Pão de Acúcar: Ourinvest pede arbitragem para discutir locação de imóveis

Estadão Conteúdo
12.09.17 – 22h00

O Grupo Pão de Açúcar recebeu notificação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá sobre um pedido de instauração de arbitragem pedido pelo Banco Ourinvest, que representa o Fundo de Investimento Imobiliários Península, para discutir os valores dos aluguéis pagos pela rede varejista em imóveis de propriedade do fundo.

Os contratos foram celebrados em 2005, e segundo o GPA, asseguram o uso e exploração comercial por 20 anos, renováveis por mais 20 anos, a critério exclusivo do Grupo. Além disso, os contratos regulam o cálculo dos valores de locação.

Segundo o GPA, o procedimento de arbitragem trata de questões derivadas da aplicação dos contratos, e não afeta a continuidade dos aluguéis. No comunicado, o Pão de Açúcar diz que, em seu entendimento, as pretensões do Península são “infundadas”, e que terá uma decisão favorável no julgamento da questão. Os termos e desdobramentos do procedimento estão submetidos à obrigação de confidencialidade, diz o GPA.

Confiança inaugura Drive Thru

Consumidores podem agendar horário para retirar suas compras

Um ano após lançar sua plataforma de vendas online, o Confiança Supermercados, do interior de São Paulo, lançou seu serviço drive thru. A operação é simples, basta o cliente entrar no portal de vendas, escolher os produtos, agendar um horário e passar no ponto de retirada, a loja Confiança Flex, localizada em Bauru. A retirada pode ser feita no mesmo dia. Para os pedidos realizados até 7 h da manhã, a retirada é entre 11 h e 14 h. Quando realizados até 15 h, entre 18 h e 20 h.

Perdas nos supermercados retiraram R$ 7 bilhões do faturamento das redes

Preocupados com a ruptura no ponto de venda, empresas investem em maior controle dos itens vendidos; segundo a Abras, em 2016, os doces e bebidas foram os segmentos mais prejudicados

Atibaia (SP) – Com a alta dos furtos, principalmente de bebidas e itens de perfumaria, os supermercados brasileiros registraram no ano passado um nível de perdas de 2,1% do faturamento bruto, índice superior ao de 2015. O total da ruptura, em valores, foi de R$ 7,11 bilhões, equivalente ao faturamento de uma rede de grande porte.

Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) durante a 51º Convenção Abras. O crescimento em relação a 2015 – de 0,14 ponto percentual – ocorreu, principalmente, pelo impacto do aumento do número de furtos. Para o presidente da entidade, João Sanzovo Neto, o cenário é natural em momentos de crise econômica. "Os supermercados precisam melhorar a segurança dos itens de mercearia seca, líquida e perfumaria, porque são produtos suscetíveis ao furto", diz.

Fatores como a quebra operacional, erros administrativos, de inventário e falhas dos fornecedores também contribuíram para o avanço das perdas no período (veja no gráfico).

Na avaliação por categoria de produtos, a maioria das 14 analisadas apresentou queda no nível de perdas, frente 2015. Os avanços dos setores de mercearia líquida, seca e perfumaria, no entanto, puxaram o índice para cima, uma vez que as três representam mais de 40% de toda a amostra.

Segundo o presidente da Abras, o montante perdido em 2016 equivale a uma rede que estaria na quinta colocação do ranking Abras – indicador que mede as maiores varejistas do ramo de supermercados.

Apesar do impacto expressivo, o estudo mostrou que 40,3% dos supermercados ainda não possuem uma área focada na prevenção de perdas. O número apresentou um crescimento em relação à pesquisa do ano anterior, quando 34,3% das empresas do ramo afirmaram não possuir uma área de prevenção. "Temos muito trabalho pela frente para diminuir as perdas e desperdícios no nosso setor", diz.

Diretor de sustentabilidade do Grupo Carrefour, Paulo Pianez também ressaltou, durante o evento, a importância do tema para o ramo supermercadista. "O volume de perdas que temos hoje não raro é maior do que a rentabilidade de nossas respectivas empresas. Ou seja, isso é um câncer que tem que ser combatido. É um assunto chato de se falar, mas essencial para o nosso negocio."

