Hirota apresenta nova marca alinhada ao conceito de solução em alimentação

Anunciantes 25 de setembro de 2017

A rede Hirota amplia seu foco na área de soluções em alimentação fresca e saudável e investe R$ 5 milhões na mudança do layout das lojas para apresentar sua nova marca: Hirota Food Supermercados. A nova proposta é fruto de um processo de benchmarking, realizado por uma equipe de executivos do Hirota, em diversos países da Europa, Estados Unidos e Japão.

“Nossa missão em oferecer soluções em alimentação está presente tanto nas lojas Hirota Food Express, quanto nos supermercados da rede. Por isso, a necessidade de reestruturar e aproximar as marcas, para que o consumidor perceba nosso propósito de novidade, praticidade e principalmente qualidade e sabor”, afirma Hélio Freddi, diretor de marketing da rede Hirota.

Criada pela agência Ideia Viva a nova marca da rede Hirota foi concebida dentro dos preceitos de leveza e modernidade, com a utilização de fonte mais atual, linhas retas e sem variação de cores.

Boa parte da criação original presente na identidade visual foi mantida como, por exemplo, o “H” dentro do círculo vermelho que representa o sol nascente, principal ícone da bandeira do Japão.

Pioneiro no País no serviço de comida por quilo em supermercados, o Hirota vem pesquisando tecnologias e concentrado esforços, há algum tempo, para aprimorar e oferecer soluções em alimentação com opções de comidas prontas por meio das linhas Hirota Food, Obentô e Yurban Food.

Expoagas 2018 : Agas anuncia data da feira do setor supermercadista na FIERGS em Porto Alegre

25/09/2017

Consolidada como um centro de qualificação, networking e negócios para varejo, distribuidores e indústria, a Convenção Gaúcha de Supermercados – Expoagas, já tem data definida para 2018. Com o tema “Acelerando os Bons Negócios”, a maior feira do setor supermercadista, promovida pela AGAS, ocorrerá de 21 a 23 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre / RS. “Estamos saindo da edição de 2017 com 80% dos estandes para a Expoagas 2018 renovados. Este é o número que mais nos satisfaz, embora busquemos sempre oportunizar a novas empresas o grande palco de oportunidades e de negócios que é a feira”, adiantou o presidente da AGAS Antônio Cesa Longo.

EXPOAGAS 2017
A ExpoAgas 2017 terminou com números que refletem o momento do setor supermercadista: o índice de visitantes na feira de negócios cresceu 9%, chegando aos 48 mil acessos nos três dias. Com relação ao volume de transações entre expositores e visitantes, o total negociado nos três dias chegará aos R$ 482 milhões até o encerramento do evento, segundo estimativas do Instituto Segmento Pesquisas – que ouviu 104 expositores da Expoagas 2017 nos dois primeiros dias do encontro. O dado representa um crescimento de 2,7% nos negócios fechados na feira, na comparação com a edição passada do evento.

A feira de negócios congregou representantes de 6,9 mil empresas de diferentes segmentos da economia. Majoritariamente varejistas, os visitantes contemplaram setores como supermercados (60,7%), atacados (8,9%), padarias (5,5%), restaurantes (3,6%), lojas de conveniência (1,1%), açougues (0,9%), bares (0,6%), farmácias (0,4%) e hotéis (0,3%), entre outros. Para atrair outros segmentos do comércio, a Agas isentou os ingressos para varejistas de todos os segmentos nas inscrições prévias, encerradas na semana anterior ao evento.

O montante transacionado entre visitantes e expositores significa uma venda média de R$ 1,3 milhão por estande. “Em média, cada expositor investiu na feira cerca de 4% do que vendeu somente nos três dias. Além disso, muitos negócios são levantados na Expoagas e concretizados posteriormente”, lembra Longo, destacando que os gaúchos mais uma vez foram maioria entre os estandes – 72% do total de empresas expositoras. A Expoagas 2017 também oportunizou estandes menores, de 4m² e de 9m², com valores reduzidos, para que pequenas empresas participassem do evento.

CANAIS

Vigilância Sanitária recolhe alimentos com irregularidades em supermercado

Fiscais encontraram carnes com data de validade vencida. Responsáveis pelo estabelecimento em Tatuí alegaram que datas são referentes a pesagem do produto.

Por G1 Itapetininga e Região

25/09/2017 17h31

Produtos com irregularidades são apreendidos em mercados de Tatuí e Itapetininga

A Vigilância Sanitária fiscalizou nesta segunda-feira (25) um supermercado de Tatuí (SP) após receber denúncias de que o local estaria vendendo produtos vencidos. Segundo os fiscais, no estabelecimento foram apreendidas carnes que estavam com a data de validade vencida.

