MPF tenta impedir remédio chinês contra leucemia no SUS

Procuradoria vai à Justiça para suspender compra de LeugiNase e pede que Anvisa trave importação

Mariana Muniz

17 de Julho de 2017" 17 de Julho de 2017 – 20h52

O Ministério Público Federal (MPF) enviou nesta segunda-feira (17/7) uma ação com pedido de liminar à Justiça do Distrito Federal para que o Ministério da Saúde (MS) deixe de adquirir e distribuir novos lotes do medicamento chinês LeugiNase para abastecer a rede pública de saúde e para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negue a importação da droga.

De acordo com a procuradoria, o remédio utilizado no tratamento da leucemia linfoide aguda – que atinge principalmente crianças e adolescentes – apresenta uma série de irregularidades. Entre elas estariam a ausência de farmacopeia reconhecida no Brasil e a falta de comprovação científica de eficácia ou estudos clínicos aprovados por autoridades sanitárias do país de fabricação.

Na ação civil pública contra a Anvisa, o Ministério Público pede que a agência seja obrigada a negar a importação do LeugiNase, seja em regime regular ou excepcional, da droga produzida pelo laboratório chinês Beijin SL Pharmaceutical Co. Ltda, ou de qualquer outro produto com o princípio ativo L-Asparaginase que não contenha “evidência científica”.

No inquérito instaurado na Procuradoria da República do Distrito Federal, segundo a ação, foi constatado que o processo de compra do medicamento pelo Ministério da Saúde apresentou irregularidades. Trata-se do Inquérito Civil nº 1.16.000.001048/2017-76.

De acordo com o documento, assinado pelos procuradores Eliana Pires Rocha e José Ricardo Teixeira Alves, a União ignorou a informação de que não havia risco de desabastecimento do Aginasa (Asparaginase Medac) e adquiriu, de forma emergencial, o produto de origem chinesa, distribuído pela empresa Xetley S/A, estabelecida no Uruguai.

Ainda segundo o documento, a compra foi feita por meio da retomada de um pregão eletrônico iniciado há mais de seis meses, ainda na gestão anterior do governo federal.

O LeugiNase foi adquirido por U$38,00 o frasco-ampola, enquanto o Aginasa (Asparaginase Medac) custava U$172,00.

“Na nova aquisição, o gestor público deu preferência a substância terapêutica de efeitos desconhecidos interna e externamente ao país, colocando em xeque a eficácia e segurança do tratamento concedido há anos por meio do SUS”, afirmam os procuradores.

Para o MPF, “a conduta dos gestores leva a concluir que a compra do produto asiático foi basicamente motivada pela economicidade à revelia das conquistas alcançadas por meio das drogas anteriores”.

Medidas

Na ação enviada à Justiça Federal do Distrito Federal, com pedido de abrangência nacional, o MPF solicita que o Ministério da Saúde seja obrigado a realizar, em regime de urgência, a compra de produto com o princípio L-asparaginase ou Peg-L-Asparignase e que possua “evidência científica de sua eficácia e segurança”. E sugere que seja imposto o prazo máximo de 20 dias para que o novo remédio seja distribuído no país.

Além disso, a Procuradoria pede que, assim que o novo produto for distribuído, sejam recolhidos todos os lotes do LeugiNase. O MPF solicita, ainda, que após a compra urgente do L-Asparaginase, o ministério faça novo processo de licitação, “evitando o desabastecimento da substância no Brasil”.

Outro pedido é para que o Ministério da Saúde seja obrigado a rescindir o contrato firmado com a empresa Xetley do Brasil, para a compra do medicamento LeugiNase.

“O MPF requer que a ação seja apreciada com urgência, já que, se o medicamento eficaz não for aplicado no paciente nas primeiras quatro semanas do tratamento contra a leucemia linfoide aguda, diminui-se o prognóstico de cura a 40%. Esse quadro é irreversível, uma vez que passado esse período, não há outra medicação que permita a recuperação das fases perdidas”, concluem os procuradores.

Mariana Muniz – Brasília

Ministério avalia possibilidade de produção de insulina e medicamentos contra o câncer em Minas

Liziane Lopes
llopes@hojeemdia.com.br

17/07/2017 – 19h32

Caso sejam aprovados, a Funed fica responsável por formalizar acordos junto aos parceiros para efetivar as transferências e internalizações de tecnologia

A Fundação Ezequiel Dias submeteu cinco propostas de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo ao Ministério da Saúde, baseando-se na lista de medicamentos estratégicos a serem fornecidos pelo órgão. Entre elas estão o fornecimento pelo SUS de medicamentos para tratamento do câncer e da diabetes. Seriam parceiros da Funed os laboratórios da rede privada de Belo Horizonte.

