Rentabilidade no Atacadão não veio em detrimento de preço competitivo, diz Carrefour

Presidente da rede rebateu críticas sobre a competição com os supermercados do Grupo Pão de Açúcar

15:33 · 11.08.2017 por Estadão Conteúdo

O Carrefour descartou que seu negócio de "atacarejo", o Atacadão, tenha obtido expansão de margens por meio de uma elevação de preços. Em teleconferência com analistas e investidores, o presidente do Carrefour Brasil, Charles Desmartis, foi questionado sobre o fato de o crescimento de vendas da rede ter sido menos expressivo que o de seu maior concorrente, o Assaí, do Grupo Pão de Açúcar (GPA).

Ao ser perguntado sobre o Assaí, Desmartis disse que "há vários efeitos que fazem com que um concorrente menor com uma expansão forte" apresente crescimento maior de vendas. Sem citar nominalmente a bandeira do GPA, Desmartis afirmou que a "conversão de lojas de outro modelo" é uma forma de "turbinar" o indicador de vendas. O GPA tem um plano de converter lojas de seu formato de hipermercado Extra em lojas do Assaí.

Crescimento nas vendas

O grupo Carrefour Brasil reportou crescimento de 4,9% nas vendas do Atacadão, no critério mesmas lojas no segundo trimestre de 2017. No mesmo período, o crescimento do Assaí, do GPA, foi de 13,5%. Ambos os indicadores foram ajustados a efeitos de calendário.

O indicador, que mede o desempenho de pontos de venda abertos há mais de um ano, foi de 3,6% nas outras operações de varejo do grupo Carrefour. Os números estão ajustados a efeitos de calendário e excluem vendas de combustível.

No caso do Atacadão, o ritmo de crescimento das vendas foi inferior ao do mesmo período do ano passado, quando a bandeira registrou alta de 18,5% nas vendas mesmas lojas. Segundo o grupo varejista, a desaceleração é "efeito da acentuada tendência de baixa na inflação de alimentos, com redução ainda mais significativa no caso das commodities, que representam uma significativa parcela das vendas do Atacadão". Segundo a empresa, houve aumento nas vendas em quantidade de produtos no segundo trimestre.

Na operação de varejo, que inclui os hipermercados Carrefour, o ritmo de crescimento foi parecido com o do ano anterior, quando as mesmas lojas cresciam 3,2%. O indicador está ajustado para o efeito de calendário da Páscoa, que este ano contribuiu mais com as vendas do segundo trimestre, enquanto em 2016 a data favoreceu o comércio no primeiro trimestre.

"Vendas nos hipermercados foram positivas tanto no trimestre quanto no semestre, refletindo os efeitos positivos do plano de revitalização dos hipermercados, em andamento, e o fortalecimento da oferta de produtos não-alimentares, com evolução de dois dígitos em ambos os períodos, explicado pela forte demanda por produtos eletro eletrônicos", afirmou o Carrefour em sua divulgação de resultados.

Margem bruta maior

Tanto o Atacadão como o varejo registraram ainda aumento na margem bruta no segundo trimestre. No Atacadão, ela chegou a 14,7% entre abril e junho, um crescimento de 0,8 ponto porcentual na comparação anual. Já no varejo, a margem bruta é de 26,9%, alta de 1 ponto porcentual na mesma comparação.

Segundo Desmartis, uma parte dessa alta da margem bruta do Atacadão é explicada pelo efeito da recente exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins no primeiro semestre de 2017. Além disso, ele afirmou que houve ganhos com melhores negociações com fornecedores e melhorias operacionais.

Padarias tradicionais se transformam em empórios para sobreviver ao mercado

13/08/2017 às 07:32

Rebeca Mota Manaus (AM)
De acordo com o Sebrae-AM, em Manaus existem 521 micro empresários na fabricação de produtos de panificação

As tradicionais padarias – do café com leite no balcão e pão francês – são cada vez menos comuns na cidade. Em seu lugar, surgiram empórios que reúnem diversos produtos, que vão do açougue a espaço para festas. A mudança se fez necessária para diferenciar esses estabelecimentos dos supermercados e tem se mostrado positiva.

De acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-AM), em Manaus existem 521 micro empresários na fabricação de produtos de panificação, com crescimento de 7,4% em comparação a 2016.

