Meta da Americanas é abrir 3 mil lojas parecidas com a das supermercadistas Grupo Pão de Açúcar e Carrefour

– 06/11/2017

A Lojas Americanas planeja abrir 3 mil unidades no formato de conveniência, seguindo uma estratégia de expansão parecida com a das supermercadistas Grupo Pão de Açúcar e Carrefour. No entanto, a companhia não detalhou o prazo nem o investimento necessário para colocar essa iniciativa em prática.

Há algum tempo, a rede planeja fazer a expansão com lojas pequenas, tanto que em 2016 manifestou interesse em comprar participação na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras que opera postos de combustíveis, quando a estatal buscava um sócio para a operação.

O formato de vizinhança tem variedade de alimentos e oferece opções de café da manhã a itens básicos do dia a dia como congelados, cervejas, vinhos, sanduíches e parte dos itens vendidos tradicionalmente nos pontos de venda da companhia. O projeto piloto tem quatro lojas no Rio de Janeiro, distribuídas pelos bairros de Copacabana, Leme e Centro, sendo que a meta é chegar ao fim do ano com dez unidades.

"As unidades têm sortimento de produtos e atendimento ao cliente diferenciados. Ainda estamos sendo muito cuidadosos com o piloto desse formato e temos certeza de que precisaremos trabalhar muito bem nesta primeira fase do projeto", afirmou Luiz Saraiva, diretor financeiro e de relações com investidores.

Segundo a varejista, o novo modelo vai lhe permitir aumentar as vendas de cartões pré-pagos licenciados de conteúdo digital e de recarga digital. Em teleconferência com analistas, Saraiva não detalhou qual o número potencial de unidades desse formato no plano de expansão da Lojas Americanas entre 2015 e 2019, que prevê 800 novos pontos, de modo geral.

Diante da estratégia de avançar em municípios onde não tem presença física, a Americanas pretende desenvolver fornecedores locais para as lojas mais distantes do centro de distribuição. A unidade de Itacoatiara (AM), por exemplo, fica 4.895 quilômetros distante do depósito em Pernambuco. São necessários 16 dias para abastecê-la.

Entre julho e setembro, a rede obteve lucro líquido de R$ 23,1 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$ 70,6 milhões verificados um ano antes. Analistas esperavam que o resultado fosse mais forte, tanto que a projeção do Credit Suisse era 27% superior. Para a instituição financeira, a melhora econômica, a queda na taxa de juros e a evolução da controlada B2W poderão trazer melhores resultados no futuro.

A B2W, dona dos sites Submarino, Americanas.com e Shoptime, que reportou queda de 39,2% no prejuízo no trimestre, para R$ 88,17 milhões, planeja aumentar as sinergias com as lojas de sua controlada para a retirada de mercadorias compradas on-line. Fabio Abrate, diretor financeiro e de relações com investidores, disse que o serviço está disponível em 300 unidades da Americanas.

Durante teleconferência, o executivo afirmou que o cenário para as vendas da B2W neste trimestre é positivo e impulsionado pela operação de marketplace, cujas vendas por terceiros deverão passar dos atuais 35,7% para 50% total vendido pela companhia. A trajetória para a geração de caixa livre no curto prazo também é positiva, disse o executivo.

Vencedor Atacadista vai inaugurar nova loja em São Bernardo

Carlos Carvalho

Visando o novo mercado do “atacarejo” (lojas que vendem tanto a atacado quanto a varejo), o Vencedor Atacadista, do Grupo Ricoy, prepara a inauguração de mais uma loja na região, em São Bernardo. Nesta segunda-feira (6), o prefeito Orlando Morando (PSDB) e o presidente do Grupo, Paulo Tadao visitaram a nova unidade que será inaugurada até o final do mês.

Localizada na rua dos Vianas, a unidade de 3 mil m² recebe investimentos de R$ 25 milhões. “Essa é uma região muito adensada e que tem muitos supermercados, mas que não tinha uma loja de atacarejo. A cidade é muito grande, estamos beirando os 900 mil habitantes e é um público que consome”, disse Morando.