Agora os projetos serão analisados pela Comissão Técnica de Avaliação (CTA) e pelo Comitê Diretivo (CD), instituídos pelo Ministério da Saúde, que irão decidir sobre a aprovação.

Caso sejam aprovados, a Funed fica responsável por formalizar acordos junto aos parceiros para efetivar as transferências e internalizações de tecnologia, além do abastecimento do SUS, em acordo com cada projeto.

Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, as propostas se associam ao interesse de que a Fundação Ezequiel Dias se coloque como protagonista no atendimento de demandas à assistência farmacêutica no SUS e no fortalecimento da cadeia produtiva para a saúde do estado de Minas Gerais e do país, cumprindo sua missão de proteção e promoção da saúde pública.

Os projetos apresentados pela Funed correspondem aos seguintes medicamentos:

– Capecitabina comprimidos revestidos: indicado para o tratamento em condições específicas de câncer de mama, de câncer colorretal e de câncer gástrico.

– Dasatinibe comprimidos revestidos: indicado para o tratamento em condições específicas de Leucemia Mieloide Crônica.

– Erlotinibe comprimidos revestidos: indicado para o tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas e do câncer de pâncreas.

– Insulina Glargina: indicada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 em adultos e também para o tratamento de diabetes mellitus tipo 1 em adultos e em crianças que necessitem de insulina basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue).

– Lenalidomida cápsulas: indicada para o tratamento em condições específicas de mieloma múltiplo, de síndromes mielodisplásicas e de linfoma das células do manto

Brasil fecha acordo para testar medicamento contra gonorreria superresistente

São diagnosticados em torno de 500 mil novos casos da doença por ano no País 17/07/2017 16:40 17/07/2017 16:44

O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DIAHV) anunciou que irá fechar parceria com a Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi) para estudo de teste de nova droga para combater a bactéria causadora da gonorreia (gonococo) – que já vem se mostrando resistente a todos os antibióticos disponíveis em várias partes do mundo. No Brasil, o cenário de infecção por gonorreia acompanha os altos índices globais. Estima-se que a prevalência da doença na população de 15 a 49 anos seja de aproximadamente 1,4% – e que a incidência na população geral esteja em torno de 500 mil novos casos por ano.

Gonorreia está mais resistente a antibióticos

A decisão para o estudo sobre o novo medicamento foi tomada em reunião com os representantes do organismo e com o corpo técnico do DIAHV durante o STI and HIV World Congress (Congresso Mundial de IST/Aids) que ocorre no Rio de Janeiro até quinta-feira (20). “O estudo será iniciado até o início de 2018 e deverá estar concluído até 2020. Além do Brasil, farão parte da iniciativa outros países como África do Sul, Quênia e Tailândia”, explica o diretor da Global Antibiotic R&D Partnership (GARDP), Manica Balasegaram. Ele destacou, ainda, que a gonorreia resistente não é um problema que afeta somente os países pobres ou em desenvolvimento, mas sim o mundo todo.

A diretora do DIAHV, Adele Benzaken, enfatiza que o gonococo ainda não é resistente à última opção disponível para tratamento (ceftriaxona e cefixima) aqui no Brasil, como já é em outros países. “Apesar disso, é muito importante que o nosso país participe desse estudo para que possamos estar um passo à frente, antes que isso aconteça”.

O DIAHV, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolve o projeto Sengono para monitorar a resistência do gonococo em sete sítios-sentinela nas cidades de Brasília, Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Florianópolis.

O que é gonorreia?

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae e, na maioria das vezes, está associada com a bactéria Chlamydia trachomatis, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta, olhos e ânus. Qualquer prática sexual pode transmitir a gonorreia – seja o contato oral, vaginal ou anal, por isso, o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção. A bactéria se prolifera em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo o canal que leva a urina para fora do corpo, a uretra. Pode ser encontrada também no sistema reprodutor feminino, que inclui as tubas uterinas, o útero e o colo do útero. Há ainda a transmissão de mãe para filho durante o parto. Em bebês, a gonorreia costuma se manifestar principalmente nos olhos, na forma de conjuntivite grave, mas também pode haver infecção disseminada.