Em meio a tantas padarias em Manaus, inovar é a decisão a ser tomada, como o exemplo da Panificadora Cintia. Com 39 anos de mercado e com sua terceira geração dentro do negócio implementou o almoço, sopas, hortifrúti, venda de produtos básicos de uma casa, além de aumentar o nicho de pizzas e expandiu a indústria dos produtos congelados.

“Estamos trabalhando nesse formato faz um tempo, de 2015 a 2016 tivemos uma queda bem grande, mas 2017 estamos estabilizados. Na linha de congelados expandimos bastante e atendemos mais 15 supermercados como o Novo Era, Tribom, Friotrans, Mercadinho do Japonês, entre outros”, destaca o diretor geral da Panificadora Cintia, Arian Ribeiro.

Hoje, a Panificadora Cintia trabalha como franquia e já possui três lojas, situadas na avenida Carvalho Leal, rua Borba e na Constantino Nery. E para quem deseja se franquear a direção dá todo o suporto necessário.

“O nosso diferencial é investir na qualidade dos nossos produtos com matéria prima de qualidade e em treinamentos dos funcionários. Além de estar ampliando o subsolo para tornar tudo padrão com embalagem automática, projetados, produtivo e logístico”, revela.

Sua festa na panificadora

Que tal comer aquelas coisas gostosas na sua própria festa onde toda padaria tem? E se isso acontecer na própria padaria, num ambiente sofisticado e ainda ter direito a decoração? É exatamente isso que a Panifica dora Eliza inovou.

“Não cobramos o aluguel do espaço. O preço varia conforme o cardápio e o tipo de serviço incluso, que varia entre R$ 30 a 70. Fazemos sempre o melhor para a satisfação de nossos clientes. E essa opção surgiu a partir de observarmos que existia uma grande demanda. Além disso, já tínhamos todos os produtos disponíveis”, revela o proprietário, Samuel Toledano.

Na panificadora Eliza tem café da manhã e da tarde, buffet de almoço e de sopas e o serviço de evento tanto no salão como em qualquer lugar a escolha do cliente. “Todos têm suas especificidades e nós procuramos focar muito no que os nossos clientes desejam e tentar fazer as melhores receitas para eles”, diz.

Acompanhando o mercado

Outra padaria que não deixa de se atualizar é a Conde do Pão, hoje oferece no seu estabelecimento açougue, buffet de almoço e sopas, supermercado, hortifruti e churrascaria. O proprietário Carlos Alberto Conde ganhou neste ano o prêmio industriário do ano.

“Percebíamos que depois das 11h o movimento parava, então pensamos em preencher este período servindo almoços e deu certo. Estamos otimistas para continuar crescendo e pretendo fazer uma indústria de congelados”, diz.

Resultado das inovações é participação ativa nas feiras do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria (Sipan). “Procuro sempre me atualizar com as novidades e acho isso essencial”.

Verdemar e Méliuz iniciam parceria estratégica dia 21 de agosto, em Belo Horizonte

– 09/08/2017

A rede de supermercados Verdemar e o Méliuz, programa de fidelidade que devolve em dinheiro uma parte do valor gasto em compras (cashback), anunciaram nesta terça-feira, 08, na Capital, uma parceria que pretende aprimorar a experiência dos clientes durante as compras.

A partir do dia 21 de agosto, as pessoas cadastradas no Méliuz podem receber de volta, pelo menos, 0,5% do montante gasto, podendo chegar a 50%, do valor pago nos produtos adquiridos em uma das 11 lojas do Verdemar.

Além disso, por meio de uma melhor comunicação entre a rede e os consumidores, será possível identificar o perfil de consumo e dados importantes como o gasto médio, produtos preferidos e periodicidade das compras, personalizando a oferta de itens.

O modelo de parceria exclusivo entre os supermercados de Belo Horizonte, que tem como meta alcançar 85% da base de clientes do Verdemar, inicialmente vai oferecer ofertas em massa e, para o lançamento, mais de 50 itens com condição especial estarão disponíveis.

Além do cashback padrão, produtos específicos terão uma porcentagem maior de dinheiro de volta e, como a rede de supermercados só paga pelo que vender, o investimento é garantido, como explica Ofli Guimarães, fundador do Méliuz.

“Os produtos com mais dinheiro de volta vão estar em destaque mas, qualquer produto adquirido no Verdemar a partir dessa data vai ter o cashback mínimo. Ao passar no caixa, o consumidor se identifica como participante do programa informando o número do celular e, após o pagamento, o dinheiro aparece no extrato Méliuz.

