Centro-Oeste de MG tem a maior queda nas vendas do setor supermercadista, diz Amis

A Associação Mineira de Supermercados (Amis) divulgou na quinta-feira (29) o Termômetro de Vendas do setor supermercadista em Minas Gerais. O estudo é referente ao mês de maio e, comparando a abril, a queda nas vendas foi de 3,97% em todo o estado. Em comparação ao mesmo período de 2016, houve crescimento de 1,96% e, de janeiro a maio, o acumulado foi de 1,25%.

A região Centro-Oeste, de acordo com o estudo, foi a que registrou a maior queda em maio, se comparado a abril, com -4,27%, seguido da região Sul, com -4,13% e da Zona da Mata, que teve queda de -4,11%.

De acordo com a Amis, o resultado negativo em maio já era esperado pelos empresários, mas numa proporção menor. Vários fatores, entretanto, podem justificar a retração, como a base alta de comparação em abril, devido aos resultados da Páscoa, e pelo fato do mês ser, tradicionalmente, de baixo desempenho nas vendas.

A expectativa do setor é de voltar a registrar crescimento em junho. As sazonalidadesJuninas sempre trazem impacto nas vendas de bebidas quentes, vinhos e itens típicos do período, como milho para pipoca, canjica, caldos e ingredientes para o preparo. Esses produtos, no entanto, não trazem grande impacto no faturamento devido ao baixo valor agregado.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também divulgou os dados nacionais do setor nesta quinta. De acordo com a entidade, o segmento acumula crescimento de 0,61% no País de janeiro a maio. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, os resultados ficaram positivos em 1,06%. Porém, em maio deste ano em relação a abril, o setor registrou queda de 6,96%.

Fonte: Itaquera.net

Levantamento mostra em quais supermercados produtos estão mais baratos

Conforme o Correio verificou, a maioria dos itens mostrou estabilidade nesta semana, mas houve aumento em itens como carne bovina e tomate

postado em 01/07/2017 08:00 / atualizado em 01/07/2017 00:04

Andressa Paulino* /*

Maria Ieda Fontenele, aposentada: "Não é só na alimentação que procuro economizar, é em tudo: vestuário, diversão, transporte. Onde puder eu corto gastos"

Mesmo com a maioria dos índices mostrando que a inflação está bem mais comportada, ou até registrando deflação, os preços de muitos itens vendidos nos supermercados aumentaram nesta semana. De acordo com pesquisa realizada pelo Correio, muitos artigos apresentaram alta, entre os quais carnes, como contrafilé e peito de frango, além de arroz, macarrão e farinha de trigo. Entre os hortifrutigranjeiros, tomate, batata e banana também encareceram.

Em alguns mercados, o quilo do tomate estava 80% mais caro do que na semana passada. Já o contrafilé, que podia ser encontrado por cerca de R$ 20 o quilo na maioria dos estabelecimentos no levantamento anterior, registrou preços em torno de R$ 40 nesta semana. Itens de uso pessoal também subiram, como o papel higiênico, que teve alta de até 70%.

Para alívio do consumidor, porém, a maioria dos produtos manteve os mesmos valores e alguns artigos registraram diminuição nos preços. Itens como café, óleo de soja, margarina, cebola e laranja caíram até 30%. O óleo de soja, por exemplo, pode ser encontrado até 34% mais barato. E o quilo da cebola, que antes era vendido por R$ 2, podia ser comprado por até R$ 1,79 nesta semana.

De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas no setor registraram queda de 6,67% em maio, na comparação com abril. De janeiro a março, no entanto, houve aumento de 0,61% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para o presidente da Associação, João Sanzovo Neto, a elevação nos primeiros meses do ano teve como causa a melhoria nos indicadores de emprego e a queda da inflação. “Nos últimos dois meses, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou elevação no número de postos de trabalho, e a inflação tem se mantido em baixos patamares, fatores que influenciam diretamente no resultado acumulado das vendas do setor”, afirmou.