Os principais sintomas são dor ao urinar ou no baixo ventre, corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual. A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas. Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos.

Vírus: Brasil lidera estudo de remédio que diminui chance de HIV em 92%

A pesquisa terá inicio em dezembro e tem a duração prevista de três anos

Redação Do Rondonoticias

Com um comprimido diário com dois medicamentos utilizados no coquetel antirretroviral para o tratamento de HIV, é possível diminuir as chances de contrair o vírus em até 92%. E o Brasil vai coordenar uma pesquisa internacional sobre o tema.

O nome formal do tratamento é Profilaxia Pré-Exposição (PrEP ), mas ele é mais conhecido pelo nome de Truvada.

A iniciativa será liderada pelo Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e contará com testes em pacientes no México e Peru. Serão 7.500 pessoas não infectadas pelo vírus em 12 capitais utilizando o medicamento, sob acompanhamento médico. Deste grupo, o número de brasileiros será de 3 mil.

O tratamento tem um público alvo específico, esclarece uma das integrantes da pesquisa, a médica Adele Benzaken, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. O chamado "grupo de risco" será o destino da pesquisa sobre o truvada: homens que fazem sexo com homens, transexuais e travestis e trabalhadoras do sexo.

"Esse tratamento já foi altamente estudado não só no Brasil, mas também em outros países do mundo, e o que mostram é que sim, é uma forma eficiente de evitar que a pessoa contraia o vírus HIV. O medicamento é como se fosse um tratamento para o HIV, o que faz com que o vírus não entre nas células", esclarece Adele.

A pesquisa terá inicio em dezembro e tem a duração prevista de três anos. Além dos recursos do Ministério da Saúda, também há um aporte de US$ 20 milhões da Unitaid, uma iniciativa global sem fins lucrativos que atua no incentivo de novos métodos para prevenção, diagnóstico e tratamento de HIV/Aids, tuberculose e malária.
fonte: noticiasaominuto

Para repetir o sucesso de 2016, Novalgina, com seus quase 100 anos de mercado, lança segunda campanha publicitária

– Novo filme do medicamento referência em dipirona estreou em 02 de julho –

São Paulo, julho de 2017 – Novalgina, uma das marcas mais tradicionais do mercado farmacêutico, lança sua segunda campanha publicitária em quase 100 anos de existência. Com linguagem bem-humorada, o filme reforça o conceito “É mais do que você imagina. Novalgina” e apresenta aos telespectadores a propriedade de alívio dos sintomas de dores intensas, por meio das apresentações de Novalgina 1g (1000 mg de dipirona monoidratada) em comprimidos ou efervescente sabor limão.

Criado pela Publicis, o filme traz um diálogo entre um casal que conversa sobre os benefícios do medicamento, como, ser 2x mais analgésico*. O homem se surpreende em saber que o medicamento também é indicado para enxaqueca e dores intensas e a mulher comenta: “Pra você ver… às vezes a gente tem uma coisa em casa e nem percebe tudo que ela pode fazer”. Na cena seguinte, é possível ver um lindo gato tocando piano, o que faz uma alusão de que é possível descobrir novos usos, especialmente, quando falamos do medicamento.

(*Cada comprimido de 1g de Novalgina tem 2x mais analgésico que cada comprimido de 500mg de Novalgina)

O novo filme apresenta mais uma característica do medicamento, que é trazer aos consumidores novas opções para o alívio dos sintomas até de dores intensas1-3. E nada melhor que contar de forma bem humorada essa conveniência da marca mais tradicional e conhecida dos brasileiros.

Serão dois filmes, um de 15” e outro de 30”, que estreiam em 02 de julho nos canais SBT e Record. A partir de 05 de julho o filme também será veiculado pela Rede Globo. A campanha será transmitida para a Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e interior paulista.

Para mais informações sobre a marca acesse o site www.novalgina.com.br.