O consumidor é apenas uma das pontas beneficiadas pela parceria que, por meio da base de usuários do Méliuz, aliada à inteligência dos algoritmos, possibilita tanto ao varejo quanto às indústrias viabilizarem investimentos mais assertivos, disponibilizando produtos de acordo com demandas específicas, como reforça o sócio-proprietário do Verdemar, Alexandre Poni.

“É uma forma de relacionar e trazer benefícios para os clientes de uma forma mais mensurável e palpável, já que é possível resgatar dinheiro. Vamos poder identificar e conhecer os nossos clientes usando os algoritmos dos momentos de compra. Conhecendo a cesta de produtos que ele adquire, podemos iniciar um relacionamento mais próximo do consumidor com promoções exclusivas, por exemplo”, comenta Poni.

Resultados

Há quase um ano desenvolvendo parceria com a rede GF de Supermercados no Sul de Minas, o Méliuz apresenta resultados que comprovam a eficácia do programa. Uma pesquisa realizada com os clientes do supermercado mostra que 35% dos consumidores não tinham o GF Supermercados como primeira opção de compra antes da implementação do benefício. Desde o início da parceria, a rede teve aumento nas vendas e no tíquete médio das compras.

“Quando se devolve dinheiro direto na conta bancária, o risco de frustração praticamente não existe. Ao invés de deixar de gastar, o consumidor ganha e essa diferença faz com que a percepção do cliente seja outra. A sensação de ser recompensado é única”, ressalta Ofli Guimarães.

Para ter acesso ao dinheiro devolvido após as compras, o consumidor precisa se cadastrar gratuitamente pelo site app do Méliuz ou acessar a conta, caso já seja cadastrado na plataforma. Para solicitar o resgate é preciso completar R$ 20 de cashback e o dinheiro é disponibilizado na conta bancária, sem custos para o usuário.

(Fonte:Diário do Comércio)

Assaí projeta crescimento de 20% nas vendas paro o Dia dos Pais

Com a proximidade da comemoração do Dia dos Pais, o Assaí Atacadista reforçou o estoque de suas lojas, tanto para receber o cliente que vai abastecer seu negócio, quanto as famílias que vão comemorar em casa a data. Carnes para churrasco e bebidas são as principais apostas para o período. No caso das carnes, o Assaí espera aumentar em 20% as vendas, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já na categoria de bebidas, especialmente cervejas e uísque, a expectativa é que o incremento seja de aproximadamente 30%, isso porque, além de serem utilizadas na refeição, essas bebidas também podem ser opções de presentes para os pais.

O Assaí vem registrando crescimento significativo nas vendas durante as datas sazonais, reflexo dos preços atrativos que clientes PJ e consumidores finais encontram nas lojas da rede. “O Assaí é parceiro do pequeno e médio comerciante, oferecendo as melhores ofertas e as condições de pagamento mais adequadas. Além deles, os consumidores finais também encontram no segmento uma forma de diversificar os locais de compra e economizar”, explica Wlamir dos Anjos, diretor comercial do Assaí.

O Assaí atende desde o pequeno e médio comerciante, transformadores (donos de lanchonetes, restaurantes, pizzarias e quiosques), revendedores e utilizadores (igrejas, quartéis, etc.), até o consumidor final, que busca economia nas compras de grandes volumes. São mais de 7 mil itens por loja entre mercearia, alimentos, hortifrúti, perecíveis, embalagens, bazar, higiene, bebidas e limpeza, de grandes marcas nacionais, regionais e importadas.

Carrefour promove ação ‘Segunda sem Sacola’ em Uberlândia

– 09/08/17

A fim de estimular o consumo consciente e a redução no uso de sacolas plásticas, o hipermercado Carrefour de Uberlândia (MG) promove ação de conscientização ambiental inédita no Estado.

A campanha 'Segunda sem Sacola' teve início na última segunda-feira, dia 7 de agosto, e busca propor que, ao longo do ano, os clientes da loja deixem de utilizar a sacola plástica, a substituindo por uma sacola retornável.

A cada segunda-feira, nas compras acima de R$ 30 pagas com o Cartão Carrefour, o cliente ganhará uma sacola reutilizável da rede.

Para os clientes que não utilizam o cartão, as mesmas sacolas estarão disponíveis para compra pelo preço especial de R$ 0,49. Adicionalmente, os clientes podem optar por levar suas compras em caixas de papelão, que serão cedidas gratuitamente pela loja até que durem os estoques.

