Eurofarma avalia compra de ativos na África e na Ásia

Laboratório começou a analisar investimentos nesses dois continentes; grupo também quer crescer no setor pet

Mônica Scaramuzzo, O Estado de S.Paulo

05 Julho 2017 | 05h00

A Eurofarma, uma das maiores farmacêuticas de capital nacional, deverá definir até o fim deste ano aquisições fora do continente latino-americano, onde já tem presença consolidada. A empresa, que começou seu plano de internacionalização em 2009, está avaliando ativos em países da África e da Ásia.

Com presença em 20 países e unidades produtoras no Uruguai, Argentina, Peru, Chile, Colômbia e Guatemala, a companhia, que registrou faturamento bruto de R$ 2,7 bilhões no ano passado, foi uma das pioneiras do setor a fazer aquisições fora do território nacional.

Em 2015, a Eurofarma deu um passo ao adquirir uma participação minoritária – de 3% – na farmacêutica americana Melinta, produtora de antibióticos. Embora seja uma fatia pequena, o grupo nacional participa do conselho da companhia americana e discute ativamente de decisões sobre inovação.

Em entrevista ao Estado, a executiva Maria Del Pilar Muñoz, conhecida no mercado como Pilly, diretora de novos negócios do grupo, afirmou que os acionistas da companhia começaram a traçar seus planos de internacionalização para a próxima década.

Forte em vendas de produtos com prescrição médica, a companhia começou a avaliar o mercado asiático e africano nos últimos meses. “Estamos mapeando a fundo esses dois continentes para entender como funcionam esses mercados”, disse.

Apesar de buscar oportunidades na Ásia e na África, o grupo ainda não desistiu de entrar no mercado mexicano – país que sempre foi alvo da Eurofarma. Pilly disse que a presença nesse mercado poderá ser por meio de licenciamentos.

Longo prazo. Além de buscar novos mercados, a companhia também está de olho em expansão em segmentos em que ainda tem uma atuação reduzida, caso dos medicamentos para o segmento veterinário.

A executiva da Eurofarma não deu dá detalhes sobre o plano de expansão da companhia para esse negócio, mas afirmou que é um mercado que tem crescido e é atrativo para as empresas farmacêuticos, sobretudo segmento pet (animais de pequeno porte, como gatos e cachorros).

Fontes do setor afirmam que o mercado veterinário de pequeno porte no País tem sido cobiçado tanto por empresas nacionais quanto por estrangeiras. Com a desaceleração do crescimento do setor farmacêutico – um dos poucos que ainda se mostravam resistentes à recessão –, as indústrias do setor passaram a procurar outras alternativas de receita.

2 remédios muito utilizados para dor podem estar aumentando chance de infarto em 51%

Escrito por Guilherme Athaide

Um recente estudo realizado pelo Jornal de Medicina Britânica alerta que o uso de determinados medicamentos pode aumentar muito as chances de um infarto. Segundo a equipe responsável, o ibuprofeno eleva esse risco a 31%. Já o diclofenaco chega a ser mais grave: 51%.

A preocupação da comunidade médica é que esses medicamentos podem ser adquiridos sem a prescrição profissional. Ambos são usados principalmente como anti-inflamatórios e entram na categoria dos comprimidos não-esteroides – Aines, na sigla conhecida.

Anti-inflamatórios elevam problemas cardíacos

Pelas conclusões da pesquisa, não existe no mercado nenhum Anti-Inflamatório Não-Esteroide (Aine) que não represente riscos de elevar problemas cardíacos. "As descobertas são um lembrete de que os Aines não são inofensivos e só devem ser usados â€<â€<depois de consultar um profissional de saúde", concluiu o estudo.

Para chegar a esses resultados, pesquisadores da Dinamarca estudaram informações de dinamarqueses que haviam sofrido infarto entre 2001 e 2010. Dos 29 mil casos que aconteceram fora do ambiente hospitalar, 12% tinha ingerido algum medicamento desse tipo em menos de 30 dias.

Situação no Brasil

As bulas do ibuprofeno e do diclofenaco, no Brasil, advertem que os medicamentos devem ser utilizados com cuidado por pacientes com histórico de problemas cardíacos. Em nosso país, o ibuprofeno é a base do medicamento Advil. Já o diclofenaco é usado no Cataflam.

