Pfizer Brasil anuncia novo presidente

Com 20 anos de experiência no setor farmacêutico e 12 anos de companhia, Carlos Murillo atuou em diferentes posições de liderança na América Latina

Por Estadão Conteúdo
22 ago 2017, 18h12

São Paulo – O executivo Carlos Murillo, de 45 anos, assumiu a presidência da Pfizer Brasil. Com 20 anos de experiência no setor farmacêutico e 12 anos de companhia, ele atuou em diferentes posições de liderança na América Latina e, desde 2013, estava à frente da presidência da Pfizer Chile.

Murillo tem duas graduações – em Economia e em Administração de Empresas, ambas pela Arizona State University, nos Estados Unidos – e também concluiu um MBA em Negócios na Thunderbird School of Global Management.

Na Pfizer, antes de assumir a presidência do Chile, o executivo atuou em Nova York, à frente da Unidade de Operações Comerciais para a América Latina. No decorrer de sua trajetória, Murillo também desempenhou a função de Líder de Desenvolvimento de Novos Negócios, na Bolívia, e de diretor de Negócios de Primary Care, no Chile.

Carlos Murillo estará à frente de 2.200 colegas e de uma operação que completa, em 2017, 65 anos de atividades no Brasil. Vacinas, medicamentos e produtos isentos de prescrição formam o portfólio da Pfizer, que tem uma fábrica no Brasil, localizada em Itapevi (SP).

Relatório de Atividades 2016 será apresentado ao Congresso

O documento, que contém o balanço das ações da Anvisa no ano passado, será detalhado aos congressistas nesta quarta-feira (23/8) pelo diretor-presidente da Agência.

Publicado: 22/08/2017 00:30
Última Modificação: 22/08/2017 00:34

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, irá ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (23/8) para apresentar o Relatório de Atividades 2016 da Anvisa. Às 9h30, Jarbas apresentará o documento aos deputados da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara Federal, no Plenário 7. Já às 11h, o diretor-presidente da Agência estará no Senado Federal, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Plenário 9, para detalhar o Relatório aos senadores.

Anualmente, a Anvisa publica o Relatório de Atividades, documento que apresenta um balanço das atividades desenvolvidas pela Agência no período. O objetivo é garantir a transparência dos atos realizados e o acesso a informações para a sociedade.

O Relatório de Atividades 2016 foi construído a partir dos nove objetivos estratégicos da Agência e apresenta as principais entregas realizadas no período.

Vie, a memantina do Aché, completa o portfólio da empresa para tratamento da doença de Alzheimer

Terça, 22 Agosto 2017 13:39 Escrito por Renata Lopes Adicionar novo comentario
Medicamento é indicado para os estágios moderado e grave da doença

O Aché, laboratório mais prescrito por médicos nos últimos 10 anos, lança o produto Vie (cloridrato de memantina) na concentração 10 mg com 30 e 60 comprimidos. Da classe dos inibidores de glutamato, o medicamento chega ao mercado com o preço mais acessível entre os concorrentes para o tratamento da Doença de Alzheimer nos estágios moderado e grave; e traz, entre os principais diferenciais, o controle da irritabilidade e a diminuição da velocidade de evolução da perda cognitiva.

Andreia Frias, gerente de marketing da empresa, destaca que "a missão do Aché é levar mais vida às pessoas por meio de soluções e produtos para a saúde e, com este lançamento, a companhia passa a ter o portfólio mais completo para o tratamento de Alzheimer entre os laboratórios no mercado brasileiro". No ano passado, o mercado de Vie apresentou crescimento de 2,3% em unidades e movimentou mais de 133 milhões de reais e 1,6 milhão de unidades.

Doença de Alzheimer afeta mais de um milhão de pessoas somente no Brasil

No mundo, cerca de 45 milhões de pessoas são impactadas pela Doença de Alzheimer, segundo estimativa da organização Alzheimer's Disease International (ADI). Só no Brasil, a doença afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas.

Segundo Eduardo Motti, diretor do Núcleo Médico do Aché, um dos efeitos mais preocupantes da doença é a perda do funcionamento cognitivo. "A Doença de Alzheimer responde pela metade dos casos de demência no mundo", afirma. De acordo com a ADI, a cada quatro segundos um novo caso de demência é detectado no mundo — e a previsão é de que, em 2050, esse número atinja uma ocorrência a cada segundo.

