Trabalhadores de supermercados de Belém irão paralisar atividades na sexta (18)

Quarta-Feira, 16/08/2017, 23:40:26 – Atualizado em 17/08/2017, 00:08:18

Os trabalhadores dos supermercados de Belém decidiram avançar com uma paralisação em algumas lojas na próxima sexta-feira (18) em protesto contra a falta de reajuste salarial há 17 meses.

Por uma questão estratégica, o Sintcvapa (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista e Atacadista de Gêneros Alimentícios e Similares do Estado do Pará) preferiu não divulgar as lojas que terão as atividades paralisadas, mas informou que o ato é uma tentativa de pressionar as entidades patronais a concederem o aumento. Caso não haja nenhum posicionamento do sindicato das empresas, os trabalhadores prometem realizar greve geral a partir de segunda-feira (21).

Há quatro reuniões trabalhadores e empresas tentam chegar a um denominador comum para o tema. Segundo o Sintcvapa, na última reunião realizada no último dia 10, o sindicato das empresas informou que não irá negociar qualquer questão antes da implementação das novas regras da reforma trabalhista, o que deixou os trabalhadores insatisfeitos e inclinados à greve.

A categoria cobra um reajuste de 7% e pede a manutenção do funcionamento dos supermercados aos domingos e feriados até as 14h.

“Mesmo com o crescimento do lucro no comércio de gêneros alimentícios pelo quarto mês consecutivo, eles se negam a sequer negociar. Sexta será apenas uma paralisação em algumas lojas, se não houver resposta, iremos fazer greve geral”, explicou Alan Cardane, diretor do Sintcvapa.

A última greve realizada pela categoria dos trabalhadores de supermercados de Belém aconteceu em 2013. Após a greve a categoria conseguiu direitos importantes, como o encerramento dos supermercados e atacadões as 14h nos domingos e feriados, que as empresas vem tentando reverter judicialmente.

(DOL)

Ganho avança 4% no varejo alimentar

– Os supermercados paulistas registraram alta de 3,8% nas vendas em maio. Como um todo, o varejo paulista apontou alta de 5,6%, na comparação com o mesmo mês de 2016, alcançando faturamento real de R$ 50,4 bilhões.

Segundo dados da Fecomercio-SP, o número representa faturamento extra de R$ 2,6 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano passado. Com essa elevação, o setor já acumula três meses de crescimento no faturamento real na comparação interanual.

Nos cinco primeiros meses deste ano, as vendas no varejo foram 3,3% maiores do que o mesmo período de 2016, com faturamento R$ R$ 7,8 bilhões superior. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 2,5%, e abre caminho para melhora das vendas também no acumulado do ano, diz a Fecomercio-SP. /Agências

Amazon emite dívida para bancar expansão em supermercados

A maior varejista online do mundo está vendendo títulos não garantidos em até sete tranches, de acordo com uma fontes
Por Molly Smith, da Bloomberg
15 ago 2017, 16h57

Nova York – A Amazon.com vai acessar os mercados de dívida para bancar a aquisição da Whole Foods Market e impulsionar os planos de Jeff Bezos para conquistar o negócio de supermercados.

A maior varejista online do mundo está vendendo títulos não garantidos em até sete tranches, de acordo com uma pessoa a par do assunto. Os papéis mais longos da colocação — com vencimento em 40 anos — podem render de 1,6 a 1,65 ponto percentual acima das notas do Tesouro americano de prazo semelhante, disse a fonte, que solicitou anonimato porque a oferta é privada.

De acordo com comunicado divulgado pela Amazon, a empresa está vendendo títulos pela primeira vez desde 2014, a fim de financiar a aquisição da rede de lojas de alimentos orgânicos por US$ 13,7 bilhões — um acordo que abalou o setor de supermercados em junho.

A expectativa é que a parceria viabilize a redução dos preços cobrados pela Whole Foods, um empreendimento com reputação pela alta qualidade que tenta superar dificuldades atraindo consumidores das classes média e baixa. O acordo pode intensificar uma guerra de preços em um setor que já lida com margens de lucro ínfimas e deflação persistente nos EUA.

A gigante de comércio eletrônico aborda o mercado de títulos após operações enormes pela operadora de telecomunicação AT&T (US$ 22,5 bilhões) e pela fabricante de cigarros British American Tobacco (US$17,25 bilhões). A Moody’s Investors Service estima que esta colocação pode chegar a US$ 16 bilhões.