As farmacêuticas responsáveis pelas duas marcas foram procuradas. Em comunicado oficial, a Pfizer diz que o ibuprofeno 400g (Advil) possui um longo histórico de segurança e eficácia e que quando usado de acordo com suas indicações é um analgésico seguro e eficaz, fazendo parte, inclusive, da categoria de medicamento isento de prescrição (MIP).

Ainda, a farmacêutica diz que o estudo não associou o uso de ibuprofeno em baixa dosagem e por um curto período a um risco aumentado de evento cardiovascular.

A GSK, através de seu diretor de comunicações para América Latina e Caribe, João Domenech Oneto, respondeu que a empresa preferiu não emitir qualquer posicionamento, mas reforça a declaração da indústria de medicamentos isentos de prescrição da Grã Bretanha (a GSK é uma empresa britânica) que diz que o estudo analisou medicamentos usados a longo prazo por pessoas de idade média de 77 anos para tratar de artrite e esse tipo de droga teria doses mais altas do que os medicamentos disponíveis sem prescrição (caso de Cataflam).

A declaração citada ressalva ainda que, no estudo, a probabilidade destas pessoas jovens desenvolverem problemas de coração sem o uso da droga é desconhecido.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicitou tempo para analisar os dados divulgados pelos britânicos.

AstraZeneca Brasil estreia novo site

Fonte: AstraZeneca

Alinhada às tendências e necessidades da era digital, a AstraZeneca Brasil reformulou seu website institucional para que clientes, médicos e consumidores possam ter acesso ao seu portfólio completo de produtos, além de acesso a bulas e demais informações institucionais sobre a companhia.

A plataforma traz um novo projeto gráfico e estreia um novo modelo de design responsivo, que permite acesso e melhora a navegabilidade em dispositivos móveis como tablets e smartphones.

Segundo o Diretor de Relações Governamentais e Desenvolvimento de Negócios da AstraZeneca, Jorge Mazzei, o novo site complementa uma série de inovações que vêm sendo implementadas pela companhia nos últimos anos. “Prezamos pela funcionalidade nesse projeto, onde todos os nossos públicos terão a oportunidade de interagir de forma mais ágil e intuitiva em nossa plataforma digital” explica o executivo. “Um dos principais objetivos do projeto é a padronização global dos sites institucionais para os mercados onde a AstraZeneca atua” complementa.

As diversas áreas da empresa que tinha conteúdo no site antigo foram envolvidas no projeto, contribuindo para a geração do novo site. Durante a navegação, é possível encontrar informações sobre institucionais sobre a atuação da AstraZeneca no Brasil e no mundo, além da área de responsabilidade social, onde é possível saber mais sobre iniciativas como o Viva a Cultura!, Culinarte, Pomarium e Programa Adolescente Saudável.

Também há uma área dedicada aos pacientes, onde é possível encontrar informações sobre as principais linhas terapêuticas da companhia e sobre o programa FazBem, focado em adesão ao tratamento e relacionamento com pacientes. O portal também conta com uma área exclusiva para relato de eventos adversos em farmacovigilância, e uma área dedicada à recursos humanos e oportunidades de trabalho na companhia.

Para conferir todas as novidades do novo da AstraZeneca Brasil, acesse: https://www.astrazeneca.com.br/

Esclarecimento

A área Empresas em Foco publica notícias elaboradas e enviadas pelas empresas filiadas ao Sindusfarma; seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade das empresas e não reflete anuência nem posições ou opiniões da entidade.

Pfizer vende fatia no Teuto a sócios nacionais

Grupo americano tinha comprado 40% no laboratório de genéricos em 2010, por R$ 400 milhões, mas teve de desfazer da participação por valor inferior

Fernando Scheller, O Estado de S.Paulo

04 Julho 2017 | 05h00

A multinacional americana Pfizer acertou a venda de sua participação de 40% no laboratório brasileiro Teuto para a família Melo, que estava à frente do negócio desde 1986 e era a controladora da companhia, conforme apurou o ‘Estado’. A Pfizer havia entrado na empresa em 2010, com um investimento de R$ 400 milhões, mas decidiu deixar o Teuto mesmo recebendo um valor inferior na saída, disseram fontes de mercado.

