Supermercados gastam até 5% do faturamento em ações para combate à violência

Heraldo Leite
hleite@hojeemdia.com.br

01/09/2017 – 06h00

Flávio Tavares /
Alvo de violência nos últimos meses, supermercados mineiros investem pequena bolada em câmeras e outros aparatos para melhorar a sensação de segurança

De cada R$ 100 em vendas no comércio de alimentos em Belo Horizonte, pelo menos R$ 1,30 é perdido para a violência, seja em um assalto à mão armada ou no furto de produtos praticado pelos próprios clientes.

O número preocupa comerciantes do setor, que traçam estratégias para aumentar a proteção dos estabelecimentos. Nos últimos 12 meses, mais da metade (54,4%) dos supermercados foi vítima de algum tipo de violência. Além dos prejuízos com perda de produtos, grande parte das empresas (67%) investe, em média, 5% do faturamento mensal com aparatos de segurança, entre circuitos internos de TV e alarmes.

Se considerarmos que o setor supermercadista faturou R$ 33,9 bilhões em Minas, em 2016, é como se até R$ 1,7 bilhão tivessem sido gastos no ano para combater a criminalidade.

Munido de uma extensa pesquisa que demonstra uma escalada da violência nos últimos 12 meses, o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga) reuniu representantes do segmento e autoridades de segurança pública na tarde de ontem para buscar soluções em conjunto. O levantamento foi realizado em parceria com a Fecomércio MG.

Para o presidente do Sincovaga, Gilson de Deus Lopes, a situação também traz prejuízo aos consumidores, já que comerciantes começam a alterar a rotina fechando as lojas mais cedo e evitando trabalhar nos finais de semana. “Sem mencionar que o investimento feito em segurança poderia estar sendo aplicado em melhoria dos estoques ou no próprio capital de giro das empresas”, diz o presidente do Sincovaga.

De acordo com a pesquisa, 46% dos estabelecimentos instalaram circuito interno de TV e 26% optaram por um sistema de alarmes, justamente os aparelhos mais caros. “Percebemos o agravamento de uma sensação que vinha se desenhando. A situação é reflexo da crise econômica no país e que vem deteriorando as condições de segurança de uma forma geral”, avalia Gilson Lopes.

Além dos prejuízos com o roubo de produtos, ele também lamenta que o aumento nos assaltos à mão armada, por sua natureza extremamente violenta, acaba por afugentar a clientela, o que traz mais prejuízos com a queda nas vendas.

Dono de um supermercado no bairro Prado, ele mesmo conta que foi assaltado recentemente. “O assaltante simplesmente parou o carro no meio da rua, desceu, assaltou o caixa e voltou para o veículo que ficou no meio da via, sem ser interceptado”, lamenta.

Flávio Tavares

Um dos itens mais usados para reforçar a prevenção de furtos é o circuito interno de TV

Carrinhos de compras estão entre as principais ‘vítimas’

Na última semana, o segurança de uma das lojas do Decisão Atacarejo flagrou um homem vestido com terno e gravata colocando uma peça de picanha dentro da maleta.

“Acontece de tudo e as aparências não dizem nada. Em se tratando de roubo, não interessa se a pessoa está bem vestida ou não”, diz a gerente de Marketing do grupo, Valéria Bax.
Segundo ela, atualmente cerca de 20% do quadro de pessoal do Decisão é formado por funcionários focados na segurança e na prevenção de furtos.

Uma pequena bolada, o equivalente a quase 5% do faturamento da rede, é gasta mensalmente para combater a violência. “Temos um sistema grande de câmeras e fiscais rodando as lojas”, diz Valéria.
Os carrinhos de compras estão entre as “vítimas” preferidas. “Só na inauguração da última loja levaram dois. O prejuízo é grande, pois cada unidade custa entre R$ 330 e R$ 440”, afirma. Para tentar espantar os ladrões, a rede adotou o amarelo, que é um tom mais chamativo, como cor padrão dos carrinhos. “Esperamos que dê certo”, diz.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte, Gilson Lopes, afirma que “apesar de todo o esforço da polícia, as ações não tem sido suficientes”.
Segundo ele, a polícia precisa aumentar seu efetivo.
Presente à reunião, o coronel Winston Coelho Costa, responsável pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC), contestou a falta de efetivo informando que são 5 mil policiais em toda a capital. “Este efetivo é suficiente”, garantiu.