A oferta coincide com um momento bem ativo das empresas de tecnologia na emissão de dívidas. A fabricante de veículos elétricos Tesla estreou nesse mercado em 11 de agosto e a Apple anunciou na terça-feira sua primeira oferta de títulos denominados em dólares canadenses.

A grande quantidade de colocações e a intensificação das tensões geopolíticas na Península da Coreia ampliaram o rendimento adicional exigido sobre o dos papéis do Tesouro americano.
Recepção esperada

Bezos foi brevemente o homem mais rico do mundo no mês passado. Ele transformou a Amazon em uma varejista gigantesca desde a fundação em 1994.

A empresa também introduziu o leitor digital Kindle e o sistema residencial de reconhecimento de voz Echo, além de serviços de computação em nuvem, programação original de televisão e filmes.

A disparada do valor da participação de Bezos na Amazon abriu caminho para o fundador investir como pessoa física em projetos como a compra do jornal Washington Post por US$250 milhões em 2013. A expansão da Amazon também permitiu que Bezos ficasse de olho no setor de supermercados, no qual sua empresa não conseguia ganhar espaço. Ações de varejistas como Wal-Mart Stores e Kroger desabaram após o anúncio da aquisição.

A Amazon emite com pouca frequência no mercado de títulos com grau de investimento. A empresa tinha apenas US$ 7,8 bilhões em dívidas em circulação em 30 de junho e tem classificação de risco Baa1 pela Moody’s e AA- pela S&P Global Ratings, com perspectiva estável no último caso.

A companhia contratou bancos na semana passada para organizar conversas com investidores de renda fixa, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto. A Amazon recebeu um empréstimo-ponte de US$ 13,7 bilhões de um grupo de bancos liderado por Bank of America e Goldman Sachs Group para financiar temporariamente a aquisição.

Em junho, a Amazon, sediada em Seattle, informou que pretende financiar a aquisição tomando dívidas e com recursos do próprio caixa.

“Apesar do aumento do endividamento, a aquisição da Whole Foods é imediatamente positiva para o crédito da empresa em diversas frentes”, escreveu um analista da Moody’s, Charlie O’Shea, no relatório que revisou a perspectiva da classificação de risco da Amazon de estável para positiva.

“A Whole Foods proporciona à Amazon maior escala e crucial presença física em um segmento no qual vem tentando crescer.”

Supermercados podem funcionar aos domingos e feriados em Cacoal, decide a Justiça de Rondônia

“Ainda que o município seja competente para fixar horário de funcionamento do comércio local, não pode ir contra a legislação estadual ou federal, de modo que, aos supermercados é permitido exercer suas atividades comerciais em domingos e feriados”.

Com esse entendimento, em decisão coletiva unânime, os desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Rondônia, conforme o voto do relator, desembargador Raduan Miguel Filho, negaram o recurso de apelação sobre ação civil pública do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio do Interior de Rondônia – Sitracom, que pedia a proibição do funcionamento de supermercados aos domingos e feriados no município de Cacoal, distante 479 quilômetros de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia. A decisão colegiada foi de que, no caso, deve prevalecer o interesse coletivo nacional e não o particular da municipalidade.

Consta que o Sitracom ajuizou ação civil contra os supermercados por estarem descumprindo a legislação do município de Cacoal, que previa descanso aos comerciários aos domingos e feriados para convivência familiar, social, entre outros. Porém, o Juízo da 4ª Vara Cível da comarca de Cacoal, ao proferir a sentença, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 88, da Lei Municipal n. 3.171/13 (Código de Postura do Município de Cacoal), que alterou a Lei Municipal nº 073/85, que disciplinava os dias de funcionamento do comércio. O Código de Postura impedia as atividades dos supermercados aos domingos e feriados.

Diante do resultado da sentença no juízo de 1º grau, contrário ao interesse do Sitracom, este ingressou com a apelação para o Tribunal de Justiça, onde pediu a reforma da sentença. Para a defesa do Sindicato, a medida judicial além de ser prejudicial aos comerciários, “os supermercados não se enquadram na categoria das empresas que desenvolvem atividades comerciais de interesse público”.

Durante o voto do relator, desembargador Raduan Miguel Filho, foram rejeitadas as preliminares de inépcia da inicial, carência da ação e de a sentença de 1º grau ter extrapolado o que continha no pedido.

