Parceria com associação de supermercados deve promover agricultura familiar da Bahia

Nesta quinta-feira (17), o titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues, recebeu no gabinete da secretaria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o superintendente da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), Mauro Rocha, para discutir uma parceria entre as instituições.

De acordo com Rodrigues, a intenção é fazer uma agenda para que a agricultura familiar esteja na gôndola dos supermercados de toda Bahia: “Participamos da Superbahia com a exposição de produtos de 15 cooperativas e estamos discutindo uma maneira de ampliar essa parceria. Tivemos uma aproximação muito boa com os empresários dessa rede e já temos uma escala de produtos que podem contribuir com o desenvolvimento da economia da Bahia, em parceria com a Abase”.

Para o superintendente da Abase, Mauro Rocha, a agenda com a SDR é muito extensa, pois a agricultura familiar precisa de um apoio para escoar os produtos no varejo de alimentos: “A experiência na Superbahia foi muito rica. A gente percebe que o atacadista enxerga o produto da agricultura familiar como produto de qualidade, mas muitas vezes não o conhece. Nosso trabalho é ser um elo nessa cadeia para que agricultura familiar possa se desenvolver e o agricultor familiar possa colocar sua produção na gondola dos supermercados”.

Superbahia 2017

Mais de 30 produtos de 15 cooperativas baianas foram expostos no estande do Armazém da Agricultura Familiar e Economia Solidária, instalado na maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste do Brasil, realizada de 18 e 20 de julho, na Arena Fonte Nova, com o SDR, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e da SUAF, em parceria com a Rede Caatinga.

Fonte: Ascom/ Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR)

Dona e gerente de mercado em Canoas são presos por venda de produtos impróprios para consumo

Ação fiscalizou mercados, farmácias, academias e postos de combustíveis
Por: Cid Martinscid.martins@rdgaucha.com.br

17/08/2017 – 13h15min | Atualizada em 17/08/2017 – 18h26min

A proprietária e o gerente de um mercado localizado no bairro Harmonia, em Canoas, foram presos em flagrante nesta quinta-feira (17) pela venda de produtos impróprios para consumo. Dois depósitos do estabelecimento, chamado de Sacolão Leal, foram interditados.

As ações são resultado de uma fiscalização em dez estabelecimentos comerciais de Canoas. Além de mercados, farmácias, postos de combustíveis e academias foram vistoriados.

O responsável pela Delegacia do Consumidor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Rafael Liedtke, confirmou que o gerente foi encaminhado para o presídio Central e a proprietária para o presídio Madre Pelletier. Os crimes são inafiançáveis e, caso os dois sejam condenados, a pena máxima é de até cinco anos de reclusão.

Os produtos apreendidos, como carne, salsicha e legumes, serão inutilizados. Os depósitos foram interditados por não terem condições adequadas para o armazenamento de alimentos. A reportagem tentou contato com outros responsáveis pelo estabelecimento, mas ainda não obteve retorno.

Sacolão Leal no bairro Harmonia em Canoas é fiscalizado em ação conjunta, incluindo Del. Consumidor do Deic da Polícia Civil pic.twitter.com/7Vdjh157fQ
¿ Cid Martins (@cid_martins) August 17, 2017

Além das prisões, um supermercado foi atuado e teve 300 quilos de alimentos impróprios para o consumo apreendidos. Um posto de combustíveis teve uma bomba lacrada por irregularidades e uma academia foi atuada administrativamente por não ter professor de Educação Física responsável atuando no momento da fiscalização. Um balanço da ação será divulgado no final da tarde.

Participaram da ação a Polícia Civil, a Agência Nacional do Petróleo, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), os conselhos regionais de Farmácia e de Educação Física, a Secretaria Estadual da Agricultura, a Vigilância Sanitária de Canoas e o Procon municipal.

*GAÚCHA

Supermercados de SP vão processar governo do Estado por ICMS das carnes

Estadão Conteúdo
17.08.17 – 12h44

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) está preparando uma ação judicial contra o governo do Estado de São Paulo na qual contesta a cobrança de imposto sobre circulação de mercadorias (ICMS) nas vendas de carnes. A entidade deve ingressar até o final do mês com um processo questionando decreto que diferenciou os supermercados das redes de açougue.

