Inflação nos supermercados sobe em outubro

Novembro 23, 2017 Publicado por Michele Rios Publicado em Negócios Inflação nos supermercados sobe em outubro

O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE, aumentou em outubro, com variação de 0,82%, fato que interrompeu a sequência de quatro quedas consecutivas no período de junho a setembro de 2017. Ainda assim, no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador aponta redução de 2,09% (sendo de 1,77% neste ano), o que mantém uma trajetória estável em comparação a 2016.

“Os grandes vilões do mês de outubro foram os produtos In Natura, que subiram 7,92%, um aumento que não era observado desde janeiro de 2016 (quando subiu 9,55%). A evolução do mês passado é a nona maior já observada na série histórica que começou em 1994”, avaliou Rodrigo Mariano, economista da APAS.
Apesar da alta em outubro, até setembro, no acumulado do ano, os produtos In Natura registravam queda de 8,71%, e contribuíram de forma importante para o bom resultado do Índice de Preços dos Supermercados em 2017.

Ainda para Rodrigo, “quando são feitas análises dos produtos In Natura nos seus subgrupos, esta avaliação demonstra que o aumento foi generalizado nas frutas e legumes, porém, específico a um produto nos tubérculos”. No geral, as frutas subiram 6,79%, legumes 7,20% e tubérculos 17,01%, o que fez o índice mensal de inflação geral ter o segundo maior aumento do ano.

“Duas frutas de peso na mesa do consumidor tiveram aumentos significativos: o limão (42,92%) teve disparo no preço por conta da entressafra que ocorreu no mês de outubro. Já a laranja (cresceu 13,86%) está com a demanda em alta, porém, o período de seca reduziu a qualidade das lavouras, o que fez com que o preço subisse”, explicou Mariano.

Ao explicar a marcha dos preços dos legumes, o economista reforça que o tomate é o que mais chama atenção. “Fortes perdas em Goiás – que chegaram a 100% em alguns casos, causaram problemas na colheita e no transporte. Já a cenoura observou aumento no atacado, pois houve menor produtividade das lavouras e redução da área de temporada. Em relação aos tubérculos, a batata obteve 54,51% de aumento, devido às chuvas que prejudicaram a colheita além do final de safra”, concluiu.

Na avaliação desde a criação do Plano Real, em 1994, o IPS/APAS apresenta variação acumulada de 214,92%. Em outubro, as variações negativas estiveram presentes em 43,23% dos itens, de acordo com o índice de difusão (proporção das variações de preços negativas), ficando bem abaixo da média para os últimos 12 meses, que é de 49,66%.

“Os próximos dois meses terão ligeira aceleração de preços, naturais pelo aumento da demanda de produtos específicos como panificados (panetone), carnes suínas e bovinas. Ainda assim é plausível que, em 2017, a inflação mensurada pelo IPS termine estável ou com uma pequena elevação”, sinalizou Mariano.

(Redação – Investimentos e Notícias)

Edvaldo recebe visita do presidente do Makro

Publicada em 23/11/2017 às 06:34:00

O prefeito Edvaldo Nogueira recebeu, em seu gabinete, na tarde desta quarta-feira, 22, o presidente da rede de supermercados Makro Atacadista, Marcos Ambrosano. A visita foi para anunciar que a loja de Aracaju será reinaugurada ainda este ano, após ser totalmente reconstruída. Em janeiro último, um incêndio destruiu o supermercado.

“Viemos até o prefeito comunicar que, felizmente, estaremos inaugurando a loja até o final do ano. A obra, cujo investimento foi de R$ 20 milhões, está evoluindo muito bem. Informamos ao prefeito que ao longo deste ano mantivemos todos os nossos 115 colaboradores. Já expressamos ao prefeito o desejo de tê-lo conosco para cortar a fita desta reinauguração. Quando definirmos a data, iremos convidá-lo”, afirmou Ambrosano, que realizou a visita acompanhado do diretor jurídico do supermercado, Obedi Neves.

