Vendas do Extra crescem 7,6% em mesmas lojas no 2º trimestre

O Assai registrou alta de 29,2% no mesmo período e o GPA totalizou R$ 10,7 bilhões de vendas líquidas

O GPA (Grupo Pão de Açúcar) comunicou nesta quarta-feira (12/7) que as vendas líquidas totalizaram R$ 10,7 bilhões no segmento Alimentar (Multivarejo + Assaí) no segundo trimestre deste ano. Com isso, houve um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. A bandeira de hipermercados Extra e o atacarejo Assaí foram os destaques do resultado.

De acordo com o relatório, “a aceleração do ritmo de crescimento do Extra Hiper, com expansão ‘mesmas lojas’ foi de 7,6% no segundo trimestre de 2017 versus 5,4% no primeiro trimestre deste ano. Essa performance refletiu em patamar de market share superior aos níveis de 2016”. O documento destaca o crescimento sequencial da categoria de não alimentos, como resultado das iniciativas principalmente em celular, além de bazar, eletro e têxtil.

A bandeira Assai registrou receita líquida de R$ 4,3 bilhões, com crescimento de 29,2% em comparação com o mesmo período de 2016. O relatório aponta que no conceito ‘mesmas lojas’ o formato acelerou o crescimento para 13,5%, com forte expansão do fluxo de clientes e aumento dos volumes no trimestre, anulando o efeito de uma menor inflação de alimentos (de 5,2% no primeiro trimestre de 2017 para 2,3% no segundo trimestre deste ano).

No semestre a receita líquida totalizou R$ 8,3 bilhões, com crescimento de 29%. O Assaí já representa 40,1% da receita líquida do GPA Alimentar em comparação a 34,4% no ano anterior. “O formato continuou ganhando market share, cerca de 4 p.p. em relação ao ano anterior, num segmento de mercado em expansão. “As lojas convertidas mantêm alto patamar de vendas. No trimestre foram inauguradas quatro lojas, sendo três conversões e uma orgânica”.

Franquia líder: supermercado DIA tem 1055 unidades no país

Franquia líder: supermercado DIA tem 1055 unidades no país. Marca é pioneira no setor de franquias no país e adota política comercial agressiva para manter a liderança

DIA tem se tornado uma ótima oportunidade para os supermercadistas querem converter seus negócios em franquias. A marca está presente em 5 países (Argentina, Brasil, China, Espanha e Portugal) e possui 7700 lojas, sendo mais de 3900 unidades franqueadas. Em média mais de 155 milhões de clientes por ano passam pela rede.

Dessa forma, a marca acumula mais de 34 anos no varejo mundial convertidos em força e poder de negociação, para proporcionar a consumidores e franqueados um completo mix de produtos com os preços mais atrativos do mercado.

No Brasil a rede marca presença desde 2001 e possui mais de 1055 lojas divididas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro. Desse total, cerca de 655 são unidades franqueadas e 400 são operações próprias.

Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, é a 1ª franquia de supermercados no Brasil e a 4ª maior franquia em faturamento no Brasil. Para alcançar esse patamar, a rede inovou o varejo brasileiro com o modelo Discount, que adota o conceito de operação enxuta, diminuindo custos para garantir o menor preço ao cliente.

Isso é possível porque seleciona fornecedores capazes de produzir com qualidade e oferece uma eficaz técnica de reposição. Além disso, a marca disponibiliza marcas próprias com ofertas vantajosas para os clientes, o que também favorece a fidelização.

Já para os franqueados, a rede DIA também oferece algumas vantagens, entre elas, logística integrada, solicitação de pedidos de compra via web, início de operação facilitado, política comercial agressiva e benefícios coletivos de toda a rede.

Uma nova unidade franqueada requer o investimento total entre R$ 700 mil e R$ 1.5 milhão. Nesse montante já estão incluídos o capital de instalação entre R$ 250 mil e R$ 430 mil, a taxa de franquia de R$ 15 mil, o capital de giro entre R$ 180 mil e R$ 280 mil. O prazo de retorno do investimento ocorre em até 36 meses, com base em um faturamento médio mensal de aproximadamente R$891 mil.

