Rede de supermercados Floresta pede recuperação judicial

Matéria publicada em 8 de setembro de 2017, 17:22 horas

Empresa afirma que recessão em 2016 e estagnação em 2017 tornaram mais difíceis as operações; salários estão em dia

Volta Redonda – A rede de supermercados Floresta anunciou nesta quinta-feira (07), em sua página na rede social Facebook, que ingressou com um pedido de recuperação judicial. A medida vai permitir que a empresa apresente um plano – que precisa da aprovação de seus credores – para recuperar-se financeiramente e sanar suas dívidas.

A empresa afirmou, na rede social, que a medida foi tomada devido à recessão econômica ocorrida em 2016 e à estagnação detectada em 2017. Apesar disso, segundo a nota divulgada na rede social, a empresa afirma estar com os salários de seus 1.2 mil empregados em dia. A rede de supermercados é um dos estabelecimentos de varejo mais tradicionais da região. Foi fundada há 65 anos e opera 14 lojas no Sul Fluminense.

O primeiro passo do processo é o juiz aprovar o pedido de recuperação. A empresa terá, então, sessenta dias para apresentar um planejamento indicando como vai pagar suas dívidas. O juiz deverá divulgar esse plano a todos os credores. Eles têm até 180 dias para informarem se aceitam ou não o plano de recuperação apresentado. Se os credores não aprovarem o plano de recuperação, o juiz declara a falência da empresa. O processo de negociação entre a empresa e os credores é mediado por um administrador apontado pela Justiça.

O que deve constar no plano de recuperação judicial?*

A empresa tem que apresentar à Justiça e aos credores um plano de como sairá da atual crise. É um processo baseado na negociação e permite que credores e devedores apresentem as condições que acreditam ser razoáveis.

No plano, é analisada toda a parte contábil, de produção, estoque e fluxo de caixa da empresa. É necessário fazer uma a projeção de como a companhia fará para organizar as contas e sair do vermelho.

É necessário apresentar aos credores como é que as dívidas serão pagas, em qual prazo e como fará isso. Por exemplo, deve estar discriminado se o pagamento será feito em parcelas fixas, se para isso a empresa venderá bens, se irá se desfazer de uma filial etc.

O que é feito durante o processo de recuperação judicial?*

Durante o processo de recuperação judicial, a empresa deve cumprir o estabelecido no plano. Enquanto isso, as operações da empresa seguem normalmente. A empresa precisa apresentar um balanço mensal para prestar contas ao juiz e aos credores sobre o andamento da empresa.

* fonte: significados.com.br

por taboola

Grupo Muffato inaugura a sexta loja no interior paulista

Com investimento de R$ 45 milhões, o Grupo Muffato inaugurou o primeiro hipermercado da cidade de Birigui, a sexta loja da rede. A nova unidade conta com 21 mil metros quadrados de área construída, sendo cinco mil de área de vendas, 700 vagas rotativas de estacionamento coberto e gratuito, esteira rolante, 37 checkouts (incluindo os caixas de autoatendimento), ambiente climatizado, praça de alimentação completa e mix de produtos nacionais e importados com 50 mil itens.

“Nosso projeto arquitetônico é arrojado e moderno, com tudo o que há de mais avançado no setor de supermercados no mundo. Priorizamos o conforto e a praticidade dos clientes, que encontrarão variedade, qualidade e preços justos”, explica o diretor do Grupo, Ederson Muffato.

Segundo informações do Grupo, o empreendimento, que também abriga a Alameda Muffato com 21 lojas dos mais variados segmentos, é o maior centro de compras da cidade e emprega 350 colaboradores diretos, além de gerar 150 empregos indiretos.

Mondelez oferece geladeiras para venda de chocolates em supermercados do Nordeste

Indústria quer dobrar o número de refrigeradores na região. O uso desses equipamentos eleva as vendas em mais de 50%

Até o final deste ano, a Mondelez – dona de marcas como Lacta e Diamante Negro – pretende instalar geladeiras para conservação de chocolates em mais 300 supermercados de bairro da região Nordeste. Com isso, a companhia deve dobrar o número de lojas que já contam com o equipamento. Em unidades onde as geladeiras já estão instaladas, o volume de vendas tem alta superior a 50%. Isso ocorre devido à possibilidade de ampliar o sortimento de chocolates, já que o clima da região não é favorável a esses produtos.