Serão 200 empregos diretos. Segundo o gerente da unidade, Elton Gomes, ainda existem cerca de 50 vagas disponíveis no Centro de Trabalho e Renda (CTR) – rua Marechal Deodoro, 2316. As vagas restantes são de operadora de caixa, açougue e padaria. A procura é muito grande por essas vagas. Elton afirmou que cerca de 10 mil currículos foram enviados para a unidade.

Essa será a quinta unidade do Vencedor Atacadista na região. São Bernardo têm duas unidades (Ferrazópolis e Riacho Grande), Santo André tem uma unidade (Parque Novo Oratório) e Diadema inaugurou uma neste ano, no bairro Casa Grande. Segundo Tadao, a expectativa é que os diademenses tenham mais uma unidade, mas definiu quando será a inauguração.

Teixeira: Atacadão da rede Carrefour será inaugurado em dezembro  

6 de novembro de 2017 – 12:22

O mês previsto é dezembro. Homens e máquinas trabalhando a todo o vapor na construção do Atacadão, empreendimento da rede Carrefour que ocupará uma área de 30 mil metros quadrados, dos quais, 15 mil serão de área construída.

Quando foi anunciada a obra, informaram que a Prefeitura se comprometeu em contratar apenas mão-de-obra teixeirense, salvo situações em que sendo necessária a presença de algum especialista que o município não disponha, tal ajuda venha de fora.

Estima-se que 350 empregos diretos sejam gerados e 1000 indiretos. A estrutura externa está quase pronta. Como o nome sugere, o Atacadão irá servir de centro de abastecimento para proprietários de mercados, supermercados e armazéns, os quais terão variedade de produtos de qualidade e um preço que lhes conferirá competitividade nas revendas. Não se descarta, ainda, segundo o prefeito Temóteo Brito, que famílias interessadas em comprar alimentos para estocar façam suas compras no local.
Atacadão aquecerá a economia local. Foto divulgação.

Situado às margens da BR-101, o Atacadão poderá receber um alto fluxo de pessoas e, consequentemente, aquecer a economia local e dar ainda mais visibilidade a Teixeira de Freitas e o Extremo Sul da Bahia.

De acordo ao prefeito, o “Eu já vi pessoas saírem de Teixeira para ir a Eunápolis fazer compras, e, hoje, vai comprar em Teixeira. [O Atacadão] vai atrair o pessoal do nordeste de Minas, norte do Espírito Santo, tudo para Teixeira de Freitas”, na ocasião, em recente entrevista a Fernando Moulin, ele completou: “você vem comprar aqui no Atacadão, compra nas lojas [do Centro], abastece o carro, dorme, alimenta nos restaurantes, nos hotéis, e é assim que se faz economia”.

Pague Menos inaugura primeira loja em Limeira (SP)

Com investimento de R$ 30 milhões, a Rede de Supermercados Pague Menos inaugurou a primeira loja em Limeira (SP), a 27ª do grupo, e traz design moderno e muitas inovações para os clientes, como autoatendimento nos caixas rápidos.

Para a nova unidade, foram contratados 250 colaboradores diretos e ainda houve necessidade da mão-de-obra de 750 profissionais indiretos. O empenho e a dedicação de todas as equipes envolvidas desde a construção até o acabamento da loja foram enaltecidos durante discurso na inauguração da loja, no dia 3/11, por um dos presidentes-proprietários, Laerte Santichio. “Só temos a agradecer, pois esta é a loja mais linda de Limeira e conseguimos ver nos olhos de cada um de vocês, nossos colaboradores, o carinho e o amor pela empresa”, destacou.

Vale ressaltar que os serviços da Adega, Rotisserie, Padaria, Hortifrúti e Açougue trazem produtos exclusivos. As ofertas para a inauguração estão em todos os setores e segue até 8 de novembro, para que todos os limeirenses e moradores das cidades adjacentes possam prestigiar a nova unidade e aproveitar os preços baixos. A nova loja Pague Menos está localizada na Rua Vicente de Felice, 582, no Jardim Ouro Verde.

