Farmácias do Rio voltam às origens

Após lei federal, estabelecimentos passaram a oferecer serviços de saúde, com o auxílio da tecnologia. Agora também querem oferecer vacinas
04/07/2017 00:10:00

Herculano Barreto Filho

Rio – As farmácias estão voltando às origens. Agora, funcionam como estabelecimentos de saúde, que fazem aferição de pressão arterial, medição de glicose, aplicação de injetáveis, orientação, prescrição farmacêutica e até atendimento domiciliar. O próximo passo é obter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicar vacinas, uma das bandeiras da categoria.

Esse resgate começou após a promulgação da lei federal 13.021, assinada em 8 de agosto de 2014. O diferencial em comparação às farmácias de antigamente é que agora a tecnologia se torna uma aliada. “Estamos resgando o passado, mas adaptando-o ao presente, principalmente no que se refere à tecnologia, que vem ajudando muito no atendimento aos clientes”, reforça Luis Carlos Marins, presidente da Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj).

A categoria agora quer obter autorização para aplicar vacinas. Hoje, há apenas 40 clínicas privadas fazendo o serviço no estado. Com a entrada das farmácias nesse mercado, os valores devem ficar bem mais acessíveis.

Tecnologia voltadas à população

A Farmácia do Leme tem no seu DNA a essência do atendimento voltado ao cliente. Literalmente. Fundado em 1933, o estabelecimento foi passado de pai para filho com essa filosofia. Isso explica a busca pelo resgate de um funcionamento como estabelecimento de saúde. ‘Você já verificou a sua pressão?’, pergunta o atendente a um cliente.

É só o primeiro contato com uma farmácia com cabine de aplicação de injetáveis e até atendimento a domicílio. “O cliente liga, porque precisa tomar antibióticos. A gente faz o agendamento, o aplicador vai na casa dele e aplica. Normalmente, são idosos que não podem se locomover”, explica Ricardo Valdenaro de Moraes, proprietário da farmácia que foi construída pelo seu avô.

A farmácia está em obras para ampliar o espaço de atendimento aos clientes. Além do acompanhamento dos medicamentos tomados pelos clientes, o local também vai auxiliar pessoas que combatem a obesidade e o tabagismo, por exemplo. E está desenvolvendo um aplicativo para smartphone com serviço de al|erta de horários de medicamentos.

Atendimento complementar

A Drogaria Menor Preço, de Duque de Caxias, também está passando por adaptações para atender a população com esse novo conceito. São mais de 1,2 mil pacientes atendidos por mês, graças a uma parceria com o programa Farmácia Popular, do governo federal. “Nós atuamos como um braço do sistema público de saúde, que vive um caos. Como o médico tem pouco tempo para atender, o paciente às vezes chega à farmácia cheio de dúvidas. E temos um profissional para orientá-lo. Com o movimento de farmácia-clínica, o farmacêutico está retomando o seu espaço com o paciente”, analisa Ricardo Lahora, dono da farmácia.

Sem Farmácia Popular, conveniadas são alternativas para retirar medicamentos

Unidade hamburguense não funcionará mais a partir do dia 31 de julho

Susi Mello 04/07/2017 16:17 05/07/2017 06:43

Farmácia popular Dez municípios gaúchos, entre eles Novo Hamburgo, não terão mais unidades Programa Farmácia Popular do Brasil. Na segunda-feira (3), a portaria publicada no Diário Oficial da União informou que não terão mais unidades do programa as cidades de Bagé, Erechim, Gravataí, Montenegro, Passo Fundo, Santiago, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Torres e Uruguaiana. Em Novo Hamburgo, embora não apareça nessa portaria, já há uma faixa avisando que a Farmácia Popular, localizada na Rua Lima e Silva, fechará no dia 31 de julho.

O Ministério da Saúde, por meio de assessoria de imprensa, informou que não está orientando para o fechamento de unidades do Farmácia Popular e que essa é uma decisão do estado ou município. Em resposta ao questionamento do Jornal NH informou que trata-se de uma reformulação do modelo de repasse. O utilizado até hoje, explica o MS, acabava consumindo 80% dos recursos em despesas administrativas.

