Inflação surpreende e preços nos supermercados caem

De acordo com a APAS, todos os indicadores de preços demonstram desaceleração

A inflação dos supermercados em julho apontou queda de -0,24% em relação a junho, de acordo com o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE, contribuindo para que a inflação no acumulado de janeiro e julho ficasse em -0,54%. Adicionalmente, colaborou para a redução de 1,11% dos preços, em 12 meses.

Assim, tanto na variação mensal, quanto na variação do acumulado do ano e em 12 meses, os preços registram queda. Segundo Rodrigo Mariano, Gerente de Economia e Pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS), esse fato não ocorria desde dezembro de 2009, quando a inflação do mês, no acumulado do ano e de 12 meses, registrou queda, respectivamente, de -0,89% (dezembro de 2009); -0,16% (janeiro a dezembro) e -0,16% (anual).

A variação em 12 meses, registrada em julho, foi a menor desde dezembro de 2006 (-1,31%). Assim, verifica-se para o mesmo período a maior queda nos preços desde dezembro de 2006. E esta é a menor já registrada para o mês de julho, desde o mesmo ano (-477%).

A redução dos preços, na avaliação da APAS, deve-se a um somatório de fatores: demanda reprimida pelo cenário econômico e pela alta no desemprego, como consequência a queda na renda, ambiente climático favorável, que contribui para safras maiores e de melhor qualidade, e maior oferta e disponibilidade de diversos produtos no mercado interno.

Mas, este acontecimento não é algo recorrente e também pode sinalizar ampla abertura para a equipe econômica, no que diz respeito à política monetária que atue no sentido de melhorar o ambiente de negócios, tanto na ótica de investimento, quanto de consumo.

SAIBA MAIS. O Índice de Preços dos Supermercados tem como objetivo acompanhar as variações relativas de preços praticados no setor supermercadista ao longo do tempo, sendo composto por 225 itens pesquisados mensalmente em 6 categorias: i) Semielaborados (Carnes Bovinas, Carnes Suínas, Aves, Pescados, Leite, Cereais); ii) Industrializados (Derivados do Leite, Derivados da Carne, Panificados, Café, Achocolatado em Pó e Chás, Adoçantes, Doces, Biscoitos e Salgadinhos, Óleos, Massas, Farinha e Féculas, Condimentos e Sopa, Enlatados e Conservas, Alimentos prontos,); iii) Produto In Natura (Frutas, Legumes, Tubérculos, Ovos, Verduras); iv) Bebidas (Bebidas Alcoólicas, Bebidas Não Alcoólicas); v) Artigos de Limpeza; vi) Artigos de Higiene e Beleza. Assim, o IPS se apresenta como instrumento útil aos empresários do setor na tomada de decisões com relação a preços e custos dos mais diversos produtos. No que diz respeito à indústria, de maneira análoga, possibilita a tomada de decisão com relação a preços e custos dos produtos destinados aos supermercados. Ao mercado e aos consumidores é útil para a análise da variação de preços ao longo do tempo, possibilitando o acompanhamento da evolução dos custos ao consumidor do setor supermercadista. // Sobre a APAS – A Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem 1.415 associados, que somam mais de 3.160 lojas.

Alimento Seguro, Set/17. Com Approach Comunicação – naiana.matos@approach.com.br

Rede de supermercados Floresta pede recuperação judicial

Matéria publicada em 8 de setembro de 2017, 17:22 horas

Empresa afirma que recessão em 2016 e estagnação em 2017 tornaram mais difíceis as operações; salários estão em dia

Volta Redonda – A rede de supermercados Floresta anunciou nesta quinta-feira (07), em sua página na rede social Facebook, que ingressou com um pedido de recuperação judicial. A medida vai permitir que a empresa apresente um plano – que precisa da aprovação de seus credores – para recuperar-se financeiramente e sanar suas dívidas.

A empresa afirmou, na rede social, que a medida foi tomada devido à recessão econômica ocorrida em 2016 e à estagnação detectada em 2017. Apesar disso, segundo a nota divulgada na rede social, a empresa afirma estar com os salários de seus 1.2 mil empregados em dia. A rede de supermercados é um dos estabelecimentos de varejo mais tradicionais da região. Foi fundada há 65 anos e opera 14 lojas no Sul Fluminense.

