Presidente do Assaí explica crescimento de 300% em vendas nos últimos 5 anos

Para analistas, modelo atacarejo tem potencial de destruir os hipermercados  
Por Paula Zogbi 31 ago, 2017 15h55

SÃO PAULO – Atual maior bandeira do GPA, o Assaí pode creditar boa parte do seu crescimento à crise, mas não é exclusivamente disso que depende seu sucesso. Inclusive, mesmo nos próximos anos, com expectativa de crescimento econômico para o país, o presidente da bandeira, Belmiro Gomes, acredita que a distância sobre as demais frentes de negócios da companhia será ampliada.

Em números recentes, a rede se tornou responsável por 39% do faturamento do GPA, cujas bandeiras englobam também Pão de Açúcar e Extra. Isso é impressionante considerando que apenas 6 anos atrás, em 2011, tratava-se da menor bandeira do grupo.

Nos próximos meses, o presidente acredita que isso será consolidado à medida que a previsão é de aumento de 30% no faturamento – consolidando um crescimento de 300% em cinco anos. “Não é só na China que há crescimento fabuloso”, disse o presidente. “E todo o nosso crescimento foi apoiado em geração de caixa própria”.

Gomes falou a respeito desse fenômeno durante o evento Latam Retail Show, onde listou algumas das principais ações que levaram sua marca à posição atual e confirmou a abertura de lojas da rede em mais dois estados brasileiros – sem especificar, no entanto, quais são eles.

A essa altura, é praticamente consenso entre analistas a capacidade que o modelo do Assaí, designado “atacarejo” ou cash & carry, tem potencial de destruir os hipermercados – ou ao menos o formato de hipermercados que conhecemos hoje. Na semana passada, presidente do Carrefour participou de um debate onde demonstrou sua preocupação a respeito e lançou ideias sobre as mudanças que devem ser feitas para melhor adequação às novas necessidades dos consumidores.

Até chegar lá, no entanto, o “cash & carry” passou por adaptações essenciais, desde o modelo de estocagem e distribuição até o design das lojas.

Mudanças

“Se firmou esse segmento em pouco tempo e precisou, de fato, conquistar espaço para que se transformasse numa nova opção de compra, seja para o nosso público alvo comerciante, seja para nosso público secundário que são os consumidores finais”, introduziu Gomes.

Na frente do cliente principal, composto por estabelecimentos comerciais, Gomes credita a estocagem em loja como outro enorme atrativo na conversão de clientes. “Você não vê mais o caminhão da Coca-Cola andando na rua. Nós tivemos o trabalho de convencer o comerciante de que era um bom negócio deixar o produto na nossa loja e nós sermos um distribuidor complementar no mercado”. Deu certo: hoje isso ocorre com 90% do abastecimento da rede Assaí, o que é convertido em preços mais baixos ao cortar uma etapa na distribuição.  

Já na frente do público final, a crise foi importante para destacar os preços mais baixos como principal atrativo para famílias cuja renda diminuiu nos últimos anos. Com essa oportunidade em mente foi que o Assaí passou a investir nas mudanças específicas para melhor atender pessoas físicas.

Em primeiro lugar, a roupagem das lojas precisou ser modificada de forma a trazer maior conforto para esse público final. Até poucos anos atrás, o modelo mais conhecido, de lojas “simples e espartanas localizadas nas periferias”, era o único disponível para o atacado, segundo Belmiro.

Hoje, um modelo de corredores amplos e organizados, com ar condicionado, iluminação de led e atendimento semelhante ao de outras redes de supermercados corresponde a 50% das lojas Assaí e 80% do volume de vendas. Mais que o formato, o sortimento também mudou para se adequar à demanda dos consumidores: “vendemos farinha de 500 gramas até 50 quilos”, exemplifica o presidente.

O melhor de tudo, de acordo com o executivo, é que fazer essas reformas gerou mais vendas e otimizou também os custos. “É uma melhor experiência de compra, muito mais agradável, mas esse modelo custa 20% a menos que o modelo anterior” em despesas. O segredo? Tecnologia. “Hoje uma operação dessa é 100% automatizada. Não há uma operação nossa no piso de loja que precise de papel”.

