Projeto de Lei determina Receitas Médicas impressas para pacientes

Da Redação

Com o objetivo de evitar intoxicação medicamentosa e outros equívocos na aquisição de medicamentos, foi apresentado um Projeto de Lei que determina a emissão de receitas digitadas. De autoria do vereador Orivaldo da Farmácia (PRP), o projeto protocolado na sessão desta quinta-feira (27) é resultado de uma construção conjunta com sindicatos Sindfarma, Sincofarma, Sinfar e o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT).

De acordo com a redação da propositura, o PL dispõe sobre a obrigatoriedade de expedição de receitas por profissionais de saúde legalmente habilitados digitadas em computador em Cuiabá. A determinação é valida para todos os setores da saúde públicos e privados para receitas médicas, odontológicas, exames laboratoriais, por exemplo.

De acordo com o vereador Orivaldo da Farmácia, este projeto defende o direito do consumidor e garante que o paciente tenha conhecimento do remédio ou pedido de exame. “Esta é uma demanda dos setores farmacêuticos e queixas de pacientes que sentem dificuldade de ler a prescrição médica. Reunimo-nos com as entidades do ramo da farmácia para a elaboração desta propositura que visa facilitar a vida das pessoas e evitar danos maiores, como por exemplo, a ingestão de um remédio errado”, diz.

Participaram da elaboração do Projeto de Lei o Sindicato dos Farmacêuticos de Mato Grosso, Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Mato Grosso, Sindicato dos Balconistas e Empregados de Farmácias e Drogarias do Estado de Mato Grosso e Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso. Agora, o PL será encaminhado para avaliação das Comissões da Câmara Municipal de Cuiabá.

Prefeita apóia greve de servidores contra fechamento de Farmácias Populares 

— Publicada em 27 de abril de 2017 às 10:37

Circula em todas as redes sociais do Brasil a informação de que o Ministério da Saúde encerrará as atividades das Farmácias Populares em todo o país no próximo mês. O assunto gerou indignação em Vilhena e servidores informaram à prefeita Rosani Donadon (PMDB) que protestarão contra a decisão do Governo Federal na próxima sexta-feira, 28.

Quase 400 unidades espalhadas pelo território nacional e administradas pela Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz) serão atingidas. Atualmente a Farmácia Popular integra o Sistema Único de Saúde e, nos municípios, distribui medicamentos gratuitamente ou a preço inferior – o desconto pode chegar a 90% em alguns remédios – ao cobrado em farmácias privadas.

A prefeita se reuniu com duas servidoras e prontamente assinou o documento de adesão à paralisação enviado por eles e lamentou a situação. “Nós, dos municípios, não temos o que fazer. A decisão veio de cima, mas nos atinge diretamente. Milhares de pessoas em Vilhena são beneficiadas com a Farmácia Popular e sem esse serviço muitos irão sofrer. Os servidores estão certos em protestar e terão meu total apoio”, comentou.

O secretário de saúde Marco Aurélio Vasques também aderiu ao movimento e deu apoio aos servidores. “São 104 itens na Farmácia Popular de Vilhena e não recebemos nenhum documento oficial do Ministério da Saúde até agora. O serviço devia continuar em funcionamento, pois todos os brasileiros recorrem a ele”, acrescentou.

De acordo com o Ministério da Saúde, farmácias conveniadas oferecerão alguns tipos de medicação como na Popular. O órgão federal também informou que os Estados que quiserem continuar com elas em funcionamento poderão realizar o serviço, mas sem o auxílio dos recursos federais, o que geraria despesas para os mesmos.

Autor / Fonte: Assessoria/Prefeitura

Deputados estaduais voltam a criticar fechamento das farmácias populares

Por: Da redação

O Programa Farmácia Popular do Brasil criado pelo Governo Federal para disponibilizar medicamentos gratuitos e a baixo custo – com até 90% de desconto do valor de mercado – está prestes a fechar. A decisão foi alvo de críticas pelos deputados estaduais por Mato Grosso do Sul durante sessão desta quarta-feira (26/4).

Dr. Paulo Siufi (PMDB) subiu à tribuna e questionou as ações do atual ministro da Saúde, Ricardo Barros. “Essa medida vai colocar a população mais carente em perigo. Isso é preocupante. Se o ministro fosse médico eu iria acionar o Conselho Federal de Medicina contra ele, mas como não é, ele é engenheiro, eu questiono se ele tem condições de ser ministro justo da Saúde. Ele já demonstrou que não respeita as categorias e não entende que é necessário equipes multidisciplinares. Levou puxão de orelha até da própria filha quando disse que os homens vão menos ao médico, porque trabalham mais”, discursou o deputado.