Edvaldo agradeceu a vista e se disse satisfeito em ver a retomada do supermercado. “Após passar por um momento difícil, que foi o incêndio, é motivo de alegria ver que o Makro foi reconstruído e voltará a funcionar na nossa cidade. Também me deixou feliz saber que os colaboradores foram mantidos e agora retornarão aos seus postos de trabalho”, disse.

Assaí Atacadista é inaugurado em Teresina com investimento de R$ 40 milhões

Com 5,3 mil m² de salão de vendas, mais de 350 vagas de estacionamento e 30 check-outs, a operação da loja gerou mais de 560 empregos diretos e indiretos na região

Mais um empreendimento para somar na economia teresinense, mais especificamente na rede atacado. Trata-se da inauguração do Assaí Atacadista, uma loja do ramo alimentício e com alguns itens de departamento no Grande Dirceu, zona Sudeste de Teresina. O evento de abertura aconteceu na manhã desta quinta-feira (23/11), com promoções que atraíram centenas de pessoas, inclusive com uísque importado no valor de R$ 29,90.

O OitoMeia foi conferir o investimento de R$ 40 milhões em Teresina, de forma a identificar a magnitude do empreendimento. Uma loja ampla, várias vagas no estacionamento, trazendo a proposta de um preço competitivo ao consumidor, o que seria o diferencial em relação às demais lojas do mesmo ramo em Teresina, explica Belmiro Gomes, presidente nacional da rede.

“A gente trabalha com um preço extremamente competitivo, abaixo do mercado local. A ambientação da loja ficou muito boa, com uma unidade muito moderna, iluminação em led, ar-condicionado e tudo com um custo muito baixo para oferecer um preço mais agressivo para a população, além de um atendimento diferenciado”, destaca Belmiro.

Um fato que chamou a atenção dos teresinenses diz respeito à loja recém-inaugurada integrar o mesmo grupo ao qual o Extra e Pão de Açúcar fazem parte, sendo ele o GPA. Na ocasião, foi especulado que os dois estabelecimentos passariam a se chamar Assaí Atacadista, mudando, inclusive, as políticas de mercado. Tal informação foi veementemente negada por Belmiro, que também explicou a relação de preço dos três negócios.

“Cada bandeira opera num mercado diferenciado porque cada uma tem um objetivo diferente para seu respectivo público-alvo. Então, também, tem uma tabela de preço diferenciada. A operação do Assaí é num formato atacadista, cujo preço é feito para atender, principalmente, o comerciante, tendo um custo operacional menor. Cada empresa compete pelo seu mercado, de forma independente, sem que haja um alinhamento de preços”, analisa o representante da marca.

O interessante nesta inauguração é que a loja iniciou as atividades um dia antes da campanha mundial do Black Friday, em que o comércio promove descontos. Sobre a loja, a participação do Assaí na data, Belmiro destaca timidez, mas revela que alguns itens estarão com uma promoção especial. Além disso, comenta sobre a escolha de Teresina para esta unidade da rede. “Estamos num processo de expansão e já deveríamos estar aqui há mais de um ano. Há um plano de estarmos em todos os estados do Brasil”, conclui ao OitoMeia.

MAIS DO ASSAÍ ATACADISTA

O Assaí Atacadista possui 124 unidades em 18 estados (AL, AM, BA, CE, DF, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, SE, SP). Negócio de atacado do GPA, a rede opera com o formato Cash&Carry, conhecido como atacado de autosserviço, estando em expansão. Em 2016, a rede inaugurou 13 novas unidades no Brasil e fechou o ano com vendas brutas de R$ 15,7 bilhões, expansão de 39,2% em relação ao ano anterior.

Com a abertura loja em Teresina, que demandou R$ 40 milhões em investimentos, a rede chega a sua 124ª unidade no país, sendo nove lojas abertas nos últimos 45 dias. Com 5,3 mil m² de salão de vendas, mais de 350 vagas de estacionamento e 30 check-outs, a operação da loja gerou mais de 560 empregos diretos e indiretos na região.

