SUPERBAHIA: Maior feira de supermercados do Nordeste reúne mais de 50 expositores e 12 mil visitantes

Da Redação
Atualizado em 18/07/2017 às 13:37

Mais de 12 mil visitantes são esperados na SuperBahia, a maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste do Brasil, de hoje até quinta (20), na Arena Fonte Nova, em Salvador. A convenção baiana de supermercados, atacados e distribuidores contará com 57 expositores da área de alimentos, bebidas, higiene, equipamentos, beleza, e outras categorias de produtos que integram as prateleiras dos supermercados.

A intenção da feira é reunir as mais novas tecnologias, produtos, equipamentos e serviços do setor varejista, além de promover palestras, forúm, e workshops para troca de técnicas e conhecimentos entre as empresas do setor.

A organização fica por conta da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Auto Serviço do Estado da Bahia (Sindsuper) que reúne fornecedores e empresas do comércio varejista de autosserviço de todo o Brasil, e tem apoio do Grupo Aratu.

O presidente da Abase, Joel Feldman, um ex-vendedor de cachorro quente que se tornou empresário e executivo do setor, explicou o evento em live exclusiva do Aratu Online. Clique abaixo para acessar o programa:

Reunião de Pauta: Empregos gerados pelo Setor de Supermercados

Reunião de Pauta: Empregos gerados pelo Setor de Supermercados

Posted by Aratu Online on Monday, July 17, 2017

Segundo Joel Feldman, a Superbahia se tornou uma referência para o setor, sendo vantajosa para visitantes e expositores. “O setor de alimentos da Bahia quer e precisa estar na Superbahia. A feira se tornou uma vitrine para quem quer vender, por isso, o expositor traz lançamentos e boas condições de preço e pagamento. Já o supermercadista tem a chance de sair na frente do concorrente ofertando produtos novos, além de se capacitar com palestras e um fórum”, explicou.

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Durante três dias, o supermercadista baiano fará bons negócios e também terá acesso a 16 eventos técnicos gratuitos. Ocupando uma área de, aproximadamente, 3.600 m2, a Superbahia recebeu, em 2016, 12 mil visitantes que movimentaram R$ 250 milhões em negócios. A expectativa dos organizadores é de que esta marca se mantenha na edição de 2017.

O evento é exclusivo para fornecedores, distribuidores e empresários do setor de alimentos. As inscrições podem ser feitas através do e-mail www.abase-ba.org.br, pelo telefone (71) 3444-2888 ou diretamente na sede da Abase. Não será permitida a entrada de menores de 18 anos.

A Superbahia é organizada pela Abase em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Autosserviço do Estado da Bahia (Sindsuper). Tem o patrocínio do Banco do Nordeste, Brasfrut, Grupo Petrópolis, Nestlé, Purina, Perdigão, Sadia Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e Ypê. O evento também tem o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), TV Aratu e Aratu Online.

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Supermercados terão maior produtividade com reforma trabalhista

A nova lei permitirá a cada empresa fazer a gestão do trabalho conforme suas necessidades, aumentando a eficiência do negócio. Veja as mudanças que mais poderão impactar na sua loja

Boa parte das empresas do varejo alimentar ainda não se debruçou sobre as mudanças da reforma trabalhista. O que é compreensível: faz apenas uma semana que a nova lei foi aprovada. Dois dias depois, em 13 de julho, o presidente Michel Temer sancionou a reforma, o que significa que as novas regras entrarão em vigor em 120 dias a partir dessa data. Cerca de 100 pontos da CLT sofreram alterações e alguns deles poderão ter maior impacto sobre as empresas do setor, contribuindo para uma maior produtividade e eficiência. É o caso da criação de novos modelos de jornada de trabalho, o que também irá tornar mais flexível a contratação de mão de obra.

Como as mudanças ainda são recentes, os especialistas em direito trabalhista acreditam que muitos pontos ainda terão de ser melhor esclarecidos. “Haverá um período de aprendizado para as empresas e trabalhadores”, afirma Paulo Sergio João, advogado trabalhista e professor da PUC-SP e da FGV-SP. “Será preciso ter calma para digerir as mudanças e evitar atitudes apressadas. Com a reforma, entraremos em um novo momento nas relações de trabalho”, avalia.

Segundo João, é difícil agradar a todos quando se trata de mudanças nas leis trabalhistas. “Para as empresas, a reforma traz maior segurança jurídica, pois define as regras mais claramente, o que tornará as relações mais transparentes”, diz. Já para o empregado, ele acredita que é natural haver um choque inicial devido a uma sensação de perda. De acordo com o advogado, antes, a legislação não dava autonomia para o funcionário decidir o que era melhor para ele. Um ganho, segundo João, diz respeito à contribuição sindical. “Isso é uma conquista. Os sindicatos, agora, terão de buscar maneiras diferenciadas de atender o trabalhador”, afirma.