O coronel queixou-se da legislação e informou que mais de 3 mil infratores já foram presos e soltos mais de uma vez, somente este ano. “Os crimes de menor potencial ofensivo acabam determinando a soltura. Então não adianta somente colocar mais 5 mil militares nas ruas”, afirmou.

A aposta de ambos – sindicato e PM está nas recém-implantadas bases móveis. Lopes destaca que as ações comunitárias têm apresentado bons resultados e que tem orientado os comerciantes a registrar o boletim de ocorrência. “A PM age de acordo com os dados que tem. Quanto mais informações, mas condições de agir”, diz.

Colaborou Janaína Oliveira

Perdas de hortifrútis chegam a 40%, aponta Embrapa

Escrito por Fabio Taconelli

A Embrapa Instrumentação Agropecuária debate, até hoje, 1º de setembro, a produção e as perdas de hortifrútis. Representantes de 11 estados brasileiros participam do 5º Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças. Um dos palestrantes foi o professor Steven Sargent, do Departamento de Horticultura da Universidade da Flórida, Gainesville (FL), Estados Unidos. Durante o encontro, ele trouxe números preocupantes. Do término da produção ao consumo, as perdas podem chegar a 40% no Brasil, percentual diferente dos Estados Unidos. Lá, não passam de 16%. “O Brasil precisa aperfeiçoar as práticas da colheita à mesa do consumidor. Produtos como banana, manga e vagem podem representar perdas que variam de 30 a 70%, dependendo do país. Nos Estados Unidos, as perdas são menores porque existem métodos, como a implementação de refrigeração nas regiões produtoras mais quentes, a disposição correta nas embalagens, descarga dos produtos em paletes”, destacou Sargent.

Um segundo ponto discutido por Sargent é a rastreabilidade dos produtos hortifrútis. “A identificação, do campo ao consumidor, pode rastrear surtos de doenças”.

Adversidades

Para o pesquisador Sílvio Crestana, da Embrapa, ressalta que a redução de perdas alimentaria muitas famílias. “No mundo, existe 1 bilhão de pessoas passando fome”.

“O Brasil precisa se preocupar com importação e exportação. Isso melhora a qualidade dos alimentos”, confirma. O mercado interno é grande, tem mais de 200 milhões de consumidores”.

Durante o evento, Crestana apresentou um estudo sobre os desafios da produção de frutas e hortaliças frente às mudanças climáticas, tendo como exemplo a citricultura paulista, enquanto Sargent abordou as tendências e perspectivas nos Estados Unidos.

O curso

O objetivo do curso apresentado na Embrapa foi a incorporação de tecnologias para melhoria dos processos, incremento na eficiência do sistema e redução de perdas na cadeia produtiva, ampliando a colaboração da ciência no mercado.

Foi destinado a produtores, atacadistas, varejistas, técnicos, estudantes, pesquisadores e especialistas em pós-colheita, que tiveram a oportunidade de conhecer em soluções desenvolvidas pela Embrapa e seus parceiros, por meio de módulos teóricos e práticos, visitas técnicas e demonstração de tecnologias licenciadas para empresas do setor.

Zaffari reforça que foco de bactéria ficou restrito a uma loja do grupo

Unidade Bourbon Ipiranga fica com o processamento suspenso até que ocorra a liberação sanitária

Correio do Povo e Rádio Guaíba

O Grupo Zaffari reforçou nesta sexta-feira, através de mais um comunicado oficial, a preocupação os processos de higienização das áreas de produção dos fatiados. Além disso, destacou que os laudos oficiais do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), concluídos hoje, comprovam a presença da bactéria Listeria monocytogenes em apenas um lote de queijo, em apenas uma loja.

Conforme a rede de supermercados, a unidade de processamento da avenida Assis Brasil, que atende ao hipermercado Bourbon Assis Brasil e outras lojas de Porto Alegre, não teve resultado positivo para a Listeria. Dessa forma, todas as lojas voltaram a comercializar os produtos normalmente.

Já a unidade Bourbon Ipiranga fica com o processamento suspenso e segue comercializando apenas produtos fatiados pré-embalados, até que sejam feitas novas verificações e ocorra a liberação sanitária. “A empresa reforça que todos os produtos fatiados disponíveis na rede estão liberados para consumo”, esclarece a nota.

Mais cedo, as secretarias da Saúde do Estado e de Porto Alegre descartaram o risco de epidemia e informaram que a interrupção na venda teve caráter preventivo.

