Tire todas suas dúvidas sobre medicamentos fitoterápicos

São a mesma coisa que homeopatia? Posso tomar sem receita? Demora para agir? Saiba tudo sobre os remédios que vêm das plantas

Por Raquel Drehmer
10 ago 2017, 09h29

Na busca por curas mais naturais, os medicamentos fitoterápicos são uma escolha comum: além de serem à base de vegetais, eles não precisam de receita médica para serem comprados e estão ao nosso alcance na prateleira da farmácia, sem burocracias. Que prático, que fácil!

Pois é bom tomar um pouco mais de cuidado antes de sair por aí consumindo esse tipo de remédio, viu? O fato de ter fontes naturais não o torna menos agressivo, e ele pode causar efeitos colaterais da mesma forma que qualquer medicamento sintético.

Entenda melhor algumas aplicações e efeitos adversos: Conheça e saiba usar 37 plantas medicinais

Conversamos com a médica nutróloga Marcella Garcez Duarte, membro da Abfit (Associação Brasileira de Fitoterapia), e com Gabriela França, nutricionista funcional fitoterápica da Clínica Patricia Davidson Haiat, para esclarecer todas as dúvidas sobre a medicação fitoterápica. Vem aprender com a gente!

Os medicamentos fitoterápicos só têm vegetais em sua composição?

Sim. Para serem considerados fitoterápicos e conseguirem o registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), estes medicamentos devem ser compostos apenas por matérias-primas vegetais. Eles podem ser simples (de uma planta) ou compostos (de duas ou mais plantas) e são alopáticos, já que passam por processos industriais de produção. “Os fitoterápicos são obtidos por processos tecnologicamente adequados e seguem as mesmas regras e rigores de registro que os medicamentos sintéticos, ou seja, aqueles cujos princípios ativos são criados em laboratório”, afirma Marcella.

De que parte da planta saem os medicamentos fitoterápicos?

De toda ela. Os ativos vegetais são extraídos das raízes, folhas, flores, cascas e sementes, manipulados, padronizados e industrializados de acordo com seu registro da Anvisa. Por isso é sempre importante verificar se o medicamento do balcão da farmácia tem o selo da Anvisa: ele garante sua qualidade, segurança e eficácia.

Medicamento fitoterápico é a mesma coisa que homeopatia?

Não. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A homeopatia parte do princípio de que se trata uma doença estimulando a reação do organismo a ela, por meio da mesma substância que causa seus sintomas (bem diluída em água, glicerina ou álcool). Os medicamentos fitoterápicos são alopáticos e têm princípios ativos de ataque às doenças em si. Em termos de funcionamento, estão mais próximos dos remédios sintéticos, que também são anti-doenças, do que da homeopatia.

Posso tomar um medicamento fitoterápico sem receita médica, só lendo a bula?

Poder, pode. Mas não é o recomendado. Primeiro porque automedicação NUNCA é uma boa ideia – o médico sempre deve ser consultado para indicar dosagem e duração do tratamento adequadas. Segundo porque, como explica Gabriela, “eles têm muitas interações tanto com outras medicações quanto com nutrientes, o que torna seu uso sem prescrição muito perigoso”. Em último caso, ela recomenda que o farmacêutico seja consultado para algum tipo de orientação.

Então, mesmo sendo vegetais, os fitoterápicos podem ter efeitos colaterais?

Sem dúvida! “Assim como qualquer medicamento, os de origem vegetal podem apresentar efeitos colaterais, contraindicações e, dependendo da composição, até efeitos tóxicos”, alerta Marcella. Gabriela ressalta novamente a questão das interações e exemplifica: “Um fitoterápico usado para melhorar o trânsito intestinal pode diminuir a absorção de outros medicamentos ou de nutrientes como o potássio e causar cãibras”.

Não custa reforçar: qualquer que seja o medicamento, consulte um médico para prescrevê-lo e use-o com responsabilidade.
Alguém deve evitar consumir medicamentos fitoterápicos?

Em geral, grávidas, lactantes e pessoas com sensibilidade aos ativos ou que estejam fazendo uso de outros medicamentos que possam reagir negativamente com eles. Isso deverá ser determinado pelo médico que for prescrever a medicação.

E que médico pode prescrever um medicamento fitoterápico?

Um que tenha formação em fitoterapia. Esta não é uma especialidade dos cursos superiores da área de saúde, então o profissional será primeiramente nutrólogo, nutricionista, dentista, clínico geral ou farmacêutico, por exemplo, e complementarmente fitoterapeuta. E somente deverá receitar medicamentos fitoterápicos de acordo com sua área de atuação.

Os medicamentos fitoterápicos demoram mais para agir do que os sintéticos?

Não necessariamente. “A velocidade e a intensidade de ação dos fitoterápicos dependem de fatores como a concentração de ativos, a dosagem e o horário em que são tomados”, diz Marcella. Ela conta que, por causa de um metabolismo secundário resultante da ação combinada de princípios ativos (no caso dos compostos), alguns desses medicamentos podem acabar tendo efeitos mais lentos e suaves, mas está longe de ser a regra.