O foco da expansão no número de refrigeradores, que não têm custo para o varejo, são lojas sem sistema de ar-condicionado, localizadas no interior da Bahia, de Pernambuco e da Paraíba. A região Norte também está na mira da companhia. “São áreas muito quentes, onde a temperatura costuma superar os 30º C o ano todo. No verão, a situação é ainda pior, prejudicando a comercialização de chocolates, especialmente das barras, que são mais sensíveis ao calor”, diz Paula Siqueira, gerente de trade marketing da Mondelez para o Norte e Nordeste.

Até 2013, quando a primeira geladeira foi instalada numa loja nordestina, a Mondelez distribuía na região muito mais caixas de bombons e de Bis do que as barras, já que esses produtos suportam melhor o calor. “As barras derretiam e geravam prejuízo”, reitera a executiva. Por essa razão, as geladeiras foram desenvolvidas exclusivamente para acomodá-las. Os equipamentos medem 70 cm por 1,40 m. A temperatura interna fica entre 18º C e 20º C. “É o ideal para conservar os chocolates, evitando que fiquem duros ou esbranquiçados”, garante a gerente de trade.

As adegas climatizadas para chocolate, como também são chamadas, costumam ser acompanhadas de uma estante com prateleiras para ponto extra. “Nelas, ficam as caixas de Bis e de bombons. As estantes contam ainda com espaço para acomodar a adega”, explica Paula Siqueira.

Com porta de vidro frontal, as geladeiras podem ser abertas pelos próprios clientes. Dentro delas, as barras ficam dispostas em pequenas prateleiras. Comportam de três a cinco quilos de chocolates. A Mondelez criou até um planograma de exposição para o móvel. O ideal é ter reposição diária. Segundo Paula, apesar de funcionar 24 horas, os refrigeradores têm consumo muito baixo de energia elétrica. “As lojas quase não sentem aumento na conta”, afirma.

As geladeiras são fornecidas aos varejistas por meio de contrato de comodato. “O acordo é feito pelos distribuidores da região. Caso desejem devolver o equipamento, o processo é simples e não há multas”, explica Paula. Ainda segundo ela, a Mondelez tem trabalhado num piloto para lojas pequenas. “A ideia é que essas geladeiras sejam menores e fiquem acomodadas sobre balcões”, finaliza.

Sonda Supermercados reinaugura loja de Indaiatuba

A loja conta com mais de 1.600 m² e 180 vagas de garagem

A rede Sonda Supermercados reinaugurou loja, nesta quarta-feira (6/9), na cidade paulista Indaiatuba. A unidade, localizada no Best Center Indaiatuba Parque Ecológico, passou por uma revitalização, com o objetivo de facilitar o acesso à loja.

De acordo com a direção da empresa, para atender as necessidades dos clientes, o projeto contou com a modernização da fachada e esteiras rolantes que permitem o acesso à loja. O Sonda Indaiatuba conta com mais de 1.600m² e 180 vagas gratuitas no estacionamento.

Tendências aplicadas ao varejo

A transformação da jornada de compra para atender o comportamento dos novos clientes

Autor: Edmar Bulla

Nos próximos três anos, 60,4% dos brasileiros realizarão compras utilizando tecnologias como de autoatendimento. A informação está na pesquisa High-Tech Retail – A Tecnologia e o Comportamento de Compra do Brasileiro, realizada pela Croma Solutions. Esse dado mostra que os hábitos estão mudando no Brasil, acompanhando o que acontece no mundo. E ao contrário do que muitos afirmam, não é a tecnologia que promove a mudança no comportamento, mas o comportamento que determina a sua adoção. Esta mudança está relacionada às inovações, mas antes de tudo ao processo humano de aprendizagem, que é movido por recompensas. A tecnologia, nesse contexto, é coadjuvante. Ela pode influenciar e ser estímulo, mas não é causa e finalidade em si mesma.