O primeiro passo do processo é o juiz aprovar o pedido de recuperação. A empresa terá, então, sessenta dias para apresentar um planejamento indicando como vai pagar suas dívidas. O juiz deverá divulgar esse plano a todos os credores. Eles têm até 180 dias para informarem se aceitam ou não o plano de recuperação apresentado. Se os credores não aprovarem o plano de recuperação, o juiz declara a falência da empresa. O processo de negociação entre a empresa e os credores é mediado por um administrador apontado pela Justiça.

O que deve constar no plano de recuperação judicial?*

A empresa tem que apresentar à Justiça e aos credores um plano de como sairá da atual crise. É um processo baseado na negociação e permite que credores e devedores apresentem as condições que acreditam ser razoáveis.

No plano, é analisada toda a parte contábil, de produção, estoque e fluxo de caixa da empresa. É necessário fazer uma a projeção de como a companhia fará para organizar as contas e sair do vermelho.

É necessário apresentar aos credores como é que as dívidas serão pagas, em qual prazo e como fará isso. Por exemplo, deve estar discriminado se o pagamento será feito em parcelas fixas, se para isso a empresa venderá bens, se irá se desfazer de uma filial etc.

O que é feito durante o processo de recuperação judicial?*

Durante o processo de recuperação judicial, a empresa deve cumprir o estabelecido no plano. Enquanto isso, as operações da empresa seguem normalmente. A empresa precisa apresentar um balanço mensal para prestar contas ao juiz e aos credores sobre o andamento da empresa.

* fonte: significados.com.br

por taboola

Mondelez oferece geladeiras para venda de chocolates em supermercados do Nordeste

Indústria quer dobrar o número de refrigeradores na região. O uso desses equipamentos eleva as vendas em mais de 50%

Até o final deste ano, a Mondelez – dona de marcas como Lacta e Diamante Negro – pretende instalar geladeiras para conservação de chocolates em mais 300 supermercados de bairro da região Nordeste. Com isso, a companhia deve dobrar o número de lojas que já contam com o equipamento. Em unidades onde as geladeiras já estão instaladas, o volume de vendas tem alta superior a 50%. Isso ocorre devido à possibilidade de ampliar o sortimento de chocolates, já que o clima da região não é favorável a esses produtos.

O foco da expansão no número de refrigeradores, que não têm custo para o varejo, são lojas sem sistema de ar-condicionado, localizadas no interior da Bahia, de Pernambuco e da Paraíba. A região Norte também está na mira da companhia. “São áreas muito quentes, onde a temperatura costuma superar os 30º C o ano todo. No verão, a situação é ainda pior, prejudicando a comercialização de chocolates, especialmente das barras, que são mais sensíveis ao calor”, diz Paula Siqueira, gerente de trade marketing da Mondelez para o Norte e Nordeste.

Até 2013, quando a primeira geladeira foi instalada numa loja nordestina, a Mondelez distribuía na região muito mais caixas de bombons e de Bis do que as barras, já que esses produtos suportam melhor o calor. “As barras derretiam e geravam prejuízo”, reitera a executiva. Por essa razão, as geladeiras foram desenvolvidas exclusivamente para acomodá-las. Os equipamentos medem 70 cm por 1,40 m. A temperatura interna fica entre 18º C e 20º C. “É o ideal para conservar os chocolates, evitando que fiquem duros ou esbranquiçados”, garante a gerente de trade.

As adegas climatizadas para chocolate, como também são chamadas, costumam ser acompanhadas de uma estante com prateleiras para ponto extra. “Nelas, ficam as caixas de Bis e de bombons. As estantes contam ainda com espaço para acomodar a adega”, explica Paula Siqueira.