Visita exclusiva

Na última quarta-feira, um público seleto entre autoridades, empresários, imprensa e parceiros participaram de um café da tarde seguido de uma visita exclusiva à loja Pague Menos de Limeira (SP). Na ocasião, o vice-prefeito Julio Cesar dos Santos destacou a importância da chegada da empresa na cidade com importante investimento, geração de empregos e também para o desenvolvimento da área do Jardim Ouro Verde. Segundo Santos, o local está agradável, bonito e é nítido o empenho de todos para o resultado final. “Esse empreendimento é único e já deu certo”, disse.

Pague Menos

Inaugurada em 1989, a Rede de Supermercados Pague Menos possui 25 hoje lojas em funcionamento nas cidades de Americana, Araras, Artur Nogueira, Boituva, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Limeira, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Santa Bárbara d'Oeste, São Pedro, Sumaré e Tietê.

A empresa também possui um Auto Posto, um Centro Administrativo, Centro de Distribuição, uma Fábrica e um Frigorífico instalados em Nova Odessa. Com mais de 6 mil colaboradores, a empresa segue em constante expansão.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Rede Pague Menos

Assai abre segunda unidade no Pará

A loja está localizada no município de Ananindeua

O Assaí Atacadista, bandeira de atacarejo do GPA (Grupo Pão de Açúcar), inaugurará amanhã (7/11) sua segunda unidade no Pará, no município do Ananindeua, ampliando a sua presença no Estado e na região Norte do País. A nova loja demandou investimento de R$ 45 milhões e é a 121ª unidade da rede no Brasil. A unidade possui quase 12 mil m² de área construída, sendo 5 mil m² de salão de vendas, e gerou 540 empregos diretos e indiretos.

“Em dezembro de 2016, chegamos ao Pará, com a inauguração de uma unidade em Belém. Menos de um ano depois estamos abrindo nossa segunda loja no Estado, na cidade de Ananindeua. Isso reforça o momento de forte expansão que a rede vive, mas também concretiza a importância que o Estado passa a ter para o negócio do Assaí”, comenta Belmiro Gomes, Presidente do Assaí Atacadista.

“Além disso, geramos empregos para os paraenses, já que aproveitamos a mão de obra local para formar o quadro de colaboradores da loja, e levamos aos clientes da região mais uma alternativa econômica para a realização de suas compras. É com grande satisfação que o Assaí amplia sua presença no Pará e estamos muito felizes com a inauguração desta loja em Ananindeua”, complementa.

Saiba como destacar seu produto nas prateleiras dos mercados

Um suco de mentira foi usado para fazer o teste nas gôndolas.
Consultor indica como funciona o caminho para as negociações.

Um problema que muito micro e pequeno empreendedor enfrenta é a dificuldade de colocar um produto nas prateleiras dos supermercados.

A produção do Pequenas Empresas & Grandes Negócios preparou um suco de uva para o repórter Marcelo Baccarini tentar lançar no mercado: o Uvarini. A ideia surgiu para mostrar os erros e acertos na hora de se colocar um produto para vender nos supermercados.

A primeira dificuldade foi o rótulo. O consultor Marcos Scaldelai explica que o rótulo laranja não é adequado. A foto do repórter e o desenho da uva são muito artificiais e não têm correspondência com o conceito do suco de ser 100% natural.

Tem também a questão da concorrência: se não vende bem, o supermercado não compra. "O conceito deve ser atrativo, porque existem milhares de produtos no mercado e que investem bastante. Se você não tiver algo que atraia este consumidor, uma história, a embalagem… não vai chamar a atenção e não comprar. O mercado sabe disso. A gôndola não é elástica", comenta o consultor. 

O empresário Daniel Feferbaum sabe bem o que é isso. "O produto diferenciado tem uma margem maior , então esse é o premio de vc ter um bom produto na gôndola. A margem chega a ser de duas a três vezes maior que a de um suco tradicional.

