Procon encontra produtos vencidos em supermercado de Guarujá

Órgão lavrou um auto de constatação em um estabelecimento na Avenida Adhemar de Barros

De A Tribuna On-line @atribunasantos

20/07/2017 – 15:06 – Atualizado em 20/07/2017 – 15:13

Produtos com prazo de validade vencidos. Foi este o saldo de uma fiscalização junto aos supermercados de Guarujá realizado  pelo Procon do Município.   O estabelecimento vistoriado na quarta-feira (19) pertence a uma grande rede e está localizado à Avenida Adhemar de Barros, no bairro Jardim dos Pássaros.

Os fiscais também identificaram quatro pacotes de sopas com as seguintes datas de validade: 04/ 2017, e 25/06/2017 e 05/07/2017. Por isso, o local recebeu um auto de constatação pelas irregularidades verificadas. A ação é desenvolvida em parceria com a Fundação Procon-SP. Segundo alerta o diretor do Procon Guarujá, José Roberto Mendez Reinaldo, os estabelecimentos ficaram obrigados a fazer a troca dos produtos.

“As prateleiras terão de ser repostas. Mas neste caso, o consumidor precisa estar atento. Conforme a Associação Paulista de Supermercados (APAS), quando o consumidor encontra produtos com validade vencida, o estabelecimento deve (de forma gratuita) disponibilizar outro item igual, antes do consumidor efetuar o pagamento”, alerta.

Outros itens como cartela contendo 30 ovos, panetones e pacotes de laranja (tipo pêra), não possuíam informações de validade. E em cinco caixas de chocolate, as etiquetas estavam com a informação da validade sobreposta. E por fim, o supermercado não tinha o Código de Defesa do Consumidor (CDC), em local exposto aos seus clientes.

Procon Estadual autua três supermercados da Barra e do Recreio

20/07/2017 – 16:47h – Atualizado em 20/07/2017 – 16:48h
» Ascom do Procon

Em duas filiais do supermercado Zona Sul foram encontradas duas irregularidades idênticas

O Procon Estadual, realizou, nesta quinta-feira (20/07), uma nova etapa da Operação Secos e Molhados, que desta vez vistoriou supermercados da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes, bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os três estabelecimentos vistoriados foram autuados e a fiscalização descartou, ao todo, 28kg e 904g de alimentos impróprios para o consumo.

No Zona Sul da Avenida das Américas, 16.237, Recreio dos Bandeirantes, os fiscais descartaram 10kg de filé mignon suíno vencido encontrado na câmara de carnes e 604g de queijo provolone sem especificação do prazo de validade na câmara da padaria. A fiscalização detectou que a embalagem de ovos de codorna em conserva estava informando na etiqueta uma data de validade diferente da determinada pelo fornecedor. O fabricante determinava dois dias após aberto e a etiqueta informava quatro dias de validade após aberto. Os fiscais determinaram a retirada do produto da área de vendas para a alteração imediata da etiqueta. O estabelecimento não apresentou à fiscalização o certificado do Corpo de Bombeiros.

Em outra filial do Zona Sul, esta localizada na Avenida Lúcio Costa, 4.700, Barra da Tijuca, a fiscalização descartou 18kg e 300g de alimentos vencidos. Entre eles estavam: 9kg de mistura láctea para rabanadas, 2kg de queijo muçarela e 5 litros de água de coco, todos na câmara resfriada da padaria. Outros 2kg e 300g de queijo brie, também fora da validade, estavam na câmara resfriada de queijos e frios. Ainda na câmara de queijos e frios, as estantes estavam enferrujadas.

Nas duas filiais do Zona Sul, a fiscalização constatou que, nas etiquetas com os preços referentes à promoção exclusiva para clientes com cartão ou chaveiro da rede, a fonte utilizada era maior que a fonte do preço normal do produto, induzindo os consumidores ao erro. Além disso, não estava disponível para os consumidores uma balança de precisão para a verificação do peso dos produtos.

Já na filial do Mundial localizada na Avenida Érico Veríssimo, 918, Barra da Tijuca, havia 7kg de queijo vencido na câmara de congelados. O piso da câmara do açougue era de cimento e estava com buracos e o rodapé quebrado. Na câmara de salgados, as estantes estavam enferrujadas.