Agora, o valor referente ao orçamento do programa de 100 milhões de reais serão repassados diretamente para os gestores locais, que ficam responsáveis pela aquisição do medicamento. Ou seja, isso incrementa em R$ 80 milhões o valor para a compra de fármacos, que antes eram desperdiçados na administração do programa. O MS acrescenta ainda que o fechamento é uma decisão do gestor local, que pode utilizar os recursos para manter abertas as unidades do programa.

O MS acrescenta ainda que a análise dos dados do uso das Farmácias Populares mostra que 93% da demanda pode ser atendida pelas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular. Esses pacientes buscam tratamentos para hipertensão, diabetes e asma. Os demais medicamentos podem ser retirados nos postos de saúde e demais farmácias públicas.

O que fazer

Novo Hamburgo – A Farmácia Popular da Rua Lima e Silva também está com os dias contados. "Foi uma decisão unilateral onde não se fez consulta ao Município ou população. É uma decisão a nível do Ministério da Saúde", declarou o Secretário Municipal da Saúde Antônio Fagan. O documento com a ordem de fechamento chegou a Novo Hamburgo na última segunda-feira. Agora, a administração municipal tem até o dia 31 de julho para o cumprimento.

"Estamos discutindo o que vamos fazer com o prédio que é da Prefeitura. Uma unidade de saúde que está em prédio alugado será transferida para o local. A possibilidade maior é que seja a Casa da Vacina. Já os medicamentos que ainda estão lá serão encaminhadas as farmácias comunitárias", adiantou Fagan. Duas farmacêuticas e quatro estagiários, que atuavam na Farmácia Popular, serão realocados.

São Leopoldo – Por meio de assessoria, a prefeitura informou que a Farmácia Popular irá fechar suas portas por conta do fim do repasse do Governo Federal. A decisão foi tomada em março e vale para todo o Brasil. Para suprir a demanda, a Farmácia Municipal, localizada nas dependências do Ginásio Celso Morbach, na Avenida Dom João Becker, 313 – Centro, assumirá o repasse dos quatro medicamentos: Metildopa (250 mg), Furosemida (40mg), Verapamil (80mg) e Nifedipina (20mg). Eles continuarão sendo fornecidos de maneira gratuita mediante prescrição médica. Os demais medicamentos com descontos passam a ser distribuídos em farmácias conveniadas da rede privada. Os servidores da Farmácia Popular, que eram cedidos pelo município, serão realocados.

São Francisco de Paula – Conforme a prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, a farmácia fechará por determinação do Ministério da Saúde. São Francisco de Paula está incluído na primeira "leva" de fechamento, que incluirá um total de 28 unidades. O motivo é o fim de repasse de manutenção das unidades próprias do Programa Farmácia Popular. A determinação data de 30 março de 2017 e no dia 14 de junho, o município recebeu a determinação para fechamento da unidade.

A alternativa dada pelo governo federal é que a população procure as farmácias conveniadas ao Programa "Aqui tem Farmácia Popular". A unidade do município já está desativada desde o dia 30 de junho. Apenas o funcionamento interno burocrático para fechamento está funcionando. A prefeitura ainda informa que o governo vai aumentar (um valor quase irrisório) o repasse para medicamentos. Esse dinheiro será para a Farmácia Básica, que continuará funcionando.

Montenegro – Conforme o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos de Azeredo, a normativa para fechamento da farmácia popular é da União Federal. "Nunca houve nenhuma decisão do município. É da União e, por isso, se encerrou no dia 30 de junho", comentou. Ele diz que aguarda o governo federal se manifestar sobre o valor que será repassado ao município para, posteriormente, verificar a possibilidade de aquisição dos medicamentos antes oferecidos na farmácia popular. "Duvido que vão passar os valores para compra total. Eu vejo isso como uma grande perda. Estamos chateados com essa decisão, pois é mais uma conta para o município", declara.

Ele diz que até o dia 15 de julho ocorrerá a rescisão dos funcionários da Farmácia Popular, data limite também para levantar dados de estoque e patrimônio. Enquanto isso, a prefeitura orienta os pacientes a procurarem as farmácias conveniadas com o governo federal. "Para oferecermos os mesmos medicamentos da Farmácia Popular na Farmácia Básica teremos que ver o valor que receberemos. Não vamos assumir mais essa conta sem esse retorno do governo federal", sustenta.