Para o deputado Zé Teixeira (DEM) o problema da Saúde no Brasil é a corrupção. “Não tem problema ele ser engenheiro, quem for desta pasta [da Saúde] deve mesmo ser quem sabe mexer com dinheiro, porque o que precisa é saber administrar. Porém o problema é a roubalheira em detrimento do sofrimento dos outros, impostos mal administrados. Falta é vergonha na cara e caráter para trabalhar com dinheiro público”, criticou.

O deputado Cabo Almi (PT) concordou. “A roubalheira tem que ser combatida, mas em contrapartida eles querem é acabar com leis trabalhistas e com todos os direitos. Mas o que se pode esperar se a maioria dos ministros desse governo [Federal] estão envolvidos na investigação da Lava Jato [da Polícia Federal]”, afirmou.

João Grandão (PT) também criticou o fechamento do Programa Farmácia Popular. “Fecharam sem consultar ninguém. Em questão de gestão, o ministro Ricardo Barros tem toda a condição, mas ele podia ver como remanejar. Vamos ver se ele responde nosso requerimento de pedido de informação sobre o fechamento”, destacou.

O Programa Farmácia Popular do Brasil faz parte da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Foi implantado por meio da Lei nº 10.858, de 13 de abril de 2004, que autoriza a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a disponibilizar medicamentos mediante ressarcimento, e pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei 10.858 e institui o Programa Farmácia Popular do Brasil. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, o Programa oferece mais 11 itens, entre medicamentos e a fralda geriátrica, com preços mais baratos utilizados no tratamento de dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas para incontinência urinária.

Usuários enfrentam fila para retirar medicamentos em farmácia especial de Curitiba

Farmácia oferece medicamentos de alto custo gratuitos para vários tipos de doença. Secretaria de Saúde disse que feriados causaram acúmulo nas entregas.

Por G1 PR, Curitiba

26/04/2017 13h33

População faz fila para receber remédios na Farmácia Especial do Paraná

Quem precisa retirar algum remédio na Farmácia Especial do Paraná terá de ter paciência nos próximos dias, em Curitiba. Por causa da reforma anunciada para junho no centro de especialidades do bairro Portão, também na capital, muitas pessoas estão tendo que enfrentar filas para retirar os medicamentos na outra unidade, que fica no Centro.

A farmácia especial oferece medicamentos de alto custo gratuitos para vários tipos e doença.

A reforma na unidade o Portão terá duração de 2 anos e o investimento será de R$ 7,5 milhões. O local passará a "oferecer atendimentos ambulatoriais de alta resolubilidade, consultas e exames especializados (ortopedia, cardiologia, ginecologia, urologia,enfermagem, nutrição, entre outros), equipe multiprofissional e cirurgias eletivas ambulatoriais", de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa).

Em nota, a Sesa informou que a unidade da Rua Marechal Floriano Peixoto, no Centro, atende cerca de 1,5 mil pacientes todos os dias e que os últimos feriados causaram acúmulo no número de pessoas para pegar os remédios. Veja a íntegra da nota.

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Uma alternativa que já foi iniciada para atender a essas demandas é a entrega de tratamento para um período maior do que 30 dias, como 60 ou 90 dias. Dessa maneira, o paciente precisa ir menos vezes até o local para fazer a retirada dos medicamentos.

Também está sendo negociada a expansão da descentralização da entrega dos medicamentos para os municípios da 2ª Regional de Saúde. Atualmente, isso já ocorre em nove dos 29 municípios da Regional Metropolitana. A estratégia também facilita para os pacientes, que não precisam se deslocar para Curitiba para buscar os medicamentos.

Além disso, por meio do concurso da Saúde, 13 novos funcionários farão parte do quadro da Farmácia da Marechal. Eles têm 60 dias (contados desde 17 de abril) para assumir. Até agora, quatro deles já assumiram as vagas e estão em processo de treinamento.

Os servidores da Farmácia da Kennedy também passarão a integrar o quadro da Farmácia da Marechal. Como a unidade está funcionando, nem todos os servidores puderam ser remanejados. Por enquanto, dois foram transferidos para a unidade do centro", diz a nota.

