Supermercados apostam nas vendas online

No Brasil, o e-commerce de alimentos ainda está restrito a São Paulo e Rio de Janeiro.

Da Redação

18/10/2017 – 17:00

Embora os produtos de supermercado representem apenas 2,4% do faturamento do comércio eletrônico no Brasil, redes como Pão de Açúcar, Carrefour e startups como Home Refill acreditam que é possível virar a tendência nos próximos anos. Em países como Japão e Reino Unido, a prática já é aderida pela população.

O Carrefour estreou no e-commerce alimentar nesta semana, atuando, por enquanto, em alguns bairros de São Paulo. No exterior, varejistas como Target e Wal-Mart usam as lojas físicas como pontos de coleta para as compras feitas pela internet. Mas o Carrefour optou por criar um centro de distribuição para as vendas online. “Se o e-commerce depende do estoque da loja, o produto pode ter sido vendido para um outro consumidor na hora em que a equipe fizer a coleta”, explica Luiz Escobar, diretor do Carrefour.com.

A startup Home Refill, criada em 2016, tem o objetivo de servir como um “regulador de estoque” dos armários dos habitantes das metrópoles brasileiras. Ao contrário das grandes varejistas, a empresa não vende produtos perecíveis. “Nosso foco são os produtos de uso contínuo, como leite longa vida, fraldas, detergentes”, explica o gerente de gestão e finanças da empresa, Vinício César. “Queremos evitar que as pessoas ocupem espaço com algo que não precisam.”

Como entrega produtos não perecíveis, a Home Refill só faz os pedidos às indústrias após o consumidor fazer a compra, que é entregue na casa do cliente em até seis dias úteis.

Existem indícios de que há oportunidades para os supermercados online. O Pão de Açúcar teve alta de 18% nas vendas online em 2016 e tem conseguido atrelar outros produtos ao e-commerce como os vinhos.

Fonte: New Trade

GPA volta a crescer mais que Carrefour ao transformar hipermercado em ‘atacarejo’

A principal razão para o crescimento mais acelerado do Grupo Pão de Açúcar este ano é o desempenho do Assaí

O Estado de S.Paulo

18 Outubro 2017 | 18h07

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) voltou a crescer em ritmo superior ao de seu maior concorrente, o Carrefour. Embalado pelas vendas da rede de "atacarejo" Assaí, o grupo varejista controlada pelo Casino aumentou a distância frente ao rival neste terceiro trimestre, depois de ter passado quase três anos com desempenho de vendas inferior no País, situação que começou a ser revertida no início de 2017.

A principal razão para o crescimento mais acelerado do GPA este ano é o desempenho do Assaí, que ganhou um impulso com um projeto da empresa de transformar lojas que antes eram hipermercados Extra em pontos de venda da rede de "atacarejo". Só neste terceiro trimestre, foram finalizadas quatro conversões de Extra Hiper para Assaí. Segundo a empresa, nessas lojas as vendas foram triplicadas em relação às que eram registradas no Extra, um resultado superior à expectativa inicial do próprio GPA, que era de aumentar a venda em 2,5 vezes.

O Grupo Pão de Açúcar teve crescimento de 3,3% das vendas no terceiro trimestre no critério mesmas lojas, que consideram apenas unidades abertas há mais de um ano. No mesmo critério, as vendas do Carrefour subiram 1,1%.

Venda bruta do Carrefour sobe 5,5%

São Paulo – O Carrefour Brasil registrou vendas brutas de R$ 12,242 bilhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2016. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas brutas somam R$ 36,024 bilhões, expansão de 8% na comparação anual.

O resultado considera tanto as vendas na rede de hipermercados Carrefour como na bandeira de "atacarejo" Atacadão. Esta última registrou crescimento mais acelerado no período. As vendas do Atacadão somaram R$ 8,513 bilhões entre julho e setembro, aumento de 5,6% ante os mesmos meses do ano passado. No critério mesmas lojas, que considera os pontos de venda abertos há mais de um ano, o Atacadão registrou crescimento de 1,6%.

Já na bandeira Carrefour, as vendas no terceiro trimestre somaram R$ 3,729 bilhões, alta de 5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No conceito mesmas lojas, o crescimento foi de 0,1%. Esse resultado inclui tanto os hipermercados como a rede de lojas de conveniência Carrefour Express, além do comércio eletrônico. De acordo com a companhia, esses dois segmentos representaram cerca de 6% das vendas.