Farmácias populares são fechadas no Espírito Santo. Veja em quais municípios!

Em março deste ano, o Ministério da Saúde anunciou o fechamento das unidades do programa Farmácia Popular, onde quase 400 foram desabilitadas
TV Vitória
Redação Folha Vitória

Unidade das farmácias populares que funcionavam em municípios do Espírito Santo foram fechadas.

A unidade do Bairro Jardim América, em Cariacica foi uma delas. No interior do Estado, farmácias de Alegre, Nova Venécia e São Mateus também foram desabilitadas. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União.

De acordo com o Ministério da Saúde, o fechamento foi necessário por conta de um corte de verbas.

Em março de 2017, o Ministério da Saúde anunciou o fechamento das unidades do programa Farmácia Popular, que distribui medicamentos gratuitos, ou com até 90% de descontos no país. Ao todo, 393 unidades do programa, que eram custeadas pelo governo federal, pararam de receber verbas. O programa foi criado em 2014. Com o fim do repasse de recursos federais para a manutenção da Farmácia Popular, a unidade no Bairro Jardim América encerrou as atividades na última sexta-feira (30).

O programa federal Farmácia Popular continuará oferecendo remédios gratuitos ou com preços reduzidos em drogarias particulares. Na rede municipal, os medicamentos da atenção básica continuam a ser distribuídos gratuitamente nas unidades de saúde, e na farmácia básica central, em Alto Lage. Para continuar o atendimento à população de Cariacica, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) pretende aprimorar a gerência de atenção farmacêutica, organizando o fluxo de distribuição de remédios nas farmácias municipais de acordo com a demanda, perfil de consumo e sazonalidade dos medicamentos.

Farmácia de alto custo recebe R$ 2 milhões

Dinheiro é para aquisição de remédios solicitados por francanos através de processos judiciais

04/07/2017 – 12h41 34

O DRS (Departamento Regional de Saúde) de Franca recebeu R$ 2 milhões em recursos para a aquisição de medicamentos de alto custo para sua farmácia. O dinheiro é destinado à aquisição de remédios solicitados por meio de processos judiciais.

A informação do aporte foi confirmada ao deputado Roberto Engler, que havia reivindicado os recursos, pela diretora regional de Saúde, Adriana Ruzene, na manhã de ontem. A verba vai possibilitar o atendimento de diversos pacientes que obtiveram autorização judicial para receber seus medicamentos.

“Há pouco mais de uma semana, tivemos uma reunião na Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da secretaria para tratar justamente da questão dos medicamentos. Essa notícia de que um valor significativo foi, agora, disponibilizado para Franca é ótima”, disse o deputado do PSDB.

Pague Menos adere à campanha de combate ao câncer infantojuvenil

A partir de 1º de julho de 2017 a rede de farmácias Pague Menos passa a comercializar o título de capitalização Troco Premiado para apoio a projetos do Instituto Ronald McDonald.

Mais uma grande rede parceira da Icatu Seguros aderiu à campanha Troco Premiado, iniciativa do Instituto Ronald McDonald em parceria com a Icatu que visa arrecadar recursos para o desenvolvimento de projetos de combate ao câncer infantojuvenil. A partir de 01 de Julho de 2017, a rede de farmácias Pague Menos, passa a ser participante da campanha.

Realizada desde 2006, a campanha Troco Premiado consiste na oferta de títulos de capitalização, com valores que variam de R$ 0,01 a R$ 10,00, a clientes da rede de parceiros da Icatu Seguros com o troco da compra e pagamento de serviços realizados nesses estabelecimentos. Parte do valor do título é repassada ao Instituto Ronald McDonald, que investe em projetos de combate ao câncer infantojuvenil em todo o país.