Vie
Princípio ativo: cloridrato de memantina
Indicação: Tratamento dos estágios moderado a grave da Doença de Alzheimer
Registro MS: 1.0573.0502
PMC (ICMS 18% SP): 10 mg com 30 comprimidos = R$ 59,44 — No programa Cuidados Pela Vida, R$ 41,61
(30% desconto)
10 mg com 60 comprimidos = R$ 84,33 – No programa Cuidados Pela Vida, R$ 59,03 (30% desconto)
CAC Aché: 0800-701-6900

Sobre o Aché Laboratórios

O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil, no Laboratório Tiaraju e na Bionovis, joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2017, 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farmacêuticas e Ciências da Vida do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Em 2017, pela 1ª vez, ficou entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil. Também em 2017, ficou em 1º lugar na categoria Farmacêutica no prêmio Época Negócios 360º — As Melhores Empresas do Brasil. Conquistou o 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2016 e 2015, conquistou a 1ª colocação do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo.

Aché apresenta estudo de bioequivalência na Conferência Internacional das Associações de Alzheimer

Terça, 22 Agosto 2017 15:36 Escrito por Renata Lopes Adicionar novo comentario

Resultado inédito apresentado por laboratório brasileiro no maior congresso da especialidade desperta curiosidade de médicos de todo o mundo

Realizada em Londres, Reino Unido, de 16 a 20 de julho, a Conferência Internacional das Associações de Alzheimer (Alzheimer's Association International Conference) reuniu os maiores médicos especialistas no assunto e teve a participação do Aché Laboratórios, empresa 100% brasileira, que surpreendeu o público com a apresentação de um estudo inédito na área de bioequivalência.

O estudo, que já está publicado, teve a intenção de comparar a biodisponibilidade da associação em dose fixa de dois princípios ativos indicados para o tratamento do Alzheimer: a memantina e a donepezila. O Aché foi o primeiro laboratório do mundo a disponibilizar as duas moléculas em um só comprimido, em um projeto de inovação incremental totalmente desenvolvido por pesquisadores brasileiros.

O estudo foi aberto, aleatorizado e realizado com 36 pacientes, e comprovou que Donila Duo, marca que associa a memantina e a donepezila, fornece a mesma concentração plasmática que a administração das substâncias de forma separada. Assim, o produto, que já está no mercado brasileiro desde 2015, comprova-se como excelente opção de tratamento para as fases moderada e grave da doença, e traz comodidade ao paciente, que deixa de tomar três comprimidos por dia (dois de memantina e um de donepezila), e passa a ingerir apenas um, em dose fixa.

Dr. Stevin Zung, médico psiquiatra e gerente médico do Aché, foi o autor principal do trabalho e responsável pela sua apresentação no evento. Ele ressalta: "a presença de um laboratório brasileiro apresentando resultados inéditos no maior congresso da especialidade é algo muito raro e despertou a curiosidade de médicos estrangeiros, e muitos dos quais, inclusive, relataram não ter ainda disponível a associação das duas moléculas em seus países".

Para o Dr. Eduardo Motti, diretor do Núcleo Médico do Aché Laboratórios, “o estudo apresentado é resultado dos investimentos em inovação e é um marco científico para o Aché, que tem como missão levar mais vida às pessoas, onde quer que elas estejam e por muito mais tempo”.

O estudo pode ser lido na íntegra em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=6080

Sobre o Aché Laboratórios

O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil, no Laboratório Tiaraju e na Bionovis, joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2017, 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farmacêuticas e Ciências da Vida do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Em 2017, pela 1ª vez, ficou entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil. Também em 2017, ficou em 1º lugar na categoria Farmacêutica no prêmio Época Negócios 360º – As Melhores Empresas do Brasil. Conquistou o 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2016 e 2015, conquistou a 1ª colocação do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo.