Ele afirmou ainda que o Carrefour tem feito um trabalho forte para a diminuir perdas, que tem garantido um índice abaixo da média do setor. "Temos conseguido trabalhar hoje para que nosso índice seja menor do que a média do mercado", comentou. Questionado pelo DCI sobre o valor exato, o executivo se limitou a dizer que é pouco abaixo dos 2,1%.

Perspectiva para o setor

Durante o evento, o presidente da Abras falou também sobre as perspectivas da entidade para o desempenho deste ano. Segundo ele, o ramo deve fechar 2017 com estabilidade ou leve alta no volume de produtos vendidos. Em relação ao crescimento da receita, contudo, ele apontou que o "forte impacto da deflação pode fazer com que a alta nem atinja o 1,5%" – valor previsto pela entidade em julho. /O repórter viajou a Atibaia a convite da Abras

Pedro Arbex

Após ‘efeito JBS’, confiança de empresários de supermercados volta a subir

Índice de confiança, medido pela GfK em conjunto com a Abras, chegou a 51,7 pontos numa escala que vai de 0 a 100

SÃO PAULO – A confiança dos empresários do varejo de supermercados voltou a subir em agosto, após uma queda em junho em meio a efeitos da crise política gerada pela delação de executivos da JBS. O índice de confiança, medido pela GfK em conjunto com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), chegou a 51,7 pontos numa escala que vai de 0 a 100. Em junho, o índice havia caído para 48 pontos.

Para Marco Aurélio Lima, diretor executivo da GfK, os dados indicam uma tendência de retomada do ânimo dos empresários com a economia. A melhora em agosto sinaliza ainda, segundo ele, a percepção de que o cenário macroeconômico tem evoluído positivamente, de forma descolada da crise política.

A expectativa é de um aumento gradual na expectativa dos varejistas para os próximos meses. O resultado do índice de confiança de agosto ainda é inferior ao do mesmo mês do ano passado, quando atingiu os 56 pontos.

Dados da GfK apontam ainda que, em agosto, 64% dos empresários disseram ter uma expectativa melhor para os próximos seis meses ante um porcentual de 46% que respondiam da mesma forma em junho.

Estadão Conteúdo

Faturamento de supermercados deve se manter estável em 2017

Previsão de crescimento de receita bruta do setor subiu de 1,3% para 1,5%. No entanto, deflação de alimentos deve limitar o faturamento, de acordo com Abras
Por Estadão Conteúdo 12 de Setembro de 2017 às 13:33

| Agência de notícias do Grupo Estado

As vendas dos supermercados medidas pela quantidade de produtos comercializados devem ficar perto da estabilidade em 2017 na comparação com o ano anterior, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto.

Durante evento promovido pela entidade em Atibaia, em São Paulo, Sanzovo Neto avaliou ainda que o crescimento da receita bruta tem sido limitado pela deflação de alimentos.

A Abras revisou em julho sua previsão de crescimento de receita bruta do setor de supermercados para 1,5% ante uma projeção anterior de 1,3%. A variação considerada está em termos reais.

"Pode ser que não se atinja esse 1,5% de alta por conta do forte impacto da deflação nas receitas do setor", disse Neto.

Dados da Abras e da GfK indicam que tem caído os preços dos itens mais consumidos. De acordo com Março Aurélio Lima, diretor executivo da GfK, o preço da cesta de produtos analisada pela companhia chega a registrar uma queda de 7% em agosto de 2017 na comparação com o mesmo mês de 2016.

O recuo de preços é o maior já observado nessa cesta de produtos pela GfK desde 2001. A queda de preço é ainda mais alta em itens básicos de consumo. Somados, os preços de carne de corte traseiro, feijão, arroz e batata tiveram um recuo de 18% nos últimos doze meses encerrados em agosto, também o maior recuo desde 2001 para estes itens.

A queda de preços de alimentos foi afetada sobretudo pela safra de grãos. Pela frente, no entanto, Lima acredita numa alta de preços de alguns itens como leite e óleo de soja.