Farmácias do Sul entre as dez maiores do país

Panvel e Nissei figuram em ranking da Abrafarma
Da Redação

redacao@amanha.com.br

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) divulgou o ranking dos maiores grupos farmacêuticos do país com base no faturamento de 2016. A Raia Drogasil, de São Paulo, segue na liderança (veja tabela ao final da reportagem), posição que assumiu em 2011. Entre as dez primeiras colocadas, figuram duas redes do Sul: a gaúcha Panvel (foto), em quarto, e a paranaense Nissei (em oitavo lugar). A rede gaúcha avançou uma posição no ranking da entidade. 

A BR Pharma – que controlava entre outras as marcas Mais Econômica, Big Ben e Farmácias Santana – foi o destaque negativo da lista do ano passado, com uma queda da quarta para a sexta colocação. "A venda das bandeiras do Grupo impactou diretamente na receita", justifica Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma, por meio de nota. Os dados foram levantados pela Abrafarma com base nas 27 redes que são associadas à instituição e compilados pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP). 

Preço de medicamentos genéricos oscila até 972% em Goiânia

Data de publicação: 26 de abril de 2017 – 14:33

O Procon Goiás divulga nesta quinta-feira, dia 27, pesquisa de preços dos medicamentos feita em Goiânia. Durante dez dias, os técnicos do órgão de defesa do consumidor visitaram drogarias em várias regiões da capital, verificando os preços de dezenas de medicamentos, entre fórmulas de referência e genéricos.

Os dados colhidos indicam variação de até 972,26% nos preços de medicamentos genéricos. É o caso do Cloridrato de Ranitidina – 150 mg – 20 comprimidos, cujos preços encontrados variaram de R$ 4,29 a R$ 46,00.

Desde o dia 31 de março deste ano os remédios tiveram reajustes em seus preços entre 1,36% e 4,76% de acordo com os três diferentes níveis, conforme o perfil de concorrência de cada produto. Esse percentual é aplicado ao PMC – Preço Máximo ao Consumidor, o que significa que cada estabelecimento pode praticar preços diferenciados, desde que não ultrapasse o valor máximo definido.

O relatório completo estará disponível a partir das 8 horas no site do Procon. O atendimento à imprensa começa às 7h30 (por telefone) e a partir das 8h30 na sede do órgão.

Mais informações: (62 ) 3201-7134

Farmácias são alvo de fiscalização

Ação coordenada pelo Conselho Regional de Farmácia.

26/4/2017 | 17:50

Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, em ação conjunta com o Conselho Regional de Farmácia, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Vigilância Sanitária de Macapá, realizará, ao longo desta semana, fiscalizações em drogarias de Macapá, visando combater diversas irregularidades denunciadas aos órgãos de controle ao longo dos últimos meses, em especial a comercialização de medicamentos sem registro na Anvisa e a falta de profissional farmacêutico durante o período de funcionamento dos estabelecimentos, conforme determina a lei.

Nesta quarta-feira (26), em uma drogaria do bairro Renascer, foram apreendidos diversos itens considerados impróprios para a comercialização, tanto pela falta de registro na ANVISA, como por sua origem desconhecida. Na ocasião, foram encontrados cosméticos e medicamentos importados, com rótulo em língua estrangeira, além de medicamentos artesanais, que não podem ser comercializados em drogarias.

A Promotoria Fábia Nilci, titular da 2ª Promotoria de Defesa da Saúde Pública, participou da ação de hoje e destacou que “as ações são o resultado de meses de investigação para apurar quais drogarias estariam agindo em desconformidade com as normas sanitárias e visam proteger a saúde da população dos riscos que medicamentos comercializados irregularmente representam”.

A ação é coordenada pelo Conselho Regional de Farmácia e os estabelecimentos estão sendo autuados para que corrijam as irregularidades no prazo de 30 dias, sob pena de interdição.

Falta de medicamentos nas Farmácias Básicas causa indignação

Vigilância em Saúde esclarece que houve problema na entrega das medicações Leandro Domingos 25/04/2017 14:36 25/04/2017 14:37

Em tratamento para um câncer na garganta, dona Alcenira Neuza Felizardo já cansou de sair de casa, no bairro Mathias Velho, para ir à Farmácia Básica do Município, que fica no Marechal Rondon, procurar medicação. O problema é que o tratamento consiste em um verdadeiro coquetel de remédios. E a aposentada de 67 anos, sem condições de comprar a maioria, fica para lá e para cá e mesmo assim não garante a medicação. Quanto foi flagrada por nossa reportagem saindo do endereço na Santos Ferreira ontem à tarde, a idosa reclamava da falta de Amoxicilina. "Já vim duas ou três vezes só na semana passada", conta. "Aí dizem que vai chegar, dizem que vem, mas parece só enrolação", dispara. "Porque no ano passado não faltavam tantos remédios como está faltando este ano. Alguma coisa tem de errado."