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Projeto do deputado Walter Ihoshi reduz preço de medicamentos

De autoria do deputado federal Walter Ihoshi (PSD), o projeto de lei 6612/13 foi aprovado na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados para isentar da tributação de PIS/Cofins todos os medicamentos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O projeto prevê que todo medicamento siga automaticamente para a chamada Lista Positiva do governo assim que for aprovado
23/08/2017

De autoria do deputado federal Walter Ihoshi (PSD), o projeto de lei 6612/13 foi aprovado na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados para isentar da tributação de PIS/Cofins todos os medicamentos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O projeto prevê que todo medicamento siga automaticamente para a chamada Lista Positiva do governo assim que for aprovado pela Anvisa”, explicou Ihoshi.

Atualmente, a isenção já é prevista em lei, mas precisa ser autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para entrar na Lista Positiva, que não é atualizada há mais de 10 anos. “Os medicamentos colocados no mercado nesse período estão fora da lista. Quando fizemos o projeto, pensamos em desburocratizar o sistema para tornar a inclusão na lista automática, garantindo isenção desses tributos e preços mais em conta para as pessoas que compram esses remédios nas farmácias”, acrescentou.

O projeto segue agora para as comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. “Há um entendimento entre os parlamentares muito coerente com a necessidade da população, por isso acreditamos que o nosso projeto será aprovado”, disse Ihoshi. Segundo ele, a matéria “faz parte do pacote de projetos apoiados pela Frente Parlamentar para Desoneração dos Medicamentos”, idealizada por ele para baratear os remédios. Hoje, 34% do preço dos medicamentos são impostos.

Ihoshi observou que “80% das pessoas dependem da compra de remédios nas farmácias e sofrem com a tributação muito alta”. O projeto dele incide sobre os medicamentos de prescrição médica, como os de tarjas vermelha e preta. “Tudo o que estamos fazendo é para facilitar e garantir o acesso das pessoas ao tratamento de saúde”, frisou o parlamentar, que também luta pela manutenção do programa Farmácia Popular do Governo Federal. “Somos contrários ao fechamento das unidades próprias e temos trabalhado para manter o Farmácia Popular, mesmo que seja apenas com as farmácias da iniciativa privada, mas com todos os benefícios previstos no programa”, finalizou.

Perguntas e respostas sobre os preços dos medicamentos

Terça, 22 Agosto 2017 16:12

Tire suas dúvidas sobre os preços dos medicamentos

Quem regula os preços dos medicamentos no Brasil?

Atualmente o órgão que regula o mercado de medicamentos é a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que tem responsabilidade na adoção, implementação e coordenação de atividades relativas à regulação econômica do mercado de medicamentos, de acordo com a Lei nº 10.742, de 06 de outubro de 2003.

Todos os preços de medicamentos são controlados pela CMED (Anvisa)?

Não, nem todos os medicamentos tem os preços controlados pelo órgão. Existem basicamente três tipos de formatos praticados: o primeiro é dos medicamentos monitorados, em que a CMED (Anvisa) determina os valores dos reajustes realizados uma vez por ano e os valores dos PF – Preço Fábrica e PMC – Preço Máximo ao Consumidor e monitora o teto máximo ser praticado pelas indústrias; o segundo são dos medicamentos liberados de fábrica (FLIB), onde as indústrias podem aumentar a qualquer momento o PF – Preço Fábrica, mas devem obedecer a margem de comercialização prevista entre o PF – Preço Fábrica e o PMC – Preço Máximo ao Consumidor; por último existem os medicamentos liberados, onde as indústrias podem reajustar o PF – Preço Fábrica quando desejarem e não se publica o PMC – Preço Máximo ao Consumidor.

As indústrias tem obrigação de publicar os preços de seus medicamentos?

Sim, conforme a Resolução nº. 1, de 10/03/2017, da CMED/Anvisa, o art. 6º determina: “as indústrias produtoras devem dar ampla publicidade aos preços de seus medicamentos, por meio das publicações especializadas de grande circulação, não podendo ser superior aos preços publicados pela CMED no sitio eletrônico da Anvisa”, a exemplo da revista Guia da Farmácia.

Os preços publicados pela CMED são os mesmos publicados nas revistas e praticados pelas indústrias?

