Supermercado DIA doa mais de 700 toneladas de alimentos ao Programa Mesa Brasil em 2017

São Paulo — A fome atinge milhões de pessoas no mundo todo e é um dos maiores problemas do Brasil. Para ajudar a combater essa situação, o DIA Supermercados, em parceria com o Programa Mesa Brasil — rede nacional de bancos de alimentos – doou mais de 700 toneladas de alimentos em 2017.

O objetivo da parceria, iniciada em 2015, é contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de pobreza, combatendo à fome a o desperdício. Todos os Centros de Distribuição da rede varejista participam do programa e, semanalmente, direcionam alimentos ao Mesa Brasil.

“O DIA trabalha globalmente para combater o desperdício de alimentos e contribuir para a segurança alimentar, nutricional e a erradicação da fome de populações em risco social. Para isso, investimos em iniciativas que disseminam a cultura da responsabilidade compartilhada para a garantia do direito humano a alimentação. A parceria com o Programa Mesa Brasil bateu recorde de arrecadação em 2017 e o nosso objetivo é contribuir cada vez mais”, afirma Marisa Fernandes, diretora executiva de RH do DIA.

Na Espanha, o Grupo DIA doou 3,8 milhões de quilos ao Banco de Alimentos do país, com um aumento de 6.1% em relação a 2016. Esse número inclui entregas do armazém do DIA e campanhas de doação de alimentos com clientes e colaboradores da empresa.

Sevar, o maior evento do interior de MG, vai reunir supermercadistas e fornecedores

– 04/01/2018

O Super Encontro Varejista (Sevar) é o maior evento do varejo no interior de Minas e é organizado pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) com apoio de outras importantes entidades empresariais. O público participante deve seguir a média de anos anteriores, com cerca de 1,8 mil pessoas nos dois dias. Maioria composta de diretores, compradores e gerentes que atuam no ramo varejista e fornecedor de toda a região.

Tanto profissionais quanto diretores têm no encontro, a maior oportunidade na região para se qualificar profissionalmente, estreitar relacionamentos e para construir novas parcerias comerciais.

A programação do Sevar é composta de palestras, reunião, workshop, visita-técnica e feira. No primeiro dia, as atividades começam às 9h30 e vão até 21 horas. Já no segundo dia, a programação começa às 10h e vai até 12h30 com uma programação específica para o varejo.

Nesse ano, as cidades de Divinópolis, Ipatinga e Juiz de Fora, além da região do Sul de Minas, já estão com data marcada para receber o evento.

Sevar do Triângulo agora é Superinter

A dimensão alcançada pelo Sevar do Triângulo e do Alto Paranaíba, realizada no último ano em Uberlândia, levou a direção da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) a programar para 2018 um evento ainda maior, que passa ser incluído na categoria de Congresso e Feira Regional de Supermercadistas. Assim, Uberlândia vai sediar nesse ano a Superinter. Técnicos da AMIS já começam a formatação e o planejamento para divulgar ao trade mineiro e nacional as inúmeras oportunidades deste novo evento empresarial numa das regiões mais prósperas do País.

Será a oportunidade também de os fornecedores da região expor seus produtos e serviços para potenciais compradores que estarão presentes nos eventos. Para quem tiver o interesse, basta acessar o folder comercial para se informar sobre valores.

A AMIS vai promover diversos eventos ao longo do ano, como cursos, fóruns que inclusive, já estão com data marcada. Para saber sobre todos os eventos, basta acessar o calendário oficial do varejista.

Para mais informações : (31) 2122-0500

Saiu na SuperVarejo: Verão e férias impulsionam vendas de diversas categorias no supermercado

A combinação dos fatores “verão e férias” influencia diretamente nas vendas de diversas categorias no supermercado, no começo do ano. Levantamento feito pela Kantar Worldpanel mostra que essa estação movimenta de alimentos e bebidas a produtos de higiene e beleza, variando de sucos e refrigerantes a repelentes.

“Com o aumento da temperatura, surgem inúmeras oportunidades de vendas em todo o Brasil. A vasta relação de categorias cujo consumo tem impacto positivo do clima quente transforma o verão em um dos principais momentos do ano”, explica Laylla Moraes, executiva de marketing e comunicação da Kantar Worldpanel.

Com a inflação estável e a retomada do consumo, a estação pode trazer ainda mais oportunidades para o varejo. Contudo, o canal supermercado deve estar atento. Estudo recente da Kantar mostra que o consumidor se abastece atualmente em um maior número de canais de compra.