Atacadão inaugura loja na cidade de São Gonçalo

A unidade, localizada na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, tem capacidade para atender 100 mil clientes a cada mês

O Atacadão, formato atacarejo do Grupo Carrefour, inaugura nesta quinta-feira (31/8) sua primeira unidade em São Gonçalo, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Com a abertura, a rede atinge a marca de 140 unidades de autosserviço no Brasil, distribuídas por todos os estados, sendo dez unidades de autosserviço na região, além de um atacado de entrega.

“Com esta inauguração ampliamos a nossa oferta de serviços no Estado do Rio de Janeiro, onde estamos presentes desde 2007 como uma solução eficiente para os clientes de São Gonçalo e entorno”, destaca Roberto Müssnich, diretor-presidente do Atacadão.

O Atacadão de São Gonçalo possui 6.300 m² de área de vendas, 26 checkouts e amplo estacionamento com 331 vagas para carros, sendo 163 cobertas, além de 40 posições para motos e 40 para bicicletas. Preparada para atender donos de bares, pizzarias, mercadinhos e consumidores finais, a loja oferece mais de 10 mil opções de produtos.

Savegnago abre a sua maior loja

Cidades

PEDRO HEIDERICH SUMARÉ | 31/08/2017-23:24:57 Atualizado em 31/08/2017-23:22:03

A rede de supermercados Savegnago inaugurou ontem sua 39ª unidade, em Sumaré. A loja, com 3,2 mil metros quadrados, é a maior de todas da rede, que cobre o interior paulista. É também a primeira unidade na RMC (Região Metropolitana de Campinas). O investimento é de R$ 15 milhões e a instalação teve apoio da Prefeitura de Sumaré.

Construída em terreno da R.G. Camargo, na Avenida Rebouças, no Centro, a unidade gera 275 empregos diretos com a contratação de funcionários. "Com exceção de alguns cargos de liderança que trouxemos de fora, a grande maioria dos funcionários é de Sumaré. Mais de 90%, com certeza", aponta Beto Borsoni, diretor administrativo da rede.

A unidade mais próxima da Savegnago na RMC está localizada em Piracicaba e foi inaugurada mês passado. Limeira também ganhará uma loja, que será inaugurada em breve. A maioria dos supermercados da Savegnago fica na região de Ribeirão Preto. "Estamos saindo da nossa área de atuação e vindo para a região, para ampliar as unidades", explicou Borsoni.

Ele também justificou a escolha de Sumaré. "Estudamos muito o município e vimos um grande potencial aqui. Resolvemos fincar os dois pés na cidade com a nossa maior loja depois que achamos investidores que forneceram espaço importante", destacou.

O supermercado terá o cartão Netpoint, que traz descontos especiais aos clientes, que podem parcelar em até três vezes as compras. Outra novidade é o Self Check Out, por meio do qual o cliente passa as próprias compras de até 15 unidades sem precisar ir ao caixa.

DOAÇÃO

O presidente da rede, Chalim Savegnago, fez a doação de 150 cestas básicas para o Fundo Social de Sumaré doar para as famílias carentes. "Que Deus possa retribuir ao Grupo Savegnago e a todos seus colaboradores com saúde, alegria, paz e união", agradeceu a presidente do Fundo, Mara Dalben.

Chalim Savegnago citou preços acessíveis, tecnologia de ponta, com direto a compras pela Internet com entrega, alimentos orgânicos, hortifrúti selecionado e com reposição diária, padaria com receitas caseiras e açougue com carne de procedência dentre os destaques da loja inaugurada em Sumaré. "Além do visual das orquídeas, em homenagem à cidade", disse.

"É um investimento muito importante para os fornecedores, para os mercados concorrentes e para a geração de emprego na cidade. Só para fazer o prédio já gerou empregos na construção, fora os funcionários e os indiretos", declarou o prefeito Luiz Dalben (PPS), que esteve na inauguração, assim como o pai dele, Dirceu Dalben (PPS), e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Roberto Romi Zanaga, entre outras autoridades.