A orientação é para que sejam descartados todos os produtos comprados nas fiambrerias de qualquer unidade da rede na cidade. Os consumidores também podem procurar o supermercado para obter ressarcimento, segundo um comunicado emitido pela empresa. ”Os gerentes de todas as unidades da rede Zaffari estão orientados a receber os produtos fatiados, independentemente da loja onde foram adquiridos, para ressarcimento ou troca por outra mercadoria. 

A Vigilância Sanitária confirmou que uma primeira coleta, realizada em julho, passou por análise laboratorial da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresentou laudo positivo para a presença de bactéria, mas sem a confirmação de qual patógeno. A partir disso, uma nova coleta foi realizada e analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen) e, para resultados conclusivos, foram necessários 15 dias.

Nota oficial

Recebemos hoje os laudos oficiais do LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública) sobre as amostras realizadas em unidades da empresa localizadas no Município de Porto Alegre, a pedido da Secretaria Municipal da Saúde, dentro da rotina de monitoramento da qualidade sanitária.

Todos os laudos atestaram condições satisfatórias à exceção de um laudo, de um lote de queijo fracionado, na unidade do hipermercado Bourbon Ipiranga, para venda na própria loja. Portanto, a presença da bactéria se ateve a um único lote de queijo, de uma única loja.

Não apresentou registro de Listeria a unidade de processamento da Avenida Assis Brasil, que atende ao hipermercado Bourbon Assis Brasil e outras lojas de Porto Alegre. A unidade, registrada no Serviço de Inspeção Municipal (SIM), de Porto Alegre, está liberada pelo órgão fiscalizador para retomar as suas atividades de processamento e de distribuição para todas as lojas.

A unidade que teve laudo com presença da bactéria continuará não processando produtos no local, até que sejam feitas novas verificações e ocorra a devida liberação sanitária. Ainda por precaução, esta unidade, por ora, só comercializará produtos fatiados pré-embalados, processados fora da unidade.

O monitoramento técnico continuará a ser realizado, sob orientação dos órgãos fiscalizadores, ampliando-se os cuidados e análises visando a garantir a qualidade dos produtos apresentados aos consumidores.

A empresa reforça que todos os produtos fatiados disponíveis na rede estão liberados para consumo.

Como funciona habitualmente, qualquer cliente que procurar as unidades da empresa terá atendimento imediato no sentido de esclarecer suas dúvidas.

A Cia Zaffari reafirma o seu compromisso de prestar os melhores serviços às comunidades onde atua.

51ª edição da Convenção ABRAS começa no dia 12 de setembro

De 12 a 14 de setembro, líderes supermercadistas de todo o Brasil estarão reunidos na 51ª Convenção ABRAS, no Bourbon Convention & Resort, em Atibaia (SP). Com o tema Mudanças – Vamos Juntos!, o evento traz este ano uma programação especial com palestras nacionais e internacionais, painéis e blocos do conhecimento voltados às novas iniciativas para repaginar a empresa e trazer mais lucratividade aos negócios.

"A Convenção é um dos principais eventos do País focado exclusivamente no conhecimento e na reciclagem profissional de empresários do autosserviço. Este ano, traremos aos participantes novas possibilidades para melhorar a competitividade e alavancar as vendas", destaca o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Sanzovo Neto.

Durante três dias, empresários de diversas partes do País contarão, também, com a 7ª edição da Exposição e Feira de Tecnologia ABRAS, que trará grandes empresas do setor para apresentar as principais tendências do varejo de alimentos.

Coletiva de Imprensa
No dia 12 de setembro, às 11h30, acontecerá a Coletiva de Imprensa da Convenção ABRAS 2017, que contará com a participação do presidente da entidade nacional de supermercados, João Sanzovo Neto, e representantes de importantes empresas: Nielsen, GfK e Kantar Worldpanel para divulgar dados inéditos de perdas em supermercados, e pesquisas sobre comportamento do consumidor e tendências do mercado de consumo.

Cerimônia de abertura
A solenidade oficial de abertura da 51ª Convenção ABRAS está marcada para o dia 12 de setembro, às 20 horas, e irá receber líderes do autosserviço brasileiro, e representantes do governo federal e estadual. São esperados mais de 700 participantes.