Higienização de cestas e carrinhos em supermercados é direito do consumidor

— Publicada em 20 de novembro de 2017 às 15:05

A Lei 13.486 de outubro de 2017 já em vigor em todo país, determina que o fornecedor deverá higienizar os equipamentos e utensílios utilizados no fornecimento de produtos ou serviço, ou colocados à disposição do consumidor, bem como, informar de maneira ostensiva e adequada, quando for o caso, sobre o risco de contaminação. A lei aplica, principalmente, aos supermercados que passam ter a responsabilidade pela higienização adequadas das cestas e carrinhos utilizados nas compras.

As cestas e carrinhos em supermercado são utilizados por milhares de pessoas que colocam nestes utensílios diversos produtos de diferentes composições, fato que aos poucos propicia o acumulo de fungos e bactérias.

Pesquisa da Universidade do Arizona mostrou que nas cestas e carrinhos de supermercado costumam ter mais bactérias do que o assento do vaso sanitário. São staphylococcus, e-coli, salmonela, entre outras bactérias encontradas.

Tais bactérias podem causar diarreia, disenteria, febre, vômitos, dores abdominais, inclusive em pessoas com baixa no sistema imunológico, essas bactérias acabam ocasionando problemas mais graves.

O cuidado deve ser redobrado com as crianças. Carrinhos com cadeirinhas para bebê deve ser forrado com protetores descartáveis. Por outro lado, cabe ao consumidor fazer sua parte, não deixar resto de comida no assento, não colocar crianças dentro dos carrinhos que não esteja devidamente adaptado a este fim, não comer frutas ou permitir que as crianças comam dentro do supermercado, após as compra lavar bem as mãos, afinal pegou em um carrinho que milhares de pessoas já haviam utilizado.

A nova lei incorpora ao Código de Defesa do Consumidor e reforça a segurança contra os riscos à saúde ou a vida dos consumidores, a medida que determina a responsabilidade do comércio higienizar não só os produtos ou serviços colocados no mercado de consumo, mas também os utensílios utilizados para as compra. Bem como afixar em locais visíveiseventuais riscos de contaminação.

A fiscalização para o devido cumprimento da lei cabe às vigilâncias sanitárias e Procons de cada cidade. Igualmente cabe ao consumidor denunciar a estes órgãos caso a estabelecimento não esteja cumprindo a lei.

Fonte: lei nº 13.486102017;http://www.planalto.gov.br; http://g1.globo.com;https://www.conjur.com.br; Código de Defesa do Consumidor

Autor / Fonte: Agnaldo Nepomuceno

Concorrência entre os supermercados vai aumentar no próximo ano em Joinville

A obra da segunda loja da rede Condor está na fase de estaqueamento no bairro América

Luiz Veríssimo – 20/11/2017 17h53

A concorrência entre os supermercados em Joinville vai aumentar a partir do primeiro trimestre de 2018 com a inauguração da segunda loja na cidade da rede Condor na zona Norte. A obra, ainda em fase de estaqueamento, ocupa o quase todo o quarteirão formado pelas ruas Machado de Assis, Blumenau, Almirante Barroso e José de Alencar, no antigo prédio da Moto Bombas Schneider, no bairro América.

A segunda loja do grupo paranaense em Santa Catarina (a primeira também está em Joinville) vai disputar os moradores desta região de classe média com o Angeloni, que está distante apenas três quadras, na esquina das ruas João Colin e Andrade Neves. Atualmente, o Angeloni Norte está bem distante, geograficamente, de outros concorrentes.

A futura loja do Condor no bairro América deve ser inaugurada até o final de março do próximo ano, segundo previsão do grupo. O investimento no espaço de 3.500 metros quadrados é superior a R$ 50 milhões e deverá gerar 300 empregos. A loja da zona Sul foi inaugurada em maio de 2016 e conta com 450 empregados.

