Justiça do Trabalho decide que supermercados podem funcionar aos domingos e feriados

No entendimento do juiz Ocelio de Jesus, escala de trabalho dos supermercados não viola a constituição.

Por G1 PA

15/09/2017 18h56

A Justiça do Trabalho decidiu, nesta sexta-feira (15), que o funcionmaneto dos supermercados em domingos e feriados não viola a lei trabalhista que determina o direito a folga dos funcionários. A decisão é em primeira instância e o sindicato ainda pode recorrer. O G1 tentou contato com o sindicato da categoria, mas não foi atendido.

Desde 2014 os supermercados da região metropolitana de Belém só podem funcionar até as 14h aos domingos, por conta de um acordo coletivo que determinava carga horária dos funcionários. O sindicato da categoria recorreu à justiça para garantir as folgas dominicais, alegando que os supermercadistas violavam os direitos individuais dos trabalhadores, mas o entendimento da justiça foi diferente.

"Na era das necessidades contínuas e permanentes como a que vivemos é ilógico, irrazoável e desserviço para sociedade privá-la do funcionamento dos supermercados em domingos e feriados", disse o juiz Ocelio de Jesus na decisão.

Com esta decisão, as redes do comércio varejista poderão abrir normalmente todos os domingos e nos feriados civis e religiosos, desde que respeitem façam escala de revezamento, respeitando o direito de cada funcionário de folgar um dia por semana, ou efetuem o pagamento dobrado pelo trabalho em dia que seria de descanso.

Descanso equivalente

No entendimento do juiz trabalhista Ocelio de Jesus Carneiro Moraes, o dia de descanso do trabalhador deve ser preferencialmente aos domingos, mas isto não é uma obrigação desde que o empregador ofereça uma compensação equivalente.

"Essa escala é de competência exclusiva do empregador, não podendo sofrer interferência do sindicato profissional, sobp ena de interferência indevida ao poder diretivo da empresa", explica o magistrado.

Ainda de acordo com o juiz, a escala prévia, se comunicada aos empregados convocados, garante ao trabalhador o direito de receber em dobro nos dias de trabalho que forem aos domingos ou feriados, ou recebendo folga compensada em outra data estipulada pelo empregador.

Setor de supermercados tem expectativa de crescimento ainda em 2017

Enviado em 17/09/2017 às 10:00

Setor de supermercados tem expectativa de crescimento ainda em 2017: Estudo apresentado durante 51ª Convenção da ABRAS, associação de supermercadistas, mostra o setor voltou a atingir um patamar 18% maior que em junho de 2017

A GfK, uma das mais respeitadas empresas de pesquisa de comportamento de consumo do mundo, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), acaba de constatar em um de seus mais recentes estudos, uma contínua evolução na confiança dos supermercadistas do Brasil para os próximos meses.

De acordo com a pesquisa, a expectativa do varejista do setor de supermercados deve continuar subindo gradativamente ao longo do tempo, o que pode proporcionar novos investimentos no comércio. Além disso, a pesquisa revela também que, caso não existam alterações nas alíquotas tributárias, até o final do ano, os preços da Cesta Básica deverão ficar estáveis e com poucas oscilações em alguns produtos sazonais.

Na opinião de Marco Aurélio Lima, diretor executivo da GfK e coordenador do estudo, esses números refletem uma significativa retomada no ânimo dos empresários. “Sem dúvida, é um sinal que poderá trazer otimismo para o setor supermercadista. Devemos ter um segundo semestre mais aquecido que em 2016”, avalia o executivo.

O estudo comprova também que mudanças genuínas no comportamento dos consumidores estão se tornando fatores bastante influentes para o futuro do mercado. Atualmente, existe uma grande preocupação por parte do consumidor em relação ao impacto ambiental e ao que está sendo consumido. De olho nisso, as empresas estão cada vez mais atentas às suas responsabilidades ambientais, rótulos, ingredientes e saudabilidade.
Setor de franquias

Entre os principais players franqueadores do setor, está o DIA. No Brasil a rede internacional marca presença desde 2001 e possui mais de 1055 lojas divididas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro. Desse total, cerca de 655 são unidades franqueadas e 400 são operações próprias.

Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, é a 1ª franquia de supermercados no Brasil e a 4ª maior franquia em faturamento no Brasil. Para alcançar esse patamar, a rede inovou o varejo brasileiro com o modelo Discount, que adota o conceito de operação enxuta, diminuindo custos para garantir o menor preço ao cliente.

Uma nova unidade franqueada requer o investimento total entre R$ 700 mil e R$ 1.5 milhão. Nesse montante já estão incluídos o capital de instalação entre R$ 250 mil e R$ 430 mil, a taxa de franquia de R$ 15 mil, o capital de giro entre R$ 180 mil e R$ 280 mil. O prazo de retorno do investimento ocorre em até 36 meses, com base em um faturamento médio mensal de aproximadamente R$891 mil.

Varejo retoma investimento

Setor supermercadista, responsável por 30% das vendas do comércio, projeta expansão no número de unidades nos próximos meses

» RODOLFO COSTA

Publicação: 17/09/2017 04:00

Presidente da Abras, João Sanzovo Neto diz que a geração de empregos depende do otimismo dos empresários
A melhora no consumo das famílias, auxiliada pela desaceleração dos juros e da inflação, abriu espaço para destravar os investimentos na atividade supermercadista. Empresários do setor afirmam que vão expandir o número de unidades ao longo dos próximos meses. O processo, que deve começar no segundo semestre deste ano e ser intensificado em 2018, é algo a ser comemorado. Isso porque os supermercados representam 30% do volume de vendas de todo o mercado varejista. Logo, o reaquecimento das aplicações por eles é imprescindível para auxiliar na retomada do Produto Interno Bruto (PIB).

Os investimentos serão disseminados nos estados brasileiros. Somente em Minas Gerais, o grupo Super Nosso investirá R$ 60 milhões este ano. O valor contempla um centro de distribuição, já inaugurado há dois meses, e quatro unidades, que ainda serão abertas até o fim do ano na região metropolitana de Belo Horizonte.

Para 2018, a expectativa do diretor executivo do grupo, Euler Fuad, é de injetar outros R$ 60 milhões na abertura de seis supermercados. Mas o investimento pode ser maior. “A meta é abrir 10 unidades, mas todo saco tem fundo. Seis já é um número ousado neste momento de travessia que enfrentamos. Mas é na crise que aparecem boas oportunidades de pontos a preços acessíveis”, diz.

O apetite de Euler para investir está ancorado nas expectativas de que o pior da crise ficou para trás. “Sinto que a economia começa a se desvencilhar da crise política e caminhar em ritmo próprio. E vejo isso como um bom sinal. Estou entusiasmado e preparado para investir, pois acredito na retomada”, justifica. E não falta dinheiro em caixa. “Farei os investimentos com capital próprio”, afirma.

Em São Paulo, somente o grupo Sonda Supermercados está disposto a investir R$ 80 milhões até o primeiro semestre de 2018 em quatro unidades varejistas. A expectativa é de que uma seja inaugurada este ano no estado, e outras três no próximo ano — uma na capital e outras duas em São Caetano (SP).

Além da melhora dos indicadores econômicos, o diretor executivo do grupo, Roberto Longo, atribui a expectativa à aprovação da reforma trabalhista e ao empenho do governo em tocar as agendas reformistas. “A modernização das leis do trabalho vão ajudar muito o setor a ter mais produtividade”, ressalta. Com as quatro unidades construídas, a expectativa é de que a empresa gere 1,4 mil empregos diretos.