Benefício a açougues leva supermercados paulistas à Justiça

Contrariados com o tratamento tributário diferenciado conferido aos açougues desde o fim de junho, os supermercados paulistas decidiram ingressar com uma ação judicial contra o governo do Estado de São Paulo. A intenção das redes varejistas é conseguir a alíquota de 4% de ICMS que hoje é paga pelos açougues paulistas nas vendas de carnes. Atualmente, a alíquota média de ICMS dos supermercados está próxima de 6%.

Em entrevista ao Valor, o vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Ronaldo dos Santos, afirmou que a entidade deve ajuizar a ação ainda neste mês. “Pedimos o mesmo tratamento para a Secretaria [da Fazenda], mas não foi concedido. Então, nós vamos procurar uma resguarda judicial”, afirmou ele.

Embora o decreto estadual que estabeleceu o regime especial de ICMS para os açougues tenha sido publicado no Diário Oficial do Estado de S. Paulo em 27 de junho (Decreto 62.647/2017), o imbróglio envolvendo supermercados e açougues teve origem em 1º de abril. Foi quando entrou em vigor o Decreto 62.402/2016, que extinguiu a isenção de ICMS nas carnes que beneficiava varejistas e consumidores desde meados de 2009.

SAIBA MAIS: Curso online aborda principais aspectos exigidos na legislação do ICMS de São Paulo desde a incidência até o recolhimento do imposto

Com a decisão, o varejo – incluindo os açougues – passou a pagar 11% de ICMS nas vendas de carnes e receberam um crédito outorgado de 7%. Na prática, isso significa que, quando adquire R$ 100 em carnes, o varejo tem um crédito tributário de R$ 7. Como as varejistas embutem uma margem no preço de venda da carne, a alíquota de 11% incide sobre o preço final. Assim, a alíquota efetiva é a diferença entre o valor a ser pago e o crédito apurado. De acordo com a Apas, no caso dos supermercados a alíquota efetiva é, em média, de 6%.

Em tese, os açougues também pagariam a mesma alíquota, mas o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São Paulo protestou contra a medida. De acordo com o presidente da entidade, Manuel Henrique Farias Ramos, a Secretaria da Fazenda foi acionada. “Nossos contadores concluíram que pagaríamos 9,1% de ICMS. Obviamente, isso inviabilizava completamente os açougues”, argumentou.

Diante da situação, disse Ramos, a Secretaria da Fazenda propôs o regime especial com a alíquota de 4%. “Ficamos relutantes a essa proposta, porque ainda é um tributo muito alto. Mas entre pagar 9,1% e 4%, é melhor pagar a alíquota menor”, afirmou, ressaltando que não considera o regime especial um benefício. Na visão de Ramos, o setor foi onerado, já que até abril era isento.

Os supermercados, no entanto, não tiveram o mesmo benefício. “O decreto [da Fazenda] criou um desequilíbrio econômico no mercado”, criticou o tributarista Marcos Pagliaro, que é sócio do escritório Fagundes Pagliaro Advogados e presta assessoria para as varejistas. Segundo ele, a tributação diferenciada entre açougues e supermercados é inconstitucional. De acordo com a Apas, as vendas de carnes são relevantes, e rendem R$ 12 bilhões ao ano para o setor, 10% do faturamento total.

Procurada, a Secretaria da Fazenda informou que o regime especial de ICMS para os açougues foi feito para “simplificar” o recolhimento do tributo e para facilitar o trabalho do Fisco, dispensando o “confronto entre as informações do imposto devido sobre as operações tributadas e os créditos fiscais das operações anteriores”. Segundo a Fazenda, a medida não é aplicável aos supermercados porque eles comercializam diversos produtos. “No caso dos supermercados não haveria uma simplificação das obrigações tributárias para o contribuinte, pelo contrário, aumentaria a complexidade”, afirmou a Pasta, em nota enviada ao Valor.

FONTE: Valor Econômico

Já se inscreveu? APASNEXT apresentará aos supermercados inovações da tecnologia

Evento disponibiliza conteúdo exclusivo e soluções para melhorar o atendimento ao consumidor

No dia 29 de agosto, a APAS realizará a segunda edição do APASNEXT, evento de tecnologia voltado aos supermercadistas, com foco no mapeamento de oportunidades, melhoria da operação das lojas e do atendimento ao consumidor final e, por consequência, dos resultados dos estabelecimentos.

