Feira Super Mix espera atrair 20 mil visitantes este ano

Evento ocorre entre os dias 27 e 29 de setembro

Publicado em 13/09/2017, às 13h25

A 12ª edição da Super Mix, feira realizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), em parceria com a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), vai ocorrer entre os dias 27 e 29 deste mês, no Centro de Convenções (Cecon). O evento voltou ao Recife, após três anos em Caruaru. Este ano, o número de feirantes praticamente dobrou em relação a 2016, passando de 63 para 125 expositores. Investimento é de R$ 800 mil este ano. A expectativa é de atrair 20 mil visitantes.

"O objetivo é de movimentar a renda na região, com foco nas pequenas e médias empresas. Ampliamos a participação de empreendimentos de outros Estados, como Bahia, Ceará, São Paulo, Paraná, entre outros", comentou o presidente da Aspa, José Luiz Torres.

O evento vai aproximar varejistas e fornecedores. Quem participar vai ter a oportunidade de conhecer vários produtos novos, tendências do mercado e soluções para o segmento.

Entre as novidades deste ano, está o Minimercado modelo, espaço de 144 metros quadrados, com várias inovações, como o self-checkout, terminal de autoatendimento para supermercados, em que o cliente realiza sozinho todos os passos da compra.

Atacadão vai abrir nova unidade hoje

– O Atacadão, rede de atacarejo do Grupo Carrefour, abre hoje sua segunda unidade no município de Santo André (SP). Com a inauguração, a rede atinge a marca de 141 operações no Brasil, espalhadas por todos os Estados do País.

A unidade aberta hoje possui 6.300 m² de área de vendas, 26 check-outs e estacionamento com 355 vagas para carros, sendo 149 cobertas, além de 43 posições para motos e 20 para bicicletas. A loja aberta oferece mais de 10 mil opções de produtos, que são vendidos em embalagens fechadas e fracionadas.

"Com esta inauguração ampliamos a nossa oferta de serviços no Estado de São Paulo, onde estamos presentes desde 1985", comemora o diretor presidente do Atacadão, Roberto Müssnich. No Estado de São Paulo a rede possui 41 unidades de atacarejo e mais três atacados de entrega. /Agências

A maré está para as empresas varejistas

– Preços mais baixos provavelmente pesarão no crescimento da receita dos varejistas de alimentos, como o Atacadão e o Pão de Açúcar, assim como a rede de eletrodomésticos Via Varejo. A avaliação é de Julie Chariell, analista sênior da Bloomberg Intelligence, que vem ao encontro dos sinais recentes de recuperação do comércio, em transição do vermelho para o azul. No entanto, em melhor situação estarão Hypermarcas e Raia, companhias apoiadas pelo crescimento da receita em decorrência dos preços dos produtos de saúde e cuidados pessoais, que são exceção e subiram 6,8% de janeiro a julho – portanto, bem acima da inflação no período.

Ainda com perda acumulada

Ainda de acordo com o analista sênior da Bloomberg Intelligence, de janeiro a julho, o varejo cresceu 0,3% sobre igual período de 2016, embora, ainda registre declínio de 2,3%, nos últimos doze meses terminados em julho. O discreto avanço do comércio nos sete primeiros meses deste ano pode ser atribuído ao incremento do rendimento real do pessoal ocupado; à melhora das condições de crédito ao consumidor, em virtude da redução dos juros ocorrida desde o quarto trimestre de 2016; e à liberação dos saldos inativos do FGTS.

Início da recuperação

O resultado animador do varejo restrito (exceto materiais de construção e automóveis), de crescimento de 3,1% em relação a julho de 2016, fez a MacroSector rever sua projeção de avanço das vendas para este ano, de 1% para 1,2%. Dessa forma, o desempenho do ano passado (queda de 6,3%) seria revertido. Móveis, eletrodomésticos, tecidos, vestuário, calçados, hipermercados e supermercados estão entre os segmentos mais beneficiadas com a recuperação do comércio varejista, de acordo com a MacroSector Consultores.