Há mais de um ano, as partes tentavam encontrar uma solução para o negócio, pois a Pfizer havia tomado uma decisão global de deixar o segmento de genéricos, carro-chefe do Teuto, sediada em Goiás. As partes tinham pressa: no acordo de aquisição dos 40% do Teuto, a americana teria de exercer o direito de compra da fatia que ficou com os Melo, mas não tinha mais interesse em fazer isso.

Após alguns adiamentos, a Pfizer tinha até 30 de junho para comprar o restante do negócio, pagando um múltiplo de 14,5 vezes a geração de caixa da companhia, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda). O acordo que gerou o efeito contrário – a compra da fatia da Pfizer pela família Melo – foi fechado na data-limite, na última sexta-feira, disse uma fonte.

Os sócios não tiveram sucesso em encontrar um novo investidor para o laboratório – fundos como Advent e Bain Capital estiveram entre os que olharam o ativo, mas decidiram não comprar. Na tentativa de venda, o negócio como um todo era avaliado entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão.

Segundo outra fonte, embora a relação entre a família Melo e a Pfizer não fosse conflituosa, os gestores brasileiros acreditavam que os processos da sócia multinacional reduziam a velocidade da tomada de decisões.

Além disso, o Teuto deixava de fazer sentido num cenário em que a Pfizer queria se afastar dos genéricos. Nos últimos anos, o laboratório – que foi rebatizado Teuto/Pfizer – passou a enveredar por outros caminhos, como produtos injetáveis e hospitalares, mas com relevância ainda pequena para o faturamento total.

O mercado de genéricos hoje representa mais de 30% dos medicamentos vendidos no Brasil, segundo a ProGenéricos, associação que reúne as fabricantes do setor, da qual o Teuto não faz parte. De janeiro a abril deste ano, as vendas em unidades desses produtos subiram 9,28%, em relação ao mesmo período de 2016, aponta a associação. Apesar da expansão, fontes do setor ressalvam que os genéricos oferecem margem de lucro bem menor do que os remédios de marca aos laboratórios.

Histórico. Fundada em 1947 pelo imigrante alemão Adolfo Krumeir, o Teuto passou pelas mãos de outro controlador antes de ser comprada pela família Melo, em 1986, por cerca de US$ 2 milhões. Nos anos 1990, os Melo decidiram transferir a empresa de Minas Gerais para Goiás. Posteriormente, o empresário Walterci de Melo – conhecido pelo estilo ousado – decidiu construir a maior fábrica de genéricos da América Latina. O investimento deixou a empresa em dificuldades, e o negócio teve de passar por uma reestruturação antes de atrair a atenção da Pfizer, em 2010.

Procurada, o laboratório Teuto/Pfizer não retornou os contatos da reportagem.

Cientistas da UFRJ conseguem parar o avanço do Alzheimer em animais

Eles descobriram importância de proteína para circuitos elétricos do cérebro.
Pesquisa foi destaque em uma das principais publicações científicas.

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram interromper o avanço do Alzheimer em animais. Eles desenvolveram um caminho novo pra atacar a doença.

A pesquisa dos cientistas brasileiros foi destaque em uma das principais publicações científicas, o "Jornal Americano de Neurociência". A doença atinge mais de um milhão de brasileiros e é o principal fator de demência nas pessoas mais velhas.

Os pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro focaram o estudo em uma substância produzida naturalmente pelo cérebro chamada de TGF beta 1.

Eles descobriram a importância dessa proteína para proteção dos circuitos elétricos do cérebro. Nas pessoas mais velhas, a produção do TGF beta 1 é reduzida e com isso há inflamações que interrompem a ligação entre os neurônios.

O pesquisador mostra uma célula do cérebro normal, depois reduzida pelo Alzheimer. Na experiência, ela se recupera parcialmente com o uso da substância sintética TGF beta 1.