Expoagas 2017 : feira e congresso do setor supermercadista trará palestrantes de repercussão nacional

20/07/2017 — Redacao Sortimentos.com ( Redação Sortimentos.com )

A Associação Gaúcha de Supermercados – Agas já confirmou três nomes de respeito no cenário nacional para palestrar na Expoagas 2017. Dentro do cronograma do evento, já foram preenchidas a palestra magna do segundo dia, a palestrante do espaço Agas Mulher e o conferencista do debate econômico. A Expoagas acontece entre 22 e 24 de agosto de 2017, no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre.

Leandro Karnal será a atração da palestra magna do dia 23, às 10h30, com o tema Olhando a crise em perspectiva. Karnal é doutor em História social pela USP, professor na UNICAMP, colunista no jornal Estadão e autor e coautor de mais de dez livros. Antes, 8h30, Edmour Saiani, fundador da empresa de consultoria Ponto de Referência e professor na área de MBA Marketing na Unifacs de Salvador, participará do debate econômico Eliminando Pendências e Incrementando Tendências, no mesmo dia. Ambos momentos acontecem no Teatro do Sesi.

No espaço exclusivo ao público feminino, a CEO de Joalheria no Brasil, Rachel Maia, contará sobre sua experiência à frente de uma das maiores empresas do mercado de luxo no mundo. O Agas Mulher também acontece no segundo dia de Expoagas, às 15h, e deve ter ainda com um debate realizado por gaúchas de sucesso.

Feira ExpoAgas 2016 – Foto Dani Villar – Agas

A Agas, organizadora do evento, na feira de negócios, espera bater o recorde de transações da última edição da Expoagas, em 2016, quando movimento R$ 469 milhões. Mais informações no e-mail expoagas@agas.com.br.

Parceria entre Governo e supermercados fortalece defesa do consumidor

Programa do Governo em parceria com supermercados deixará consumidor mais atento à validade dos produtos.

Por Governo do RN

19/07/2017 09h04

O Governo do Estado lançou, na última terça-feira (18), a campanha “De Olho na Validade”. O projeto, fruto de parceria entre o Procon e a Associação dos Supermercados do RN (Assurn), estimula o consumidor a ficar mais atento às datas nos rótulos e penaliza o comércio que mantiver produtos vencidos em suas prateleiras.

A solenidade de lançamento aconteceu no auditório da Federação do Comércio (Fecomércio), no Alecrim.

“Os direito do consumidor estão sendo fortalecidos em nossa gestão. Está é uma parceria de modernidade, na qual o público e o privado se encontram para defender a população”, disse o governador após assinar o termo de cooperação que subsidia o programa.

A campanha funciona do seguinte modo: o consumidor que encontrar um produto vencido nas prateleiras do supermercado participante levará, gratuitamente, um produto igual, próprio para consumo. A iniciativa entrará em vigor em agosto próximo.

Para Cyrus Benavides, diretor do Procon estadual, a medida vai propiciar o fortalecimento de uma postura correta dos supermercados e de mais atenção dos consumidores. “A advertência, a educação e a prevenção são muito mais eficazes que a multa. Por isso, hoje cerca de 80% de nossas visitas são de advertência”, afirmou o diretor do Procon, Cyrus Benavides.

“Hoje, com a assinatura deste convênio, estamos atendendo dois grandes objetivos: aproximarmo-nos dos órgãos fiscalizadores e fazer um trabalho preventivo nos supermercados”, assinalou o diretor presidente da Assurn, Luiz Moura.

O presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, lembrou que os consumidores estão para os supermercados, assim como os empregados para os empregadores. “Um não existe sem o outro e este projeto só reforça essa máxima”.

Regras

A medida só vale antes de o consumidor passar pelo caixa. Caso já tenha efetuado a compra, passa a vigorar o Código de Defesa do Consumidor, que garante a troca por outro ou o ressarcimento do valor perante a apresentação da nota fiscal.

Se o supermercado não tiver o produto idêntico, o consumidor receberá outro, similar e de igual valor ou, ainda, um produto da mesma seção. Se o produto substituto tiver preço superior ao vencido, o consumidor deverá completar a diferença.

Forbes questiona: o IPO do Carrefour pode reacender o “entediado” mercado brasileiro?

A resposta é que, provavelmente, o IPO não muda o sentimento sobre o mercado nacional?
Por Lara Rizério 19 jul, 2017 16h52

SÃO PAULO – Em matéria desta quarta-feira (19), o colunista Kenneth Rapoza, da Forbes, falou sobre o IPO (Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês) do Carrefour Brasil. A precificação da ação ficou em R$ 15,00, no piso da faixa indicativa, mas a operação se tornou a maior do País em quatro anos. Neste sentido, a Forbes questiona: "afinal, o IPO do supermercado pode ativar o entediado mercado brasileiro?"

