Pague Menos inaugura nova loja em Campinas

A Rede de Supermercados Pague Menos inaugurou hoje, em Campinas, na região do Parque Prado, a loja 26, que traz design moderno e muitas inovações para os clientes. Com layout arrojado, estacionamento subterrâneo, autoatendimento, peixaria com produtos frescos e espaços exclusivos para Mundo Pet e Alimentação Saudável, a unidade é conceito e servirá de modelo para os próximos empreendimentos.

Minutos antes da abertura da loja, marcada para às 8h, a empresa realizou uma breve solenidade na qual foi apresentada as novidades da Rede. Durante o cerimonial, o gerente regional Erico Bóllis destacou o esforço e empenho de todas as equipes para que a entrega do projeto obtivesse êxito.

Já um dos presidentes-proprietários, Laerte Santichio, enfatizou o investimento de R$ 40 milhões e a geração de 350 empregos diretos e 650 indiretos. "Temos preço justo, ofertas imbatíveis e o melhor atendimento que os clientes podem esperar. Foram meses de dedicação, empenho e muito amor para que hoje pudéssemos estar aqui. Esse é o jeito Pague Menos de oferecer tudo que todos precisam em um só lugar", destacou.
Na sequência, o padre José Carlos Moreira, da Paróquia Santa Luzia, próxima à loja, abençoou o local e desejou sorte a todos os colaboradores da Rede.

Dois clientes que estavam acompanhando a cerimônia foram convidados para o descerramento da fita. Em seguida, uma multidão de clientes que aguardava entrou na loja para conhecer e aproveitar as ofertas.
Para a assistenre social Neide Fernandes, que mora na região do Parque Prado há 10 anos, a chegada da Rede de Supermercados Pague Menos irá suprir a falta de um bom supermercado na vizinhança. "Estava faltando isso aqui e eu achei mito bom. Tenho que ir embora porque vou trabalhar, mas com certeza voltarei mais tarde", disse. O vendedor João Lourenço, recém mudado para o bairro, ressaltou que conhecia a empresa e que achou excelente a abertura da loja.

A nova loja funcionará de segunda a domingo, das 8h às 22h. As ofertas de inauguração seguem até o dia 23 de outubro.

Pague Menos
Inaugurada em 1989, a Rede de Supermercados Pague Menos possui 24 hoje lojas em funcionamento nas cidades de Americana, Araras, Artur Nogueira, Boituva, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Santa Bárbara d'Oeste, São Pedro, Sumaré e Tietê.

A empresa também possui um Auto Posto, um Centro Administrativo, Centro de Distribuição, uma Fábrica e um Frigorífico instalados em Nova Odessa. Com 5,7 mil colaboradores, a empresa segue em constante expansão. A fórmula do bom atendimento somada aos produtos de qualidade e preços imbatíveis faz do Pague Menos sinônimo de qualidade, economia, comodidade, competência e variedade.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Pague Menos

Obras aceleram e Assaí deve abrir até fim do ano

Pouco restou da estrutura do antigo hipermercado Extra, na avenida Henrique Peres, no distrito de Brás Cubas. Apenas a fachada foi mantida na reforma que está sendo promovida pelo Grupo Pão de Açúcar, para a implantação de uma unidade do Assaí Atacadista. De acordo com informações da empresa, as obras no local estão dentro do cronograma e a previsão é que a unidade seja aberta até o fim do ano.

Na área, é possível ver diversas máquinas trabalhando. O telhado foi retirado completamente. Diversos funcionários estão atuando na reforma e adaptação do atacadista. As obras seguem aceleradas.

Com a saída do Extra, o supermercado ganha o perfil atacadista. Essa será a segunda unidade do Assaí em Mogi das Cruzes. Segundo o Grupo Pão de Açúcar, a loja deve gerar aproximadamente 150 novas oportunidades de trabalho na cidade. "A triagem dos currículos já foi realizada e agora o processo está na fase de entrevistas finais, já pensando na contratação dos aprovados".

