Carrefour inaugura loja conceito em São Paulo, mas presidente não vê melhora no consumo

Novo empreendimento contará com centro comercial e hipermercado com serviços exclusivos, como self check-out

Márcia De Chiara, O Estado de S.Paulo

26 Julho 2017 | 19h14

Uma semana após o Carrefour abrir o capital e arrecadar R$ 5,1 bilhões com a venda de papéis na Bolsa, a maior oferta pública de ações no País que houve neste ano, o presidente do grupo francês no Brasil, Charles Desmartis, disse que não viu até agora uma melhora global do consumo.

A afirmação foi feita na quarta-feira, 26, durante a apresentação da loja conceito (flagship) de hipermercado em São Paulo. O estabelecimento começa a funcionar na quinta-feira, 27, no Jardim Pamplona Shopping, empreendimento do mesmo grupo, que abre as portas com 24 lojas em operação.

“Estamos olhando loja por loja, categoria por categoria, mas não há um sinal de retomada maciça da demanda”, afirmou Desmartis. Ele observou, no entanto, que há poucos sinais de reação nas vendas do varejo não alimentar. Mas ele atribuiu esse movimento à base fraca de comparação, às iniciativas tomadas pela companhia nesse segmento e ao fechamento de lojas concorrentes especializadas.

Já em alimentos a reação não ocorreu, mesmo com a deflação de preço. “No alimentar os produtos estão mais baratos, mas não podemos dizer que há uma melhoria global do consumo, que há mais renda disponível para o brasileiro.”

O projeto da loja modelo de hipermercado e do shopping no local onde funcionava um antigo hipermercado Carrefour, que substituiu a loja da bandeira Eldorado, comprada pelo grupo francês em 1997, entre a rua Pamplona e a avenida 9 de Julho, começou a ser executado um ano e meio atrás.

Desmartis observou que durante o pior momento da recessão a loja ficou fechada e ponderou que agora é melhor ter o hipermercado aberto e não perder o início da recuperação. Ele ressaltou que a recessão não afetou os planos da companhia. “Estamos aqui para os próximos 40 anos”, afirmou. De toda forma, ele ponderou que, com a crise, houve um cuidado maior com os custos. O grupo não revela quanto gastou na loja e no shopping.

Modernidade. Apesar da cautela nos gastos em tempos de recessão, a loja modelo não foi privada de investimentos. Com mais de 5,6 mil metros quadrados de área de vendas e 34 mil produtos espalhados por dois andares, sendo o segundo pavimento destinado a não alimentos, essa é a primeira loja do grupo que além das caixas registradoras tradicionais terá o serviço de self check-out, onde o próprio cliente pode pagar a compra sem necessidade de um operador de caixa, usando o próprio cartão.

Geraldo Monteiro, diretor de hipermercados da rede, contou que há outros diferencias de serviços, como telões informativos, com promoções, receitas culinárias e serviços prestados pela loja. Também o cliente terá acesso a rede de internet sem fio grátis e recarregamento de bateria do celular sem custo.

Para aumentar a produtividade da loja, as prateleiras superiores das gôndolas vão funcionar como espécie de depósito de mercadorias, o que reduz o tempo de reposição. Os corredores são mais largos do que um hipermercado normal e as paredes de áreas de manuseio de perecíveis, como padaria e açougue, por exemplo, são de vidro.

Com essas inovações, o grupo não revela a expectativa de valor médio de venda do hipermercado, mas, segundo Desmartis, disse que a meta é que sejam feitas diariamente 6 mil vendas, resultado acima da média da companhia.

Localizado no coração da cidade de São Paulo, o Jardim Pamplona Shopping, que vai abrigar a loja modelo de hipermercado do Carrefour, tem um público voltado para classe A. Fernando Lunardini, diretor presidente da divisão imobiliária do grupo, disse que na área onde o empreendimento está instalado a concorrência é pequena. O shopping mais próximo fica na avenida Paulista, o shopping Cidade São Paulo.