Para Ivo Dall’Acqua Jr., vice-presidente da FecomercioSP, o aspecto mais importante para o varejo é a criação de diversos mecanismos para realizar a jornada, como trabalho intermitente ou o 12 x 36 (veja abaixo). “Isso vai permitir aos diferentes segmentos do comércio atender seu mercado da forma mais adequada”, diz. De acordo com Dall’Acqua Jr., um dos maiores méritos da reforma é a flexibilização. “A legislação anterior engessava muito as relações”, acrescenta. A partir da reforma, é possível que cada companhia realize a gestão do trabalho da forma mais adequada às suas necessidades – sempre, claro, respeitando os limites estabelecidos na lei. “Isso vai contribuir para uma maior produtividade, o que, por sua vez, permitirá uma política de preços melhor, que irá beneficiar o consumidor”, avalia.

Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats (Associação Catarinense de Supermercados) também aponta a flexibilidade e maior segurança jurídica como os principais benefícios da nova legislação. Ele enxerga ainda vantagens para os funcionários. “Muitos colaboradores gostariam de alterar algumas coisas do seu dia a dia, como o horário de almoço, mas a legislação não permitia. Agora, é possível negociar pontos como esse diretamente com as empresas”, afirma.

Confira abaixo os aspectos da reforma trabalhista que poderão ter maior impacto no varejo. Eles foram apontados por especialistas e entidades. Mas, atenção: como a lei ainda é nova, convém fazer uma análise mais detalhada para entender como será o impacto sobre o negócio.

Trabalho intermitente
Essa nova modalidade de jornada permitirá às empresas contratar colaboradores para trabalhar apenas algumas horas, dias, semanas ou até alguns meses. Será possível ter na loja pessoas que trabalham apenas nos horários de pico (por exemplo, das 16h00 às 20h00) ou apenas nos fins de semana, quando há maior movimento. “Com isso, as empresas poderão criar mais postos de trabalho, sem onerar muito o negócio. Esse modelo também poderá ajudar aquelas pessoas que têm um tempo disponível e querem complementar a renda”, explica Paulo Cesar Lopes, da Acats.

Horário de trabalho
Com as novas regras, é possível às empresas negociar com os funcionários jornadas que atendam melhor suas necessidades, considerando movimento das lojas e as atividades diárias a serem desempenhadas (reposição, limpeza etc).

Jornada de 12 x 36
Comum nas áreas de saúde e segurança, nesse modelo, é possível ter funcionários que trabalhem 12 horas seguidas descansando as 36 horas seguintes. “É preciso respeitar sempre os princípios de saúde e segurança do trabalho, além do limite de 44 horas semanais ou 220 mensais”, afirma Dall’Acqua Jr., da FecomercioSP. Segundo ele, esse tipo de jornada é interessante para empresas que trabalham com e-commerce e precisam manter, durante 24 horas, funcionários para dar assistência técnica ou informações aos usuários do site.

Jornada parcial
Antes da reforma, os profissionais que atuavam nesse regime (como operadores de checkout, por exemplo) eram contratados para trabalhar até 25 horas semanais. Agora, a jornada parcial foi ampliada para até 30 horas semanais. Nesse caso, não há possibilidade de horas extra. Outra alternativa é contratar por 26 horas/semana, com acréscimo de até seis horas extras semanais. Nesse regime, os direitos dos trabalhadores são os mesmos dos demais.

Acordado sobre legislado
O que for decidido nos acordos entre o sindicato e as empresas prevalecerá sobre a legislação. “É comum a justiça não reconhecer pontos específicos que são definidos nas convenções coletivas”, explica Paulo Cesar Lopes, da Acats. Para ele, como traz maior segurança do ponto de vista legal, essa medida contribuirá para reduzir o número de processos trabalhistas.

Prêmios e gratificações extras
Na lei anterior, prêmios e gratificações extras (ajudas de custo, diárias de viagem, abonos, entre outros) pagas ao colaborador de maneira contínua eram consideradas de origem salarial. “Isso significa que esses valores eram incorporados ao salário, incidindo sobre eles encargos trabalhistas, como como 13º, férias, FGTS, INSS etc.”, explica Gilberto Bento Jr., advogado e especialista do trabalho. Com a reforma, esses valores passam a ser considerados de natureza indenizatória. Ou seja, não há incidência de encargos. Para o especialista, com menos custos, as empresas poderão investir mais em programas de incentivo para os funcionários, o que pode melhorar o engajamento deles com a companhia.