51ª Convenção ABRAS
Data: de 12 a 14 de setembro de 2017
Local: Bourbon Convention & Spa Resort -Atibaia (SP)
Endereço: Rodovia Fernão Dias, s/n – km 37,5 .
Mais informações: (11) 3838-4565

Assessoria de Comunicação da ABRAS
Elisângela Vieira – elisangela@abras.com.br Fone: (11) 3838-4509
Natalia Lima – natalia@abras.com.br – cel. (11) 9 8122-4501

Lopes Supermercado Amplia Presença em Sorocaba (SP)

A rede Lopes Supermercados inaugurou na quarta-feira (30) sua mais nova loja em Sorocaba, interior de São Paulo. Localizada na Rua Doutor Américo Figueiredo, 1.613 – Jardim Simus, a operação conta com mais de 2 mil m² de área de vendas, 18 checkouts, 150 vagas de estacionamento e um sortimento de mais de 12 mil itens entre os setores de padaria, mercearia, bazar, açougue, além de uma rotisseria, que é uma novidade entre as unidades da rede.

"Esperamos que a nova loja possa fortalecer ainda mais a nossa presença na região de Sorocaba, no interior de São Paulo. Visto que somos uma rede de Guarulhos, esta é a unidade mais distante que temos e é nossa aposta para itensificar o grupo no interior", afirma Marcio Barros, CEO da rede, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News. Segundo o executivo, a projeção de é inaugurar mais uma operação este ano, mas não deu detalhes sobre o local escolhido. Esta é a segunda unidade da rede em Sorobada, a primeira está fixada na Avenida Ipanema. Com a abertura, a companhia chega a 29 lojas distribuídas pelo País, sendo 14 delas apenas na região de Guarulhos.

Fonte: Portal Giro News

Presidente do Assaí explica crescimento de 300% em vendas nos últimos 5 anos

Para analistas, modelo atacarejo tem potencial de destruir os hipermercados  
Por Paula Zogbi 31 ago, 2017 15h55

SÃO PAULO – Atual maior bandeira do GPA, o Assaí pode creditar boa parte do seu crescimento à crise, mas não é exclusivamente disso que depende seu sucesso. Inclusive, mesmo nos próximos anos, com expectativa de crescimento econômico para o país, o presidente da bandeira, Belmiro Gomes, acredita que a distância sobre as demais frentes de negócios da companhia será ampliada.

Em números recentes, a rede se tornou responsável por 39% do faturamento do GPA, cujas bandeiras englobam também Pão de Açúcar e Extra. Isso é impressionante considerando que apenas 6 anos atrás, em 2011, tratava-se da menor bandeira do grupo.

Nos próximos meses, o presidente acredita que isso será consolidado à medida que a previsão é de aumento de 30% no faturamento – consolidando um crescimento de 300% em cinco anos. “Não é só na China que há crescimento fabuloso”, disse o presidente. “E todo o nosso crescimento foi apoiado em geração de caixa própria”.

Gomes falou a respeito desse fenômeno durante o evento Latam Retail Show, onde listou algumas das principais ações que levaram sua marca à posição atual e confirmou a abertura de lojas da rede em mais dois estados brasileiros – sem especificar, no entanto, quais são eles.

A essa altura, é praticamente consenso entre analistas a capacidade que o modelo do Assaí, designado “atacarejo” ou cash & carry, tem potencial de destruir os hipermercados – ou ao menos o formato de hipermercados que conhecemos hoje. Na semana passada, presidente do Carrefour participou de um debate onde demonstrou sua preocupação a respeito e lançou ideias sobre as mudanças que devem ser feitas para melhor adequação às novas necessidades dos consumidores.

Até chegar lá, no entanto, o “cash & carry” passou por adaptações essenciais, desde o modelo de estocagem e distribuição até o design das lojas.

Mudanças

“Se firmou esse segmento em pouco tempo e precisou, de fato, conquistar espaço para que se transformasse numa nova opção de compra, seja para o nosso público alvo comerciante, seja para nosso público secundário que são os consumidores finais”, introduziu Gomes.

Na frente do cliente principal, composto por estabelecimentos comerciais, Gomes credita a estocagem em loja como outro enorme atrativo na conversão de clientes. “Você não vê mais o caminhão da Coca-Cola andando na rua. Nós tivemos o trabalho de convencer o comerciante de que era um bom negócio deixar o produto na nossa loja e nós sermos um distribuidor complementar no mercado”. Deu certo: hoje isso ocorre com 90% do abastecimento da rede Assaí, o que é convertido em preços mais baixos ao cortar uma etapa na distribuição.  

Já na frente do público final, a crise foi importante para destacar os preços mais baixos como principal atrativo para famílias cuja renda diminuiu nos últimos anos. Com essa oportunidade em mente foi que o Assaí passou a investir nas mudanças específicas para melhor atender pessoas físicas.