Os responsáveis pelo supermercado afirmaram ao órgão que as datas colocadas nas etiquetas não se tratam da data de vencimento ou fabricação e, sim, da pesagem do produto realizada no estabelecimento.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária Daniela Mendes, quando os produtos são retirados da embalagem original é necessário colocar uma nova etiqueta com as informações originais e com a data de que o produto foi transferido.

“Os produtos apreendidos estavam nas embalagens originais, porém o supermercado colocou a data de pesagem sem identificar do que ela se tratava. Isso confunde o consumidor que pode pensar que esta data seja a de validade. Sempre que tiver alguma alteração na embalagem, o produto deve ser rotulado novamente, caso contrário, o produto está irregular e será apreendido”, explica.

De acordo com o coordenador do Procon Adilson Diniz Vaz, por confundir o consumidor, o mercado pode ser autuado. Os alimentos foram recolhidos.

“Se a embalagem estiver violada, se o produto não estiver com um aspecto bom, se não tiver com o certificado de Ministério de Agricultura, sem dados do produto, ou então tiver duas datas de validade, o cliente pode reclamar e o estabelecimento deverá resolver essa situação”, afirma Adilson.

Por telefone, o gerente do supermercado disse para a reportagem da TV TEM que comprovou para a Vigilância Sanitária, pelas notas e controle interno, que os produtos estavam dentro do prazo de validade. Ressaltou que partir desta segunda-feira (25) um novo controle de lotes pra produtos fracionados passou a ser feito.

G1 Itapetininga e Região

Mercadinhos lutam para resistir ao cerco das grandes redes

No trecho entre a as avenidas Santo Amaro e Rubem Berta há cerca de oito lojas da rede espanhola Dia. Vanderlei Spinasceo (foto), dono do mercadinho Congonhas, diz que está difícil manter o negócio
Por Fátima Fernandes 25 de Setembro de 2017 às 08:00

| Editora ffernandes@dcomercio.com.br

“O que adianta dizer que a gente acha péssimo o avanço das redes estrangeiras de supermercados no bairro? Eles vão deixar de entrar aqui? Seria o mesmo que a Somália declarar guerra contra os Estados Unidos.”

O desabafo é de Paulo, 67 anos, dono da Adega La Pipa, localizada na Rua Canário, que há pouco mais de três décadas abastece as residências em Moema, zona Sul de São Paulo.

LA PIPA: ENTREGANDO O PONTO

Apesar da crise, a La Pipa, especializada no comércio de bebidas, produtos de limpeza e de mercearia, ia razoavelmente bem até o final do ano passado.

A chegada de uma loja do Dia, rede de origem espanhola, na Rua Tuim e de uma do Carrefour Express na Avenida Jacutinga, deu um tombo nas vendas da La Pipa, que chegou a ter dez empregados e agora tem somente um.

“A venda normal da loja era de cerca de R$ 5 mil por dia. Hoje, tem dia que vendo R$ 700, R$ 800. Dá até desgosto falar disso. Vou fechar a loja, estou passando o ponto”, afirma ele.

Veja no mapa abaixo as lojas da rede Dia em Moema

No supermercado Moema, na Avenida Moema, a situação é idêntica. Com quase 30 anos no bairro, o mercadinho concorre, em um raio que não chega a um quilômetro, com Dia, Carrefour Express, Mini Mercado Extra e Emporium São Paulo.

“As vendas caíram, e não adianta competir com preço, porque eles compram grandes volumes. Estamos focando no atendimento ao cliente, chamamos pelo nome, fazemos entregas em casa”, diz Eduardo Volpe, funcionário da loja.

O Moema tem 11 funcionários. “Aqui não existe intenção de passar o ponto, mas conforme a concorrência vai aumentando, as vendas sofrem”, afirma.

A disputa das redes supermercados por clientes em Moema “virou uma selva”, de acordo com Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga, sindicato que reúne o pequeno comércio de alimentos e bebidas no Estado de São Paulo.

Durante muito tempo, como afirma, Moema era reduto da rede Pão de Açúcar, que pertence ao grupo francês Casino, por conta dos altos custos dos imóveis na região.

“Com a crise e a queda de preços dos alugueis, as redes Carrefour e Dia começaram a entrar no bairro com lojas menores. Os mercadinhos estão vivendo momentos difíceis.”