O cérebro humano é dominante no julgamento de uma recompensa. Além disso, as relações de comércio dependeram historicamente de alguma interação pessoal. Sempre me questionei se, nos primórdios do e-commerce, a resistência estava no fato de fornecer o CPF ou ter que fornecê-lo a uma máquina. Fico mais com a segunda opção. O aperto de mãos, o sorriso, o olhar, os códigos neurolinguísticos, a respiração, o ritmo de fala, tudo compõe um código de confiança. E levamos esse padrão para todas as nossas relações. A "voz do Google", a "moça do Waze", a "voz do aeroporto"… Todas são humanas e, detalhe, femininas, carregando em si o conforto e o aconchego. Por isso, quando nos deparamos com lojas virtuais ou soluções de autoatendimento, a supressão do elemento humano pode gerar desconforto, fruto da ruptura ao padrão. Aderir dependerá da recompensa, que acontece a partir do repertório de cada um.

Sendo acessível e fácil de usar, porque o autoatendimento não foi ainda amplamente adotado? Porque os códigos culturais são determinantes à adesão da tecnologia. Por exemplo, comparando a atuação do varejo entre China e Brasil, a curva de adoção de inovações a partir dos códigos relacionais, infraestrutura e educação de cada um desses países é bastante diferente. Hoje, na China, os cartões de crédito são considerados obsoletos. No Brasil, por sua vez, são bastantes importantes. Outros setores são ainda mais passíveis de comparação: postos de combustível, supermercados, bancos… Os bancos foram os primeiros a se aventurar no autoatendimento estruturado no Brasil. Clientes de companhias aéreas ganham agilidade e tempo por meio de aplicativos e totens, mas ainda é marcante a dependência que culturalmente temos das relações humanas no varejo. De qualquer forma, setores de moda e vestuário – como a Amaro, Sapati e a Memove, da VGB Global Brands – e alimentação – como o McDonald´s e o próprio iFood – aceleram a inovação em busca da independência do shopper, oferecendo requintes de customização. No varejo alimentar, a rede de supermercados Muffato começou a usar os equipamentos de autoatendimento em Curitiba em 2013. A rede Zaffari segue o mesmo caminho, assim como a rede Enxuto, do interior de São Paulo. Na APAS 2017, a Totvs lançou uma solução de self check-out que pretende poupar 30% do tempo do cliente. A loja Pamplona, inaugurada em julho pela rede Carrefour em São Paulo, esbanja tecnologia e oferece, entre outros itens, também o autoatendimento. Claro que essas movimentações estão bastante relacionadas à rentabilidade por metro quadrado e não somente às demandas crescentes do shopper. Como se pode perceber, se as recompensas são vantajosas, elas são capazes de redefinir rotinas e criar novos padrões.

E por que o autoatendimento começa agora a ser mais notório? Porque as pessoas simplesmente não estavam preparadas antes. Assim como não estão totalmente prontas para carros elétricos, casas automatizadas, wearable devices e a Internet das coisas (IoT). Eu me refiro ao fato da inovação ser útil, despertar interesse, ser culturalmente relevante e gerar uma recompensa em um determinado momento da história. Nesse sentido, a experiência digital tem educado, e muito, o comportamento de compra no varejo físico.

As novas gerações, os millennials, possuem modelo mental mais aderente ao digital e às interfaces tecnológicas. Eles absorvem tais inovações de forma mais intuitiva e natural. Ao avaliar os resultados do High-Tech Retail, a tendência que aponta o autoatendimento como forte inovação para os próximos três anos é justificada pelo fato de que, em 2020, essas pessoas representarão uma parte significativa da população economicamente ativa. Os millennials têm características de consumo mais independentes, visuais e interativas. No Brasil, o potencial de consumo é de mais de R$ 75 bilhões. Para atender esse tipo de cliente, o varejo será transformado, impulsionando redes e fabricantes a investir no entendimento profundo das jornadas, hábitos e padrões de compra e consumo.