Férias em três períodos
Se o funcionário estiver de acordo, a empresa poderá conceder férias em três períodos. Um deles não pode ser inferior a 14 dias e os demais, a cinco dias corridos. Até então, só eram permitidos dois períodos. Para Paulo Sergio João, da PUC-SP, essa mudança poderá ser benéfica para o varejo devido à sua dinâmica. Para manter o mesmo nível de agilidade e qualidade nas tarefas diárias, as empresas precisavam, muitas vezes, contratar temporários.

Intervalo de almoço
A partir da entrada em vigor da nova lei, poderá ser negociado entre funcionário e empresa o intervalo de 30 minutos para o almoço, permitindo que o colaborador termine o expediente meia hora mais cedo. “Isso já acontecia informalmente nas empresas, mas o risco de uma ação era grande”, esclarece João, da PUC-SP.

Projeto compensa consumidor que identificar produto vencido

Publicação: 2017-07-19

O Governo do Estado lançou, ontem, a campanha “De Olho na Validade”. O projeto, fruto de parceria entre o Procon e a Associação dos Supermercados do RN (Assurn), estimula o consumidor a ficar mais atento às datas nos rótulos e penaliza o comércio que mantiver produtos vencidos em suas prateleiras.

De acordo com a campanha, o consumidor que encontrar um produto vencido nas prateleiras do supermercado participante levará, gratuitamente, um produto igual, próprio para consumo. A iniciativa entrará em vigor em agosto. A solenidade de lançamento ocorreu no auditório da Federação do Comércio (Fecomércio), no Alecrim. “Os direitos do consumidor estão sendo fortalecidos em nossa gestão. Esta é uma parceria de modernidade, na qual o público e o privado se encontram para defender a população”, disse o governador após assinar o termo de cooperação que subsidia o programa.

Para Cyrus Benavides, diretor do Procon estadual, a medida vai propiciar o fortalecimento de uma postura correta dos supermercados e de mais atenção dos consumidores. “A advertência, a educação e a prevenção são muito mais eficazes que a multa. Por isso, hoje cerca de 80% de nossas visitas são de advertência”, afirmou o diretor do Procon.

“Hoje, com a assinatura deste convênio, estamos atendendo dois grandes objetivos: aproximarmo-nos dos órgãos fiscalizadores e fazer um trabalho preventivo nos supermercados”, assinalou o diretor presidente da Assurn, Luiz Moura. O presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, lembrou que os consumidores estão para os supermercados, assim como os empregados para os empregadores. “Um não existe sem o outro e este projeto só reforça essa máxima”.

Regras
A medida só vale antes de o consumidor passar pelo caixa. Caso já tenha efetuado a compra, passa a vigorar o Código de Defesa do Consumidor, que garante a troca por outro ou o ressarcimento do valor perante a apresentação da nota fiscal.

Se o supermercado não tiver o produto idêntico, o consumidor receberá outro, similar e de igual valor ou, ainda, um produto da mesma seção. Se o produto substituto tiver preço superior ao vencido, o consumidor deverá completar a diferença.

Terminam hoje reservas de ações do Carrefour e da Biotoscana

O Carrefour está abrindo seu capital por meio de sua subsidiária, o Atacadão, e deve levantar um valor de R$ 4 bilhões a R$ 5,6 bilhões
Por Angelo Pavini, da Arena do Pavini
17 jul 2017, 17h05

Terminam hoje as reservas das ações de duas aberturas de capital (IPO), do Carrefour e da empresa farmacêutica Biotoscana.

O Carrefour está abrindo seu capital por meio de sua subsidiária, o Atacadão, e deve levantar um valor de R$ 4 bilhões a R$ 5,6 bilhões se as ações saírem pelo preço mais alto.

Será portanto a maior oferta de ações deste ano. O valor indicativo das ações vai variar de R$ 15 a R$ 19, com preço intermediário de R$ 17.

Já a Biotoscana, que tem como sócios o fundo americano Advent e a Essex Woodlands, tem sede em Luxemburgo e atua em toda a América Latina, na área de medicamentos especiais para doenças raras, câncer doenças infecciosas e é mais voltada para hospitais, clínicas.

Por ser uma empresa estrangeira, ela vai emitir recibos de ações, os chamados Brasiliam Depositary Recepts (BDR) e pode levantar R$ 850 milhões.