“Em regiões de grande concentração de consumo, como em Moema, sempre haverá redes de lojas atrás de pontos", diz Tadeu Masano, presidente da consultoria Geografia de Mercado e professor EASP/FGV. "A expansão de supermercados menores de grandes redes é um fenômeno em todo o país.”

Há seis anos, Wilson Ikeda, decidiu levar a bomboniére que tinha na Lapa, na zona Oeste de São Paulo, para Moema, na tentativa de escapar de grandes de redes.
IKEDA: VENDAS CAÍRAM 40%

Para seu desgosto, há aproximadamente dois anos, quase encostado com a sua loja, que fica na Avenida Maracatins, foi inaugurada uma loja do Dia.

“As vendas caíram cerca de 40%. Estamos tentando sobreviver”, diz Ikeda, dono da Iroiro Doce & Cia, que possui duas lojas no bairro. A outra fica na Rua Macuco.

“Vou fechar para fazer o quê? A família depende disso. Não pretendemos reformar, isso não adianta. Não é por causa de uma reforma que vamos atrair mais gente.”

Há pouco mais de dois meses, a loja do Dia ao lado da bomboniére de Ikeda é tocada por Robson da Cruz Santos, um ex-funcionário do Dia que virou um franqueado.

“A tendência é de os mercadinhos desaparecerem, mesmo porque a rede Dia bate muito forte em preço, especialmente na linha de produtos básicos”, diz ele.

AMEAÇA DE CANIBALIZAÇÃO

A disputa por cliente, na verdade, é grande até entre as lojas da própria rede.

A loja do Robson, na Avenida Maracatins, 1.232, fica bem próxima de outras duas lojas do Dia: uma na Alameda Nhambiquaras, a duas quadras, e outra na própria Avenida Maracatins, a cerca de 800 metros.

A proximidade das lojas, segundo afimra, pode ter algum impacto no faturamento de ambas, mas não tanto quanto pode parecer.

“Cheguei a trabalhar no Dia da Nhambiquaras. Essa loja, em 2011, faturava R$ 1,2 milhão por mês. Hoje, vende quase a mesma coisa. Aqui, as vendas atingem quase quase R$ 1 milhão.”

A rede Dia tem a política de ter loja cada vez mais próxima do cliente, diz ele, com foco em produto básico e bom preço. “Quem quer luxo vai no Minuto Pão de Açúcar, no Carrefour Express.”

Das 1.050 lojas do Dia espalhadas pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul, cerca de 60% são franquias, de acordo com Robson.

A ideia da empresa é crescer com franquias, diz o franqueado, porque dá mais lucro para a empresa.

Por esse modelo, os funcionários da loja são contratados pelo franqueado, que tem de prazo de quatro dias para pagar pelas mercadorias entregues pela empresa.
ROBSON: FRANQUEADO DA REDE DIA

Para o uso da marca Dia, o franqueado paga R$ 15 mil mensais, além de aluguel de equipamentos e sistema do caixa. Robson tem um salário fixo e ganhos sobre o resultado da loja (um percentual mensal e um anual).

“Para quem veio da base da loja é interessante ser franqueado, pois há chance de ganhar um pouco mais, de melhorar de vida. Agora, tem de trabalhar.”

Desde que assumiu a loja, Robson não teve um dia de folga, com expediente das 7h às 22h. “Cuido de toda a operação da loja, fluxo de caixa, atendimento, abastecimento, recebimento de mercadoria.”

Uma empresa argentina que é parceira da rede, afirma, administra pagamento de funcionários, vale transporte, benefícios, demissões, processos trabalhistas.

Há alguns anos, Vandereli Spinasceo, dono do Mini Center Congonhas, que está há 12 anos na Rua Iraí, foi procurado pela rede Dia para ser um franqueado. Ele não aceitou.

“Na época, o franqueado tinha de assumir até os furtos, contratar funcionário para olhar a loja. Tem gente que trabalhou com loja do Dia e caiu fora por causa disso.”

Nelson Barrizzelli, consultor de varejo, diz que as redes devem fazer uma análise da densidade populacional, rendimento médio, concorrência antes de escolher um ponto.

“Pode ser que uma loja muito perto de outra não dê retorno e acabe fechando. Com toda a experiência que tem, a rede Dia não deve estar cometendo um erro desses.”

As lojas do modelo de vizinhança de grandes redes, como os mercadinhos, diz ele, estão se multiplicando e nas mesmas regiões.

Em uma grande avenida de Paris cheguei a visitar lojas e vi que num trecho de 1.500 metros tinha três lojas do grupo Casino, com bandeiras e propostas diferentes.

“Os mercadinhos deveriam ter reagido há 20 anos, quando as grandes redes começaram a se expandir", diz.