Teste criado por brasileiros é capaz de
diagnosticar Alzheimer em 30 minutos

Nos ratinhos de laboratório, os pesquisadores brasileiros já conseguiram reduzir alguns sintomas do Alzheimer. Os animais recuperaram a memória mais recente e sabe-se que uma das principais consequências da doença é justamente esquecer aquilo que aconteceu há tão pouco tempo. 

A experiência funcionou assim: um ratinho com Alzheimer foi colocado diante de dois objetos iguais. Um deles foi substituído. Segundo os pesquisadores, o animal reagiu da mesma forma, ou seja, não se lembrava do objeto que já tinha visto.

Depois de injetada a molécula TGF beta 1, o ratinho lembrou do primeiro objeto e só reagiu diante do novo, aquele que ele não conhecia mesmo.

A chefe do laboratório alerta que a pesquisa é um passo importante, mas que ainda não significa a cura para a doença.

"O que nós fizemos foi apenas um passo para o tratamento a médio, longo prazo. É uma longa caminhada e certamente o nosso trabalho pode vir a contribuir”, disse a pesquisadora Flávia Gomes.

EULAR 2017 apresenta novos dados de tratamento de artrite psoriásica e espondilite anquilosante

03/07/2017 Saúde

Um em cada cem brasileiros poderão manifestar a espondilite anquilosante12 e entre 6% e 42% das pessoas com psoríase pode manifestar a artrite psoriásica em algum momento17,18
Artrite psoriásica e espondilite anquilosante são doenças inflamatórias que causam dores constantes

Um dos maiores congressos de reumatologia do mundo, o Annual European Congress of Rheumatology da EULAR (Liga Europeia contra o Reumatismo) reúne as grandes novidades da reumatologia que poderão beneficiar os pacientes reumatológicos nos próximos anos, que podem beneficiar os pacientes reumáticos nos próximos anos. Em 2017, o congresso foi o palco da apresentação de novidades como os estudos que comprovam a melhora constante dos sinais e sintomas da artrite psoriásica e da espondilite anquilosante em até três anos após o início do tratamento com o Cosentyx® (secuquinumabe)1,2, um medicamento que já está disponível no Brasil.

Os dados do estudo MEASURE 1, apresentado neste último evento da EULAR, comprova que Cosentyx® consegue manter os benefícios do tratamento para espondilite anquilosante a longo prazo1. O fato proporciona esperança de mais qualidade vida aos pacientes que convivem com essa doença, que gera dores e perda de mobilidade e flexibilidade da coluna vertebral3. Também foi apresentada a análise dos estudos FUTURE 1 e FUTURE 2 comprovando que o medicamento também consegue aliviar as dores rapidamente e sustentar a eficácia por mais de 2 anos em pacientes com artrite psoriásica.2,4

“Os resultados dos estudos em artrite psoriásica indicam que a resposta ao tratamento já inicia logo nas primeiras semanas, e se mantem por período de até dois anos. A adesão ao tratamento tende a ser alta exatamente pelo fato da melhora clinica ser sustentada”, ressalta a reumatologista Dra. Sonia Maria Alvarenga Anti Loduca Lima, coordenadora da sub-comissão de artrite psoriásica da Sociedade Brasileira de Reumatologia, médica do Serviço de Reumatologia do Hospital Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE- SP) e professora de reumatologia da Faculdade de Medicina ABC (SP).

A artrite psoriásica causa inflamações em diversas partes do corpo que resultam em dor e rigidez nas articulações, psoríase na pele e nas unhas, dedos inchados, inchaço doloroso persistente dos tendões5. Esses pacientes, além de terem psoríase que causa inflamações e descamações na pele, muitas vezes sentem dores constantes por suas inflações nas articulações.

“Por serem doenças crônicas e que potencialmente podem levar à incapacidade temporária ou definitiva, a espondilite anquilosante e artrite psoriásica podem ser responsáveis pela queda na qualidade de vida. Assim, o tratamento escolhido deve proporcionar alivio rápido dos sinais e sintomas e a longo prazo manter-se efetivo com poucos efeitos adversos”, conclui a especialista.