A desconfiança de que eles não são tão rápidos assim vem, de acordo com a médica, do “uso histórico e empírico de plantas medicinais para tratar doenças” – o que não tem nenhuma semelhança com os processos industriais e padronizadores  pelos quais passam os medicamentos fitoterápicos de hoje em dia.

Faz diferença tomar um medicamento fitoterápico em comprimido ou em chá?

Sim, e muita. Gabriela explica: “Em comprimido ou em gotas, o medicamento é um extrato, é mais concentrado e, portanto, tem efeito mais potente que o de um chá. Obter o princípio ativo da planta na quantidade certa a partir de um chá depende da temperatura da água, da quantidade do chá e, mais importante, da procedência da erva”.

Posso tomar um medicamento fitoterápico junto com um sintético?

Sim, desde que um médico avalie a combinação dos dois. Mas a fitoterapia é reconhecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde) como parte da medicina integrativa e complementar.

Eurofarma abre mais de 15 vagas de Inovação

Sexta, 11 Agosto 2017 15:57 Escrito por Clareane Moraes
Considerada a melhor farmacêutica brasileira para trabalhar pelo GPTW Saúde, farmacêutica abre vagas para área de Pesquisa

A Eurofarma, primeira multinacional com capital 100% nacional, está com mais de 15 oportunidades para a área de Pesquisa & Desenvolvimento, em seu Complexo Industrial de Itapevi, município situado na Região Metropolitana de São Paulo.

As vagas são para Pesquisador Científico, Farmacotécnico, Analista de Desenvolvimento de Métodos Analíticos e Analista de Documentação. “Estamos criando novos postos de trabalho para que o tamanho da equipe possa acompanhar o ritmo acelerado de crescimento da nossa área de inovação”, afirma Martha Penna, vice-presidente de Inovação da Eurofarma. Por ano, são investidos 7% das vendas líquidas em pesquisa e desenvolvimento e lançados mais de 25 produtos. A projeção é que este valor chegue a
12% em 2020.

Para atender aos pré-requisitos, os candidatos precisam possuir experiência na área, inglês avançado e o espanhol será considerado um diferencial. Entre os diversos benefícios oferecidos pela companhia estão assistência médica e odontológica, seguro contra acidentes pessoais, restaurante interno com café da manhã e almoço, vale transporte ou fretado, creche ou auxílio creche, previdência privada, horário flexível, saída antecipada às sextas-feiras, academia interna e salão de beleza.
O processo seletivo conta com a inscrição on-line e entrevistas presenciais na Eurofarma. Os interessados podem se inscrever pelo site Vagas.com – www.vagas.com.br/eurofarma.
Considerada a melhor farmacêutica brasileira para se trabalhar segundo o ranking GPTW (Great Place To Work) Saúde, a Eurofarma conta com mais de seis mil colaboradores e atualmente está presente em 20 países, cobrindo 83% do mercado latino-americano.

Sobre o Grupo Eurofarma
Primeira multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro, a Eurofarma tem 45 anos de existência, 6500 colaboradores e éstá presente com operações próprias em 20 países da América Latina.
Com 12 plantas fabris na região, a empresa conta com mais de 280 produtos em seu portfólio. Em 2016, produziu mais de 290 milhões de unidades e atingiu receita de R$3.3 bilhões, valor 15,7% superior ao na anterior. O grupo investe aproximadamente 5,5% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento e mantém em seu pipeline mais de 175 projetos.

Sobre a Eurofarma Brasil
Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar segundo o Great Place to Work, é também considerada a farmacêutica mais sustentável do país pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Com atuação nos principais segmentos farmacêuticos: Prescrição Médica, Genéricos, Hospitalar, Oncologia, Veterinária, Licitações e Serviços a Terceiros, a Eurofarma detém a maior força de propaganda médica do Brasil. Ao todo, são mais de 2mil representantes que fazem cerca de 450mil contatos médicos/mês. Está entre as 4 maiores farmacêuticas do país e é a 2ª mais prescrita pelos médicos.
Para mais informações, acesse www.eurofarma.com.br

Tecpar e Prefeitura de Maringá formalizam escritura de terreno de parque biotecnológico

11 de agosto de 2017 Ray Santos

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Prefeitura Municipal de Maringá assinaram a escritura do terreno de 95,5 mil metros quadrados onde será implantando o Parque Biotecnológico da Saúde do instituto na cidade. Além da escritura, foi assinado também o protocolo de intenções para que o processo licitatório da construção do empreendimento seja iniciado em breve.

A escritura do terreno foi assinada nesta quinta-feira (10) entre o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, e o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, na sede da prefeitura municipal. Em um primeiro momento, o Tecpar vai construir uma fábrica de finalização de medicamentos e vacinas, que dará suporte à produção da vacina antirrábica, já produzida pelo instituto, e aos demais medicamentos biológicos que serão produzidos.