Ele cita dois exemplos de estabelecimentos que reagiram à ofensiva: o supermercado Violeta e o Portal, que tornaram as lojas mais bonitas e focaram em vendas de hortifrúti. "Quem não se organizou, vai sofrer muito”, diz Barrizzelli.

Para o consultor Marcos Hirai, não um supermercado próximo do outro não necessariamente pode prejudicar ambos.

“Se uma loja está perto de um hospital, universidade, por exemplo, pode não ter problema, já que o fluxo de pessoas é grande. Moro no portal do Morumbi e perto de casa tem seis lojas do Minuto Pão de Açúcar. Uso todos eles em momentos diferentes", diz.

Para Masano, se há potencial de consumo para que lojas bem próximas mantenham um mínimo de venda, o negócio pode dar certo para ambas.

“Muitas vezes, uma avenida acaba funcionando como uma barreira entre uma loja que está de um lado e outra que está do outro lado,” diz Mansano.

LEIA MAIS: Por dentro do Bergamini: quem disse que gestão familiar é algo do passado?

A sugestão de Hirai para os mercadinhos que estão enfrentando essa concorrência é a seguinte: virar franquia de uma rede conhecida, mudar de lugar, caso esteja perto de uma grande rede, ou buscar um diferencial.

“Uma padaria mais diferenciada, uma rotisseria, pode ser algo que atrai o consumidor para dentro da loja que quer um produto menos padronizado, massificado. Uma área para vender flores pode agregar produtos e serviços que a concorrência não tem.” 

Sebrae participa da quinta edição da Semana Nacional da Carne Suína

A carne suína, que responde por aproximadamente 10% do faturamento geral do varejo alimentício do país, ganha vitrine nos supermercados de todo país

Com o objetivo de aumentar e disseminar o consumo da carne suína, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), com o apoio do Sebrae e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), lança no dia 26 de setembro, em São Paulo, a quinta edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS). Em 2017, além da parceria com o Grupo Pão de Açúcar (com os supermercados das bandeiras Extra e Pão de Açúcar), o evento vai contar com a participação de três outros grandes grupos do varejo brasileiro: Comper, Oba e St. Marche. O que significa que as ações da Semana Nacional, incluindo as promoções ao consumidor final, estarão presentes em 589 lojas, distribuídas em 18 estados brasileiros, durante o período de 26 de setembro a 12 de outubro.

Para chegar a um maior número de consumidores brasileiros, a SNCS ganha as gôndolas de lojas com perfis distintos e com um público diversificado, compreendendo as classes de A a C, e garantindo a inserção da proteína animal em segmentações como hortifrúti, supermercados de luxo e grandes redes de varejo, com resultados expressivos junto a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), responsável pelos levantamentos estatísticos do varejo brasileiro.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo e, segundo dados do Mapa, a tendência é que até 2019 haja um incremento de 4,9% na produção. Atualmente, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná são os três maiores produtores nacionais. No entanto, com o aquecimento do mercado, a tendência é que haja um crescimento na produção das outras regiões.

O Sebrae e a ABCS são parceiros desde 2010, quando as duas instituições começaram as atividades para aprimorar a produção, indústria e comercialização da carne suína, visando o aumento de consumo interno do produto. Para Augusto Togni, do Sebrae, as ações da Semana Nacional têm conseguido não apenas incrementar o consumo médio do brasileiro como vêm esclarecendo a opinião pública sobre as qualidades e vantagens da proteína de origem suína, com reflexos diretos na produção. “Em 2016, tivemos um aumento de 26% nas vendas, quando comparado ao mesmo período em 2015. No final daquele ano, mesmo com todas as adversidades da economia, o setor alcançou a marca de 3,7 milhões de toneladas produzidas e a exportação chegou a 720 mil toneladas”, comenta. Para 2017, a expectativa da ABCS é de um crescimento de 2% na produção nacional e elevação de até 5% nas exportações.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, credita a expansão da Semana Nacional da Carne Suína como um resultado claro da efetividade do trabalho estratégico que a Associação desenvolve no Brasil. Ele define a realização da campanha como uma das maiores entregas da instituição à suinocultura brasileira. “Conseguimos realizar uma ação de grande impacto na economia do varejo encabeçando esta iniciativa de custo próprio vindo dos colaboradores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura e do Sebrae. A SNCS é vantajosa para todos os elos da nossa cadeia e amplia as oportunidades para produtores, indústria e varejo”, explica.