A resposta é que, provavelmente, o IPO não muda o sentimento sobre o mercado acionário nacional.  Rapoza traça um cenário um tanto pessimista para o mercado brasileiro em meio à crise política, tendo como figura central agora o presidente Michel Temer após a queda da ex-presidente Dilma Rousseff e também do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. "A aposta é que outro em Brasília está prestes a cair", afirma.

Rapoza concorda de que, "claro, o IPO do Carrefour é uma boa notícia". Isso porque mostra que o mercado tem bastante interesse, particularmente em nomes com teses de investimento fáceis de entender como da rede de supermercados.

Porém, aponta: "se o mercado de ações do Brasil está de volta, é apesar do Brasil – e não por causa dele". O capital estrangeiro está sempre procurando um novo lugar para 'parar', aponta. Enquanto isso, o mercado nacional sofreu bastante devido ao risco político – o que tornou o preço dos ativos difícil de ser ignorado. 

A batalha francesa na bolsa brasileira

IPO de R$ 5,1 bi do Carrefour, que passa a ter seus papéis negociados nesta quinta-feira, 20, acirra concorrência com o GPA, do Casino

Luiz Gustavo Pacete
20 de julho de 2017 – 6h46

A oferta inicial de ações do Carrefour, IPO na sigla em inglês, levou a rede a arrecadar R$ 5,1 bilhões na terça-feira, 18. A entrada da rede francesa na bolsa, cujas ações passam a ser negociadas nesta quinta-feira, 20, amplia a concorrência direta com o Grupo Pão de Açúcar, do rival Casino, que também possui capital aberto, mas que, no ano passado, ficou em segundo lugar em volume de faturamento, atrás do Carrefour.

Eduardo Mekitarian, professor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), explica que a abertura de capital do Carrefour Brasil representa um significativo aporte de recursos para a empresa aumentando seu capital de giro e potencial de crescimento. “Isso significa uma estratégia de crescimento da empresa via atuação nas vendas via internet, modernização das atuais instalações e abertura de novas lojas, ampliando sua participação no segmento varejista”, diz Mekitarian.

“Quando Abílio Diniz ainda fazia parte do Grupo Pão de Açúcar, tentou cristalizar uma associação entre as duas empresas no Brasil, o que foi rejeitado pelo board do Grupo Casino. Após a sua saída do GPA, Diniz ficou livre para novos voos aumentando sua fatia de participação no Carrefour. Trata-se de um profissional experiente, que conhece o mercado e vem dando suporte estratégico ao Carrefour. No médio prazo, saberemos se a influência de Diniz e o aumento de capital do Carrefour causará alguma mudança na estratégia do GPA”, afirma o professor da FAAP.

Para Orlando Assunção Fernandes, economista e chefe do departamento de economia da ESPM, o IPO do Carrefour chama a atenção porque acontece em meio a um ambiente político conturbado e em um cenário de fraco ritmo de atividade econômica. “A operação revela que a rede francesa busca acelerar a expansão de suas atividades no país (que representa seu segundo maior mercado depois da própria França) e deve ajuda-la a enfrentar a GPA (detentora das marcas Extra, Pão de Açúcar e Assaí)”, diz Fernandes.

Em julho do ano passado, quatro anos após ter encerrado sua operação de e-commerce no Brasil , o Carrefour anunciou seu retorno ao segmento de vendas online. A partir daquela data, o Carrefour.com passou a comercializar 12 categorias de produtos, subdivididas nos segmentos Casa & Família e Eletrônicos.

Solenidade de abertura da SUPERBAHIA recebe empresários do varejo

A cerimônia de abertura da 8ª Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados, Padarias, Restaurantes e Distribuidores – SUPERBAHIA reuniu empresários da cadeia de alimentos e políticos na tarde de ontem (18/7), na Arena Fonte Nova, em Salvador.

O presidente da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), Joel Feldman, destacou em seu discurso a importância do setor supermercadista como gerador de emprego e renda no estado, e se mostrou otimista em relação a SUPERBAHIA 2017. "A nossa expectativa é superar em 50% o volume de negócios da feira, no ano passado, que foi de R$ 250 milhões".