O 18º Annual European Congress of Rheumatology aconteceu durante a segunda semana de junho em Madri, Espanha. Além das apresentações dos estudos, o evento propicia uma interação global entre os maiores especialistas do mundo em reumatologia para encontrarem soluções.

Cosentyx® é o único tratamento para psoríase, artrite psoriásica e espondilite anquilosante aprovado no Brasil que consegue inibir a proteína IL-17A e já é utilizado em mais de 80.000 pacientes mundialmente.6

Sobre o MEASURE 1

MEASURE 1 é um estudo de dois anos multicêntrico, randomizado e de fase 3 para verificar a eficácia e a segurança do Cosentyx® em pacientes com espondilite anquilosante ativa. Ao todo, a pesquisa completou 156 semanas de análise com 260 pacientes1. Os resultados iniciais mostraram uma superioridade do Cosentyx® sobre o placebo na semana 16, alcançando pelo menos uma melhora de 20% no critério ASAS 207,8.

No MEASURE 1, 80% dos pacientes com espondilite anquilosante alcançaram uma resposta ASAS 20 (Assessment of Spondyloarthritis International Society response criteria) após 3 anos1. Esse resultado foi consistente com pesquisas prévias do estudo FUTURE 1 para artrite psoriásica, no qual o medicamento manteve a melhora nos sinais e sintomas da doença em aproximadamente 80% após 3 anos2.

Sobre o FUTURE 1 e FUTURE 2

FUTURE 1 é um estudo randomizado, duplo-cego, de comparação com placebo de fase 3 de Cosentyx® em pacientes com artrite psoriásica ativa. Um total de 476 pacientes completaram o teste inicial para demostrar a eficácia em 24 semanas e participarem da pesquisa do uso de Cosentyx® sobre segurança, tolerância e eficácia por até dois anos2, 9. Desses 476 pacientes, 457 participaram da extensão do estudo FUTURE1, com 435 completando 156 semanas.2

FUTURE 2 é um estudo randomizado, duplo-cego, de comparação com placebo fase em 397 pacientes com artrite psoriásica ativa para demostrar a eficácia de Cosentyx® 75 mg, 150 mg e 300 mg após avaliação prévia de 24 semanas para a participação de avaliação de eficácia, segurança e tolerância do estudo de até cinco anos.10,11

Os resultados mostram que quase todos os pacientes (99%) reportaram moderada a extrema dor ou desconforto antes de iniciar o tratamento para a artrite psoriásica4. Na semana 3, metade dos tratados com Cosentyx® mostraram melhora na dor em mais de 20%, medida por VAS (Visual Analogue Scale)4. Na quarta semana, a proporção de pacientes sem dor ou desconforto era maior para o Cosentyx® (15%) que o placebo (5%) e na semana 104 esse valor chegou a 28% para os pacientes com a terapêutica4.

Ambos estudos incluíram pacientes que nunca tinham utilizado terapias anti-TNF ou não tinham resposta adequada. Nos dois estudos, o objetivo principal era verificar a porcentagem de pacientes que alcançaram ACR 20, medida de, de resposta na semana 24. FUTURE 2 e a extensão do FUTURE 1 ainda estão sendo realizados apara investigar a resposta de Cosentyx® a longo prazo.9,10

Sobre a Espondilite Anquilosante

A espondilite anquilosante é uma doença reumatológica inflamatória crônica, que afeta a coluna vertebral e outras articulações, debilitando a vida do paciente e causando muitas dores. Se não tratada de forma efetiva, pode evoluir para perda irreversível dos movimentos causados pelos anos de inflamação.12, 13

No Brasil, estima-se que 1 em cada 100 indivíduos no mundo sofram com a espondilite anquilosante12. 20% a 40% dos pacientes com a doença tratados com terapia anti-TNFα (anti-Fator de Necrose Tumoral) não apresentam resposta satisfatória a este tratamento13. Segundo as novas recomendações do EULAR, medicamentos biológicos (não limitando a anti-TNF) deve ser considerados em pacientes com espondilite anquilosante que não respondem bem aos tratamentos convencionais.14

Até o momento, os agentes anti-TNF são as únicas opções de biológicos disponíveis no SUS. Já há tratamentos em que 80% dos pacientes com EA não apresentaram progressão da doença (radiográfica) na coluna vertebral, em 2 anos de avaliação15.