Na ocasião, cerca de 500 participantes terão a oportunidade de assistir ao conteúdo de 12 palestras temáticas, com 22 profissionais gabaritados e referências nos segmentos em que atuam, resultado da Pesquisa de Prontidão e Maturidade Tecnológica do Varejo Supermercadista, que, promovida pela APAS, reúne o diagnóstico do cenário atual dos supermercados em relação à tecnologia, troca de conhecimento, boas práticas e soluções direcionadas ao varejo.

A participação no evento é gratuita e as vagas são limitadas para supermercadistas associados ou não à APAS. Para confirmar a inscrição e conferir a programação completa, acesse: www.apasnext.com.br.

“O APASNEXT foi um sucesso em 2016 e este ano promete muito mais. Todas as cotas de patrocínio foram vendidas e será uma excelente oportunidade para os supermercadistas buscarem conhecimento em tecnologia”, explica José Flávio Fernandes, diretor de Tecnologia da APAS.

A segunda edição do APASNEXT reunirá temas como: personalização e transformação da computação cognitiva e varejo para a experiência de compra; tecnologia para a segurança dos supermercados, entre outros. Dentre os destaques, Fabio Andreotti, head of Cloud no Brasil – GOOGLE, abordará a transformação digital e os desafios do setor supermercadista.

Serviço:

Data: 29 de agosto de 2017
Horário: das 8h às 18h
Local: ESPAÇO APAS Centro de Convenções – Rua Pio XI, 1200 – Alto da Lapa, São Paulo.

Carrefour precisa de bons números para agradar novos acionistas

A rede varejista divulga seus resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira

Por EXAME Hoje

10 ago 2017, 07h36 – Publicado em 10 ago 2017, 06h10

A rede varejista Carrefour divulga seus resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira e tem uma nova missão: agradar seus novos acionistas após realizar a maior abertura de capital (IPO) da bolsa brasileira nos últimos quatro anos. No dia 21 de julho o IPO da companhia levantou 5,12 bilhões de reais.

Os números divulgados no prospecto de ações mostram uma boa evolução do Carrefour nos últimos anos. A receita subiu 29,3% entre 2014 e 2016, fechando o ano passado em 47,5 bilhões de reais. No lucro, o desempenho é melhor ainda: o valor dobrou nos últimos dois anos e fechou 2016 em 1,17 bilhão de reais. O maior trunfo do Carrefour é a rede de atacarejo Atacadão, que manteve um intenso ritmo de crescimento mesmo com a crise dos últimos anos. A bandeira já é a que mais fatura do grupo no Brasil, e teve crescimento de 10% nas vendas no primeiro trimestre de 2017.

Com esses números, após anos na sombra do concorrente Grupo Pão de Açúcar (GPA), dono das marcas Extra, Pão de Açúcar e Assaí, o Carrefour virou a rede a ser batida no varejo brasileiro. Enquanto o Carrefour tem 11,8% do mercado, o GPA tem 10,8%.

Durante o processo de abertura de capital do Carrefour, analistas ouvidos por EXAME reclamaram que o varejista tinha divulgado poucos números e de um espaço muito curto de tempo, tornando difícil entender se o crescimento visto nos últimos anos é sustentável.

Investidores também não parecem tão otimistas. Desde seu IPO, as ações do Carrefour caíram 3%. Atualmente, estão negociadas a 14,44 reais, abaixo dos 15 reais do IPO. Neste mesmo período, as ações do GPA subiram 11,8%. A alta veio após a companhia surpreender com um lucro de 170 milhões de reais no segundo trimestre. No mesmo período do ano passado, o resultado havia sido um prejuízo de 582 milhões de reais. A corrida do varejo, dentro e fora da bolsa, está se acirrando.

Decreto federal pode garantir supermercados abertos aos domingos no Espírito Santo

Atualizado em 8 de agosto de 2017

Regis Coelho

A partir de novembro, o Espírito Santo poderá ter novamente supermercados abertos aos domingos durante todo o ano – e não só em períodos de férias, como foi estabelecido na última convenção coletiva, assinada, em novembro do ano passado, por empresários do setor e representantes dos trabalhadores.

Um decreto, que deverá ser assinado pelo presidente Michel Temer (PMDB) no próximo dia 16, tornará a atividade exercida pelos supermercados um serviço essencial ao país – assim como ocorre com farmácias e restaurantes, por exemplo. Dessa forma, supermercados deverão funcionar inclusive aos domingos.