Não, os preços publicados pela CMED no site da Anvisa são os preços máximos que podem ser praticados pelas indústrias, entretanto, os preços oficiais e utilizados comercialmente pelas indústrias, inclusive a nivel de cálculo do Imposto Sobre Circulação de Mercadoris e Serviços (ICMS) nos estados, são aqueles publicados pelas revistas especializadas de circulação nacional, a exemplo da revista Guia da Farmácia. Atualmente, inclusive, existem discussões na justiça questionando sobre qual valor deve-se pagar o ICMS dos medicamentos: se sobre os preços publicados pela CMED; se sobre os preços publicados nas revistas especializadas; ou se sobre os preços praticados no mercado.

Os preços publicados pelas indústrias nas revistas especializadas são monitorados pela CMED/Anvisa?

Sim, conforme a Orientação Interpretativa publicada pela Secretaria Executica da CMED/Anvisa, o órgão “monitora os preços divulgados em publicações especializadas de grande circulação, zelando para que esses preços sejam respeitados pelos diversos agentes da cadeia produtiva (produtores, importadores, distribuidores e comerciantes varejistas), não podendo, em hipótese alguma, ser superiores aos preços máximos autorizados pelo órgão.”

A lista de preço do Guia da Farmácia reproduz os preços das indústrias com exatidão?

Sim, a lista de preços publicadas na revista Guia da Farmácia reproduz fielmente os preços publicados e divulgados pelas indústrias farmacêuticas em todo o Brasil. Atualmente a revista Guia da Farmácia possui a lista mais confiável, comparando frequentemente seus preços com a CMED e outras listas publicadas no mercado. Sempre no caso de divergências encontradas, consultamos as indústrias para a publicação correta de preços.

As farmácias e drogarias de todo o Brasil são obrigadas a ter as listas de preços no balcão para consulta do consumidor?

Sim, conforme a Resolução nº. 1, de 10/03/2017, da CMED/Anvisa, o art. 7º determina: “As unidades de comércio varejista deverão manter à disposição dos consumidores e dos órgãos de defesa do consumidor as listas dos preços de medicamentos atualizada, calculados nos termos desta Resolução”, e a Orientação Interpretativa SE/CMED nº. 2 de 21/07/2017, que determina, “a fim de dar transparência e publicidade aos preços máximos permitidos, as unidades de comércio varejista devem manter à disposição dos consumidores e órgãos de defesa do consumidor as listas de preços de medicamentos atualizadas.”

Existe alguma penalidade ou multa caso as farmácias e dorgarias não tenham a lista de preços a disposição para consulta do consumidor?

A ausência da lista de preços atualizada nas unidades de comércio varejista, bem como a comercialização de medicamentos por preço superior ao divulgado em publicações especializadas de grande circulação, como o Guia da Farmácia, são práticas consideradas abusivas e representam infração às normas de regulação, sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei nº 10.742, de 06 de outubro de 2003 e demais atos normativos da CMED. Nesse caso a multa pode variar aproximadamente de R$ 600,00 a R$ 9.000.000,00, conforme a gravidade da infração.

Grupo Biotoscana está listado na bolsa de valores B3

Por Marina T- Medialink Comunicação

22 de agosto de 2017

A Advent International, uma das maiores e mais experientes empresas globais de private equity, anunciou hoje que o Grupo Biotoscana (“GBT”), empresa de seu portfólio de investimentos e uma das principais companhias de especialidades farmacêuticas da América Latina, definiu o preço de sua oferta pública inicial (IPO) em 25 de julho de 2017 em R$ 26,50 por ação, gerando uma receita bruta de US$ 375,2 milhões. A companhia, agora listada na bolsa de valores brasileira B3 sob o símbolo “GBIO33”, ainda tem a Advent como uma acionista relevante com posição em seu Conselho de Administração.

“Com o IPO começamos nossa próxima fase de crescimento da empresa”, destaca Mariano Garcia-Valiño, CEO do GBT. “Estamos muito entusiasmados com esse passo em nossa evolução, enquanto continuamos a trabalhar com a Advent em nossa expansão em toda a América Latina. Com o apoio e liderança da Advent, criamos um portfólio de produtos farmacêuticos especializados e de alta complexidade, focado principalmente em doenças infecciosas, oncologia e oncohematologia, tratamentos especiais, imunologia e inflamação, doenças raras, entre outros. Aumentamos nossa oferta de produtos em quase 35% nos últimos seis anos.”