“Com essa importante adesão será possível ampliar e fortalecer a campanha que visa melhorar os índices de cura do câncer infanto-juvenil em todo o país”, disse Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Vamos começar a campanha pelo Ceará, onde os recursos serão destinados para a Associação Peter Pan, em breve será estendida para todo Brasil, a ideia é que nossos clientes escolham qual instituição será beneficiada, em cada estado. A Pague Menos é uma empresa cidadã, que está sempre pronta para desenvolver ações e firmar parcerias para levar mais saúde para todo o Brasil”, explica Patriciana Rodrigues, vice-presidente Comercial da rede de farmácias Pague Menos

“Com a ampliação do Troco Premiado na rede de farmácias Pague Menos, estamos cada vez mais ajudando e contribuindo para que um maior número de crianças possa ser atingido no tratamento ao combate do câncer infanto-juvenil”, disse Eduardo Matoso, gerente comercial da Icatu Seguros.

Os títulos de capitalização Doação e Troco Premiado são comercializados em redes de varejo e distribuidoras de energia parceiras da Icatu Seguros em 11 estados das regiões Norte, Nordeste e Sul do país. Além de contribuir com essa causa, o cliente concorre a um sorteio mensal.

A campanha Troco Premiado é a 3? maior fonte de arrecadação do Instituto e, no primeiro semestre de 2017, já captou cerca de R$ 623 mil. Em 2016, a Icatu Seguros repassou R$ 1.771.785 milhão para o Instituto Ronald McDonald, a partir dessa campanha, que também conta com a participação das redes Ampla, Coelce, Drogarias Big Ben, Le Biscuit, Supermercados D’Ville e Pague Menos Serviços.

O Instituto Ronald McDonald é uma organização sem fins lucrativos em atuação há 18 anos, cuja missão é promover a saúde e a qualidade de vida de adolescentes e crianças com câncer. Para aproximar as famílias da cura do câncer infantojuvenil, o Instituto desenvolve e coordena programas – Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Espaço da Família Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald – que possibilitam o diagnóstico precoce, encaminhamento adequado e atendimento integral e de qualidade para os jovens pacientes e seus familiares. Durante esse tempo de atuação, os dados do câncer mostram um cenário mais animador. Há 30 anos as chances de cura eram de 15%. Hoje, podem chegar a 80%, se a doença for diagnosticada precocemente e tratada de maneira adequada em centros de referência. Desde 1999, mais de R$ 330 milhões foram arrecadados por meio de campanhas e eventos como o McDia Feliz, os Cofrinhos, o Invitational Golf Cup e o Jantar de Gala, destinados para 116 instituições em todo o Brasil, entre hospitais e instituições de apoio que lutam pela cura do câncer infantojuvenil. Cerca de 3 milhões de crianças, adolescentes e seus familiares já foram beneficiados nestes 18 anos de trabalho do Instituto Ronald McDonald. Saiba mais sobre as fontes de arrecadação, os programas e as instituições beneficiadas em www.institutoronald.org.br.

As Farmácias Pague Menos são a primeira rede varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Mantêm um crescimento médio anual (CAGR) de 20% nos últimos dez anos, um dos maiores índices de crescimento contínuos do Brasil. Contam hoje com 995 lojas, cerca de 530 unidades do Clinic Farma e mais de 22 mil colaboradores que atuam em 345 municípios.

Receita para remédios de doenças crônicas agora valem por 6 meses em Camaçari

Escrito por: Camaçari Notícias – Camaçari -05 de Julho de 2017

Publicada na edição 731 do Diário Oficial do Município, a Portaria Municipal 36/2017 da Secretaria de Saúde de Camaçari, que discorre sobre as normas de prescrição e dispensação de medicamentos no âmbito das unidades pertencentes ao SUS sob gestão municipal e o funcionamento das farmácias nas Unidades de Saúde da Secretaria de Saúde de Camaçari, trás importantes mudanças na política municipal de dispensação de medicamentos, assim como reitera a Portaria 34/2016 que regulamenta a prescrição de enfermagem para alguns medicamentos do âmbito do SUS.

Uma das principais mudanças é a ampliação de três para até seis meses da validade de receitas para dispensação de medicamentos para tratamento de condições crônicas como hipertensão, diabetes, mal de Parkinson e anticoncepção.

O paciente retira por mês o quantitativo suficiente para 30 dias de tratamento, e ainda, o prescritor, de acordo com avaliação de risco individual do paciente, pode expressar na receita validade menor, garantindo assim seu retorno antes dos seis meses.