Para saber mais sobre a Espondilite Anquilosante, acesse: www.dornascostas.novartis.com.br

Sobre a Artrite Psoriásica

Artrite psoriásica é uma doença crônica, inflamatória, que afeta tanto as articulações quanto a pele. Tipicamente, é a junção de duas manifestações clínicas: a artrite (dor e inflamação nas articulações) e a psoríase (lesões descamativas na pele)16. Os seus sintomas incluem dor e rigidez nas articulações, psoríase na pele e nas unhas, dedos inchados, inchaço doloroso persistente dos tendões e danos irreversíveis nas articulações.16, 17,18

Cerca de 30% dos pacientes com psoríase desenvolvem artrite psoriásica e estima-se que uma em cada quatro pessoas com psoríase possam ter a doença não diagnosticada.17,18

Mesmo após estarem utilizando algum medicamento para a doença, há muito pacientes que continuam sofrendo. Entre 40-50% dos pacientes com artrite psoriásica estão insatisfeitos com o tratamento19 e apenas 25% dos pacientes com psoríase e/ou artrite psoriásica se encontram satisfeitos cm as terapias orais tradicionais20. De 30 a 46% dos pacientes descontinuaram o tratamento com medicamento anti-TNF durante o período de um ano.21, 22

O programa Bem-Estar é serviço de adesão ao tratamento, que oferece informações, acompanha o tratamento e disponibiliza serviços para melhorar a qualidade de vida para os pacientes. Entre em contato com a central de atendimento do Programa Bem-Estar por meio do telefone 0800-776-6300 e se informe!

Para saber mais sobre a doença, acesse: portal.novartis.com.br

Sobre Cosentyx® e a Interleucina-17A (IL-17A)

Cosentyx® é um anticorpo monoclonal totalmente humano que neutraliza seletivamente circulantes de IL-17A23. Os estudos sugerem que a IL-17A desempenha um papel importante na condução da resposta imune do corpo no tratamento da psoríase, artrite psoriásica e espondilite anquilosante24, 25,26.

Cosentyx® é o primeiro inibidor de IL-17A com resultados positivos em estudos de Fase III para EA, AP e Pso9, 10, 27, 28, 29, e já está aprovado na Europa e EUA para estas doenças. Além disso, mais de 50 países também aprovaram Cosentyx® para o tratamento da psoríase em placas moderada a grave, incluindo União Europeia, Japão, Suíça, Austrália, EUA e Canadá. Na Europa, é o único medicamento imunobiológico de primeira linha aprovad

Genérico inédito entra em produção

Publicada em: 01/07/2017 – 18:00

Maleato de levomepromazina é um sedativo indicado para melhorar quadros mentais

Um medicamento genérico inédito no Brasil foi registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É o maleato de levomepromazina, que será fabricado pela indústria farmacêutica Hipolabor, sediada em Minas Gerais. O medicamento tem como ação esperada a sedação e a melhora de quadros mentais, como, por exemplo, a ansiedade em pacientes psicóticos. O genérico, que segue como referência o Neozine, será produzido em comprimidos revestidos de 100mg. De acordo com a Anvisa, a Lei dos Genéricos prevê que o medicamento vai chegar ao mercado com um valor aproximadamente 35% mais baixo que o produto de referência.

Indústria

A Hipolabor é atualmente a maior indústria farmacêutica de Minas Gerais e líder no ranking brasileiro de fabricantes de medicamentos injetáveis. A empresa, que possui atualizado o Certificado de Boas Práticas de Fabricação emitido pela Anvisa, está em expansão. A construção de uma nova planta industrial, em Montes Claros (MG), é mais um investimento da Hipolabor. Com a nova unidade, a empresa pretende aumentar a sua capacidade produtiva em 500% na linha de sólidos e em 200% na linha de medicamentos injetáveis.