Sincadise aplica projeto para melhorar pequenos negócios do varejo alimentar

Publicada em 31/08/2017 às 00:43:00

O projeto Varejo Alimentar, uma iniciativa do Sebrae, em parceria com o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Sergipe (Sincadise) e Associação Sergipana de Supermercados (ASES), tem buscado promover o fortalecimento e aumento da competitividade das pequenas empresas do comércio varejista em Sergipe. A capacitação visa dar mais qualificação aos negócios de pequeno porte, principalmente de empresas que atuam com o comércio de alimentos, a exemplo de mercearias, e minimercados, por meio de programas de aprimoramento técnico com orientações, ações de valorização do mercado e fornecimento de consultoria para as empresas.

Com a participação de 40 pequenos empresários, sendo 30 microempresas, cinco empresas de pequeno porte e cinco microempreendedores individuais (MEI) do segmento alimentar do autosserviço, o programa tem o foco de estimular a melhoria na produtividade das empresas, aumentando assim o seu volume de vendas e ampliando o leque produtos fornecidos ao consumidor, captando maior clientela para seus negócios.

Os cursos e palestras de qualificação dos empresários são promovidos gratuitamente pelo Sebrae, após indicação das entidades parceiras, que fazem a seleção das empresas participantes de acordo com a procura dos empreendedores que se interessam na capacitação. O Varejo Alimentar também conta com o apoio da Fecomércio para o seu desenvolvimento.O diretor do Sincadise, Breno França destaca a importância do projeto para que os empresários conquistem melhorias nos seus negócios.

“O varejo de vizinhança é o mercado do comércio que mais tem crescido nos últimos anos, e para que as empresas cresçam com regularidade, consistência e aumento nas vendas, nós promovemos a capacitação dos empresários que nos procuram com o intuito de melhorar os seus negócios. Os pequenos empreendimentos, aqueles que têm como ticket médio de venda de quatro produtos são os negócios que mais movimentaram a economia sergipana nos últimos anos. É imperativo que nós do setor atacadista trabalhemos para aumentar a capacidade de atendimento e a melhoria da experiência do empresário e do cliente”, disse França.

Carrefour alerta para queda do lucro em 2017

O novo CEO da empresa disse estar ciente de que enfrenta uma tarefa "extraordinariamente difícil" no Carrefour
Por Reuters
30 ago 2017, 18h14 – Publicado em 30 ago 2017, 18h09

Paris – O novo presidente-executivo do Carrefour, Alexandre Bompard, prometeu nesta quarta-feira impulsionar a lucratividade e o fluxo de caixa, após o segundo maior varejista do mundo ter alertado que o lucro operacional de 2017 pode cair em cerca de 12 por cento e reduzido a previsão de crescimento de vendas.

Isto ocorreu após o grupo francês ter divulgado uma queda mais acentuada que o esperado no lucro do primeiro semestre, com a competição acirrada atingindo as margens na França e com o aumento do prejuízo na Argentina.

Em seus primeiros comentários públicos desde que assumiu o cargo em 18 de julho, Bompard disse estar ciente de que enfrenta uma tarefa “extraordinariamente difícil” no Carrefour, mas que está convencido do “grande potencial” do varejista.

Os investidores querem que Bompard aumente o desempenho dos hipermercados franceses do grupo, objetivo que frustrou vários de seus antecessores em meio à concorrência online e descontos de preços de rivais, como a rede de capital privado Leclerc.

Eles também querem que ele recupere o tempo perdido na digitalização, em especial após a compra da Whole Foods pela Amazon por 13,7 bilhões de dólares, que chocou varejistas.

Em resposta, Bompard prometeu da quarta-feira que aceleraria a expansão online, “dando sangue novo” nos hipermercados franceses e simplificando a organização do grupo.

Ele disse que daria detalhes sobre seu plano de reestruturação até o fim do ano. Para economizar, no entanto, ele anunciou imediatamente que o Carrefour cortará gastos de capital em 2017 para 2,2 a 2,3 bilhões de euros, ante os 2,4 bilhões de euros previstos anteriormente.

O lucro operacional do grupo no primeiro semestre foi de 621 milhões de euros, queda de 21,5 por cento a câmbio constante. O resultado veio abaixo da estimativa de 666 milhões de pesquisa da Reuters. No câmbio atual, a queda foi de 12,1 por cento.