De acordo com o secretário de Saúde de Camaçari, "se o paciente tem um quadro clínico estável a ampliação da validade da receita para tratamentos continuados trará mais conforto e tranquilidade ao usuário".

Coordenadora da Assistência Farmacêutica, Andreia Dias ressalta que, "é importante lembrar que a dispensação de antibióticos e outros medicamentos controlados continuam obedecendo a legislação própria".

Parceria entre TARGIT e Itec promove BI para o varejo farmacêutico

Posted by wilson | jul 3, 2017 |

Com o intuito de permitir melhor acesso e análise de informações para otimizar a tomada de decisão, muitos empreendedores têm buscado ferramentas de Inteligência dos Negócios – também conhecido como Business Intelligence (BI) – para maximizar os resultados e criar uma cultura voltada para a otimização de recursos e melhor gestão dos negócios. E com o setor farmacêutico não poderia ser diferente.

Foi enxergando esta lacuna de mercado que a Itec Brazil, empresa de desenvolvimento de softwares de gestão para o varejo farmacêutico, viu a oportunidade de se aliar a multinacional dinamarquesa TARGIT, especializada em Inteligência dos Negócios (BI). A união visa trazer para os estabelecimentos de saúde uma solução simples e intuitiva, com Analytics embutido.

“A combinação de forças é para preencher esta lacuna de mercado. As farmácias e drogarias brasileiras precisam estar atualizadas frequentemente quanto aos detalhes da sua operação, permitindo assim, uma tomada de decisão em tempo real sobre abastecimento de produtos, preços, margem, perfil de clientes e outros fatores que são chave para o bom desempenho da operação”, revela Allan Pires, CEO da TARGIT para a América Latina.

“Este é um mercado dinâmico e complexo quando se trata de diversificação, seja em medicamentos ou produtos não farmacêuticos. Os PDVs hoje são, em sua maioria, mistos e com a oferta de descontos exorbitantes para chamar a atenção do consumidor. Entretanto, muitos estabelecimentos não percebem que podem perder rentabilidade nos produtos. É preciso analisar o perfil do consumidor, dados externos, dados de compra e de venda, entre outras informações para não deixar de render”, avalia Cristiano Nunes, CEO da Itec Brazil.

A solução da Itec Brazil com BI embutido visa sanar diversos problemas como precificação de produto, gestão de estoque, controle de entrada e saída de valores e produtos, gestão do cálculo do Custo de Mercadoria Vendida, entre outros dados relevantes para a tomada de decisão. A meta desta aliança é atingir, como usuários, 50 grupos de varejo farmacêutico até 2018, o que corresponderá a mais de 70 % do mercado dessa segmentação em todo território nacional .

Vale ressaltar que o varejo farmacêutico é um dos mais importantes setores mundiais pelo fato de apresentar um grande volume de vendas e uma grande influência no que concerne a garantia da saúde da população e, por isso, uma boa gestão com a ajuda de uma ferramenta de Business Intelligence é essencial para que problemas que impactam os resultados das lojas e os clientes como falta de produto, perdas e rupturas de abastecimento não aconteçam ou, ainda, sejam minimizados.

“A partir da parceria, criamos uma oferta completa que combina o uso de Analytics de padrão internacional, diversas análises pré-desenvolvidas, metodologia de implantação que permitem o uso em poucas horas, treinamentos, etc. Esta oferta pode ser contratada em diversas modalidades como subscrição, em nuvem e licenciamento tradicional”, reforça Cristiano Nunes, CEO da Itec Brazil. “Faz parte da nossa estratégia de crescimento desenvolver novas alianças com empresas especializadas em alguma vertical para, juntos, criarmos soluções e modelos de negócios inovadores”, finaliza Pires.
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Farmácias Populares fecham e pacientes do Alto Tietê poderão usar somente a rede credenciada

Quem buscava medicamento nas unidades não gostou da mudança que começou nesta segunda-feira.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

03/07/2017 13h01

Moradores do Alto Tietê lamentam fim das Farmácias Populares

Era para ser só em agosto, mas no Alto Tietê, as farmácias populares gerenciadas pelo governo federal, não existem mais.

No entanto, o programa continua funcionando, normalmente, na rede credenciada. O fechamento das unidades próprias foi determinado pelo governo como medida de economia.