"Há produtores com uma rentabilidade muito baixa, portanto a tendência é que os preços subam", diz Lima. "Apesar desse efeito, o dado acumulado do ano ainda deve ser de retração de preços"

Tecnologia promete agilizar fila do caixa nos supermercados

O Jade é um checkout com esteira e scanners automatizados capaz de registrar até 100 itens por minuto

A Datalogic, empresa de Captura Automática de Dados e Automação Industrial, apresentará durante a Convenção ABRAS 2017, um dos maiores eventos do Brasil voltado para supermercadistas, a tecnologia Jade, que promete mudar a experiência de compra dos consumidores.

O Jade é um checkout com esteira e scanners automatizados capaz de registrar até 100 itens por minuto. Na prática, a tecnologia torna a finalização das compras até cinco vezes mais rápida na comparação com um caixa tradicional, que registra cerca de 15 itens no mesmo intervalo de tempo.

O equipamento será exposto nos estandes 26 e 27 da Datalogic que participa pela primeira vez da Convenção ABRAS. O evento, considerado um dos maiores a reunir líderes supermercadistas de todo o Brasil, acontece de 12 a 14 de setembro, no Bourbon Convention & Resort, em Atibaia (SP).

O Jade conta com 16 câmeras para leitura de códigos de barras por reconhecimento de imagem. A tecnologia consegue capturar os dados do produto em qualquer posição colocado na esteira. “O Jade representa um aumento na performance de vendas do supermercado e resolve o tempo de espera dos consumidores nas filas, um dos principais gargalos hoje nas lojas de supermercados, hipermercadose atacarejos”, explica Fabio Lopez, diretor de vendas da Datalogic no Brasil e Sul da América Latina.

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A solução foi desenvolvida no Brasil pela Datalogic em parceria com a Fast Gôndolas, empresa que atua no desenvolvimento de gôndolas, checkouts e racks integrados, voltados para diferentes estabelecimentos do mercado, como hipermercados, supemercados e atacarejos, além de lojas de departamentos, drogarias, conveniências, home centers, entre outros.

Apesar da facilidade da operação, o Jade não dispensa a atuação de um operador de caixa. O profissional continua responsável por monitorar as transações realizadas no Jade e receber o pagamento. Dentre os grandes diferenciais da nova tecnologia, destacam-se os avisos visuais e sonoros, acionados para o operador do caixa quando há qualquer inconsistência no processo de registro dos itens. Um exemplo são os produtos de hortifruti, que podem ser pesados em balanças acopladas ao checkout. ”O Jade fotografa todas as inconsistências e as disponibiliza em um monitor. O operador consegue finalizar a compra somente após a leitura e reconhecimento de todos os itens identificados pelo scanner”, explica Lopez, ao ressaltar que os lojistas têm diversos mecanismos para evitar fraudes no registro dos produtos.

A agilidade do Jade também se estende às saídas das compras: enquanto um cliente finaliza o pagamento e empacota as suas compras, o operador do checkout pode adiantar o atendimento do próximo consumidor. A tecnologia ainda pode ser configurada de acordo com as preferências do lojista. Os produtos vendidos em pacotes, como leite e cerveja, por exemplo, podem ser registrados por unidade, por pacote ou das duas formas. O Jade também pode ser programado para reconhecer a imagem do produto após algumas leituras. Nessa função, o sistema identifica e registra o item imediatamente no banco de dados do varejista. “O Jade é um leitor inteligente e possui funções específicas que resolvem pequenos problemas do dia a dia do varejista, o que impacta positivamente no faturamento da loja”, acrescenta o executivo.

Expectativas

De fabricação exclusiva da Datalogic, a inovação está em operação há três anos nos Estados Unidos e Europa. Aqui no Brasil, o Jade foi desenvolvido em um sistema totalmente responsivo e pode ser integrado a qualquer Software ou Sistema de Ponto de Venda (PDV) utilizado.

Segundo as expectativas da Datalogic, o Jade tem potencial para representar 5% do faturamento da empresa no Brasil ainda em 2017. “Há uma tendência natural de crescimento desse mercado, uma vez que o cliente final busca, cada vez mais, fazer as compras no seu tempo. Há uma necessidade urgente de controlar o tempo que se passa no supermercado, desde a escolha dos itens até o pagamento. A Datalogic está pronta para suprir essa demanda”, diz Lopez.

