Pontos de descarte de cápsulas de café poderão ser disponibilizados

Publicado por Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
há 7 horas

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou o projeto de lei nº 672/2017 de autoria do deputado Carlos Cezar que obriga indústrias de café em cápsulas, os supermercados e hipermercados, a estabelecer o sistema de logística reversa para destinação adequada dos invólucros utilizados.

Pelo texto do projeto, os supermercados e hipermercados deverão disponibilizar recipientes apropriados para a clientela, que servirão como ponto de recebimento das cápsulas de café expresso utilizadas.

Já as indústrias de cápsulas de café ficarão responsáveis por coletar os invólucros descartados nos estabelecimentos, a fim de reciclar ou dar a destinação ambientalmente adequada para descarte.

Segundo o parlamentar, a indústria e os estabelecimentos comerciais poderão atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

"Além da valorosa questão ambiental, este projeto também pode ser favorável a geração de empregos, já que determina parceria entre indústrias, comércio e as cooperativas de descartes", explicou Carlos Cezar.

Pão de Açúcar deve transformar mais 9 lojas Extra em Assaí

As lojas do Extra convertidas em Assaí apresentaram vendas três vezes superiores ao esperado, segundo o grupo

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) vai encerrar o ano com ao menos dezesseis novas lojas do Assaí, fruto de uma reforma em pontos de venda que eram hipermercados do Extra e estão sendo convertidos para virar lojas da rede de “atacarejo“. A companhia afirmou que, até setembro, havia convertido sete lojas e que deve haver pelo menos mais nove conversões concluídas até o fim do ano.

O Assaí tem crescido mais do que outros negócios. A bandeira de atacarejo teve alta de 7,7% nas vendas mesmas lojas no terceiro trimestre, enquanto as outras redes como Extra e Pão de Açúcar registraram aumento de 0,6% nesse indicador na comparação com igual período do ano anterior.

O GPA afirmou que as vendas das lojas do Extra convertidas em Assaí foram triplicadas na comparação com as vendas que eram registradas no Extra, um resultado superior à expectativa inicial da companhia. Com essas conversões, o Assaí passa a representar 42,9% de toda a venda líquida do GPA Alimentar, evolução de 5,9 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.

Além das conversões, a companhia informou que abriu uma nova loja do Assaí no terceiro trimestre. Foi aberta ainda uma nova loja Pão de Açúcar, além de três pontos de venda da loja de vizinhança Minuto Pão de Açúcar e de uma drogaria.

Pão de Açúcar

O GPA iniciou ainda um processo de reformas das lojas da bandeira Pão de Açúcar. Segundo a companhia, o plano é encerrar o ano com cerca de cinquenta lojas renovadas, sendo onze reformas completas e 39 reformas mais suaves, chamadas de “light”.

A empresa destacou ainda que cresceu o projeto da rede Aliados Compre Bem, no qual pequenos mercados independentes podem se associar ao GPA e adotar a bandeira “Compre Bem”. Já são 433 parceiros nesse formato.

Grupo Casino registra alta nas vendas do 3º trimestre

São Paulo – O varejista francês Casino registrou alta de 1,9% nas vendas no terceiro trimestre que superaram ligeiramente a previsão de consenso, em um desempenho ajudado pelo crescimento em suas principais lojas domésticas, como Monoprix, Geant e sua unidade Cdiscount online.

O Casino, que controla no Brasil o Grupo Pão de Açúcar, disse que as vendas do terceiro trimestre atingiram 9,2 bilhões de euros (ou US$ 10,8 bilhões), um pouco acima das expectativas dos analistas de vendas que girava em torno de 9,119 bilhões de euros.

As vendas orgânicas subiram 3,4%, ante crescimento de 3,3% registrado ao final do segundo trimestre.

A gigante varejista francesa, cuja classificação de crédito foi cortada para "junk" pela Standard & Poor's em março de 2016, está sob pressão para mostrar que pode reviver os lucros na França, enquanto as condições no Brasil continuam difíceis.