Hoje, os produtos dele estão em mais de dois mil pontos de vendas no país e no exterior, incluindo esse supermercado aqui. Mas o caminho foi longo. Daniel levou dois anos pra desenvolver e lançar o produto. Ele Investiu R$ 3 milhões.

"Persistência é fundamental, todo dia, principalmente quando se trata de botar produto novo, conceito novo, você vai ouvir 10 nãos pra um sim. Tem que levantar a cabeça, acreditar no seu trabalho, no seu projeto, nas pesquisas que você fez pra continuar seguindo em frente. Tem que ser persistente, nada vem fácil”, conta Feferbaum.

Para chegar às prateleiras, o consultor Marcos afirma: o melhor é contratar especialistas. "A melhor maneira é você ter profissionais indicados pra isso. Tem profissionais especializados no grande varejo, no médio varejo, e pode ser funcionário fixo ou terceirizado. Como representantes. Esses caras já estão no mercado, já conhecem. Tem que buscar especialistas, e necessário, pra ter agilidade”.

Para conquistar o supermercado, leve também um bom plano de divulgação, com promotores de vendas e degustação. Apresente também propostas diferentes. “Cross merchandising é um exemplo. Colocar próximo o macarrão do molho. Ou seja, a mesma ocasião de consumo. O consumidor que compra macarrão quer comprar o molho”, explica.

E uma última dica: conquiste visibilidade. Para chamar a atenção sobre um produto, primeiro, ele tem que aparecer, de preferência na prateleira que fica na altura dos olhos. É como se fosse o ponto comercial do produto dentro do supermercado. Esquina vende mais, só que ponto ouro mesmo é ter uma gondola só para o seu produto. Para chegar neste ponto tem uma palavra chave: negociação.

"Ou você negocia diretamente no preço pra ter um valor mais acessível no ponto de venda e garante esse espaço, ou você tem que gastar pra comprar esses espaços”, explica o consultor.

W NUTRICIONAL
Av. Angélica, 321 – Sala 182 – Santa Cecília
São Paulo – SP
Telefone: (11) 3969-1750
Site: www.lifemix.com.br
Email: fale@wnutri.com.br

MHS – MARKETING & SALES CONSULTING
Site: www.marcosscaldelai.com.br

CARREFOUR
Telefone: 0800 724 28 22
Site: www.carrefour.com.br

Vendas em alta começam a tirar o setor de supermercados da crise

Para especialistas, tendência é que os produtos fiquem mais baratos ou, pelo menos, com valores estáveis até o fim do ano

postado em 04/11/2017 08:00 / atualizado em 04/11/2017 00:50

Andressa Paulino

Os supermercados começam a se recuperar do período recessivo, com crescimento nas vendas. De acordo com especialistas, o setor tem tudo para fechar o ano no azul e começar 2018 com o pé direito. Para o consumidor, a boa notícia é que a tendência é de os produtos ficarem mais baratos ou, pelo menos, com preços estáveis até o fim do ano.

“O que podemos perceber é que vamos começar a ter uma recuperação nas vendas”, disse o economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio (CNC). “O setor é o mais importante do varejo, responsável por cerca de 30% das vendas. É muito significativo também para a geração de empregos e para ramos como o imobiliário, entre outros. Então, tem um reflexo muito forte na economia do país”, destacou.

De acordo com Bentes, no entanto, o reflexo nos preços não virá de forma imediata. “Provavelmente, nos próximos meses, os produtos registrarão leve aumento, mas a tendência é que a longo prazo os preços dos alimentos nos mercados tenham queda”, comentou. “Isso é positivo para que a inflação fique em torno dos 4%, ou seja, estável”, considerou o economista.

Quem vai ao supermercado nota que os preços ainda variam muito. “Existem promoções de alguns produtos. Percebi, por exemplo, que as frutas estão mais baratas. Já outros itens extrapolam o orçamento do brasileiro”, reclamou a design de interiores Clara Menezes, 43 anos. “Dá para perceber o efeito da inflação no valor dos produtos”, comentou.