Com porta de vidro frontal, as geladeiras podem ser abertas pelos próprios clientes. Dentro delas, as barras ficam dispostas em pequenas prateleiras. Comportam de três a cinco quilos de chocolates. A Mondelez criou até um planograma de exposição para o móvel. O ideal é ter reposição diária. Segundo Paula, apesar de funcionar 24 horas, os refrigeradores têm consumo muito baixo de energia elétrica. “As lojas quase não sentem aumento na conta”, afirma.

As geladeiras são fornecidas aos varejistas por meio de contrato de comodato. “O acordo é feito pelos distribuidores da região. Caso desejem devolver o equipamento, o processo é simples e não há multas”, explica Paula. Ainda segundo ela, a Mondelez tem trabalhado num piloto para lojas pequenas. “A ideia é que essas geladeiras sejam menores e fiquem acomodadas sobre balcões”, finaliza.

Sonda Supermercados reinaugura loja de Indaiatuba

A loja conta com mais de 1.600 m² e 180 vagas de garagem

A rede Sonda Supermercados reinaugurou loja, nesta quarta-feira (6/9), na cidade paulista Indaiatuba. A unidade, localizada no Best Center Indaiatuba Parque Ecológico, passou por uma revitalização, com o objetivo de facilitar o acesso à loja.

De acordo com a direção da empresa, para atender as necessidades dos clientes, o projeto contou com a modernização da fachada e esteiras rolantes que permitem o acesso à loja. O Sonda Indaiatuba conta com mais de 1.600m² e 180 vagas gratuitas no estacionamento.

Tendências aplicadas ao varejo

A transformação da jornada de compra para atender o comportamento dos novos clientes

Autor: Edmar Bulla

Nos próximos três anos, 60,4% dos brasileiros realizarão compras utilizando tecnologias como de autoatendimento. A informação está na pesquisa High-Tech Retail – A Tecnologia e o Comportamento de Compra do Brasileiro, realizada pela Croma Solutions. Esse dado mostra que os hábitos estão mudando no Brasil, acompanhando o que acontece no mundo. E ao contrário do que muitos afirmam, não é a tecnologia que promove a mudança no comportamento, mas o comportamento que determina a sua adoção. Esta mudança está relacionada às inovações, mas antes de tudo ao processo humano de aprendizagem, que é movido por recompensas. A tecnologia, nesse contexto, é coadjuvante. Ela pode influenciar e ser estímulo, mas não é causa e finalidade em si mesma.

O cérebro humano é dominante no julgamento de uma recompensa. Além disso, as relações de comércio dependeram historicamente de alguma interação pessoal. Sempre me questionei se, nos primórdios do e-commerce, a resistência estava no fato de fornecer o CPF ou ter que fornecê-lo a uma máquina. Fico mais com a segunda opção. O aperto de mãos, o sorriso, o olhar, os códigos neurolinguísticos, a respiração, o ritmo de fala, tudo compõe um código de confiança. E levamos esse padrão para todas as nossas relações. A "voz do Google", a "moça do Waze", a "voz do aeroporto"… Todas são humanas e, detalhe, femininas, carregando em si o conforto e o aconchego. Por isso, quando nos deparamos com lojas virtuais ou soluções de autoatendimento, a supressão do elemento humano pode gerar desconforto, fruto da ruptura ao padrão. Aderir dependerá da recompensa, que acontece a partir do repertório de cada um.

