Teuto lança genérico para tratamento de transtornos mentais

Mais uma opção de qualidade e confiança, Olanzapina é indicado para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia; Segundo a OMS, doenças e transtornos mentais afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo

Pioneiro em genéricos no Brasil, o Laboratório Teuto/Pfizer apresenta, este mês, a Olanzapina. O medicamento é eficaz na manutenção da melhora clínica durante o tratamento contínuo de pacientes com esquizofrenia e outros transtornos mentais, que responderam ao tratamento inicial, nos quais sintomas positivos e/ou sintomas negativos são proeminentes. O genérico alivia também os sintomas afetivos secundários na esquizofrenia e os transtornos relacionados.

As doenças e transtornos mentais afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, a estimativa é de que 23 milhões de pessoas passem por tais problemas, sendo ao menos 5 milhões em níveis de moderado a grave.

“O lançamento da Olanzapina é resultado da parceria entre o Laboratório Teuto e a Aurobindo Pharma, no qual distribuiremos o genérico no mercado farmacêutico nacional. A Olanzapina é um antipsicótico que age no Sistema Nervoso Central, ocasionando a melhora dos sintomas em pacientes com esquizofrenia e outros transtornos mentais (psicoses), e dos episódios maníacos (euforia) e mistos do transtorno afetivo bipolar. Além disso, nos pacientes com transtorno afetivo bipolar, previne novas fases de mania e depressão”, explica Thiago Lobos Matos, farmacêutico responsável pelo setor de lançamentos do Teuto.

A Olanzapina só deve ser usada sob prescrição médica em pacientes acima de 18 anos e só pode ser vendido com retenção da receita. O medicamento está disponível nas concentrações de 5mg e 10mg com 28 comprimidos.

Genéricos:

Produzido dentro dos mais altos padrões de qualidade reconhecidos no Brasil e no mundo, o genérico confirma o compromisso do laboratório de garantir mais saúde, bem-estar e qualidade de vida, oferecendo medicamentos de qualidade e confiança a preços acessíveis. Atualmente, a companhia possui importantes medicamentos genéricos entre os mais vendidos no Brasil, entre eles a Losartana Potássica, a Hidroclorotiazida, a Metformina, o Omeprazol e o Maleato de Enalapril.

Além disso, com crescimento em março de 49,60% frente ao mês anterior em unidades, o Teuto conquistou mais uma posição no ranking de genéricos no Brasil e figura na terceira colocação, segundo dados do QuintilesIMS. Com um portfólio cada vez mais completo, a companhia ocupa o quarto lugar, no mercado total em volume, confirmando sua tradição nos segmentos farma e hospitalar, com produtos nas classes de Genéricos, MIP’s, EQ’s, produtos para saúde, alimentos e cosméticos.

Lançamentos:

O Laboratório Teuto/Pfizer, que é sinônimo de qualidade e confiança a preços acessíveis, possui mais de 700 apresentações de medicamentos, entre genéricos, que representam 50% da linha, genéricos de marca (similares), MIP’s (medicamentos isentos de prescrição), linha hospitalar, fitoterápicos, suplementos alimentares, cosméticos e produtos para saúde. Nos próximos três anos, está programado o lançamento de 250 novas apresentações.

Informações para imprensa:
Race Comunicação
Tel: (62) 3085-2923
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Filipe Andrade – Cel: (62) 99982-4070

Aché entra no segmento de anestesia hospitalar com Simbilex

Segunda, 17 Julho 2017 13:52 Escrito por Renata Lopes
Apoiado no pilar crescimento de seu planejamento estratégico, o Aché lança Simbilex (cloridrato de dexmedetomidina) o primeiro produto da empresa no segmento de anestésicos hospitalares. Com foco no canal Institucional, o produto é uma solução injetável com 100 mcg/mL de ingrediente ativo com propriedades analgésicas.

Indicado para administração em pacientes com e sem ventilação mecânica e que necessitam de tratamento intensivo (na Unidade de Terapia Intensiva, salas de cirurgia ou para procedimentos diagnósticos), a indicação de Simbilex somente poderá ser alterada a critério do prescritor.

A vasta literatura científica sobre o tema aponta a utilização do cloridrato de dexmedetomidina como pré-medicação em cirurgia geral, neurocirurgia, cirurgia cardíaca, cirurgia bariátrica e procedimentos sedativos ou despertar em intubação fiberótica.