O Carrefour estimou que com as atuais taxas de câmbio seu lucro operacional anual recuaria em linha com o primeiro semestre. A empresa também reduziu sua meta de crescimento de vendas para 2 a 4 por cento, com o câmbio constante, ante 3 a 5 por cento anteriormente.

O Carrefour Brasil foi listado mês passado, na maior oferta inicial de ações no país em quatro anos.

No Brasil, o lucro do negócio de distribuição continuou a crescer, embora os serviços financeiros tenham sido impactados por uma mudança na regulamentação dos créditos ao consumidor, disse o grupo.

Novo Pão de Açúcar permite compras online e entrega em até 4 horas

Aplicativo do supermercado no Alto da Boa Vista agenda horários no caixa para evitar filas e oferece descontos baseados nos produtos mais comprados, mediante cadastro

Publicada em 30/08/2017 às 22:56

O Grupo Pão de Açúcar inaugura nesta quinta-feira (31), às 9 horas, sua mais nova unidade em Sorocaba, depois de anos fora da cidade. O último supermercado da rede

por aqui foi nos anos 90. Localizado na esquina da avenida Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes com a avenida 3 de Março, no Alto da Boa Vista, o Pão de Açúcar traz inúmeras inovações para competir com os outros empreendimentos de varejo, dentre eles o seu aplicativo “Pão de Açúcar Mais”, que permite fazer as compras antecipadamente, escolhendo virtualmente os produtos disponíveis nas prateleiras reais, e até mesmo marcar o horário em que deseja ser atendido no caixa, evitando filas.

Cadastrando-se no programa Meu Desconto, os preços de vários produtos caem. A rede é uma das mais conhecidas do Brasil e, segundo sua direção, Sorocaba estava na mira da empresa há tempo. O investimento foi de R$ 12 milhões e o local escolhido entre 2013 e 2014. Depois de toda a burocracia jurídica, em 90 dias o supermercado foi erguido.

A gerente do Supermercado Pão de Açúcar de Sorocaba , Cleide Moratta Oriandi, tem 27 anos de experiência no ramo e faz questão de frisar a importância do aspecto humano do trabalho. “Nossa maior inovação é o treinamento pessoal. Aliamos a tecnologia com a humanização. Nossos colaboradores passam por um treinamento qualificado para oferecer o melhor atendimento ao público. Se alguém pergunta onde está tal produto, nos levamos até ele”, explica a gerente.

200 EMPREGOS DIRETOS – O Pão de Açúcar Sorocaba está gerando 200 empregos diretos e indiretos no Município. Foram 128 contratações diretas e o restante, colaboradores de outras redes e lugares da empresa, que promove ascensão profissional para quem se dedica. “Sempre queremos focar no atendimento, por isso nossos colaboradores podem atestar que a empresa apoia seus trabalhadores”, explica Marcos Femia, diretor de Operações Brasil do Pão de Açúcar – ele começou no supermercado como empacotador.

O Supermercado está em 13 estados do Brasil, sendo que a última unidade inaugurada foi na capital paulista, em março. A prefeita Jaqueline Coutinho participará nesta quinta-feira da inauguração do novo supermercado de Sorocaba. Ele funcionará das 9 até às 22 horas, diariamente.

APASNEXT debate tecnologia nos supermercados

Quarta, 30 Agosto 2017 14:20 Escrito por Naiana Matos
Evento apresentou tendências e novidades para o setor

A segunda edição do APASNEXT, evento de tecnologia voltado para o setor supermercadista, reuniu nesta terça-feira, 29 de agosto, mais de 650 participantes na Sede da APAS – Associação Paulista de Supermercados. Palestras e painéis com especialistas no tema apresentaram soluções exclusivas para a melhoria contínua da operação das lojas e a melhor experiência de compra dos clientes.

As novidades apresentadas buscam atender às necessidades levantadas pelo Estudo de Prontidão e Maturidade Tecnológica do Varejo Supermercadista, que, a partir da participação de centenas de empresas do setor, identifica os pontos de atenção e melhoria no campo da tecnologia.

Flávio Fernandes, vice-presidente e diretor de TI da APAS, abriu o evento e destacou a importância do evento. “Desenvolvemos esta ação para trazer aos supermercadistas a melhora no atendimento e, por consequência, a fidelização dos clientes. A tecnologia é peça-chave neste contexto de inovação e criatividade”, afirmou.