Queixas
Apesar de a média dos preços mostrar maior estabilidade, muitos consumidores reclamam do alto custo de alguns produtos, e é recorrente a queixa contra o aumento contínuo de alguns itens. Para boa parte dos brasilienses, a solução é pesquisar bastante e buscar promoções. É o que faz a funcionária pública Eliene Varela, 47 anos. “Para poupar dinheiro na hora das compras, eu procuro pesquisar bastante e vir ao mercado sempre que há ofertas. Assim, economizo e até compro alguns produtos de acordo com a marca se eles estiverem baratos”, contou.

A crise financeira provocou queda na renda de muitas famílias — e nem sempre o motivo foi a perda do emprego. “Mesmo sendo aposentado, a renda da minha família diminuiu 80% com essa recessão. Nós tivemos que mudar hábitos, senão as contas não iam caber no orçamento”, afirmou o ex-militar José Corado, 67 anos. Para a aposentada Maria Ieda Fontenele, 58 anos, a economia vai além das compras de casa. “Não é só na alimentação que procuro economizar, é em tudo: vestuário, diversão, transporte. Onde puder, eu corto gastos”, completou.

De acordo Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional de Comércio, para driblar o custo de vida, os consumidores cortam gastos considerados supérfluos e estão indo muito além do carrinho de compras. “As pessoas estão deixando de fazer viagens, comprar carros. A economia vai além do supermercado”, afirmou.

Segundo Bentes, os preços não deixaram de aumentar, mas estão crescendo menos. Mas, com a renda geralmente insuficiente, muitos não notam a diferença. “Na média, os preços estão subindo menos que no mesmo período de 2016. A inflação anual está em torno de 3%, e muitos produtos estão tendo aumentos menores que o da inflação. O consumidor tende a ter uma percepção da média e não de preços específicos, e esse é um dos fatores pelos quais ele não consegue notar essa diferença”, explicou o economista.

Para os próximos meses, a previsão é menos animadora. Segundo Bentes, a tendência é que os índices de custo de vida tenham altas maiores que as registradas atualmente. “Não há expectativa de deflação nos meses seguintes. A projeção é que, em média, os preços subam, daqui para a frente, entre 3% e 3,5%”, afirmou.

* Estagiária sob supervisao de Odail Figueiredo

Vendas reais dos supermercados avançam 1% em maio

A comparação é com o mesmo período do ano anterior

As vendas reais do setor supermercadista subiram 1,06% em maio, em relação a igual mês de 2016, segundo o Índice Nacional de Vendas calculado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

Na comparação com o mês de abril, houve recuo de 6,96%, considerada a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE. No acumulado de janeiro a maio, é registrada alta de 0,61% sobre um ano antes.

Em valores nominais, as vendas do setor em maio apresentaram alta de 4,72% sobre igual mês de 2016, mas recuaram 6,67% na comparação com abril. Nos cinco primeiros meses do ano, o crescimento foi de 5,15%.

João Sanzovo Neto, presidente da Abras, em nota, afirma que “nos últimos dois meses o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrou aumento nos postos de trabalho, e a inflação também tem se mantido em baixos patamares, fatores que influenciam diretamente no resultado acumulado das vendas do setor”. No entanto, o momento é de cautela devido às reviravoltas do cenário político, segundo ele.

Em maio, o Abrasmercado, cesta com 35 produtos de largo consumo, registrou queda de 0,54%, passando de R$ 470,16 para R$ 467,62. No acumulado do ano, a cesta tem recuo de 3,21%.

As maiores quedas de preço em maio foram registradas em produtos como tomate, farinha de mandioca, queijo muçarela e açúcar. Já as maiores altas correspondem aos itens cebola, batata, sabão em pó e creme dental.