O quadro de investimentos segue um padrão comum entre os varejistas. Com a crise, muitos tiraram o pé do acelerador e deixaram a expansão dos negócios em pausa. Agora, com os sinais de reação da economia, o apetite voltou. É, também, o caso do diretor-executivo do grupo Verona Supermercados, Wilson Sanches, que vai abrir mais uma unidade, em Telemaco Borba (PR), em um investimento avaliado em R$ 15 milhões. “Também vou reformar outras lojas e pretendo investir em tecnologia e inovação. As vendas estão voltando a melhorar e preciso agir”, enfatiza.

Também há fome por investimentos no Rio Grande do Sul. A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) pretende realizar investimentos no segundo semestre deste ano. Embora em nível nacional não haja dado específico, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto, assegura que há otimismo e expectativa de expansão de unidades, ancorados em um aumento recente das vendas e nas reformas.

“Os projetos que ainda estão na gaveta vão sair. Percebo claramente que existe esse otimismo dos nossos empresários”, destaca Sanzovo. Ele acredita, no entanto, que o grosso dos investimentos deverá ser feito somente em 2018. “A retomada do emprego depende disso. E só acontecerá quando os investimentos saírem”, acrescenta.

Reação

A reação dos investimentos no setor supermercadista respinga na indústria. Um aumento das aplicações pode elevar a demanda por produtos industrializados. A grande interrogação sobre a sustentabilidade do crescimento da injeção de capital, no entanto, está no descasamento entre o consumo e os investimentos, ressalta o chefe interino da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fábio Bentes.

O consumo tem dado sinais de melhora, puxado por uma baixa inflação e por uma gradual melhora do mercado de trabalho — ainda que puxada pela informalidade. Os investimentos, de uma maneira geral, entretanto, ainda estão em compasso de espera. E não serão apenas os supermercadistas que mudarão o panorama.

Para mudar o cenário e fazer os investimentos reagirem, a aprovação da reforma da Previdência é imprescindível, avalia Bentes. “O mercado sabe que o quadro fiscal não mudará neste ano ou no próximo. Mas a admissão do texto daria uma sinalização positiva”, destaca.

Sem o equilíbrio das contas públicas, o governo continuará precisando se financiar no mercado de títulos públicos a juros altos, tornando necessário o aumento da taxa básica de juros (Selic). Tudo isso, por fim, elevaria o custo para investimento na economia, reduzindo o apetite dos empresários em investir.

O freio nos investimentos, por consequência, tenderia a reduzir a oferta no mercado de bens e serviços, gerando um desequilíbrio com a demanda das famílias, que pressionaria a inflação. Um cenário perverso que não dialoga com a intenção dos supermercadistas. “É preciso que a taxa de retorno do empresariado seja previsível. Para isso, a reforma da Previdência precisa ser aprovada.”

Sinto que a economia começa a se desvencilhar da crise política e caminhar em ritmo próprio. E vejo isso como um bom sinal”

Euler Fuad, diretor executivo do grupo Super Nosso

Rede de supermercados inaugura sua 11ª loja em Londrina no dia 20

Na próxima quarta-feira (20), a Rede Mufatto vai inaugurar a sua 11ª loja em Londrina. A nova unidade será na Avenida JK, 2.606. Como de costume, haverá um café da manhã para os clientes às 8h.

O horário de funcionamento do supermercado será de segunda a sábado, das 8h às 22h, e aos domingos e feriados, das 8h às 20h.

A área da loja será de 5 mil metros quadrados. Foram abertas 280 vagas de empregos, diretas e indiretas.

O grupo tem 53 lojas no total, 47 somente no Paraná. As outras estão localizadas no interior do Estado de São Paulo.
Marina Gallo – Redação Bonde

Supermercados: setor otimista

RODOLFO COSTA
Enviado Especial

Publicação: 15/09/2017 04:00

Atibaia (SP) — O cenário de forte desaceleração da inflação favorecerá a redução sustentável dos juros e o crescimento gradual da economia. É o que avalia o economista-chefe do Banco Safra, Carlos Kawall. No último dia da 51ª Convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), ele traçou a empresários do setor um cenário otimista para a retomada da atividade. A expectativa dele é de que os preços subam este ano, em média, 3,3% no mercado de bens e serviços.