Claudio Santos, Watson Customer Engagement Executive da IBM, abordou a tecnologia cognitiva com foco na melhora da experiência de compra dos clientes, ocasião em que enfatizou o novo perfil dos consumidores, que estão cada vez mais antenados.

“O desafio atual não é mais ter informação, mas, sim, entender o que faremos com ela. A sociedade conectada cria novos ecossistemas que devem ser percebidos pelos varejistas, e transformam inovação e velocidade para atender esta nova demanda”.

Fabio Andreotti, Head of Google Cloud no Brasil, apresentou o panorama da transformação digital e os desafios que o setor supermercadista enfrenta neste processo, em que as lojas físicas e vendedores possuem uma nova função na experiência de compra dos clientes.

“Noventa por cento das vendas ainda são realizadas nos próprios estabelecimentos, porém cerca de cinquenta por cento dos compradores pesquisam e buscam referências na internet por meio dos smartphones. Estamos lidando com consumidores inteligentes e bem informados. Por isso, é preciso que o varejo esteja preparado para esta nova realidade – nos meios on-line e offline”, disse.

Inovações

Durante o APASNEXT, os patrocinadores expuseram novidades da área tecnológica, caso da Consinco – provedora de sistemas de gestão corporativa –, que apresentou ferramentas importantes para o setor, como por exemplo, a plataforma de e-commerce idealizada exclusivamente para supermercados, aplicativo para gerenciamento de pontos de vendas para acompanhamento à distância e o sistema de startup para análise de fluxo do ambiente – que disponibiliza um relatório completo de tempo de permanência em cada área do supermercado, e transporta um benefício do e-commerce para a loja física.

Já a VTEX, plataforma Cloud Commerce, trouxe soluções para suprir as necessidades de tecnologia, tais como sistemas de venda on-line com variações de compra.

Empresários supermercadistas de todo o Estado compareceram ao evento por meio das Caravanas organizadas pelas Regionais da APAS, a fim de proporcionar informações, boas práticas e desenvolvimento a todos os associados da entidade.

O APASNEXT foi patrocinado pelas empresas Consinco, Vtex, Knapp, Neogrid, RMS/Totvs, Symphony, Konfido/Sophos, RB Serviços, Senior, Star-it, Bizerba, BSP Cloud, Consil, Gunnebo, GZ Sistemas, Ingenico, Intersolid, Softbox, iVendas, Pag Seguro, RP Info, Toledo do Brasil e Visual Mix.

Sobre a APAS – A Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem 1.415 associados, que somam mais de 3.160 lojas.

Supermercados contestam projeto que exige prazo de validade em código de barras

Tecnologia existe e permite rastreabilidade em pontos de venda

Projeto de lei que obriga supermercados a inserir prazo de validade no código de barras de produtos alimentícios tem gerado polêmica. A tecnologia existe, porém sua aplicação hoje está restrita a setores como produtos frescos, perecíveis e itens processados pelos estabelecimentos.

Ao desengavetar proposta arquivada há quatro anos, o deputado Felipe Orro (PSDB) ressaltou objetivo de salvaguardar o consumidor de levar produto vencido para casa e o mercado obter controle sobre o estoque. Os dados seriam visíveis no caixa e terminais de consulta de preço.

Ocorre que pontos de venda não costumam inserir essa informação, junto com o preço, como aventou o deputado. Códigos de barras atribuem a cada item comercial hoje uma numeração com média de 13 dígitos, identificando país de origem, fabricante e tipo de produto.

Edmilson Verati, presidente da Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), questionou como os supermercados colocarão dados nos produtos. “Não fabricamos código de barras, mas não vejo problema se essa alteração vier da indústria”, ressaltou Verati.

Lote e prazo de validade só estariam disponíveis ao se adotar o código GS1 DataBar, indicado por assegurar rastreabilidade. O mesmo tem sido utilizado para identificar alimentos frescos e itens de tamanho reduzido, estando em testes para uso em produtos processados pelo varejo.