Fonte: Valor Econômico

Procon estadual descarta mais de 600Kg de produtos impróprios ao consumo em Irajá

Operação Secos e Molhados autuou filiais de quatro redes de supermercados
Jornal do Brasil

O Procon Estadual realizou, nesta sexta-feira (30/09), a Operação Secos e Molhados em supermercados de Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro. Foram vistoriadas no bairro quatro filiais das redes Mundial, Rede Economia, Campeão e Extra. Todas foram autuadas e o total de produtos descartados foi de 610kg entre alimentos vencidos e sem especificação de validade.No Mundial da Avenida Monsenhor Félix, 1.180, foram encontrados 325kg de farinha de trigo vencidos no depósito da padaria e 3kg e 300g de queijo gouda, também vencido.

Entre os produtos sem especificação de validade, havia 2kg e 600g de salsicha na geladeira da padaria e 26kg de farinha de rosca. As câmaras resfriadas de laticínios e carnes não tinham piso e o chão delas estava rachado e com buracos. O prazo para sanar as irregularidades estruturais é de 15 dias, sob pena de interdição dos locais.

Na filial da Rede Economia localizada na Rua André Filho, 13, os fiscais encontraram 5kg e 300g de produtos (goiabada, geleia de maracujá e creme de doce de leite) armazenados sem refrigeração após abertos, contrariando determinação do fabricante.

Havia também 1kg e 200g de achocolatado aberto sem proteção e etiqueta, 30kg de salsicha na câmara de congelados sem especificação da validade e 3kg e 700g de muçarela na câmara de laticínios. Entre os problemas estruturais, o chão das câmaras de congelados, resfriados e açougue não tinha piso e estava com buracos.

Foi dado o prazo de 15 dias para correção das irregularidades.O supermercado Campeão localizado na Praça Caraguatá, s/nº, mantinha 2kg e 300g de carne previamente moída na área de manipulação do açougue, a lixeira estava sem pedal e a câmara de carnes estava com a estrutura de sustentação e trilhos enferrujados e a borracha da porta com muita sujeira.

Entre os produtos descartados por não apresentarem data de vencimento havia 2kg e 100g de frios fatiados sem etiqueta na área de manipulação da padaria, 1kg e 800g de pontas de frios trituradas na área de manipulação da padaria e 11kg e 800g de contra filé sem proteção, etiqueta e fora da refrigeração na área de vendas do açougue. Não foi apresentado o certificado de potabilidade da água. Os responsáveis têm 15 dias apresentar o documento na autarquia, sob pena de interdição do estabelecimento.

No supermercado Extra da Avenida Meriti, 2.349, foram descartados 195kg de produtos que estavam armazenados com prazo de validade vencido, entre carnes e frios. Sem especificação de validade, havia 318g de massa de pizza brotinho na câmara resfriada de laticínios.

O estabelecimento deverá apresentar, no prazo de 15 dias, os certificados do Corpo de Bombeiros e de potabilidade da água e, em 24 horas o certificado de dedetização. Caso contrário, o estabelecimento poderá ser interditado.

Primeira Edição Do Pitchday Pão De Açúcar Acontece Em Agosto

Sexta, 30 Junho 2017 17:29 Escrito por Tanise Mondejar
Concurso de inovação da rede incentiva o ecossistema startups a apresentarem tendências e soluções para o varejo

Referência em inovação para acompanhar as tendências do varejo e melhorar ainda mais a experiência com o cliente. Com esse objetivo, o Pão de Açúcar lança a primeira edição de seu concurso de inovação para startups, o “Pitch Day Pão de Açúcar”. A ação tem como objetivo promover a relação da rede com o ecossistema de inovação promovido pelas iniciativas dos empreendedores digitais.

Para participar do concurso, as startups devem inscrever soluções já existentes para o varejo até o dia 06 de julho em uma das três categorias: Melhorias da experiência do cliente dentro da loja; Big data aplicado ao varejo e Otimização da Supply Chain e melhorias dentro do Centro de Distribuição.