A projeção de Kawall para 2017 está acima da média das expectativas de analistas consultados pelo Banco Central (BC), de 3,14%. Para 2018, porém, o cenário deve ser mais ameno do que os agentes econômicos esperam. Na avaliação de Kawall, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ter alta de 4% no próximo ano. A estimativa do mercado é de 4,15%.

Alimentos
O quadro traçado pelo economista é influenciado, sobretudo, pela deflação do grupo de alimentação e bebidas. O cenário positivo deve levar a taxa básica de juros (Selic) a encerrar 2017 em 7% ao ano. Em 2018, segundo ele, a taxa referencial do sistema financeiro deve ficar em 6,5% — abaixo da previsão do mercado, de 7,25%.

“Os elementos atuais nos levam a crer que a queda não será artificial e pontual, que dure dois ou três meses. Em função da melhoria dos fundamentos econômicos, podemos sustentar a taxa de juros baixa pelo menos até o início de 2019”, disse Kawall. De acordo com o economista, quando voltar a subir, a Selic não retornará ao patamar de dois dígitos.

Pelas expectativas do Banco Safra, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 0,6% neste ano e avançar 2,5% no próximo. As previsões foram bem recebidas pelos empresários. O presidente da Abras, João Sanzovo Neto, prevê que a melhora na economia permitirá alta de 1,5% da receita real do setor este ano, além de uma gradual melhora dos investimentos no setor. “Os supermercadistas estão otimistas e entusiasmados com o processo de retomada do consumo”, ressaltou.

* O jornalista viajou a convite da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

Deflação barra avanço de receita de supermercados

"Se não fosse a queda da inflação a gente até poderia subir a estimativa de alta de 1,5% na receita do setor neste ano. Mas hoje considerando essa deflação, não sabemos nem se vamos atingir mesmo esse 1,5% no ano", disse ontem, João Sanzovo Nero, presidente da Associação Brasileira dos Supermercados, que semanas atrás considerou a hipótese de elevar a previsão de 1,5% para 1,8% de alta nas vendas neste ano.

A queda nos preços afeta a receita nominal, caso o volume vendido não compense essa retração.

Ontem, na abertura da convenção anual da Abras, empresas de pesquisas apresentaram dados de desempenho do setor. A Kantar identificou uma alta de 1,3% no volume de produtos de supermercados comprados pelos domicílios de janeiro a junho. A empresa prevê alta de 1,7% no ano. "Em 2015, tivemos uma queda de cerca de 7% no volume. Para 2016, houve alta de pouco mais de 2%, e, neste ano, subimos um pouco também, mas ainda não recuperamos toda a perda de 2015", disse Christiane Pereira, diretora da Kantar Worldpanel, Christiane Pereira.

A Nielsen verificou queda de 5,2% no volume vendidos de itens de supermercados de janeiro a junho. Em 2016, a queda foi de 5,7% e em 2015, de 1,2%.

A Abras ainda informou ontem que os supermercados do país tiveram perdas de R$ 7,1 bilhões em 2016 em razão de furtos ou erros, por exemplo. O resultado representa 2,1% do total faturado pelas redes no ano passado, um aumento de 0,14 ponto porcentual ante igual período do ano anterior.

Para o presidente da Abras, a alta foi provocada por um impacto de maior ocorrência de furtos, sobretudo de produtos como bebidas e itens de perfumaria. "Nós temos percebido que em períodos mais difíceis da economia, isso ocorre".

Os R$ 7 bilhões perdidos equivalem a pouco mais do que fatura a quinta maior rede de supermercados do Brasil, a Irmãos Muffato, que registrou R$ 5 bilhões em vendas em 2016.

Fonte: Valor Econômico

Atacadão inaugura segunda unidade de autosserviço na cidade Santo André

14/09/2017 Novidades no Mercado

Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Atacadão, maior atacadista brasileiro em número de lojas e com abrangência nacional, inaugura nesta quinta-feira (14) sua segunda unidade no município de Santo André (SP). Com a abertura, a rede atinge a marca de 141 unidades de autosserviço no Brasil, distribuídas por todos os estados, sendo 41 unidades de autosserviço no Estado de São Paulo, além de três atacados de entrega.