Good Bom anuncia nova loja com mini shopping na região do Picerno

Sumaré, 12 de julho de 2017

Em reunião com o prefeito Luiz Dalben e o vice Henrique Stein nesta tarde, o Good Bom Supermercados anunciou mais um empreendimento em Sumaré. Uma nova loja, contando ainda com um mini shopping, será construída no Portal Bordon, região do Picerno. O investimento é de cerca de R$ 25 milhões e vai gerar aproximadamente 1.000 empregos diretos e indiretos na cidade.

A previsão é que o mercado seja inaugurado no segundo semestre de 2018. O empreendimento ficará na Avenida Fuad Assef Maluf, em um terreno de 11 mil metros quadrados. Esta é a sexta unidade do Good Bom em Sumaré, contemplando agora mais uma importante região da cidade. “Ficamos muito felizes em receber e dar esta notícia. Quem ganha é a nossa população, que terá mais vagas de emprego e mais uma opção de compras na região do Picerno. O mercado terá uma excelente localização, próximo à Nova Odessa, e vai valorizar muito a região, que também está ganhando um CIE (Centro de Iniciação ao Esporte), uma nova unidade de saúde, um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e novas escolas ”, comentou o prefeito Luiz Dalben.

Além do mercado – empreendimento da tradicional família Gigo e existente há 84 anos em Sumaré – a nova unidade no Picerno também trará à população mais 23 lojas em um mini shopping. “Após seis anos, agora voltamos a nos sentir confortáveis para investir novamente em Sumaré. Agradecemos a atenção do prefeito Luiz Dalben, do vice Henrique, e nós também estamos muito felizes em poder contribuir com o desenvolvimento de Sumaré, nossa cidade natal, onde toda a nossa história começou”, completou o vice-presidente da rede de supermercados, João Matheus Gigo Moranza.

A última loja do Good Bom em Sumaré foi inaugurada em 2011, no Jardim dos Ipês, região do Maria Antonia. O mercado ainda tem lojas na região central da cidade (Avenida Rebouças e Avenida Ivo Trevisan), na região da Área Cura (Jardim Bom Retiro) e no Matão (Avenida Emílio Bosco). A rede também está presente nos municípios de Hortolândia, Monte Mor e Indaiatuba.

Com 15 empresas, Rede Giroforte está aberta a mais associados e planeja ampliar CD

– 12/07/2017

Fundada em janeiro de 2003, em Varginha, a rede de Supermercados Independentes Giroforte no final de outubro do ano seguinte foi transferida para a vizinha Três Pontas. A mudança deu certo e na nova cidade a rede fincou suas raízes e crescimento, construiu sede própria e aumentou a base de associados.

Hoje são, 15 empresas que detém 20 lojas atendendo a 13 cidades do Sul de Minas e no Centro-Oeste mineiro. Em 2016, a rede fechou com faturamento de R$ 132 milhões. No total, emprega cerca de 500 colaboradores diretamente.

Segundo o presidente, Bruno Dixini de Carvalho, o que motivou a criação da Giroforte foi a necessidade de unir os supermercadistas da região que tinham muitos objetivos em comum, como aumentar poder de compra, melhorar a relação com fornecedores, confeccionar jornais de oferta, realizar cursos, campanhas de marketing em conjunto e trocar de informações.

A chegada da bandeira Giroforte, informa o presidente, trouxe mais força para as lojas. “Temos alguns casos que a rede propiciou uma grande melhoria de faturamento quando a loja foi reinaugurada com a nossa marca”, cita Carvalho. “Temos casos também de empresários que através da troca de informações melhoraram muito a performance operacional, gerencial, contábil, fiscal, etc..”

A rede foi fundada como Associação, operando no formato central de compras de supermercados independentes. Em 2014, porém, com a intenção de fazer negócios ainda mais atrativos, fundou um atacado como sociedade anônima (S.A)

Em imóvel próprio, tanto a associação quanto a S/A estão sediadas em Três Pontas, na rodovia MG 167 que liga esta cidade a Santana da Vargem. O centro de distribuição (CD) fica a 60 km da rodovia BR381, a Fernão Dias, o que favorece o abastecimento da rede.

O CD passará por ampliação num futuro próximo, mas ainda sem data definida. Para o modelo de logística da rede, no entanto, a atual estrutura atende bem. “Contamos com 500 metros quadrados apenas, pois nosso foco não é estocar nesse primeiro momento e, sim, distribuir com rapidez” explica o presidente.