Ainda sobre vagas, a empresa informou que os antigos funcionários do Extra Hipermercado "que manifestaram interesse em continuar na Companhia foram absorvidos pela operação do Assaí e também em outras unidades do Extra espalhadas pelo região do Alto Tietê".

Pontos de descarte de cápsulas de café poderão ser disponibilizados

Publicado por Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
há 7 horas

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou o projeto de lei nº 672/2017 de autoria do deputado Carlos Cezar que obriga indústrias de café em cápsulas, os supermercados e hipermercados, a estabelecer o sistema de logística reversa para destinação adequada dos invólucros utilizados.

Pelo texto do projeto, os supermercados e hipermercados deverão disponibilizar recipientes apropriados para a clientela, que servirão como ponto de recebimento das cápsulas de café expresso utilizadas.

Já as indústrias de cápsulas de café ficarão responsáveis por coletar os invólucros descartados nos estabelecimentos, a fim de reciclar ou dar a destinação ambientalmente adequada para descarte.

Segundo o parlamentar, a indústria e os estabelecimentos comerciais poderão atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

"Além da valorosa questão ambiental, este projeto também pode ser favorável a geração de empregos, já que determina parceria entre indústrias, comércio e as cooperativas de descartes", explicou Carlos Cezar.

Pão de Açúcar deve transformar mais 9 lojas Extra em Assaí

As lojas do Extra convertidas em Assaí apresentaram vendas três vezes superiores ao esperado, segundo o grupo

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) vai encerrar o ano com ao menos dezesseis novas lojas do Assaí, fruto de uma reforma em pontos de venda que eram hipermercados do Extra e estão sendo convertidos para virar lojas da rede de “atacarejo“. A companhia afirmou que, até setembro, havia convertido sete lojas e que deve haver pelo menos mais nove conversões concluídas até o fim do ano.

O Assaí tem crescido mais do que outros negócios. A bandeira de atacarejo teve alta de 7,7% nas vendas mesmas lojas no terceiro trimestre, enquanto as outras redes como Extra e Pão de Açúcar registraram aumento de 0,6% nesse indicador na comparação com igual período do ano anterior.

O GPA afirmou que as vendas das lojas do Extra convertidas em Assaí foram triplicadas na comparação com as vendas que eram registradas no Extra, um resultado superior à expectativa inicial da companhia. Com essas conversões, o Assaí passa a representar 42,9% de toda a venda líquida do GPA Alimentar, evolução de 5,9 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.

Além das conversões, a companhia informou que abriu uma nova loja do Assaí no terceiro trimestre. Foi aberta ainda uma nova loja Pão de Açúcar, além de três pontos de venda da loja de vizinhança Minuto Pão de Açúcar e de uma drogaria.

Pão de Açúcar

O GPA iniciou ainda um processo de reformas das lojas da bandeira Pão de Açúcar. Segundo a companhia, o plano é encerrar o ano com cerca de cinquenta lojas renovadas, sendo onze reformas completas e 39 reformas mais suaves, chamadas de “light”.

A empresa destacou ainda que cresceu o projeto da rede Aliados Compre Bem, no qual pequenos mercados independentes podem se associar ao GPA e adotar a bandeira “Compre Bem”. Já são 433 parceiros nesse formato.

Grupo Casino registra alta nas vendas do 3º trimestre

São Paulo – O varejista francês Casino registrou alta de 1,9% nas vendas no terceiro trimestre que superaram ligeiramente a previsão de consenso, em um desempenho ajudado pelo crescimento em suas principais lojas domésticas, como Monoprix, Geant e sua unidade Cdiscount online.

O Casino, que controla no Brasil o Grupo Pão de Açúcar, disse que as vendas do terceiro trimestre atingiram 9,2 bilhões de euros (ou US$ 10,8 bilhões), um pouco acima das expectativas dos analistas de vendas que girava em torno de 9,119 bilhões de euros.

As vendas orgânicas subiram 3,4%, ante crescimento de 3,3% registrado ao final do segundo trimestre.