A unidade de fill and finish tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos injetáveis produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local. O Parque Biotecnológico do Tecpar vai ocupar dois terrenos cedidos pela Prefeitura, em substituição à área que já havia sido doada em 2013 pelo Poder Executivo municipal. A troca se deu para melhor se adequar aos novos projetos do instituto. O novo terreno é constituído pelas quadras 18 e 19, ambas localizadas na quarta parte da zona fiscal 61 do Parque Industrial Cidade de Maringá, com áreas respectivas de 51,3 mil metros quadrados e 44,1 mil m².

O diretor-presidente do Tecpar ressaltou que a assinatura da escritura vai descentralizar ainda mais a atuação do instituto e transformar Maringá em um polo farmacêutico biotecnológico. Estamos na cidade há quase 30 anos e pretendemos reforçar ainda mais os laços com o município. O parque vai gerar empregos e absorver mão de obra qualificada na área da saúde, ressalta.

O prefeito destacou que o momento representa a celebração de um processo de transformação que o município atravessa na área da inovação, da ciência e da tecnologia. Esse esforço foi feito pelo Poder Executivo e pela Câmara Municipal para garantir que sejam gerados empregos qualificados em Maringá e que a cidade continue se desenvolvendo, justifica Maia.

Produção de biológicos

O Tecpar se tornou responsável por fornecer novos medicamentos ao Ministério da Saúde após publicação do órgão no Diário Oficial da União, no dia 4 de agosto de 2017. Um dos produtos que serão fabricados em Maringá é o Trastuzumabe, medicamento usado para o tratamento do câncer e que hoje é importado pelo Brasil. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado no início de agosto pelo governador Beto Richa, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, com o laboratório Roche e a empresa brasileira Axis Biotec.

O acordo de transferência de tecnologia é uma das etapas do programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), do Ministério da Saúde. O programa visa fortalecer a indústria farmoquímica nacional e estimular a produção no Brasil de medicamentos distribuídos no SUS.

A empresa detentora da patente do Trastuzumabe é a suíça Roche, maior companhia de medicamentos do mundo. No acordo assinado, o laboratório suíço transferiu a tecnologia para o Tecpar e para a Axis Biotec, empresa brasileira privada que possui a exclusividade para a transferência do medicamento em território nacional e é parceira do Tecpar.

Novos medicamentos

O Tecpar foi aprovado junto ao Ministério da Saúde, conforme Diário Oficial da União, para fornecer outros quatro produtos biológicos estratégicos para o SUS, que até então eram importados: Infliximabe, Rituximabe, Adalimumabe e Bevacizumabe.

Ainda em julho, o Tecpar submeteu no Ministério da Saúde sete novos projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) para concorrer à Portaria 704/17, que apresenta a lista de novos produtos estratégicos para o SUS. Dos sete projetos, três são de biológicos, três de medicamentos sintéticos e um de hemoderivados.

O Tecpar atua agora na entrega de projetos de Encomenda Tecnológica, ferramenta do Complexo Econômico Industrial da Saúde para realizar atividades de desenvolvimento de produtos que envolvam risco tecnológico ou para a entrada de inovação tecnológica no SUS. Os projetos em estudo são de plataformas viral, de vacina e de biológicos inovadores para o tratamento de câncer (em complementaridade aos demais projetos de biológicos já entregues).

Assessoria de Comunicação
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
(41) 3316-3007 / (41) 2104-3355

Agente reversor de anticoagulante oral é utilizado pela primeira vez no Brasil após aprovação regulatória, confirmando eficácia e segurança do medicamento

11 de agosto de 2017 Ray Santos

O primeiro paciente tratado com Praxbind® (idarucizumabe), agente reversor do anticoagulante oral Pradaxa® [i],[ii] (etexilato de Dabigatrana), teve boa evolução clínica

São Paulo, 10 de agosto de 2017 – Em abril deste ano, a Boehringer Ingelheim, uma das 20 maiores farmacêuticas do mundo, anunciou a aprovação de Praxbind® (idarucizumabe) pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), indicado para pacientes em tratamento com Pradaxa® (etexilato de Dabigatrana) em situações nas quais existe a necessidade de reversão dos efeitos anticoagulantes do medicamentoi,ii. Ou seja, o medicamento é aplicado quando um paciente que utiliza o anticoagulante Pradaxa® de forma contínua (com indicação para a prevenção de AVC decorrente de fibrilação atrial ou para o tratamento da trombose), precisa que o sangue volte a ter a coagulação normal de forma rápida, como em casos de acidentes que envolvam sangramento excessivo ou cirurgias de urgência.