Com presença estabelecida em todos os principais mercados latino-americanos, mantendo operações no Brasil, Argentina, Colômbia, Bolívia, Chile, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai, o Grupo Biotoscana é uma das poucas empresas farmacêuticas integradas da América Latina que atuam no desenvolvimento, fabricação e comercialização de produtos farmacêuticos especializados.

“Nesta nova fase como empresa de capital aberto, estamos satisfeitos por continuar trabalhando com a liderança de Mariano e de sua equipe qualificada de gestão”, afirma Juan Pablo Zucchini, Managing Partner da Advent em São Paulo. “Manteremos nosso suporte ao crescimento da empresa como integrantes do Conselho de Administração”, acrescenta, reforçando que durante a parceria com a Advent, a GBT obteve grande crescimento.

“Por meio de um processo de transformação que começou com a aquisição da Biotoscana na Colômbia em 2011, tivemos sucesso no desenvolvimento do Grupo Biotoscana, através de aquisições estratégicas e da integração de três negócios fortes e complementares: a própria Biotoscana, United Medical e Laboratório LKM. Estamos orgulhosos de ter apoiado o GBT a se tornar a primeira empresa farmacêutica de especialidades com uma presença verdadeiramente pan-regional da América Latina, e esperamos que o sucesso continue no futuro”, destaca Brenno Raiko, Diretor da Advent em São Paulo.

Chega ao Brasil um novo tratamento para insuficiência cardíaca

22 de agosto de 2017 Ray Santos
3 milhões de brasileiros que convivem com a doença1 têm a possibilidade de receber um novo medicamento que chega ao país O Entresto® demonstrou redução de 20% nas mortes cardiovasculares desses pacientes e 21% nas internações2
Brasileiros que convivem com a síndrome da insuficiência cardíaca têm uma nova opção de medicamento para combater a doença. O Entresto® (sacubitril/valsartana) é uma nova classe de medicamento que demonstrou redução de 20% nas mortes cardiovasculares de pacientes com insuficiência cardíaca e diminuição de 21% nas internações1, e nos próximos dias estará à disposição dos pacientes em todo o País. Inibidor de neprilisina e bloqueador do receptor de angiotensina (INRA), o Entresto vem ao Brasil. A novidade já é endossada por diretrizes internacionais europeias e americanas, e tem recomendação para os pacientes que se mantem sintomáticos apesar das terapias atuais para diminuir o risco de hospitalização por IC e morte cardiovascular.3,4

O estudo PARADIGM-HF, maior pesquisa clínica desenvolvida para insuficiência cardíaca realizada com mais de 8 mil pacientes, comprovou que esse medicamento foi mais eficaz que o que já existe de melhor atualmente, possibilitando que os pacientes acima de 65 anos vivam quase 1,5 anos a mais5. O uso do Entresto® também reduziu em 20% o risco de morte de súbita, uma das principais causas de morte por IC6. O estudo ainda mostrou que o medicamento gerou uma melhora na qualidade de vida dos pacientes7.

A Insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não se contrai com força suficiente para bombear a quantidade necessária de sangue para o corpo3 e atinge cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil1. Dados do governo, DataSUS em 2015, registraram 219 mil internações por insuficiência cardíaca8. O custo global da insuficiência cardíaca para a economia do mundo é de aproximadamente US$ 108 bilhões por ano9. Para o Brasil, o impacto na economia chega a ser de R$ 22 bilhões.1

A insuficiência cardíaca é a segunda causa de hospitalização em pessoas acima de 65 anos10, e a taxa de mortalidade é maior que vários tipos de câncer.11 Uma pesquisa do Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) traçou o perfil dos brasileiros com insuficiência cardíaca. Entre os principais fatores de risco no país estão: pressão alta (70%), diabetes (34%), histórico de infarto (27%) e insuficiência renal crônica (24%). Essa doença é mais comum em pessoas com mais de 65 anos e acima do peso. Apesar dos homens apresentarem mundialmente maior prevalência da doença, no Brasil, segundo o DEIC, 60% dos pacientes diagnosticados são mulheres acima dos 60 anos.12