“A marca é reconhecida por explorar novas tendências de mercado em experiência com o consumidor, como o Meu Desconto, que cria ofertas personalizadas baseadas no perfil de compra de cada cliente”, conta Illan Israel, Head de Inovação do GPA, maior varejista do país e controlador da rede Pão de Açúcar. “Ao mesmo tempo, entendemos que as startups detém soluções diferenciadas para continuar modernizando as relações do varejo com seus consumidores e aumentando a eficiência nas operações de back-office, trazendo inovação”, explica.

O formulário de inscrição pode ser obtido no site: http://www.gpabr.com/pt/pitch-day-pao-de-acucar/ e, após o preenchimento, deve ser enviado para com o título “Candidatura Pitch Day GPA 2017”. Oito finalistas serão escolhidos para participar do evento de apresentação dos projetos para uma comissão julgadora que selecionará três vencedores, que acontecerá no dia 31/08. O prêmio para as soluções ganhadoras contempla uma PoC – prova de conceito da solução – e um programa de mentoria com executivos da companhia.

Extra e Pão de Açúcar lançam programa de desconto para clientes pelo celular

Data: 30-06-2017
Ofertas personalizadas e reunidas no celular. Com esse objetivo, as redes Extra e Pão de Açúcar lançaram ontem (29) o programa ”Meu Desconto”. A partir do histórico de compras de cada cliente do programa de fidelidade das redes (o Clube Extra e o Pão de Açúcar Mais), os aplicativos das marcas oferecerão, no mínimo, 30 ofertas, totalmente personalizadas e exclusivas para cada cliente de acordo com os produtos mais comprados em cada rede. Se o usuário ainda não tem histórico, não tem problema: o aplicativo irá alocar produtos com alta relevância, baseadas no histórico de pessoas com o mesmo comportamento de compra.

O desconto mínimo das ofertas é de 15% e não há definição para o máximo. “Como as ofertas são ilimitadas e cadastradas pelos próprios fornecedores, os descontos são ainda mais expressivos do que os já oferecidos nas lojas”, explica Renato Camargo, Gerente de CRM e Fidelidade do Grupo Pão de Açúcar, controlador das marcas Extra e Pão de Açúcar.

As ofertas são alteradas a cada duas semanas e o cliente deve ativar as que gostaria de usar – a validação é automática e acontece imediatamente. Assim que ele passar no caixa de qualquer loja Extra ou Pão de Açúcar, basta pegar os produtos escolhidos, identificar-se no caixa com seu CPF e pronto: desconto aplicado. “A expectativa é que os consumidores consigam economizar muito no valor total da compra, caso comprem todos os produtos disponíveis no sistema”, ressalta Camargo. Outra vantagem do Meu Desconto é que ele elimina a necessidade de guardar folhetos de ofertas ou cupons de descontos, concentrando todas as opções de descontos diretamente no celular. Tudo é 100% digital.

O projeto vem ao encontro com os indicadores de comportamento de consumo revelados em pesquisa recente da Kantar Worldpannel, que mostrou que 80% dos brasileiros afirmam terem comprado produtos com descontos nos últimos meses. O que chama a atenção, no entanto, é a constatação de que muitos não se dão conta que estão adquirindo produtos com descontos especiais e, consequentemente, não planejam as compras de forma a obter uma maior economia.

“O Meu Desconto é uma evolução na forma do varejo oferecer ofertas e na maneira como os programas de fidelidade relacionam-se com os clientes. Queremos incentivar uma nova forma de fazer compras, valorizando os programas Clube Extra e Pão de Açúcar Mais como guias para uma compra econômica, planejada e cômoda”, explica Jorge Faiçal, Diretor de Marketing do GPA.

Para ter acesso aos descontos, o cliente deve baixar os aplicativos do Clube Extra e/ou do Pão de Açúcar Mais nas lojas dos smartphones (IOS ou Android). Caso o cliente já seja cadastrado nos programas de fidelidade das bandeiras, basta identificar-se com o CPF, e as ofertas personalizadas disponíveis para ele vão aparecer no aplicativo.