Desse valor, 60% vão para os sócios e 40% ficarão com a empresa.

Entre 2014 e 2016, a receita líquida da Biotoscana cresceu de R$ 406,4 milhões para R$ 795,5 milhões, equivalente a um crescimento anual de 39,8%.

Segundo o Estadão, a demanda pelo papel teria superado em duas vezes a oferta, considerando o piso de preço da ação, de R$ 24,50.

Do total da oferta do Carrefour, a maior parte, R$ 3,9 bilhões, será de ações novas, de emissão primária, que irão para o caixa da empresa para pagamento de dívidas e reforço do capital de giro e crescimento, o que já é um bom sinal, pois o dinheiro será reinvestido no negócio.

Já R$ 1,7 bilhão serão papéis de sócios, ou seja, oferta secundária, do Carrefour Brasil (Atacadão S/A), Carrefour Nederland e Península Participações, do empresário Abílio Diniz.

Com isso, o valor total da empresa poderá chegar a R$ 37,6 bilhões, divididos em 73,5% com o Carrefour, 11,5% com a Península e 15% no mercado.
Cálculos do UBS

O valor final do Carrefour Brasil nesse cálculo está acima do estimado pelo suíço UBS, de € 8,7 bilhões, ou R$ 31,8 bilhões, tendo como base as vendas líquidas, de R$ 52,2 bilhões, e a margem em relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda) de 7,5% e um valor de empresa, que representa o patrimônio mais a dívida em relação ao Ebtida (EV/Ebtida) de 8 vezes.
Maior em alimentos

O Carrefour é o maior varejista de alimentos em volume de vendas e área total, sendo a única varejista brasileira com presença em todo o país.

São 150 cidades e 26 Estados. Seu braço de atacado para pessoas físicas, ou atacarejo, o Atacadão, também é líder no segmento, com faturamento de R$ 7,9 bilhões no primeiro trimestre, sendo 83% vindos de alimentos.

Segundo Caio Farme D’Amoed, da BlueChip Invest, a visão é positiva para as ações do Carrefour, considerando todos os aspectos positivos do negócio, alta rentabilidade e perspectivas de crescimento. A indicação de compra é de até R$ 17 por ação.
Riscos e pontos fracos

Entre os pontos negativos, estão a alta concorrência e baixa nível de margens do setor, o enfraquecimento da atividade econômica e um controlador estrangeiro com mais de 70% das ações, que apesar do tag alongo de 100% pode representar risco para os minoritários, apesar da presença de Abilio Diniz como grande minoritário.
Royalties para a matriz

A empresa anunciou recentemente que sua matriz vai cobrar royalties pela marca, que podem chegar a 0,125% das venda líquidas do segmento Varejo do Carrefour, que respondem por 39% do total.

Considerando vendas totais de R$ 52 bilhões, a parcela de varejo seria de aproximadamente R$ 20 bilhões e o royalty chegaria a R$ 25 milhões.

Isso pode impactar o dividendo dos acionistas, avalia a consultoria Eleven Financial Research.

Vantagens sobre o Pão de Açúcar

O Carrefour tem, porém, vantagens sobre o Pão de Açúcar. Seu prazo médio de estoques é de 45 dias, ante 53 do concorrente. O prazo médio de pagamento é de 76 dias, menor que os 82 do Pão de Açúcar.

E o prazo médio das contas a receber é de 7 dias, ante 5 do Pão.

A margem Ebitda do Carrefour também é maior que o do Pão de Açúcar pela maior presença do Atacadão, que tem margem de 6%, enquanto o atacarejo do concorrente, o Assai tem margem de 4,7%.
Atacadão tem peso maior no Carrefour

E o Atacadão já representa 61% das vendas líquidas do Carrefour, enquanto o Assai no Pão de Açucar representa apenas 38,27%.

O Carrefour também tem um índice de vendas por metro quadrado maior, pela margem mais alta e pelo maior fluxo de clientes e compras, já que tem um giro 70% superior pela maior presença do atacarejo.

Caso o papel saia por R$ 19,00, ele seria avaliado em 11,3 vezes seu valor de negócio (Enterprise Value, EV, equivalente a seu patrimônio mais dívida líquida) em relação a sua geração de caixa (Ebidta ou Lajida).

A RS 17,00, a relação seria de 10,3% e a R$ 15,00, 9,3 vezes.
Prêmios sobre o Pão de Açúcar

Com isso, mesmo que na faixa mais baixa, o Carrefour sairia com um prêmio de 10% sobre o concorrente Pão de Açúcar, diz a BlueChip Invest.