Em procedimentos cirúrgicos, o produto se destaca por seu perfil farmacológico único, com sedação, simpaticolise, analgesia, estabilidade cardiovascular e ausência de depressão respiratória. Já em pacientes de UTI, a substância foi associada a uma redução de 48 horas no tempo de estadia do paciente, redução da ventilação mecânica e da ocorrência de delírios.

De acordo com dados da auditoria IMS Health focada no mercado Institucional (Non Retail), o mercado de anestésicos gerais injetáveis movimentou mais de R$ 805 milhões nos últimos 12 meses acumulados, com uma evolução de 8%. No mesmo período, as vendas de cloridrato de dexmedetomidina apresentaram evolução maior do que o mercado, chegando a 15%.

Com este lançamento, o Aché amplia o acesso dos hospitais a um produto moderno e que oferece ao paciente diversos benefícios.

Simbilex
Princípio ativo: cloridrato de dexmedetomidina
Apresentação: solução injetável 100 mcg/mL
Registro MS: 1.0573.0508
P.F (ICMS 18% SP): cartucho com 5 frascos-ampola: R$ 660,44
CAC Aché: 0800-701-6900

Sobre o Aché Laboratórios

O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil, no Laboratório Tiaraju e na Bionovis, joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2017, 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farmacêuticas e Ciências da Vida do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Em 2017, pela 1ª vez, ficou entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil. Em 2016, foi reconhecido como o 1º do setor farmacêutico nas dimensões Desempenho Financeiro e Responsabilidade Socioambiental, no anuário Época Negócios 360º – As Melhores Empresas do Brasil, e conquistou o 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2016 e 2015, conquistou a 1ª colocação do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo.

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MPF tenta impedir remédio chinês contra leucemia no SUS

Procuradoria vai à Justiça para suspender compra de LeugiNase e pede que Anvisa trave importação

Mariana Muniz

17 de Julho de 2017" 17 de Julho de 2017 – 20h52

O Ministério Público Federal (MPF) enviou nesta segunda-feira (17/7) uma ação com pedido de liminar à Justiça do Distrito Federal para que o Ministério da Saúde (MS) deixe de adquirir e distribuir novos lotes do medicamento chinês LeugiNase para abastecer a rede pública de saúde e para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negue a importação da droga.

De acordo com a procuradoria, o remédio utilizado no tratamento da leucemia linfoide aguda – que atinge principalmente crianças e adolescentes – apresenta uma série de irregularidades. Entre elas estariam a ausência de farmacopeia reconhecida no Brasil e a falta de comprovação científica de eficácia ou estudos clínicos aprovados por autoridades sanitárias do país de fabricação.

Na ação civil pública contra a Anvisa, o Ministério Público pede que a agência seja obrigada a negar a importação do LeugiNase, seja em regime regular ou excepcional, da droga produzida pelo laboratório chinês Beijin SL Pharmaceutical Co. Ltda, ou de qualquer outro produto com o princípio ativo L-Asparaginase que não contenha “evidência científica”.

No inquérito instaurado na Procuradoria da República do Distrito Federal, segundo a ação, foi constatado que o processo de compra do medicamento pelo Ministério da Saúde apresentou irregularidades. Trata-se do Inquérito Civil nº 1.16.000.001048/2017-76.

De acordo com o documento, assinado pelos procuradores Eliana Pires Rocha e José Ricardo Teixeira Alves, a União ignorou a informação de que não havia risco de desabastecimento do Aginasa (Asparaginase Medac) e adquiriu, de forma emergencial, o produto de origem chinesa, distribuído pela empresa Xetley S/A, estabelecida no Uruguai.

Ainda segundo o documento, a compra foi feita por meio da retomada de um pregão eletrônico iniciado há mais de seis meses, ainda na gestão anterior do governo federal.

O LeugiNase foi adquirido por U$38,00 o frasco-ampola, enquanto o Aginasa (Asparaginase Medac) custava U$172,00.

“Na nova aquisição, o gestor público deu preferência a substância terapêutica de efeitos desconhecidos interna e externamente ao país, colocando em xeque a eficácia e segurança do tratamento concedido há anos por meio do SUS”, afirmam os procuradores.