Subsidiária do Carrefour no Brasil pagará pelo uso da marca francesa

O Carrefour Brasil pode passar a pagar pelo uso da marca à matriz francesa. A informação consta do prospecto da oferta de ações da varejista, na seção “fatores de risco”.

Um contrato de licenciamento da marca prevê que a subsidiária brasileira pagará royalties trimestrais ao grupo Carrefour, se algumas metas financeiras forem atingidas pela empresa. Atualmente, o Carrefour Brasil não paga pelo uso da marca à matriz.

Os documentos da oferta inicial de ações preveem que esse pagamento será um percentual das margens operacionais. Não há informações no prospecto sobre qual é esse percentual e nem quando esse contrato de licenciamento foi firmado.

Conforme comunicado divulgado pelo Carrefour, após a oferta de ações, o grupo francês ficará com um percentual entre 73,5% e 71,3% da subsidiária brasileira. Atualmente, o grupo detém 88% da varejista no Brasil. A Península, gestora de recursos da família Diniz, possui outros 12%.

Ontem, o grupo Carrefour informou que pretende fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que pode alcançar até R$ 7,5 bilhões. Desse total, cerca de R$ 3,4 bilhões vão para o caixa da empresa e terão como destino principal o pagamentos de mútuos com a matriz francesa. Esse papéis têm vencimento entre fevereiro e agosto de 2018.

Verdemar continua expansão de lojas e chega ao bairro Serra

A rede de supermercados mineira Verdemar inaugura hoje (30/6) uma nova unidade da rede no bairro Serra, região centro-sul de Belo Horizonte. Com uma área total de 9.769 metros quadrados, dos quais, aproximadamente, 2.400 metros quadrados de área de venda, a loja possui amplo estacionamento com 159 vagas, elevadores, conforto e acessibilidade conforme as normas vigentes. Localizada na Rua do Ouro, nº 195, a unidade vai gerar cerca de 300 novos postos de trabalho.

Seguindo o padrão que fez da rede uma das favoritas dos belo-horizontinos, a unidade vai contar com completo mix de produtos, contemplando marcas nacionais e importadas, linha de padaria, com foco na produção própria de centenas de itens artesanais, adega com variados rótulos, nacionais e importados, bem como os tradicionais e exclusivos serviços gastronômicos: uma charmosa parrilla ao estilo uruguaio, pizzaria, cafeteria, sushi e temakeria, creperia, grill, saladas e frango assado.

Para o sócio-proprietário do Verdemar, Alexandre Poni, a expectativa é de que a loja aumente o faturamento da rede em 9%. "A Serra e os bairros vizinhos têm afinidade e identidade com o Verdemar e, embora nossos estudos tenham apontado que muitos moradores já são nossos clientes, entendemos que eles serão melhores atendidos, sem contar a enormidade de outros potenciais clientes passarão a ter acesso e desfrutar dos nossos produtos e serviços. É uma região com grande potencial, por ser de fácil acesso, possuir charme, requinte e demanda por produtos diferenciados como os nossos", destaca.

Assim como nas últimas lojas inauguradas pelo Verdemar, todo projeto primou pela abordagem sustentável, como o sistema de refrigeração e troca de calor da loja, a utilização de lâmpadas de LED em toda a área de vendas e de produção, coleta seletiva, sacolas retornáveis Ronaldo Fraga, caixas ecológicas e etc.