O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) João Carlos Galassi, representou o presidente da entidade nacional, João Sanzovo Neto, e durante discurso na cerimônia de abertura, falou do cenário político do Brasil e da aprovação da reforma trabalhista. "A modernização das leis trabalhistas é uma vitória para todos, mas ainda há muito a se fazer como as reformas da Previdência e tributária, o reconhecimento da atividade supermercadista como essencial, entre outros. A ABRAS tem atuado fortemente no âmbito nacional na defesa de demandas que possam contribuir para simplificar o setor e impulsionar novas expansões".

Representando o governador Rui Costa, o ex-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, participou do evento e ressaltou a importância do setor supermercadista no estado. "A maioria dos empresários de supermercados começou como pequenos empreendedores, e foram criando redes de lojas, e se tornaram fundamentais no desenvolvimento da economia municipal e do estado."

Durante o evento, o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto anunciou medidas para impulsionar o desenvolvimento do varejo na cidade, incluindo a flexibilização de exigência de documentos para legalizar autorização de obras, a redução do ISS de 2% para obras de varejo da cidade, além de parcelamento sem juros de dívidas dos imóveis onde funcionem empresas do segmento, entre outras.

SUPERBAHIA 2017
A 8ª SUPERBAHIA é realizada pela Associação Bahiana de Supermercados (ABASE), em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Autosserviço do Estado da Bahia (Sindsuper), e acontece até o dia 20/7, na Arena Fonte Nova, em Salvador. O evento traz este ano 60 expositores de produtos e serviços para o varejo alimentar. Esta edição conta ainda com uma programação técnica especial, que inclui 16 palestras e o VI Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista Baiano.

Mais informações: www.abase-ba.org.br/superbahia

Fonte: Redação Portal ABRAS

Associados da AMIS ganham parceria na área de software de gestão com a Softbox

– 19/07/2017

A Associação Mineira de Supermercados (AMIS) acaba de fechar mais uma parceria destinada a oferecer condições especiais a seus associados. O novo parceiro é a empresa de consultoria de desenvolvimento corporativo Softbox.

A partir de agora, todos os associados da AMIS terão 30% de desconto no produto iVendas, voltado para a captura automática de informações no PDV com análise em tempo real, ajudando na gestão dos supermercadistas com informações estratégicas para tomada de decisões.

iVendas

O iVendas é uma tecnologia baseada em software e hardware que realiza a coleta de informações de sell in e sell out diretamente no PDV, em tempo real e com precisão fiscal.

Com esta tecnologia é possível substituir o método atual de coleta de informações, que demanda a presença de pessoas em visitas ao PDV. O iVendas é instalado e configurado em qualquer varejista em menos de 30 minutos.

Caso o associado tenha interesse na aquisição do produto ou queira mais informações, basta ligar no telefone (34) 3221-8838, falar com a Luciana, ou acessar o site http://ivendas.com.br/

SUPERBAHIA: Maior feira de supermercados do Nordeste reúne mais de 50 expositores e 12 mil visitantes

Da Redação
Atualizado em 18/07/2017 às 13:37

Mais de 12 mil visitantes são esperados na SuperBahia, a maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste do Brasil, de hoje até quinta (20), na Arena Fonte Nova, em Salvador. A convenção baiana de supermercados, atacados e distribuidores contará com 57 expositores da área de alimentos, bebidas, higiene, equipamentos, beleza, e outras categorias de produtos que integram as prateleiras dos supermercados.

A intenção da feira é reunir as mais novas tecnologias, produtos, equipamentos e serviços do setor varejista, além de promover palestras, forúm, e workshops para troca de técnicas e conhecimentos entre as empresas do setor.

A organização fica por conta da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Auto Serviço do Estado da Bahia (Sindsuper) que reúne fornecedores e empresas do comércio varejista de autosserviço de todo o Brasil, e tem apoio do Grupo Aratu.

O presidente da Abase, Joel Feldman, um ex-vendedor de cachorro quente que se tornou empresário e executivo do setor, explicou o evento em live exclusiva do Aratu Online. Clique abaixo para acessar o programa:

Reunião de Pauta: Empregos gerados pelo Setor de Supermercados

Reunião de Pauta: Empregos gerados pelo Setor de Supermercados

Posted by Aratu Online on Monday, July 17, 2017

Segundo Joel Feldman, a Superbahia se tornou uma referência para o setor, sendo vantajosa para visitantes e expositores. “O setor de alimentos da Bahia quer e precisa estar na Superbahia. A feira se tornou uma vitrine para quem quer vender, por isso, o expositor traz lançamentos e boas condições de preço e pagamento. Já o supermercadista tem a chance de sair na frente do concorrente ofertando produtos novos, além de se capacitar com palestras e um fórum”, explicou.