Para o MPF, “a conduta dos gestores leva a concluir que a compra do produto asiático foi basicamente motivada pela economicidade à revelia das conquistas alcançadas por meio das drogas anteriores”.

Medidas

Na ação enviada à Justiça Federal do Distrito Federal, com pedido de abrangência nacional, o MPF solicita que o Ministério da Saúde seja obrigado a realizar, em regime de urgência, a compra de produto com o princípio L-asparaginase ou Peg-L-Asparignase e que possua “evidência científica de sua eficácia e segurança”. E sugere que seja imposto o prazo máximo de 20 dias para que o novo remédio seja distribuído no país.

Além disso, a Procuradoria pede que, assim que o novo produto for distribuído, sejam recolhidos todos os lotes do LeugiNase. O MPF solicita, ainda, que após a compra urgente do L-Asparaginase, o ministério faça novo processo de licitação, “evitando o desabastecimento da substância no Brasil”.

Outro pedido é para que o Ministério da Saúde seja obrigado a rescindir o contrato firmado com a empresa Xetley do Brasil, para a compra do medicamento LeugiNase.

“O MPF requer que a ação seja apreciada com urgência, já que, se o medicamento eficaz não for aplicado no paciente nas primeiras quatro semanas do tratamento contra a leucemia linfoide aguda, diminui-se o prognóstico de cura a 40%. Esse quadro é irreversível, uma vez que passado esse período, não há outra medicação que permita a recuperação das fases perdidas”, concluem os procuradores.

Mariana Muniz – Brasília

Ministério avalia possibilidade de produção de insulina e medicamentos contra o câncer em Minas

Liziane Lopes
llopes@hojeemdia.com.br

17/07/2017 – 19h32

Caso sejam aprovados, a Funed fica responsável por formalizar acordos junto aos parceiros para efetivar as transferências e internalizações de tecnologia

A Fundação Ezequiel Dias submeteu cinco propostas de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo ao Ministério da Saúde, baseando-se na lista de medicamentos estratégicos a serem fornecidos pelo órgão. Entre elas estão o fornecimento pelo SUS de medicamentos para tratamento do câncer e da diabetes. Seriam parceiros da Funed os laboratórios da rede privada de Belo Horizonte.

Agora os projetos serão analisados pela Comissão Técnica de Avaliação (CTA) e pelo Comitê Diretivo (CD), instituídos pelo Ministério da Saúde, que irão decidir sobre a aprovação.

Caso sejam aprovados, a Funed fica responsável por formalizar acordos junto aos parceiros para efetivar as transferências e internalizações de tecnologia, além do abastecimento do SUS, em acordo com cada projeto.

Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, as propostas se associam ao interesse de que a Fundação Ezequiel Dias se coloque como protagonista no atendimento de demandas à assistência farmacêutica no SUS e no fortalecimento da cadeia produtiva para a saúde do estado de Minas Gerais e do país, cumprindo sua missão de proteção e promoção da saúde pública.

Os projetos apresentados pela Funed correspondem aos seguintes medicamentos:

– Capecitabina comprimidos revestidos: indicado para o tratamento em condições específicas de câncer de mama, de câncer colorretal e de câncer gástrico.

– Dasatinibe comprimidos revestidos: indicado para o tratamento em condições específicas de Leucemia Mieloide Crônica.

– Erlotinibe comprimidos revestidos: indicado para o tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas e do câncer de pâncreas.

– Insulina Glargina: indicada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 em adultos e também para o tratamento de diabetes mellitus tipo 1 em adultos e em crianças que necessitem de insulina basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue).

– Lenalidomida cápsulas: indicada para o tratamento em condições específicas de mieloma múltiplo, de síndromes mielodisplásicas e de linfoma das células do manto

Brasil fecha acordo para testar medicamento contra gonorreria superresistente

São diagnosticados em torno de 500 mil novos casos da doença por ano no País 17/07/2017 16:40 17/07/2017 16:44

O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DIAHV) anunciou que irá fechar parceria com a Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi) para estudo de teste de nova droga para combater a bactéria causadora da gonorreia (gonococo) – que já vem se mostrando resistente a todos os antibióticos disponíveis em várias partes do mundo. No Brasil, o cenário de infecção por gonorreia acompanha os altos índices globais. Estima-se que a prevalência da doença na população de 15 a 49 anos seja de aproximadamente 1,4% – e que a incidência na população geral esteja em torno de 500 mil novos casos por ano.