Ficha Técnica
Cliente: Sanofi
Produto: Novalgina®
Agência: Publicis Brasil
Título: Mais do que você imagina
Criação: Equipe Publicis
Atendimento: Gabriela Borges, Adriana Bertoni, Flávia Afonso
Planejamento: Diana Santos, Brenno Nocite, Vittório Laginestra
Mídia: Valéria Brasil, Marcela Isa, Mariana Moreira, Pedro Tognini
Tráfego: Rose Ramalho
RTVC: Tato Bono, Cayan Lobo, Camila Ximenes
Art Buyer: Selma Momosse, Raphael Macedo
Produtora: Vetor
Atendimento: Isabela Gava, Vandreia Ribeiro, Giovana Grigolin
Produtor executivo: Alberto Lopes, Paula Moraes, Francisco Puech
Direção do filme: Fabio Hacker
Direção de fotografia: Beto Hacker
Montador: Poliana Marting
Pós-Produção: Equipe Vetor Zero
Finalização: Equipe Vetor Zero
Produtora de som: Jamute
Atendimento: Sabrina Geraissate
Produtor Musical: James Pinto, Thiago Laster, Eliezer Borges
Locutora: Caro Carvalho
Aprovação do cliente: Vinicius Santos, Raphael Nascimento, Edgar Policelli, Julia Nascimento

Referências bibliográficas
1 – Tulunay FC, Ergün H, Gülmez SE, Ozbenli T, et al. Theefficacy and safety of dipyrone (Novalgin) tablets in the treatment of acute migraine attacks: a double-blind, crossover, randomized, placebo-controlled, multi-center study. Funct Neurol. 2004 JulSep;19(3):197-202.
2 – Jiménez JG, Patino RF, Vera JC, et al. Clinical Efficacy of Mild Analgesics in Pain Following Gynaecological or Dental Surgery : Report on Multicentre Studies.Br J clin Pharmac. 1980; 10: 355S-358S.
3 – Novalgina® (dipirona monoidratada) [bula]. Suzano: Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda; 2017.
4 – Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue- diagnóstico e manejo clínico (adulto e criança). [Internet]. Brasília- DF:5ºedição; 2016. [acesso em 2017 mai 24]. Disponível em: http://www.saude.go.gov.br/public/media/ZgUINSpZiwmbr3/10900120219262619909.pdf
5 – Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde. Febre de Chikungunya-manejo clínico. [Internet]. Brasília-DF; 2015. [acesso em 2017 mai 30]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/febre_chikungunya_manejo_clinico.pdf
6 – Ministério da Saúde (Brasil), Portal da Saúde. Manejo Clínico. [Internet]. Brasília. [acesso em 2015 dez 22]. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/1139-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/zika/17874-manejo-clinico

Sobre Novalgina
Presente no mercado brasileiro há 96 anos, Novalgina (dipirona monoidratada) é um medicamento indicado como analgésico e antitérmico, utilizado para o tratamento da dor e febre, inclusive as causadas pela dengue, zika e chikungunya de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde para alívio sintomático da dor e febre que ocorrem nessas arboviroses4-6. As apresentações indicadas para o tratamento da febre e dor causadas pela dengue são: comprimidos 500mg, gotas 500mg/mL, solução oral infantil 50mg/mL e supositório 300mg.

Além disso, Novalgina ainda disponibiliza em seu portfólio a versão 1g, que contém 1000mg de dipirona monoidratada, com duas diferentes apresentações: comprimidos e comprimidos efervescentes.

Novalgina é o medicamento de referência em dipirona.

NÃO USE ESTE MEDICAMENTO DURANTE A GRAVIDEZ E EM CRIANÇAS MENORES DE 3 MESES DE IDADE.

NOVALGINA® (dipirona monoidratada). Indicação: analgésico e antitérmico. M.S.: 1.1300.0058. Última revisão: 26/02/14.

EM CASO DE FEBRE OU ALERGIA, PROCURE SEU MÉDICO.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

Sobre a Sanofi
A organização está presente no Brasil desde 1919, a partir de diversas aquisições ao longo dos anos. Com 4,7 mil colaboradores, a Sanofi é a maior indústria do mercado farmacêutico brasileiro, considerando o faturamento líquido no varejo, setor público, hospitais e clínicas. Tem sólida plataforma industrial no Brasil, responsável pela produção de 90% das unidades de medicamentos que a companhia comercializa no País. Possui um portfólio diversificado que abrange medicamentos isentos de prescrição e produtos de consumo, com a unidade de negócios Sanofi Consumer Healthcare; tratamentos para inflamação, alergias, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças metabólicas, necessidades pediátricas e oncologia, com a Sanofi Farma; vacinas, com a atuação da Sanofi Pasteur; genéricos e similares, com a Medley; e doenças raras e esclerose múltipla, com a Sanofi Genzyme. Entre as marcas da Sanofi estão: Dorflex, Dorflex IcyHot, Novalgina, Cewin, Vitawin, Depura, Targifor, Os-Cal e Os-Cal Kids, Enterogermina, Naturetti, Dermacyd, Allegra, Profenid, Puran, Clexane, Jevtana, Taxotere, Lemtrada, Aubagio, Lantus, Toujeo, Praluent, FluQuadri e Dengvaxia.