Em julho, o Casino disse que esperava crescimento de mais de 15% no segmento de varejo alimentar na França em 2017 e contribuição de suas atividades de desenvolvimento imobiliário de cerca de 60 milhões de euros.

O Casino também previu o crescimento de pelo menos 20% no lucro consolidado do grupo em 2017.

Por região

As vendas na França ficaram estáveis em relação a um ano antes, em 4,76 bilhões de euros, enquanto a receita na América Latina cresceu 2,4%, a 3,97 bilhões de euros, mas em ritmo bem mais fraco do que no trimestre imediatamente anterior.

No trimestre encerrado em setembro, o Casino também foi afetado negativamente por fatores cambiais, em especial na Argentina.

Da Redação e Reuters

13ª edição da Consuper acontece no Centro de Convenções de João Pessoa

Entre os dias 23 e 25 de outubro, no Centro de Convenções de João Pessoa, acontece a 13ª edição da Consuper (Convenção Paraibana de Supermercados), um dos mais importantes eventos do setor varejista no País, promovida pela Associação Supermercados da Paraíba (ASPB) em parceria com a Associação Paraibana de Distribuidores (Aspad). O evento reúne cerca de oito mil empresários do setor, fornecedores de diversos estados e representantes da indústria, além de contar com 60 expositores.

O tema central do encontro é a gestão do negócio para evitar a ruptura, ou falta dos produtos no ponto de venda. Ao abordar esse tema, a ASPB espera sensibilizar também os fornecedores, para que trabalhem juntos com o varejista de forma que todos saiam ganhando.

Mesmo com o assunto crise ainda presente no dia a dia dos empresários, o setor varejista já tem uma expectativa pela retomada do crescimento. Levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra que as vendas em valores reais do setor apresentaram alta de 0,95% no primeiro semestre de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado.

Fonte: Paraíba Total

Mercado não pode cobrar por sacola com propaganda

Tatiana Cavalcanti

Os supermercados não podem cobrar de seus clientes pelas sacolinhas plásticas que possuírem propaganda do estabelecimento.

Veja matéria no site:
<a href='http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2017/10/1927961-mercado-nao-pode-cobrar-por-sacola-com-propaganda.shtml' target='_blank'>http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2017/10/1927961-mercado-nao-pode-cobrar-por-sacola-com-propaganda.shtml</a>

Supermercados querem seus dados em troca de promoções sob medida

Pelo menos três redes de varejo lançaram recentemente programas que segmentam promoções com base no comportamento dos clientes

Juliana Cunha, especial para a Gazeta do Povo [16/10/2017]

Antes limitado à publicidade e às compras online, o varejo presencial começa a se utilizar de dados de clientes para personalizar experiências de compra e até mesmo preços. No Brasil, a primeira iniciativa de grande porte nesse sentido são os aplicativos de desconto lançados há cerca de dois meses pelo Grupo Pão de Açúcar, mas especialistas afirmam que a estratégia deve se popularizar em breve.

No caso do Pão de Açúcar, o grupo resolveu utilizar a base de dados de clientes dos programas de fidelidade para desenvolver promoções segmentadas. Na loja, com o aplicativo aberto, um cliente recebe desconto de 15% na fralda, outro no macarrão. Na superfície, é isso que está acontecendo. Na verdade, trata-se de uma nova forma de gerir estoque, organizar corredores e gerar renda para o supermercado. Na esteira do GPA, o grupo Condor, um dos maiores da Região Sul, e o Hortifruti, do Rio de Janeiro, lançaram programas semelhantes.

O primeiro passo é construir uma base de dados consistente, rastrear quando o cliente compra, o que compra, com qual frequência. Depois disso, usa-se inteligência artificial para estabelecer a curva de comportamento de cada um e prever o que cada pessoa deve comprar, quais suas prioridades, o que é desvio e o que é repetição.

&quot;Se eu sei que a pessoa compra vinho e macarrão toda sexta, posso rentabilizar isso melhor oferecendo descontos ou sugerindo produtos de maior valor agregado ou complementares a essa compra. Uma sobremesa, um queijo, um serviço de entrega&quot;, explica Ana Paula Tozzi, presidente da agência de consultoria de negócios AGR Consultores.