Gonorreia está mais resistente a antibióticos

A decisão para o estudo sobre o novo medicamento foi tomada em reunião com os representantes do organismo e com o corpo técnico do DIAHV durante o STI and HIV World Congress (Congresso Mundial de IST/Aids) que ocorre no Rio de Janeiro até quinta-feira (20). “O estudo será iniciado até o início de 2018 e deverá estar concluído até 2020. Além do Brasil, farão parte da iniciativa outros países como África do Sul, Quênia e Tailândia”, explica o diretor da Global Antibiotic R&D Partnership (GARDP), Manica Balasegaram. Ele destacou, ainda, que a gonorreia resistente não é um problema que afeta somente os países pobres ou em desenvolvimento, mas sim o mundo todo.

A diretora do DIAHV, Adele Benzaken, enfatiza que o gonococo ainda não é resistente à última opção disponível para tratamento (ceftriaxona e cefixima) aqui no Brasil, como já é em outros países. “Apesar disso, é muito importante que o nosso país participe desse estudo para que possamos estar um passo à frente, antes que isso aconteça”.

O DIAHV, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolve o projeto Sengono para monitorar a resistência do gonococo em sete sítios-sentinela nas cidades de Brasília, Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Florianópolis.

O que é gonorreia?

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae e, na maioria das vezes, está associada com a bactéria Chlamydia trachomatis, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta, olhos e ânus. Qualquer prática sexual pode transmitir a gonorreia – seja o contato oral, vaginal ou anal, por isso, o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção. A bactéria se prolifera em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo o canal que leva a urina para fora do corpo, a uretra. Pode ser encontrada também no sistema reprodutor feminino, que inclui as tubas uterinas, o útero e o colo do útero. Há ainda a transmissão de mãe para filho durante o parto. Em bebês, a gonorreia costuma se manifestar principalmente nos olhos, na forma de conjuntivite grave, mas também pode haver infecção disseminada.

Os principais sintomas são dor ao urinar ou no baixo ventre, corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual. A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas. Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos.

Vacina contra a zika se mostra eficaz em testes com fetos de camundongos

Cientistas do Instituto Evandro Chagas testaram vacina em camundongos.
Resultado abre caminho para o combate da microcefalia em humanos.

Uma vacina contra a zika desenvolvida aqui no Brasil se mostrou eficaz em testes com camundongos. Ela protegeu as mães e os fetos.

O resultado abre caminho para o combate da microcefalia em humanos.

A pesquisa foi divulgada na revista científica “Cell'”, uma das publicações mais respeitadas do mundo. Nela, os cientistas apresentaram o resultado de uma vacina contra a zika desenvolvida pela Instituto Evandro Chagas em parceria com várias instituições americanas.

Os cientistas utilizaram o que chamam de vírus atenuado: nada mais é do que o próprio vírus da zika, só que enfraquecido. Eles testaram essa vacina em 23 fêmeas de camundongo. Quase um mês depois da vacinação, exames mostraram que todas elas criaram anticorpos, para se protegerem do vírus da zika.

Os cientistas colocaram um grupo de camundongos machos para cruzar com as fêmeas. No sexto dia de gestação, os pesquisadores injetaram o vírus da zika para testar o efeito da vacina que elas já tinham tomado.

Uma semana depois, os cientistas constataram que a vacina impediu a contaminação por zika nos tecidos de todas as fêmeas e também nos dos embriões.

“Não se encontrou partículas íntegras do vírus tanto na placenta quanto no cérebro dos fetos”, explicou Pedro Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas.

A vacina imuniza com apenas uma dose. Os cientistas também falaram sobre outra vacina, desenvolvida por uma empresa americana, usando a parte do material genético do vírus da zika que não provoca infecção. Essa vacina tem a mesma eficácia da que foi produzida no Instituto Evandro Chagas, mas é mais cara e deve ser aplicada em várias doses.

A vantagem da vacina feita com DNA é que ela também poderia imunizar gestantes, o que não é o caso da vacina com vírus atenuado, que só é indicada para mulheres em idade fértil, seus parceiros e crianças de até 10 anos.