Sobre o Atacadão, a varejista reporta que, no terceiro trimestre de 2016, as vendas mesmas lojas do Atacadão cresceram 18%. "Isso comparado a uma base muito difícil no ano passado, pois as vendas tinham se beneficiado de uma alta nos preços dos alimentos e em especial das commodities", afirma o grupo varejista, citando a deflação no preço dos alimentos que se deu neste ano.

Na rede de lojas Carrefour, o destaque foi o crescimento da venda de bens duráveis. "As vendas de não-alimentos, em particular produtos eletrônicos como TVs e smartphones, continuaram a mostrar um forte desempenho no trimestre com crescimento de dois dígitos".

Da Redação e Agências

Desaceleração do Carrefour é desafio para novo CEO

PARIS – As vendas do Carrefour desaceleraram acentuadamente no terceiro trimestre devido ao enfraquecimento da demanda em seu principal mercado francês, disse a segundo maior varejista do mundo nesta quarta-feira, destacando o desafio que seu novo chefe enfrenta.

Melhorar os negócios de hipermercado na França é prioridade do presidente-executivo Alexandre Bompard, que assumiu em julho. Essa meta iludiu vários de seus antecessores devido à competição acirrada, descontos de concorrentes online e à rival Leclerc.

As vendas do Carrefour no trimestre somaram 21,86 bilhões de euros, em linha com as estimativas de analistas. O crescimento desacelerou para 0,5 por cento em termos comparáveis, excluindo os efeitos de combustível e calendário, ante 2,8 por cento no trimestre anterior.

Na França, onde o Carrefour obtém 47 por cento das suas vendas, a receita em termos comparáveis caiu 0,9 por cento após um crescimento de 1,9 por cento no segundo trimestre, com vendas de hipermercados e supermercados ficando negativas.

Analistas do Bernstein dizem que dados do setor mostram que o Carrefour perdeu participação de mercado no varejo alimentício na França nas quatro semanas até 1º de outubro e está agora com 20,7 por cento, atrás da Leclerc. Eles acrescentaram que o negócio de hipermercados foi responsável por queda de 0,8 por cento na participação de mercado do Carrefour.

No Brasil, segundo maior mercado do Carrefour, o cenário econômico melhorou, mas as vendas foram prejudicadas pela deflação dos alimentos. O Carrefour listou em bolsa sua unidade brasileira em julho.

O Carrefour alertou em agosto que seu lucro operacional pode cair em cerca de 12 por cento este ano, e reduziu sua meta de vendas para 2 a 4 por cento em taxas cambiais constantes. A empresa, que se comprometeu com um plano de reestruturação até o fim do ano, reiterou metas financeiras.

(Por Dominique Vidalon)

Reuters

Carrefour Brasil abre 17 lojas no 3º tri com foco no formato Express

Publicado em 18/10/2017 por Valor Online
SÃO PAULO – O Carrefour Brasil inaugurou 17 lojas no terceiro trimestre deste ano e elevou para 605 o número de estabelecimentos. A expansão elevou em 6,5% a área de vendas da varejista na comparação com igual período de 2016, totalizando 1,754 milhão de metros quadrados. A expansão foi concentrada na bandeira de conveniência Express, com dez unidades, subindo o número de pontos de vendas dessa marca para 97, das quais pouco mais da metade foram abertas nos últimos 12 meses. No formato "atacarejo", o grupo abriu quatro lojas do Atacadão no trimestre, distribuídas por São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Santa Catarina. Essa divisão contava com 166 estabelecimentos no fim de setembro. Foram abertos um posto de gasolina e uma farmácia entre julho e setembro deste ano. Com a bandeira Carrefour foi inaugurado um hipermercado conceito em São Paulo, após reforma feita sob a supervisão da área de Property. No local funciona o Jardim Pamplona Shopping. A companhia fez reformas em 32 pontos de vendas neste ano, até setembro, que abrangeram 26 hipermercados e seis supermercados. Desde o início do projeto, 84 lojas de hipermercado e 20 lojas de supermercados já foram reformadas sob o conceito de "Nova Geração". Sobre o desempenho nas vendas, o Carrefour afirmou em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que o segmento de "atacarejo" representou próximo de 69% das vendas brutas consolidadas no Brasil nos nove primeiros meses do ano. As vendas brutas consolidadas da companhia foram de R$ 12,242 bilhões no terceiro trimestre deste ano, avanço de 5,5% na comparação com o mesmo intervalo de 2016, impulsionado pelo desempenho da bandeira Atacadão. O resultado exclui os postos de gasolina. "Apesar do forte impacto da deflação de alimentos e queda nos preços das commodities nos período, as vendas brutas do Atacadão no terceiro trimestre apresentaram um aumento de 5,6% para R$ 8,513 bilhões", informou a varejista.