A gigante varejista francesa, cuja classificação de crédito foi cortada para "junk" pela Standard & Poor's em março de 2016, está sob pressão para mostrar que pode reviver os lucros na França, enquanto as condições no Brasil continuam difíceis.

Em julho, o Casino disse que esperava crescimento de mais de 15% no segmento de varejo alimentar na França em 2017 e contribuição de suas atividades de desenvolvimento imobiliário de cerca de 60 milhões de euros.

O Casino também previu o crescimento de pelo menos 20% no lucro consolidado do grupo em 2017.

Por região

As vendas na França ficaram estáveis em relação a um ano antes, em 4,76 bilhões de euros, enquanto a receita na América Latina cresceu 2,4%, a 3,97 bilhões de euros, mas em ritmo bem mais fraco do que no trimestre imediatamente anterior.

No trimestre encerrado em setembro, o Casino também foi afetado negativamente por fatores cambiais, em especial na Argentina.

Da Redação e Reuters

Pão de Açúcar testa venda de cerveja artesanal a granel em SP

A companhia fez acordo com as microcervejarias paulistas Blondine, Dádiva e Dama Bier

O GPA (Grupo Pão de Açúcar) começou a testar a venda de cervejas artesanais a granel. A companhia fez acordo com as microcervejarias paulistas Blondine (de Itupeva), Dádiva (Várzea Paulista) e Dama Bier (Piracicaba) para venda na unidade do Pão de Açúcar da avenida Ricardo Jafet, na zona sul da capital paulista.

As cervejas artesanais são frescas, com injeção de gás carbônico no envase, feito em garrafões (growlers). O garrafão leva esse nome (resmungão em inglês) por causa da sua origem. No século XIX, nos Estados Unidos, os consumidores compravam a cerveja em garrafões para tomar em casa. Por causa do barulho do gás que escapava das tampas, esses vasilhames foram apelidados de "growler".

No mercado há "growlers" de 1 a 5 litros, feitos em vidro, porcelana ou metal. No Pão de Açúcar, o consumidor pode comprar garrafões de 1 e 2 litros, ou levar seu próprio vasilhame. Nesse sistema, a cerveja fica de 20% a 25% mais barata em comparação à cerveja artesanal engarrafada, disse Fábio Rosa, gerente geral de desenvolvimento de vendas do Pão de Açúcar. As mesmas marcas em garrafas de 300 mililitros são vendidas, em média, a R$ 20 por unidade.

"Começamos com três microcervejarias, mas a intenção é trazer outras marcas no futuro", disse Rosa. As marcas são indicadas pelo Instituto da Cerveja. Rosa disse que vai testar e ajustar o modelo de negócios antes de levar a experiência para outras unidades do Pão de Açúcar, no próximo ano. "Nossa ideia é estimular o consumo de cervejas artesanais locais. Se for colocar o projeto em Recife, por exemplo, vamos buscar microcervejarias de Pernambuco", afirmou Rosa.

O executivo disse que as cervejas especiais e artesanais respondem por mais da metade das vendas de cerveja da rede Pão de Açúcar. No Brasil, essa categoria representa 5% do mercado. De janeiro a agosto, as vendas da categoria no Pão de Açúcar cresceram 23% em volume e receita.

O Pão de Açúcar vende mais de 200 rótulos de cervejas especiais. De acordo a Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal), o Brasil possui 610 cervejarias artesanais registradas, sendo que 91 foram abertas neste ano.

A venda de cerveja a granel é mais comum em bares especializados. No País, o supermercado Verdemar, de Belo Horizonte, montou no ano passado uma estação de venda de cerveja a granel, em parceria com a Wäls, da Ambev. A cervejaria Backer, de Belo Horizonte, também fez a venda a granel no supermercado Super Nosso, de Belo Horizonte, e no supermercado Carone, em Vila Velha (ES).