Atualmente, a rede conta com dez unidades, nos bairros São Pedro, Sion, Buritis, Raja Gabáglia, DiamondMall, Savassi, Jardim Canadá (Nova Lima) e Pampulha.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Verdemar

Médicos opinam sobre projeto de lei que exige limpeza de cestas e carrinhos de supermercados

Proposta de vereador inclui obrigatoriedade da limpeza e da colocação de um dispenser de álcool gel para clientes limparem as mãos

Médicos infectologistas avaliam que todos os locais de grande fluxo de pessoas deveriam ter dispenser de álcool gel para a limpeza de mãos

Deni Zolin
deni.zolin@diariosm.com.br

A proposta do vereador Valdir Oliveira (PT) de exigir que os supermercados e hipermercados limpem cestinhas e carrinhos com produto antisséptico causou surpresa. Na opinião de dois médicos infectologistas de Santa Maria, a medida não faz sentido. Porém, o vereador disse que retificou um erro do projeto, mudando a exigência de limpeza a cada 15 dias, pois na proposta original o texto previa limpeza uma vez por dia.

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– É uma frescura, uma medida ineficaz, pois se fosse por isso, teria de limpar até o caminhão que transporta o produto, as gôndolas, tudo. É uma medida de pouco resultado para muito investimento. Acho que o vereador não se assessorou de nenhum especialista para propor esse projeto. O que é preciso é limpar o alimento antes de consumi-lo. E é muito mais eficaz lavar as mãos com mais frequência e evitar colocar as mãos no rosto, no nariz e na boca, que são as principais portas de entrada – comentou o médico infectologista Reinaldo Ritzel.

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– Não se tem evidências clínicas ou científicas para justificar uma medida como essa. Não tem nenhum sentido. Em nenhum lugar do mundo se faz isso. Mesmo que se passe álcool 70% no carrinho, em pouco tempo as pessoas vão contaminando ele de novo – diz o médico infectologista Alexandre Schwarzbold.

Porém, o projeto de lei do vereador Valdir Oliveira prevê, sim, uma medida que pode trazer grandes resultados no combate à proliferação de doenças: um item da proposta exige que os supermercados coloquem dispenseres com álcool gel para que os próprios clientes façam a higienização das mãos.

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– Isso faz sentido, deveria ter álcool gel em qualquer lugar de uso público – diz o médico Reinaldo Ritzel.

– Acho sensato é ter álcool gel porque a gente pode ter contato com vírus responsáveis por infecções respiratórias – completa o infectologista Alexandre Schwarzbold.

Além de alterar o projeto para uma limpeza a cada 15 dias, Valdir Oliveira contou ontem que se baseou em leis semelhantes de São Paulo e Canoas.

– Há muitos estabelecimentos, em que fura produto e suja a cesta, que não é limpa. A proposta acaba fazendo com que alguns estabelecimentos que não tenham cuidado com isso sejam obrigados a fazer a limpeza – justificou Oliveira.

Conheça a história de sucesso do Supermercado Ao Fiel Barateiro

Irmãos estão à frente de um dos principais comércios de São Vicente, litoral do Estado, e são conhecidos pelas oportunidades

As ruas do Centro de São Vicente ainda eram de terra quando o jovem português Ulisses Alves Domingues, então com 15 anos, chegou à primeira vila do Brasil. O ano era 1961 quando ele deixou em Portugal o pai, a mãe, cinco irmãos e a fome para trabalhar na mercearia de um tio distante no Brasil. Mais de meio século depois daquela viagem de 10 dias de navio e o sonho de uma vida melhor, o rapaz, que tinha apenas o quarto ano do primário, se tornou um importante empresário e dono de um dos principais supermercados do município, o ‘Ao Fiel Barateiro’.

“A miséria era muito grande em Portugal, que ficou arrasada depois da guerra. Minha mãe dividia uma lata de sardinha para nós, isso quando tinha. A gente não tinha muita opção naquela época. Tinha de trabalhar ou estudar. Eu tive que trabalhar bem cedo na lavoura para ajudar o meu pai. A gente não tinha muita coisa, mas éramos muito felizes”, disse Ulisses.

Preocupado com o futuro do filho mais velho, o pai de Ulisses enviou cartas para parentes em outros países, na esperança que alguém pudesse lhe ajudar.