Supermercados Peruzzo inaugura operação de self-checkout da Visual Mix

Em busca de atender as necessidades de todo os perfis de consumidores, a rede Peruzzo de supermercados, empresa varejista que opera no Sul do País, inaugura sua primeira ilha de self-checkouts, tecnologia para frente de caixa trazida pela Visual Mix para o mercado brasileiro. “Hoje possuímos o maior número de terminais em operação no Brasil”, ressalta Roseli Morsch, diretora-comercial da empresa.

Desde o dia 13 de Novembro de 2017, seis terminais de caixas de autoatendimento passam a atender os clientes da loja localizada em Bagé, em conjunto com recicladoras para receber pagamentos em dinheiro. O destaque da aquisição do Supermercado Peruzzo é que entre os terminais para autoatendimento, também foi implantado uma versão do primeiro self-checkout da Visual Mix que recebe pagamentos em dinheiro. O terminal é o primeiro com esta proposta a funcionar no estado gaúcho. Os terminais já estão em operação na loja localizada à Avenida Tupy Silveira, 1887, em Bagé, no Rio Grande do Sul.

Trazida pela Visual Mix – uma das mais importantes empresas fornecedoras de tecnologia para os supermercados no Brasil – o self-checkout ou caixa de autoatendimento ganha cada vez mais usuários dentro dos supermercados, uma vez que já existem perfis de clientes que preferem ser atendidos através dessa tecnologia. No Brasil dados apontam que uma parcela da população – entre 10% a 15% das pessoas que gostam de tecnologia – já preferem esse tipo de autoatendimento nas lojas.

O sucesso desse tipo de terminal tem se confirmado em razão do aumento dos pedidos de rollouts (novas instalações) por parte dos clientes varejistas da Visual Mix. O Jaú Serve, por exemplo, foi a primeira rede varejista no País a instalar o terminal para autoatendimento ou self-checkout que recebe pagamento em dinheiro. “Investir neste tipo de recurso consiste em oferecer uma prestação de serviço a mais para o consumidor”, ressalta Roseli.

Tenda Atacado inaugura no dia 21

Loja está instalada no Plaza Avenida Shopping e gerou 200 empregos
Da Redação

Os consumidores de Rio Preto e região terão mais opção de atacarejo na cidade. O Tenda Atacado, supermercado que será instalado no Plaza Avenida Shopping, inaugura a loja no próximo dia 21, terça-feira, a partir das 10 horas. O empreendimento vai ocupar uma área de 5,8 mil metros quadrados e gerou 200 empregos diretos.

De acordo com a assessoria do grupo, que é de Guarulhos, a loja terá cerca de 10 mil itens. A empresa entra na disputa com outros atacadistas como Makro, Atacadão e Muffato Max. Produtos alimentícios, de higiene pessoal, perfumaria, limpeza, bebidas, frios e laticínios, hortifrutigranjeiros, eletrônicos e bazar serão vendidos em várias opções de embalagem – unitárias, caixas fechadas, fardos e embalagens institucionais. O sortimento visa atender consumidor final, supermercados, mercearias, bares, restaurantes, hotéis, padarias etc.

A rede possui seu próprio cartão, o Cartão Tenda, que oferece algumas vantagens, tais como descontos especiais em diversos setores e até 40 dias para pagar.

O horário de funcionamento da loja de Rio Preto será de segunda a sábado, das 8h às 22h e aos domingos das 8h às 18h.

O Tenda também disponibiliza o Tenda Drive, uma modalidade híbrida em que o cliente faz a compra pela internet e retira na loja. Os clientes poderão buscar suas compras de segunda a sábado das 8h às 22h. Os preços são os mesmos da loja. Quando o cliente chega para retirar as compras, elas já estão separadas.

O grupo Tenda Atacado foi criado em janeiro de 2001 e funciona na modalidade de autosserviço, com suas lojas-armazém distribuídas na cidade de São Paulo, Grande São Paulo e interior do Estado. Hoje o grupo conta com 5 mil colaboradores em 25 cidades paulistas, num total de 31 lojas.