Super Amas acontece de 26 a 27 de setembro em Campo Grande

De 26 a 27 de setembro, acontece a 27ª edição da Super Amas – Congresso e Exposição Sul-Mato-Grossense de Produtos e Serviços para Supermercados, Mercearias e Conveniências, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS).

Organizado pela Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (AMAS), em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Alimentos de Campo Grande (SINDSUPER), o evento reúne empresários da cadeia de alimentos para apresentar tendências do varejo e conhecimento por meio de palestras e visitas técnicas.

De acordo com os organizadores, a Feira de Negócios estará 20% maior em relação ao ano passado e com uma área exclusiva para indústrias. Serão apresentados, durante o evento, cerca de 500 marcas de produtos, equipamentos e serviços para supermercados, com negociações exclusivas para os dois dias de feira.

"A Super Amas proporciona um momento único para tratar de boas práticas no varejo, visitar lojas, fornecedores e indústrias, enfim, uma ocasião de muito aprendizado. O varejo a cada dia está mais inovador e desafiador e precisamos dedicar um tempo ao conhecimento", declara o presidente da AMAS, Edmilson Verati.

A solenidade de abertura da Super Amas será realizada no dia 26/9, às 14h, e contará com a presença do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Sanzovo Neto.

Congresso
O Congresso da Super Amas 2017 traz a comentarista da Globo News e âncora do Programa Fatos e Versões, Cristiana Lobo, que irá proferir a Palestra Magna, logo após a solenidade de abertura, no dia 26/9. A jornalista vai colocar para reflexão dos empresários e executivos o tema Cenários e Perspectivas Política e Econômicas.

No segundo dia do evento (27/9), Eduardo Terra trará o tema Cenários, Tendências e Transformações do Varejo Brasileiro, e irá mostrar em sua palestra as novidades sobre gestão, tecnologia e o comportamento do consumidor. No último dia, o evento contará ainda com palestras do CEO da Solar Energy do Brasil, Hewerton Martins, e do superintendente do Banco do Brasil (MS), Gláucio Fernandes, que trarão importantes temas do setor e da economia do País.

Visitas técnicas

As visitas técnicas abrem a programação nos dois dias, sairão do Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, às 7h30. As visitas ocorrerão no Supermercado Comper (Spipe Calarge), Semalo (indústria/Jumbitos), Bread (indústria de alimentos) e Cervejaria Campo Grande (Bamboa).

Evento feminino
O evento feminino da Super Amas deste ano, que será realizado às 17h, do dia 27/9, traz como novidade duas palestras: Equilíbrio Hormonal x Longevidade e Envelhecimento, com o médico Emmanuel Neto, e a palestra Harmonização Facial, sob a ótica de um dentista, com o presidente do Instituto Amigos do Coração (IAC), Estevom Molica.

Redação Portal ABRAS

Wal-Mart testa nos EUA entrega de alimentos direto na geladeira dos clientes

O Wal-Mart Stores está testando um serviço para entrega de comida diretamente de suas lojas aos refrigeradores dos clientes nos Estados Unidos, ampliando a rivalidade com a gigante de comércio eletrônico Amazon.com.

A entrega de mantimentos e kits de comida está emergindo como a próxima fronteira da concorrência entre varejistas nos EUA.

A maior rede de varejo do mundo anunciou nesta sexta-feira que está trabalhando em parceria com a August Home, fornecedora de fechaduras inteligentes e acessórios para casa, para testar o serviço com certos clientes no Vale do Silício.

Como parte do teste, entregadores do Wal-Mart ganham acesso às casas dos clientes por meio de uma senha válida uma única vez. Uma vez dentro da residência dos clientes eles colocam os produtos dentro da geladeira e deixam outras encomendas na casa.

Os consumidores recebem notificações quando a entrega dos produtos está ocorrendo e podem assistir ao processo em tempo real por meio de câmeras de vigilância operadas por aplicativo da August Home.

Os negócios de mercearia da Amazon devem ser impulsionados pela aquisição no mês passado da rede de supermercados Whole Foods. Além disso, a varejista online também está se consolidando mais profundamente no negócio de restaurantes.

Nesta sexta-feira, a Amazon Restaurants se uniu à empresa de pedidos online Olo em uma parceria que ajudará os clientes da Olo a se conectarem com os serviços de entrega da Amazon.

A competição no negócio de kits de comida também está esquentando. O operador de supermercados Albertsons Cos disse que comprará o serviço de entrega de comida embalada, enquanto a rival Ralphs, da Kroger, começou a vender produtos da categoria em suas lojas nesta semana.