Localizada na região do Grande ABC, a cidade de Santo André é um importante polo econômico do estado. Atualmente o município soma mais de 700 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Com esta inauguração ampliamos a nossa oferta de serviços no Estado de São Paulo, onde estamos presentes desde 1985 como uma solução eficiente para os clientes de Santo André e entorno”, destaca Roberto Müssnich, diretor-presidente do Atacadão. “Oferecemos sortimento, eficiência e, principalmente, preços competitivos, reforçando nosso compromisso de ser o melhor parceiro do comerciante e do consumidor andreense”, completa Müssnich.

O Atacadão de Santo André possui 6.300 m² de área de vendas, 26 check-outs e amplo estacionamento com 355 vagas para carros, sendo 149 cobertas, além de 43 posições para motos e 20 para bicicletas. Preparada para atender donos de bares, pizzarias, mercadinhos e consumidores finais, a loja oferece mais de 10.000 opções de produtos, que podem ser adquiridos em embalagens fechadas e fracionadas, de acordo com a necessidade do cliente.

Nas áreas de mercearia, bebidas, cuidados pessoais, artigos de limpeza, frios e laticínios, a rede coloca à disposição dos clientes uma ampla variedade de marcas, incluindo líderes de mercado, produtos regionais e alternativas de baixo custo. No setor de hortifruti, os clientes encontram também uma seleção de alimentos frescos e de qualidade. Nos corredores da unidade, há ainda produtos para casa, carro, animais de estimação e itens para festa. Na cafeteria, onde são servidos salgados, doces e bebidas, é possível fazer lanches rápidos durante as compras.

Inauguração do Atacadão Santo André II

Data: 14/09/2017

Endereço: Av. dos Estados, 5.200, Vila Metalúrgica – Santo André (SP)

Horário de funcionamento: de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h; domingos das 08h às 18h, feriados consultar a loja.

Dia do Cliente será marcado por promoções para redução de estoques no varejo

São Paulo – Comemorado hoje (15), o Dia do Cliente é visto pelos varejistas físicos e virtuais como uma data importante para elevar vendas. Na reta final do inverno, data será usada para redução de estoques.

Ainda que pouco difundido no Brasil a data traz ao mercado mais uma oportunidade de vendas com descontos, fator que tem sido decisivo para decisão do consumidor de realizar compras. "A data é importante para que as empresas equalizem estoques e se preparem para o Dia da Criança, para a chegada da primavera e a Black Friday", diz a consultora de varejo Sueli Briones.

A especialista comenta ainda que no caso das lojas de vestuário, o apelo é ainda maior. "O inverno acaba este mês, então a data é importante para limpar os estoques de roupas mais pesadas e abrir espaço para coleção de primavera", explica.

Para além das vendas na data, o sócio-diretor da Betalabs, empresa especializada em gestão de comércio eletrônico ressalta a importância de aproveitar o dia para fidelizar o consumidor e pensar no futuro. "A ideia é elaborar campanhas convidativas que façam o cliente dar pistas daquilo que deseja comprar nas próximas datas. Assim, se ele não fechar a compra desta vez, você poderá oferecer o produto exato numa ocasião mais conveniente, aumentando assim a possibilidade de conversão", comenta ele.

Para o ambiente digital, o diretor geral da Tray, unidade de e-commerce da Locaweb, Willians Marques, reforça a importância de fazer promoções que o cliente sinta que a compra oferece vantagens. "É preciso dar ao consumidor um presente de verdade, como descontos reais ou frete grátis, por exemplo", conclui.

Lojistas se preparam

Para receber a demanda de consumidores ávidos por descontos, o Grupo Pão de Açúcar já preparou as gôndolas. Hoje, a empresa oferece aos clientes que possuem cartão fidelidade vantagens que vão de brindes a descontos nas compras.