Na faixa intermediária, o prêmio seria de 20% e, na mais alta, 30%. Se os lotes complementares e adicionais forem vendidos, o valor do Carrefour (EV/Ebtda) na faixa intermediária, de R$ 17,00, subiria para 11 vezes o Ebitda, ou 29% de prêmio sobre o Pão de Açúcar.

Mas outros fatores seriam favoráveis ao Carrefour. Pelo preço intermediário, de R$ 17,00, o grupo teria um preço em relação ao lucro (P/L) de 32 vezes, menor que os 42,8 do Pão de Açúcar.

A taxa de retorno sobre o capital investido, (ROIC), por sua vez, seria bem maior, 31,42%, ante 12,75% a do Pão de Açúcar, ou 2,5 vezes maior.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Arena do Pavini.

Vigilância Sanitária autua supermercado na cidade de Salvador

por Redação Criativa – 17/07/2017 08:30

Cerca de 20 quilos de frios foram retirados das prateleiras e inutilizados durante a vistoria por não conterem identificação e rotulagem.

Uma equipe de fiscais da Vigilância Sanitária (VISA – Salvador) juntamente com a Delegacia de Defesa do Consumidor (DECON) deflagraram uma operação no supermercado Atakarejo, em Amaralina, na manhã desta segunda-feira (14).

Mais de 130 peças de salgados, além de tortas, pudins, pães e bolos também foram descartados por não terem a data de validade especificada em sua rotulação. No total sete autos de infração foram emitidos ao supermercado por falta de higiene, estrutura física inadequada, falta de identificação de produção, embalagens inadequadas, má conservação dos alimentos e ausência da data de validade em alguns produtos.

“A ação foi motivada por denúncias da população. As principais irregularidades que encontramos estavam na área de panificação do estabelecimento. Muitos alimentos de fabricação própria estavam sem data de validade especificada, mal embalados e sem o rótulo que contém as informações do produto. Imediatamente efetuamos o descarte dessas mercadorias para que isso não causasse danos à saúde do consumidor”, contou Sara Souza, fiscal de controle sanitário da VISA Salvador.

Além disso, amostras dos alimentos foram recolhidas pela DECON para análises microbiológica (verificar contaminação por microorganismos, como a salmonela), de rotulagem (verificação da composição do produto), microscopia (para detectar corpos estranhos no alimento e se há indícios de fraude), análise sensorial (verificar cor, textura e odor) e análise físico-químico (deterioração e alteração na cor).

Para denunciar irregularidades nos estabelecimentos comercias da capital baiana o cidadão pode entrar em contato com a vigilância sanitária através do telefone 156.

Obras de nova unidade do Pão de Açúcar começam em Salvador

Empreendimento integra o conjunto de investimentos do programa Salvador 360, dentro do eixo Negócios

Secom Salvador , Salvador | 17/07/2017 às 17:47

Obra Pão de Açúcar

O Grupo GPA, do qual faz parte a bandeira Pão de Açúcar, vai abrir um supermercado em Salvador, no bairro do Costa Azul. Com um investimento de R$ 50 milhões – anunciado no programa Salvador 360 –, a rede já deu início à construção da futura unidade. A expansão dos negócios do GPA – formado por Extra, Assaí, Casas Bahia e Pão de Açúcar – é também um esforço gestão municipal dentro do eixo Negócios do Salvador 360, com a perspectiva de movimentação da economia local, dinamizando a atividade do varejo, um dos setores que registra o maior crescimento no Brasil.

Há mais de um ano, representantes da Prefeitura dialogam com dirigentes da empresa sobre a importância de trazer mais um empreendimento para a capital baiana. Além do Pão de Açúcar, outros sete empreendimentos com atividade de supermercado solicitaram alvarás à Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo e Urbanismo (Sedur). O secretário da pasta, Guilherme Bellintani, destaca os ganhos da implantação dos outros empreendimentos. "Com isso, melhoramos o ambiente de negócios de Salvador, criando espaço e condições permissíveis para o crescimento econômico”, afirmou.

O diretor de Relações Institucionais do Grupo GPA, Paulo Pompilio, destaca as perspectivas positivas do grupo diante do novo cenário econômico da cidade. “A companhia está otimista que o programa Salvador 360 auxiliará o empresariado a continuar investindo na cidade, beneficiando assim a população e reforçando o importante papel econômico e social que o município desempenha para o país. Dessa forma, estamos otimistas em anunciar que, motivados pelo sucesso da primeira loja Pão de Açúcar na cidade, aberta em 2016, inauguraremos a segunda loja na capital”, pontuou.