Supermercado Veratti traz inovação para Campo Grande com etiquetas eletrônicas

18 de outubro de 2017 Ray Santos

A Rede Varejista de Campo Grande (MS) adota as etiquetas eletrônicas de preço da Seal Sistemas para otimizar o processo de precificação de suas lojas e ganha em produtividade

Segundo o IBGE, as vendas no varejo registraram a terceira alta consecutiva em junho de 2017. Esse é um sinal tímido que o setor vive uma fase favorável depois da crise. Mas uma pergunta comum ainda preocupa os varejistas: Como conciliar redução de custos sem prejudicar a experiência do consumidor? O mercado varejista até dispõe de ferramentas que são alternativas para aumentar as vendas, mas não garante a satisfação e o bom relacionamento com os clientes. São poucos supermercados que conseguem bons resultados por meio de estratégias que contenham aspectos como esses.

O Supermercado Veratti é um dos raros exemplos. A rede varejista de Campo Grande (MS) adotou as etiquetas eletrônicas coloridas da Seal Sistemas, principal integradora de tecnologia do país, para inovar o processo de precificação, melhorando a gestão operacional de sua loja.

De acordo com o Diretor Comercial da empresa, Edmilson Veratti, ao trocar as etiquetas de papel pelas eletrônicas, a empresa teve um ganho em produtividade. “Antes da implementação das etiquetas eletrônicas, a loja precisava de dois colaboradores para realizar, manualmente, a atualização dos preços dos produtos. Agora, eu consigo realocar os funcionários para focar no core business do negócio, garantindo um aumento de 20% em produtividade”, disse o executivo. Além disso, o supermercado tinha um custo alto de impressão para repor as etiquetas de papel perdidas, que ao longo dos anos indicava um alto número de perdas.

Além da economia, a tecnologia permitiu uma experiência de compra mais agradável para quem frequenta o supermercado. “Ao observar a troca de preços de forma manual, o consumidor tem a sensação de que os reajustes são sempre para cima. As etiquetas eletrônicas eliminam esse desgaste com clientes”, afirma Veratti. Além disso, a mudança reduz drasticamente a devolução de produtos por erro de preços, melhorando ainda mais a relação com seu consumidor.

De acordo com Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas, oferecer uma boa experiência para os usuários é uma das práticas mais bem sucedidas para atrair e reter clientes no comércio. E a tecnologia tem papel fundamental nesse processo. “As informações imputadas nos dispositivos digitais podem ser usadas para fazer recomendações para aperfeiçoar o atendimento ao cliente ou criar promoções assertivas”, disse Bernardes. As etiquetas eletrônicas também ajudam no controle de descontos desnecessários.

A rede Veratti está colhendo bons resultados com o investimento feito na solução da Seal Sistemas e irá atualizar o sistema de precificação de outra unidade em Campo Grande, até o fim de outubro, com 270 mil etiquetas eletrônicas coloridas.

Sobre a Seal Sistemas

A Seal é uma integradora de soluções que atua há mais de 29 anos no mercado de computação móvel e captura automática de dados. A companhia traz soluções do mercado internacional e as desenvolve no Brasil, adaptando à realidade local para melhorar a produtividade e o dia a dia de grandes empresas de varejo e indústria. A Seal foi a responsável por introduzir e difundir no Brasil a cultura de utilização do código de barras, tendo desenvolvido também o primeiro projeto piloto de RFID (identificação por radiofreqüência) da América Latina.

Além disso, também oferece ao mercado as seguintes soluções: ESL (etiquetas eletrônicas de prateleira), Voice Picking (coletores de dados por comando de voz), VBI (Vídeo Business Intelligence), RFID e soluções tradicionais para captura automática de dados (impressoras, leitores de código de barras e infraestrutura para redes sem fio locais e metropolitanas), softwares para gestão de operações de lojas, gerenciamento de performance, entre outros.

Para mais informações, acesse www.seal.com.br

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Lojas de supermercados têm forte apelo nos EUA, mesmo de consumidores online

LOS ANGELES/NOVA YORK – A maioria dos consumidores norte-americanos é bastante leal às lojas físicas de alimentos, as quais consideram melhores do que opções online, segundo pesquisa da Reuters/Ipsos. O levantamento questiona o impacto da compra da Whole Foods pela Amazon no negócio de supermercados.