Alguns sintomas da insuficiência cardíaca:
Falta de ar e cansaço para atividades físicas13 Depressão ou ansiedade13 Inchaços nos tornozelos e pés são sinais comuns13 Utilizar mais travesseiros para dormir: para compensar a dificuldade de respirar deitado causada pelo acúmulo de fluído nos pulmões13 Dificuldade para dormir: muitas pessoas com insuficiência cardíaca têm apneia do sono, o que pode interromper a respiração normal13 Tosse incontrolável: tosse ou chiado persistente pode ser causado pela insuficiência cardíaca como resultado de acúmulo de fluídos nos pulmões14
Para saber mais acesse: https://portal.novartis.com.br/insuficiencia-cardiaca.

Sobre o Entresto®

O Entresto® (sacubitril/valsartana) é o primeiro medicamento da classe terapêutica dos inibidores da neprilisina e bloqueador do receptor de angiotensina (INRA) que atua de diferentes formas sobre os sistemas neuro-hormonais do coração. Um comprimido administrado duas vezes ao dia que otimiza as defesas naturais do organismo contra a insuficiência cardíaca.15

Resultados do estudo PARADIGM-HF, com 8.442 pacientes, mostrou redução comparado ao enalapril nos seguintes critérios:2,6

– Redução de risco de morte cardiovascular em 20%
– Redução de internação por insuficiência cardíaca em 21%
– Redução de risco de morte por todas as causas em 16%

– Redução do risco de morte súbita em 20%

Sobre Novartis

A Novartis fornece soluções inovadoras de saúde que atendem às necessidades em evolução de pacientes e da sociedade. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio diversificado para melhor atender essas necessidades: medicamentos inovadores, medicamentos mais econômicos, que são os genéricos e biossimilares, e produtos para a saúde dos olhos. A Novartis tem posições de liderança globalmente em cada uma dessas áreas. Em 2016, o Grupo alcançou vendas líquidas de USD 48,5 bilhões, enquanto os investimentos em P&D totalizaram aproximadamente US $ 9,0 bilhões. As empresas do Grupo Novartis empregam cerca de 119 mil colaboradores em tempo integral. Os produtos Novartis são vendidos em cerca de 155 países ao redor do mundo. Para mais informações, visite http://www.novartis.com.

Fn | Nova Artis Com,.

Ministério da Saúde pesquisa efetividade da vacina contra dengue em Paranaguá

Equipe se reuniu nesta terça-feira para discutir detalhes sobre projeto. Técnicos da USP, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, da Secretaria de Estado e do município participaram do encontro.

O Ministério da Saúde realiza pesquisa para avaliar a efetividade da vacina contra a dengue em três municípios paranaenses. Paranaguá, Maringá e Foz do Iguaçu foram os escolhidos e terão dados levantados para gerar publicações em nível nacional e internacional sobre o tema. Reunião realizada na manhã desta terça-feira (22) serviu para aprofundar o tema, bem como visitas técnicas ao Pronto Atendimento (UPA) e ao Hospital Regional do Litoral.

Participaram da reunião, além do secretário municipal de Saúde e Prevenção, Paulo Henrique de Oliveira, e técnicos da pasta, representantes da Secretaria de Estado da Saúde, Franciele Fantinato, do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, além dos professores Expedito Luna, do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP), e José Cássio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Os dados levantados em Paranaguá e nas outras duas cidades serão apresentados pelo próprio Ministério da Saúde e também na Organização Pan-americana de Saúde. O trabalho já foi iniciado, mas por conta do baixo número de casos de dengue em 2017 está havendo estruturação para melhorar as estratégias usadas na pesquisa. Paranaguá foi escolhida devido à epidemia registrada em 2016, que resultou na morte de 31 pessoas em decorrência da dengue. Foram registrados cerca de 16 mil casos oficialmente.

“Esse trabalho ocorre em nossa cidade por conta da eficácia do acompanhamento da questão envolvendo a presença do mosquito Aedes Aegypti em Paranaguá. Desde que foi eleito o prefeito Marcelo Roque vem tomando medidas para que a cidade não tenha o registro de outra epidemia como a que ocorreu em 2016. Já na transição ele fez algumas reuniões com o pessoal da Regional de Saúde e da então equipe que estava na saúde para que não ocorresse o mesmo problema do alto número de casos e também das mortes”, recordou o secretário Paulo Henrique, que avalia como positivo o levantamento que será realizado na cidade.