Com uma área de 18 mil metros quadrados, distribuída em cinco pavimentos, o shopping terá ao todo cerca de 80 lojas. Hoje abre as portas com 24 em operação, entre as quais estão O Boticário, Camicado, Body Shop, por exemplo. Numa segunda etapa, prevista para ser concluída a até o final do ano, serão inauguradas as demais, previu Lunardini. Ele disse que, apesar do cenário recessivo, o grupo pode escolher os lojistas e que está com 91% das negociações de locação fechadas.

Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), considerou o projeto do Carrefour de acoplar um shopping à loja de hipermercado estratégico. O velho hipermercado perdeu força com o avanço do atacarejo e das lojas especializadas. E ter um hipermercado acoplado a um shopping ou galeria de lojas gera fluxo de pessoas e rentabiliza o negócio.

“É um projeto corajoso”, disse Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&BW, consultoria especializada em shoppings. Ele se refere ao momento atual do varejo, que ensaia os primeiro sinais de recomeço de um novo ciclo de crescimento, porém muito mais comedido do que foi o anterior.

Carrefour quer encerrar em até 3 anos renovação de galerias dos hipermercados

Estadão Conteúdo
26.07.17 – 14h52

O cronograma de renovação das galerias dos hipermercados do Carrefour em todo o Brasil deve estar concluído em até três anos, afirmou Fernando Lunardini, diretor-presidente do Carrefour Property Divison, área reformulada em 2012, em alinhamento com a estratégia global, para cuidar de grandes projetos imobiliários no Brasil.

Segundo ele, até o momento, 22 galerias já estão renovadas e a estratégia é atingir 100% das galerias mais importantes, ou seja, com um mínimo de 1.000 metros quadrados. Isso envolve praticamente metade, ou seja, 72 das 144 galerias do Carrefour no Brasil, incluindo da rede Atacadão.

Outro investimento forte da divisão imobiliária do Carrefour é a otimização de espaço de alguns hipermercados, de modo que o excedente seja locado para outras redes de varejo. “Embora haja redução de espaço, percebemos aumento nos resultados de venda”, disse.

O Carrefour não abre números sobre o impacto da divisão no resultado do grupo. De toda a forma, é uma área que tem sido tratada com atenção pelo grupo, dado que 85% dos espaços que o grupo ocupa são próprios. Isso inclui o Jardim Pamplona Shopping, apresentado à imprensa nesta quarta-feira, 26, junto a um novo hipermercado flagship, último projeto de shopping aprovado pela prefeitura de São Paulo pela mais recente diretriz de urbanização. Além desse, o Carrefour possui outro shopping no bairro do Butantã e um terceiro no bairro do Cambuci, que dever ser ainda concluído.

Fora de São Paulo, Lunardini citou que o Carrefour estuda eventualmente encerrar o contrato de arrendamento do shopping Boulevard em Brasília para assumir a operação no mesmo modelo da capital paulista.

O Jardim Pamplona Shopping será inaugurado ao público nesta quinta-feira, 27, sendo que o hipermercado ocupa o térreo e parte do primeiro piso, com produtos de casa e decoração. No mesmo piso já estão funcionando 23 lojas. O segundo, terceiro e o quarto pisos devem ser inaugurados até o final deste ano. Lunardini afirmou que hoje 91% dos espaços estão comercializados, e os 9% restantes em fase final de negociação.

Hipermercado deverá substituir produto que apresentou defeito dentro do prazo de garantia estendida

Juíza titular do 3º Juizado Especial Cível de Brasília condenou o Carrefour Comércio e Indústria LTDA a substituir um televisor, no prazo de quinze dias do trânsito em julgado, sob pena de conversão da obrigação de fazer em perdas e danos.

A autora solicitou a substituição do produto que apresentou defeito ainda dentro do prazo de garantia estendida, tornando-se imprestável para o fim que se destinava.

Para a magistrada, a parte autora apresentou prova suficiente da relação jurídica estabelecida entre as partes e dos fatos constitutivos de seu direito. Assim, registrou que os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, o que fundamenta o pedido inicial formulado pela autora (art. 18 CDC).

A magistrada explicou que o problema apresentado pelo televisor caracteriza vício de qualidade apto a tornar o produto impróprio ao consumo, o que autoriza a opção do consumidor entre a sua substituição, a restituição imediata da quantia paga e o abatimento proporcional do preço. No caso, a autora pediu a substituição do produto, o que encontra fundamento no inciso I do § 1º do art. 18 do CDC e, segunda a julgadora, merece procedência.