Fonte: Valor Econômico

Supermercados como Carrefour querem que você compre alimentos pela internet

Redes acreditam que o segmento pode virar tendência nos próximos anos, apesar da resistência do brasileiro em comprar alimentos on-line

Estadão Conteúdo [16/10/2017]

A venda de alimentos on-line, que durante muito tempo foi dominada pelo Grupo Pão de Açúcar, ganhou novos concorrentes. Embora o setor represente apenas 2,4% do faturamento do comércio eletrônico no Brasil, fruto da resistência do brasileiro à compra de alimentos pela internet, redes como Carrefour e startups como Home Refill acreditam que é possível virar a tendência nos próximos anos, com o comportamento do consumidor se aproximando do de mercados como Japão e Reino Unido, onde encher a dispensa usando a web já é comum.

O novato nessa categoria é o Carrefour, que estreou no e-commerce alimentar na semana passada, atuando, por enquanto, em alguns bairros de São Paulo. A empresa criou um centro de distribuição, na zona sul de São Paulo, para atender os pedidos que vierem do e-commerce. Segundo Luiz Escobar, diretor do Carrefour.com, a estratégia visa a reduzir “quebras” nos pedidos on-line. “Se o e-commerce depende do estoque da loja, o produto pode ter sido vendido para um outro consumidor na hora em que a equipe fizer a coleta.”

A exemplo do que faz o Grupo Pão de Açúcar, seu principal concorrente no país, o Carrefour aproveitou para criar um programa de fidelidade que também pode ser administrado por um aplicativo. Com ele, é possível cadastrar uma lista de compras e acompanhar quais são as promoções específicas para quem é cliente do programa de fidelidade.

Tanto o e-commerce quanto o programa de benefícios só funcionam através do aplicativo Meu Carrefour. O site da empresa, que virou um comércio eletrônico neste ano, continua vendendo apenas eletrônicos, móveis, itens de saúde, infantil e bem-estar.
Produtos não perecíveis

Outra empresa que atua na área de varejo alimentar é a startup Home Refill. Criada em 2016, ela tem o objetivo de servir como um “regulador de estoque” dos armários dos habitantes das metrópoles brasileiras. Ao contrário das grandes varejistas, a empresa não vende produtos perecíveis. “Nosso foco são os produtos de uso contínuo, como leite longa vida, fraldas, detergentes”, explica o gerente de gestão e finanças da empresa, Vinício César. “Queremos evitar que as pessoas ocupem espaço com algo que não precisam.”

Como entrega produtos não perecíveis, a Home Refill só faz os pedidos às indústrias após o consumidor fazer a compra. “Entre o pedido ao fornecedor e a entrega na casa do cliente, o prazo é de 5 a 6 dias úteis”, conta César. A partir da segunda compra, diz, a tendência é que o prazo diminua, pois o Home Refill quer entregar aos clientes sempre a mesma lista de produtos, com pequenas variações. “Nosso objetivo é fazer o consumidor economizar, pois ele vai gerir melhor o estoque e comprar só o que realmente usa.”

A Home Refill tem 100 mil cadastrados – parte deles em áreas onde o serviço ainda não está disponível. A empresa já atende a Grande São Paulo e, até o fim do ano, pretende expandir para o litoral e para o interior, em cidades como Sorocaba e Campinas. A startup também está testando seu modelo de negócios internacionalmente – já tem uma operação-piloto na Arábia Saudita e tem planos de chegar a África do Sul e Índia.
Nicho quase inexplorado

Apesar da baixa representatividade nas vendas on-line e da resistência do brasileiro, existem indícios de que há oportunidades para os supermercados on-line. O Pão de Açúcar, que atua no segmento desde 1995, teve uma alta de 18% nas suas vendas de e-commerce em 2016 e tem conseguido atrelar outros produtos às suas vendas online – um exemplo é o clube de assinatura de vinhos.

Apesar da expansão do GPA no segmento, o setor de alimentos e bebidas não tem, hoje, uma presença importante no comércio on-line. “Os consumidores ainda não associaram a venda de alimentos ao e-commerce. É um segmento difícil, que lida com produtos perecíveis e tem logística complicada”, diz Pedro Guasti, presidente da Ebit, consultoria especializada no comércio eletrônico.