Como parte de um programa de acesso expandido, que disponibiliza medicamentos novos e promissores que ainda não estão disponíveis comercialmente no mercado, nove hospitais brasileiros receberam Praxbind® , entre os eles, o Hospital São Francisco de Cardiologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, onde o agente reversor foi utilizado pela primeira vez no país fora do ambiente de pesquisa clínica. De acordo com o Dr. Paulo Leães, Coordenador de Cardiologia Clínica do hospital em questão, “O paciente, que faz uso contínuo de dabigatrana, chegou ao hospital precisando realizar um procedimento emergencial com alto risco de sangramento. O quadro clínico levava à necessidade de um cateterismo urgente”. Após 1,5h da aplicação de Praxbind® , o paciente foi submetido ao procedimento, que foi realizado com sucesso. “Se tivéssemos esperado o efeito da dabigatrana passar naturalmente, o paciente poderia ter evoluído para um infarto agudo do miocárdio”, afirma o Dr. Leães.

O paciente apresentou uma resposta excelente ao procedimento, com alta do hospital 24h após o cateterismo, sem qualquer complicação hemorrágica. De acordo com o Dr. Leães, “Praxbind® sem dúvida representa uma inovação importante para o setor médico. O medicamento traz segurança para os médicos na hora de indicar um tratamento anticoagulante como a dabigatrana”.

Estudos clínicos

Recentemente, a Boehringer Ingelheim realizou o estudo RE-VERSE AD, cujos resultados finais, apresentados no 26º Congresso Bienal da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, da sigla em inglês) em Berlim, na Alemanha, e publicados simultaneamente no New England Journal of Medicine, confirmaram a eficácia de Praxbind® (idarucizumabe), o primeiro agente reversor de medicação anticoagulante oral do Brasil. O estudo envolveu 503 pacientes em 173 localidades de 39 países, divididos em dois grupos: pacientes que apresentavam sangramentos fora de controle ou potencialmente fatais e pacientes que precisavam de procedimentos invasivos ou cirurgias/intervenções emergenciais.

A conclusão do estudo evidenciou a reversão completa do efeito anticoagulante de Pradaxa® em minutos. Após administrado, Praxbind® começou a atuar imediatamente e manteve seu efeito por 24 horas, independentemente da idade, sexo, função renal ou a concentração de dabigatrana tomada pelo paciente[i]. No RE-VERSE AD, em pacientes que apresentavam hemorragias (primeiro grupo), o tempo médio para o estancamento completo foi de 2,5 horas, enquanto que no o segundo grupo, de pacientes que requeriam procedimentos cirúrgicos imediatos, a coagulação foi considerada normal (isso é, como se o paciente não tivesse recebido um anticoagulante) por 93% dos pacientes.

“O estudo comprovou, ainda, que não houve eventos adversos sérios para a saúde dos pacientes participantes, em sua maioria idosos que apresentavam outras comorbidades”, afirmou Charles Pollack, investigador principal do RE-VERSE AD e professor de Medicina de Emergência no Sidney Kimmel Medical College na Thomas Jefferson University, em Filadélfia, EUA. A boa notícia para pacientes e médicos é que Praxbind® já está aprovado em 61 países, inclusive no Brasil, onde será lançado ainda este ano.

Sobre Pradaxa® (etexilato de Dabigatrana)

A experiência clínica de Dabigatrana equivale a mais de 6,9 milhões de pacientes-ano em todas as indicações licenciadas no mundo[ii]. Dabigatrana está no mercado há mais de 8 anos e é aprovada em mais de 100 paísesv.

As indicações atualmente aprovadas para Dabigatrana são[iii],[iv]:
Prevenção de acidente vascular cerebral isquêmico e embolia sistêmica em pacientes com fibrilação atrial não valvar e fator de risco para AVC; Prevenção primária de eventos tromboembolicos venosos em pacientes submetidos a cirurgia de substituição total do quadril ou cirurgia de substituição total do joelho eletivas; Tratamento da TVP e Embolia pulmonar e prevenção da TVP recorrente e Embolia pulmonar recorrente em adultos.
Sobre a Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, obteve vendas líquidas de cerca de € 15.9 bilhões e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

HPV e câncer masculino

14 de agosto de 2017

Ricardo Zorzetto  |  Revista Pesquisa FAPESP – O sistema público de saúde brasileiro iniciou em janeiro deste ano a imunização de garotos com 12 e 13 anos de idade contra o vírus do papiloma humano, o HPV. Até o início de junho, porém, apenas 595 mil adolescentes (16,5% da população nessa faixa etária) haviam recebido a primeira das duas doses de uma vacina importada que protege contra a infecção por quatro tipos desse vírus.

Transmitido pelo contato de pele e mucosas durante o sexo, o HPV está associado nos homens ao desenvolvimento de verrugas genitais e anais, além de tumores de pênis, ânus, boca e garganta. Como o uso de preservativos nem sempre evita a transmissão do vírus, especialistas em saúde afirmam que a melhor forma de combater a disseminação é vacinar a população não contaminada. No final de junho, o ministério recomendou a imunização de meninos de uma faixa etária mais ampla, dos 11 aos 14 anos, o que torna mais desafiadora a meta de terminar 2017 com 80% deles imunizados – a vacina está disponível há mais tempo para as meninas, mas nem entre elas esse índice tem sido alcançado.