O objetivo é baratear o custo das promoções ao segmentar os descontos por público-alvo. Para o mercado, o desconto sai de graça uma vez que quem banca são os fornecedores. Se as redes já vendiam espaço nas prateleiras e anúncio nos panfletos, agora ganham um novo produto. Para os clientes, há algumas comodidades: sabendo que você compra ração de cachorro toda semana, o aplicativo pode te lembrar que nessa compra ela ficou faltando, por exemplo.
O lado negativo

Em contrapartida, o acesso aos dados ajuda os pontos de venda a manipularem melhor o cliente e a saberem qual, afinal, é o maior preço que você está disposto a pagar por determinado item, quais seus dias e horários mais vulneráveis a comprar mais e como rentabilizar sua preguiça e falta de tempo.

Ao usar o aplicativo, o supermercado tem ainda acesso à sua localização dentro da loja. O sistema funciona através de sensores posicionados nos corredores que indicam quanto tempo o cliente passa em cada prateleira. Assim, é possível saber quais produtos geram mais desejo, quais compras são feitas com mais critério e quais são automáticas.

Essa parte é feita por sensores dentro da loja e independe do cliente ter autorizado o uso de sua geolocalização. Caso ele tenha autorizado esse uso, o supermercado fica sabendo quando o cliente preferiu ir ao concorrente, quem costuma fazer compras em mais de um supermercado para pesquisar os preços e pode até usar seu tempo de deslocamento até a loja para decidir onde abrir novas filiais.

Para isso, no entanto, é preciso convencer os clientes não só a aderirem aos planos de fidelização e darem acesso a seus dados como a perambularem pela loja com o aplicativo aberto, estabelecendo um tipo de compra que é ao mesmo tempo presencial e virtual.

Uma das consequências desse novo uso da tecnologia pode ser o aumento da dificuldade de inserção de novas marcas, que precisarão vencer uma nova barreira de comportamento automatizado. “Como o uso de dados ajuda a fidelizar o cliente, é provável que as marcas novas tenham mais uma barreira para quebrar e que tenham que investir em promoções para chamar a atenção&rdquo;, afirma Lyana Bittencourt, diretora executiva do Grupo Bittencourt, que fornece consultoria de inteligência para empresas do varejo.
Potencial no Brasil

A tecnologia para viabilizar esse tipo de operação já está disponível há alguns anos, mas sofreu um barateamento nos últimos dois anos. Especialistas preveem que ela se difunda no Brasil nos próximos cinco anos, acompanhando uma possível recuperação do varejo.

“As possibilidades são potencialmente infinitas. O segmento pet pode usar para avisar quando a vacina está para vencer, quando o cachorro chegou a uma idade em que precisaria de uma ração especial, quando deve estar faltando xampu ou comida, por exemplo. Já um laboratório de exames pode avisar a data do próximo check-up ou sugerir uma ida ao nutricionista, uma seguradora&rdquo;, diz Tozzi.

Para Patrícia Cotti, diretora de conteúdo da Academia do Varejo, o uso de megadados (ou &quot;big data&quot;, no jargão do meio) reforça a necessidade de se manter uma política clara a respeito do uso que se fará das informações do consumidor. “O Brasil não tem legislação específica que regule a venda de dados. Isso é uma questão desde a época da venda de mailings, mas deve se acirrar agora&rdquo;, prevê.

Já em relação à personalização dos preços que, na prática, pode instituir valores diversos para cada cliente, nenhum dos entrevistados vê problemas. “É opção do consumidor aderir ou não a esse tipo de programa, que na essência não difere tanto dos programas de fidelidade anteriores&rdquo;, afirma o consultor de varejo Marco Quintarelli.

Nova rede de supermercados chegará à cidade em 2018

Rede Confiança investirá R$ 30 milhões e gerará 500 empregos diretos

Publicada em 16/10/2017 às 18:34

COMÉRCIO VAREJISTA

Os secretários municipais de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Robson Coivo, e de Planejamento e Projetos, Luiz Alberto Fioravante, se reuniram no Paço com proprietários e representantes da rede de supermercados Confiança, para discutir a implantação de uma primeira unidade do grupo em Sorocaba, na Zona Oeste, na avenida Dr. Armando Pannunzio, na antiga área da CPFL (defronte à Universidade Anhanguera).