É o que pensa também a dona de casa Cleusa Rosa dos Santos, que debaixo de chuva foi até a farmácia ontem atrás de Amitriptilina, remédio para "os nervos" que é essencial para o tratamento que vem fazendo. A moradora do bairro Estância Velha inclusive disse ir até a farmácia dia sim, dia não, na tentativa de garantir os comprimidos. "Eles só sabem dizer que não tem previsão de chegada, que não sabem quando vem, é sempre a mesma coisa", desabafa. Aliás, a medicação é uma das mais procuradas conforme constatou nossa equipe. "É um remédio controlado que é difícil de achar", aponta Luis Eduardo Queiroz. "Eu moro aqui perto e seguidamente passo para ver se chegou, mas já faz bastante tempo que não acho."

Pegar ficha para quê?

Uma ida até a Farmácia Básica já não é nenhum passeio. Quem vai é porque tem alguma enfermidade. Ou está indo pegar medicamentos para alguém. Agora, facilitaria um pouco se houvesse uma lista dos medicamentos "faltantes" na porta do estabelecimento. Quer dizer, ao ler a lista, a pessoa evitaria pegar uma ficha e esperar até o atendimento no guichê para ser informada que "não tem." "Peguei ficha para quê? Só para sentar e ouvir que não chegou o remédio", reclamou Neraci Rosada. "Depois a gente fica brava e não sabem por quê? Se colocassem uma listinha, eu nem esquentava banco. Acham que a gente não tem mais coisas para fazer?"

Muita reclamação no Guajuviras

O problema não se restringe apenas a unidade central na Santos Ferreira. O problema tem ocorrido desde o início do ano, conforme relatos. Neuza Maria da Luz se recupera de um AVC. Ela foi até o posto no meio da tarde de ontem e não encontrou nem um AAS para tomar. "Preciso tomar Sinvastatina, mas não consigo já faz um tempão", diz. "Pior que nem o AAS eu encontrei desta vez."

O problema da dona de casa Cátia Senna, entretanto, é a asma do filho de 5 anos. Ela tentou conseguir Aerolin e Prednisolona na farmácia, mas saiu com as mãos abanando. "O Aerolin eu acho que consigo de graça nas farmácias no Centro, mas o Prednisolona eu vou ter que pagar, porque se depender aqui da farmácia, meu filho vai ficar doente."

Portas fechadas aos domingos

Foi na semana passada que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) anunciou o fechamento da Farmácia Básica do Município aos domingos. A decisão foi tomada depois que um estudo mostrou que a procura era em média de 15 pessoas por domingo, chegando a cair para quatro em alguns dias. O mesmo levantamento apontou que na primeira quinzena de abril houve mais de 330 atendimentos diários de segunda-feira a sábado. A medida, segundo a SMS, resultará em uma economia anual de aproximadamente R$ 35 mil aos cofres públicos.

Problema com os dias contados

De acordo com Vigilância em Saúde, o problema está com os dias contados. Diretora da Vigilância, Vanessa Dornelles esclarece que não houve problema na compra ou na encomenda, mas sim na entrega das medicações, que teriam acabado de chegar nos depósitos da Prefeitura de Canoas. "Até quarta-feira os postos serão reabastecidos", garante.

Assim, Amoxicilina, AAS, Paracetamol, Prednisolona, Aerolin, Amitriptilina, entre outros medicamentos tidos como "faltantes" devem estar novamente à disposição da população a partir de quarta. A exceção fica por conta de medicamentos como o Anlodipino, indicado para a pressão, que só deve estar novamente nas farmácias na próxima semana.

Com faturamento bilionário, Nissei está entre os dez maiores grupos farmacêuticos do Brasil

Associação de farmácias divulgou o ranking das maiores redes do país com base no faturamento de 2016

Estadão Conteúdo Web [25/04/2017] [14h31]

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) divulgou o ranking dos maiores grupos farmacêuticos do país com base no faturamento de 2016. A Raia Drogasil, de São Paulo, continua na liderança, posição que assumiu em 2011. A Farmácia e Drogaria Nissei, de Curitiba, aparece na oitava colocação e é a única representante no Paraná na lista das dez primeiras colocadas.

RANKING: conheça os dez maiores grupos farmacêuticos do Brasil

Após a Raia Drogasil, aparecem Drogaria Pacheco e as Farmácias Pague Menos. A Panvel é a primeira representante da região Sul do país. A rede gaúcha avançou uma posição em 2016 e assumiu o quarto lugar. Depois, aparece a Drogaria Araújo, que retornou à quinta colocação.