No mérito, a decisão colegiada foi mantida porque o caso já foi assunto debatido e decidido no Tribunal de Justiça de Rondônia, nos processos nºs 1002022-68.2004.822.0007, 1005955-49.2004.822.0007 e 1006180-69.2004.822.0007, contra o Sintracom, entre os anos de 2005 e 2006. O Caso já foi matéria decidida também na Justiça do trabalho, comungando com as decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF), que têm jurisprudências unânimes de que o município não pode criar leis contrárias a legislação federal, uma vez que compete a União legislar sobre as atividades comerciais varejistas em todo território nacional, inclusive no que tange ao horário comercial de funcionamento.

Para o relator, o município até pode legislar sobre o horário de funcionamento, desde que não contrarie legislação estadual e federal, entretanto não pode legislar sobre os dias de funcionamento comercial nem sobre a área trabalhista comercial.

O julgamento da Apelação Cível nº 0001319-42.2013.8.22.0007 ocorreu na manhã desta terça-feira, 15. Acompanharam o voto do desembargador Raduan Miguel Filho, o desembardador Rowilson Teixeira e o Juiz convocado Adolfo Naujorks.

Assessoria de Comunicação Institucional

Supermercados e veículos puxaram varejo em junho, afirmam analistas

Depois da decepção com a queda nas vendas do varejo em maio, economistas esperam um desempenho melhor do segmento restrito em junho, puxado pelas vendas de supermercados. No caso do varejo ampliado, a comercialização de veículos deve impulsionar o resultado.

A média das estimativas de 22 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data indica que o volume de vendas do varejo restrito deve subir 0,42% em junho, ante maio, feito o ajuste sazonal. O intervalo das estimativas vai de queda de 0,50% a alta de 1,10%. Para o varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, a alta, na média, é de 1,7%. Os dados serão divulgados hoje pelo IBGE.

O segmento de supermercados deve ter resultado positivo pelo terceiro mês seguido. "Vai ser o principal fator a puxar as vendas do restrito. O dado da Abras mostra que foi um mês positivo", afirma Natalia Cotarello, economista do banco ABC Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas reais do mês aumentaram 0,6% sobre maio. Sobre o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 2,71%. A entidade revisou a projeção de aumento nas vendas deste ano de 1,3% para 1,5%.

Quanto aos veículos, a Anfavea, entidade que representa os fabricantes, informou alta de 13,5% nas vendas de junho, ante o mesmo mês do ano passado. A entidade tem expectativa de um aumento de 4% nas vendas internas em 2017.

Natalia cita alguns fatores que podem ter ajudado as vendas de junho, como a queda da inflação, que beneficia especialmente os supermercados, o saque das contas inativas do FGTS e a inesperada queda da taxa de desemprego. "Embora o recuo tenha ocorrido pelo aumento do emprego informal, não deixa de ser um fator positivo. Era algo que estávamos esperando para acontecer apenas entre o último trimestre deste ano e o primeiro de 2018", afirma a economista.

Na outra ponta, o banco Haitong espera queda de 0,2% no varejo restrito em junho ante maio, feitos os ajustes sazonais, o que deve se traduzir em uma queda trimestral também de 0,2% do setor ante o primeiro trimestre.

Parte desse recuo, diz a instituição em relatório, tem a ver com as mudanças metodológicas introduzidas pelo IBGE no início deste ano, o que elevou as taxas do varejo nos primeiros meses de 2017. Para o ampliado, o Haitong estima alta de 1,5% em junho. Se o número for realizado, o setor deve subir 0,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro.

"Esperamos que os próximos indicadores de atividade – varejo, serviços e IBC-Br – indiquem alguma desaceleração econômica no segundo trimestre deste ano, ante o primeiro, o que, se confirmado, vai reformar a natureza errática e gradual da economia brasileira no curto prazo", diz o banco.

Para o Fator, as vendas no varejo restrito devem aumentar 0,92% e, no ampliado, 0,38%. Na variação anual, o banco estima alta de 0,03% no restrito e 2,44% no ampliado. "Se assim for, as vendas no varejo terão crescido 3% na comparação do segundo trimestre de 2017 contra o segundo de 2016. Na variação contra o primeiro trimestre de 2017 terá havido alta de 0,5%, projeta.

Outra instituição a prever um varejo no azul em junho é o Bradesco. "Começamos a observar sinais iniciais de melhora da economia, especialmente no comércio. O indicador do varejo reforçará dinâmica positiva do consumo", afirma o banco em relatório. Indícios de recuperação do mercado de trabalho nos últimos meses, o efeito do saque do FGTS e condições mais favoráveis de crédito são fatores também citados pela instituição.