Quanto ao pedido de indenização por danos morais, a juíza entendeu que o presente caso não apresenta embasamento legal apto à concessão de tais danos: "O inadimplemento contratual, por si só, não enseja os danos morais pleiteados, sobretudo porque não se constata, nos autos, violação grave aos direitos da personalidade da autora. Para que tais danos fossem caracterizados, deveriam estar lastreados em um ato ilícito ou abusivo que tivesse a potencialidade de causar abalo à reputação, a boa fama e/ou o sentimento de autoestima, de amor próprio (honra objetiva e subjetiva, respectivamente) da consumidora. Assim, não se justifica a pretendida reparação a título de dano moral", esclareceu a magistrada.

Número do processo: 0714086-22.2017.8.07.0016
Fonte: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios

Margarete sanciona lei que faz mudanças em supermercados do Piauí

O projeto é de autoria do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) e determina que estabelecimentos como supermercados, hipermercados e similares ficam obrigados a fazerem esse tipo de mudança.

BÁRBARA RODRIGUES

25/07/2017 21h07 – atualizado 21h07

A governadora em exercício, Margarete Coelho (PP), sancionou lei de nº 7.007, de 24 de julho, que dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos que comercializam produtos alimentícios disporem em local único, específico e com destaque os produtos destinados aos indivíduos celíacos, diabéticos, com intolerância a lactose e vegetarianos.

O projeto é de autoria do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) e determina que estabelecimentos como supermercados, hipermercados e similares ficam obrigados a fazerem esse tipo de mudança, onde será escolhido um setor, um corredor uma prateleira ou um quiosque que será destinado exclusivamente para oferta de produtos, de acordo com o tipo de intolerância da pessoa.

O local ainda deve ser destacado com um tipo de aviso específico, como por exemplo, “Produtos indicados aos indivíduos que possuem intolerância à lactose”, ou “Produtos indicados para vegetarianos”.

Quem não atender as especificações ficará sujeito à multa que poderá ser de R$ 500 a R$ 10 mil. Se for dobrada a reincidência, será observada a gravidade da infração, o porte econômico do infrator, a sua conduta e o resultado produzido para a aplicação da multa. Os estabelecimentos possuem 90 dias para se adequarem a lei.

GPA reverte prejuízo e lucra R$169 mi no 2º trimestre

Resultado foi apoiado em desempenho da bandeira de atacarejo Assaí e contabilização de créditos fiscais

SÃO PAULO – O Grupo Pão de Açúcar (GPA), maior companhia de varejo do país, teve lucro líquido consolidado de 169 milhões de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 583 milhões um ano antes. O resultado foi apoiado em desempenho da bandeira de atacarejo Assaí e contabilização de créditos fiscais.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado consolidado do segundo trimestre saltou 73,4 por cento sobre um ano antes, para 967 milhões de reais.

A área de multivarejo, que abriga as bandeiras de supermercados Pão de Açúcar e Extra, teve alta de 94,5 por cento no Ebitda ajustado, a 758 milhões de reais; enquanto a divisão o Assaí teve crescimento de 42,7 por cento no período, para 239 milhões de reais.

Segundo o balanço, o GPA registrou no segundo trimestre ganhos tributários decorrentes de ressarcimento de ICMS que tiveram impacto positivo de 447 milhões de reais na margem bruta da divisão multivarejo, que encerrou junho em 34,4 por cento ante 29,3 por cento no mesmo período de 2016.

A empresa previu margem Ebitda de cerca de 5,5 por cento em 2017, "sustentado por expansão da rentabilidade no Assaí e estabilidade no multivarejo" e investimentos de aproximadamente 1,2 bilhão de reais.

Reuters

Supermercado DIA inaugura duas lojas em São Paulo

A rede de supermercados DIA inaugura nesta quinta-feira (27/07) duas lojas na cidade de São Paulo, uma na Vila Olímpia, com 300 m² e outra no Centro, com 200 m². As unidades oferecerão cerca de 2 mil produtos nacionais, importados e da marca própria para os consumidores das regiões.