Os sinais de que será preciso redobrar os esforços para proteger os meninos surgem pouco após a publicação de estudos que começam a desvendar como e por quanto tempo a infecção pelo vírus progride até gerar verrugas genitais e lesões precursoras do câncer no sexo masculino. “Há muito se sabe que o HPV leva ao desenvolvimento de verrugas e tumores também na região genital masculina, mas não havia trabalhos que medissem a probabilidade de a infecção gerar lesões nem o tempo que demora para isso acontecer”, conta a bioquímica Luisa Lina Villa, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).

Ela foi uma das primeiras pesquisadoras brasileiras a identificar a presença do HPV em tumores de pênis, ainda nos anos 1980, e há quase uma década coordena a parte nacional do estudo epidemiológico “HPV infection in men (HIM)”. Financiado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, pela FAPESP e pela empresa farmacêutica Merck Sharp & Dohme, fabricante da vacina tetravalente Gardasil, o estudo acompanhou por quase cinco anos a saúde sexual de 4,1 mil homens com idade entre 18 e 73 anos no Brasil, no México e nos Estados Unidos.

O HIM já gerou dezenas de artigos científicos. Três deles, publicados entre 2015 e 2017, trazem uma análise mais detalhada da história natural da infecção por HPV. Em dois papers, o grupo da epidemiologista Anna Giuliano, do Moffitt Cancer Center, na Flórida, coordenadora geral do HIM, relata os resultados da avaliação de cerca de 3 mil desses homens. No início da pesquisa, nenhum deles tinha doença sexualmente transmissível nem infecção por HPV. Com o tempo, uma parte contraiu o vírus, identificado a partir de testes genéticos feitos no material coletado do pênis e da bolsa escrotal. Aproximadamente 72% dos brasileiros estiveram infectados com HPV em algum momento do estudo, uma proporção significativamente maior do que a de mexicanos (62%) e a de norte-americanos (61%). Dos 37 tipos de HPV investigados, foram encontrados com mais frequência quatro: dois considerados de baixo risco para causar tumores (HPV6 e HPV11) e dois de alto risco (HPV16 e HPV18), os mesmos contra os quais a vacina disponível gratuitamente no sistema de saúde brasileiro produz imunidade.

Uma das avaliações levou em consideração os dados de 3.033 participantes dos três países. Desse total, 1.788 apresentaram infecção por ao menos um tipo de HPV e 86 deles (5% dos infectados) desenvolveram verrugas genitais (condiloma). Só 9 dos homens com HPV tiveram lesões pré-tumorais: as neoplasias intraepiteliais penianas.

Um em cada quatro casos de infecção por HPV6 ou por HPV11 gerou condilomas contendo os mesmos vírus. O tempo entre a infecção e o surgimento da verruga foi de quase oito meses para o primeiro vírus e de quatro para o segundo. Quase 60% das lesões pré-cancerígenas continham o HPV16, de alto risco. Na maioria das vezes, quase dois anos se passaram entre a infecção e o desenvolvimento da neoplasia, segundo artigo publicado em 2015 na revista European Urology.

A análise dos dados brasileiros foi publicada em abril deste ano na revista Brazilian Journal of Infectious Diseases. Dos 1.118 participantes de São Paulo, 815 tiveram HPV e 35 desenvolveram lesão nos genitais. Durante o acompanhamento, 16% das pessoas com HPV6 e 16% das infectadas pelo HPV11 desenvolveram verrugas genitais, respectivamente, em nove meses e em sete meses, em um ritmo mais lento do que o identificado no estudo com mexicanos e norte-americanos. Na amostra brasileira, 1% dos indivíduos com HPV16 desenvolveram lesão pré-tumoral em 25 meses.

Em sua conclusão, o estudo brasileiro chama a atenção para o fato de que os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV, contra os quais a vacina tetravalente oferece proteção, foram encontrados em 80% dos condilomas e das lesões pré-tumorais. E indica que seria recomendável adotar uma política ampla de vacinação para os meninos, uma vez que os homens continuam a se infectar com o vírus ao longo da vida e a transmiti-lo para seus parceiros – homens ou mulheres. Em um dos artigos do HIM, os pesquisadores lembram o caso bem-sucedido da Austrália, o primeiro país a implantar um programa nacional de imunização contra o HPV. Lá, a cobertura vacinal supera os 80% e houve uma redução de 70% a 90% na frequência de verrugas genitais entre as mulheres.

Leia a íntegra da reportagem no endereço http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/07/18/hpv-e-cancer-masculino/?cat=ciencia.

Colagenase do Cristália recebe patente americana

Ciência & Saúde / Em 08 de agosto, o Laboratório Cristália, que ao longo dos seus 45 anos se diferencia no mercado farmacêutico nacional pela inovação, comemora o recebimento da sua 93ª patente. Todo registro deve ser celebrado pelas indústrias farmacêuticas, no entanto, esse é especial, pois se trata da concessão da patente do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) Colagenase animal-free nos Estados Unidos.