A cobrança de ICMS sobre as carnes tem causado embates entre os supermercados e a Fazenda no Estado desde abril, quando passou a vigorar uma cobrança que, nas contas do setor, representa um impacto de 6% no preço das carnes bovinas, suínas e de aves em São Paulo. A partir de julho, um novo decreto fez os varejistas elevarem o tom contra a tributação: estabeleceu uma alíquota de 4% para açougues, o que foi entendido como uma quebra de equidade.

“É uma concorrência desleal”, critica Ronaldo dos Santos, vice-presidente da Apas. De acordo com ele, o pleito por equidade com os açougues foi levado à Fazenda, que se comprometeu a estudar o tema, mas não deu prazos. Com isso, a Apas decidiu acionar a Justiça.

Até então, frigoríficos e varejistas eram isentos nas vendas de carne, mas a mudança que passou a vigorar em abril impôs cobranças na ponta do varejo, embora ainda mantendo isenção aos frigoríficos e abatedouros.

Santos afirma que a nova cobrança de ICMS tem somado R$ 80 milhões por mês desde que entrou em vigor abril. A entidade estima que o montante pode chegar perto de R$ 1 bilhão se o tributo perdurar por 12 meses.

Embora alegue que a tributação encarece a carne para o consumidor final, Santos considerou que o impacto no preço nas gôndolas foi minimizado por uma queda nas cotações do boi. Além disso, o impacto da operação Carne Fraca para as importações fez a oferta doméstica aumentar nos meses de abril e maio.

“As vendas continuam estáveis, mas tipicamente leva alguns meses até o mercado se ajustar e a alteração na alíquota dos açougues deixa esses varejos mais competitivos”, afirma, considerando que supermercados poderiam sentir uma queda nas vendas pela frente.

Para supermercados, segurança jurídica sobe com inclusão como atividade essencial

SÃO PAULO – A inclusão dos supermercados no rol de atividades consideradas essenciais da economia é vista pelo setor como uma forma de dar maior segurança jurídica para as operações. Pleito antigo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o reconhecimento como atividade essencial foi feito por um decreto assinado pelo presidente da República, Michel Temer, em cerimônia realizada na quarta-feira, 16, no Palácio do Planalto.

A legislação que reconhece as atividades essenciais da economia brasileira, o decreto nº 27.048, de 1949, não mencionava os supermercados em seu anexo porque esse modelo de loja ainda não existia na época. A ausência dos supermercados nesta lista tornava necessárias negociações para que os supermercados pudessem exercer suas atividades aos domingos, feriados e horários especiais.

Embora em muitas capitais o funcionamento de supermercados nesses dias e horários já seja comum, pleitos trabalhistas costumavam gerar discussões judiciais, conforme afirma o vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Ele considerou que houve num passado recente uma série de disputas por meio de liminares porque o trabalho aos domingos dependia de acordo coletivo com sindicatos e, no caso de não haver consenso, o embate se transformava em ações judiciais.

"A inclusão como atividade essencial deve facilitar as negociações, principalmente em cidades menores onde hoje ainda não se abre lojas aos domingos", concluiu.

A Abras pleiteava desde 1997 o reconhecimento da atividade supermercadista como essencial. "Desde o seu surgimento no País, em 1953, os supermercados passaram por grandes transformações, mas a legislação não acompanhou nossa evolução. Agora seremos legalmente reconhecidos como atividade essencial que somos", comentou em nota o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

Estadão Conteúdo

“Entrou, comprou, curtiu.” é a nova campanha do Sonda Supermercados

Anunciantes 17 de agosto de 2017

O Sonda Supermercados inicia nova campanha publicitária com o apelo: “Entrou, comprou, curtiu”. A campanha terá filme para TV paga, cinema e internet; anúncios no meio jornal, jingle, além de amplo material de merchandising.

O novo filme apresenta, de forma alegre e descontraída, a experiência positiva vivida pelos clientes no interior da loja. Tudo isso, com uma inquietante trilha musical. A campanha busca modernizar a comunicação da empresa, procurando atingir um público mais amplo, principalmente, por meio dos canais digitais. Para tanto, ações nas redes sociais como Facebook, Youtube, Instagram e Twitter tem importante aporte no neste plano de mídia.

“Estamos levando ao ar uma campanha envolvente que renova e fortalece a marca. Isso define uma importante mudança estratégia de comunicação da empresa, onde o digital passa a ter uma grande relevância.”, afirma Júlio Lopes, diretor de marketing e e-commerce do Sonda Supermercados.

A criação da campanha é da We. “O consumidor já é fã da marca. Foi com essa verdade que montamos toda estratégia de comunicação: no Sonda, você realmente entra, compra, curte e vira fã”, afirmou Fabio Rosinholi, Sócio da We.