Sendo acessível e fácil de usar, porque o autoatendimento não foi ainda amplamente adotado? Porque os códigos culturais são determinantes à adesão da tecnologia. Por exemplo, comparando a atuação do varejo entre China e Brasil, a curva de adoção de inovações a partir dos códigos relacionais, infraestrutura e educação de cada um desses países é bastante diferente. Hoje, na China, os cartões de crédito são considerados obsoletos. No Brasil, por sua vez, são bastantes importantes. Outros setores são ainda mais passíveis de comparação: postos de combustível, supermercados, bancos… Os bancos foram os primeiros a se aventurar no autoatendimento estruturado no Brasil. Clientes de companhias aéreas ganham agilidade e tempo por meio de aplicativos e totens, mas ainda é marcante a dependência que culturalmente temos das relações humanas no varejo. De qualquer forma, setores de moda e vestuário – como a Amaro, Sapati e a Memove, da VGB Global Brands – e alimentação – como o McDonald´s e o próprio iFood – aceleram a inovação em busca da independência do shopper, oferecendo requintes de customização. No varejo alimentar, a rede de supermercados Muffato começou a usar os equipamentos de autoatendimento em Curitiba em 2013. A rede Zaffari segue o mesmo caminho, assim como a rede Enxuto, do interior de São Paulo. Na APAS 2017, a Totvs lançou uma solução de self check-out que pretende poupar 30% do tempo do cliente. A loja Pamplona, inaugurada em julho pela rede Carrefour em São Paulo, esbanja tecnologia e oferece, entre outros itens, também o autoatendimento. Claro que essas movimentações estão bastante relacionadas à rentabilidade por metro quadrado e não somente às demandas crescentes do shopper. Como se pode perceber, se as recompensas são vantajosas, elas são capazes de redefinir rotinas e criar novos padrões.

E por que o autoatendimento começa agora a ser mais notório? Porque as pessoas simplesmente não estavam preparadas antes. Assim como não estão totalmente prontas para carros elétricos, casas automatizadas, wearable devices e a Internet das coisas (IoT). Eu me refiro ao fato da inovação ser útil, despertar interesse, ser culturalmente relevante e gerar uma recompensa em um determinado momento da história. Nesse sentido, a experiência digital tem educado, e muito, o comportamento de compra no varejo físico.

As novas gerações, os millennials, possuem modelo mental mais aderente ao digital e às interfaces tecnológicas. Eles absorvem tais inovações de forma mais intuitiva e natural. Ao avaliar os resultados do High-Tech Retail, a tendência que aponta o autoatendimento como forte inovação para os próximos três anos é justificada pelo fato de que, em 2020, essas pessoas representarão uma parte significativa da população economicamente ativa. Os millennials têm características de consumo mais independentes, visuais e interativas. No Brasil, o potencial de consumo é de mais de R$ 75 bilhões. Para atender esse tipo de cliente, o varejo será transformado, impulsionando redes e fabricantes a investir no entendimento profundo das jornadas, hábitos e padrões de compra e consumo.

E por que o autoatendimento não floresceu ainda como ideia aplicável nas organizações? Além do fator cultural, as operações de back office convencionais e a baixa sofisticação da gestão de dados tornava a sua implantação algo impossível. Agora, tecnologias móveis, aplicativos de compra, realidade virtual e visualização 3D farão parte do dia a dia dos shoppers cada vez mais, suportadas por inteligência de dados, moldando a oferta omnichanel. Se dados acionáveis são a maior riqueza da Era da Informação, a oferta ao cliente passa a ser suportada por um sistema que utiliza conceitos de visão computacional, algoritmos de aprendizagem profunda, modelagens preditivas e fusão de sensores. Tudo isto criará uma experiência completa e encantadora.

Para as marcas, é cada vez mais importante investir na personalização da experiência de compra. Big data e neurociência podem ser usados para apresentar produtos e serviços de maneira personalizada ao transformar informações em insights. Com a computação cognitiva é possível dar às máquinas a capacidade de detectar alguns padrões de comportamento. No entanto, mesmo que sejam louvados os chatbots e a inteligência artificial como próximas fronteiras para vendas e atendimento, é sempre bom ter em mente que as interfaces humanizadas não são – e nunca serão – interfaces humanas.

Edmar Bulla é CEO da Croma.

Fonte:

Consumidor deve redobrar atenção à validade de produtos

07/09/2017 12:10h

Muitos consumidores talvez desconheçam esse direito, mas quem comprar qualquer produto com prazo de validade vencido em supermercados pode levar outro, dentro do prazo de validade, gratuitamente. Em outubro de 2015, a Diretoria de Defesa do Consumidor no Pará (Procon), em parceria com a Associação Paraense de Supermercados (Aspas), atualizou os termos de conduta da campanha “De Olho na Validade”.

O objetivo da campanha é estimular no consumidor o hábito de verificar a validade dos produtos colocados à venda nos supermercados. A conduta reforça uma das missões institucionais da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), à qual o Procon é vinculado, que é garantir o plexo exercício da cidadania.