Em primeiro lugar, a roupagem das lojas precisou ser modificada de forma a trazer maior conforto para esse público final. Até poucos anos atrás, o modelo mais conhecido, de lojas “simples e espartanas localizadas nas periferias”, era o único disponível para o atacado, segundo Belmiro.

Hoje, um modelo de corredores amplos e organizados, com ar condicionado, iluminação de led e atendimento semelhante ao de outras redes de supermercados corresponde a 50% das lojas Assaí e 80% do volume de vendas. Mais que o formato, o sortimento também mudou para se adequar à demanda dos consumidores: “vendemos farinha de 500 gramas até 50 quilos”, exemplifica o presidente.

O melhor de tudo, de acordo com o executivo, é que fazer essas reformas gerou mais vendas e otimizou também os custos. “É uma melhor experiência de compra, muito mais agradável, mas esse modelo custa 20% a menos que o modelo anterior” em despesas. O segredo? Tecnologia. “Hoje uma operação dessa é 100% automatizada. Não há uma operação nossa no piso de loja que precise de papel”.

Atacadão inaugura loja na cidade de São Gonçalo

A unidade, localizada na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, tem capacidade para atender 100 mil clientes a cada mês

O Atacadão, formato atacarejo do Grupo Carrefour, inaugura nesta quinta-feira (31/8) sua primeira unidade em São Gonçalo, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Com a abertura, a rede atinge a marca de 140 unidades de autosserviço no Brasil, distribuídas por todos os estados, sendo dez unidades de autosserviço na região, além de um atacado de entrega.

“Com esta inauguração ampliamos a nossa oferta de serviços no Estado do Rio de Janeiro, onde estamos presentes desde 2007 como uma solução eficiente para os clientes de São Gonçalo e entorno”, destaca Roberto Müssnich, diretor-presidente do Atacadão.

O Atacadão de São Gonçalo possui 6.300 m² de área de vendas, 26 checkouts e amplo estacionamento com 331 vagas para carros, sendo 163 cobertas, além de 40 posições para motos e 40 para bicicletas. Preparada para atender donos de bares, pizzarias, mercadinhos e consumidores finais, a loja oferece mais de 10 mil opções de produtos.

Savegnago abre a sua maior loja

Cidades

PEDRO HEIDERICH SUMARÉ | 31/08/2017-23:24:57 Atualizado em 31/08/2017-23:22:03

A rede de supermercados Savegnago inaugurou ontem sua 39ª unidade, em Sumaré. A loja, com 3,2 mil metros quadrados, é a maior de todas da rede, que cobre o interior paulista. É também a primeira unidade na RMC (Região Metropolitana de Campinas). O investimento é de R$ 15 milhões e a instalação teve apoio da Prefeitura de Sumaré.

Construída em terreno da R.G. Camargo, na Avenida Rebouças, no Centro, a unidade gera 275 empregos diretos com a contratação de funcionários. "Com exceção de alguns cargos de liderança que trouxemos de fora, a grande maioria dos funcionários é de Sumaré. Mais de 90%, com certeza", aponta Beto Borsoni, diretor administrativo da rede.

A unidade mais próxima da Savegnago na RMC está localizada em Piracicaba e foi inaugurada mês passado. Limeira também ganhará uma loja, que será inaugurada em breve. A maioria dos supermercados da Savegnago fica na região de Ribeirão Preto. "Estamos saindo da nossa área de atuação e vindo para a região, para ampliar as unidades", explicou Borsoni.

Ele também justificou a escolha de Sumaré. "Estudamos muito o município e vimos um grande potencial aqui. Resolvemos fincar os dois pés na cidade com a nossa maior loja depois que achamos investidores que forneceram espaço importante", destacou.

O supermercado terá o cartão Netpoint, que traz descontos especiais aos clientes, que podem parcelar em até três vezes as compras. Outra novidade é o Self Check Out, por meio do qual o cliente passa as próprias compras de até 15 unidades sem precisar ir ao caixa.

DOAÇÃO

O presidente da rede, Chalim Savegnago, fez a doação de 150 cestas básicas para o Fundo Social de Sumaré doar para as famílias carentes. "Que Deus possa retribuir ao Grupo Savegnago e a todos seus colaboradores com saúde, alegria, paz e união", agradeceu a presidente do Fundo, Mara Dalben.