Fábio Bentes, da CNC, afirmou que vários fatores interferem no valor dos produtos. “A formação de preços envolve questões como safra, clima e taxa de câmbio, entre outros”, explicou. “Para começar 2018 com uma boa perspectiva, é importante que o setor saiba adotar algumas estratégias, como aproveitar o dólar mais barato, negociar com fornecedores e adaptar os produtos das gôndolas ao bolso do consumidor”, explicou.

Os consumidores, por sua vez, procuram alternativas para fazer as compras caberem no orçamento. “Eu pesquiso bastante, venho ao mercado toda semana. Além disso, costumo fazer compras no atacado, assim consigo uma economia de até 40% em alguns produtos”, comentou Clara Menezes.

* Estagiária sob supervisão de Odail Figueiredo

Supermercados dão descontos para alimentos “feios”

Varejistas também fazem promoções de preço para produtos com data de validade próxima do vencimento
Por Da redação
5 nov 2017, 16h26

O programa Únicos, do Carrefour, está em fase de implantação, mas já funciona em hipermercados dos bairros Pinheiros e José Bonifácio, em São Paulo
As redes varejistas brasileiras estão abrindo espaço nas gôndolas para frutas, legumes e verduras visualmente feios, disformes ou com prazo de validade próximo do vencimento. Esse é o caso do Extra e Carrefour. A opção pela compra desses itens pode gerar até 40% de economia para o consumidor.

Desde maio, os clientes do Extra podem encontrar na seção de hortifrúti descontos de 20% nos produtos fora do padrão – limões, laranjas, pimentões, chuchus, batatas, abobrinhas e tomates que dificilmente seriam colocados à venda pela aparência ou pelo curto prazo de validade.

“Havia a necessidade de melhorar a capacidade de de compra do consumidor e oferecer um produto com faixa de preço melhor”, afirmou o responsável pela área de perecíveis do Extra, Marcos Pozzi.

Eugenio Foganholo, diretor da Mixxer, consultoria de varejo e bens de consumo, diz que o consumidor não está acostumado a comprar alimentos desse tipo. “Há um movimento na sociedade para entender que eles são tão adequados quanto os outros. O produto pode estar feio, deformado, mas não deixa de ter valores nutricionais.”

Frutas e legumes comercializados pela iniciativa Fruta Imperfeita (Fruta Imperfeita/Divulgação)

No Extra, os produtos comercializados com desconto são vendidos em embalagens de 1 kg – todos passam pelo teste de qualidade da rede antes de serem disponibilizados ao consumidor. A ação está presente em todos os estados brasileiros, exceto na Bahia.

O Carrefour lançou nesta semana programa similar. Batizado de Únicos, a iniciativa vai oferecer descontos a partir de 30% na compra de 11 frutas e legumes considerados fora do padrão – abobrinha italiana, batata, berinjela, beterraba, cebola, cenoura, chuchu, laranja pêra, maçã gala, pepino e tomate.

O programa, ainda em fase de implantação, já está disponível todas as sextas-feiras nos hipermercados dos bairros Pinheiros e José Bonifácio, em São Paulo.

O Atacadão, que pertence ao Grupo Carrefour, comercializa há dois anos alimentos fora do padrão estético com descontos. “Nenhum produto sofre tanta alteração como estes [frutas, legumes e verduras], com o desconto você aumenta a chance de venda e as perdas são menores para todo mundo: mercado, consumidor e produtor”, afirmou Foganholo.

Uma das primeiras empresas a perceber o potencial de venda desse tipo de produto foi a Fruta Imperfeita, que desde 2015 trabalha com a entrega de cesta de produtos recusados pelo mercado por terem uma aparência fora de padrão. “As pessoas não conhecem esses produtos. Quando começamos, nos perguntavam se eram frutas estragadas”, disse a engenheira de alimentos e uma das criadoras da empresa, Nathalia Inada.