RESPONSABILIDADE, VACINA E MUTIRÃO

Paulo Henrique aproveita para fazer um novo alerta à população de Paranaguá sobre a responsabilidade em relação aos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, que além da dengue transmite também zika, chikungunya e febre amarela. “Muitas pessoas vêm relaxando em relação aos criadouros nos quintais e nas vias públicas e isso é uma porta de entrada para que voltemos a ter problemas novamente com infestação do mosquito”, destacou o secretário municipal de Saúde e Prevenção.

Ainda de acordo com o secretário de Saúde de Paranaguá, o prefeito Marcelo Roque determinou que voltem a ser realizados os mutirões de limpeza, envolvendo agentes de endemias e os comunitários de saúde e os cargos comissionados da Prefeitura, durante todo o mês de setembro, sempre às sextas-feiras. “Eles vão percorrer todos os bairros da cidade para levar também conscientização sobre a importância de manter os locais e objetos sem acúmulo de água parada. Nossa intenção é chegar ao verão de forma tranqüila e sem registros de casos”, revelou Paulo Henrique de Oliveira.

Outro assunto que o secretário municipal de Saúde e Prevenção relatou foi a realização da terceira etapa da vacinação contra a dengue, que ocorrerá entre 20 de setembro e 31 de outubro. A medida preventiva é importante e ele faz o alerta de que essa medida do Governo do Estado de imunizar a população acabou sendo um dos principais fatores para que não houvesse nova epidemia de dengue na cidade, além da conscientização para que não sejam mantidos criadouros nos imóveis particulares e locais públicos da cidade.

Jornalista: Osvaldo Capetta

Jarbas Barbosa participa de encontro sobre inovação

No evento, representantes do governo e pesquisadores debateram o aprimoramento das políticas públicas da saúde

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 21/08/2017 15:52
Última Modificação: 21/08/2017 16:29

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, esteve em São Paulo, na última quinta-feira (17/8), onde participou do 6º Cimes – Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde, que neste ano traz o tema "Saúde 4.0: inovação e competitividade". O encontro, realizado anualmente, discute novas tecnologias em saúde e odontologia, enquanto representantes do governo e pesquisadores do setor debatem e propõem o aprimoramento das políticas públicas da saúde.

O Cimes é promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios – Abimo – e tem o intuito de fortalecer a inovação no setor nacional de saúde.

Na abertura do Cimes, que também contou com a presença do diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Porto, Jarbas Barbosa ressaltou que o setor dos materiais e produtos de equipamentos médicos é, pela sua própria natureza, um nos quais a inovação tem sido um vetor importante nas décadas recentes.

“Hoje, talvez um dos grandes desafios das autoridades regulatórias do mundo é como ter modelos adequados de prospecção de horizontes tecnológicos, no sentido de que o ambiente regulatório não seja uma barreira, mas que consiga fazer, quando emergem novas tecnologias, que elas tenham um rápido processo de avaliação de segurança e eficácia e possam estar efetivamente acessíveis à população”, destacou.

Para o diretor-presidente da Anvisa, os órgãos de governo precisam adotar modelos cada vez mais efetivos de apoio ao desenvolvimento de inovações e, ao mesmo tempo, de garantia do acesso mais rápido da população a esses objetos de inovação. “Esse debate desafia o próprio ambiente regulatório a ser mais adaptável, mais flexível, porque, seguramente, tangenciam o trabalho de integração de diferentes áreas e setores”.

“A Anvisa tem procurado acompanhar esse processo com várias ações, desde uma resolução nova que estamos elaborando sobre regras mais rápidas para a importação de materiais de pesquisa, até uma discussão de priorização de análises, de como fazer com que o ambiente regulatório seja, também ele, um indutor da inovação. Sendo assim, creio que cumprimos nosso papel de proteger a população, ampliando acesso e garantindo que os produtos e equipamentos fabricados aqui no Brasil tenham um padrão internacional”, finalizou Jarbas Barbosa.