De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Saúde, o fechamento das unidades próprias não vai prejudicar os pacientes e os municípios vão ter maior acesso aos remédios e insumos farmacêuticos.

Mesmo assim quem encontrou as unidades fechadas nesta segunda-feira (3), ficou desolado. “Nada bom porque aqui era tão fácil para pegar o remédio.”

Em Poá, a dona de casa Elda de Souza não sabia o motivo do fechamento da unidade do município. “Eu nem sabia que ela fechou porque eu sempre tava vendo ela aberta.”

Segundo o governo federal, a medida vai evitar gastos com a manutenção dos prédios. O governo federal garante que os R$ 100 milhões anuais que pagavam os medicamentos da Farmácia Popular e mantinham os prédios, a partir de agosto irão para os estados e municípios fazerem a compra direta dos medicamentos oferecidos, por exemplo, nos postos de saúde.

As farmácias da rede própria fecharam, mas a promessa do governo federal é continuar com o programa na rede credenciada.

Josefa Maria Nercio quando não encontra os medicamentos para diabetes e controle de colesterol no posto de saúde vai até a farmácia particular da rede credenciada. “Quando em posto não tem eu sempre vou lá. Para mim não tem problema se não tiver no posto eu vou lá.”

De acordo com o Ministério da Saúde, os medicamentos que eram exclusivos da rede propria do programa representavam menos de 7% da procura dos clientes.

Ou seja, 93% deles buscavam remédios para hipertensão, diabetes e asma, que estão disponíveis na rede credenciada.

Mesmo assim, a desempregada Carolina Santos não aprovou o fechamento da Farmácia Popular de Poá. “eu acvho que aqui era mias cômodo. Nem tudo que tinha aqui tem nas outras farmácias.”

O farmacêutico Adilson Júnior Darin é responsável por uma farmácia credenciada do programa. Ele diz não faltam remédios para asma, diabetes e hipertensão.

Mas espera que o Ministério da Saúde faça outras mudanças no programa para que a população não sinta o fechamento da rede própria. “A gente espera que coloquem mais medicamentos no programa e se fizerem isso vão conseguir suprir a falta dessa farmácia que existia aqui.”

Teste rápido para HIV passa a ser vendido em farmácias do Brasil

Vendas começam no estado do RJ esta semana. A partir da semana que vem, teste estará disponível em farmácias de SP e ES. Produto chegará a todo o país até o fim de julho.

Por G1

03/07/2017 10h04

O primeiro teste de farmácia para detectar HIV registrado no Brasil – chamado Action – passa a estar disponível em drogarias do país a partir desta segunda-feira (3). O produto da empresa Orange Life chegará a São Paulo e Espírito Santo a partir da semana que vem. Até o fim do mês, a previsão da farmacêutica é que o teste possa ser comprado em todo o país. O preço deve variar de R$60 a R$70.

O exame, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio, detecta a presença dos anticorpos contra o vírus HIV a partir da coleta de gotas de sangue. O teste Action traz o dispositivo de teste, um líquido reagente, uma lanceta para furar o dedo, um sachê de álcool e um capilar (tubinho para coletar o sangue) e o resultado demora de 15 a 20 minutos para sair.

A fábrica da Orange Life, que fica no estado do Rio de Janeiro, tem capacidade para fabricar 100 mil testes por mês. Atualmente, a produção é de 40 mil doses por mês e 10 mil unidades estão sendo distribuídas só no estado do Rio de Janeiro.

Efetividade

Segundo a Anivsa, o teste demonstrou sensibilidade e efetividade de 99,9%. No entanto, só pode indicar a presença do HIV após 30 dias do contato com o vírus por meio de uma relação sexual ou compartilhamento de agulha, por exemplo.

Se o resultado der positivo, recomenda-se confirmá-lo com um teste de laboratório. Em caso de resultado negativo, o teste deve ser repetido após 30 dias e outra vez depois de mais 30 dias até completar 120 dias após a primeira exposição.

Até o momento, testes de HIV eram feitos somente com intermédio de profissionais de saúde em laboratórios, centros de referência e unidades de testagem móvel.

A Anvisa definiui as regras para a venda de testes rápidos de HIV em novembro de 2015.