Ainda segundo o diretor do grupo, a unidade ficará pronta até o final deste ano e gerará aproximadamente 200 empregos diretos e indiretos. “Além desse benefício, a loja trará o conceito mais moderno para o Pão de Açúcar em supermercados, reforçado pelo layout e seleção de produtos e passando pelos pilares de sustentabilidade e de gastronomia, refletindo em diversos serviços disponíveis na loja. Dessa forma, apresentaremos a Salvador uma loja única e que atenderá as expectativas da população”, assegurou Pompilio, destacando confiança na atual gestão municipal.

O Salvador Negócios reúne um conjunto de ações voltadas para estimular investimentos, atrair e ampliar empresas e promover a geração de emprego. A iniciativa foi concebida de forma participativa, com envolvimento dos representantes dos segmentos econômicos para o entendimento das reais necessidades e estruturação das ações. Coordenado pela Sedur e Secretaria da Fazenda (Sefaz), com a participação de outros órgãos municipais e setores econômicos da cidade, o eixo possui mais de 30 ações voltadas para os setores com capacidade de gerar e absorver a força de trabalho local, com foco na aproximação do emprego da moradia e promoção da qualificação profissional.

As ações envolvem incentivos fiscais, projetos de qualificação profissional e a potencialização de setores estratégicos, tais como: construção civil, call center, turismo, varejo, têxtil, tecnologia e economia criativa. O setor de call center, por exemplo, um dos principais geradores de emprego para a cidade, que serve de porta de entrada para muitos jovens por não exigir experiência profissional para alguns cargos – contará com a redução de 5% para 2% de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). A medida é motivo de comemoração para a empresa Atento, que já encenou com mais uma central de atendimento na cidade, que vai gerar três mil novos empregos diretos ainda este ano.

Contexto – O Salvador Negócios enfrenta os desafios do atual cenário econômico nacional de forma a promover que Salvador tenha números mais positivos em relação aos de outras cidades do país. Hoje, o Produto Interno Bruto (PIB) da capital baiana é de R$ 56 bilhões, o que faz com que ocupe a 12ª posição nacional e a 2ª pior do Nordeste, em comparação a outras capitais. Em relação ao comércio exterior, movimenta R$930 bilhões, sendo, assim, a segunda maior corrente entre as capitais do Nordeste, ocupando a quarta colocação em exportação e o segundo lugar em importação. Em incentivos fiscais, está na 19ª posição, perdendo para cidades como Recife (PE), João Pessoa (PB) e São Luís (MA).

Já em índice de desemprego saltou da última para a 20ª posição dentre as 27 capitais. Na proporção entre grandes/médias e pequenas/médias empresas, Salvador ocupa a 6ª posição entre 32 cidades do ranking Endeavor Brasil (instituição de apoio ao empreendedorismo). O indicativo é considerado como uma oportunidade de avanço da cidade, considerando que empresas de grande e médio porte geram empregos qualitativos. Para 2017, já estão confirmados R$1,6 bilhão de investimentos implantados na capital baiana.

Incentivos fiscais – Em relação ao pacote de incentivos fiscais, foram definidas medidas de redução de alíquota do ISS para 2% e desconto do IPTU para setores vinculados à geração de novos empregos, redução temporária da outorga onerosa e parcelamento do pagamento de ITIV com foco no estímulo para a construção civil. Além disso, há incentivo para recuperação da indústria hoteleira e outras ações voltadas para a qualificação profissional e o estímulo ao empreendedorismo individual. Essas ações devem estimular e antecipar investimentos, incentivar a realização de novos projetos e promover a expansão de empresas que já atuam na cidade, gerando mais empregos.

Outro incentivo é a elaboração de novos editais do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), voltados para as áreas de turismo, tecnologia, mobilidade e economia criativa. O PIDI promove a geração de certificados de incentivos, de até 50% do valor do investimento, e que podem ser utilizados para promover instalação de empreendimentos. No total, as projeções dos incentivos dentro do Salvador Negócios foram estimadas em R$ 65 milhões, considerando os próximos três anos.

Varejistas sentem evolução com “Varejo Competitivo”

Da Redação

Quinze varejistas de Mato Grosso, participantes do programa Varejo Competitivo, serão premiados no Encontro Nacional da Cadeia de Abastecimento (ENACAB), que acontece de 07 a 09 de agosto, em São Paulo (SP). De 150 empresas indicadas pela Associação Mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores (AMAD) e o Sebrae Mato Grosso para fazer parte do programa, foram formadas cinco turmas. As três melhores receberão troféus e farão parte da missão técnica ao ENACAB 2017.