A Prefeitura, via Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, está empenhada em garantir o fornecimento de mão de obra qualificada para o empreendimento, através da Uniten (Universidade do Trabalhador, Empreendedor e Negócios), e estudo para concessão de benefícios fiscais. Já a Secretaria de Planejamento e Projetos está com a responsabilidade de aprovar o projeto urbanístico, de uso do solo e da área viária, dentre outras exigências estruturais legais.

Segundo apurado durante a reunião, a rede de supermercados investirá cerca de R$ 30 milhões na implantação da loja que, após entrar em funcionamento, deverá gerar mais de 500 empregos diretos. O Município avalia que se trata de um grande empreendimento na cidade, cujo investimento causará impacto positivo para a economia de Sorocaba, com geração de empregos e impostos, dentre outros benefícios que serão revertidos à sociedade local.

A comitiva do Confiança informou ainda aos secretários municipais que a rede pretende investir na construção de mais dois empreendimentos na cidade, com o mesmo porte e geração de cerca de mil vagas postos de trabalho. As plantas ocuparão cada uma área de 12 mil metros quadrados, com vários pisos cuja soma é de cerca de 23 mil metros quadrados de construção. Durante a reunião, os empresários também informaram que devem adquirir os produtos hortifrutigranjeiros dos produtores da Região Metropolitana de Sorocaba, aquecendo a economia das cidades vizinhas e da própria área agrícola do Município. Estima-se que só de compras diretas dos produtores a rede movimentará R$ 3 milhões mensais.

A REDE CONFIANÇA – A rede de supermercados Confiança é originária de Bauru e conta com estrutura totalmente diferenciada. Cada uma de suas lojas oferece uma experiência de compra de altíssimo nível, com produtos de qualidade indiscutível, sendo centros completos de compra.

Pão de Açúcar testa venda de cerveja artesanal a granel em SP

A companhia fez acordo com as microcervejarias paulistas Blondine, Dádiva e Dama Bier

O GPA (Grupo Pão de Açúcar) começou a testar a venda de cervejas artesanais a granel. A companhia fez acordo com as microcervejarias paulistas Blondine (de Itupeva), Dádiva (Várzea Paulista) e Dama Bier (Piracicaba) para venda na unidade do Pão de Açúcar da avenida Ricardo Jafet, na zona sul da capital paulista.

As cervejas artesanais são frescas, com injeção de gás carbônico no envase, feito em garrafões (growlers). O garrafão leva esse nome (resmungão em inglês) por causa da sua origem. No século XIX, nos Estados Unidos, os consumidores compravam a cerveja em garrafões para tomar em casa. Por causa do barulho do gás que escapava das tampas, esses vasilhames foram apelidados de "growler".

No mercado há "growlers" de 1 a 5 litros, feitos em vidro, porcelana ou metal. No Pão de Açúcar, o consumidor pode comprar garrafões de 1 e 2 litros, ou levar seu próprio vasilhame. Nesse sistema, a cerveja fica de 20% a 25% mais barata em comparação à cerveja artesanal engarrafada, disse Fábio Rosa, gerente geral de desenvolvimento de vendas do Pão de Açúcar. As mesmas marcas em garrafas de 300 mililitros são vendidas, em média, a R$ 20 por unidade.

"Começamos com três microcervejarias, mas a intenção é trazer outras marcas no futuro", disse Rosa. As marcas são indicadas pelo Instituto da Cerveja. Rosa disse que vai testar e ajustar o modelo de negócios antes de levar a experiência para outras unidades do Pão de Açúcar, no próximo ano. "Nossa ideia é estimular o consumo de cervejas artesanais locais. Se for colocar o projeto em Recife, por exemplo, vamos buscar microcervejarias de Pernambuco", afirmou Rosa.