O impacto desse resultado é uma redução de lealdade a um determinado ponto de venda; uma das consequências desse comportamento é que o valor deixado em cada um dos canais de compra vem diminuindo. É preciso investir em ajustes na loja quando se trata de sazonalidades, pois são períodos nos quais o varejo pode inovar, criando um ambiente mais agradável para o consumidor, melhorando sua experiência de compra.

Características do layout das lojas, com modificação periódica na decoração, bem como a implantação de áreas de concentração, introdução de espaços para descanso, disponibilização de produtos associados ou correlatos, simulação de ambientes de consumo, entre outras, melhoram o desempenho comercial do estabelecimento.

Compras no supermercado ficaram mais caras para os capixabas

Segundo pesquisa, cesta básica da classe média na Grande Vitória em dezembro custou, em média, R$ 146 a mais que no mês anterior

Para encher o carrinho do supermercado, famílias capixabas precisaram desembolsar, em média, R$ 146,78 a mais em dezembro. A carne, os legumes, verduras e frutas foram os responsáveis por puxar o preço final da cesta básica da classe média para cima. Além disso, o calor intenso e o aumento da demanda, típico de final de ano, foram fatores que influenciaram essa alta.

Segundo dados da pesquisa da faculdade Doctum Vitória, os trinta itens que compõem a cesta básica da classe média na Grande Vitória custaram R$ 1.480,53, em dezembro de 2017. No mês anterior, essa mesma compra saía por R$ 1.464,85. Entre um mês e outro, a diferença foi um reajuste de 1,07%. Mas, mesmo com a alta, o valor continua sendo o menor desde setembro ( R$ 1.477,58).

O coordenador de Extensão da Doctum, Paulo Cezar Ribeiro Silva, explica que, depois de vários períodos de queda, os preços de alguns produtos voltaram a subir. "Isso ocorreu principalmente nos dez últimos dias de dezembro. A carne de boi subiu bastante nesse período, mesmo assim, a média do mês ficou em 2,8%. Se esse preço continuar em janeiro, o produto deve ficar mais caro, principalmente os cortes para churrasco porque a demanda está alta para essas carnes", comenta.

Sete dos 30 produtos da cesta subiram de preço, nove permaneceram quase estáveis e 11 caíram. Na lista dos que tiveram as maiores quedas estão a cenoura (-8,6%), laranja-pera (-7,1), limão (-14,3) e maracujá (-19,6). Já a alta foi auxiliada por itens como a batata-inglesa (10%), o tomate (8%), o mamão (9,9%), a vagem comum (4,8%), banana-prata (3,5%) e a carne (2,8%).

Outros alimentos que compõem a base da alimentação, como o arroz (-0,8%) e o feijão (-0,3%), permaneceram com valor quase estável entre um mês e outro.

De janeiro a dezembro de 2017

Dezembro foi o terceiro mês de 2017 que teve aumento no valor médio da cesta básica. Em janeiro, ela custava em média R$ 1.633,52, ou seja, R$ 152,99 a mais do que era preciso desembolsar em dezembro (R$ 1.633,52) para comprar os mesmos itens.

Segundo a pesquisa, durante o ano passado, 24 alimentos recuaram de preço e seis subiram. Entre os itens que lideram as altas está o suco de frutas em caixa de um litro (25,5%), o limão taiti (14,2%), o maracujá (13,5%) e o mamão papaia (13,3%).

Já na relação dos que tiveram queda de preços no ano de 2017, lideram como principais produtos o feijão preto (-35,3%), a banana-prata (-30,8%), o arroz tipo I (-25,2%) e a laranja-pera (-21,5%).

"Mesmo com esses aumentos no valor dos de itens em dezembro, a cesta básica fechou em torno de 9% de queda, o menor índice em quase 11 anos de pesquisa. Mas a expectativa para janeiro deste ano é que alimentos perecíveis, como frutas e verduras devem subir de preço, devido ao forte calor", disse o coordenador da Doctum.

Supermercado DIA doa mais de 700 toneladas de alimentos ao Programa Mesa Brasil em 2017

São Paulo — A fome atinge milhões de pessoas no mundo todo e é um dos maiores problemas do Brasil. Para ajudar a combater essa situação, o DIA Supermercados, em parceria com o Programa Mesa Brasil — rede nacional de bancos de alimentos – doou mais de 700 toneladas de alimentos em 2017.