E por que o autoatendimento não floresceu ainda como ideia aplicável nas organizações? Além do fator cultural, as operações de back office convencionais e a baixa sofisticação da gestão de dados tornava a sua implantação algo impossível. Agora, tecnologias móveis, aplicativos de compra, realidade virtual e visualização 3D farão parte do dia a dia dos shoppers cada vez mais, suportadas por inteligência de dados, moldando a oferta omnichanel. Se dados acionáveis são a maior riqueza da Era da Informação, a oferta ao cliente passa a ser suportada por um sistema que utiliza conceitos de visão computacional, algoritmos de aprendizagem profunda, modelagens preditivas e fusão de sensores. Tudo isto criará uma experiência completa e encantadora.

Para as marcas, é cada vez mais importante investir na personalização da experiência de compra. Big data e neurociência podem ser usados para apresentar produtos e serviços de maneira personalizada ao transformar informações em insights. Com a computação cognitiva é possível dar às máquinas a capacidade de detectar alguns padrões de comportamento. No entanto, mesmo que sejam louvados os chatbots e a inteligência artificial como próximas fronteiras para vendas e atendimento, é sempre bom ter em mente que as interfaces humanizadas não são – e nunca serão – interfaces humanas.

Edmar Bulla é CEO da Croma.

Fonte:

Consumidor deve redobrar atenção à validade de produtos

07/09/2017 12:10h

Muitos consumidores talvez desconheçam esse direito, mas quem comprar qualquer produto com prazo de validade vencido em supermercados pode levar outro, dentro do prazo de validade, gratuitamente. Em outubro de 2015, a Diretoria de Defesa do Consumidor no Pará (Procon), em parceria com a Associação Paraense de Supermercados (Aspas), atualizou os termos de conduta da campanha “De Olho na Validade”.

O objetivo da campanha é estimular no consumidor o hábito de verificar a validade dos produtos colocados à venda nos supermercados. A conduta reforça uma das missões institucionais da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), à qual o Procon é vinculado, que é garantir o plexo exercício da cidadania.

Com a campanha, as relações de consumo são equilibradas, para garantir maior satisfação aos clientes, que passam a exercer efetivamente a cidadania na condição de fiscais. “Todos saem ganhando com esse termo de conduta: o consumidor, que tem o seu direito reforçado, e o fornecedor, que com o auxílio da fiscalização feita pelo consumidor pode evitar multas decorrentes de produtos flagrados nas prateleiras com prazos de validade vencidos”, disse Moysés Bandahan, diretor do Procon-PA.

O Pará foi o segundo Estado a tornar efetiva a ação “De Olho na Validade”, meta de uma campanha idealizada pelo Procon paulista em 2011. No mesmo ano, durante a 14ª SuperNorte (feira do setor supermercadista realizada em Belém), o Procon e a Aspas assinaram o primeiro termo de conduta. Em outubro de 2015, o termo foi reajustado. Antes da formalização, o número de produtos que poderiam ser trocados em caso de vencimento era ilimitado. Agora, o direito de troca se aplica a, no máximo, cinco produtos do mesmo gênero.

Como funciona – A medida é válida para produtos disponíveis na área de vendas. Com o programa, o consumidor terá seus direitos assegurados antes mesmo de adquirir o item. Basta chamar o gerente e comunicar o fato.

Desde 2010, quando o termo de conduta foi assinado, os supermercados receberam cartazes da campanha, para que o consumidor conheça seus direitos. A Aspas possui 36 empresas associadas, que aderiram à iniciativa. Cada uma delas tem vários tipos e tamanhos de mercado, nos quais são aplicados os termos de conduta.

O empresário Jorge Portugal, presidente da Associação Paraense de Supermercados, vê o termo de conduta como um avanço. “O número de produtos trocados nos supermercados, diante da sinalização dos clientes, diminuiu muito em função da campanha. Houve maior atenção de todos, desde gerentes até funcionários, empresas e repositores”, informou.