Estabelecimentos classe A…

A rota de recuperação do consumo, no entanto, ainda é incipiente e necessita de estímulos. A 21ª Edição da São Paulo Restaurant Week reflete o esforço desse segmento de alimentação fora do lar para atrair clientes e, com isso, compensar a queda no movimento nos restaurantes nesses anos de crise. Além de contar com participação, pela primeira vez, de alguns dos melhores restaurantes de São Paulo – como Jamie's Italian e Attimo, num total de 200 estabelecimentos -, o evento, que completa uma década, terá uma Cozinha Show com aulas com renomados chefs no Market Place.

…entram na Restaurant Week

"A expectativa é movimentar cerca de R$ 30 milhões nos trinta dias da São Paulo Restaurante Week", diz o CEO do evento, Fernando Reis. No cálculo, ele considera que cerca de 400 mil clientes aproveitarão as promoções de cardápios dos restaurantes, bares e cafés durante os trinta dias (15 de setembro a 15 de outubro), com gasto médio de R$ 85 por pessoa. Segundo Reis, o tema "Tempero de Quintal" vai valorizar ingredientes e diferenciais de cada estabelecimento. A cervejaria Petra e os chás Lipton serão parceiros para degustação e harmonização dos pratos.

Editora-fechamento

Liliana Lavoratti

Cresce a expectativa dos supermercadistas para os próximos seis meses de 2017

Quarta, 13 Setembro 2017 14:47 Escrito por Débora Freire
Análise da GFK, apresentada com exclusividade na Convenção 2017 da ABRAS, mostra que, mesmo com os efeitos da crise, o mercado voltou a atingir um patamar 18% maior que em junho de 2017

A GfK, uma das mais respeitadas empresas de pesquisa de comportamento de consumo do mundo, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), acaba de constatar em um de seus mais recentes estudos, uma contínua evolução na confiança dos supermercadistas do Brasil para os próximos meses. De acordo com a pesquisa, a expectativa do varejista deve continuar subindo gradativamente ao longo do tempo, o que pode proporcionar novos investimentos no comércio. Além disso, a pesquisa revela também que, caso não existam alterações nas alíquotas tributárias, até o final do ano, os preços da Cesta Básica deverão ficar estáveis e com poucas oscilações em alguns produtos sazonais.

Expectativa para os próximos 6 meses

Na opinião de Marco Aurélio Lima, diretor executivo da GfK e coordenador do estudo, esses números refletem uma significativa retomada no ânimo dos empresários. “Sem dúvida, é um sinal que poderá trazer otimismo para o setor supermercadista. Devemos ter um segundo semestre mais aquecido que em 2016”, avalia o executivo.

Por outro lado, alguns itens que compõem a cesta ABRASMERCADO tiveram queda de preços bastante expressiva nos últimos meses. É o caso, por exemplo, do feijão, com queda de 21,5%, do arroz, queda de 16,2%, da batata -22,7% e de quase todos os tipos de carnes. São quedas muito acentuadas e que trouxeram atenção redobrada aos varejistas.

O estudo comprova também que mudanças genuínas no comportamento dos consumidores estão se tornando fatores bastante influentes para o futuro do mercado. Atualmente, existe uma grande preocupação por parte do consumidor em relação ao impacto ambiental e ao que está sendo consumido. De olho nisso, as empresas estão cada vez mais atentas às suas responsabilidades ambientais, rótulos, ingredientes e saudabilidade.

Consumidores buscam informações relacionadas a sustentabilidade

Outro dado importante para futuro do setor é o fato das compras online estarem irreversivamente presentes e cada vez mais relevantes para a vida dos consumidores. Segundo a GfK, 69% dos consumidores realizam pesquisas online sobre os produtos, já 64% dos consumidores dizem utilizar os serviços online para comparar preços entre diferentes lojas, 56% usam o Google ou outras ferramentas de busca para encontrarem o que precisa e 57% afirmam comprar pela internet em lojas especificas e de sua confiança. “O consumidor ficou, verdadeiramente, omnichanel, utilizando todos os recursos e canais disponíveis que a vida moderna possibilita. Varejistas precisam se manter atualizados para atende-lo em suas necessidades. Fornecer dados para essas decisões é a missão da GfK”, finaliza Marco.