"Os resultados das pesquisas do comércio e de serviços referentes a junho serão importantes e devem acrescentar novos sinais desse movimento", diz o banco, que estima alta de 0,3% no varejo restrito sobre maio, feito o ajuste sazonal. Com isso, o indicador deve terminar o segundo trimestre com alta acumulada de 0,2% sobre o primeiro, sendo um dos v

Fonte: Valor Econômico

Comércio varejista tem alta de 1,2% no volume de vendas em junho

O volume de vendas no comércio varejista cresceu 1,2% na passagem de maio para junho. Já a receita nominal teve expansão de 0,8%. Em ambos indicadores, o setor apresentou a terceira alta consecutiva neste tipo de comparação temporal. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foram divulgados nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com junho de 2016, as venhdas tiveram alta de 3% no volume e 2,4% na receita. No acumulado do ano, apesar de registrar queda de 0,1% no volume, houve alta de 1,9% na receita. No acumulado de 12 meses, o mesmo comportamento, queda de 3% no volume e alta de 3,2% na receita.

Na passagem de maio para junho, seis das oito atividades do comércio varejista tiveram alta no volume de vendas, com destaque para os setores de tecidos, vestuário e calçados (5,4%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (4,5%).

Também anotaram alta os setores de combustíveis e lubrificantes (1,2%), móveis e eletrodomésticos (2,2%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (1,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%).
Na comparação com junho de 2016, vendas do comércio registraram alta de 3% no volume e 2,4% na receita 

Por outro lado, duas atividades tiveram queda no volume: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,6%) e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%).

Varejo ampliado

No chamado varejo ampliado, que considera oito atividades varejistas, além de veículos e peças e materiais de construção, o volume de vendas teve alta de 2,5% em junho, depois de uma queda de 0,2% em maio. Os veículos, motos e peças registraram alta de 3,8%, enquanto os materiais de construção cresceram 1%.

Na comparação com junho de 2016, o varejo ampliado teve alta de 4,4%. No acumulado do ano, a alta é de 0,3%. Já no acumulado de 12 meses, o volume de vendas acumula queda de 4,1%.

Carrefour paga R$ 2,4 bi em dívida e injeta R$ 1,2 bi em empresa

O Carrefour já usou R$ 2,37 bilhões da oferta primária de ações, de quase R$ 3 bilhões (excluindo comissões e despesas), ou seja, 80% do total, para quitar dívidas com o braço financeiro do grupo, o Carrefour Finance, no fim de julho. As dívida venceriam entre fevereiro e agosto de 2018. A empresa ainda vai quitar neste mês empréstimos externos de R$ 315 milhões.

No fim das contas, os recursos remanescentes da oferta pública de ações destinados para capital de giro serão de R$ 300 milhões. Os dados estão nas notas explicativas do balanço trimestral, publicado na noite de quinta-feira.

O grupo ainda informa que o Atacadão fez um aumento de capital de R$ 800 milhões na controlada Carrefour Comércio e Indústria (CCI) no fim de julho para liquidar uma dívida da CCI. Ainda estão sendo feitos, neste mês, mais duas integralizações (uma deles ocorreu na quinta-feira passada e o outra será nesta sexta-feira) num total R$ 400 milhões. Ao final, portanto, os aportes na controlada atingirão R$ 1,2 bilhão.

Ao fim de junho, ou seja, antes da oferta pública inicial de ações (IPO) o Carrefour tinha em caixa R$ 1,3 bilhão, quase R$ 2 bilhões a menos do que no fim de 2016.

O material ainda informa que o lucro líquido dos sócios controladores, com direito a dividendos, subiu 9,9% para R$ 279 milhões de abril a junho. Ao mesmo tempo, o lucro líquido da companhia (que considera todos os negócios do grupo) caiu 3,4%, para R$ 299 milhões.

Isso ocorreu porque o lucro das empresas que o Carrefour divide com outras companhias (lucro dos sócios não controladores) diminuiu 64,4%, para R$ 20 milhões no segundo trimestre. E essa redução afeta o resultado geral do grupo.

Piorou a lucratividade do banco Carrefour Soluções Financeiras, operação que afeta o lucro dos sócios não controladores. O banco Itaú tem 49% de participação no banco e o Carrefour, 51%. Nova regulamentação do crédito rotativo, após abril, impôs restrições de financiamento, reduzindo ganhos.