Quem também está pronto é o Mercado Livre. A comemoração, que na plataforma seguirá até domingo, terá mais de 11 mil produtos em promoção, com descontos de até 70%

"São realmente milhares de ofertas para os consumidores aproveitarem sem pagar pelo frete; para os vendedores é sinônimo real de mais vendas com o aumento de buscas no período", diz a diretora do Marketplace do Mercado Livre no Brasil, Cristina Farjallat.

Paula Cristina

Cenário do varejo muda com consumidor adequando sua missão de compra aos canais que escolhe

A Kantar Worldpanel apresentou, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), mudanças no cenário de varejo e comportamento do shopper que afetam atualmente o consumo no país. De acordo com levantamentos, divulgados durante a 51ª Convenção ABRAS, o shopper atualmente compra em sete canais diferentes – em 2013 eram cinco. Com isso, a lealdade cai, e o valor deixado em cada canal é cada vez menor, mesmo entre aqueles que registram crescimento. Em relação à frequência, houve uma redução de 5% nas visitas aos pontos de venda nos últimos cinco anos.

Ainda ampliando seu espaço, mas em taxas menores do que nos anos anteriores, o atacarejo se destaca entre os canais. Em uma análise sobre as missões de compra, o abastecimento é realizado a cada dois meses, em geral no atacarejo ou no supermercado de rede. Já a compra de reposição é efetuada uma vez por mês, especialmente nos hipermercados e supermercados independentes e de vizinhança. A compra de emergência para consumo imediato ocorre de duas a três vezes por mês, principalmente no varejo tradicional e nas farmácias.

Já para comprar produtos para consumo fora de casa (exceto refeições), que cada pessoa realiza em média 6 vezes por mês, são mais procurados o autosserviço, o varejo tradicional e até mesmo o ambulante.

O estudo também mostra que ter na loja um grande sortimento de produtos pode não significar mais vendas. O foco deve ser nos itens que têm mais compradores ou maior lealdade. É isso que garante mais vendas.

Outra conclusão do estudo da Kantar Worldpanel é que promoções podem ser otimizadas, já que os descontos não precisam ser tão grandes. Nas cestas de higiene e limpeza, por exemplo, os 24% e 22% descontados em média atualmente, respectivamente, poderiam estar na faixa de 10 a 20%, o que já traria volume e não impactaria negativamente no faturamento, como é o caso de descontos maiores.

Dados da Kantar Retail/TNS mostram que se o varejista facilitar a compra do primeiro item na lista dos consumidores, o resultado será comprovadamente um ticket total maior. Ele inicia a compra com mais disposição a continuar comprando.

Fonte: Distribuição

Feira Super Mix espera atrair 20 mil visitantes este ano

Evento ocorre entre os dias 27 e 29 de setembro

Publicado em 13/09/2017, às 13h25

A 12ª edição da Super Mix, feira realizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), em parceria com a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), vai ocorrer entre os dias 27 e 29 deste mês, no Centro de Convenções (Cecon). O evento voltou ao Recife, após três anos em Caruaru. Este ano, o número de feirantes praticamente dobrou em relação a 2016, passando de 63 para 125 expositores. Investimento é de R$ 800 mil este ano. A expectativa é de atrair 20 mil visitantes.

"O objetivo é de movimentar a renda na região, com foco nas pequenas e médias empresas. Ampliamos a participação de empreendimentos de outros Estados, como Bahia, Ceará, São Paulo, Paraná, entre outros", comentou o presidente da Aspa, José Luiz Torres.

O evento vai aproximar varejistas e fornecedores. Quem participar vai ter a oportunidade de conhecer vários produtos novos, tendências do mercado e soluções para o segmento.

Entre as novidades deste ano, está o Minimercado modelo, espaço de 144 metros quadrados, com várias inovações, como o self-checkout, terminal de autoatendimento para supermercados, em que o cliente realiza sozinho todos os passos da compra.