O presidente da AMAD, João Carlos Sborchia, ficou satisfeito com o resultado do programa desenvolvido em mercearias, minimercados e supermercados com até quatro caixas nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Sinop. “Os pequenos varejistas foram capacitados por um consultor do Sebrae, com o objetivo de ganhar competitividade em relação à concorrência. Em um ano de Varejo Competitivo eles já estão sentindo a diferença em suas empresas”, contou.

Um dos exemplos é Júlio Cesar da Cruz Gavelan, do Supermercado Bom Preço, de Cuiabá. A empresa dele é familiar e a esposa e o filho também participaram das palestras e orientações dadas pelo Sebrae. “O programa foi 100% e nos ajudou muito, principalmente porque somos novatos no ramo de supermercados. Começamos junto com o Movimento Aqui Se Atende Bem e foi muito importante para o sucesso do nosso negócio. Se tiver novos programas, com certeza vamos tentar participar”, completou o empresário.

O Varejo Competitivo é um programa de capacitação voltado ao varejo independente, criado pela Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (ABAD) em parceria com o Sebrae Nacional. O presidente do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Mato Grosso (Sincad-MT), Sérgio José Gomes, avalia que a participação das empresas vai ajudar o estado a se tornar mais competitivo no cenário nacional. “É um grande incentivo para os empresários. A capacitação recicla e desperta os varejistas para o negócio”, afirma.

Heranil do Nascimento Amorim, proprietária do Supermercado Bom Gosto, de Várzea Grande, disse que é visível a evolução dos participantes do Varejo Competitivo. “O programa amplia os horizontes, dá perspectiva de vida e entusiasmo. Eu senti uma mudança de atitude, postura e comportamento por parte dos colaboradores que participaram. Depois das aulas de educação financeira, por exemplo, um deles comprou uma moto. A tendência é querer expandir”, comemora.

A impressão de Rodolfo Lozich, do Supermercado União, de Cuiabá, é a mesma de Heranil. Ele sentiu que as pessoas que participaram do Varejo Competitivo ficaram mais conscientes e passaram a produzir mais. “Houve uma evolução considerável na empresa e no quadro de funcionários. Precisamos cada vez mais desse tipo de orientação para melhorarmos a gestão dos nossos negócios, porque às vezes não temos a formação necessária. O suporte do programa é fundamental para conseguirmos sobreviver no mercado”, concluiu.

Durante os 12 meses do programa Varejo Competitivo em Mato Grosso ocorreram diversos momentos entre os participantes, como sensibilização do atacado distribuidor e dos empresários varejistas, aplicação de pesquisas, aplicação do diagnóstico de loja Sebrae, consultorias no ponto de venda sobre layout de loja e de controle de qualidade, cursos presenciais de gestão financeira na medida e de atendimento ao cliente, encerrando com a premiação, entrega de certificados e missão técnica ao ENACAB 2017.

Brasil é destaque nos resultados do Casino, controlador do GPA

Grupo conseguiu aumentar em 7,9% as vendas no segundo trimestre. América Latina apresentou alta de 17,7% no mesmo período. Confira a performance da empresa

O Casino, grupo controlador do GPA (Grupo Pão de Açúcar) no Brasil, conseguiu aumentar em 7,9% suas vendas totais no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas em mesmas lojas do grupo francês apresentaram alta de 3% na mesma base de comparação.

De acordo com o Grupo, o crescimento ficou acima das expectativas do mercado. Ao todo, a companhia registrou vendas em 9,3 bilhões de Euros.

Novamente, a América Latina, e em especial o Brasil, contribuíram fortemente para o resultado. No período, a região apresentou alta de 17,7% nas vendas. Em mesmas lojas, o porcentual foi de 3,7%.

O varejo francês, por sua vez, aumentou 0,9% no período. Em mesmas lojas, o aumento foi de 1,8%.

Por bandeira, na França, os destaques ficaram com Monoprix, com alta de 3,6% em mesmas lojas. A bandeira Casino cresceu 3,2% em mesmas lojas, mesma performance da bandeira Franprix.

As vendas líquidas do GPA, por sua vez, cresceram 9% no mesmo período. Como NOVAREJO já reportou, o Assaí foi o grande destaque: a bandeira de atacado do grupo brasileiro registrou alta de 29,2% nas vendas no trimestre.
Crescimento em 2017

Durante conferência com analistas, Antoine Giscard d’Estaing, CFO do Grupo, afirmou que a expectativa para 2017 é aumentar o lucro operacional em 10%, pelo menos. “São bons números (…) resultado dos vários planos de ação colocados em prática pelo Grupo”, disse.