O vírus da zika é uma das causas de microcefalia em bebês que nasceram de mães contaminadas com a doença. Os próximos passos são os testes em humanos, mas isso ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e de comissões técnicas ligadas a dois ministérios. O Instituto Evandro Chagas está bastante otimista, acredita que esses testes devem ser autorizados até o início do ano que vem.

Se tudo der certo, as vacinas contra o vírus da zika poderão estar disponíveis para a população em três anos.

Pílula anticoncepcional: há razão para se preocupar? Drauzio Varella explica

Médico tenta esclarecer dúvidas mais importantes a respeito do tema. Casos de trombose têm assustado muitas mulheres, principalmente as mais jovens.

Entre os diversos métodos anticoncepcionais disponíveis no mercado, a pílula é, com larga vantagem, o preferido das brasileiras. Cerca de 61% delas (mais de 14 milhões de mulheres), tomam esse contraceptivo no país. É quase o dobro das que optam pela camisinha, cerca de 36%.

Apesar de o medicamento ser considerado seguro e eficaz pela classe médica, relatos de casos de trombose têm assustado. O médico Drauzio Varella conversa com mulheres que passaram por complicações após o uso da pílula, discute com especialistas as melhores alternativas e ressalta que a melhor opção para cada mulher deve ser avaliada individualmente.

A combinação de progesterona com estrogênio, os hormônios que compõem a medicação, pode provocar alterações no sistema de coagulação do sangue, que facilitam a formação de trombos no interior da veia. Porém, apenas uma pequena parcela da população corre esse risco.

Além disso, fatores como obesidade, tabagismo, varizes, doenças pulmonares e cardíacas precisam ser levados em consideração pelo médico para concluir se a paciente corre ou não esse risco. A trombose venosa é fenômeno raro: apenas um caso para cada mil mulheres, mas o número aumenta para de dois a quatro casos entre as que tomam pílula. Veja na reportagem do Fantástico.

Fiocruz vai produzir fármaco para isquemia cardíaca

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) vai produzir um importante medicamento para tratamento de isquemia cardíaca, o Vastarel, na concentração 80 mg. Com o objetivo de abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS), a fabricação no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM) será viabilizada a partir de uma parceria entre a unidade da Fiocruz e o laboratório francês Servier. O diferencial deste acordo está na internalização da tecnologia de micropellets, modo de encapsulamento que possibilita liberação diferenciada dos fármacos, prolongando a ação do medicamento. Incorporada, tal tecnologia poderá ser usada, futuramente, para o desenvolvimento de outros medicamentos de interesse do SUS.

Segundo a vice-diretora de Operações e Produção (VDOP), Elda Falqueto, a etapa de transferência começou no mês passado, quando especialistas do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF), da VDOP e do Núcleo de Validação e Qualificação (NVQ) visitaram as instalações da Egis Pharmaceuticals, empresa vinculada ao grupo Servier localizada na Hungria. A planta é especializada neste tipo de produção em micropellets.

Desta forma, durante três dias (6, 7 e 8 de junho), três profissionais de Farmanguinhos, permaneceram na cidade de Körmend absorvendo a tecnologia: Abel Alves Rosa Junior (VDOP), Douglas Andrade (LTF) e Rodrigo Correa (NVQ). “Acompanhamos o processo de produção dos micropellets revestidos de liberação modificada tendo a oportunidade de aprender detalhes deste processo produtivo complexo e detalhado. A absorção desta tecnologia é de grande importância estratégica para Farmanguinhos, uma vez que a capacidade de produção desta forma farmacêutica aumenta as possibilidades de produção e desenvolvimento de novos medicamentos”, avalia o farmacêutico Abel Alves Rosa Junior.

Chefe do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, Juliana Johansson destaca que estes sistemas de micropellets permitem a otimização da biodisponibilidade de diversos princípios ativos ou a modulação do perfil de dissolução das formas farmacêuticas, facilitando a veiculação e absorção delas pelo organismo do paciente.

“No caso específico do Vastarel, o princípio ativo contido nos micropellets apresenta liberação prolongada, fazendo com que esta ocorra de forma lenta e contínua no organismo. Com esta tecnologia, a concentração plasmática se mantém mais estável no paciente, reduzindo a ocorrência de eventuais efeitos colaterais provocados pelo medicamento. Outra vantagem é a redução do número de tomadas diárias do medicamento, já que uma dose maior pode ser entregue lentamente ao longo do tratamento e, consequentemente, o aumento da adesão”, explica Juliana.