Fonte: Reuters

Carrefour anuncia troca de comando da operação no Brasil

Executivo será substituído por diretor que trabalha no grupo há 33 anos

por Ronaldo D'Ercole
22/09/2017 10:37 / Atualizado 22/09/2017 12:35

SÃO PAULO – O Carrefour Brasil anunciou nesta sexta-feira a saída do executivo Charles Desmartis do comando de suas operações no país. Desmartis será sucedido por Noël Prioux, indicado para o cargo, segundo a empresa, para "liderar o próximo estágio de desenvolvimento da empresa".

Desmartis, que assumiu o comando da operação brasileira da rede francesa desde novembro de 2013, deixa o grupo Carrefour "em comum acordo" no próximo dia 2 de outubro.

"Após conduzir a retomada do Carrefour Brasil e completar a Oferta Pública Inicial (IPO) da companhia na Bolsa de Valores B3, em 20 de julho, Charles Desmartis entrega o comando da empresa a Noël Prioux, um dos executivos mais seniores do grupo Carrefour, com ampla experiência no desenvolvimento de operações internacionais e implantação do modelo multiformato", afirma o comunicado do grupo.

Prioux, que está há 33 anos no grupo e ocupava o cargo de diretor executivo na França, comandará as equipes de gestão do grupo no Brasil nas atividades de varejo (bandeira Carrefour), do Atacadão, e de serviços financeiros.

Anteriormente, Prioux foi diretor executivo das atividades do grupo na Espanha, bem como na Turquia, no Sul da Ásia e na Colômbia. Ele administrará diretamente a operação no Brasil e também coordenará as atividades do grupo Carrefour na Argentina, como diretor executivo para a América Latina.

"Gostaríamos de agradecer a Charles Desmartis pela contribuição para o Carrefour no Brasil, onde ele buscou o desenvolvimento do Grupo Carrefour Brasil e conduziu de forma bem-sucedida o IPO da companhia”, afirmou Pierre-Jean Sivignon, presidente do Conselho de Administração do Grupo Carrefour Brasil, em comunicado divulgado nesta sexta-feira. "Ele tem um sucessor muito forte em Noël Prioux, que tem vasto conhecimento sobre operações de varejo em vários países e ampla experiência em gestão. Estamos confiantes de que Prioux continuará desenvolvendo a empresa".

Em nota, o empresário Abilio Diniz, que é um dos principais acionistas do grupo francês no Brasil, comentou a saída de Demartis e sua sucessão por Prioux."Nós da Península (empresa gestora dos recursos da família Diniz) entendemos que a troca no comando no Carrefour Brasil é positiva. Reconhecemos os resultados alcançados por Charles Desmartis à frente da operação brasileira e sua participação no bem-sucedido IPO da empresa. Noël Prioux chega ao Carrefour Brasil em um momento de muitos desafios e oportunidades e vai encontrar um time vitorioso à frente de suas mais diversas frentes de negócio, seja no varejo, no atacado ou no banco. Ele é um dos melhores quadros do Carrefour e já trabalha há 33 anos na empresa. Prioux comandou importantes operações da companhia, como França e Espanha- uma das melhores do grupo. Seus conhecimentos serão importantes para o desenvolvimento do Carrefour Brasil".

Novo atacadão de Chapecó tem 10 mil opções de produtos

Terceira operação da rede no Estado de Santa Catarina, unidade tem capacidade para atender 100 mil clientes a cada mês, gerando mais de 500 empregos diretos e indiretos
21/09/2017 13:35:00

Inauguração ocorreu na manhã desta quinta-feira, com a presença do prefeito Luciano Buligon e do vice Élio Cella (foto- Prefeitura de Chapecó

Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Atacadão, maior atacadista brasileiro em número de lojas e com abrangência nacional, inaugura nesta quinta-feira (21), sua primeira unidade na cidade de Chapecó (SC).

Com a abertura, a rede atinge a marca de 142 unidades de autosserviço no Brasil, distribuídas por todos os estados, sendo duas unidades de autosserviço no Estado de Santa Catarina, além de um atacado de entrega.

Oeste Inovador

“Com esta inauguração ampliamos a nossa oferta de serviços no Estado de Santa Catarina, onde estamos presentes desde 2010 como uma solução eficiente para os clientes de Chapecó e entorno”, destaca Roberto Müssnich, diretor-presidente do Atacadão.

“Oferecemos sortimento, eficiência e, principalmente, preços competitivos, reforçando nosso compromisso de ser o melhor parceiro do comerciante e do consumidor chapecoense”, completa Müssnich.

O Atacadão Chapecó possui 6,3 mil metros quadrados de área de vendas, 26 check-outs e estacionamento com 300 vagas para carros, sendo 102 cobertas, além de 40 posições para motos e 40 para bicicletas.