Este material é dirigido exclusivamente à imprensa especializada como fonte de informação. Recomenda-se que o conteúdo não seja reproduzido integralmente. As informações veiculadas neste documento têm caráter apenas informativo e não podem substituir, em qualquer hipótese, as recomendações do médico ou farmacêutico nem servir de subsídio para efetuar um diagnóstico médico ou estimular a automedicação. O médico é o único profissional competente para prescrever o melhor tratamento para o seu paciente.

Justiça Federal nega recurso e mantém liminar que obriga União a comprar remédio alemão para leucemia

Decisão continua determinando que Ministério da Saúde importe o produto solicitado pelo Centro Boldrini, autor do pedido. União trocou a importação do medicamento no início do ano; especialistas criticam falta de eficácia.

Por G1 Campinas e região

17/07/2017 17h40

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região negou o recurso do Ministério da Saúde e manteve a liminar concedida em maio pela Justiça de Campinas (SP) ao Centro Boldrini. A decisão determinava que a União importasse a asparaginase alemã, medicamento usado no combate a Leucemia Linfóide Aguda (LLA) e que foi trocado pelo governo federal no início do ano, mediante solicitação do hospital ou de qualquer outra unidade que faça o tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Com a negação do recurso, assinada pelo desembargador federal Johnson Di Salvo na sexta-feira (14) e divulgada nesta segunda (17), continua determinado que o Ministério da Saúde importe os frascos da asparaginase alemã para o Boldrini a partir de setembro. De acordo com especialistas e testes realizados, a Leuginase, comprada pela União no início do ano, não tem comprovação de eficácia e por isso não pode ser usado em crianças, faixa etária mais afetada pela LLA.

“A compra é estranha, porque o Ministério da Saúde trocou um medicamento que vinha sendo comprado há muitos anos por uma droga – usada apenas em Honduras e no Peru – que é vendida por meio de locais em cujos endereços existem apenas escritórios de contabilidade, conforme foi constatado por diligência realizada pela Polícia Federal”, concluiu o magistrado no texto da decisão.

A oncologista e presidente do Boldrini, Sílvia Brandalise, que se recusou a usar o medicamento chinês e importou, por conta própria, 500 frascos da asparaginase alemã, comemorou a decisão da Justiça Federal. “Seguimos firmes na luta por um medicamento que tenha segurança e eficácia comprovadas. Os pacientes do Boldrini não serão tratados com um medicamento sem tais comprovações e o mesmo deveria valer para todos os hospitais brasileiros”, afirmou, em nota.

Nova licitação

No dia 10 de julho, o Ministério da Saúde informou que vai seguir recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e abrirá uma nova licitação para a compra do medicamento. No entanto, segundo a União, "entre os produtos com as mesmas qualificações", será utilizado o critério do menor preço. Ou seja, o remédio chinês (Leuginase) pode ser comprado novamente se oferecer valor mais barato na concorrência.

A presidente do Boldrini revelou preocupação com a nova licitação que será aberta pelo governo federal. "Medicina não é balcão de negócio. Utilizar o critério do menor preço é muito delicado porque é a criança brasileira que será prejudicada. Eles [o governo federal] falarem em mesmas qualificações já é um avanço, mas se eles usarem o mesmo processo da Leuginase, o medicamento comprado também pode não ter comprovação de eficácia", explicou.

Em junho, o hospital de Campinas recebeu os 500 frascos da asparaginase alemã, que era usada anteriormente antes do Ministério da Saúde trocar a importação. O Boldrini decidiu importar os frascos por conta para garantir o tratamento das crianças.

Os lotes devem durar até setembro. Depois disso, a presidente vai importar outras amostras do produto para garantir a manutenção do estoque, caso o Ministério da Saúde não cumpra a determinação da Justiça de importar os frascos para o hospital. A multa em caso de descumprimento é de de R$ 50 mil.

De acordo com especialistas, cerca de quatro mil crianças precisam de um componente chamado asparagina, que tira o alimento das células malignas da LLA. Até o início deste ano, o Ministério da Saúde importava a Asparaginase de laboratórios alemães e americanos, cuja eficiência é de 90% e possui apenas três impurezas, segundo testes. No entanto, o impasse começou quando, no início deste ano, a pasta decidiu comprar o remédio do fabricante chinês.