Chalim Savegnago citou preços acessíveis, tecnologia de ponta, com direto a compras pela Internet com entrega, alimentos orgânicos, hortifrúti selecionado e com reposição diária, padaria com receitas caseiras e açougue com carne de procedência dentre os destaques da loja inaugurada em Sumaré. "Além do visual das orquídeas, em homenagem à cidade", disse.

"É um investimento muito importante para os fornecedores, para os mercados concorrentes e para a geração de emprego na cidade. Só para fazer o prédio já gerou empregos na construção, fora os funcionários e os indiretos", declarou o prefeito Luiz Dalben (PPS), que esteve na inauguração, assim como o pai dele, Dirceu Dalben (PPS), e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Roberto Romi Zanaga, entre outras autoridades.

Vendas reais do setor de supermercados recuam 0,5% em comparação anual, diz Abras

Já em relação ao mês anterior as vendas reais de julho subiram 4,21%

SÃO PAULO – As vendas do setor supermercadista brasileiro caíram 0,5 por cento em julho, em valores reais, ante mesmo mês de 2016, devido ao lento ritmo de melhora na economia, afirmou nesta quinta-feira a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em relação ao mês anterior, no entanto, as vendas reais de julho subiram 4,21 por cento, informou a Abras.

Por regiões, todas as áreas tiveram queda nas vendas. O Sudeste teve o maior recuo sequencial, de 2,13 por cento.

Já no acumulado do ano até julho, o Índice Nacional de Vendas ABRAS apresenta alta de 0,73 por cento, disse a entidade.

A entidade atribuiu o desempenho aos impactos da situação macroeconômica do país:

"A recuperação da economia ainda é lento, a taxa de desemprego, embora esteja em queda, ainda atinge mais de 13 milhões de brasileiros economicamente ativos", disse o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

No entanto, a associação aposta em uma leve melhora para os resultados anuais de 2017.

"Para os próximos meses, acreditamos em um resultado superior ao acumulado até o momento", disse Sanzovo Neto.

(Por Natália Scalzaretto; edição de Aluísio Alves)

Reuters

Preços dos alimentos caem 3,8% nos supermercados

01:00 · 01.09.2017

A desaceleração da inflação em Fortaleza, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), já vem sendo sentida pelos consumidores da Capital, que têm encontrado preços menores nos supermercados. Entre julho e agosto, o valor do conjunto de 47 produtos avaliados pelo Procon Fortaleza recuou 3,8%, indo a R$ 264,80, divulgou ontem o órgão de defesa do consumidor.

Esta foi a segunda queda consecutiva constatada pela pesquisa mensal do Procon, que foi realizada nos dias 24 e 25 de agosto, em dez supermercados de Fortaleza, localizados nos bairros Benfica, Bela Vista, Conjunto Ceará, Centro, Alagadiço, Maranguape, José Walter, Joaquim Távora, Água Fria e Aldeota.

De acordo com o levantamento realizado pelo órgão de defesa do consumidor, na passagem do mês de julho para o mês de agosto, pelo menos cinco alimentos registram dois dígitos de queda nos preços, puxando a redução na média geral: tomate (-33,91%), molho de tomate (-22,03), feijão (-16,15%), açúcar (-13,44%) e cebola (-11,95%). Outros 20 alimentos também apresentaram diminuição na média geral.

Aumentos

Já em relação aos produtos que seguem tendência de alta, 19 itens tiveram elevação de preços, com destaque para a carne bovina de segunda (25,79%), a banana (15,84%) e o pimentão (11,80%).

Variação

Entre os estabelecimentos pesquisados, a laranja foi o alimento com a maior variação de preços (193,80%), sendo encontrada de R$ 1,29 a R$ 3,79. Em seguida aparece o tomate, que pode ser comprado de R$ 2,48 a R$ 6,98, diferença de 181,45%.

Orientação

Mesmo com alguns produtos mais baratos, a pesquisa de preços continua sendo essencial para os consumidores economizarem, sobretudo em um cenário econômico ainda difícil. Além disso, também é preciso estar atento ao prazo de validade dos itens adquiridos.

De acordo com a diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, caso o consumidor perceba apenas em casa que comprou um produto vencido, o Código de Defesa do Consumidor "garante, no artigo 18, a troca imediata de produto vencido ou a restituição do valor pago, mediante apresentação do comprovante da compra", explica.

Confira a pesquisa completa:

A lista de produtos e de estabelecimentos pesquisados está disponível no link:

http://bit.Ly/pesquisaproagosto