“Foi para um que morava na África e outra para um tio do meu tio que morava no Brasil. O do Brasil respondeu e disse que eu poderia vir para trabalhar”, relembrou o empresário.

Com uma carta na mão, Ulisses embarcou rumo ao Brasil de navio. Até então nunca havia saído da aldeia onde nasceu e foi criado. Foi recebido por esse tio no Porto de Santos e com ele foi morar no Centro de São Vicente, onde imediatamente começou a trabalhar na mercearia da família, que ficava na esquina das ruas XV de Novembro e João Ramalho.

“Não tinha salário. Tinha comida e casa para dormir. Trabalhava dia e noite. Fazia de tudo. Empacotava, entregava compra de bicicleta. Naquela época só tinha o bonde que passava na Rua Frei Gaspar. O trem carregava os bois que iam lá para o Matadouro. A maioria das lojas que tinha no Centro era de portugueses”, disse.

Sete anos depois, o tio de Ulisses, como prometido, deu entrada em um negócio para o sobrinho, em uma loja no número 488 da Rua XV de Novembro.

“Era uma mercearia também. A gente vendia creolina, sabão em pedra, sapólio, banha de lata e comida a granel. Foi ali que comecei o meu negócio”, relembrou Ulisses, que casou em 1967, e passou a trabalhar com a esposa.

Ulisses trouxe o irmão Celestino, então com 14 anos, para trabalhar com ele. Ele viria a ser seu sócio depois. O negócio prosperou e, em 1983, ele comprou outro imóvel (local onde permanece até hoje) na mesma rua, onde a mercearia Ao Fiel Barateiro, nome se tornaria um grande supermercado.

“Quando se tem honestidade, fé e trabalho a gente consegue vencer. Tem que saber lidar com o público. Acho que esse é o segredo. A gente já enfrentou crise econômica e a chegada das grandes redes, mas seguimos”, disse.

Celestino Augusto Alves Domingues, de 64 anos, é o irmão e sócio de Ulisses. Chegou ao Brasil de avião e com uma carta de chamada na mão. “A vida da gente era muito difícil em Portugal. A cultura dos meus pais ainda era da guerra. Vim para cá com a proposta de sociedade. Desde então trabalhamos muito. No dia 19 de maio deste ano completou 50 anos que cheguei ao Brasil”.

Trabalho

O supermercado emprega atualmente 250 funcionários. O estabelecimento, que deve ganhar mais um prédio de estacionamento na rua lateral, chama atenção dos clientes por dar oportunidade a jovens no primeiro emprego e pessoas com idades entre 40 e 50 anos, faixa etária muitas vezes com pouca chance no mercado de trabalho. Entre os colaboradores Ulisses é chamado de pai pela forma como os trata.

“Eu faço questão de pagar plano de saúde para todos do que ter um lucro maior. Se não tiver plano de saúde e for depender do hospital público morre. Eu falo para eles estudarem. Eu não estudei, mas a gente sabe que hoje o estudo é importante. Quem estuda tem oportunidade. Não quero que fiquem parados no tempo. Eles têm que se capacitar para se saírem daqui terem condições de trabalhar em outro lugar. Os meus padeiros eram todos pacoteiros (empacotadores). Temos funcionários com mais de 20 anos de casa”, destacou.

Além dos 250 funcionários, a família de Ulisses e do irmão Celestino trabalha no supermercado. Os dois irmãos são encontrados facilmente no estabelecimento, onde são reconhecidos por clientes antigos que fazem questão de cumprimentar. A fidelidade da clientela fez o comércio, mesmo diante da chegada dos cartões de crédito e débito, manter o sistema de carnê para o pagamento das compras. Até tempos atrás eles ainda utilizavam a antiga caderneta para anotar os ‘fiados’.

Reportagem na íntegra: http://www.diariodolitoral.com.br/sao-vicente/da-fome-em-portugal-ao-sucesso-em-sv-conheca-a-historia-dos-irmaos/100790/

Fonte: Diário do Litoral