As ações da Kroger, maior operadora de supermercados dos Estados Unidos, caíram 40 por cento em relação às máximas deste ano, com preocupações sobre se a empresa conseguirá responder rapidamente aos vendedores tradicionais de alimentos.

Setenta e cinco por cento dos entrevistados disseram que raramente ou nunca compram mantimentos pela internet, de acordo com a pesquisa com cerca de 8.600 pessoas entre 12 de agosto e 1 de setembro. Mesmo entre os compradores que fazem compras pela internet semanalmente, quase 60 por cento disseram nunca compram mantimentos online ou o fazem apenas algumas vezes por ano.

Além disso, 60 por cento dos adultos disseram que seus mercados locais de alimentos ganham em preço, seleção, qualidade e conveniência. Os varejistas online lideraram nessas categorias com apenas cerca de 3 por cento dos entrevistados.

A Amazon tentou durante anos expandir o negócio de compras online, mas fez pouco. Com a compra da Whole Foods, sua fatia no setor nos EUA de 0,19 por cento para 1,4 por cento, contra 14,46 por cento do Wal-Mart e 7,17 por cento da Kroger, de acordo com a GlobalData Retail.

A pesquisa mostra que "as lojas físicas ainda não estão mortas", disse Roger Davidson, consultor de supermercados que prevê que o futuro da compra de alimentos será uma mistura de compras online e presenciais.

O Instituto de Marketing de Alimentos e a Nielsen esperam que as vendas de supermercados online nos EUA cheguem a 100 bilhões de dólares, 20 por cento do mercado, até 2025, ante 20,5 bilhões de dólares, ou 4 por cento do mercado, em 2016.

(Por Lisa Baertlein e Chris Kahn)

Reuters

Atacarejos e lojas menores: como se adaptar aos hábitos atuais dos consumidores brasileiros?

Assim como em vários setores, o varejo alimentar no Brasil vem passando por mudanças significativas influenciadas principalmente pelos hábitos dos consumidores. Segundo Marcelo Ermini, Diretor da Titanium Geração de Negócios e Capacitação, a ‘onda’ dos atacarejos é para nós hoje o que foi o ‘boom’ dos hipermercados no passado. “Os hipermercados surgiram como uma solução de varejo caracterizada por taxas mais reduzidas, baixos custos e oferta de maiores volumes. Também, uma bela solução para abrigar vários consumidores adquirindo produtos ao mesmo tempo. Porém, com o passar do tempo, essa situação mudou. Os consumidores começaram a demonstrar preferência por lojas mais próximas da sua casa, na vizinhança, e assim, passaram a frequentar pequenos varejos”.

Segundo Marcelo, esse movimento afetou os hipermercados, que, ao tentarem qualificar seus negócios, acabaram por fechar as portas, reduziram seus espaços ou se viram ‘engolidos’ por estabelecimentos como os de materiais de construção, e todo esse contexto afastou os consumidores. “Hoje, as pessoas buscam constantemente soluções mais econômicas, se atentam mais ao tamanho do produto, formato, marcas, preços, história, e por conta da crise, o atacarejo passou a ter um discurso mais alinhado com esse público: pouco ou nenhum serviço, sortimento limitado, preço muito acessível, lojas não muito bem organizadas, entre outros. Inclusive, muitos hipermercados perderam a sua função e se transformaram em atacarejos”, complementa. Dados da Nielsen apontam que os preços no atacarejo atualmente são 15% menores em relação ao varejo tradicional.

Marcelo Ermini será um dos palestrantes do Dairy Vision 2017, um dos principais eventos mundiais da cadeia do leite no mundo que ocorrerá em Curitiba/PR, entre 30 de novembro e 01 de dezembro. O tema da sua palestra será: “As tendências de varejo em lácteos, e como aproveitá-las”

“O número de atacarejos saltou 16,92% de 2015 para 2016”

No ano passado, a receita do atacarejo cresceu 11,3%, enquanto a dos hipermercados caiu 7,4%. O número de estabelecimentos saltou 16,92% de 2015 para 2016, saindo de 266 para 311 lojas, segundo o ranking das 500 maiores empresas do setor da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

As grandes redes mantêm planos de ampliação das lojas atacarejistas. O Carrefour possui 145 unidades da bandeira Atacadão. Desse total, oito foram abertas em 2017. O Grupo MGB – dono das bandeiras Mambo e Giga – conta com seis atacarejos e pretende inaugurar mais um neste ano. O plano é chegar a 2021 com mais de 20 lojas. O Assaí, que representa 39,2% das vendas líquidas do GPA Alimentar no semestre (era 33% há um ano), dá mais lucro aos acionistas controladores do que as lojas do Extra e do Pão de Açúcar.