A patente americana endossa a qualidade e inovação em nível mundial da colagenase, desenvolvida 100% no Brasil, com pesquisa científica nacional e obtida a partir de uma bactéria isolada da biodiversidade brasileira. "Foram mais de 15 anos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e engajamento dos nossos cientistas, que foram imprescindíveis para a obtenção desse que é um dos orgulhos do Cristália: o IFA Colagenase animal-free, ou seja, produzido de maneira inovadora e totalmente livre de componentes de origem animal, o que confere maior produtividade e pureza mais elevada, de tal maneira que, além de ser utilizado na pomada Kollagenase ( utilizada para o tratamento de feridas e queimaduras) pode ser empregado no desenvolvimento de novas formulações, apresentações e associações terapêuticas voltadas para os mercados interno e externo", ressalta Eduardo Job, Presidente Executivo do Laboratório Cristália

Sobre o IFA Colagenase animal-free. O insumo foi criado com investimentos robustos do Cristália, buscando o desenvolvimento da matéria-prima necessária para a produção da pomada Kollagenase, fabricada pelo Laboratório desde 1979 e indicada para o tratamento de feridas de diversas etiologias (debridamento enzimático) e queimaduras, largamente utilizada em hospitais. Até 2016, quando o IFA Colagenase foi aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, a pomada era fabricada com a colagenase importada. O Cristália, inclusive, é líder no Brasil, abrangendo 64% do mercado brasileiro de produtos à base da enzima Colagenase. Agora, com a patente americana, o Laboratório obterá ainda mais fôlego com exportações em outro mercados altamente competitivos.

Inovação. O Cristália é um laboratório que respira inovação desde sua fundação, em 1972, razão pela qual produz 53% dos IFAs empregados em seus produtos, enquanto o mercado nacional importa mais de 90% dos insumos. Hoje, são 93 patentes concedidas dos 175 depósitos de pedidos de patentes. "Foi a partir desse DNA inovador, que desenvolvemos Colagenase com alto padrão de excelência, colocando o Brasil, pela primeira vez, no posto de exportador de biotecnologia. É exatamente por esse motivo que a 93ª patente do Cristália ganha um peso especial para os mais de 5 mil funcionários do Cristália e para o Brasil de maneira geral", conclui Job.

Sobre o Cristália

Fundado há 45 anos, o Laboratório Cristália é um Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico, Biotecnológico, de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 100% brasileiro. É pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final. Possui 93 patentes, sendo recordista nacional, e em anestesia, é líder de mercado na América Latina.

Na vanguarda quando o assunto é inovação, produz 53% das matérias-primas dos seus medicamentos na planta Farmoquímica. Está presente em mais de 95% dos hospitais brasileiros, e é referência no âmbito internacional com exportação de princípios ativos e produtos acabados para mais de 30 países. Investe há 15 anos em biotecnologia, possuindo as primeiras plantas privadas de Biotecnologia do Brasil.

O Grupo Cristália conta com cerca de 5.200 colaboradores, considerando as empresas coligadas, como os laboratórios Sanobiol, IMA e Latinofarma. | www.cristalia.com.br.

Mais informações para a imprensa

Lidia Andreatta – Gerente de Relações Institucionais & Comunicação Externa – (11) 3723-6475
lidia.andreatta@cristalia.com.br

Tino Comunicação
Vinicius Volpi/Cintia Siqueira
+ 55 11 3529-3638/ 11 97492-8040
vinicius@tinocomunicacao.com.br
cintia.siqueira@tinocomunicacao.com.br
www.tinocomunicacao.com.br

Website: http://www.cristalia.com.br

Lifesa busca parcerias para desenvolver tecnologia de medicamentos

Fonte: Lifesa

O Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba S/A (Lifesa) está interessado em prospectar parcerias com entes privados ou públicos, para desenvolvimento em conjunto de tecnologia de medicamentos e produtos para a saúde, e transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

As empresas interessadas deverão agendar reunião com a equipe técnica da Lifesa, enviando e-mail para o endereço eletrônico lifesa@lifesa.pb.gov.br.

Esclarecimento

A área Empresas em Foco publica notícias elaboradas e enviadas pelas empresas filiadas ao Sindusfarma; seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade das empresas e não reflete anuência nem posições ou opiniões da entidade.

Rodada INTERFARMA elege o melhor projeto de saúde

Por Bruno Folli-Interfarma

9 de agosto de 2017

As melhores startups de saúde apresentaram os seus projetos no Auditório do Espaço Transatlântico, em São Paulo, como parte da cerimônia de encerramento do BioStartUp Lab, programa de aceleração do empreendedorismo organizado pela Biominas Brasil em parceria com a INTERFARMA. Foram dois meses e meio de palestras e treinamentos para que 21 empresas startup com inovações em saúde pudessem aperfeiçoar os seus projetos.

Das empresas participantes, quinze chegaram ao chamado demoday, momento em que as finalistas tiveram a oportunidade de demonstrar as funcionalidades de suas inovações ao público presente. . Após as semanas de treinamento, todos conseguiam demonstrar em poucos minutos, com precisão e clareza, o benefício de cada projeto.