O objetivo da parceria, iniciada em 2015, é contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de pobreza, combatendo à fome a o desperdício. Todos os Centros de Distribuição da rede varejista participam do programa e, semanalmente, direcionam alimentos ao Mesa Brasil.

“O DIA trabalha globalmente para combater o desperdício de alimentos e contribuir para a segurança alimentar, nutricional e a erradicação da fome de populações em risco social. Para isso, investimos em iniciativas que disseminam a cultura da responsabilidade compartilhada para a garantia do direito humano a alimentação. A parceria com o Programa Mesa Brasil bateu recorde de arrecadação em 2017 e o nosso objetivo é contribuir cada vez mais”, afirma Marisa Fernandes, diretora executiva de RH do DIA.

Na Espanha, o Grupo DIA doou 3,8 milhões de quilos ao Banco de Alimentos do país, com um aumento de 6.1% em relação a 2016. Esse número inclui entregas do armazém do DIA e campanhas de doação de alimentos com clientes e colaboradores da empresa.

Sevar, o maior evento do interior de MG, vai reunir supermercadistas e fornecedores

– 04/01/2018

O Super Encontro Varejista (Sevar) é o maior evento do varejo no interior de Minas e é organizado pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) com apoio de outras importantes entidades empresariais. O público participante deve seguir a média de anos anteriores, com cerca de 1,8 mil pessoas nos dois dias. Maioria composta de diretores, compradores e gerentes que atuam no ramo varejista e fornecedor de toda a região.

Tanto profissionais quanto diretores têm no encontro, a maior oportunidade na região para se qualificar profissionalmente, estreitar relacionamentos e para construir novas parcerias comerciais.

A programação do Sevar é composta de palestras, reunião, workshop, visita-técnica e feira. No primeiro dia, as atividades começam às 9h30 e vão até 21 horas. Já no segundo dia, a programação começa às 10h e vai até 12h30 com uma programação específica para o varejo.

Nesse ano, as cidades de Divinópolis, Ipatinga e Juiz de Fora, além da região do Sul de Minas, já estão com data marcada para receber o evento.

Sevar do Triângulo agora é Superinter

A dimensão alcançada pelo Sevar do Triângulo e do Alto Paranaíba, realizada no último ano em Uberlândia, levou a direção da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) a programar para 2018 um evento ainda maior, que passa ser incluído na categoria de Congresso e Feira Regional de Supermercadistas. Assim, Uberlândia vai sediar nesse ano a Superinter. Técnicos da AMIS já começam a formatação e o planejamento para divulgar ao trade mineiro e nacional as inúmeras oportunidades deste novo evento empresarial numa das regiões mais prósperas do País.

Será a oportunidade também de os fornecedores da região expor seus produtos e serviços para potenciais compradores que estarão presentes nos eventos. Para quem tiver o interesse, basta acessar o folder comercial para se informar sobre valores.

A AMIS vai promover diversos eventos ao longo do ano, como cursos, fóruns que inclusive, já estão com data marcada. Para saber sobre todos os eventos, basta acessar o calendário oficial do varejista.

Para mais informações : (31) 2122-0500

Saiu na SuperVarejo: Verão e férias impulsionam vendas de diversas categorias no supermercado

A combinação dos fatores “verão e férias” influencia diretamente nas vendas de diversas categorias no supermercado, no começo do ano. Levantamento feito pela Kantar Worldpanel mostra que essa estação movimenta de alimentos e bebidas a produtos de higiene e beleza, variando de sucos e refrigerantes a repelentes.

“Com o aumento da temperatura, surgem inúmeras oportunidades de vendas em todo o Brasil. A vasta relação de categorias cujo consumo tem impacto positivo do clima quente transforma o verão em um dos principais momentos do ano”, explica Laylla Moraes, executiva de marketing e comunicação da Kantar Worldpanel.

Com a inflação estável e a retomada do consumo, a estação pode trazer ainda mais oportunidades para o varejo. Contudo, o canal supermercado deve estar atento. Estudo recente da Kantar mostra que o consumidor se abastece atualmente em um maior número de canais de compra.