Com horário de funcionamento das 8h às 21h de segunda à sábado e das 8h às 14h aos domingos e feriados, as lojas serão inauguradas com diversas promoções, inclusive disponibilizarão tabloide com ofertas exclusivas a preços extremamente competitivos para comemorar a inauguração das unidades.

O DIA conta com mais de 1.000 lojas no Brasil e trabalha com três importantes pilares: preço, proximidade (90% de suas lojas seguem esse modelo) e produtos de marca própria. Com lojas menores e de vizinhança, permite ao consumidor comprar com maior frequência e em menor quantidade, estando nas proximidades do trabalho ou da residência. Além disso, a marca própria é hoje um dos principais negócios do DIA e conta com cerca de 1200 produtos, atendendo todas as categorias necessárias para o dia a dia do consumidor. Ao apostar no mix apresentado pela rede, o consumidor chega a economizar entre 15% e 20% no ato da compra. As entregas são centralizadas e ocorrem diariamente por conta do espaço – não há grandes áreas para estocagem de produtos. Todo esse processo ajuda a reduzir custos e isso é repassado aos clientes.

A rede de supermercados DIA (Distribuidora Internacional de Alimentação) foi criada há mais de 30 anos na Espanha e também conta com lojas na Argentina, China e Portugal. No Brasil está desde 2001. É pioneira no setor de franquias e líder de vendas no segmento de marca própria de supermercados no País. Atualmente está presente nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, contando com mais de 1.000 lojas, 8.000 colaboradores e 05 centros de distribuição. Os pilares da marca são preço, proximidade e produtos de marca própria.

A unidade do Centro fica na Rua 24 de Maio, 108 , e a da Vila Olímpia na Rua Fidêncio Ramos, 36.

Hortifácil inaugura loja em bairro nobre de São Paulo

Sócios apostam no atendimento personalizado para concorrer com outros supermercados na vizinhança

Localizada no bairro nobre do Jardim Paulista, na capital paulista, a nova loja do Hortifácil possui 150 metros quadrados de área de vendas, três checkouts e 32 colaboradores. Segundo dados da diretoria da varejista, a unidade tem o objetivo de oferecer atendimento personalizado a partir de mix de produtos ajustado às demandas dos consumidores da região.

“Como estamos cercados de outros supermercados bem consolidados, focamos muito no atendimento personalizado, a fim de fidelizarmos mais os consumidores, e na oferta contínua de novidades e produtos diferenciados”, explicaram os sócios do Hortifácil.

Além dos produtos de origem hortifrutigranjeiros prontos para o consumo – convencionais e orgânicos – a unidade também disponibiliza as seções de açougue, frios, adega de vinhos, bomboniere e produtos de mercearia.

Fonte: Portal Apas

Zaffari Instala Self Checkouts em Passo Fundo (RS)

A rede de supermercados Comercial Zaffari instalou, na última semana, quatro terminais em sua loja do Bella Citta Shopping em Passo Fundo (RS). O aparelho permite que o próprio cliente registre e realize o pagamento de suas compras.

Com interface autoexplicativa e um método dinâmico de interação, o consumidor escolhe seus produtos, faz o registro através de scanner do código de barras, confirma suas compras na tela do próprio terminal e realiza o pagamento através dos cartões de crédito ou débito conveniados.

O equipamento permite que sejam registradas compras de até 15 itens. Além disso, possibilita a conferência dos produtos registrados através do peso, processo no qual uma balança verifica se o item colocado na sacola é o mesmo que foi registrado pelo scanner.

Fonte: Giro News

Supermercados têm a menor inflação desde 2009

Por Brasil Econômico | 24/07/2017 16:07Queda persistente e expressiva no período de 12 meses possibilitou valores mais competitivos e novas ofertas aos consumidores dos supermercados

No mês de junho, o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE, apresentou queda de 0,89%. No primeiro semestre, os preços registram diminuição de 0,30%. Em um ano, a alta nos preços atingiu 0,06% e, se comparada a junho de 2016, a inflação em 12 meses foi de 13,76% naquele mês.