Preparada para atender donos de bares, pizzarias, mercadinhos e consumidores finais, a loja oferece mais de 10 mil opções de produtos, que podem ser adquiridos em embalagens fechadas e fracionadas, de acordo com a necessidade do cliente.

Nas áreas de mercearia, bebidas, cuidados pessoais, artigos de limpeza, frios e laticínios, a rede coloca à disposição dos clientes uma ampla variedade de marcas, incluindo líderes de mercado, produtos regionais e alternativas de baixo custo.

No setor de hortifruti, os clientes encontram também uma seleção de alimentos frescos e de qualidade. Nos corredores da unidade, há ainda produtos para casa, carro, animais de estimação e itens para festa. Na cafeteria, onde são servidos salgados, doces e bebidas, é possível fazer lanches rápidos durante as compras. 

Onde fica o novo atacadão de Chapecó

Endereço: Av. Senador Atílio Francisco Xavier Fontana, 501, Engenheiro Braun – Santa Catarina (SC)
Horário de funcionamento: de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h; domingos das 8h às18h, feriados consultar a loja. 

Sobre o Atacadão

Maior atacadista brasileiro em número de lojas, o Atacadão está presente em todos os estados brasileiros. Atualmente, são 142 unidades de autosserviço, 22 centrais de atacado e uma unidade da bandeira Supeco, que garantem o abastecimento de comerciantes e consumidores finais.

O Atacadão é uma empresa do Grupo Carrefour que atua também com os formatos Carrefour Hiper, Carrefour Bairro, Carrefour Express e Carrefour.com. Para comodidade dos clientes, oferece ainda serviços como postos de combustíveis, drogarias e serviços financeiros.

A companhia chegou ao país há 41 anos e conta com mais de 570 pontos de vendas e 80 mil colaboradores. Com faturamento de R$ 49,1 bilhões no Brasil em 2016, o Grupo Carrefour é o maior distribuidor de alimentos do país e a segunda maior operação dentre todos os mercados nos quais opera. www.atacadao.com.br.

Dono da rede Mambo avalia vender fatia a sócio

André Nassar, presidente do conselho consultivo, afirma que a família não quer se desfazer de toda a empresa

A família controladora da rede de supermercados Mambo e do Giga Atacado, com R$ 1,7 bilhão em vendas previstas para este ano, analisa opções de capitalização e um dos caminhos é a venda de posição minoritária no grupo MGB, quer reúne os dois negócios. A companhia está contratando uma assessoria financeira para estudar propostas de fundos de private equity. O grupo soma 16 lojas – 10 Mambo e Petit Mambo e 6 Giga.

No último movimento neste sentido, anos atrás, a holding J&F, da família Batista, e o BTG Pactual, chegaram a negociar a aquisição de parte da empresa, mas as conversas não avançaram.

A retomada da discussão ocorre numa tentativa de levantar recursos para expansão da operação, que deve voltar a ter um foco maior nos negócios de supermercados. Mas não há hipótese de negociação da venda do controle do grupo MGB. Nos contatos com investidores no passado, as negociações giravam em torno da venda de 30%. O assunto está sendo considerado dentro de um conjunto de opções estratégicas e está sob análise do conselho consultivo.

"Até o fim de 2018 queremos fechar uma operação financeira que pode ser dívida estruturada, uma debênture de valor expressivo ou venda de participação minoritária para um fundo de private equity", diz André Nassar, presidente do conselho consultivo. O grupo não informa o valor da empresa ou o percentual que a família aceita negociar. Mas ressalta que não abre mão de se manter na gestão.

"Não temos interesse em vender [o controle] da companhia. Mas somos comerciantes e se vem alguém aqui com uma montanha de dinheiro na nossa frente e aquilo faz sentido, a gente vende a companhia e faz outros negócios. Mas hoje não estamos querendo nos desfazer [de toda a empresa]".

Segundo ele, a negociação que envolveu a J&F, em 2011, por meio do banco Original, não evoluiu porque a família Batista queria o controle do grupo. "Eles faziam questão, mas para nós não fazia sentido. Eu vou trabalhar para eles e eles vão decidir o que vamos fazer?". Procurado, o Banco Original não se manifestou. Dois anos depois, as conversas envolveram o BTG Pactual. "Eles [BTG] trariam uma empresa do interior de São Paulo em recuperação judicial com cinco lojas e esta se somaria a outra rede que eles também trariam. Teríamos 70% do novo negócio criado e a garantia seria uma dívida que nós iríamos fazer em dólar. Colocaríamos todo o patrimônio da família garantindo o negócio e não haveria nenhum aporte", disse. "Era um negócio 'a la ovo com bacon' sendo que a gente era o porco". O BTG não comenta o assunto.