Lojas menores e suas influências

Ermini ressalta que o discurso que o hipermercado fazia ao consumidor antigamente, passou para o atacarejo, assim como, o discurso da loja de departamento passou aos hipermercados. “Como peças de vestuário e eletrodomésticos fazem parte dos itens dos hipermercados, estes foram responsáveis pela morte de muitas lojas de departamento. Na minha opinião, no futuro, o atacarejo poderá perder força para as lojas menores, como Carrefour Express e Pão de Açúcar Minuto. As lojas pequenas provavelmente refletirão nos resultados dos atacarejos daqui cinco anos e para isso, as indústrias terão que se adaptar e modificar alguns quesitos”.

As lojas pequenas provavelmente refletirão nos resultados dos atacarejos daqui cinco anos e para isso, as indústrias terão que se adaptar e modificar alguns quesitosMarcelo Ermini
Para ele, enquanto nos atacarejos cabem de três a quatro marcas por categoria, nas lojas menores, cabem duas. “As indústrias precisarão trabalhar com embalagens menores e mais explicativas. Se planejar logisticamente para abastecer todas essas zonas será essencial, o que implica em novos custos operacionais, novos tinos na área de marketing e comercial, entre outros. Os reflexos ocorrerão em vários aspectos”.

No futuro, o atacarejo poderá perder força para as lojas menores

Tendências de consumo

Além de se preocupar com o perfil das compras, Marcelo acredita que algumas empresas estão dispostas a aprender com novos negócios, adquirindo por exemplo, outras corporações com perfis que se enquadram entre as tendências alimentares, como saudabilidade, orgânicos, livre de OGM (organismos geneticamente modificados), sustentabilidade etc. “Com relação aos lácteos, vimos uma explosão dos itens zero lactose nos últimos anos. Creio que um dos segredos da indústria láctea seja esse: investir em um público que está disposto a gastar mais nas compras. Quem compra zero lactose, compra mais pães, frutas e outros produtos diferenciados. Há também um público afoito por produtos artesanais e mais sofisticados, como queijos e cachaça. O varejo está ‘louco’ para abrir as portas para esse tipo de produto. Os consumidores também estão cada vez mais informados e grandes empresas estão entrando em mercados antes não explorados”.

Marcelo destaca que vale observar as tendências mundiais e extrapolar para o mercado brasileiro. “Precisamos lembrar sempre que não são todas elas que se aplicam a nós. Enquanto em alguns países se discute a evolução dos canais de distribuição, variedade deles e e-commerce, no Brasil ainda discutimos a qualidade dos equipamentos de refrigeração para os produtos lácteos em regiões distantes e garantia de abastecimento. Mesmo que os canais sejam mais organizados nos grandes centros urbanos, no país afora, eles não são. As indústrias devem estar antenadas nas tendências das regiões que atuam – que mudam rapidamente – e como as mesmas se aplicam. Isso contribuirá para que as marcas se posicionem no varejo”, pontuou.

Sua sugestão final é que as empresas, suas equipes e as respectivas estratégias se adaptem ao contexto de cada região e ao comportamento dos consumidores. “Estamos evoluindo e a adesão das grandes redes brasileiras, como o Carrefour e o Pão de Açúcar, às vendas on-line, é uma boa demonstração disso”.

Dairy Vision 2017

Além das apresentações e debates de alto nível – característica marcante do evento e amplamente elogiada nas edições anteriores – o Dairy Vision proporcionará diversos momentos para networking, como os espaços empresariais, jantar de confraternização, almoços e diversos breaks. Será o melhor evento já realizado para o setor lácteo no Brasil!

Confira a programação completa clicando aqui.

O Dairy Vision 2017 é uma realização da AgriPoint e da Zenith Global. Esta iniciativa conta com patrocínio Gold da Beneo, ICL, Plastipak, PolyOne e Sealed Air. Participação das empresas ADI, Auto Analítica, Biomérieux, Dupont, Ecolean, Geiger, Quintiq e RMBPack. Apoio da ABIQ, ABLV, ABIS, Embrapa Gado de Leite e FEPALE. Apoio de mídia da Revista Indústria de Laticínios e da Revista Mais Leite.