LEIA MAIS: TENDÊNCIA: Novas em Salvador, escolas investem em programação como ‘idioma’ entre jovens

LEIA MAIS: BEM NA FITA: Com inovação e consciência social, Startups baianas se preparam para Campus Party

Durante três dias, o supermercadista baiano fará bons negócios e também terá acesso a 16 eventos técnicos gratuitos. Ocupando uma área de, aproximadamente, 3.600 m2, a Superbahia recebeu, em 2016, 12 mil visitantes que movimentaram R$ 250 milhões em negócios. A expectativa dos organizadores é de que esta marca se mantenha na edição de 2017.

O evento é exclusivo para fornecedores, distribuidores e empresários do setor de alimentos. As inscrições podem ser feitas através do e-mail www.abase-ba.org.br, pelo telefone (71) 3444-2888 ou diretamente na sede da Abase. Não será permitida a entrada de menores de 18 anos.

A Superbahia é organizada pela Abase em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Autosserviço do Estado da Bahia (Sindsuper). Tem o patrocínio do Banco do Nordeste, Brasfrut, Grupo Petrópolis, Nestlé, Purina, Perdigão, Sadia Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e Ypê. O evento também tem o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), TV Aratu e Aratu Online.

Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuonline.com.br/aovivo, na página facebook.com/aratuonline.

Supermercados terão maior produtividade com reforma trabalhista

A nova lei permitirá a cada empresa fazer a gestão do trabalho conforme suas necessidades, aumentando a eficiência do negócio. Veja as mudanças que mais poderão impactar na sua loja

Boa parte das empresas do varejo alimentar ainda não se debruçou sobre as mudanças da reforma trabalhista. O que é compreensível: faz apenas uma semana que a nova lei foi aprovada. Dois dias depois, em 13 de julho, o presidente Michel Temer sancionou a reforma, o que significa que as novas regras entrarão em vigor em 120 dias a partir dessa data. Cerca de 100 pontos da CLT sofreram alterações e alguns deles poderão ter maior impacto sobre as empresas do setor, contribuindo para uma maior produtividade e eficiência. É o caso da criação de novos modelos de jornada de trabalho, o que também irá tornar mais flexível a contratação de mão de obra.

Como as mudanças ainda são recentes, os especialistas em direito trabalhista acreditam que muitos pontos ainda terão de ser melhor esclarecidos. “Haverá um período de aprendizado para as empresas e trabalhadores”, afirma Paulo Sergio João, advogado trabalhista e professor da PUC-SP e da FGV-SP. “Será preciso ter calma para digerir as mudanças e evitar atitudes apressadas. Com a reforma, entraremos em um novo momento nas relações de trabalho”, avalia.

Segundo João, é difícil agradar a todos quando se trata de mudanças nas leis trabalhistas. “Para as empresas, a reforma traz maior segurança jurídica, pois define as regras mais claramente, o que tornará as relações mais transparentes”, diz. Já para o empregado, ele acredita que é natural haver um choque inicial devido a uma sensação de perda. De acordo com o advogado, antes, a legislação não dava autonomia para o funcionário decidir o que era melhor para ele. Um ganho, segundo João, diz respeito à contribuição sindical. “Isso é uma conquista. Os sindicatos, agora, terão de buscar maneiras diferenciadas de atender o trabalhador”, afirma.

Para Ivo Dall’Acqua Jr., vice-presidente da FecomercioSP, o aspecto mais importante para o varejo é a criação de diversos mecanismos para realizar a jornada, como trabalho intermitente ou o 12 x 36 (veja abaixo). “Isso vai permitir aos diferentes segmentos do comércio atender seu mercado da forma mais adequada”, diz. De acordo com Dall’Acqua Jr., um dos maiores méritos da reforma é a flexibilização. “A legislação anterior engessava muito as relações”, acrescenta. A partir da reforma, é possível que cada companhia realize a gestão do trabalho da forma mais adequada às suas necessidades – sempre, claro, respeitando os limites estabelecidos na lei. “Isso vai contribuir para uma maior produtividade, o que, por sua vez, permitirá uma política de preços melhor, que irá beneficiar o consumidor”, avalia.

Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats (Associação Catarinense de Supermercados) também aponta a flexibilidade e maior segurança jurídica como os principais benefícios da nova legislação. Ele enxerga ainda vantagens para os funcionários. “Muitos colaboradores gostariam de alterar algumas coisas do seu dia a dia, como o horário de almoço, mas a legislação não permitia. Agora, é possível negociar pontos como esse diretamente com as empresas”, afirma.

Confira abaixo os aspectos da reforma trabalhista que poderão ter maior impacto no varejo. Eles foram apontados por especialistas e entidades. Mas, atenção: como a lei ainda é nova, convém fazer uma análise mais detalhada para entender como será o impacto sobre o negócio.

Trabalho intermitente
Essa nova modalidade de jornada permitirá às empresas contratar colaboradores para trabalhar apenas algumas horas, dias, semanas ou até alguns meses. Será possível ter na loja pessoas que trabalham apenas nos horários de pico (por exemplo, das 16h00 às 20h00) ou apenas nos fins de semana, quando há maior movimento. “Com isso, as empresas poderão criar mais postos de trabalho, sem onerar muito o negócio. Esse modelo também poderá ajudar aquelas pessoas que têm um tempo disponível e querem complementar a renda”, explica Paulo Cesar Lopes, da Acats.

Horário de trabalho
Com as novas regras, é possível às empresas negociar com os funcionários jornadas que atendam melhor suas necessidades, considerando movimento das lojas e as atividades diárias a serem desempenhadas (reposição, limpeza etc).

Jornada de 12 x 36
Comum nas áreas de saúde e segurança, nesse modelo, é possível ter funcionários que trabalhem 12 horas seguidas descansando as 36 horas seguintes. “É preciso respeitar sempre os princípios de saúde e segurança do trabalho, além do limite de 44 horas semanais ou 220 mensais”, afirma Dall’Acqua Jr., da FecomercioSP. Segundo ele, esse tipo de jornada é interessante para empresas que trabalham com e-commerce e precisam manter, durante 24 horas, funcionários para dar assistência técnica ou informações aos usuários do site.

Jornada parcial
Antes da reforma, os profissionais que atuavam nesse regime (como operadores de checkout, por exemplo) eram contratados para trabalhar até 25 horas semanais. Agora, a jornada parcial foi ampliada para até 30 horas semanais. Nesse caso, não há possibilidade de horas extra. Outra alternativa é contratar por 26 horas/semana, com acréscimo de até seis horas extras semanais. Nesse regime, os direitos dos trabalhadores são os mesmos dos demais.

Acordado sobre legislado
O que for decidido nos acordos entre o sindicato e as empresas prevalecerá sobre a legislação. “É comum a justiça não reconhecer pontos específicos que são definidos nas convenções coletivas”, explica Paulo Cesar Lopes, da Acats. Para ele, como traz maior segurança do ponto de vista legal, essa medida contribuirá para reduzir o número de processos trabalhistas.

Prêmios e gratificações extras
Na lei anterior, prêmios e gratificações extras (ajudas de custo, diárias de viagem, abonos, entre outros) pagas ao colaborador de maneira contínua eram consideradas de origem salarial. “Isso significa que esses valores eram incorporados ao salário, incidindo sobre eles encargos trabalhistas, como como 13º, férias, FGTS, INSS etc.”, explica Gilberto Bento Jr., advogado e especialista do trabalho. Com a reforma, esses valores passam a ser considerados de natureza indenizatória. Ou seja, não há incidência de encargos. Para o especialista, com menos custos, as empresas poderão investir mais em programas de incentivo para os funcionários, o que pode melhorar o engajamento deles com a companhia.

Férias em três períodos
Se o funcionário estiver de acordo, a empresa poderá conceder férias em três períodos. Um deles não pode ser inferior a 14 dias e os demais, a cinco dias corridos. Até então, só eram permitidos dois períodos. Para Paulo Sergio João, da PUC-SP, essa mudança poderá ser benéfica para o varejo devido à sua dinâmica. Para manter o mesmo nível de agilidade e qualidade nas tarefas diárias, as empresas precisavam, muitas vezes, contratar temporários.

Intervalo de almoço
A partir da entrada em vigor da nova lei, poderá ser negociado entre funcionário e empresa o intervalo de 30 minutos para o almoço, permitindo que o colaborador termine o expediente meia hora mais cedo. “Isso já acontecia informalmente nas empresas, mas o risco de uma ação era grande”, esclarece João, da PUC-SP.