Com os números publicados, investidores e analistas puderam compará-los aos do Grupo Pão de Açúcar, o seu maior rival direto. As vendas líquidas do Carrefour (hipermercados e supermercados) subiram 7,8%, e do Atacadão, a sua rede de atacarejo, a alta foi de 9,5%. No GPA, o braço de hipermercados e supermercados não cresceu, mas a rede de atacarejo Assaí se expandiu mais fortemente, 27,7%. A forte base de comparação do Carrefour, que reestruturou sua operação e passou a crescer mais após 2014, pode explicar a desaceleração.

Em teleconferência de resultados na sexta-feira, um analista questionou o Carrefour sobre diferença de expansão em vendas “mesmas lojas” entre as redes Atacadão, do Carrefour, e Assaí, do GPA. A primeira cresceu 4,9% e a segunda, 14,1%. Em resposta, o comando mencionou que as conversões de unidades de Extra em Assaí ampliam a taxa de venda da rede de atacarejo do GPA. Em relatório de resultados do trimestre, o GPA informa que, ao excluir as conversões, a taxa de 14,1% cai para 12,5% – versus os 4,9% do Carrefour.

Nos 58 anos do Pão de Açúcar, a cervejaria Wäls lança rótulo exclusivo

16/08/2017

No mês de agosto, o Pão de Açúcar comemora seu 58º aniversário, convidando os clientes a festejar com a rede e oferecendo os ingredientes para que as pessoas possam celebrar momentos felizes.

E, para brindar e fazer parte desses momentos, a cervejaria Wäls lança um rótulo exclusivo para o aniversário de 58 anos da rede Pão de Açúcar. “O Pão de Açúcar foi uma das primeiras grandes varejistas a abrir espaço para a venda de cervejas especiais, valorizando os diversos sabores e escolas cervejeiras do Brasil e do mundo.

Estamos muito felizes com este lançamento que resultou em um produto exclusivo, de alta qualidade e que contribui na disseminação da cultura cervejeira ao unir o nome do Pão de Açúcar com o da Wäls, reconhecida e premiado cervejaria mineira”, comenta Maria Cristina de Amarante, Gerente Geral de Marketing da rede.

A Wäls tem sede em Belo Horizonte e foi fundada em 2000. A cervejaria é conhecida por sua linha de produtos inspirada nas tradicionais escolas cervejeiras da Bélgica, Estados Unidos e República Tcheca.

Dessa experiência, e a partir do desejo do Pão de Açúcar, nasceu a “58”, uma pilsen dourada e brilhante, de baixa fermentação, feita com 100% malte de cevada. O preço sugerido é de R$ 15,90 (garrafa de 600ml).

A sommelier de cervejas e especialista do Pão de Açúcar, Kathia Zanatta, após conferir o produto, aprovou a novidade. “A cerveja tem um aroma delicado, proveniente da utilização de dois lúpulos alemães: Hallertau Blanc e Mandarina Bavária. Eles conferem notas florais e de uvas brancas”, comenta a especialista.

Kathia ressalta, ainda, o equilíbrio entre doçura e acidez no sabor, e já dá a dica: “Ela harmoniza bem com pratos leves como sushis, carnes brancas grelhadas e saladas suaves com caprese”, finaliza. A “58” está à venda em todas as lojas do Pão de Açúcar do Brasil.

Fonte:: Redação

Supermercado suíço venderá hambúrguer e almôndega de larvas de besouro

Rede Coop quer explorar demanda por alternativas à carne bovina e suína

por Da Bloomberg News
14/08/2017 13:08 / Atualizado 14/08/2017 16:37

FRANKFURT – Os suíços logo terão a chance de comprar hambúrgueres e almôndegas preparados com larvas de besouro em um momento em que a rede de supermercados Coop testa o apetite dos consumidores por alternativas menos comuns que as de carne bovina e suína.

Cada pacote com dois hambúrgueres de bicho-da-farinha, que também contêm arroz, cenoura, e especiarias como orégano e pimenta, custará 8,95 francos (US$ 9,24), disse o porta-voz Urs Meier, por telefone. O pacote com 10 almôndegas de insetos será vendido pelo mesmo preço e ambos os produtos chegarão às prateleiras de lojas selecionadas em 21 de agosto.

“Esses produtos são perfeitamente adequados para aqueles que querem aprender sobre a diversidade culinária com insetos”, afirmou o gerente de suprimentos da Coop, Silvio Baselgia, em comunicado. A Coop sugere o consumo das almôndegas de insetos no pão sírio com legumes frescos e cobertas com molho de iogurte.

