (20 mg). Para o ciclo um apenas, Kyprolis foi administrado a 20 mg/m2 nos dias 1 e 2, e se tolerado era aumentado para 56 mg/m2 a partir do dia 8 do ciclo um em diante. Os pacientes que receberam bortezomibe (1,3 mg/m2) com dexametasona em dose baixa (20 mg) foram tratados com bortezomibe administrado via subcutânea ou intravenosa, a critério do investigador, e de acordo com a aprovação regulatória regional de bortezomibe. Mais de 75% dos pacientes no grupo controle receberam bortezomibe via subcutânea. Este estudo foi conduzido em 235 centros em todo o mundo. Para informações sobre este estudo, visite www.clinicaltrials.gov sob o número de identificação do estudo NCT01568866.

Website: http://www.amgen.com.br

Encontro divulga Congresso Brasileiro Todos Juntos Contra o Câncer

Os organizadores do 4º Congresso Brasileiro Todos Juntos Contra o Câncer, que vai se realizar nos dias 26 e 27 de setembro, com apoio do Sindusfarma, participaram de encontro na entidade, nesta terça-feira (29), para apresentar o movimento e divulgar o evento.
Santini: aumento nas mortes em decorrência do câncer trouxe um imenso desafio para a sociedade
O Congresso vai reunir 130 palestrantes e um público estimado em 3.500 pessoas, entre elas líderes e gestores de todo o país que se dedicam a iniciativas para a melhoria da prevenção, cuidado e acesso a tratamentos contra o câncer.

O encontro no Sindusfarma foi aberto com a palestra do Dr. Luiz Santini, ex-diretor geral do Inca e membro do conselho diretor da União Internacional de Combate ao Câncer, que falou sobre a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, instituída em 2005, e sobre a evolução da doença no mundo.

“A preocupação com o câncer como problema de saúde pública é bastante antiga no Brasil e talvez, de todos os temas da saúde pública, o câncer tenha sido tratado de maneira mais organizada, à exceção das campanhas do Ministério da Saúde de combate à malária e febre amarela”, relatou.

Prevenção

“A partir do final do século XX e início do século XXI, o mundo se deu conta da importância epidemiológica, social e econômica do câncer, da devastação que representava essa doença; e passou-se a entender a prevenção como um aspecto fundamental”, disse o médico. “Nos últimos 20 anos, o câncer se tornou uma das maiores causas de morte, ao lado das doenças cardiovasculares, e foi a que mais cresceu; este quadro trouxe um imenso desafio para a sociedade”.

O Dr. Santini destacou como avanços importantes no país as campanhas de prevenção ao câncer de colo de útero e de mama e as medidas contra o tabagismo e de incentivo à alimentação saudável e à atividade física, entre outras, consolidadas na Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.

Se não surgir nenhum tratamento revolucionário, a Organização Mundial de Saúde prevê que, em 2030, o mundo poderá registrar 22 milhões de novos casos de câncer e 13 milhões de mortes provocadas pela doença. No Brasil, seriam 600 mil novos casos e 200 mil mortes.
Merula Steagall durante encontro no Sindusfarma

Mudança sistêmica

A presidente da Associação Brasileira de Linforma e Leucemia (Abrale), Merula Steagall, falou de associação e deu detalhes sobre o Congresso TJCC. Estruturado em 30 painéis, o encontro vai discutir, entre outros temas, financiamento, políticas públicas, acesso e judicialização, com o objetivo de buscar sugestões de como ampliar o engajamento para diminuir a desigualdade existente nos tratamentos no país.

“Quero agradecer a oportunidade da conversa com os membros do Sindusfarma, mostrando o que nós, como pacientes e membros da sociedade civil, estamos fazendo para mobilizar esforços, construir pontes e ampliar o acesso dos pacientes aos tratamentos adequados”, disse Merula.

O movimento Todos Juntos Contra o Câncer mantém 18 Grupos de Trabalho com a participação de representantes de 80 instituições “que aceitaram o desafio de somar esforços em prol do aprimoramento da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer”.

Entre os convidados do Congresso TJCC estão representantes do Ministério da Saúde, Anvisa, Inca, ANS, TCU, das principais sociedades, federações e instituições de câncer do país e executivos do setor privado. Vários laboratórios farmacêuticos apoiam a iniciativa.

Difusor

“Este encontro é o início de uma parceria muito produtiva entre Sindusfarma e Abrale”, disse Bruno Abreu, diretor de Mercado e Assuntos Jurídicos do Sindusfarma. “O Sindusfarma tem esse papel de ser catalisador, interlocutor e difusor das ideias e propostas do movimento Todos Juntos Contra o Câncer junto à indústria farmacêutica”.