Nilson Gasconi, assessor de negócios da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), esclareceu que a adoção de dados adicionais no varejo é mais simples que na indústria. Isso porque se restringe, por exemplo, a venda de pães e embutidos fatiados.

“Cada vez que mudar o lote muda o código de barras, que na indústria vem impresso da gráfica na embalagem. Itens processados na loja conseguem colocar o GS1 DataBar, mas demandam de ajustes de sistema para leitura”, observou Gasconi.

Mesmo que não seja padrão no país, o presidente da Amas admitiu que seria interessante utilizar o mecanismo de rastreabilidade, ante a operação 100% manual e sujeita a falhas humanas no controle de produtos vencidos.

“Seria fantástico para o consumidor e o supermercadista, porém tem que mudar o padrão do código de barras no país, ver se isso é possível, a indústria se adequar e já vir pronto. Está nas mãos dos órgãos regulamentadores”, resumiu Verati.

Giassi Supermercados abrirá loja em Jaraguá do Sul

30 de agosto de 2017 às 13:09

Inauguração da 15ª unidade do Giassi Supermercados está marcada para 5 de setembro em Jaraguá do Sul

A 15ª unidade do Giassi Supermercados será inaugurada no dia 5 de setembro. O novo empreendimento estará instalado na cidade de Jaraguá do Sul e terá, entre as inovações, caixas de autoatendimento.

Localizado na rua Expedicionário Gumercindo da Silva, 311, o Giassi Jaraguá do Sul contará com 5.700 m2 de área de vendas e 28.500 m2 de área construída. A praça de alimentação acomodará, aproximadamente, 500 pessoas e reunirá opções de restaurante, café e lanches. O estacionamento comportará 450 veículos em vagas cobertas.

Trinta e quatro lojas de apoio estarão instaladas no local e disponibilizarão serviços como lotérica, farmácia, pet shop, salão de beleza, agência de viagens, chaveiro, lojas de presentes, acessórios, moda e entretenimento. Dos 31 checkouts, quatro serão destinados ao autoatendimento, uma inovação para a região.

A chegada do Giassi também incentivou a geração de empregos. Somente para o supermercado foram contratadas 400 pessoas, priorizando candidatos residentes na comunidade. Parte desses profissionais já está trabalhando desde o mês de julho. Eles foram treinados nas unidades de Joinville para que pudessem oferecer o padrão de atendimento do Giassi desde a inauguração.

Jaraguá do Sul é a 10ª cidade a receber o Giassi, que está presente em Araranguá, Sombrio, Criciúma, Içara, Tubarão, São José, Joinville, Palhoça e Blumenau. O Giassi, com sede em Içara (SC) e atuando no setor supermercadista desde 1960, soma mais de seis mil colaboradores. É o 23º supermercado no ranking nacional em faturamento, 5º na região Sul do Brasil e 2º em Santa Catarina.

Supermercados não fecharão mais aos domingos no ES, diz Fecomércio

O presidente da Federação do Comércio, José Lino Sepulcri, afirma que não vê mais risco de os supermercados não funcionarem aos domingos após o fim da convenção coletiva

“Jamais os supermercados no Estado ficarão fechados aos domingos de novo. Fim de linha.” O presidente da Federação do Comércio, José Lino Sepulcri, é contundente: ele afirma que não vê mais risco de os supermercados não funcionarem aos domingos após o fim da convenção coletiva, dia 31 de outubro. Segundo o dirigente, a partir dessa data vai prevalecer o decreto presidencial que classifica a atividade como setor essencial, a exemplo das farmácias. A informação é do blog Victor Hugo, do Jornal A Gazeta.

Parecer jurídico

A abertura dos supermercados no ES só não foi imediata porque a própria assessoria jurídica da Fecomércio deu parecer pela prevalência da atual convenção coletiva de trabalho sobre o decreto do presidente Temer assinado há pouco mais de 10 dias. A convenção, entretanto, deixa de existir após 31 de outubro.

A concorrência

Sepulcri reconhece que nem todos os supermercados serão obrigados a abrir suas portas aos domingos e feriados, mas ele aposta que se as lojas reabrirem com promoções nesse dia, as demais vão seguir o mesmo caminho. “Até porque boa parte quer funcionar”, destaca.