Em comparação com 2016, no entanto, mais brasileiros estão escolhendo trocar o carrinho de compras pelo aplicativo do celular. Em um relatório da consultoria feito no passado, o setor nem aparecia no top 10. Agora, está na nona colocação.

O setor também apresentou aumentos significativos ao redor do mundo, segundo a Kantar Worldpanel. Em 2016, China e Coreia do Sul foram os países que mais passaram a comprar alimentos pela web, com altas de 50% e 40%, respectivamente. Na Europa, França e Grã-Bretanha cresceram 8%.

Fazendo negócios na Superminas 2017

– 16/10/2017

Não importa o porte da empresa supermercadista e de panificação. Da micro à gigante que atua em vários continentes, todas encontram oportunidades de negócios na Superminas 2017.

Mais de 480 empresas fornecedoras de produtos e serviços para supermercados e padarias estarão expondo nos Pavilhões Minas e Gerais, onde os espaços são segmentados para facilitar os negócios entre compradores e expositores. Alguns já são tradicionais, outros foram incluídos na Superminas nos últimos anos, seguindo tendências do varejo e das demandas do consumidor, como os espaços “Beleza e Saúde” e o dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais.

Completam a área de feira os espaços: Logística e Distribuição; o Espaço da Cachaça, Espaço do Vinho e Queijo, o Espaço de FLV (Flores, Frutas, Legumes e Verduras) e o Espaço de Cervejas Artesanais e Especiais. Estes estão localizados no “Pavilhão Gerais”, o maior da feira. O “Pavilhão Minas”, no segundo piso, é destinado ao Espaço da Tecnologia; Espaço Internacional; Espaço dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais, além do Espaço Raízes de Minas.

No ano passado, a feira movimentou cerca de R$ 1,7 bilhão em negócios, com a presença de 430 expositores e 53,5 mil participantes representando 650 municípios mineiros. Além da feira, a Superminas é composta ainda de rodada internacional de negócios; espaço internacional e promoção de incentivo às compras.

Carro zero Km

Com o objetivo de estimular a realização de negócios entre fornecedores e varejistas durante o evento. Serão sorteados um automóvel Renault Kwid e dez máquinas multibebidas.

Para concorrer, o comprador que fizer negócios exclusivamente durante a Superminas 2017, nos estandes da feira, recebe um cupom do vendedor, preenche-o e o deposita nas urnas no estande da promoção. Cada R$ 1.000,00 em compras dá direito a um cupom.

Compradores de empresas associadas à AMIS e/ou à Amipão têm direito a receber os cupons em dobro. Há um limite de 300 cupons por participante.

Relacionamento

Fazer negócios na Superminas 2017 é algo habitual, assim como o início de relacionamentos comerciais ou a renovação dos já existentes. Muitos parceiros de negócios têm na Superminas 2017 o ambiente ideal para renovarem o entrosamento fundamental entre os fornecedores de produtos e serviços, os supermercadistas e os panificadores. E nela também, a oportunidade de networking de segmento varejista.

Lucro do Pão de Açúcar cresce 8% puxado por sua marca de atacarejo

Estratégia de expansão da bandeira Assaí impulsiona o resultado da rede GPA no terceiro trimestre do ano; no acumulado do ano, receita líquida alcança R$ 32 bi e registra alta de 8,7%

Dayanne Sousa, Broadcast

16 Outubro 2017 | 11h13

Com uma expansão de 25,2% na receita da marca de atacarejo Assaí, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) reportou registrou um terceiro trimestre no azul, com crescimento de 8,1% no faturamento líquido na comparação com igual período do ano anterior. A receita somou R$ 10,909 bilhões entre julho e setembro, resultado que considera todos os negócios de varejo alimentar do grupo, mas não inclui a Via Varejo, operação tratada pela companhia como uma atividade descontinuada.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano a receita líquida do GPA chega a R$ 32,125 bilhões, uma expansão de 8,7% na comparação com o mesmo período de 2016.