Sobre a Gfk

A GfK é uma corporação global nascida na Alemanha, em 1934. Listada na bolsa de valores de Frankfurt, há mais de 80 anos é fonte confiável de informações relevantes sobre mercados e consumidores, permitindo que seus clientes – varejo e indústria – tomem decisões mais assertivas em seu cotidiano. A GfK conta com mais de 13 mil especialistas em pesquisa de mercado que combinam a paixão pelo que fazem com uma longa e vasta experiência em ciência de dados. Isso permite que a GfK forneça insights globais, combinados à inteligência de mercado local, em mais de 100 países. Através de tecnologias inovadoras e da interpretação de dados, a GfK transforma o big data em dados inteligentes, possibilitando que seus clientes alavanquem sua vantagem competitiva, enriquecendo suas experiências, bem como as escolhas dos con sumidores.

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O que o Carrefour tem feito para atender melhor os Millennials

Executiva do Carrefour explica como estão se adaptando para atender com qualidade os clientes de gostos e exigências variadas

Crédito: Grupo Padrão

A sociedade mudou e as novas tribos estão cada vez mais empoderadas. Diferentes bandeiras como homossexualismo, igualdade de gênero e de raça estão transformando a forma dos consumidores lidarem com as marcas e como consomem esses produtos. Nesse contexto de mudanças, é possível combinar diversidade com multicanalidade?

Silvana Balbo, diretora de marketing do Carrefour, acredita que sim. A gigante varejista foi uma das empresas que mudou nos últimos anos a estratégia de engajamento com seus clientes para atender as diferentes tribos de consumidores.

“Por muitos anos a gente foi uma marca associada ao preço, muito atrelada às questões do hipermercado. Foi quando percebemos que o País mudou. O brasileiro passou a ter identidade e exigiu ser melhor atendido e isso iria continuar mesmo com o forte impacto da crise e a diminuição de consumo”, diz.
Mais canais

Para atender essa nova demanda o Carrefour optou por se diversificar. Os canais foram a primeira estratégia da empresa que decidiu popularizar e modernizar seus espaços para ir muito além do varejo alimentício, como as drogarias e postos de gasolina.

O e-commerce também ganhou cara nova. Mais produtos começaram a ser comercializados e as vendas se espalharam por todo o Brasil. “Agora, tentamos explorar a individualidade dos diferentes tipos de consumidores não só oferecendo o preço mais baixo, mas também a melhor experiência de compra e atendimento que ele pode ter”, completa.
Campanhas

A mudança de estratégia atingiu também a forma como a empresa se comunica com os clientes. As ações em redes sociais ganharam mais impactos depois que iniciativas começaram a debater questões de igualdade social e gênero.

“Valorizamos a diversidade porque entendemos que cabeças diferentes pensando juntas criam coisas mais inovadoras. E isso é muito importante principalmente para atender esse novo consumidor”, conclui ao dizer que a empresa faz campanhas para contratar funcionários transgêneros e multirraciais.

Abilio Diniz dá início a processo contra GPA por aluguéis

O empresário decidiu levar à câmara de arbitragem a discussão com seu ex-sócio Casino

O empresário Abilio Diniz decidiu levar à câmara de arbitragem a discussão com seu ex-sócio Casino, controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA), a respeito dos aluguéis dos imóveis onde estão instaladas lojas da varejista que pertencem à família Diniz, fundadora do GPA.

Ontem à noite (12/09), o Grupo Pão de Açúcar informou que o banco Ourinvest entrou com pedido de instauração de arbitragem na Câmara de Comércio Brasil-Canadá para discutir o cálculo do valor de locação relacionado às lojas de propriedade do fundo imobiliário Península. Esse fundo é gerido pelo Ouroinvest e integra o portfólio da Península Participações, empresa de investimentos de Abilio Diniz.

De acordo com o comunicado do GPA, além do valor dos aluguéis, o procedimento de arbitragem busca discutir outras questões operacionais relacionadas às lojas da Península.