Segundo ela, é preciso levar em conta que a aparência não afeta a qualidade nutricional dos alimentos. “Um dos motivos para os alimentos serem imperfeitos é a questão climática. A plantação sofre, mas continua perfeita para o consumo”.

De acordo com estimativa da Fruta Imperfeita, a iniciativa evitou que 320 toneladas de frutas e legumes fossem para o lixo. “Ajudamos toda uma cadeia produtiva, desde o pequeno produtor”, diz Nathalia.

A assinatura de entregas semanais de cestas de 5 kg de legumes ou frutas custa a partir de 96 reais por mês.  Atualmente a empresa tem 850 clientes e atende bairros da zona sul de São Paulo.

Vários supermercados oferecem descontos para produtos com prazo de validade perto do vencimento. Nos supermercados do grupo varejista GPA, Extra e Pão de Açúcar, os descontos chegam a 40% e abrangem produtos de diversas categorias, como biscoitos, chocolates, cereais, molhos, queijos, iogurtes e bebidas.

Na contramão da crise, Casas Pedro planejam abrir oito novas lojas em 2018

Publicado em 05/11/2017 por O Globo

Casas Pedro querem abrir 8 novas lojas em 2018. – Agência O Globo

RIO – Uma das marcas mais conhecidas do varejo carioca, as Casas Pedro aproveitaram a crise econômica que assolou o Rio de Janeiro para crescer nos últimos quatro anos. Enquanto diversos varejistas fechavam as portas pelas ruas da cidade, a empresa, fundada por um imigrante do Líbano em 1932, na tradicional Saara, no Centro da cidade, pisava no acelerador. Com a ajuda de nozes e esfirras, foram abertas 19 lojas desde 2014, quando teve início a recessão do país, num investimento total superior a R$ 15 milhões. Para atender à demanda maior, a companhia, ainda familiar, destinou outros R$ 2,5 milhões para construir um centro de distribuição, em São Cristóvão, na Zona Norte, em 2015.

O projeto de expansão da companhia foi conduzido pelas mãos da terceira geração da família, liderada por Felipe Mussalem, neto do fundador, Pedro, que decidiu construir uma nova empresa praticamente do zero.

Profissionalização da gestão

Para isso, profissionalizou a gestão, contratou consultoria e criou um conselho de administração, formado por seis membros. A mudança veio acompanhada de um novo sócio: a consultoria Visagio, que tem hoje 2% das ações e conta com opção de compra de até 8% do capital. Os 98% restantes fazem parte de uma holding controlada pela família.

– Para atravessar a crise, fazer o planejamento foi essencial. Criamos um conselho de administração para pensar no futuro. Sem isso, a empresa não chegaria na próxima geração. A crise gera incerteza e preocupa muito. Mas, por outro lado, criou reflexos positivos. O custo dos imóveis para as novas lojas caiu, o que ajudou muito. Os preços das commodities também caíram em dólar no mercado internacional. Hoje 50% do que vendemos vêm do exterior. São dois mil produtos diferentes – diz Mussalem, que comanda a companhia, destacando itens como frutas secas, temperos e cereais.

Com 24 lojas e uma receita esperada de R$ 175 milhões para este ano, as Casas Pedro – que vêm reformulando suas unidades – planejam abrir mais oito espaços em 2018. Com 630 funcionários, a empresa vai contratar mais cem pessoas neste fim de ano e outras 180 para a expansão prevista no ano que vem.

– Este mês, a notícia que íamos contratar se espalhou em grupos de WhatsApp, e recebemos 1.152 currículos para as cem vagas.

Alimentação saudável em alta

Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e sócio da Acomp Consultoria, Antônio Cesar Carvalho lembra que empresas como as Casas Pedro vêm se beneficiando com o aumento da busca por uma alimentação saudável. Porém, ele ressalta que a concorrência nesse segmento de empórios, onde são vendidos produtos a granel, é crescente.