O executivo disse que as cervejas especiais e artesanais respondem por mais da metade das vendas de cerveja da rede Pão de Açúcar. No Brasil, essa categoria representa 5% do mercado. De janeiro a agosto, as vendas da categoria no Pão de Açúcar cresceram 23% em volume e receita.

O Pão de Açúcar vende mais de 200 rótulos de cervejas especiais. De acordo a Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal), o Brasil possui 610 cervejarias artesanais registradas, sendo que 91 foram abertas neste ano.

A venda de cerveja a granel é mais comum em bares especializados. No País, o supermercado Verdemar, de Belo Horizonte, montou no ano passado uma estação de venda de cerveja a granel, em parceria com a Wäls, da Ambev. A cervejaria Backer, de Belo Horizonte, também fez a venda a granel no supermercado Super Nosso, de Belo Horizonte, e no supermercado Carone, em Vila Velha (ES).

Fonte: Valor Econômico

Supermercados como Carrefour querem que você compre alimentos pela internet

Redes acreditam que o segmento pode virar tendência nos próximos anos, apesar da resistência do brasileiro em comprar alimentos on-line

Estadão Conteúdo [16/10/2017]

A venda de alimentos on-line, que durante muito tempo foi dominada pelo Grupo Pão de Açúcar, ganhou novos concorrentes. Embora o setor represente apenas 2,4% do faturamento do comércio eletrônico no Brasil, fruto da resistência do brasileiro à compra de alimentos pela internet, redes como Carrefour e startups como Home Refill acreditam que é possível virar a tendência nos próximos anos, com o comportamento do consumidor se aproximando do de mercados como Japão e Reino Unido, onde encher a dispensa usando a web já é comum.

O novato nessa categoria é o Carrefour, que estreou no e-commerce alimentar na semana passada, atuando, por enquanto, em alguns bairros de São Paulo. A empresa criou um centro de distribuição, na zona sul de São Paulo, para atender os pedidos que vierem do e-commerce. Segundo Luiz Escobar, diretor do Carrefour.com, a estratégia visa a reduzir “quebras&rdquo; nos pedidos on-line. “Se o e-commerce depende do estoque da loja, o produto pode ter sido vendido para um outro consumidor na hora em que a equipe fizer a coleta.&rdquo;

A exemplo do que faz o Grupo Pão de Açúcar, seu principal concorrente no país, o Carrefour aproveitou para criar um programa de fidelidade que também pode ser administrado por um aplicativo. Com ele, é possível cadastrar uma lista de compras e acompanhar quais são as promoções específicas para quem é cliente do programa de fidelidade.

Tanto o e-commerce quanto o programa de benefícios só funcionam através do aplicativo Meu Carrefour. O site da empresa, que virou um comércio eletrônico neste ano, continua vendendo apenas eletrônicos, móveis, itens de saúde, infantil e bem-estar.
Produtos não perecíveis

Outra empresa que atua na área de varejo alimentar é a startup Home Refill. Criada em 2016, ela tem o objetivo de servir como um “regulador de estoque&rdquo; dos armários dos habitantes das metrópoles brasileiras. Ao contrário das grandes varejistas, a empresa não vende produtos perecíveis. “Nosso foco são os produtos de uso contínuo, como leite longa vida, fraldas, detergentes&rdquo;, explica o gerente de gestão e finanças da empresa, Vinício César. “Queremos evitar que as pessoas ocupem espaço com algo que não precisam.&rdquo;

Como entrega produtos não perecíveis, a Home Refill só faz os pedidos às indústrias após o consumidor fazer a compra. “Entre o pedido ao fornecedor e a entrega na casa do cliente, o prazo é de 5 a 6 dias úteis&rdquo;, conta César. A partir da segunda compra, diz, a tendência é que o prazo diminua, pois o Home Refill quer entregar aos clientes sempre a mesma lista de produtos, com pequenas variações. “Nosso objetivo é fazer o consumidor economizar, pois ele vai gerir melhor o estoque e comprar só o que realmente usa.&rdquo;