Superminas/2017 será nos dias 17 a 19 de outubro em BH

Evento traz as últimas novidades em tecnologias, produtos e serviços voltados para o varejo e muitas oportunidades de negócios. É também um ambiente de desenvolvimento profissional com uma rica grade de palestras, fóruns, oficinas e workshops

BH 2017 – Nos dias 17, 18 e 19 de outubro deste ano, as atenções dos setores de supermercados, padarias, atacados e do varejo em geral de todo o País se voltam para o Expominas, em Belo Horizonte. Um dos maiores centros de eventos do País vai sediar o 31º Congresso e Feira Supermercadista e da Panificação (Superminas Food Show/2017). Maior evento empresarial anual do estado e o mais completo e diversificado do segmento no Brasil, a Superminas atrai também visitantes, compradores e expositores de vários países de todos os continentes.

A Superminas é o principal evento do varejo no País no segundo semestre. A expectativa de dirigentes da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), entidades organizadoras do evento, é que a Superminas 2017 supere todos os números de 2016. No ano passado, a feira movimentou cerca de R$ 1,7 bilhão em negócios, com a presença de 430 expositores e 53,5 mil participantes representando 650 municípios mineiros. A Superminas é composta ainda de rodada internacional de negócios; espaço internacional e promoção de incentivo às compras.

As projeções de um evento ainda maior estão baseadas nas oportunidades de negócios, de qualificação profissional e de relacionamento oferecidas na Superminas. A previsão de crescimento dos segmentos supermercadista e panificador em Minas vem num movimento que contraria todo o cenário econômico do País. Os supermercados mineiros estão investindo R$ 400 milhões em expansão neste ano. Pelo menos 56 unidades serão abertas, o que fará o setor chegar 7.163 lojas ao final de 2017. O segmento encerrou o ano de 2016 com 7.107 lojas e faturamento de R$ 33,97 bilhões.

Soma-se a esses números, o potencial do setor de panificação representado por mais de 14 mil lojas em todo o estado e um faturamento de R$ 8,63 bilhões em 2016. Com a união dos dois setores em um único evento, a Superminas passa a representar diretamente, 21,1 mil pontos de vendas só em Minas Gerais. O faturamento dos dois setores juntos atingiu R$ 42,6 bilhões em 2016.

Além da feira com 25 mil metros quadrados, o evento se completa com um ambiente de aprendizagem e desenvolvimento profissional com uma grade de treinamento para atender às demandas de atualização para profissionais do varejo de todas as funções. Na parte de congresso, são cerca de 50 atividades como palestras, fóruns; workshops; painéis e minicursos apresentados nos três dias.

Espaços – Como os supermercados e padarias, que são divididos em seções para facilitar a compra dos consumidores, a Superminas é segmentada em espaços também para facilitar os negócios entre compradores e expositores. Alguns já são tradicionais, outros foram incluídos na Superminas nos últimos anos, seguindo tendências do varejo e das demandas do consumidor, como os espaços “Beleza e Saúde” e o dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais.

Completam a área de feira os espaços: Logística e Distribuição; o Espaço da Cachaça, Espaço do Vinho e Queijo, o Espaço de FLV -Flores, Frutas, Legumes e Verduras e o Espaço de Cervejas Artesanais e Especiais. Estes estão localizados no “Pavilhão Gerais”, o maior da feira. O “Pavilhão Minas”, no segundo piso, é destinado ao Espaço da Tecnologia; Espaço Internacional; Espaço dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais, além do Espaço Raízes de Minas.

Pequenos fornecedores – A grande novidade da Superminas em 2016 também fará parte da exposição deste ano. É o Circuito Mineiro de Compras Sociais (CMCS), um espaço destinado a pequenos fornecedores da agricultura familiar ou pequenas indústrias que tiveram a oportunidade para expor seus produtos no evento. O CMCS é uma parceria com o governo mineiro por meio da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif).

Outras estratégias serão desenvolvidas para atrair o maior número possível de pequenos fornecedores, o que atende ao pedido de vários supermercadistas. Eles avaliam que a indústria regional de pequeno porte têm investido muito na qualidade e diferenciação de seus produtos, o que desperta o interesse do consumidor. O Sebrae-MG apoia a Superminas na captação dessas empresas de pequeno porte.