O BTG reduziu sua área de private equity após uma crise dois anos atrás que reduziu o seu tamanho. A J&F, da família Batista, também tem se desfeito de parte de seus ativos. Se uma sociedade avançar, diz Nassar, a ideia "é um sócio não envolvido em nenhuma situação que, se derrapar, te leve junto".

Segunda geração no comando

André Nassar é da segunda geração da família fundadora do grupo – seu pai, Rauf Nassar, atualmente presidente do conselho do grupo, teve três filhos (além de André, Lucas e Marcos) e todos trabalham na companhia. O avô de André, João Nassar, teve dez filhos – parte da família abriu o Mambo e a outra, a rede Cobasi. A questão de governança corporativa é um dos aspectos de uma eventual negociação – e ponto que o grupo diz que passou por avanços.

"Eles [atuais donos] têm a maioria no conselho, estão na gestão e ainda seriam majoritários. Um fundo como sócio minoritário colocaria dinheiro e teria que nível de interferência nessa estrutura?", diz um gestor de fundo. Os irmãos trocam entre si os mandatos de CEO (hoje, Marcos Nassar) e de presidente de conselho a cada dois anos. Jean Duboc (ex-Carrefour) e Maria Aparecida Fonseca (ex-GPA) são membros do conselho.

Segundo Nassar, a previsão é de crescimento de 35% a 40% nas vendas brutas do grupo em 2017, com a soma atingindo R$ 1,7 bilhão no ano – foi R$ 1,2 bilhão em 2016. Até junho, a alta foi de quase 29% em relação ao ano anterior. Dois terços da receita do grupo vêm do Giga e um terço, do Mambo. Para vendas "mesmas lojas" (em operação há mais de um ano) a previsão é de alta de até 5% neste ano.

Apesar da estimativa geral de expansão de dois dígitos, o desempenho tem sido penalizado por uma piora dos resultados do Giga. A operação está sentindo efeitos da deflação e da concorrência, diz o empresário. "Cerca de 80% do que vendemos é 'commodity', segmento que mais sentiu a queda nos preços [que afeta receita nominal]. Além disso, a competição aumentou rapidamente. Lojas [rivais] estão abrindo muito mais perto da gente. Não é sustentável e já vemos redes fechando."

Mesmo assim, a previsão é que o Giga registre uma taxa alta de expansão, de 50% neste ano. Isso porque das seis unidades, três serão pontos abertos em 2017, o que eleva a taxa. Ao se considerar lojas antigas, a alta é de um dígito baixo.

Nesse cenário, o grupo tomou algumas medidas. Decidiu ser mais agressivo na política comercial do Giga – comprando volumes maiores com a indústria para compensar a queda da inflação.

"Estávamos muito na defensiva e paramos com isso. Chamamos os fornecedores e passamos a comprar volume equivalente a até seis meses em vendas. E com a ideia de vender isso em um mês, reduzindo preços para ampliar escala", diz. Outros atacadistas têm seguido a mesma estratégia em itens com baixo risco de encalhe.

Investimentos 2018

Nassar ainda diz que o grupo deve destinar mais investimentos para os supermercados Mambo em 2018. Fará isso de maneira a equilibrar uma provável desaceleração do atacado, pressionado pela deflação e concorrência. Nassar acha possível três aberturas do Mambo em 2018 (neste ano foi uma), mas ressalta que isso ainda tem que passar pela avaliação do CEO. Em relação ao Petit Mambo, a rede de vizinhança, o plano é ter mais 50 lojas até 2021.

Neste ano, houve uma abertura de um Giga, e serão mais duas novas lojas: outro Giga e um Petit Mambo, em São Paulo e região metropolitana. Os investimentos devem ser de cerca de R$ 30 milhões, oriundos de bancos de varejo.

Paralelamente, a empresa vai tomar algumas medidas no comércio eletrônico. O grupo vai testar um modelo de venda pelo site do Giga para retirada em lojas do Mambo. "Sairá do nosso centro de distribuição em caixa fechada e já faturado. É algo que será rentável quando ganhar eficiência", diz. O site do Giga começa a funcionar neste mês, para entrega em lojas do Giga e, posteriormente, em unidades do Mambo. "Se isso der certo vamos partir para retirada de produtos em contêineres móveis. O cliente compra nos sites e retira em contêineres pela cidade. Mas é algo para daqui a alguns anos".

Fonte: Valor Econômico