Aché Laboratórios envia nota sobre interdição cautelar do Biomatrop no PR

Na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde havia recomendado que pacientes em tratamento com o medicamento interrompessem o uso

Da Redação

A respeito desta notícia publicada no último dia 22 de junho pela RedeSul de Notícias sobre a interdição cautelar de Biomatrop, o Aché Laboratórios envia a nota abaixo e pede sua publicação para esclarecimento aos leitores:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO

Interdição cautelar de Biomatrop no Estado do Paraná

O Aché Laboratórios informa que o produto Biomatrop (somatropina humana recombinante) 4UI, conhecido também como hormônio do crescimento, foi interditado cautelarmente (temporariamente) no Estado do Paraná devido a relatos de efeitos adversos.

Biomatrop é um produto seguro e todos os lotes comercializados passam por rigorosos testes de qualidade. Os efeitos adversos relatados – principalmente reações no local da injeção – são previstos em bula e na literatura internacional e esperados em frequência igual ou maior que 10% dos pacientes, número superior ao encontrado no Paraná (1%).

O Aché garante que todos os lotes liberados e comercializados encontram-se dentro das suas especificações e informa que está tratando a respectiva interdição e disponibilizará as informações relacionadas a farmacovigilância e boas práticas, em apoio à Divisão de Vigilância Sanitária de Produtos do Centro de Vigilância Sanitária do Estado do Paraná.

Para esclarecimento de dúvidas ou mais informações, o Aché coloca à disposição dos consumidores a Central de Atendimento a Clientes (CAC), por meio do telefone 0800-701-6900 ou e-mail cac@ache.com.br.

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A."

Embalagens de Dorflex tem o design renovado

A Sanofi modernizou as embalagens do analgésico e relaxante muscular Dorflex. O design das caixas, que era vertical, agora é horizontal. O número de comprimidos está descrito de maneira mais clara e passou de 30 para 36. Outra mudança foi a introdução do destaque “Vale por 2”, que reforça a dupla ação dos comprimidos. A predominância da cor azul foi mantida, assim como o logotipo da marca em vermelho e branco.

Anvisa convida para mais um debate com o setor regulado

Reunião mantém aberto o canal para o diálogo franco com as empresas que solicitam os mais diversos serviços da Agência.

Publicado: 30/06/2017 17:27
Última Modificação: 30/06/2017 17:36

Em mais uma edição da “DR com o setor regulado”, a Anvisa convida todos para mais um bate-papo com os usuários de seus serviços e processos, dentro da estratégia de conferir mais transparência, agilidade e efetividade na relação com a sociedade. O encontro será novamente realizado no auditório da Agência, no dia 26 de julho próximo, a partir das 14h30. O foco é o mesmo das reuniões anteriores: respostas à série de sugestões apresentadas pelas empresas nas três ocasiões anteriores.

Com mais uma “DR”, a Anvisa mantém aberto o canal para o diálogo franco com as empresas que solicitam seus mais diversos serviços, com a consequente melhoria dos processos de trabalho da própria Agência.

Entre 10h e 12h do mesmo dia e também no auditório da Anvisa, o mesmo público que comparecerá à DR poderá participar de um fórum que discutirá a relação entre o Portal Eletrônico da Agência e o usuário: serão ouvidas sugestões e críticas e feitos entendimentos para que o endereço eletrônico da Anvisa se apresente de forma mais amigável para quem acessá-lo em busca de notícias e acompanhamento de processos.

Estão convidados a participar deste encontro dirigentes da área regulatória e de associações representativas, além de empresas das áreas de medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, pesquisa, alimentos, produtos de limpeza e operadores de logística, entre outros. Como aconteceu nas outras reuniões, os interessados em participar têm que se inscrever.

Nas reuniões anteriores, apelidadas pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, de “DR com o setor regulado”, o diálogo girou em torno da percepção daqueles que se utilizam dos serviços da Anvisa, em especial sobre as questões relacionadas ao acesso às informações (de normas, recursos etc), sítio eletrônico, canais de atendimento, acesso a processos e agendamento de reuniões, entre outras.

“Esse diálogo é fundamental”, diz Jarbas Barbosa, ressaltando que é a continuidade do processo de escuta da sociedade. “Neste novo encontro, apresentaremos todas as iniciativas que a Anvisa está implantando para responder a esse anseio por mais transparência e agilidade”.