Os insetos têm demorado para se popularizarem nos cardápios, apesar de os especialistas em alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmarem que eles são capazes de satisfazer o desejo por carne sem causar tanto dano às florestas tropicais e o esgotamento da água. Os insetos comestíveis são uma antiga tradição culinária em algumas culturas africanas e asiáticas, mas sua proteína animal de alta qualidade está disponível apenas em alguns lugares na Europa, como por exemplo no restaurante britânico Grub Kitchen.

O bicho-da-farinha, que é uma larva de besouro, tem um sabor suave que, quando assado, é parecido com o de uma noz, segundo o blog sobre consumo de insetos Bugible.com. Os hambúrgueres custarão aproximadamente o dobro dos hambúrgueres de carne bovina orgânica Naturplan Bio da Coop e quase cinco vezes mais do que os hambúrgueres mais baratos da loja on-line da rede.

Os produtos serão disponibilizados primeiro em lojas de Zurique, Basileia, Berna, Winterthur, Lugano, Lausanne e Genebra e também pela internet. A empresa de varejo informou que planeja oferecer uma seleção mais ampla de insetos comestíveis em mais lojas até o fim do ano.

A Coop vem trabalhando há três anos com a startup suíça Essento para preparar substitutos da carne e a data de lançamento, antes prevista para maio, foi adiada devido a problemas organizacionais, segundo Meier. A Essento cria bichos-da-farinha na Bélgica, mas pretende produzi-los na Suíça futuramente, disse Meier.

Rede supermercadista Bahamas investirá R$ 75 milhões em Minas Gerais

Objetivo é abrir cinco unidades em 2018, sendo três no Triângulo e duas em Juiz de Fora

Gabriela Pedroso

Em média, o custo do grupo Bahamas para estruturar cada uma das unidades gira em torno de R$ 15 milhões

Ainda restam pouco mais de quatro meses para o fim do ano, mas o foco da rede mineira de supermercados Bahamas já está em 2018. Com o objetivo de manter o crescimento anual em dois dígitos, o grupo aposta na estratégia de expansão pelo Estado e anunciou para o próximo ano a abertura de mais cinco unidades em Minas Gerais. O investimento inicial é estimado em R$ 75 milhões, porém, de acordo com o presidente da empresa, Jovino Campos Reis, esse número pode ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões.

“A empresa tem sempre vontade de crescer mais. Tudo é questão de oportunidade. Surgindo oportunidade, vamos investir mais”, afirma Reis. O plano do supermercado Bahamas, que hoje conta com 39 lojas, é fechar 2018 com, no mínimo, 50 unidades espalhadas pelo Estado. E o grupo não deve ter dificuldades para cumprir a meta. Só para 2017, está prevista a inauguração de seis supermercados, o que levará a rede a um total de 45 até dezembro.

Das cinco lojas anunciadas para o ano que vem, três serão abertas no Triângulo Mineiro. As cidades que serão contempladas na região com os empreendimentos da bandeira Bahamas Mix (atacado e varejo) são Uberlândia, Uberaba e uma terceira, que não foi revelada pelo grupo. As duas unidades restantes serão construídas em Juiz de Fora, sendo uma no perfil “grande loja”, com área de vendas superior a três mil metros quadrados (m²), e outra no modelo de “loja de vizinhança”, instalada em um espaço menor, de 1.800 m².

Em média, o custo da empresa para estruturar cada uma das unidades gira em torno de R$ 15 milhões. O presidente do Bahamas, porém, já antecipou que não pretende se contentar apenas com as cinco lojas em 2018. Confiante no potencial de crescimento do grupo, Jovino Reis espera, até dezembro, anunciar um aumento da projeção de expansão para o próximo ano, o que significaria mais empreendimentos da rede pelo Estado.

“Já estão garantidas cinco lojas, mas nosso objetivo é muito maior. Isso, no entanto, depende de estudos, compras de terrenos e execução de projetos. Ou seja, é preciso que seja realizada uma série de ações antes, o que me impede de precisar o número exato (de lojas) para o ano que vem”, diz Reis.

No dia 15 de agosto, o Bahamas começa as inaugurações dos estabelecimentos previstos para 2017 pela unidade de São João del-Rei. Posteriormente, serão abertos os supermercados de Viçosa, Uberaba, Uberlândia e Juiz de Fora (2).

“O mercado está estável, e para aumentar as vendas temos de inaugurar novas lojas. Queremos fazer investimentos para continuarmos no ritmo de crescimento que a gente tem como meta. Em 2016, crescemos 17% em faturamento. Nosso objetivo é crescer dois dígitos por ano”, conclui o presidente da rede.