Nissei investe R$ 35 milhões em reformas e novas lojas

Grandes redes de farmácias crescem em meio à crise e mantêm planos de expansão

A BR Pharma, que vive uma crise financeira e foi vendida ao valor simbólico de R$ 1, caiu da quarta para a sexta colocação. “A venda de bandeiras do Grupo afetou diretamente a receita”, opina Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma.

O Paraná tem duas representantes no ranking. A Nissei se manteve na oitava colocação. A empresa faturou R$ 1,1 bilhão no ano de 2015 e está entre os 33 grupos paranaenses com receita líquida de um bilhão de reais ou mais. Aparece na lista, ainda, a Farmácias Vale Verde, de Londrina, na 25.ª colocação.

Os dados foram levantados pela Abrafarma com base nas 27 redes que são associadas à instituição e compilados pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP).

RANKING

Conheça os dez maiores grupos farmacêuticos do Brasil, com base no faturamento das redes em 2016

Posição Nome Estado de origem
1º Raia Drogasil SP
2º Drogaria Pacheco São Paulo SP
3º Farmácias Pague Menos CE
4º PanVel RS
5º Drogaria Araújo MG
6º BR Pharma SP
7º Extrafarma PA
8º Drogarias Nissei PR
9º Drogaria Venancio RJ
10º D1000 Varejo Farma RJ
Fonte: Abrafarma/Fia-USP

Raia Drogasil é a rede que mais fatura

São Paulo – Pelo sexto ano consecutivo, a rede de farmácias Raia Drogasil segue no topo do ranking do setor quando o assunto é faturamento do grupo, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), em parceira com a Fundação Instituto de Administração (FIA-USP).

De acordo com a lista das 27 maiores redes de drogarias do País, na sequência, figuram Drogaria Pacheco São Paulo (segunda posição) e as Farmácias Pague Menos em terceiro. A Panvel (RS) subiu uma posição, assumindo o quarto lugar. É seguida da Drogaria Araújo, que retornou à quinta colocação.

A BR Pharma – que controlava entre outras as marcas Mais Econômica, Big Ben e Farmácias Santana – foi o destaque negativo da lista do ano passado, com uma queda da quarta para a sexta colocação. "A venda das bandeiras do Grupo impactou diretamente na receita", justifica Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma, por meio de nota.

Quando visto o tamanho da rede sob o aspecto de número de lojas, o estudo também confirma a Raia Drogasil (SP) na liderança dos grupos, seguida da Drogaria Pacheco São Paulo, Farmácias Pague Menos, BR Pharma (SP) e Panvel. O maior destaque na área foi o surgimento da D1000 Varejo Farma – divisão de varejo da Profarma e controladora das redes Drogasmil, Farmalife, Tamoio e Rosário – Com as aquisições, o grupo saltou da 16ª para a oitava posição em um ano.

Já na analise do faturamento isolado das varejistas farmacêuticas, a Raia Drogasil (SP) também desponta em primeiro lugar. As Farmácias Pague Menos (CE) ocupam a segunda posição, seguidas pela Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, respectivamente. A Pavel está na quinta colocação. Em 2015 estava em sexto lugar.

Resultado do setor

Ao longo do ano passado, as vendas do setor farmacêutico somaram R$ 39,46 bilhões, alta de 11% na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados anteriormente pela Abrafarma. Apesar da alta expressiva em meio a recessão econômica, o crescimento foi menor que o verificado em 2015, ante a 2014, quando o segmento viu avanço de 12%.

Em entrevista anterior ao DCI, Barreto, da Abrafarma, havia comentado que o impacto maior da recessão nessas operações se deu na venda de nã medicamentos, que apresentaram encolhimento frente a maior racionalidade do consumidor atualmente. "A venda de não medicamentos diminuiu em quase 20 milhões de unidades, reflexo da queda de renda e da perda do poder de consumo. O medicamento é essencial, uma das últimas coisas a ser cortada da cesta", diz.

A comercialização de medicamentos cresceu 10,93% em 2016, para R$ 26,61 bilhões. O segmento de não medicamentos subiu 7,41%, para R$ 12,85 bilhões – pela primeira vez desde 2011, a alta é menor que 10%. O destaque no ano foi a venda de genéricos, para R$ 4,66 bilhões, acréscimo de 13,87% sobre 2015. Foram vendidas mais de 293 milhões de unidades desses produtos.

De janeiro a dezembro, 494 lojas foram inauguradas, para um total de 6,4 mil unidades.

Da redação