Dessa forma, a queda persistente e expressiva neste período possibilitou valores mais competitivos e ofertas aos clientes dos supermercados . Segundo Rodrigo Mariano, Gerente de Economia e Pesquisa da APAS, a inflação em 12 meses, em junho, é a menor desde dezembro de 2009, quando foi registrada queda de 0,16%.

A queda de 0,89% no mês de junho, segundo o economista, é a menor para o mesmo mês desde 2010 (-1,03%). Assim, como ocorrido em 2009, quando a inflação foi beneficiada pelo comportamento mais estável dos preços dos alimentos, o índice tem se mostrado estável e em tendência de queda, devido à contribuição dos preços dos mantimentos, que têm registrado estabilidade e, em alguns casos, redução nos valores.

“A crise econômica, ao afetar negativamente o emprego e a renda da população, contribuiu para uma demanda reprimida, que se refletiu na queda no consumo das famílias, colaborando para menor inflação. Aliado a isto, a maior disponibilidade de produtos, principalmente os agrícolas, tem contribuído para uma inflação mais comportada dos alimentos in natura”, afirma Rodrigo. Assim, a queda nos preços dos mercados, em junho, se deu, principalmente, pela diminuição dos valores destes itens e pela queda nos preços da carne e de seus derivados.
Produtos

No caso dos Produtos In Natura, houve redução de 7,34%, com destaque para os tubérculos, com retração de 10,87%, em relação aos preços da batata (-14,91%) e cebola (-13,18%). Em um ano houve queda de 21,61% nos preços destes itens e, no acumulado de janeiro a junho, queda de 4,19%.

Os produtos industrializados apresentaram ligeira diminuição, com variação de -0,62%, relacionada aos preços de Derivados do Leite (-1,53%) e da Carne (-1,48%). Os preços dos Semielaborados (Carnes e Leite) mantiveram a estabilidade (0,0%). Por outro lado, houve elevação nos preços dos Cereais (5,59%), diante do aumento do valor do feijão (22,79%), que foi contrabalanceado pela queda na valoração de Carnes Bovinas (-2,42%).

Já as bebidas alcoólicas apresentaram variação de 0,43%. As não alcoólicas registraram alta de 0,51%, relacionada, principalmente, aos preços de refrigerantes (0,39%). Os produtos de limpeza obtiveram alteração de 0,76% e os artigos de higiene e beleza apontaram relativa estabilidade, em -0,01%.
O que esperar?

De acordo com os dados do IPS, entre julho e agosto serão observadas elevações principalmente nos preços das frutas, legumes e verduras. O leite também tende a sofrer aumento nesta época do ano, diante da entressafra. O último trimestre de 2017, que compreende os meses de outubro, novembro e dezembro deve registrar alguma elevação nos preços.

“De qualquer forma, os valores se manterão mais comportados, se comparados a 2016, contribuindo para a retomada do poder de compra da população com reflexos positivos nas vendas do setor de supermercados”, finaliza Mariano.

Após tarifaço em combustíveis, supermercados anunciam aumento no preço de alimentos

De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o frete deve subir entre 2,5% a 4% em média; já a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), afirmou, que "esse acréscimo no valor dos combustíveis terá reflexo em toda a cadeia de abastecimento e irá penalizar todos os setores da sociedade"

24 de Julho de 2017 às 17:58 // //

247 – Com o aumento dos tributos sobre os combustíveis com acréscimos de R$ 0,41 por litro de gasolina e R$ 0,21 por litro de diesel anunciado pelo governo na última quinta-feira (20), os preços dos alimentos devem subir nas gôndolas dos supermercados. O supermercados deverão repassar os custos do aumento do frete rodoviário. 

De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o frete deve subir entre 2,5% a 4% em média. Essa é a maior alta já registrada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística). Tal aumento deve maior impacto sobre itens que são transportados por grandes distâncias. Todos eles são produtos de cesta básica – arroz, feijão, farinha, água, ovos, frutas, verduras, entre outros.

Em nota, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), afirmou, que "esse acréscimo no valor dos combustíveis terá reflexo em toda a cadeia de abastecimento e irá penalizar todos os setores da sociedade". Já o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), o impacto do aumento do frete pode ser pequeno, pois os distribuidores poderão não repassar o aumento para não perder vendas.