Por Syanne Neno

Carrefour celebra aniversário com vale compra para os clientes

– 06/09/2017

Em comemoração ao seu aniversário, o Carrefour promove a campanha ‘Comprou, Ganhou’, que dará milhares de carrinhos de compras em todo o país. Até o dia 20 de setembro, nas compras a partir de R$ 100,00, o cliente Carrefour concorre a um vale compras no valor de R$ 150,00 para usar em sua próxima compra nos hipermercados e supermercados da rede. Além disso, a rede distribuirá milhares de cupons de desconto aos participantes que informarem o CPF no caixa.

A promoção é válida para compras em todos os setores, exceto eletro, dos hipermercados e supermercados da rede no país. Os sorteios acontecem diretamente no caixa e o resultado será disponibilizado juntamente com o cupom fiscal.

A campanha de aniversário também se estende ao Posto Carrefour. Na compra de cartões presentes nos postos de combustível da rede nos valores de R$ 50,00, R$ 100,00 e R$ 150,00, o cliente ganha mais 10% de bônus no saldo do cartão escolhido para utilização somente nos postos Carrefour. Ou seja, na compra de um cartão presente de R$ 100,00, o saldo final disponível para o cliente será de R$ 110,00. O cartão presente de aniversário tem validade de seis meses, renováveis por mais seis meses a cada utilização, e é restrito a cinco unidades por pessoa. (Fonte: Assessoria de imprensa do Carrefour)

Cartão de crédito é mais usado para comprar comida e remédio, diz pesquisa

A terceira maior utilização é para abastecer o veículos, com o percentual de 30%

Por: Agência Brasil

Publicado em: 06/09/2017 16:04

A maioria dos brasileiros usa o cartão de crédito em supermercados (62%) e em farmácias (49%), segundo o indicador de uso do crédito do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A terceira maior utilização é para abastecer o veículos (30%), seguido da aquisição de roupas, calçados e acessórios (29%), idas a bares e restaurantes (28%) e recargas para celular pré-pago (20%).

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, informou, por meio de nota, que as compras em supermercados são principalmente de mantimentos. Kawauti fez um alerta para que o consumir fique atento, a fim de evitar juros elevados.

“Independentemente do tipo de aquisição, o cartão pode ser um aliado do orçamento e não, necessariamente, um vilão. Tudo depende da maturidade e do grau de organização do seu usuário. Se ele não pagar a fatura integral e acabar optando pelo rotativo ou parcelamento, vai arcar com uma taxa de juros que pode chegar até a 500%, em média”.

O valor médio das faturas em julho atingiu R$ 883 e mais de um terço dos consumidores (39%) gastaram mais nesse período. Um total de 33% dos consultados declararam ter mantido o valor estável e apenas 24% indicaram uma redução.

O levantamento indicou comportamento mais seletivo dos estabelecimentos comerciais, porque, em 61% dos casos em que o consumidor tentou fazer compras parceladas, o acesso foi negado. Entre os principais motivos, estão a inadimplência (9%), renda insuficiente (3%) e falta de comprovante de renda (3%).

Ainda assim, as compras parceladas foram feitas principalmente por cartão de crédito (37%), seguido pelo sistema do cartão de lojas (13%). Entre os consultados, 6% citaram ter entrado no limite do cheque especial. Outros 4% indicaram ter feito empréstimos, e o mesmo percentual informou ter recorrido a financiamentos (4%). Mais da metade das pessoas sondadas (58%) disseram que não fizeram compras e nem empréstimos neste período.

Para 40% dos entrevistados, está difícil ou muito difícil conseguir empréstimos e financiamentos. Apenas 18% avaliaram ser fácil ou muito fácil, sendo que 21% ficaram neutros. Entre os que obtiveram empréstimos, 34% admitiram ter atrasado parcelas em algum momento e 19% contaram que estão com parcelas pendentes de pagamento.

Hipermercado deve se instalar em Francisco Beltrão

Seria o primeiro investimento do gênero na região Sudoeste do Paraná.