– Há muitas opções de lojas hoje que vendem produtos como castanhas. Por isso, as empresas buscam uma diversificação e um reforço de marca. É ainda um segmento resiliente à crise, pois as pessoas não deixam de comer. Como vendem a granel, os preços são mais baratos, pois não contam com o custo das embalagens. Além disso, o cliente consegue levar a quantidade que deseja, ajustando a compra ao orçamento – destaca Carvalho.

Mas o setor ainda cresce abaixo do varejo. De acordo com dados do IBGE, a venda do grupo supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou alta de 1,7% em agosto, abaixo do avanço de 3,6% do índice geral. É por isso que, dizem especialistas, as empresas estão buscando diversificar sua atuação.

Novo mix para classes A e B

Casas Pedro investem em Centro de Distribuicao e planeja novas lojas. – Ana Branco / Agência O Globo

Empresas concorrentes, como Mundo Verde, também vêm ampliando sua presença no Rio: com 111 lojas, a companhia pretende abrir mais dez espaços até o fim de 2018.

– A concorrência é grande e está cada vez maior. Por isso, estamos buscando uma verticalização dos nossos negócios, pensando em aquisições de empresas – pontua Mussalem, das Casas Pedro.

É como parte desse crescimento que a empresa planeja lançar mais uma marca de pães árabes. Hoje, a família já tem uma fábrica e vende os pães Tenda Árabe em suas lojas e em supermercados. A ideia é lançar o produto com o nome da rede e também ampliar a marca a uma linha de salgados congelados.

– Um fator importante, que nos ajudou nesse período de crise, foi ampliar o mix de produtos. Passamos a vender itens voltados para as classes A e B, como amêndoas defumadas e castanhas caramelizadas. Isso ajudou a elevar o tíquete médio da loja, que atualmente é de cerca de R$ 30. Hoje, o item mais vendido é o bacalhau, que representa entre 10% e 15% das vendas – conta Mussalem.

Dentro do projeto de expansão em 2018, as Casas Pedro se preparam para chegar ao Leblon com uma loja conceito, onde haverá cafeteria e um espaço em que o cliente vai poder montar sua granola. Espaços em shopping também estão nos planos da família.

Mas nas últimas duas décadas nem tudo foi simples. Em 1996, Mussalem lembra que seu pai e seu tio decidiram se separar. O tio abriu a rede Casa Pedro – no singular – que chegou a ter 13 lojas, e hoje conta com apenas uma, na Tijuca.

– Nem todo mundo notou que eram duas empresas. Eles se separaram e seguiram caminhos distintos – comenta.

GF Supermercados realiza campanha Lixo Zero

Ponto de coleta de recicláveis do GF Supermercados, na praça da Fonte

Até o próximo domingo, 5 de novembro, o GF Supermercados realiza a campanha Lixo Zero, na Praça da Fonte, em Varginha (MG). A ação coleta resíduos sólidos para reciclagem, e teve início na manhã de ontem (2).

"No Brasil, a maioria das pessoas ainda não tem o hábito de reciclar, nosso objetivo é conscientizar a população sobre a importância em realizar o descarte responsável do lixo", declara Nilson Junior, gerente de Prevenção de Perdas do GF Supermercados, e coordenador do Comitê de Prevenção de Perdas da Associação Mineira de Supermercados (AMIS).

Junior destaca ainda a preocupação da rede com a destinação correta de todos os resíduos gerados nas lojas. "Os orgânicos são encaminhamos para a compostagem, e as demais embalagens enviamos para a reciclagem. Está no nosso planejamento novas ações, que incluirão descontos especias para os clientes que nos ajudarem na coleta de material reciclavél", ressalta o gerente, que é também integrante do Comitê de Prevenção de Perdas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS),

Para descartar o lixo nos pontos de coleta da Praça da Fonte, é necessário que a embalagem esteja limpa e seca. De acordo com os organizadores, os participantes da campanha ganharão frutas e legumes, além de cupons para concorrer a carros zero km. Confira abaixo os materiais que estão sendo coletados:

Redação Portal ABRAS