Desde o início do ano, as ações do varejista subiram 15% na bolsa de Paris, acima do índice de distribuição europeu (+4,07% no período).

Carrefour cresce impulsionado pelo mercado internacional

Grupo francês conseguiu aumentar em 6,1% as vendas no segundo trimestre, com forte crescimento das operações fora da França

O Carrefour registrou alta de 6,1% nas vendas no segundo trimestre deste ano, em relação aos números do mesmo trimestre de 2016. As operações internacionais contribuíram para o resultado: o crescimento foi de 11,1%. Na França, um dos principais mercados da companhia, o aumento nas vendas foi de apenas 0,8%.

Nos países europeus onde o grupo atua, as vendas subiram 6,1%. No resto do mundo, incluindo o Brasil, o crescimento foi de 15,7%. Ao todo, a empresa reportou um total de 21,7 bilhões de Euros em vendas.

Somando os seis meses do ano, o Grupo conseguiu crescer 6,2%. Segundo o grupo, o crescimento deve-se ao forte contexto promocional e ao ambiente macroeconômico e pela desaceleração da inflação em alguns mercados.

“Essa performance demonstra mais uma vez o ganho de relevância do modelo multiformato do Carrefour e isso equilibra os resultados geográficos. A estratégia omnicanal continua ganhando espaço, com forte crescimento de 30,4% no GMV nesse primeiro semestre”, afirmou a empresa.

O grupo fechou o semestre com 17.366 lojas.

IPO no Brasil

A companhia não detalhou os resultados do Brasil, porque está em processo de abertura de capital na Bolsa de São Paulo. Conforme anunciado no final do último mês, a companhia fará o IPO por meio da marca de atacado Atacadão.

A abertura deve movimentar entre R$ 4,45 bilhões e R$ 5,6 bilhões, pois serão emitidos quase 300 milhões de ações, com preços que variam de R$ 15 e R$ 19, conforme precificou a companhia.

Parte dessas ações a serem comercializadas são da Península, grupo de Abílio Diniz, um dos maiores acionistas controladores do Carrefour no Brasil.

O IPO da companhia deve acontecer nesta semana.

Arena Fonte Nova sediará a maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste

Atenta às tendências e oportunidades do ramo do varejo de alimentos, a Bravo Caminhões e Ônibus participa, pela terceira vez, da Superbahia 2017, maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste do Brasil, que acontece entre os dias 18 e 20 de julho, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Segundo o gerente geral de Vendas da concessionária, Marcelo Silva, a expectativa é ampliar o número de vendas efetivada no ano passado. “Nossa meta é de vendermos pelo menos dez unidades de caminhões, lastreados no crescimento constante que o setor do varejo apresenta no cenário nacional”, disse Silva.

Para esta feira, a Bravo vai apresentar os caminhões VW Delivery 8.160 e o VW Constellation 15.190, que atendem a cargas leves e médias e servem tanto para deslocar mercadorias entre lojas quanto para fazer entregas de conveniências aos clientes. “O Delivery traz flexibilidade e adaptabilidade para o transporte de carga, indicado para entregas urbanas com agilidade, rapidez nos serviços rodoviários de curtas e médias distâncias. Já o Constellation agrega inovações tecnológicas e de segurança, tornando a condução do veículo mais simples e confortável, melhorando a sua produtividade, com durabilidade e baixo custo operacional”, explica o gerente de Vendas da concessionária.

Com o objetivo de reunir a indústria de alimentos da Bahia, para mostrar a diversidade e a qualidade da produção, fazer negócios, captar novos clientes e fortalecer marca, a Superbahia deste ano terá 70% dos expositores baianos. O evento é uma realização da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Auto-Serviço do Estado da Bahia (Sindsuper). “A Superbahia é um grande evento para a região, dada a forte visibilidade e divulgação de centenas de marcas comercializadas através do segmento de supermercados e de toda a cadeia que abastece e movimenta a atividade, que está diretamente relacionada ao uso de caminhões”, completou Silva.

Sobre a Bravo – Líder há 13 anos no seu segmento no Estado, a Bravo Caminhões e Ônibus é destaque entre as maiores redes de concessionárias da Volkswagen e MAN no cenário nacional. A Bravo compõe o Grupo LM, que possui quase 40 anos de atividade, tendo atuação em todo território nacional. Fundada em 1994, a Bravo possui matriz em Salvador, além de filiais em Barreiras, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Teixeira de Freitas, Guanambi e Itabuna.

Fonte: Bravo Caminhões