Temer assina decreto que reconhece supermercados como atividade essencial

16/08/2017 13h00 Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

O Brasil tem cerca de 89 mil supermercados, com mais de 1,8 milhão de  empregados

O presidente Michel Temer assinou hoje (16) decreto que reconhece o setor supermercadista como atividade essencial da economia.

Com o novo status, o setor passa a ter segurança jurídica para contratar seus funcionários e negociar com prefeituras e sindicatos a abertura dos estabelecimentos aos domingos e feriados, em todo o Brasil.

Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a mudança da norma atende a uma solicitação feita no ano passado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e é um pleito antigo do setor varejista. Para o ministério, a alteração na legislação melhora o ambiente de negócios, dá mais competitividade ao segmento, permite o crescimento das empresas e, consequentemente, a geração de emprego.

A legislação que reconhece as atividades essenciais da economia brasileira, o Decreto nº 27.048, de 1949, não menciona expressamente supermercados em seu anexo, apenas pequenos mercados, como peixarias e padarias. “Todas essas atividades foram incorporadas ao sistema do supermercados. E o fato de não estarem inseridos no rol de atividades essenciais fazia com que houvesse uma necessidade de negociação para que pudesse exercer sua atividade em domingos, feriados e horários especiais”, disse o secretário de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcelo Maia.

O secretário explicou que os municípios têm autonomia para legislar e que o funcionamento do varejo está sujeito a negociações, mas agora isso passa a ser legalizado automaticamente. “O decreto evita questionamento na justiça depois. Dá segurança ao supermercadista de poder contratar seu funcionário e alocá-lo para trabalhar em domingos e feriados”, disse Maia. Ele acreescentou que as normas de remuneração dos funcionários seguem a legislação trabalhista.

“Nós estamos modernizando [a legislação], não só em favor dos empresários, mas do povo brasileiro, que quer ir ao supermercado no feriado e nos fins de semana”, disse o presidente Temer, após assinar o decreto.

Para Temer, os atos e reformas do governo federal estão modernizando o ambiente econômico e produtivo para o país voltar a crescer. “E o comércio varejista nos dá uma medida clara de como anda a economia, porque o varejo é o último elo de uma cadeia de produção e distribuição. Do varejo, vai para o cidadão, e os números do setor são expressivos”, disse o presidente.

Ele ressaltou que o comércio varejista teve o terceiro mês consecutivo de aumento. “Significa que as pessoas voltaram a consumir, sinal de que a economia se recupera e volta a gerar empregos.”

De acordo com dados da Abras, os supermercados representam 83,7% da comercialização de produtos de primeira necessidade. Para o presidente da entidade, João Sanzovo, o decreto faz justiça ao setor supermercadista. “Desde seu surgimento em 1953, o setor evoluiu, mas a legislação não acompanhou essa evolução. Agora seremos reconhecidos como atividade essencial que somos. O decreto está fazendo justiça para os consumidores que precisam se abastecer nos feriados e domingos e tínhamos muitos obstáculos para satisfazer a demanda em alguns lugares do país”, disse.

Conforme dados do setor, existem cerca de 89 mil supermercados no Brasil, que empregam mais de 1,8 milhão de pessoas.

O título e o texto da matéria foram alterados às 14h08 para esclarecimento de informações
Edição: Nádia Franco

Decreto permite que supermercados negociem abertura aos domingos e feriados

O presidente Michel Temer assinou nesta quarta-feira (16) decreto que reconhece o setor supermercadista como atividade essencial da economia. Com o novo status, o setor passa a ter segurança jurídica para contratar seus funcionários e negociar com prefeituras e sindicatos a abertura dos estabelecimentos aos domingos e feriados, em todo o Brasil.

“Nós estamos modernizando [a legislação], não só em favor dos empresários, mas do povo brasileiro, que quer ir ao supermercado no feriado e nos fins de semana”, disse Temer.

Para Temer, os atos e reformas do governo federal estão modernizando o ambiente econômico e produtivo para o país voltar a crescer. “E o comércio varejista nos dá uma medida clara de como anda a economia, porque o varejo é o último elo de uma cadeia de produção e distribuição. Do varejo, vai para o cidadão, e os números do setor são expressivos”, disse o presidente.

Ele ressaltou que o comércio varejista teve o terceiro mês consecutivo de aumento. “Significa que as pessoas voltaram a consumir, sinal de que a economia se recupera e volta a gerar empregos.”

Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a mudança da norma atende a uma solicitação feita no ano passado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e é um pleito antigo do setor varejista. Para o ministério, a alteração na legislação melhora o ambiente de negócios, dá mais competitividade ao segmento, permite o crescimento das empresas e, consequentemente, a geração de emprego.