Com a campanha, as relações de consumo são equilibradas, para garantir maior satisfação aos clientes, que passam a exercer efetivamente a cidadania na condição de fiscais. “Todos saem ganhando com esse termo de conduta: o consumidor, que tem o seu direito reforçado, e o fornecedor, que com o auxílio da fiscalização feita pelo consumidor pode evitar multas decorrentes de produtos flagrados nas prateleiras com prazos de validade vencidos”, disse Moysés Bandahan, diretor do Procon-PA.

O Pará foi o segundo Estado a tornar efetiva a ação “De Olho na Validade”, meta de uma campanha idealizada pelo Procon paulista em 2011. No mesmo ano, durante a 14ª SuperNorte (feira do setor supermercadista realizada em Belém), o Procon e a Aspas assinaram o primeiro termo de conduta. Em outubro de 2015, o termo foi reajustado. Antes da formalização, o número de produtos que poderiam ser trocados em caso de vencimento era ilimitado. Agora, o direito de troca se aplica a, no máximo, cinco produtos do mesmo gênero.

Como funciona – A medida é válida para produtos disponíveis na área de vendas. Com o programa, o consumidor terá seus direitos assegurados antes mesmo de adquirir o item. Basta chamar o gerente e comunicar o fato.

Desde 2010, quando o termo de conduta foi assinado, os supermercados receberam cartazes da campanha, para que o consumidor conheça seus direitos. A Aspas possui 36 empresas associadas, que aderiram à iniciativa. Cada uma delas tem vários tipos e tamanhos de mercado, nos quais são aplicados os termos de conduta.

O empresário Jorge Portugal, presidente da Associação Paraense de Supermercados, vê o termo de conduta como um avanço. “O número de produtos trocados nos supermercados, diante da sinalização dos clientes, diminuiu muito em função da campanha. Houve maior atenção de todos, desde gerentes até funcionários, empresas e repositores”, informou.

Por Syanne Neno

Carrefour celebra aniversário com vale compra para os clientes

– 06/09/2017

Em comemoração ao seu aniversário, o Carrefour promove a campanha ‘Comprou, Ganhou’, que dará milhares de carrinhos de compras em todo o país. Até o dia 20 de setembro, nas compras a partir de R$ 100,00, o cliente Carrefour concorre a um vale compras no valor de R$ 150,00 para usar em sua próxima compra nos hipermercados e supermercados da rede. Além disso, a rede distribuirá milhares de cupons de desconto aos participantes que informarem o CPF no caixa.

A promoção é válida para compras em todos os setores, exceto eletro, dos hipermercados e supermercados da rede no país. Os sorteios acontecem diretamente no caixa e o resultado será disponibilizado juntamente com o cupom fiscal.

A campanha de aniversário também se estende ao Posto Carrefour. Na compra de cartões presentes nos postos de combustível da rede nos valores de R$ 50,00, R$ 100,00 e R$ 150,00, o cliente ganha mais 10% de bônus no saldo do cartão escolhido para utilização somente nos postos Carrefour. Ou seja, na compra de um cartão presente de R$ 100,00, o saldo final disponível para o cliente será de R$ 110,00. O cartão presente de aniversário tem validade de seis meses, renováveis por mais seis meses a cada utilização, e é restrito a cinco unidades por pessoa. (Fonte: Assessoria de imprensa do Carrefour)

Cartão de crédito é mais usado para comprar comida e remédio, diz pesquisa

A terceira maior utilização é para abastecer o veículos, com o percentual de 30%

Por: Agência Brasil

Publicado em: 06/09/2017 16:04

A maioria dos brasileiros usa o cartão de crédito em supermercados (62%) e em farmácias (49%), segundo o indicador de uso do crédito do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A terceira maior utilização é para abastecer o veículos (30%), seguido da aquisição de roupas, calçados e acessórios (29%), idas a bares e restaurantes (28%) e recargas para celular pré-pago (20%).