Mogianos aguardam ansiosos pela abertura do novo Assaí

Moradores e comerciantes dos arredores têm grande expectativa para conhecer a 2ª unidade da rede em Mogi

Moradores de Mogi das Cruzes, principalmente dos arredores do antigo hipermercado Extra – que fechou suas portas em Brás Cubas recentemente -, aguardam ansiosos a inauguração de mais uma unidade da rede Assaí no mesmo espaço. Será o segundo atacadista da marca na cidade, pois já existe um na avenida José Meloni, no Mogilar. Ontem, a Assessoria de Imprensa do Assaí confirmou que o estabelecimento será entregue no final do ano, entretanto, não estipulou nenhuma data.

Para a aposentada Rosa Regina Martins, de 63 anos, que mora no Jardim Universo, a chegada do atacadista a Mogi é mais do que bem-vinda. "É uma boa notícia. Os preços costumam ser melhores do que no varejo", opina.

Já a vendedora Sílvia Regina Alves dos Santos, 57, que também mora no mesmo bairro, diz que as unidades da marca são famosas por oferecerem bons produtos e muitas promoções. "Conheço os atacadistas do Assaí que têm na região, como em Itaquá e Suzano, e acho ótimos. Estava na hora mesmo de Brás Cubas ter uma unidade da rede", comemora.

A comerciante Andréia Ramos, 38, explica que depois que o Extra fechou, o movimento no seu comércio caiu de 50% a 60%. Ela, que tem um restaurante na rua Prefeito José de Melo Franco, no Jardim Universo, espera que o Assaí se instale logo em Brás Cubas para que seu estabelecimento comercial volte a ter mais clientes. "Além disso, costumávamos comprar arroz e legumes quando havia promoções no Extra e agora, com a saída dele, temos que ir até mais longe para comprar e os preços nem sempre são tão atrativos. Com o novo atacadista, com certeza, irá melhorar para nós", comenta.  

Quem passou ontem à tarde pela Perimetral pode avistar operários trabalhando na troca do telhado. As obras seguiam a todo vapor e, conforme a Assessoria de Imprensa, os trabalhos estão em dia com o cronograma definido. Não foi divulgado o valor do investimento e, como a unidade é resultado do projeto de conversões, alguns colaboradores do Extra serão reaproveitados na operação do Assaí. "Ainda não temos informações sobre o processo seletivo para as vagas remanescentes, mas os interessados em participar podem cadastrar o currículo no http://www.assai.com.br/trabalhe-conosco", informa.

Com a previsão de inaugurar o maior número de unidades da sua história neste ano, o Assaí, que pertence assim como o Extra, ao Grupo Pão de Açúcar, prevê inaugurar 24 unidades em 2017, incluindo 16 que eram hipermercados e passarão a trabalhar no varejo/atacado. 

Na região do Alto Tietê, que já tem três unidades (em Itaquaquecetuba, Mogi e Suzano), não há previsão de inauguração em outras cidades, mas, no País, nos próximos cinco anos a expectativa da rede é de abrir até 100 novos atacadistas.

Procon flagra mais de uma tonelada de alimentos impróprios à venda em Nova Iguaçu

O Procon Estadual fiscalizou 10 estabelecimentos na segunda-feira nas cidades do Rio, Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu. No total, os fiscais descartaram uma tonelada, 276kg e 920g de alimentos impróprios para o consumo.

A maior parte dos artigos inadequados foram flagrados no Universo do Padeiro, que fica na Estrada de Austin, 1.101, Cacuia, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O estabelecimento tinha uma tonelada, 129kg e 100g de alimentos vencidos ou sem informação do prazo de validade. Alguns itens eram linguiças calabresa e fina, salsicha, mortadela e frutas secas cristalizadas. Os agentes do órgão de defesa do consumidor também constataram a presença alimentos no chão e de gatos no interior da loja.