Como a data do evento coincidiu com a reunião do Conselho Diretor da INTERFARMA, muitos General Managers foram ao espaço interativo para conhecer as inovações. Jornalistas estiveram presentes também. “Temos que mudar o nome desse programa para Grupo dos Teimosos, porque para apostar na inovação no Brasil é preciso muita insistência”, disse o presidente-executivo da INTERFARMA, Antônio Britto, ao anunciar o início da apresentação das dez principais startups.

A empresa startup vencedora, PackID, apresentou um projeto de monitoramento em tempo real da cadeia fria, para que indústria e distribuidoras tenham certeza de que os medicamentos que requerem ambientes refrigerados estejam sob as condições adequadas ao serem transportados. A segunda colocada foi a CUCO Health, um aplicativo que auxilia pacientes em tratamentos medicamentosos, alertando-os o momento certo para tomar a medicação, educando-os sobre sua condição crônica e monitorando os dados de consumo medicamentoso da população.

“Além do benefício direto proposto pelo projeto inovador, é importante lembrar que toda inovação pode gerar empregos, favorecer a economia, a balança comercial, melhorar instalações para pesquisas, entre outros benefícios para a sociedade”, destaca Maria José Delgado Fagundes, diretora da INTERFARMA.

Aché é campeão do setor Farmacêutico no Prêmio Época Negócios 360º

Adriano Alvim, diretor de Operações do Aché Laboratórios

Prêmio avaliou as dimensões financeira, inovação, visão de futuro, práticas de RH, governança e responsabilidade social.

O Aché, laboratório que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam e por muito mais tempo, foi eleita a empresa campeã do setor Farmacêutico no Prêmio Época Negócios 360º realizado na noite de terça-feira, 8 de agosto em São Paulo.

O levantamento, como nos anos anteriores, foi realizado pela revista em parceria com a Fundação Dom Cabral, responsável pela coordenação técnica e definição dos critérios da pesquisa, e com a Boa Vista Serviços, especializada em informações para concessão de crédito, captação e processamento de dados financeiros.

Avaliado em seis dimensões: desempenho financeiro, capacidade de inovar, governança corporativa, práticas de RH, visão de futuro e responsabilidade socioambiental, o Aché foi eleito, pela primeira vez, como a empresa campeã no setor Farmacêutico.

Apresentando crescimento progressivo de receita líquida anual, “este prêmio reconhece as práticas transparentes da empresa e consolida o início de nossa jornada até 2030, que ambiciona dobrar o tamanho da empresa a cada cinco anos”, diz o presidente do Aché, Paulo Nigro. Em 2016, o Aché alcançou 2.7 bilhões de receita líquida, com crescimento de 15,1% em relação ao ano anterior.

Compartilhar valor com a sociedade é parte do negócio da empresa, que o faz anualmente por meio do investimento em projetos sociais, culturais e esportivos alinhados às crenças da companhia. Em 2016, foram mais de 10 milhões de reais destinados a aportes em mais de 15 projetos alinhados ao posicionamento do Aché.

Além disso, a companhia direciona esforços para a inovação, consolidando-se como o laboratório farmacêutico brasileiro líder nas pesquisas científicas, tanto de inovação radical quanto incremental. Nos últimos dois anos, o Núcleo de Inovação da empresa inaugurou o Laboratório de Design e Síntese Molecular, que permitiu ao Aché ser a única empresa brasileira a entrar no Structural Genomics Consortium (SGC), uma parceria internacional entre universidades, governos e indústrias que busca acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos.

Foi criado também o Instituto de Ciência e Tecnologia do Aché e até o fim deste ano deve ser inaugurado o NILE (Nanotechnology Innovation Laboratory Enterprise); resultado da parceria do Aché com a Ferring Pharmaceuticals para o desenvolvimento de novas plataformas tecnológicas. Para o diretor de Inovação, Stephani Saverio, “nosso compromisso é levar mais vida às pessoas por meio da comodidade, isto é, melhorando a absorção de moléculas pelo organismo para que gerem menos efeitos adversos, criando novas formas de administração e melhorando posologias (de três vezes ao dia para uma vez ao dia, por exemplo). Com esta estratégia, produtos que começam a ser desenvolvidos hoje, poderão contribuir para a longevidade com qualidade nas próximas décadas.

Experiente no lançamento de um volume grande produtos todos o anos (nos últimos cinco anos foram 136 lançamentos), o Aché exporta para 20 países das Américas, África e Ásia e devem ampliar seu portfólio de exportação nos próximos anos. O recente anúncio da expansão das operações para o norte e nordeste, com a construção de uma fábrica e centro de distribuição na região metropolitana de Recife colabora para esta meta, por meio da infraestrutura disponível no Complexo Portuário de Suape.

O Aché Laboratórios— O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil, no Laboratório Tiaraju e na Bionovis, joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2017, 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farmacêuticas e Ciências da Vida do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Em 2017, pela 1ª vez, ficou entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil. Em 2016, foi reconhecido como o 1º do setor farmacêutico nas dimensões Desempenho Financeiro e Responsabilidade Socioambiental, no anuário Época Negócios 360º – As Melhores Empresas do Brasil, e conquistou o 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2016 e 2015, conquistou a 1ª colocação do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo. | www.ache.com.br | www.facebook.com/achelaboratorios.