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, informou, por meio de nota, que as compras em supermercados são principalmente de mantimentos. Kawauti fez um alerta para que o consumir fique atento, a fim de evitar juros elevados.

“Independentemente do tipo de aquisição, o cartão pode ser um aliado do orçamento e não, necessariamente, um vilão. Tudo depende da maturidade e do grau de organização do seu usuário. Se ele não pagar a fatura integral e acabar optando pelo rotativo ou parcelamento, vai arcar com uma taxa de juros que pode chegar até a 500%, em média”.

O valor médio das faturas em julho atingiu R$ 883 e mais de um terço dos consumidores (39%) gastaram mais nesse período. Um total de 33% dos consultados declararam ter mantido o valor estável e apenas 24% indicaram uma redução.

O levantamento indicou comportamento mais seletivo dos estabelecimentos comerciais, porque, em 61% dos casos em que o consumidor tentou fazer compras parceladas, o acesso foi negado. Entre os principais motivos, estão a inadimplência (9%), renda insuficiente (3%) e falta de comprovante de renda (3%).

Ainda assim, as compras parceladas foram feitas principalmente por cartão de crédito (37%), seguido pelo sistema do cartão de lojas (13%). Entre os consultados, 6% citaram ter entrado no limite do cheque especial. Outros 4% indicaram ter feito empréstimos, e o mesmo percentual informou ter recorrido a financiamentos (4%). Mais da metade das pessoas sondadas (58%) disseram que não fizeram compras e nem empréstimos neste período.

Para 40% dos entrevistados, está difícil ou muito difícil conseguir empréstimos e financiamentos. Apenas 18% avaliaram ser fácil ou muito fácil, sendo que 21% ficaram neutros. Entre os que obtiveram empréstimos, 34% admitiram ter atrasado parcelas em algum momento e 19% contaram que estão com parcelas pendentes de pagamento.

Varejo paulista deve perder em torno de R$ 2,3 bilhões no segundo semestre do ano em decorrência dos feriados nacionais

Segundo estimativa da FecomercioSP, setor de supermercados deixará de faturar aproximadamente R$ 1 bilhão, aumento de 14,5% em relação ao mesmo período de 2016

Perda no setor de supermercados deve ser 14,5% maior no segundo semestre deste ano em função dos feriados
(Pixabay)

Os cinco feriados nacionais (Independência do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, Finados, Proclamação da República e Natal) que acontecerão no segundo semestre do ano devem provocar perdas importantes ao varejo do Estado de São Paulo. Segundo estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o comércio varejista paulista deve perder aproximadamente R$ 2,3 bilhões em 2017, por causa dos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 17,9% maior do que o dado projetado no mesmo período de 2016, quando o varejo de São Paulo deixou de faturar R$ 2,013 bilhões.

O setor de supermercados é o que deve contabilizar a maior perda, cerca de R$ 1 bilhão, cifra 14,5% maior em relação a 2016. Estima-se que o segmento de outras atividades perderá em torno de R$ 690,3 milhões, 18,1% superior ao valor registrado no segundo semestre de 2016.

Já o segmento de farmácias e perfumarias deixará de faturar aproximadamente R$ 278,2 milhões, representando a maior variação em relação aos últimos seis meses de 2016, com crescimento de 31,6%. Também devem registrar perdas os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (aproximadamente R$ 277,9 milhões e 17,8% de crescimento em relação a 2016) e lojas de móveis e decoração, que perderá em torno de R$ 45,9 milhões, alta de 20,9% na comparação com 2016.

Nos cálculos, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais, que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Na análise da Entidade, após dois anos de forte recessão econômica – com retrações do PIB de 3,8% em 2015 e de 3,5% em 2016 – o número excessivo de feriados e pontes deveria ser revisto, a fim de contribuir para o aumento da produtividade da economia.

Para a FecomercioSP, em nome da modernização das relações trabalhistas, seria oportuno que essa questão fosse debatida, pois o excesso de proteção por meio dessa elevação de custos acaba prejudicando tanto as empresas, que acabam optando por não abrir no feriado, como os empregados, que reduzem seus rendimentos ao deixar de obter as comissões sobre as vendas.