Supermercados pedem audiência com BC por falta de moedas

Sumiço dos trocados é atribuído ao costume de guardar dinheiro em cofres, e acaba prejudicando o trabalho do comércio

Tentando enfrentar o problema do baixo número de moedas em circulação, a Apas (Associação Paulista de Supermercados) solicitou uma audiência com o Banco Central para cobrar uma ação mais efetiva sobre o assunto. O “sumiço” dos trocados é atribuído ao costume de guardar dinheiro em cofres, por exemplo.

Desde o dia 30 de agosto, o Banco Central iniciou campanha para despertar na população a importância de se retirar moedas de cofrinhos, gavetas e cinzeiros, e aumentar a oferta do numerário, a fim de facilitar o troco e, principalmente, reduzir o gasto público. A Apas publicamente apoia essa campanha, mas cobra ações mais práticas do banco.

O objetivo da entidade é discutir iniciativas que favoreçam uma solução definitiva. Uma das ações que a Apas cobra do Banco Central é a reposição das moedas que saem de circulação por meio da produção de novas moedas, além de divulgações mais contundentes da campanha, para que estimule o consumidor a colocar em circulação as moedas que estão em seu poder.

Segundo estimativa do Banco Central, o número de moedas fora de circulação subiu nos últimos dois anos, saindo de 7,4 bilhões para 8 bilhões – quase um terço do total de moedas fabricadas no País. Com mais moedas nos cofres, o comércio acaba sofrendo para formar os trocos. Lojas com placas pedindo moedas ou estimulando os clientes a pagarem com dinheiro trocado estão se tornando comuns.

A Apas, entretanto, considera que a criação de campanhas que estimulem o uso de moedas é saudável, mas vê com preocupação os casos onde há uma contrapartida estabelecida, pois apesar desse tipo de ação gerar um primeiro impacto positivo, pode ter um efeito contrário no futuro e inibir ainda mais a utilização das moedas pelos consumidores, estimulando o “entesouramento”.

Para o diretor do Departamento de Supermercados da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), Marcos Cavicchiolli, a postura da Apas de cobrar o Banco Central é correta. “Temos uma oferta menor do que a procura, porque o brasileiro não valoriza a moeda, então ela faz falta não só nos supermercados, mas no varejo como um todo. O Banco Central teria que despejar moeda no mercado, mas é algo que tem custo, então é necessária alguma ação”, afirmou o empresário.

Supermercados contribuem para alta de 6,4% no varejo em setembro, diz IBGE

Supermercados, móveis e eletrodomésticos e vestuário e calçados são os que mais cresceram de acordo com a PMC, Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE

Supermercados contribuem para alta no varejo em setembro: Crédito: Douglas Luccena

Os setor dos supermercados foi o que mais contribuiu com a alta de 6,4% no varejo brasileiro em setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (14).

Os supermercados cresceram 6% em vendas e são responsáveis por 2,9% da taxa global do varejo. Já a maior variação positiva nas vendas foi do setor de móveis e eletrodomésticos, com 16,6% e vestuário e calçados (11,7%).

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as vendas do setor automobilístico, o crescimento foi ainda maior, de 9,3% nesses 12 meses.

Em relação a agosto deste ano, as vendas de setembro apresentaram variação de 0,5%. No acumulado de 2017, o resultado alcançou alta de 1,3%.
Quedas

Os combustíveis foram o que tiveram maior queda no comércio entre setembro de 2016 e 2017. O recuo foi de 4,1%.

Outro setor que teve diminuição nas vendas foi o de livros, jornais, revistas e papelaria. A queda foi de 6,4%.

Em nota, o IBGE ouviu a economista Isabella Nunes, responsável pela pesquisa. Para ela, o avanço no setor de supermercados e nas vendas em geral está associado ao aumento da renda da população e à queda do desemprego.

“Comprar alimentos e remédios são atividades básicas na vida das pessoas. Então, qualquer aumento na renda vai impactar os resultados das vendas nessas áreas”, explica Isabella.