Testes

A presidente do Boldrini ainda afirmou que encomendou um novo teste no medicamento chinês, feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O exame apontou que a ação da asparaginase alemã é três vezes maior que a da Leuginase. Antes, outros três testes já haviam apresentado impurezas no produto, além de inibir os efeitos de antibióticos.

Em maio, o G1 consultou um especialista para entender as principais diferenças entre os dois medicamentos. Entenda os problemas apontados.

O que diz o Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde disse, em nota oficial nesta segunda-feira (17), que o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) atestou a qualidade da Leuginase e não encontrou contaminantes bacterianos que podem causar danos ao paciente. Além disso, a pasta informou que ainda não foi notificada oficialmente da decisão do TRF, mas está à disposição para esclarecimentos. Confira o restante do texto enviado pela União:

A pasta ainda esclarece que a orientação para a compra da L-Asparaginase continua a mesma. Entre produtos com as mesmas qualificações, será adquirido o de menor preço, exatamente como foi feito na oferta da Leuginase".

Anvisa aprova novo tratamento para combater diabetes tipo 2

O Brasil tem mais de 14 milhões de pessoas com diabetes

por O Globo

17/07/2017 12:29 / Atualizado 17/07/2017 13:19

RIO – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta segunda-feira, a aprovação de um medicamento que oferece mais uma alternativa para o controle glicêmico de pacientes diabéticos. O Soliqua (insulina glargina + lixisenatida) é o novo produto biológico indicado para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 (DMTV).

Segundo a Anvisa, o novo produto, fornecido em uma caneta aplicadora, é composto por uma combinação de duas moléculas em uma mesma formulação: a insulina glargina (Lantus® ) e a lixisenatida (Lyxumia® ), um agonista do receptor do GLP-1, que estimula a secreção de insulina quando a glicose sanguínea está aumentada. A lixisenatida é um parceiro terapêutico complementar para a insulina glargina basal em uma combinação de razão fixa.

O novo medicamento é indicado para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) em adultos. A intenção é melhorar o controle glicêmico quando medicamentos orais isolados ou combinados com insulina basal, ou insulina basal utilizada isoladamente, não proporcionarem o controle adequado da glicemia.

O diabetes mellitus é a elevação da glicose no sangue. Há dois tipos da doença. No tipo 1, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente. Os portadores precisam de injeções diárias de insulina. No tipo 2 (cerca de 90% dos casos), a insulina está presente no organismo, mas sua ação é dificultada pela obesidade. Por ter poucos sintomas, na maioria das vezes permanece por anos sem diagnóstico.

De acordo com estudo recente, cada vez mais surgem casos do tipo 2, resultado de maus hábitos alimentares e sedentarismo. O Brasil tem atualmente 14,3 milhões de pessoas com diabetes, o que representa 9% da população. Metade delas, entretanto, não sabe que tem o problema.

Farmacêutica Shire vai apresentar proposta por parceria para produzir hemoderivado

Ministério da Saúde suspendeu o acordo milionário, firmado com a empresa e a estatal de sangue Hemobrás, sob a justificativa de desrespeito ao contrato

Lígia Formenti, O Estado de S. Paulo

17 Julho 2017 | 21h01

BRASÍLIA – A farmacêutica Shire vai apresentar até sexta ao governo uma proposta para manter a Parceria de Desenvolvimento Produtivo do Fator VIII recombinante, hemoderivado essencial para pacientes hemofílicos. Na semana passada, o Ministério da Saúde suspendeu o acordo milionário, firmado com a empresa e a estatal de sangue Hemobrás, sob a justificativa de desrespeito ao contrato.

A pasta concedeu o prazo de 10 dias para que uma proposta de redefinição do acordo fosse apresentada. Na mesa de negociação, a Shire vai sugerir uma redução de 10% do valor do preço do hemoderivado, a extensão do prazo para o pagamento do produto, o aporte de recursos para a conclusão da fábrica da Hemobrás, além de perdão de parte da dívida da estatal acumulada com a empresa A estratégia foi anunciada ao Estado pelo presidente da Shire no Brasil, Ricardo Ogawa.

Firmada em 2012, a PDP previa que a Shire deveria transferir toda a tecnologia para produção do hemoderivado à Hemobrás num prazo de até 10 anos. Durante esse período, a empresa ficaria encarregada de abastecer o mercado brasileiro, sem concorrentes.