A Home Refill tem 100 mil cadastrados – parte deles em áreas onde o serviço ainda não está disponível. A empresa já atende a Grande São Paulo e, até o fim do ano, pretende expandir para o litoral e para o interior, em cidades como Sorocaba e Campinas. A startup também está testando seu modelo de negócios internacionalmente – já tem uma operação-piloto na Arábia Saudita e tem planos de chegar a África do Sul e Índia.
Nicho quase inexplorado

Apesar da baixa representatividade nas vendas on-line e da resistência do brasileiro, existem indícios de que há oportunidades para os supermercados on-line. O Pão de Açúcar, que atua no segmento desde 1995, teve uma alta de 18% nas suas vendas de e-commerce em 2016 e tem conseguido atrelar outros produtos às suas vendas online – um exemplo é o clube de assinatura de vinhos.

Apesar da expansão do GPA no segmento, o setor de alimentos e bebidas não tem, hoje, uma presença importante no comércio on-line. “Os consumidores ainda não associaram a venda de alimentos ao e-commerce. É um segmento difícil, que lida com produtos perecíveis e tem logística complicada&rdquo;, diz Pedro Guasti, presidente da Ebit, consultoria especializada no comércio eletrônico.

Em comparação com 2016, no entanto, mais brasileiros estão escolhendo trocar o carrinho de compras pelo aplicativo do celular. Em um relatório da consultoria feito no passado, o setor nem aparecia no top 10. Agora, está na nona colocação.

O setor também apresentou aumentos significativos ao redor do mundo, segundo a Kantar Worldpanel. Em 2016, China e Coreia do Sul foram os países que mais passaram a comprar alimentos pela web, com altas de 50% e 40%, respectivamente. Na Europa, França e Grã-Bretanha cresceram 8%.

Fazendo negócios na Superminas 2017

– 16/10/2017

Não importa o porte da empresa supermercadista e de panificação. Da micro à gigante que atua em vários continentes, todas encontram oportunidades de negócios na Superminas 2017.

Mais de 480 empresas fornecedoras de produtos e serviços para supermercados e padarias estarão expondo nos Pavilhões Minas e Gerais, onde os espaços são segmentados para facilitar os negócios entre compradores e expositores. Alguns já são tradicionais, outros foram incluídos na Superminas nos últimos anos, seguindo tendências do varejo e das demandas do consumidor, como os espaços “Beleza e Saúde” e o dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais.

Completam a área de feira os espaços: Logística e Distribuição; o Espaço da Cachaça, Espaço do Vinho e Queijo, o Espaço de FLV (Flores, Frutas, Legumes e Verduras) e o Espaço de Cervejas Artesanais e Especiais. Estes estão localizados no “Pavilhão Gerais”, o maior da feira. O “Pavilhão Minas”, no segundo piso, é destinado ao Espaço da Tecnologia; Espaço Internacional; Espaço dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais, além do Espaço Raízes de Minas.

No ano passado, a feira movimentou cerca de R$ 1,7 bilhão em negócios, com a presença de 430 expositores e 53,5 mil participantes representando 650 municípios mineiros. Além da feira, a Superminas é composta ainda de rodada internacional de negócios; espaço internacional e promoção de incentivo às compras.

Carro zero Km

Com o objetivo de estimular a realização de negócios entre fornecedores e varejistas durante o evento. Serão sorteados um automóvel Renault Kwid e dez máquinas multibebidas.

Para concorrer, o comprador que fizer negócios exclusivamente durante a Superminas 2017, nos estandes da feira, recebe um cupom do vendedor, preenche-o e o deposita nas urnas no estande da promoção. Cada R$ 1.000,00 em compras dá direito a um cupom.

Compradores de empresas associadas à AMIS e/ou à Amipão têm direito a receber os cupons em dobro. Há um limite de 300 cupons por participante.

Relacionamento

Fazer negócios na Superminas 2017 é algo habitual, assim como o início de relacionamentos comerciais ou a renovação dos já existentes. Muitos parceiros de negócios têm na Superminas 2017 o ambiente ideal para renovarem o entrosamento fundamental entre os fornecedores de produtos e serviços, os supermercadistas e os panificadores. E nela também, a oportunidade de networking de segmento varejista.