“Temos planos para expansão na própria sede, que tem área disponível de 3 mil metros quadrados”. Além de centro de distribuição, o imóvel conta também com sala de reunião, sala para treinamentos, escritórios, cozinha e estacionamento, onde trabalham sete pessoas diretamente na operação da Central.

(A matéria completa sobre a rede está na edição deste mês da revista Gôndola)

Mais de meia tonelada de alimentos são descartados em supermercados da Barra

Além dos produtos impróprios para consumo, Procon Rio verificou divergência de preços das mercadorias

por O Globo
11/07/2017 16:29 / Atualizado 11/07/2017 16:30

RIO — Em mais uma etapa da Operação Secos e Molhados, realizada segunda-feira, o Procon Rio descartou 566,9 KG de produtos impróprios para consumo em três supermercados da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, que foram autuados pelo órgão.

No Hipermercado Extra, localizado na Avenida das Américas, 1.510, os fiscais descartaram 561,3kg de alimentos impróprios para o consumo. Dentre eles, estavam 390kg de linguiça calabresa, 120kg de salsicha, 15kg de peito de peru, 10kg de presunto e 2,800kg de queijo, todos fora do prazo de validade. Outros 20kg de mortadela e 3,5kg de orelha suína estavam sem especificação do prazo de validade. Além dos produtos impróprios, a fiscalização detectou outros problemas no estabelecimento: fonte do valor da prestação a prazo maior do que a do preço do produto à vista, área de pescado sem barreira de proteção, pallets (suportes para caixas) de madeira nas câmaras de congelados (a legislação determina que os suportes sejam de plástico) e ausências dos certificados do Corpo de Bombeiros e de potabilidade da água.

Já na filial do Mundial da Praça Desembargador Araújo Jorge, 96, estavam vencidos 4,100kg de ganache meio amargo e 1,500kg de ganache de chocolate branco. As barreiras da área de pescado eram impróprias, possibilitando a manipulação pelo consumidor, e pallets de madeira foram encontrados na câmara de congelados. Os fiscais também encontraram divergências de preços de produtos entre a gôndola e o caixa.

No Carrefour da Avenida das Américas, 5.150, havia pallets de madeira na câmara de laticínios e ausências dos certificados do Corpo de Bombeiros e de potabilidade da água.

Consultado sobre o resultado da operação, o Extra reforçou que pauta suas ações no respeito ao cliente, trabalha de acordo com as orientações dos órgãos reguladores e tem rigoroso procedimento para auditar as instalações das suas lojas. No que diz respeito aos produtos apontados pelo órgão, a rede informa que foram imediatamente descartados. A loja esclareceu, ainda, que as providências referentes à sua estrutura e atualização de documentos estão em andamento. A comunicação do preço apontada pelo órgão também foi prontamente corrigida.

O Mundial informa que os pontos levantados na operação realizada pelo Procon Rio já foram corrigidos. Com 73 anos de atuação no mercado do Rio de Janeiro, a rede diz respeitar o trabalho realizado pelo órgão e busca atender todas as orientações estabelecidas, prezando sempre pela qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos seus clientes.

O Carrefour, por sua vez, disse que o episódio, que configura fato pontual e isolado, não condiz com as práticas da empresa. Esclarece ainda que prontamente reforçou os procedimentos internos e orientações às suas equipes. Em nota, a empresa reiterou seu compromisso com a qualidade dos produtos que comercializa e com o atendimento à legislação vigente.

Supermercados de São Paulo têm menor queda de faturamento em dois anos

Coluna do Broad

12 Julho 2017 | 05h00

O faturamento dos supermercados do Estado de São Paulo tiveram nos primeiros cinco meses do ano sua menor queda para o período desde 2015. Um levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas) indicou contração de 0,24% no faturamento real dos estabelecimentos em funcionamento há pelo menos um ano ante o mesmo intervalo de 2016. Nos primeiros quatro meses de 2015, a redução havia sido de 0,16%. Para a Apas, a desaceleração sinaliza que o consumidor já ajustou seu orçamento à realidade econômica atual.

Empresa dá dicas para reduzir perdas nos supermercados

Saber lidar com os recursos de maneira eficiente é um dos segredos mais importantes para o sucesso de qualquer negócio. No caso dos supermercados, no entanto, essa é uma área em que ainda há muito o que aprender – mas a boa notícia é que isso significa oportunidades bilionárias para o setor.

Estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) sobre as perdas nas operações chama atenção para o impacto negativo de 2,26% no faturamento dos supermercados em 2015. Esse porcentual representa o montante de R$ 7,1 bilhões, se considerarmos a receita bruta de R$ 315,8 bilhões divulgada em pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a Nielsen em 2016.

Esse índice de perdas no Brasil é elevado se compararmos com a média mundial de 1,36%, e também fica acima dos 1,6% em mercados na América Latina. Validade vencida, furtos externos e internos, erros administrativos, armazenagem malfeita e má disposição dos produtos nas prateleiras estão entre os principais motivos que levam a esse número alto de perdas.

Soluções em diferentes áreas, no entanto, podem ajudar a diminuir esses valores. A TOTVS, empresa de tecnologia especializada em soluções de negócios para empresas de todos os portes, destaca que há, de modo geral, três frentes nas quais as redes de supermercados podem atuar para conter as perdas: processos, tecnologia e pessoas.

A criação de regras eficientes, o monitoramento contínuo, a adoção de metas e premiações por bons resultados são itens importantes quando o assunto são processos, enquanto o investimento em marketing interno é a melhor ferramenta para engajar as pessoas e motivar as equipes a serem mais proativas. Campanhas atreladas a premiações, por exemplo, geram resultados rápidos e eficientes, mas o desenvolvimento de uma cultura de prevenção às perdas deve ser tratado como prioridade.

Quando se trata de tecnologia, o foco é na automação para a coleta e a disponibilidade de dados, assim como na integração entre as áreas. Um sistema de ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, pode unir setores diferentes como fiscal, comercial e logística, e oferecer informações gerenciais estratégicas que podem fazer a diferença na tomada de decisão.

Além dessas soluções, a TOTVS elaborou outras cinco dicas básicas que as redes de supermercados podem começar a colocar em prática para reduzir as perdas e aumentar o faturamento. Alcançar a perda zero é impossível, mas esses passos podem ajudar a diminuir os valores para patamares mais aceitáveis. Confira:

1) Estude a região: antes mesmo de inaugurar uma unidade, conheça bem a localização do estabelecimento e a taxa de criminalidade. Essa é uma informação importante para evitar roubos e furtos.

2) Layout da loja: o modo como os produtos são distribuídos tem influência direta nas vendas. Por isso, evite móveis muito altos, que dificultam o alcance e a visualização.

3) Sistemas de monitoramento: câmeras e circuitos fechados de televisão (CFTV), assim como equipar produtos com etiquetas ligadas a alarmes, podem fazer a diferença na redução das perdas e furtos.

4) Cuidado com produtos de alto risco: itens de elevado valor agregado, como celulares, perfumaria, carnes, cigarros e eletroeletrônicos devem ter uma estratégia diferenciada de armazenagem e manuseio, para evitar a perda desnecessária desses produtos.

5) Recebimento das mercadorias: essa é uma das fases mais críticas na prevenção de perdas. O recebimento deve ser feito em local separado do armazenamento e apenas pessoas autorizadas devem acompanhar o processo.

Fonte: Info Money

Estudantes fazem pesquisa de preços em supermercados e divulgam na web

Um professor universitário de São José dos Campos desenvolveu um site para tabelar o preço de produtos oferecidos nos supermercados da região. São mais de 100 supermercados visitados por mês. A intenção é divulgar os preços para que o consumidor possa economizar na hora da compra.

O centro de pesquisas deu início ao trabalho no começo do ano passado. A atividade envolve mais de 100 alunos, que visitam os principais supermercados da região e listam os preços de mais de 50 produtos.

"Nós pesquisamos os produtos e fazemos um resumo mensalmente com os itens que estão com os melhores descontos. Atualmente estamos com uma média entre 1,8 e 2 mil pessoas que estão baixando a lista em nosso site", explica o professor e idealizador do projeto, Saulo Carvalho.

O projeto, além de ajudar os consumidores da região, faz com que os alunos dos cursos de administração e engenharia coloquem em prática o que aprendem em sala de aula.

"É sempre bom ver que o pessoal está baixando a nossa lista. Isso significa que estamos fazendo um bom trabalho, colocando em prática tudo que aprendemos e que as pessoas estão fazendo um bom uso disso", disse a aluna Rafaela Dias.

A lista deve se tornar um aplicativo para celular no ano que vem, o que deve facilitar o acesso dos usurários.