Outro benefício apontado pela farmacêutica é a possibilidade de revestir os micropellets com polímeros gastrorresistentes. “Desta forma, permite-se que o princípio ativo seja disponibilizado apenas em porções específicas do trato gastrointestinal do usuário. Esse recurso tecnológico pode ser vantajoso no caso de moléculas que sofrem degradação em pH ácido ou que possuem máximo de absorção em faixas de pH alcalinas”, observa a pesquisadora.

Quanto à parceria em si, Juliana Johansson afirma que o convênio beneficia as duas instituições, assim como todas as demais que envolvem contato entre equipes técnicas de diferentes empresas e com culturas diversas. “Do ponto de vista de Farmanguinhos, mais especificamente, é um grande ganho trabalhar com um parceiro disponível para que o treinamento na nova tecnologia ocorra de maneira transparente e proveitosa. O fato de a Servier abrir as portas para transferir a tecnologia do seu processo de obtenção dos micropellets, que serão encapsulados em Farmanguinhos, proporciona um grande crescimento à nossa equipe”, avalia.

Na AFN

Aberto 9º Encontro da Farmacopeia Brasileira

Evento contou com palestrantes internacionais no debate da harmonização das farmacopeias.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 14/07/2017 11:58
Última Modificação: 14/07/2017 13:38

O 9º Encontro da Farmacopeia Brasileira, sediado na Anvisa, trouxe ao Brasil a discussão sobre a convergência regulatória das farmacopeias internacionais. O evento, que ocorreu nesta quinta (13/7) e sexta-feira (14/7), teve por objetivo, também, promover o intercâmbio de conhecimento entre os diferentes países convidados.

Esta foi a oportunidade de palestrantes e convidados do Japão, China, Grã-Bretanha, da Comissão Europeia e da Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentarem as estruturas, perspectivas e demais fluxos de trabalho relacionados às práticas farmacopeicas.

Estudos direcionados

Outro assunto abordado durante blocos de debates foi a importância da melhoria da qualidade e do acesso aos medicamentos. O evento, voltado para profissionais farmacêuticos, membros da academia, do setor regulado e servidores da Anvisa discutiram, inclusive, temas como Metais Pesados (Guia ICH Q3D) e Heparina Bovina, monografia inédita no Brasil.

Confira a programação completa do 9º Encontro da Farmacopeia Brasileira.

Série “Tudo sobre Medicamentos” lança segundo volume

Ciência & Saúde / Está disponível para download o segundo fascículo da série "Tudo sobre Medicamentos", produzida pela Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil*, em parceria de conteúdo com o site do Dr. Drauzio Varella. A nova etapa do projeto traz a história e vantagens dos genéricos, além de ressaltar sua expansão e comercialização no país.

Nesta segunda edição, o Dr. Drauzio Varella destaca a origem do medicamento e dados que apresentam a expansão do genérico ao redor do mundo. Aborda também a maneira correta de identificar o produto e a Lei n° 9.787, de 1999, que viabilizou a redução de preços dos medicamentos, alta de investimentos no setor e estímulo à concorrência, o que resultou em variedade de ofertas no mercado. Outro destaque deste fascículo são as doenças tratáveis com medicamentos genéricos.

O Dr. Drauzio Varella ainda reforça que o medicamento genérico é tão eficaz quanto os de referência, e que sua valoração não é sinônimo de baixa qualidade; pelo contrário, os custos de sua produção são menores do que um estudo clínico, o que permite entregar ao consumidor final uma revenda mais justa com a mesma propriedade que o medicamento padrão (de referência).

Abaixo você pode baixar gratuitamente o número dois da série e acompanhar as próximas edições:

https://drauziovarella.com.br/genericos/tudo-sobre-medicamentos-volume-2-genericos/

*Fonte: IMS Health MAT Maio/2017 PMB+NRC Doses Terapêuticas

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos e similares, é a primeira no país a comercializar os medicamentos fracionáveis. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, tem mais de 4 mil colaboradores e possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil. Produz, em média, 12 bilhões de doses terapêuticas por ano.
Website: https://drauziovarella.com.br/genericos/tudo-sobre-medicamentos-volume-2-genericos/