Da Redação

Publicação: 05-09-2017, 10:38
O primeiro hipermercado do Sudoeste do Paraná poderá ser instalado em Francisco Beltrão. Ontem, a Rádio Onda Sul noticiou que uma rede de supermercado comprou um terreno de R$ 5 milhões. Este imóvel está localizado na área central da cidade. A notícia foi dada pelo repórter Ademir Augusto. O investimento deve ser anunciado oficialmente nos próximos dias. A empresa já estaria elaborando os projetos, que ainda dependem de aprovação de vários órgãos públicos. O Carrefour, rede francesa de varejo, foi o precursor deste tipo de empreendimento. Num hipermercado, além dos produtos de higiene, limpeza, alimentação e bebidas, são vendidos produtos eletrônicos, roupas, bazar, ferramentas, pneus e artigos para jardinagem. Um hipermercado tem área superior a três mil metros quadrados. Conforme Ademir, a aquisição deste imóvel não teve a participação do poder público. O imóvel, atualmente, estaria sendo usado e a direção da rede teria pedido que ele seja desocupado para a execução das obras. José Carlos Vieira, presidente do Núcleo Setorial das Imobiliárias de Francisco Beltrão (Nifb), não tinha conhecimento até ontem sobre o novo investimento. Mas está otimista. "Tudo o que vier de investimento pro município sempre é bom", destacou. Já o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Inácio Pereira, disse que "existe bastante especulação, de concreto não chegou nada [para a administração municipal]".

Potencial de Consumo
O consumo das famílias de Francisco Beltrão, que totaliza perto de 89 mil habitantes, deve movimentar até o final de 2017 R$ 2,13 bilhões. O município ocupa o 24º lugar no ranking estadual e 298º no nacional, conforme estudo divulgado pela consultoria IPC Marketing, no levantamento IPC Maps. Os moradores da área urbana serão responsáveis pelo consumo de R$ 1,9 bilhão e as famílias rurais por R$ 220 milhões. Mas Beltrão caiu cinco posições no ranking estadual, era o 19º colocado em 2016 (257º no nacional).

Empresa sondou terreno
Tempos atrás, havia especulações de que uma rede de supermercados do Oeste do Paraná, com atuação em grandes cidades do Paraná e São Paulo, tinha interesse em instalar uma filial em Beltrão. A empresa teria sondado o proprietário de imóvel no Bairro Vila Nova, mas acabou desistindo da aquisição.

Gestão de resíduos sólidos gera receita no Super Nosso e no Carrefour

– 05/09/2017

O que para uns é problema, para outros é solução. Este ditado da sabedoria popular está sendo comprovado por vários supermercados que transformaram o desafio e o custo de dar destinação aos resíduos sólidos que produzem em sua operação em uma rentável fonte de receita. Dois casos de sucesso e um amplo panorama das oportunidades serão apresentados dia 12, na sede da AMIS, em Belo Horizonte, com as palestras a cargo de experientes profissionais do Carrefour e do Super Nosso, responsáveis pela gestão ambiental de suas empresas.

A abertura dos trabalhos será às 9h com encerramento às 17h30. A programação conta com um café de boas-vindas, seguido da cerimônia de abertura com a apresentação do comitê de sustentabilidade da AMIS. Em seguida, a apresentação de cases com o tema: “Riscos e oportunidades na gestão legal de resíduos”, ministrado pelo consultor da empresa mbito, Marcelo Souza, seguido de debate e conclusão da discussão.

Na parte da tarde, a programação reinicia às 14h e vai até as 17h, com os cases “Transformando despesas em receita – Gestão de resíduos em uma rede de varejo, apresentado pelo gerente de sustentabilidade, Fernando Careli, do grupo Carrefour e logo em seguida, a coordenadora de sustentabilidade do grupo Super Nosso, Larissa Martins, aborda os resultados positivos aplicados ao público interno e externo.

Para participar do Fórum é só entrar em contato através dos números: (31) 2122-0561 ou (31) 2122-0528.