Impactos no varejo paulistano
O comércio varejista da cidade de São Paulo deve perder cem tornode R$ 731,9 milhões no segundo semestre deste ano, em razão dos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 20,4% maior do que o dado projetado no mesmo período de 2016.

O setor de supermercados é o que deve contabilizar a maior perda, de R$ 334,6 milhões, crescimento de 17,5% em relação a 2016. Já o segmento de outras atividades deve deixar de faturar aproximadamenteR$ 168,2 milhões, alta de 19,7% na comparação com os seis últimos meses do ano passado.

As perdas no segmento de farmácias e perfumarias devem apresentar alta de 36,2%, sendo a maior variação entre os setores analisados atingindo aproximadamente R$ 102,4 milhões. Também deverão contabilizar prejuízos com os feriados os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (R$ 111,3 milhões e 17,9% de crescimento em relação a 2016) elojas de móveis e decoração (R$ 15,3 milhões e elevação de 18,7%).

Todos os direitos patrimoniais relativos ao conteúdo desta obra são de propriedade exclusiva da FECOMERCIO-SP, nos termos da Lei nº 9.610/98 e demais disposições legais aplicáveis à espécie. A reprodução total ou parcial é proibida sem autorização.

Ao mencionar esta notícia, por favor referencie a mesma através desse link:
www.fecomercio.com.br/noticia/varejo-paulista-deve-perder-em-torno-de-r-2-3-bilhoes-no-segundo-semestre-do-ano-em-decorrencia-dos-feriados-nacionais-1

Hipermercado deve se instalar em Francisco Beltrão

Seria o primeiro investimento do gênero na região Sudoeste do Paraná.

Da Redação

Publicação: 05-09-2017, 10:38
O primeiro hipermercado do Sudoeste do Paraná poderá ser instalado em Francisco Beltrão. Ontem, a Rádio Onda Sul noticiou que uma rede de supermercado comprou um terreno de R$ 5 milhões. Este imóvel está localizado na área central da cidade. A notícia foi dada pelo repórter Ademir Augusto. O investimento deve ser anunciado oficialmente nos próximos dias. A empresa já estaria elaborando os projetos, que ainda dependem de aprovação de vários órgãos públicos. O Carrefour, rede francesa de varejo, foi o precursor deste tipo de empreendimento. Num hipermercado, além dos produtos de higiene, limpeza, alimentação e bebidas, são vendidos produtos eletrônicos, roupas, bazar, ferramentas, pneus e artigos para jardinagem. Um hipermercado tem área superior a três mil metros quadrados. Conforme Ademir, a aquisição deste imóvel não teve a participação do poder público. O imóvel, atualmente, estaria sendo usado e a direção da rede teria pedido que ele seja desocupado para a execução das obras. José Carlos Vieira, presidente do Núcleo Setorial das Imobiliárias de Francisco Beltrão (Nifb), não tinha conhecimento até ontem sobre o novo investimento. Mas está otimista. "Tudo o que vier de investimento pro município sempre é bom", destacou. Já o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Inácio Pereira, disse que "existe bastante especulação, de concreto não chegou nada [para a administração municipal]".

Potencial de Consumo
O consumo das famílias de Francisco Beltrão, que totaliza perto de 89 mil habitantes, deve movimentar até o final de 2017 R$ 2,13 bilhões. O município ocupa o 24º lugar no ranking estadual e 298º no nacional, conforme estudo divulgado pela consultoria IPC Marketing, no levantamento IPC Maps. Os moradores da área urbana serão responsáveis pelo consumo de R$ 1,9 bilhão e as famílias rurais por R$ 220 milhões. Mas Beltrão caiu cinco posições no ranking estadual, era o 19º colocado em 2016 (257º no nacional).

Empresa sondou terreno
Tempos atrás, havia especulações de que uma rede de supermercados do Oeste do Paraná, com atuação em grandes cidades do Paraná e São Paulo, tinha interesse em instalar uma filial em Beltrão. A empresa teria sondado o proprietário de imóvel no Bairro Vila Nova, mas acabou desistindo da aquisição.