Pague Menos inaugura nova loja em Campinas

A Rede de Supermercados Pague Menos inaugurou hoje, em Campinas, na região do Parque Prado, a loja 26, que traz design moderno e muitas inovações para os clientes. Com layout arrojado, estacionamento subterrâneo, autoatendimento, peixaria com produtos frescos e espaços exclusivos para Mundo Pet e Alimentação Saudável, a unidade é conceito e servirá de modelo para os próximos empreendimentos.

Minutos antes da abertura da loja, marcada para às 8h, a empresa realizou uma breve solenidade na qual foi apresentada as novidades da Rede. Durante o cerimonial, o gerente regional Erico Bóllis destacou o esforço e empenho de todas as equipes para que a entrega do projeto obtivesse êxito.

Já um dos presidentes-proprietários, Laerte Santichio, enfatizou o investimento de R$ 40 milhões e a geração de 350 empregos diretos e 650 indiretos. "Temos preço justo, ofertas imbatíveis e o melhor atendimento que os clientes podem esperar. Foram meses de dedicação, empenho e muito amor para que hoje pudéssemos estar aqui. Esse é o jeito Pague Menos de oferecer tudo que todos precisam em um só lugar", destacou.
Na sequência, o padre José Carlos Moreira, da Paróquia Santa Luzia, próxima à loja, abençoou o local e desejou sorte a todos os colaboradores da Rede.

Dois clientes que estavam acompanhando a cerimônia foram convidados para o descerramento da fita. Em seguida, uma multidão de clientes que aguardava entrou na loja para conhecer e aproveitar as ofertas.
Para a assistenre social Neide Fernandes, que mora na região do Parque Prado há 10 anos, a chegada da Rede de Supermercados Pague Menos irá suprir a falta de um bom supermercado na vizinhança. "Estava faltando isso aqui e eu achei mito bom. Tenho que ir embora porque vou trabalhar, mas com certeza voltarei mais tarde", disse. O vendedor João Lourenço, recém mudado para o bairro, ressaltou que conhecia a empresa e que achou excelente a abertura da loja.

A nova loja funcionará de segunda a domingo, das 8h às 22h. As ofertas de inauguração seguem até o dia 23 de outubro.

Pague Menos
Inaugurada em 1989, a Rede de Supermercados Pague Menos possui 24 hoje lojas em funcionamento nas cidades de Americana, Araras, Artur Nogueira, Boituva, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Santa Bárbara d'Oeste, São Pedro, Sumaré e Tietê.

A empresa também possui um Auto Posto, um Centro Administrativo, Centro de Distribuição, uma Fábrica e um Frigorífico instalados em Nova Odessa. Com 5,7 mil colaboradores, a empresa segue em constante expansão. A fórmula do bom atendimento somada aos produtos de qualidade e preços imbatíveis faz do Pague Menos sinônimo de qualidade, economia, comodidade, competência e variedade.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Pague Menos

Obras aceleram e Assaí deve abrir até fim do ano

Pouco restou da estrutura do antigo hipermercado Extra, na avenida Henrique Peres, no distrito de Brás Cubas. Apenas a fachada foi mantida na reforma que está sendo promovida pelo Grupo Pão de Açúcar, para a implantação de uma unidade do Assaí Atacadista. De acordo com informações da empresa, as obras no local estão dentro do cronograma e a previsão é que a unidade seja aberta até o fim do ano.

Na área, é possível ver diversas máquinas trabalhando. O telhado foi retirado completamente. Diversos funcionários estão atuando na reforma e adaptação do atacadista. As obras seguem aceleradas.

Com a saída do Extra, o supermercado ganha o perfil atacadista. Essa será a segunda unidade do Assaí em Mogi das Cruzes. Segundo o Grupo Pão de Açúcar, a loja deve gerar aproximadamente 150 novas oportunidades de trabalho na cidade. "A triagem dos currículos já foi realizada e agora o processo está na fase de entrevistas finais, já pensando na contratação dos aprovados".

Ainda sobre vagas, a empresa informou que os antigos funcionários do Extra Hipermercado "que manifestaram interesse em continuar na Companhia foram absorvidos pela operação do Assaí e também em outras unidades do Extra espalhadas pelo região do Alto Tietê".