O impacto desse resultado é uma redução de lealdade a um determinado ponto de venda; uma das consequências desse comportamento é que o valor deixado em cada um dos canais de compra vem diminuindo. É preciso investir em ajustes na loja quando se trata de sazonalidades, pois são períodos nos quais o varejo pode inovar, criando um ambiente mais agradável para o consumidor, melhorando sua experiência de compra.

Características do layout das lojas, com modificação periódica na decoração, bem como a implantação de áreas de concentração, introdução de espaços para descanso, disponibilização de produtos associados ou correlatos, simulação de ambientes de consumo, entre outras, melhoram o desempenho comercial do estabelecimento.

Compras no supermercado ficaram mais caras para os capixabas

Segundo pesquisa, cesta básica da classe média na Grande Vitória em dezembro custou, em média, R$ 146 a mais que no mês anterior

Para encher o carrinho do supermercado, famílias capixabas precisaram desembolsar, em média, R$ 146,78 a mais em dezembro. A carne, os legumes, verduras e frutas foram os responsáveis por puxar o preço final da cesta básica da classe média para cima. Além disso, o calor intenso e o aumento da demanda, típico de final de ano, foram fatores que influenciaram essa alta.

Segundo dados da pesquisa da faculdade Doctum Vitória, os trinta itens que compõem a cesta básica da classe média na Grande Vitória custaram R$ 1.480,53, em dezembro de 2017. No mês anterior, essa mesma compra saía por R$ 1.464,85. Entre um mês e outro, a diferença foi um reajuste de 1,07%. Mas, mesmo com a alta, o valor continua sendo o menor desde setembro ( R$ 1.477,58).

O coordenador de Extensão da Doctum, Paulo Cezar Ribeiro Silva, explica que, depois de vários períodos de queda, os preços de alguns produtos voltaram a subir. "Isso ocorreu principalmente nos dez últimos dias de dezembro. A carne de boi subiu bastante nesse período, mesmo assim, a média do mês ficou em 2,8%. Se esse preço continuar em janeiro, o produto deve ficar mais caro, principalmente os cortes para churrasco porque a demanda está alta para essas carnes", comenta.

Sete dos 30 produtos da cesta subiram de preço, nove permaneceram quase estáveis e 11 caíram. Na lista dos que tiveram as maiores quedas estão a cenoura (-8,6%), laranja-pera (-7,1), limão (-14,3) e maracujá (-19,6). Já a alta foi auxiliada por itens como a batata-inglesa (10%), o tomate (8%), o mamão (9,9%), a vagem comum (4,8%), banana-prata (3,5%) e a carne (2,8%).

Outros alimentos que compõem a base da alimentação, como o arroz (-0,8%) e o feijão (-0,3%), permaneceram com valor quase estável entre um mês e outro.

De janeiro a dezembro de 2017

Dezembro foi o terceiro mês de 2017 que teve aumento no valor médio da cesta básica. Em janeiro, ela custava em média R$ 1.633,52, ou seja, R$ 152,99 a mais do que era preciso desembolsar em dezembro (R$ 1.633,52) para comprar os mesmos itens.

Segundo a pesquisa, durante o ano passado, 24 alimentos recuaram de preço e seis subiram. Entre os itens que lideram as altas está o suco de frutas em caixa de um litro (25,5%), o limão taiti (14,2%), o maracujá (13,5%) e o mamão papaia (13,3%).

Já na relação dos que tiveram queda de preços no ano de 2017, lideram como principais produtos o feijão preto (-35,3%), a banana-prata (-30,8%), o arroz tipo I (-25,2%) e a laranja-pera (-21,5%).

"Mesmo com esses aumentos no valor dos de itens em dezembro, a cesta básica fechou em torno de 9% de queda, o menor índice em quase 11 anos de pesquisa. Mas a expectativa para janeiro deste ano é que alimentos perecíveis, como frutas e verduras devem subir de preço, devido ao forte calor", disse o coordenador da Doctum.

Procon aponta variação de preço de 484% entre supermercados de Criciúma

03/01/2018 Maior diferença de valor encontrado em produtos semelhantes foi de 1488%. No hortifrúti, o Procon identificou aumento de 42% entre novembro e dezembro.

Arroz, feijão, carne, frutas, legumes e produtos de higiene e limpeza são alguns dos itens que a população mais consome diariamente. Pensando no consumidor, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma realizou uma pesquisa de preços, na última semana, com as mercadorias que integram a cesta básica. O órgão constatou uma variação de 484% nos produtos de higiene e limpeza entre os dez estabelecimentos pesquisados de Criciúma.