No supermercado Vianense — na Avenida Brasil, 6.288, Bonsucesso, na Zona Norte do Rio —, havia muito mofo na área das câmaras frigoríficas, que invadiu até a caixa onde estavam armazenados 28kg e 500g de bacalhau mal armazenado. As câmaras tinham pallets de madeira, desrepeitando à legislação que determina que os suportes sejam de material lavável, ferrugem nas estruturas das prateleiras, piso quebrado e portas e portais enferrujados.

Em Bangu, na Zona Oeste do Rio, o Supermercado Intercontinental tinha 820g de linguiça de pernil vencida e alguns produtos sem especificação da validade: 15kg e 200g de linguiça de pernil e 2kg e 400g de peito bovino.

No mesmo bairro, o parque de diversões Aquamundi Kart e Diversões Aquáticas foi autuado porque proibia a entrada de clientes com comidas e bebidas. Além disso, não cotnava com guardião na piscina.

Não foram encontradas irregularidades no Carrefour Manilha, em São Gonçalo, e no Assai que fica na Rua Benjamin Constant 263, em Niterói. Todos os locais foram fiscalizados a pedido do Ministério Público Estadual, exceto o supermercado Vianense.

Confira todos os problemas:

1 – Supermercado Vianense (Avenida Brasil, 6.288, Bonsucesso): 70kg de linguiça calabresa vencida encontrada na câmara frigorífica. 28kg e 500g de bacalhau mal armazenado, em contato com caixa repleta de bolor e com odor e aspecto característicos de podre. Câmaras com pallets de madeira, ferrugem nas estruturas das prateleiras, piso quebrado e portas e portais enferrujados. Teto da antecâmara cheio de mofo.

2 – Drogarias Pacheco (Praça das Nações, 185, Bonsucesso): Ausência da revista do Preço Médio ao Consumidor (PMC). Ausência de preços em produtos expostos na vitrine, no balcão e no interior da loja. Produtos vencidos: 6 vidros de esmalte (3 de 7,5ml e 3 de 8ml).

3 – Universo do Padeiro (Estrada de Austin, 1.101, Cacuia, Nova Iguaçu): Produtos vencidos: 482kg e 500g de linguiça calabresa, 304kg de apresuntado, 90kg de ameixa sem caroço, 30kg de uva passa, 55kg de linguiça fina, 69kg e 300g de salsicha, 25kg de mortadela, 4kg e 500g de ovo de codorna, 1kg e 800g de requeijão, 2kg e 800g de pão de alho e 2kg de cheddar fatiado e mofado. Produtos sem especificação da validade: 56kg de frutas secas cristalizadas e 6kg e 200g de requeijão cremoso. Presença de gatos no interior do estabelecimento. Alimentos no chão e em pallets e estrados de madeira. Ausências do certificado de potabilidade da água e do alvará de funcionamento.

4 – Nando mercado (Rua Álvares de Azevedo, 101, Icaraí): Frios sendo vendidos com prazo de validade superior ao indicado pelo fabricante. Câmara frigorífica suja. Os fiscais deram um prazo de 48 horas para limpeza. Produtos sem especificação da validade: 3kg e 100g de presunto de peru, 500g de presunto, 1kg e 500g de champignon, 2kg e 600g de salsicha, 6kg de azeitona, 14kg de carne, 1kg e 800g de carne moída e 1kg e 400g de linguiça. Ausência do certificado de dedetização. Os fiscais deram um prazo de 24 horas para a realização do serviço.

5 – Confeitaria Beira Mar (Rua Coronel Moreira César, 149, Niterói): Certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros não atualizado, pois foi emitido antes das obras feitas no estabelecimento.

6 – Renascença administradora de imóveis (Rua Rodrigues Caldas, 631, Taquara, Jacarepaguá): Ausências do Código de Defesa do Consumidor, do Livro de Reclamações, do cartaz do 151 e do certificado do Corpo de Bombeiros. Os fiscais deram um prazo de 24 horas para a apresentação de contrato de locação.

7 – Aquamundi Kart e Diversões Aquáticas (Rua Roque Barbosa, 17, Bangu): Proibição de entrada no estabelecimento com comidas e bebidas. Ausências do alvará de funcionamento, do certificado do Corpo de Bombeiros, do Código de Defesa do Consumidor, do Livro de Reclamações e de guardião na piscina.