No critério mesmas lojas, que considera apenas pontos de venda abertos há mais de um ano, as vendas do GPA subiram 3,3% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2016. O resultado inclui lojas da rede de hipermercados Extra que foram convertidas para a bandeira de "atacarejo" Assaí. Esse dado considera ainda um ajuste de calendário de 0,1 ponto porcentual.

As vendas cresceram no Assaí, mas houve queda de vendas nas outras bandeiras, incluindo Extra e Pão de Açúcar.

A rede de atacarejo Assaí registrou crescimento de 25,2% na receita líquida no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2016, chegando a um faturamento de R$ 4,684 bilhões. No critério mesmas lojas, esse aumento foi de 7,7% na mesma comparação.

O GPA destacou em comentário sobre as vendas o crescimento do faturamento após a conversão de lojas do Extra em Assaí. De acordo com a companhia, as vendas aumentaram em 3 vezes nesses pontos de venda.

Já no negócio chamado de "multivarejo", que inclui as redes de super e hipermercados Extra e Pão de Açúcar, além dos mercados de vizinhança, a companhia registrou queda de 2,1% nas vendas. O multivarejo teve receita líquida de R$ 6,225 bilhões no terceiro trimestre. No critério mesmas lojas, houve alta de 0,6% na comparação anual.

O GPA destacou que as vendas do multivarejo foram afetadas pelo fechamento de hipermercados os quais estão passando pelo processo de conversão em lojas do Assaí. Esse impacto negativo nas vendas foi de 3 pontos porcentuais, afirmou a companhia.

A rede varejista avalia ainda que o desempenho nominal da receita é afetado pela deflação. A inflação das categorias de alimentos no domicílio havia atingido 16,3% no terceiro trimestre de 2016. Este ano, a mesma categoria de produtos registrou uma deflação de 4,5% no terceiro trimestre.

"O desempenho do formato Extra Supermercado continuou sendo impactado pela forte deflação de alimentos e pelo desafiador cenário econômico. No entanto, em termos reais houve melhor performance ante o segundo trimestre de 2017, além de uma

evolução importante na tendência de volume ao longo do terceiro trimestre", comentou a companhia.

Apesar de redução de imposto, supermercados não devem reduzir preço de carne

Para a Associação Paulista de Supermercados, o efeito da diminuição da alíquota de ICMS de 11% para 4,5% no preço da carne pode vir a ser anulado com um possível aumento dos preços do gado

Dayanne Sousa, Broadcast

16 Outubro 2017 | 11h57

Apesar da redução do governo do Estado de São Paulo da cobrança de imposto sobre circulação de mercadorias (ICMS) nas vendas de carnes, os donos de supermercados avaliam que, na prática, o preço do produto não deve cair para os consumidores finais.

Isso porque, segundo a visão da Associação Paulista de Supermercados (Apas), parte dos impactos da elevação da alíquota este ano foi absorvida pelos varejistas, que "sacrificaram margens de lucro".

Na opinião da entidade, o efeito da diminuição da alíquota de ICMS de 11% para 4,5% no preço pode vir a ser anulado com um possível aumento dos preços do gado. No primeiro semestre deste ano, os preços recuaram em meio ao impacto da Operação Carne Fraca.

Queda. No último dia 29, por meio do Decreto nº 62.843, o governo alterou a alíquota do ICMS na saída do produto para 4,5%, atendendo parte dos pleitos do setor supermercadista. A entidade vinha em negociações com o governo desde dezembro de 2016, quando se estabeleceu em 11% o ICMS das carnes nas vendas ao consumidor final.

A nova alíquota de 4,5% iguala a situação dos supermercados a de outros formatos de varejo, como açougues. Essa equivalência era a principal demanda dos supermercados, que acreditavam que o porcentual tributado anteriormente provocava uma "concorrência desleal" entre diferentes tipos de varejo.

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Com a alteração, a Apas recuou da iniciativa de processar judicialmente o governo do Estado de São Paulo. Apesar disso, a Apas afirma que continuará negociando "em favor do interesse dos supermercadistas, cobrando que a carga tributária seja cada vez menor e exigindo maior eficiência nos gastos públicos".