Conforme o coordenador do Procon de Criciúma, Gilberto Santos, a pesquisa de preços em produtos da cesta básica iniciou em outubro. No mês de novembro foram acrescentados os produtos de higiene e limpeza. “Realizamos a pesquisa mensalmente para acompanhar a variação dos preços. Conseguimos identificar um aumento de 42% entre os meses de novembro e dezembro em produtos hortifrúti”, relata.

Entre os 24 itens que integram a cesta básica, o que apontou maior variação foi o macarrão parafuso de 500g, sendo encontrado entre R$ 1,67 e R$ 9,45, totalizando uma diferença de 466%. No hortifrúti, foram pesquisados 18 itens, sendo a banana caturra o maior índice de diferença, chegando a 265%, entre R$ 0,68 a R$ 2,48. Na categoria higiene e limpeza, a maior variação encontrada foi na esponja, apresentando uma diferença de 1.488%, com os preços entre R$ 0,49 a R$ 7,78.

“O nosso propósito é fortalecer a pesquisa de preços. Os estabelecimentos possuem uma grande diferença de valores entre os produtos semelhantes, e com a nossa análise os consumidores terão uma noção maior da importância de pesquisar. Escolhemos os 51 itens mais comuns nas casas das famílias”, destaca Santos.

A pesquisa de preços completa pode ser conferida no site do Procon de Criciúma, através do link procon.criciuma.sc.gov.br.

Mercados da Itália causam polêmica por vender sacolinhas

Nova lei autoriza que embalagem seja vendida nos comércios
Agência ANSA

Os supermercados da Itália começaram a vender as sacolinhas biodegradáveis usadas para embalar os alimentos e produtos comprados nos estabelecimentos comerciais do país. A medida gerou polêmica entre os órgãos de defesa do consumidor.

De acordo com "Observatório di Assobioplastiche", as famílias italianas terão que adicionar entre 4,17 e 12,51 euros em seu orçamento durante o ano de 2018.

A cobrança foi estabelecida após a lei 123/2017 entrar em vigor ontem (2). Aprovado em agosto passado, o decreto introduz disposições urgentes para o crescimento econômico do sul italiano, na área conhecida como Mezzogiorno.

Segundo a pesquisa realizada pelo Observatório, em 12 supermercados, o custo de cada sacolinha estava entre um e três centavos. O consumo médio de cada cidadão é de 150 sacos por ano. No total, são usadas entre nove e 10 bilhões de unidades no país. Por sua vez, de acordo com os dados de análise "Gfk-Eurisko" apresentados em 2017, as famílias italianas fazem uma média de 139 compras por ano em grandes varejistas. Supondo que cada despesa envolve o uso de três sacos para os produtos, o consumo anual por família deve ser de 417 embalagens, por um custo total entre 4,17 e 12,51 euros.

"Essas primeiras indicações de preço nos confortam muito, porque eles testemunham a ausência de especulações ou manobras em detrimento do consumidor", explica Marco Versari, presidente da Assobioplastiche.

No entanto, para a principal entidade dos direitos dos consumidores, Codacons, este é um "novo imposto pesado que recairá nas famílias italianas.Um novo imposto escondido cobrado aos consumidores". Já a associação Legambiente afirmou que "não é correto falar sobre gastos caros. A inovação tem um preço, e é certo que a embalagem seja paga desde que tenha um custo justo, que deve ser de dois ou três centavos, bem como é certo prever altas multas para comerciantes que não respeitam a legislação atual".

Brasil

Aqui no Brasil, as sacolinhas com material bioplástico foram adotadas pela prefeitura de São Paulo para alavancar a coleta seletiva na cidade e reduzir a quantidade de resíduos que são encaminhados para os aterros.

Atualmente, os estabelecimentos cobram R$ 0,08 por unidade. Em alguns locais, porém, o consumidor chega a pagar R$ 0,10. Desde a mudança, a questão da gratuidade gerou polêmica. As lojas só podem disponibilizar embalagens verdes ou cinzas, que além de reduzirem o impacto ambiental, são maiores e mais resistentes.

Em outubro de 2017, o Procon Paulistano, órgão de Defesa do Consumidor, aprovou uma nova norma que proíbe os estabelecimentos de venderem sacolinhas com propagandas. A medida é evitar que o consumidor pague pela sacola e promova gratuitamente o estabelecimento.