8 – Supermercado Intercontinental (Avenida Cônego de Vasconcelos, s/nº, Bangu): 820g de linguiça de pernil vencida. Produtos sem especificação da validade: 15kg e 200g de linguiça de pernil e 2kg e 400g de peito bovino. Câmara com piso quebrado.

Procon encontra 114 produtos vencidos em supermercados de Campo Grande

Osvaldo Júnior

Durante fiscalização, o Procon-MS ( Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) encontrou 114 produtos vencidos ou sem informação de data de validade em supermercados de Campo Grande. Peixe, linguiça, sorvete, cerveja, margarina, massa para pastel estão entre os itens comercializados mesmo com da data de validade expirada. 

Em um dos estabelecimentos fiscalizados, um supermercado do bairro Buriti, foram veriricados 55 produtos vencidos, entre temperos prontos, latas de cerveja, garrafas de suco, margarinas, massa fresca para pastel, creme para pentear e xampu, entre outros.

Em supermercado do bairro Jardim dos Estados foi verificada divergência de preços em seis itens. Além disso, havia quatro produtos ofertados com preço diferente do anunciado, o que configura propaganda enganosa, e 18 produtos com prazo de validade expirado entre os dias 28 de agosto e 4 de setembro.

Entre os itens vencidos, linguiça, potes de sorvete, salgadinho, biscoitos para cães, cervejas e bandejas de acerolas. O estabelecimento foi autuado por expor à venda itens com validade expirada e por divergência de preços.

No terceiro estabelecimento fiscalizado, no bairro Jockey Club, foram encontrados 19 produtos alimentícios com data de validade expirada entre os dias 2 e 4 de setembro, como salgadinhos, macarrão instantâneo e cappuccino, e um pacote de peixe congelado vencido em 12 de agosto, além de 22 itens sem informação com relação à validade. Todos os produtos vencidos foram descartados nas lojas na presença dos fiscais.

As fiscalizações do Procon são realizadas na Capital e no interior de Mato Grosso do Sul. Para denúncias, o Procon disponibiliza o Fale Conosco do site (clique aqui) e o número 151. Além de produtos vencidos, podem ser denunciadas outras situações que demandam fiscalização, como demora na fila de banco, ausência de preços na vitrine etc.

Decreto permite abertura de supermercados aos domingos

11 de setembro de 2017 às 13:57

Conforme dados do setor, existem cerca de 89 mil supermercados no Brasil empregam mais de 1,8 milhão de pessoas

Decreto que inclui os supermercados na lista de atividades consideradas essenciais foi assinado pelo presidente Michel Temer no dia 16 de agosto.

O decreto que permite que supermercados abram aos domingos e feridos pode aumentar a oferta de empregos no setor nas cidades onde eles não podiam funcionar neste dia. Conforme dados do setor, existem cerca de 89 mil supermercados no Brasil que empregam mais de 1,8 milhão de pessoas.

O decreto que inclui os supermercados na lista de atividades consideradas essenciais foi assinado pelo presidente Michel Temer no dia 16 de agosto. O texto atualiza outro decreto, assinado em 1949, que prevê as atividades que podem atuar aos domingos e feriados. Até então, os estabelecimentos precisavam de leis municipais e acordos com os sindicatos para abrir as portas nesses dias.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Balneário Camboriú e Camboriú (Sincomércio), Hélio Dagnoni, como o comércio já pode funcionar aos domingos em Balneário Camboriú, o decreto não deve provocar grandes alterações e a geração de empregos vai depender do comportamento do consumidor. Com o novo status, o setor passa a ter segurança jurídica para contratar seus funcionários e negociar com prefeituras e sindicatos a abertura dos estabelecimentos aos domingos e feriados, em todo o Brasil.

Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a mudança da norma atende a uma solicitação feita no ano passado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e é um pleito antigo do setor varejista. Para o ministério, a alteração na legislação melhora o ambiente de negócios, dá mais competitividade ao segmento, permite o crescimento das empresas e, consequentemente, a geração de emprego.