O compromisso era de que a transferência de tecnologia começaria em cinco anos. O prazo, porém, nunca saiu do papel. Além do atraso na transferência, a Hemobrás acumulou uma dívida de US$ 174 milhões com a Shire. O presidente da estatal do sangue, Oswaldo Cordeiro Paschoal Castilho, atribuiu o rombo ao formato do contrato da PDP.

A transação é feita em três etapas. A Shire vende o produto à Hemobrás que, por sua vez, repassa para o Ministério da Saúde. Na transação, o Ministério paga à Hemobrás e a estatal, à Shire.

Pelo acordo, o preço do hemoderivado fornecido pela Shire à Hemobrás era estabelecido em dólar. Não havia no contrato nenhuma cláusula com regras que protegessem a estatal, caso houvesse uma mudança de câmbio. Com a desvalorização do real e a ausência de ajustes na verba repassada pelo governo federal à empresa, a dívida em pouco tempo cresceu.

“Temos todo o interesse em manter a parceria”, afirmou Ogawa. Ele contou que desde outubro tenta um encontro com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para discutir o acordo, mas sem sucesso.

A suspensão da PDP ocorre um mês depois de o ministro dar pessoalmente início a uma negociação para a construção de uma fábrica de hemoderivados em Maringá (PR), seu reduto eleitoral. Pela proposta, um consórcio seria formado entre os laboratórios públicos estaduais Butantã (SP), Tecpar(PR), Hemobrás e a empresa suíça Octapharma. Os três laboratórios ficariam encarregados da produção de hemoderivados para o País. Para o plano seguir em frente, no entanto, o primeiro passo é terminar a PDP com a empresa Shire.

É justamente isso que Ogawa quer evitar. O mercado de hemoderivados no Brasil é milionário. Perder a PDP seria abrir mão de pelo menos mais cinco anos de monopólio da venda de Fator VIII recombinante, hemoderivado que custa 11 vezes mais do que o hemoderivado preparado a partir de plasma humano. A despesa média mensal somente para a compra desse hemoderivado é de R$ 157 milhões.

Ogawa rebate a crítica de que o contrato firmado entre a empresa e o governo brasileiro trazia riscos apenas para o Brasil. “Na época não havia variação da moeda estrangeira”, disse. Ele argumenta que os riscos eram os mesmos, uma vez que a Shire também poderia sair perdendo, caso o real tivesse uma valorização frente ao dólar.

O presidente da Shire afirma que a dívida da Hemobrás, que oficialmente é a compradora do hemoderivado, foi acumulada em oito meses. Ogawa assegura ainda que o atraso na transferência de tecnologia não ocorreu por problemas da Shire, mas por falta de estrutura da Hemobrás. A produção de Fator VIII recombinante dependia de alterações no projeto da fábrica. As obras, no entanto, nunca foram em frente: por erros de projeto e suspensão de repasses de recursos por denúncias de superfaturamento e outras irregularidades.

Para não perder o contrato, a Shire disse estar disposta a perdoar o valor dos juros da dívida, hoje estimado em US$ 40 milhões. O investimento para conclusão das obras da Hemobrás, de acordo com estimativas do presidente da estatal é de R$ 629 milhões – recurso que o ministro da Saúde já avisou que não tem para investir e que agora a Shire promete assumir.

A dispensa da necessidade de investimento é justamente a maior vantagem do consórcio que poderia ser formado com a Octapharma. A empresa suíça havia se comprometido a investir R$ 500 milhões no Brasil não apenas para concluir a planta da Hemobrás, mas para construir a fábrica da Tecpar e ajustar a produção do Instituto Butantã.

Ogawa não quis adiantar qual será a estratégia da empresa caso o Brasil não aceite o acordo e termine a PDP. “É prematuro dizer. Nossa preocupação atual é com a manutenção do tratamento dos pacientes que estão em tratamento”, diz.

Bahiafarma obtém registro na Anvisa para fabricação de insulina

Foi publicado nesta segunda-feira (17), no Diário Oficial da União (DOU), o registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) à Bahiafarma para produção e distribuição de insulina em território nacional. Com a publicação, o laboratório público baiano passa a estar apto a fornecer o medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, o registro representa um marco para a saúde pública brasileira. "Esta é uma conquista da Bahia que vai beneficiar todo o País", comemora. "A gestão da Bahiafarma está atuando no sentido de termos, em pouco tempo, uma fábrica de insulinas no estado, o que permitirá não apenas a regularização da distribuição de insulina a todo o Brasil, mas também o fortalecimento dos parques industrial e tecnológico da Bahia."