A legislação que reconhece as atividades essenciais da economia brasileira, o Decreto nº 27.048, de 1949, não menciona expressamente supermercados em seu anexo, apenas pequenos mercados, como peixarias e padarias. “Todas essas atividades foram incorporadas ao sistema do supermercados. E o fato de não estarem inseridos no rol de atividades essenciais fazia com que houvesse uma necessidade de negociação para que pudesse exercer sua atividade em domingos, feriados e horários especiais”, disse o secretário de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcelo Maia.

O secretário explicou que os municípios têm autonomia para legislar e que o funcionamento do varejo está sujeito a negociações, mas agora isso passa a ser legalizado automaticamente. “O decreto evita questionamento na justiça depois. Dá segurança ao supermercadista de poder contratar seu funcionário e alocá-lo para trabalhar em domingos e feriados”, disse Maia. Ele acreescentou que as normas de remuneração dos funcionários seguem a legislação trabalhista.

De acordo com dados da Abras, os supermercados representam 83,7% da comercialização de produtos de primeira necessidade. Para o presidente da entidade, João Sanzovo, o decreto faz justiça ao setor supermercadista. “Desde seu surgimento em 1953, o setor evoluiu, mas a legislação não acompanhou essa evolução. Agora seremos reconhecidos como atividade essencial que somos. O decreto está fazendo justiça para os consumidores que precisam se abastecer nos feriados e domingos e tínhamos muitos obstáculos para satisfazer a demanda em alguns lugares do país”, disse.

Conforme dados do setor, existem cerca de 89 mil supermercados no Brasil, que empregam mais de 1,8 milhão de pessoas.

Trabalhadores de supermercados de Belém irão paralisar atividades na sexta (18)

Quarta-Feira, 16/08/2017, 23:40:26 – Atualizado em 17/08/2017, 00:08:18

Os trabalhadores dos supermercados de Belém decidiram avançar com uma paralisação em algumas lojas na próxima sexta-feira (18) em protesto contra a falta de reajuste salarial há 17 meses.

Por uma questão estratégica, o Sintcvapa (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista e Atacadista de Gêneros Alimentícios e Similares do Estado do Pará) preferiu não divulgar as lojas que terão as atividades paralisadas, mas informou que o ato é uma tentativa de pressionar as entidades patronais a concederem o aumento. Caso não haja nenhum posicionamento do sindicato das empresas, os trabalhadores prometem realizar greve geral a partir de segunda-feira (21).

Há quatro reuniões trabalhadores e empresas tentam chegar a um denominador comum para o tema. Segundo o Sintcvapa, na última reunião realizada no último dia 10, o sindicato das empresas informou que não irá negociar qualquer questão antes da implementação das novas regras da reforma trabalhista, o que deixou os trabalhadores insatisfeitos e inclinados à greve.

A categoria cobra um reajuste de 7% e pede a manutenção do funcionamento dos supermercados aos domingos e feriados até as 14h.

“Mesmo com o crescimento do lucro no comércio de gêneros alimentícios pelo quarto mês consecutivo, eles se negam a sequer negociar. Sexta será apenas uma paralisação em algumas lojas, se não houver resposta, iremos fazer greve geral”, explicou Alan Cardane, diretor do Sintcvapa.

A última greve realizada pela categoria dos trabalhadores de supermercados de Belém aconteceu em 2013. Após a greve a categoria conseguiu direitos importantes, como o encerramento dos supermercados e atacadões as 14h nos domingos e feriados, que as empresas vem tentando reverter judicialmente.

(DOL)

Ganho avança 4% no varejo alimentar

– Os supermercados paulistas registraram alta de 3,8% nas vendas em maio. Como um todo, o varejo paulista apontou alta de 5,6%, na comparação com o mesmo mês de 2016, alcançando faturamento real de R$ 50,4 bilhões.

Segundo dados da Fecomercio-SP, o número representa faturamento extra de R$ 2,6 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano passado. Com essa elevação, o setor já acumula três meses de crescimento no faturamento real na comparação interanual.

Nos cinco primeiros meses deste ano, as vendas no varejo foram 3,3% maiores do que o mesmo período de 2016, com faturamento R$ R$ 7,8 bilhões superior. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 2,5%, e abre caminho para melhora das vendas também no acumulado do ano, diz a Fecomercio-SP. /Agências