Ministério da Saúde desabilita unidades em 19 cidades do CE

No total, segundo a Portaria Nº 1.630, 146 unidades farmacêuticas foram descredenciadas em 13 estados

Em Quixadá, a notícia surpreendeu quem seguia até a unidade, ao lado do terminal rodoviário, para adquirir algum medicamento ( Alex Pimentel ) 00:00 · 04.07.2017 por Alex Pimentel / Sucursais – Colaborador

Quixadá/Iguatu/Juazeiro do Norte. Quinze cidades do Interior do Ceará não contarão mais com a distribuição gratuita de medicamentos e venda a baixo custo, com descontos de até 90% nas Farmácias Populares. Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde publicou Portaria no Diário Oficial da União (DOU) desabilitando Acopiara, Aracati, Barbalha, Boa Viagem, Brejo Santo, Canindé, Crato, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Mombaça, Quixadá, Quixeramobim e Tauá do Programa Farmácia Popular do Brasil.

Na relação também estão quatro cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF): Aquiraz, Caucaia, Maracanaú e Maranguape, totalizando 19 farmácias desabilitadas do programa assistencial federal lançado em 2004. No total, segundo a Portaria Nº 1.630, 146 unidades farmacêuticas foram descredenciadas em 13 estados. Também estão na relação: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará.

Sertão Central

No Sertão Central, Quixadá, primeira cidade do Interior do Ceará a implantar a Farmácia Popular, a notícia surpreendeu quem seguia até a unidade farmacêutica, ao lado do terminal rodoviário, para adquirir algum medicamento, e também a administração municipal. A Prefeitura já buscava, junto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a regularização do abastecimento dos medicamentos. Havia até previsão para o retorno regular do atendimento à população carente, cerca de 60 dias.

Centro-Sul

No Centro-Sul do Ceará, o secretário de Saúde de Iguatu, Marcelo Sobreira, lamentou a decisão do Ministério da Saúde em acabar com a rede de farmácias populares. "É um grande programa, de benefício social, mas que poderia ser reestruturado, corrigidas as distorções", observou o gestor. Ele frisou que a Pasta poderia transferir para os municípios os recursos para compra de medicamentos, subsidiados, pela Fiocruz, cabendo às Prefeituras a manutenção das unidades. "Era nosso pensamento transferir a Farmácia para um prédio no Centro, facilitando o acesso dos consumidores", afirmou.

Cariri

Em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, a Farmácia Popular funcionou até a última sexta-feira. A Secretaria da Saúde do Município orienta usuários que faziam uso frequente do serviço a se dirigirem às farmácias particulares que possuam convênio com o programa. Nelas, poderão adquirir os medicamentos pelos mesmos valores praticados na Farmácia Popular ou, em casos específicos, de forma gratuita.

No Crato, os serviços assistenciais farmacêuticos foram interrompidos pelo Ministério da Saúde em abril. Continua apenas a versão Farmácia Popular em parceria com a rede privada. Diante desse quadro, a Secretaria da Saúde local decidiu transferir a Farmácia Central do Município para o prédio onde funcionava a antiga Farmácia Popular, oferecendo mais conforto e comodidade à população. Os medicamentos gratuitos continuarão sendo distribuídos.

Em maio passado, o Diário do Nordeste publicou reportagem sobre a preocupação da população do Interior quanto ao possível fechamento dessas unidades farmacêuticas.

Segundo o Ministério da Saúde, o programa não estava cumprindo o objetivo de atender os mais carentes. Dos R$ 100 milhões investidos, anualmente, 20% eram destinados à compra dos medicamentos. O restante estava sendo gasto na manutenção das farmácias.

ENQUETE

O que acha da medida?

"Parece que essa gente só pensa neles mesmos. Até parece que não têm coração. Pobre também adoece e precisa de remédios. O ato de fechar a Farmácia Popular só prejudica aqueles mais necessitados"

Lúcia Alves Cavalcante
Aposentada

"É uma maldade muito grande o que estão fazendo com quem é pobre neste País e precisa de remédios. Se fosse para favorecer alguém do governo, com certeza eles não fechavam essas farmácias"

Ivan Almeida Lopes
Mototaxista