O projeto de produção de insulinas no Brasil é resultado de uma parceria entre a Bahiafarma e a empresa ucraniana Indar, uma das líderes mundiais na fabricação do medicamento. O acordo prevê a instalação de uma unidade de produção de insulinas na Bahia para abastecer o mercado nacional. 

Alta tecnologia

"Depois que a unidade estiver pronta, a tendência é que sejam encerrados os repetidos problemas de desabastecimento de insulinas no Sistema Único de Saúde", afirma o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias. Somente os portadores de diabetes tipo 1, dependentes regulares de insulina, representam hoje um universo de 600 mil brasileiros.

"Uma fábrica de insulinas é uma unidade de alta tecnologia, que poucos laboratórios detêm, e estamos dando todos os passos para atingir a excelência na instalação desta unidade", afirma o executivo. "Nosso parceiro Indar, um dos maiores e mais importantes produtores de insulinas do mundo, tem todo o know-how para nos auxiliar neste processo, que vai resultar na mudança de patamar da indústria farmacêutica no Norte-Nordeste brasileiro, com atração e formação de mão de obra altamente qualificada."

Em maio, a presidente do laboratório ucraniano, Liubov Vishnevska, conheceu a unidade da Bahiafarma em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), que será a sede da produção de insulinas e onde já estão sendo realizadas obras de adequação. No fim de agosto, está prevista a visita técnica à Ucrânia de uma comitiva da Bahia, liderada pelo governador Rui Costa.

Bahiafarma

A Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) é um laboratório farmacêutico público que tem como objetivo desenvolver e fornecer produtos, serviços e inovação tecnológica para a saúde pública do País.

A Bahiafarma integra a administração pública indireta do Poder Executivo do Estado da Bahia, vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Tem como metas minimizar a dependência de importação de produtos e tecnologia – atuando de forma competitiva e econômica para o SUS – e contribuir para a descentralização da indústria farmacêutica, farmoquímica e biotecnológica no País.

Fonte: Ascom/Sesab

Novo tratamento pode ser esperança para pacientes com leucemia

Em Miami

BBC

Um tratamento para o câncer que altera geneticamente células imunes foi bem sucedido em 71% dos pacientes adultos afetados pela forma mais comum de leucemia e que não tinham respondido a outras terapias, afirmaram pesquisadores americanos nesta segunda-feira (17).

O estudo envolveu 24 adultos com entre 40 e 73 anos que tinham leucemia linfocítica crônica (LLC), que não tinham respondido a diferentes tratamentos e que se esperava que não viveriam por muito tempo.

Entre os tratamentos que tinham falhado estava o Ibrutinib, um remédio aprovado em 2014 para a LLC pela Agência americana de medicamentos (FDA) e que falhou em deter o avanço da doença.

"Não se sabia se alguma forma de imunoterapia utilizando as células imunes do paciente poderia ajudar no seu tratamento", explica o médico Cameron Turtle, do centro de pesquisa sobre o câncer Fred Hutchinson em Seattle, Washington, e autor principal do estudo.

"Os resultados de nossos exames clínicos com este tipo de imunoterapia são muito promissores para pessoas com leucemia linfocítica crônica que não responderam ao Ibrutinib", acrescenta.

Este tratamento inclui a remoção de células imunes – chamadas linfócitos T – do paciente para modificá-las de modo que possam reconhecer um alvo na superfície de células leucêmicas.

Estes linfócitos T modificados são então injetados no sangue do paciente e lá se multiplicam, encontram e destroem as células cancerosas.

O câncer de 17 de 24 pacientes (71%) entrou em remissão ou desapareceu logo após serem submetidos a este tratamento.

Análises realizadas na médula óssea de 12 destes pacientes quatro semanas depois de terem recebido a injeção de linfócitos T modificados demonstrou que em sete deles não restava evidência de células cancerosas. E seis meses depois, o câncer não havia reaparecido em nenhum deles.

No entanto, 83% dos pacientes experimentaram efeitos colaterais como inflamações com diversos graus de gravidade. Dois pacientes tiveram que ser internados em uma unidade de terapia intensiva. Um deles morreu.

Existem cerca de 20.000 novos casos de LLC a cada ano nos Estados Unidos e 4.600 mortes associadas a esta doença, de acordo com a Sociedade do Câncer americana.