Sandoz expande a parceria com o World Child Cancer

Para ajudar crianças no acesso ao tratamento em quatro países em desenvolvimento. A parceria foi estendida para ajudar até a última chance de sobrevivência as crianças com câncer nas Filipinas, Mianmar, México e Gana. Nos países desenvolvidos a taxa de sobrevivência do câncer infantil é de 80%, enquanto nos países em desenvolvimento chega a ser tão baixa como 10%. A Sandoz está empenhada em trabalhar com os principais stakeholders para abrir novas formas de ampliar o acesso aos cuidados de saúde.

São Paulo— A Sandoz acaba de anunciar a expansão de um projeto piloto com a World Child Cancer que visa aumentar o acesso ao tratamento e otimizar os resultados de sobrevivência para crianças que sofrem de câncer em quatro países em desenvolvimento.

Jon Rosser, diretor-executivo do World Child Cancer, diz: "É apenas inaceitável que as chances de sobrevivência de crianças com câncer dependam tanto da geografia. Nos países desenvolvidos, atualmente 80% delas sobrevivem, mas nos países em desenvolvimento o índice é de cerca de 10% apenas. O World Child Cancer está mudando isso. Com nossos programas, conseguimos aumentar essa taxa de sobrevivência para cerca de 60% ".

Ele acrescenta: "Estamos muito entusiasmados por essa crescente parceria com a Sandoz, pois nos permitirá evitar a morte de muitas crianças sem nem sequer um diagnóstico e sem um alívio efetivo da dor. Acreditamos que todas as crianças, independentemente de onde moram, merecem o melhor. "

O acordo baseia-se em uma parceria já existente com o World Child Cancer nas Filipinas, onde a Sandoz está financiando as necessidades de treinamento da equipe e ajudando as crianças a terem acesso ao diagnóstico e tratamento subsequente. A expansão da parceria irá englobar mais três países em três continentes: Gana, México e Mianmar.

Estes países foram particularmente escolhidos devido à gravidade da situação nas quatro regiões em questão: em todos os quatro, estima-se que 6000 crianças desenvolvem câncer a cada ano, mas apenas aproximadamente 20% delas recebe somente o diagnóstico, deixando de receber o tratamento efetivo.

Peter Stenico, chefe da Oncologia da Sandoz, afirma: "Esses projetos tomarão medidas simples e pragmáticas para atacar o câncer onde há maior vulnerabilidade: em crianças que sofrem de tipos da doença que são, muitas vezes, absolutamente tratáveis. Juntamente com o World Child Cancer, acreditamos que podemos fazer uma diferença real, aumentando o padrão de atendimento para crianças nesses países e, por fim, melhorando as taxas de sobrevivência de câncer infantil ".

A expansão da parceria reforça o compromisso da Sandoz de trabalhar em conjunto com os principais stakeholders do mundo para aumentar o acesso aos cuidados de saúde. Como um projeto de filantropia direcionado, o trabalho com o World Child Cancer complementa os amplos esforços de Responsabilidade Corporativa da Novartis em vários países de baixa renda.

Perfil — A Sandoz é líder global em medicamentos genéricos e biossimilares. Como divisão do Grupo Novartis, nosso propósito é descobrir novas maneiras de melhorar e prolongar a vida das pessoas. Contribuímos com a sociedade, apoiando crescentes necessidades de cuidados de saúde, por meio abordagens inovadoras para ajudar as pessoas em todo o mundo a terem acesso a medicamentos de alta qualidade. Nosso portfólio possui aproximadamente 1.000 moléculas, abrangendo todas as principais áreas terapêuticas. Em 2016, as vendas da companhia representaram US$ 10,1 bilhões. No ano passado, nossos produtos atingiram mais de 500 milhões de pacientes e aspiramos atingir um bilhão. A Sandoz está sediada em Holzkirchen, na região de Munique, na Alemanha. |Blog: www.sandoz.com/makingaccesshappen

Perfil — O World Child Cancer ajuda as crianças com câncer a ter acesso ao diagnóstico, tratamento e suporte nos países em desenvolvimento, onde as chances de sobrevivência chegam a ser tão baixas como 10%, em comparação com a taxa de 80% nos países desenvolvidos.

O World Child Cancer faz isso através da criação de parcerias com médicos e enfermeiros de hospitais de países ricos que oferecem treinamento e orientação para médicos de países em desenvolvimento. Ajuda também com os custos de transporte, alimentação e acomodação para atender às maiores necessidades das famílias que têm uma criança com câncer.

Os programas do World Child Cancer funcionam em alguns dos lugares mais pobres do mundo. No ano passado, a entidade ajudou mais de 5.500 crianças mas, com uma estimativa de 200.000 mortes desnecessárias a cada ano, há muito mais que precisa ser feito.