No entanto, caso esse decreto seja realmente assinado, ele não passará a valer imediatamente no Espírito Santo. Isso porque a atual convenção coletiva tem validade até o dia 31 de outubro, ou seja, até lá valem as regras estabelecidas entre empregadores e empregados.

O superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Schneider, explicou que o decreto, caso entre em vigor, não obrigará todos os supermercados a abrir aos domingos, mas deverá garantir que os comerciantes possam colocar em funcionamento algumas de suas lojas nesse dia. Segundo ele, essa nova regra será levada em consideração durante as negociações para a próxima convenção coletiva, previstas para ocorrer entre setembro e outubro.

“Tudo indica que haverá uma flexibilização das negociações entre os empregados e os supermercadistas. Essa convenção deverá ser consolidada até o dia 31 de outubro, quando deixa de valer a estabelecida no ano passado. Esperamos que, até lá, seja encontrado um denominador comum, que atenda aos interesses dos supermercadistas, dos trabalhadores e também dos consumidores, que são os três atores diretamente envolvidos nessa questão”, ressaltou Schneider.

O superintendente da Acaps frisou ainda que, caso não haja um entendimento entre as partes durante as negociações para a nova convenção coletiva, passará a valer o que estiver estabelecido na legislação em vigor, ou seja, os supermercadistas poderiam abrir seus estabelecimentos aos domingos. Permanecendo o impasse, a questão será decidida pelo Ministério do Trabalho.

No entanto, de acordo com o presidente do Sindicato dos Comerciários do Espírito Santo (Sindicomerciários-ES), Jakson Andrade, a posição da entidade será a mesma do que foi acordado na última convenção coletiva, ou seja, o sindicato defenderá o direito dos trabalhadores de terem folgas aos domingos, pelo menos em períodos que não sejam de férias.

“Esse decreto trata da abertura dos supermercados aos domingos e nossa convenção diz respeito à utilização dos trabalhadores nesse dia. A partir de setembro vamos começar as negociações da convenção e nossa pauta terá a mesma redação do que está em vigor. Mas é claro que, se surgir, por parte dos empregadores, uma discussão sobre isso, nós vamos discutir. Mas, pelo que temos de levantamento, a abertura dos supermercados aos domingos não valeu a pena para os comerciantes, mesmo sendo período de férias”, destacou.

Já o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio- ES), José Lino Sepulcri, comemorou a possibilidade de os supermercadistas poderem voltar a abrir suas lojas aos domingos.

“Entendemos que esse decreto será benéfico principalmente para o Espírito Santo, já que temos uma convenção coletiva que proíbe o funcionamento dos supermercados aos domingos, com exceção dos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e julho. Com a assinatura desse decreto, a partir do dia 1º de novembro todos os supermercados poderão abrir, independente desse acordo. Nós entendemos que tem supermercadista que prefere não abrir aos domingos e eles têm esse direito. O que não pode acontecer é que todos os empresários fiquem impedidos de abrir suas lojas. Portanto, com esse decreto, será encerrado esse ciclo de fechamento de supermercados aos domingos no Espírito Santo”, destacou Sepulcri.

Pequeno produtor ganha espaço no mercado

Olhar Direto – 8/08/2017 – 18:45

Para promover a comercialização de frutas, legumes e verduras diretamente do pequeno produtor para o público de mercadistas, aa Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (SEAF-MT), inaugura amanhã (9) o “Atacadão da Agricultura Familiar". A Central de Comercialização da Agricultura Familiar, localizada na Avenida Mário Andreazza (após a fábrica da Coca-Cola), em Várzea Grande.

A iniciativa da ação para promover a comercialização, é da SEAF-MT com apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (EMPAER), Cooperativa Central da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana, Arca Multincubadora e União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Mato Grosso (Unicafes-MT). O consumidores principais são bares, restaurantes, hotéis, mercados, supermercados, sacolões e atacadistas em geral.

Será uma grande oportunidade tanto para os agricultores familiares comercializarem sua produção, quanto para donos de comércios que poderão adquirir produtos frescos, com qualidade e a um preço justo. "O objetivo do Estado é dinamizar a comercialização da agricultura familiar, trazendo para perto o mercadista e o pequeno produtor que poderá vender sua produção de forma direta.", comentou o secretário da Seaf, Suelme Fernandes.

A Central de Comercialização da Agricultura Familiar dispõe de espaço amplo, coberto, com estacionamento e banheiros. Tudo para que a comercialização ocorra de forma confortável e tranquila.