Segundo o GPA, "o processo não afeta a continuidade das locações, contratualmente asseguradas". Além disso, a companhia afirma que as "pretensões da Península são infundadas" e acredita em uma vitória no caso. O contrato de locação das lojas foi firmado em 2005 e, segundo o GPA, preveem o uso e exploração dos imóveis por 20 anos, renováveis por mais 20.

A família Diniz tem 62 imóveis alugados ao GPA, onde estão instalados hipermercados Extra e supermercados Pão de Açúcar, e pelo menos desde 2015 pede a atualização de valores e de outros termos do contrato de locação com o Casino.

Fonte: Valor Online

Extra e pão de açúcar têm ofertas especiais durante a 14ª semana nacional do peixe

A expectativa de crescimento nas categorias de peixe fresco, congelado e bacalhau em ambas as redes é de 10%.

Com o objetivo de incentivar uma alimentação saudável e introduzir o pescado na rotina alimentar brasileira, o Extra e o Pão de Açúcar apoiam a 14ª Semana Nacional do Peixe, que acontece até 15 de setembro e é promovida pelo Ministério da Agricultura, Abras e Compesca.

As marcas vêm negociando descontos especiais com seus fornecedores e reduzirão seu preço de venda, beneficiando clientes de todas as lojas com pescados em média até 20% mais baratos. Com isso, a expectativa de crescimento nas categorias de peixe fresco, congelado e bacalhau em ambas as redes é de 10%.

No Pão de Açúcar, a grande novidade será a linha de peixes sustentáveis e selvagens do Alaska. As espécies são sustentáveis, pois seguem rígidos padrões especificados pela legislação local, que exige que os pescadores trabalhem com cotas definidas de pesca a cada temporada. O volume pescado respeita a variação natural das populações nativas. Esse processo garante o equilíbrio do habitat marinho e a preservação das gerações futuras. O Pão de Açúcar disponibilizará a linha em filés. A rede oferece ainda opções como: salmão, bacalhau (in natura) e polaca.

Além das novas opções, o consumidor encontrará muitas ofertas de produtos selecionados e exclusivos, como snow crab, sardinha portuguesa, arenque norueguês, bolinho de bacalhau, e de todo o cardápio de sushis produzidos pela própria rede. Um dos grandes diferenciais é a importação própria de bacalhau, tanto o dessalgado congelado, quanto o seco e salgado, oferecendo a melhor relação custo beneficio do mercado.

Na rede Extra, durante o Festival do Pescado os consumidores terão mais de 20 ofertas de peixes frescos e congelados todos os dias. Os congelados participam da dinâmica “1,2,3 da Economia”, na qual os descontos são progressivos. A rede contará, ainda, com peixes inteiros como tilápia, corvina, tambaqui de cativeiro e arenque norueguês em preços competitivos.

As lojas do Minuto Pão de Açúcar e do Minimercado Extra, além do e-commerce (http://www.paodeacucar.com.br e http://www.extra.com.br), também participam da 14ª Semana Nacional do Peixe com ofertas especiais.

Confiança inaugura Drive Thru

Consumidores podem agendar horário para retirar suas compras

Um ano após lançar sua plataforma de vendas online, o Confiança Supermercados, do interior de São Paulo, lançou seu serviço drive thru. A operação é simples, basta o cliente entrar no portal de vendas, escolher os produtos, agendar um horário e passar no ponto de retirada, a loja Confiança Flex, localizada em Bauru. A retirada pode ser feita no mesmo dia. Para os pedidos realizados até 7 h da manhã, a retirada é entre 11 h e 14 h. Quando realizados até 15 h, entre 18 h e 20 h.

Perdas nos supermercados retiraram R$ 7 bilhões do faturamento das redes

Preocupados com a ruptura no ponto de venda, empresas investem em maior controle dos itens vendidos; segundo a Abras, em 2016, os doces e bebidas foram os segmentos mais prejudicados

Atibaia (SP) – Com a alta dos furtos, principalmente de bebidas e itens de perfumaria, os supermercados brasileiros registraram no ano passado um nível de perdas de 2,1% do faturamento bruto, índice superior ao de 2015. O total da ruptura, em valores, foi de R$ 7,11 bilhões, equivalente ao faturamento de uma rede de grande porte.

Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) durante a 51º Convenção Abras. O crescimento em relação a 2015 – de 0,14 ponto percentual – ocorreu, principalmente, pelo impacto do aumento do número de furtos. Para o presidente da entidade, João Sanzovo Neto, o cenário é natural em momentos de crise econômica. "Os supermercados precisam melhorar a segurança dos itens de mercearia seca, líquida e perfumaria, porque são produtos suscetíveis ao furto", diz.

Fatores como a quebra operacional, erros administrativos, de inventário e falhas dos fornecedores também contribuíram para o avanço das perdas no período (veja no gráfico).

Na avaliação por categoria de produtos, a maioria das 14 analisadas apresentou queda no nível de perdas, frente 2015. Os avanços dos setores de mercearia líquida, seca e perfumaria, no entanto, puxaram o índice para cima, uma vez que as três representam mais de 40% de toda a amostra.

Segundo o presidente da Abras, o montante perdido em 2016 equivale a uma rede que estaria na quinta colocação do ranking Abras – indicador que mede as maiores varejistas do ramo de supermercados.

Apesar do impacto expressivo, o estudo mostrou que 40,3% dos supermercados ainda não possuem uma área focada na prevenção de perdas. O número apresentou um crescimento em relação à pesquisa do ano anterior, quando 34,3% das empresas do ramo afirmaram não possuir uma área de prevenção. "Temos muito trabalho pela frente para diminuir as perdas e desperdícios no nosso setor", diz.

Diretor de sustentabilidade do Grupo Carrefour, Paulo Pianez também ressaltou, durante o evento, a importância do tema para o ramo supermercadista. "O volume de perdas que temos hoje não raro é maior do que a rentabilidade de nossas respectivas empresas. Ou seja, isso é um câncer que tem que ser combatido. É um assunto chato de se falar, mas essencial para o nosso negocio."

Ele afirmou ainda que o Carrefour tem feito um trabalho forte para a diminuir perdas, que tem garantido um índice abaixo da média do setor. "Temos conseguido trabalhar hoje para que nosso índice seja menor do que a média do mercado", comentou. Questionado pelo DCI sobre o valor exato, o executivo se limitou a dizer que é pouco abaixo dos 2,1%.

Perspectiva para o setor

Durante o evento, o presidente da Abras falou também sobre as perspectivas da entidade para o desempenho deste ano. Segundo ele, o ramo deve fechar 2017 com estabilidade ou leve alta no volume de produtos vendidos. Em relação ao crescimento da receita, contudo, ele apontou que o "forte impacto da deflação pode fazer com que a alta nem atinja o 1,5%" – valor previsto pela entidade em julho. /O repórter viajou a Atibaia a convite da Abras

Pedro Arbex

Após ‘efeito JBS’, confiança de empresários de supermercados volta a subir

Índice de confiança, medido pela GfK em conjunto com a Abras, chegou a 51,7 pontos numa escala que vai de 0 a 100

SÃO PAULO – A confiança dos empresários do varejo de supermercados voltou a subir em agosto, após uma queda em junho em meio a efeitos da crise política gerada pela delação de executivos da JBS. O índice de confiança, medido pela GfK em conjunto com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), chegou a 51,7 pontos numa escala que vai de 0 a 100. Em junho, o índice havia caído para 48 pontos.

Para Marco Aurélio Lima, diretor executivo da GfK, os dados indicam uma tendência de retomada do ânimo dos empresários com a economia. A melhora em agosto sinaliza ainda, segundo ele, a percepção de que o cenário macroeconômico tem evoluído positivamente, de forma descolada da crise política.

A expectativa é de um aumento gradual na expectativa dos varejistas para os próximos meses. O resultado do índice de confiança de agosto ainda é inferior ao do mesmo mês do ano passado, quando atingiu os 56 pontos.

Dados da GfK apontam ainda que, em agosto, 64% dos empresários disseram ter uma expectativa melhor para os próximos seis meses ante um porcentual de 46% que respondiam da mesma forma em junho.

Estadão Conteúdo