Fonte: G1 – Vale do Paraíba e Região

Carf julga discussão sobre entrada do Casino no Brasil

Conselho manteve cobrança tributária milionária contra o Grupo Pão de Açúcar

Bárbara Mengardo

11 de Julho de 2017" 11 de Julho de 2017 – 12h05

O Grupo Pão de Açúcar perdeu, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), dois processos relacionados à entrada do Grupo Casino no Brasil. Os casos tratavam da utilização de ágio supostamente gerado na ocasião, o que levou a uma redução da carga tributária da companhia brasileira entre 2007 e 2010.

Os processos foram julgados no dia 20 de junho, e, de acordo com informações disponibilizadas a acionistas, envolvem R$ 1,1 bilhão. O total, porém, deve ser alterado, já que os julgadores reduziram uma multa aplicada contra o Grupo Pão de Açúcar de 150% para 75%.

Ainda cabe recurso da decisão – tanto o Pão de Açúcar quanto a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) podem levar os casos à instância máxima do Carf, a Câmara Superior.

O Grupo Pão de Açúcar se defendia da acusação de amortização indevida de ágio, o que teria levado a uma redução irregular da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da CSLL. A fiscalização defendeu a irregularidade do ágio, dentre outros fatores, pelo fato de a operação questionada envolver companhias no exterior e contar com duas “empresas veículo”.

Na visão da Receita Federal, as empresas veículo teriam como único objetivo possibilitar a formação do ágio. A companhia, por outro lado, defendia que as empresas eram necessárias para que fosse possível a divisão do controle do Grupo Pão de Açúcar.

Argumentos

No Carf, os conselheiros utilizaram argumentos distintos para manter a exigência. A maioria dos julgadores seguiu a posição da conselheira Livia de Carli Germano, que considerou que o fato de não ter ocorrido a extinção das empresas veículo impossibilitaria o aproveitamento do ágio no Brasil.

O relator do caso, conselheiro Luiz Rodrigo de Oliveira Barbosa, por sua vez, argumentou que o fato do ágio ter sido gerado por empresa localizada na França impossibilitaria o aproveitamento do benefício no Brasil.

Apesar dos entendimentos distintos o resultado foi unânime. Também por unanimidade os conselheiros determinaram a redução da multa aplicada contra o Grupo Pão de Açúcar de 150% para 75%. Isso porque a penalidade mais elevada pressupõe a existência de fraude ou dolo, o que, para os conselheiros, não ocorreu.

A decisão é da 1ª Turma da 4ª Câmara da 1ª Seção do Carf, e ainda cabe recurso à instância máxima do tribunal, a Câmara Superior. Em caso de decisão definitiva desfavorável na esfera administrativa o Grupo Pão de Açúcar ainda pode discutir a cobrança no Judiciário.

Processos tratados na matéria:

16561.720195/2012-34 e 16561.720059/2013-25
Companhia Brasileira de Distribuição X Fazenda Nacional

Bárbara Mengardo – Brasília

Pão de Açúcar reformula site e foca em conteúdo e serviços para usuários

Novo e-commerce da gigante do varejo muda totalmente o layout e traz de receitas culinárias até calculadora para churrasco

De olho nas experiências que os consumidores estão procurando, o Pão de Açúcar reformulou totalmente o seu e-commerce. O novo site, segundo a empresa, busca melhorar a experiência dos usuários nas compras pela internet e trazer informações para ajudá-los a escolher os seus produtos.

A mudança mais perceptível foi no layout. Mais minimalista e leve, o novo portal permite uma navegação mais leve, inclusive em smartphones e tablets. Melhorias pontuais também foram realizadas, como o acesso ao carrinho de compras sem precisar trocar de página de navegação. As páginas dos produtos também estão mais limpas, facilitando a visualização das informações.
Dicas

Outra novidade do siteé a criação de conteúdos feita pela própria equipe do Pão de Açúcar. No próprio site, a partir de agora, é possível acessar receitas de culinária entre outras dicas, como harmonização de vinhos, por exemplo. Na mesma linha foi desenvolvido o “Churrascômetro”, que calcula a quantidade de carnes e bebidas necessárias para uma festa.

Já o aplicativo de benefícios Meu Desconto, ligado ao programa de fidelidade Mais do GPA, também está atrelado ao site. Por meio do Meu Desconto, o cliente recebe, ao menos, 30 ofertas de acordo com o seu histórico de compras. Ao entrar no site, o cliente já poderá conferir todos os descontos